Educação Física

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    Preditores individuais e indicadores de saúde em adolescentes de Viçosa - MG: um estudo observacional e uma proposta de programa virtual de exercícios físicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-03-31) Regazi, Matheus Duarte; Santos, Fernanda Karina dos; http://lattes.cnpq.br/2378813086990835
    O objetivo geral dessa dissertação foi associar preditores individuais — sexo, atividade física (AF), tempo de tela (TT), qualidade de sono (QS) e sintomas de estresse (SE), com indicadores de saúde — composição corporal (CC), pressão arterial (PA) e aptidão cardiorrespiratória (ApCr), assim como verificar os efeitos de um programa virtual de exercícios físicos (EF's) sobre esses indicadores de saúde e hábitos alimentares (HA). Trata-se de uma investigação que contempla um estudo observacional e outro experimental, realizada com adolescentes de ambos os sexos, entre 15 e 19 anos, regularmente matriculados no Ensino Médio de duas escolas públicas de Viçosa-MG. A amostra do estudo observacional foi composta por 308 adolescentes, enquanto o delineamento experimental foi composto por 20 adolescentes, divididos igualmente em dois grupos — controle (GC) e exercício físico (GEF). Foi realizada a aplicação de questionários para obtenção das informações sociodemográficas, de atividade física moderada- vigorosa (AFMV), TT, HA, QS e SE. Por meio de procedimentos antropométricos, avaliou-se a CC, ao considerar o índice de massa corporal (IMC) e a relação cintura-estatura (RCE). A PA foi aferida por um aparelho digital automático e a ApCr foi estimada pela aplicação de um teste de banco. No estudo experimental, as sessões de EF’s prescritas ocorreram 3 vezes por semana, ao longo de oito semanas, em intensidade moderada. Antes e após o experimento, foram coletadas informações sobre IMC, RCE, ApCr, PA e HA para comparação intragrupos. Os resultados da primeira fase, indicaram que os indivíduos do grupo “TT P50”. Quanto a PA, as meninas apresentaram 5,55 vezes mais chances de terem valores “normais de PA” quando comparadas aos meninos. Já para ApCr, os meninos expressaram 5,92 vezes mais chances de apresentarem “ApCr >P50” quando comparadas às meninas, enquanto que indivíduos do grupo “AFMV >P50” obtiveram 1,69 vezes mais chances de apresentarem “ApCr >P50” quando comparados aos adolescentes do grupo “AFMV
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    Associação multivariada e múltipla da saúde mental com medidas sociais, condições de saúde e comportamentos humanos habituais de uma comunidade acadêmica durante o período pandêmico da COVID-19
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-04-27) Bedim, Natiele Resende; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2282887851374933
    Esta dissertação teve como objetivo geral avaliar a saúde mental (SM) por meio da investigação dos sentimentos de isolamento, tristeza-depressão e ansiedade-nervosismo e associar com fatores sociodemográficos e comportamentais, estado de saúde e índice de massa corporal de uma comunidade universitária. Trata-se de um estudo observacional e corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), composto por uma amostra de 1655 voluntários, de ambos os sexos, com faixa etária de 17 a 72 anos, dos segmentos da comunidade acadêmica (discentes e servidores ativos) da UFV, nos campi Florestal, Rio Paranaíba-MG e Viçosa. Foi utilizada uma versão adaptada dos questionários “ConVid: Pesquisa de Comportamentos” e versão curta do “International Physical Activity Questionnaire” aplicados de forma online correlacionando a SM com fatores sociodemográficos, estado de saúde, COVID-19, comportamentos de rotina, de movimento e sedentários, sono, hábitos sociais e índice de massa corporal, assumindo o nível de rejeição de hipótese de nulidade de α=5% para as análises estatísticas. Os sentimentos foram avaliados individualmente por meio da regressão logística binária e de forma multivariada pela Análise Correspondência Múltipla. O modelo Two Step Cluster apresentou 7 classes ajustadas com a melhor medida de separação e coesão = 1,0 (Bom), valor de Bayesian Information Criterion igual a 236,511, razão do tamanho entre as classes de maior e menor prevalência igual a 13,65, as quais resultaram em 3 classificações da SM: “pior SM” com 54,7% dos participantes que sentiram “muitas vezes ou sempre” os sentimentos de solidão, tristeza, depressão, ansiedade e nervosismo; “moderada SM” com 34,1%; e “melhor SM” com 11,2% dos indivíduos que sentiram “poucas vezes ou nunca” os sentimentos. A regressão multinomial mostrou que a faixa etária até 39 anos (60 anos ou mais OR: 0,223; p<0,001; 40 a 59 anos OR: 0,168; p<0,001), sexo feminino (masculino OR: 0,288; p<0,001), apenas Ensino Médio completo (OR: 3,876; p<0,001), mantiveram a renda (OR: 3,281; p=0,0020) e a diminuíram (OR: 9,724; p<0,001), receberam Auxílio Emergencial (não receberam OR: 0,330; p<0,001), diagnóstico de doença crônica não transmissíveis (2 ou mais OR: 4,120; p<0,001; apenas 1 OR: 3,747; p<0,001), caso grave ou falecimento da família ou amigos (OR: 1,850; p<0,001), diminuíram o trabalho doméstico (mantiveram o trabalho doméstico OR: 0,349; p=0,035), moderada (OR: 5,985; p<0,001) e muita dificuldade na rotina (OR: 49,926; p<0,001), moderada (OR: 5,088; p<0,001) e muita dificuldade no trabalho e estudo (OR: 30,572; p<0,001), má qualidade do sono (OR: 13,487; p<0,001), não atingiram as recomendações de atividade física (AF) moderada (OR: 1,720; p=0,005) e AF vigorosa (OR: 1,787; p=0,001), ≥4horas/diárias de TV (OR: 1,941; p=0,002) e computador/tablet (OR: 2,131; p<0,001), eutróficos (sobrepeso OR: 0,68; p=0,039) apresentaram mais chances de serem classificados com pior SM que as classes moderada e melhor SM. Concluímos, a partir dos agrupamentos e das análises multivariadas, que as mudanças dos comportamentos, no estilo de vida e o impacto socioeconômico provocados pelo isolamento social da COVID-19, aumentaram as chances de percepções negativas nos sentimentos e na SM da população avaliada. Palavras-chave: Saúde Mental. Solidão. Depressão. Ansiedade. Atividade Física. Tempo de Tela. COVID-19.
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    Massa gorda relativa, atividade física e simultaneidade de fatores de risco cardiovascular em estudantes universitários
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-22) Segheto, Wellington; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/6022230781351686
    As doenças cardiovasculares estão sendo diagnosticadas cada vez mais cedo. Assim como hábitos e costumes populacionais sofrem modificações, torna-se necessário conhecer comportamentos e atitudes de grupos populacionais, como os universitários. Objetivou-se avaliar a massa gorda relativa, o nível de atividade física (AF) e a presença simultânea de fatores de risco cardiovasculares (FRC) em universitários e sua associação com outras variáveis comportamentais e de saúde. Estudo transversal, com universitários de uma instituição privada. Participaram 1080 estudantes, de ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 39 anos. Aplicou-se um questionário com variáveis sociodemográficas, comportamentais e de saúde e realizou-se a medida de parâmetros antropométricos. A coleta de dados ocorreu na própria instituição, seguindo todos os princípios éticos para pesquisa com seres humanos. Foram utilizadas análises descritivas, teste T de Student e intervalo de confiança para comparar as médias. A correlação de Pearson e a Regressão Logística foram utilizadas para verificar relação e associação, respectivamente. Utilizou-se a Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) e a Regressão Logística Multinomial, com ajuste para variância robusta. O nível de significância foi de 5%.. Após ajuste por idade, o Perímetro da Cintura (PC) nos universitários e o Índice de Massa Corporal (IMC) nas universitárias foram os indicadores associados a níveis pressóricos elevados (NPE). A prática de AFL foi referida por 45,5%. Após ajustes, para a amostra total, houve associação positiva da prática de AFL com o consumo de frutas/verduras, com a redução do consumo de sal, com autopercepção da saúde boa/muito boa e associação negativa com as universitárias, com aqueles que referiram possuir uma ocupação e com aqueles que consomem doces. Para os estudantes da área de exatas/humanas observou-se associação positiva da pratica de AFL com a renda e com o consumo de frutas/verduras, ao mesmo tempo que as estudantes do sexo feminino, ter uma ocupação atual e o hábito de acrescentar sal na comida depois de pronta associaram-se negativamente. Para aqueles estudantes da área de saúde, as variáveis que permaneceram associadas positivamente à prática suficiente de AFL foram o consumo de frutas, adoção de medidas para reduzir o consumo de sal, o consumo abusivo de álcool e a autopercepção do estado de saúde como boa/muito boa, enquanto o sexo feminino e o consumo de doces estiveram associados negativamente. Quanto a simultaneidade de FRC, a maior proporção foi observada quando da simultaneidade de dois fatores tanto nos universitários (46,6%) quanto nas universitárias (38,5%). Após ajustes, apresentaram menores prevalência de fatores de risco as alunas, aqueles que definiram a saúde como boa/muito boa e os que adotaram medidas para reduzirem o consumo de sal, enquanto o consumo de refrigerantes, o consumo de doces, uma ingestão alta de sal e aqueles que referiram ter um dos pais diabéticos aumentaram as prevalências de fatores de risco. Este estudo demonstrou que a PC e o IMC são melhores indicadores antropométricos para predizer NPE, uma alta prevalência de prática de AFL e associação entre simultaneidade de fatores de risco com variáveis comportamentais e de saúde. Dessa forma, estes resultados podem nortear políticas de mudanças de comportamento para estimular um estilo de vida mais saudável nesta população. PALAVRAS-CHAVE: Universitários. Adiposidade corporal. Atividade física. Fatores de risco. Simultaneidade.
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    Effects of resistance exercise training on the structure and function of cardiac, pulmonary and skeletal muscle tissues in rats with experimental pulmonary arterial hypertension
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-16) Soares, Leôncio Lopes; Natali, Antônio José; http://lattes.cnpq.br/3732278245047187
    The general objective of this work was to evaluate the effects of low- to moderate- intensity resistance exercise training (RT) on the structure and function of pulmonary, cardiac and skeletal muscle tissues in the stable pulmonary artery hypertension (PAH) model induced by monocrotaline (MCT) in rats. In the first study we focused on evaluating the effects of RT on the structure and oxidative stress of the lung and biceps brachii, as well as on the function, structure, single myocyte contractility and gene and protein expression in the right ventricle (RV). Male Wistar rats were randomly divided into groups: sedentary hypertension until failure; exercise hypertension until failure; sedentary control; exercise control; sedentary hypertension; and exercise hypertension. PAH was induced by two MCT injections (20 mg/kg, with 7 days interval). After the first MCT injection, animals in the exercise groups were submitted to a low- to moderate-intensity RT protocol (Ladder climbing; 55-65% of the maximal carrying load), 5 times/week, during the experimental period. Echocardiographic examination and physical effort tolerance test were carried out at specific time points of the experimental period. After euthanasia, lung, heart, and biceps brachii were dissected, weighed, and processed for histological, single myocyte, and biochemical analysis. The results show that RT improved survival and physical effort tolerance (i.e., Maximum carrying load), mitigated the pulmonary artery resistance increase (i.e., TA/TE), and preserved cardiac function (i.e., Fractional shortening, ejection fraction, stroke volume and TAPSE). In addition, RT counteracted oxidative stress (i.e., CAT, SOD, GST, MDA and NO) and adverse remodeling in lung (i.e., Collapsed alveoli) and in biceps brachii (i.e., atrophy and total collagen) tissues. Moreover, RT retarded RV adverse remodeling (i.e., hypertrophy, extracellular matrix, collagen types I and III, and fibrosis) and impairments in single RV myocyte contractility (i.e., amplitude and velocity to peak and relaxation). Furthermore, RT improved the expression of gene (i.e., miRNA 214) and regulatory proteins of the intracellular Ca 2+ cycling (i.e., PLB ser16 ) as well as of pathological (i.e., α/β-MHC, and Foxo3) and physiological (i.e., Akt, p-Akt, mTOR, p-mTOR, and Bcl-xL) hypertrophy pathways in RV tissue. In conclusion, along with survival and physical effort tolerance enhancement, low- to moderate-intensity RT during the development of stable MCT-induced PAH postpones pulmonary artery resistance increases and prevents RV dysfunction, RV adverse remodeling and myocyte contractility deterioration in rats. In the second study, we investigated whether low- to moderate-intensity RT is beneficial to left ventricle (LV) and LV myocyte contractile functions in such model of stable PAH induced by MCT. Following the experimental design of the first chapter, the results showed that in conjunction with the improvements in survival and physical effort tolerance, RT mitigated the LV and cardiomyocyte contractility dysfunctions promoted by MCT by preserving the ejection fraction and fractional shortening, the amplitude of shortening, and the velocities of contraction and relaxation in cardiomyocytes. Resistance exercise training also prevented increases in LV fibrosis and type I collagen caused by MCT and maintained the type III collagen and myocyte dimensions reduced by MCT. In conclusion, low- to moderate-intensity RT benefits LV and cardiomyocyte contractile functions in rats during the development of stable MCT-induced PAH. Taken together, these results are of clinical relevance insofar as it indicates that low- to moderate-intensity RT may contribute positively to the health and survival of individuals with stable PAH. Keywords: Pulmonary hypertension. Heart failure. Ventricular dysfunction. Physical exercise. Exercise tolerance. Adverse remodeling. Isolated cardiomyocytes.
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    Comportamentos habituais de adolescentes: padrão de sono, da prática de atividade física e tempo sedentário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-14) Domingues, Sabrina Fontes; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2690264354909605
    Esta tese teve como objetivo geral avaliar o uso do tempo dos comportamentos humanos habituais (CHH) em 24 horas, além de estimar possíveis alterações no índice de massa corporal (IMC) ao realocar o tempo envolvido nesses comportamentos e analisar as possíveis associações temporais e bidirecionais entre os CHH em uma amostra de adolescentes de uma instituição de período integral no Brasil. Trata-se de um estudo transversal com estudantes, entre 15 e 18 anos, de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Aferiu-se o peso corporal e estatura para calcular o IMC. O comportamento sedentário (CS), atividade física leve (AFL), atividade física moderada a vigorosa (AFMV), o tempo total de sono (TTS), tempo acordado após o início do sono (WASO), eficiência do sono (ES), índice de fragmentação do sono (IFS), hora de deitar na cama (HDC]) e hora de levantar da cama (HLC) foram medidos por acelerometria de 24 horas por sete dias consecutivos. O tempo de tela (TT), características demográficas e nível socioeconômico foram avaliados por meio de um questionário. As recomendações de sono, AFMV e TT foram alcançadas por 32,97%, 8,10% e 1,08% da amostra, respectivamente. Nenhum adolescente foi capaz de atingir as recomendações integradas. A análise composicional isotemporal indicou que a substituição de 75, 90 e 120 minutos de AFMV por AFL levou a um aumento significativo estimado em 0.75, 0.76 e 0.78 no zIMC, respectivamente (valor z de 0.01 a 1.49). O TTS e WASO apresentaram associação negativa com CS (β= -0.33; IC95% = -0.39;-0.26 e β= -0.08; IC95% = - 0.14;-0.02) e AFL (β= -0.17; IC95% = -0.25;-0.09 e β= -0.13; IC95% = -0.20;-0.06) de maneira bidirecional (β= -0.21; IC95% = -0.26;-0.15; β= -0.15; IC95% = -0.21;-0.09; β= -0.18; IC95% = -0.25;-0.12 e β= -0.08; IC95% = -0.15;-0.02), respectivamente. Os rapazes apresentaram associação negativa mais forte entre HLC e AFL (β= -0.36; IC95% = -0.48;-0.24) do que as moças (β= -0.18; IC95% = -0.29;-0.08). Durante a semana regular (SR), observou-se associação negativa mais forte entre CS e HDC (β= -0.20; IC95% = -0.26;-0.13), o que também ocorreu entre TTS e AFMV (β= -0.26; IC95% = -0.34;-0.19) em relação ao fim de semana (FDS) (β= -0.17; IC95% = -0.26;- 0.07 e β= -0.08; IC95% = -0.20;-0.04), respectivamente. No FDS verificou-se associação positiva mais forte entre AFL e HDC (β= 0.32; IC95% = 0.21;0.42) do que na SR (β= 0.13; IC95% = 0.06;0.21), assim como verificou-se associação negativa mais forte entre AFL e TTS (β= -0.28; IC95% = -0.40;-0.16) e entre HLC e AFL (β= - 0.40; IC95% = -0.53;-0.26) do que durante a SR (β= -0.13; IC95% = -0.21;-0.06 e β= -0.13; IC95% = -0.25;-0.01), respectivamente. A natureza composicional dos CHH em 24 horas nos mostra que o TTS e a rotina de dormir e levantar em horários adequados pode aprimorar a disponibilidade de tempo para a prática de AF. A AFL, por ser predominante nas atividades de vida diária, ser mais fácil de ser modificada, por apresentar menor barreira e esforço para ser iniciada, pode ser a via inicial para que os adolescentes reduzam o CS e atinjam as atuais recomendações diárias de 60 minutos de AFMV. Mediante isso, ressalta-se a importância da elaboração de políticas públicas que englobem o contexto escolar, familiar e social a fim de viabilizar alterações eficazes nos CHH dos adolescentes em prol de um estilo de vida mais saudável. Palavras-chave: Atividade Física. Comportamento Sedentário. Sono. Acelerometria. Adolescentes. Análise composicional de dados. Análise bidirecional.
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    Efeito da demanda física simulada de uma partida de futebol na temperatura da pele de jovens jogadores avaliada por termografia infravermelha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907
    O objetivo dessa tese foi analisar a capacidade da termografia infravermelha de identificar fadiga residual induzida pela demanda física simulada de uma partida de futebol. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão integrativa para analisar os trabalhos que investigaram o efeito da fadiga residual induzida por exercício na temperatura da pele (T P ) pós-exercício, medida por termografia. Foram identificados 1579 estudos nas bases de dados Medline/Pubmed, Science Direct, Scopus, Embase e Web of Science. Foram incluídos na revisão 22 estudos, realizados com exercícios resistidos (n=12), esportes de endurance (n=6), partida de futebol (n=2), treino pliométrico (n=1) e treinamento de potência-velocidade (n=1). Em quinze artigos (68,2%) foi reportado que o exercício causa um aumento tardio na T P , o que foi atribuído à resposta inflamatória em 10 artigos (45,5%). Porém, seis estudos (27,3%) não encontraram efeito do exercício na T P , e um encontrou uma redução de T P . Portanto, ainda não é possível determinar com bom nível de evidência científica que a termografia possa ser empregada para avaliação de fadiga residual induzida por exercício. No segundo estudo, o objetivo foi analisar a resposta da T P a diferentes volumes de demanda física simulada de uma partida de futebol e correlacionar a resposta térmica com marcadores bioquímicos e subjetivos de recuperação. Em ordem randomizada, 14 jogadores (idade: 18,0±1,2 anos; massa corporal: 68,7±4,9 kg; estatura: 175,4±6,8 cm; gordura corporal: 5,1±2,2 %; VO 2 max: 50,8±3,3 mL·kg −1 ·min −1 ) completaram 90 min e 45 min de um protocolo de demanda física simulada de uma partida de futebol. Nos momentos 24h antes (baseline) e 24h e 48h após o término das sessões, foram registradas a T P a partir de termogramas, níveis sanguíneos de creatina quinase e proteína c reativa, e a recuperação percebida pela escala de Qualidade Total de Recuperação. ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni mostrou que a T P aumentou 48h (vs. baseline) após o protocolo de 90 min nas 4 regiões avaliadas na coxa posterior (∆=0,3-0,4°C; p≤0,001) e em 2 de 4 regiões na coxa anterior (∆=0,3°C, p=0,013, p=0,009). Já no momento 24h após a condição de 45 min, a T P reduziu significativamente em todas as regiões da coxa (8 regiões) e não retornou ao valor basal 48 h após (em 7 regiões). Não houve alteração térmica na perna (p>0,05). Análises de correlação mostraram que a T P foi positivamente relacionada aos níveis de creatina quinase e proteína c reativa, e inversamente relacionada aos escores de qualidade total de recuperação. Portanto, a termografia identifica diferentes magnitudes de fadiga residual induzida pela demanda física simulada de partida de futebol. A simulação de uma partida de 90 min gera um aumento na T P após 48h, especialmente na região posterior de coxa, enquanto um menor volume de 45 min reduz a T P na coxa 24h e 48h após. Maiores valores de T P são relacionados ao dano muscular, inflamação e pior recuperação percebida após um protocolo de demanda física simulada de futebol. Palavras-Chave: Termografia. Temperatura Cutânea. Exercício Físico. Futebol. Fadiga.
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    Influência do exercício físico e do nível de atividade física na saúde física e mental de mulheres idosas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-29) Encarnação, Samuel Gonçalves Almeida da; Carneiro Júnior, Miguel Araújo; http://lattes.cnpq.br/6985936279113162
    Nessa dissertação são apresentados resultados de três artigos: uma revisão bibliográfica (1) e dois estudos experimentais (2 e 3). Os objetivos desses artigos foram: (1) revisar a importância do exercício físico para idosos durante a pandemia da doença infecciosa causada pelo coronavírus (COVID-19), (2) comparar a prática de exercício físico multicomponente com a atividade física autosselecionada sobre indicadores de saúde física e mental de mulheres idosas, e (3) verificar a associação do nível de atividade física e variáveis sociodemográficas com o risco de doença mental (RDM) de idosas durante a pandemia da COVID-19. A metodologia adotada foi: (1) Uma breve revisão narrativa foi feita nas bases de dados PubMed (Medline) e biblioteca Cochrane, usando a combinação dos seguintes operadores booleanos: população: idosos; intervenção: treinamento aeróbio, treinamento de força, e treinamento intervalado de alta intensidade; desfechos: saúde física, saúde mental, força muscular, aptidão física, desempenho físico funcional. (2) Para a comparação da prática de exercício físico multicomponente e atividade física autosselecionada avaliou-se a velocidade de deslocamento, a potência de membros inferiores, a capacidade funcional, a composição corporal, o perfil bioquímico, o nível de atividade física (NAF), o comportamento sedentário, a qualidade de vida e o RDM de mulheres idosas participantes de projetos de extensão de atividade física. (3) Para verificar a associação do NAF e variáveis sociodemográficas com o RDM de idosas durante a pandemia da COVID-19, foi avaliado o NAF em cinco momentos, sendo fevereiro de 2020 (antes da pandemia), maio, agosto, novembro de 2020 e fevereiro de 2021 (durante a pandemia). O RDM foi avaliado em três momentos, sendo em fevereiro (antes da pandemia), maio e agosto de 2020 e fevereiro de 2021 (durante a pandemia). Também foi obtido o nível de escolaridade (NE) das idosas. Os resultados encontrados mostraram: (1) Na revisão narrativa, discutimos os possíveis efeitos do distanciamento social na saúde dos idosos e descrevemos diferentes estratégias de exercícios físicos a serem realizadas durante a pandemia da COVID-19. Concluiu-se que o treinamento aeróbio, o de força e o intervalado de alta intensidade são eficazes para melhorar as funções imunológicas, autonomia, independência funcional e saúde mental em idosos durante a pandemia de COVID-19. Além disso, os programas de exercícios físicos devem ser planejados, adaptados e controlados com base nas capacidades individuais dos idosos e orientados remotamente por profissionais treinados na prescrição de exercícios físicos. É necessário que os idosos sejam continuamente informados, protegidos e orientados sobre os benefícios e a importância da prática de exercícios físicos durante o distanciamento social causado pela pandemia da COVID-19. (2) A prática de atividade física autosselecionada melhorou indicadores de saúde física e mental de idosas. Todavia, os benefícios obtidos por meio do exercício multicomponente provocaram maiores ganhos em indicadores como velocidade de marcha, capacidade funcional (capacidade aeróbia, agilidade e equilíbrio dinâmico e flexibilidade de membros superiores e inferiores) e marcadores bioquímicos (glicemia de jejum, hemoglobina glicada e creatinina). (3) Durante o distanciamento social causado pela pandemia do COVID-19 foi observado um aumento na incidência do número de idosas com RDM, e esse aumento teve uma associação inversa de magnitude moderada com o NAF durante a pandemia. Além disso, o estudo mostrou uma associação inversa e moderada do NAF e NE com o RDM, mostrando que quanto menor o NAF e NE, maior o RDM. Palavras-chave: COVID-19. Envelhecimento. Exercício Físico. Qualidade de Vida. Saúde Mental. Pandemia.
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    Efeito da utilização da ginástica hipopressiva em mulheres com fibromialgia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-22) Alves, Laís Barbosa; Pereira, Eveline Torres; http://lattes.cnpq.br/7825710366329867
    Introdução: A Fibromialgia (FM) é uma das doenças reumatológicas mais comuns e, nas últimas décadas, houve um incremento na produção de pesquisas que buscam tanto compreender melhor a sua fisiopatologia, ainda desconhecida, como melhorar o tratamento. Já é um consenso entre os pesquisadores da área da saúde que o exercício físico é fundamental para a melhora dos sintomas nos pacientes dignósticados com FM. No entanto, ainda há controvérsias sobre qual o melhor exercício, qual a intensidade, qual duração e quais potenciais riscos de levar à fadiga e gerar cinesiofobia. Objetivo: Analisar os possíveis efeitos da utilização da ginástica hipopressiva (GH), bem como o seu impacto na qualidade de vida de mulheres com fibromialgia da cidade de Viçosa/MG. Método: Foi utilizado um protocolo de exercícios de GH, ainda não testado em indivíduos com FM. A amostra foi composta de 10 mulheres com diagnóstico de fibromialgia, assim distribuídas: Grupo experimental (GEX) composto por 5 voluntárias com idade média de 37 anos e Grupo controle (GCT) também contendo 5 voluntárias, com idade média de 51 anos. A intervenção foi realizada de forma on- line, via ligação pelo aplicativo do WhatsApp. O tempo médio de duração das aulas de GH foi de 30 minutos realizadas duas vezes por semana, durante dois meses. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação para coleta de dados: Escala Visual Analógica – EVA para avaliar o nível de dor; FIQ (Fibromyalgia Impact Questionnaire) para análise do impacto gerado pela doença na qualidade de vida das mulheres; Questionário de Sensibilização Central (Brazilian Portuguese Central Sensitization Inventory – BP–CSI), para identificar se a predominância da característica da dor era de sensibilização central. Resultados: Todas as análises estatísticas foram realizadas pelo programa SPSS para Windows, versão 21.0 e para todos os tratamentos adotou-se um nível de significância de p<0,05. As voluntárias, após a participação no programa de GH, apresentaram: diminuição dos sintomas da FM; melhora na capacidade de andar vários quarteirões; aumento do número de dias da semana em que sentiram bem; diminuição da quantidade de dias da semana que deixaram de realizar atividades laborais; diminuição do cansaço ao se levantar; diminuição da sensação de rigidez corporal; diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão; diminuição da sensação de dor. Conclusão: O programa de intervenção com exercícios do método da GH foi promissor para a melhora da qualidade de vida e na diminuição do nível de dor das mulheres pertencentes ao grupo de FM da cidade de Viçosa-MG. Palavras-chave: Fibromialgia. Ginástica hipopressiva. Abdominal hipopressivo. Dor crônica. Exercícios fisícos.
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    Influência de características individuais, familiares e ambientais nos comportamentos de atividade física e sedentário de adolescentes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-17) Caetano, Isabella Toledo; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0793710547772027
    Esta tese teve como objetivo geral verificar as características individuais, familiares, do ambiente escolar e da vizinhança que influenciam nos comportamentos de atividade física (AF) e sedentário de adolescentes da cidade de Viçosa-MG. Trata-se de um estudo transversal, com 309 adolescentes, com idade entre 14 e 16 anos. AF, comportamento sedentário e sono foram monitorados por acelerometria. As características individuais, familiares e do ambiente escolar foram obtidos por questionários. O ambiente da vizinhança foi avaliado por questionário e dados georreferenciados. Realizou-se avaliação antropométrica e da aptidão cardiorrespiratória. A Regressão Robusta mostrou que meninos, aqueles que trabalham e os de vizinhança sem calçamento apresentaram maior número de passos (NP) e tempo em AF leve (AFL) e AF moderada a vigorosa (AFMV); aqueles de vizinhanças com maior criminalidade realizaram maior NP e tempo em AFMV; aqueles de vizinhanças sem local adequado para caminhar realizaram maior NP; aqueles que se deslocam de forma ativa para escola apresentaram maior tempo em AFMV; enquanto os que se deslocam de forma passiva apresentaram maior tempo em AFL. Constatou-se que para cada hora a mais de sono, houve redução média de 5,0 minutos no tempo de AFL. A análise de classe latente (ACL) referente aos comportamentos de AF e sedentário identificou três classes: 1)“Ativa e Não Sedentária”, 2)“Ativa e Sedentária” e 3)“Inativa e Sedentária”. As associações entre as classes comportamentais mostraram que comparados aos adolescentes da classe 1, aqueles com tempo sentado elevado (TST), e aqueles com tempo de celular alto, baixo consumo de frutas, aptidão aeróbica baixa, estressado e chefe da família com Ensino Fundamental tiveram, respectivamente, mais chances de pertencerem as classes 2 e 3. Aqueles com status socioeconômico (SS) médio e alto tiveram menos chances de pertencerem a classe 1 que as classes 2 e 3, respectivamente. Adolescentes de vizinhanças com melhores atributos (uso diversificado do solo, conectividade de rua, facilidade para caminhar e segurança), tiveram menos chances de pertencerem a classe 1 que a classe 2. Os resultados da ACL do ambiente da vizinhança identificou três classes: 1)“Melhor Ambiente Percebido”; 2)“Moderado Ambiente Percebido” e 3)“Pior Ambiente Percebido”. As associações das classes de ambiente mostraram que aqueles com SS médio e baixo e aqueles com SS alto tiveram, respectivamente, mais chances de pertencer as classes 2 e 1. Adolescentes da classe 1 tiveram menor chance de envolvimento em ‘adequado tempo AFL’ e em ‘adequado TST’ em relação aos das classes 3 e 2, respectivamente. A Regressão Logística mostrou associações entre o nível de AF com as estimativas de densidade (KDE) dos locais de AF, raios de 1200m e 1600m, e com índice de caminhabilidade. Nos KDE 1200m e KDE 1600m, comparados aos adolescentes do quartil 1, aqueles dos quartis 3 e 4 tiveram maior chance de serem ativos. Para a caminhabilidade, constatou que aqueles do quartil 4 tiveram maior chance de serem ativos comparados aos do quartil 1. Esses achados poderão auxiliar na elaboração de estratégias envolvendo os vários domínios que o adolescente está inserido, com intuito de modificar seus comportamentos ativos e sedentários. Palavras-chave: Atividade Física. Comportamento Sedentário. Correlatos. Modelo Ecológico. Análise de Classe Latente. Adolescentes. Ambiente Construído. Geoprocessamento.
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    Estilo de vida, indicadores de saúde e nível socioeconômico de crianças do município de Ervália-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-20) Brasiliano, Betânia Nicácio; Santos, Fernanda Karina dos; http://lattes.cnpq.br/4456524695473954
    Comportamentos do estilo de vida e indicadores de saúde de crianças têm sido alterados no decorrer do tempo. Desta forma, o estudo teve como objetivo investigar o estilo de vida de crianças de 6 a 10 anos de idade do município de Ervália-MG e associá-lo com indicadores de saúde e nível socioeconômico (NSE). A amostra foi composta por 116 crianças (53,4% meninas) do 1º ao 5º ano de escolas de Ervália- MG. As variáveis consumo alimentar (CA), atividades físicas (AF) e comportamentos sedentários (CS) foram obtidas através do questionário Web-CAAFE. Para determinar a AF também foi utilizado pedômetros, e o tempo de sono (TS) e NSE foram obtidos através de questionários. Os indicadores de saúde analisados foram o índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G), relação cintura/estatura (RCE) e pressão arterial (PA). Os perfis de estilo de vida (PEV) foram identificados a partir da análise de cluster, usando as variáveis do CA, AF, CS e TS. A prevalência de simultaneidade de comportamentos de risco foi verificada, assim como, comparou-se as variáveis do estilo de vida consoante NSE. Recorreu-se a regressão linear robusta e regressão logística binária para verificar associações dos indicadores de saúde com variáveis do estilo de vida, NSE, sexo e idade. Como resultados, identificou-se 19,8% de crianças com sobrepeso, 26,7% com obesidade, 38,8% com %G alterado, 25% com RCE alterada e 15,5% com PA alterada. Para CS, observou-se alto engajamento em brincar no celular (80,2%) e assistir TV (77,6%), enquanto para as AFs, um maior engajamento foi em lavar louça (42,2%), brincar com cachorro (28,4%) e andar de bicicleta (35,3%). 98,7% das crianças apresentaram um TS adequado. Frutas e cereais foram os únicos grupos que nenhuma criança atingiu a recomendação, enquanto o de feijão foi o que apresentou maior prevalência (50%). Foram identificados dois PEV, diferenciando-se pelo maior valor de CS e CA no segundo PEV. Apenas 6% das crianças não possuíam fator de risco do estilo de vida, 37,1% apresentaram um fator de risco, 36,2% dois e 20,7% três. Crianças com maior NSE apresentaram diferença significativamente maior de CS e menor de CA ultraprocessados; aquelas com CA adequado apresentaram menores valores de PAD quando comparadas aquelas com CA inadequado; meninas apresentaram mais 5,38% de %G e 0,03 cm/cm de RCE do que os meninos; crianças com CS adequado apresentaram 0,02 cm/cm a mais na RCE do que aquelas com CS inadequado; meninos possuem 3,13 vezes mais chances de pertencer à categoria de RCE ideal quando comparado as meninas; e indivíduos do PEV 2 possuem 3,20 vezes mais chances de pertencer à categoria de RCE ideal quando comparado aos indivíduos do PEV 1. Os achados sugerem a necessidade de desenvolver estratégias para promover a adoção de melhores comportamentos do estilo de vida, reduzindo a prevalência de sobrepeso/ obesidade e PA alterada, aumentando a AF, CA in natura/minimamente processados, reduzindo CS e mantendo o TS adequado. Palavras-chave: Atividade física. Comportamento sedentário. Consumo alimentar. Tempo de sono. Estilo de vida. Indicadores de saúde. Nível socioeconômico. Crianças.