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Submissões Recentes
Uso de grãos secos de destilaria na suplementação de bezerros de corte lactentes
(Universidade Federal de Viçosa, 2024-09-10) Almeida, Edinael Rodrigues de; Lopes, Sidnei Antonio; http://lattes.cnpq.br/495314138179801
Neste estudo, objetivou-se avaliar os efeitos da substituição do farelo de milho e soja pelos grãos secos de destilaria (DDG) sobre o desempenho produtivo, o metabolismo e as características nutricionais de bezerros de corte lactentes em pastagens tropicais. Foram utilizados 48 bezerros lactentes da raça Nelore (30 machos e 18 fêmeas) com idade média de 120 ± 35 dias e peso corporal médio inicial de 135 ± 23,4 kg, provenientes de vacas multíparas com idade e peso vivo médio de 5 anos e 480 ± 51,5 kg. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 tratamentos, 4 repetições/tratamento e 12 unidades observacionais/tratamento. Os bezerros e suas respectivas mães foram mantidos em pastagem e receberam um dos seguintes: suplementação apenas com mistura mineral ad libitum (CONT); suplementação concentrada (225 g.kg-¹ de proteína bruta) com substituição de 0% (SUP0), 48,4% (SUP48,4) ou 96,8% (SUP96,8) de milho e farelo de soja por DDG, ofertado na quantidade de 6g.kg-¹ PC. Amostras de forragem foram coletadas para determinação da composição química, da disponibilidade de matéria seca (MS) e da MS potencialmente digestível (MSpd)/ha. Os animais foram avaliados quanto ao consumo, digestibilidade aparente, utilizando dois indicadores externos: óxido crômico (Cr2O3) via infusão diretamente no esôfago, e dióxido de titânio (TiO2) fornecido via suplemento, peso corporal final (PCFb) e ganho médio diário (GMD). Amostras de sangue foram coletadas ao final do período experimental para análises de proteínas totais (PT), globulinas (GLO), albumina (ALB), glicose (GLI), nitrogênio ureico sanguíneo (NUS) e o fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1). Foram coletadas imagens de ultrassonografia de carcaça para determinação da área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea do lombo (EGSl) e espessura de gordura subcutânea da garupa (EGSg) imediatamente após a coleta de sangue. Os dados foram submetidos aos procedimentos estatísticos PROC MIXED do Statistical Analysis System 9.4 (SAS Institute, Inc). O efeito de sexo foi usado apenas como medida de ajuste, adotando-se a = 0,10 como nível crítico para probabilidade de ocorrência do erro tipo I. O consumo de MS, PB, CNF, NDT (P<0,001) e a relação PB:MOD (P=0,062) foram maior para os bezerros que receberam suplementação concentrada. Houve efeito linear decrescente para os consumos de MS (P=0,043), CNF (P<0,001), NDT (P=0,043) e efeito linear crescente para PB:MOD (P=0,054), com a substituição de milho e farelo de soja por DDG. A digestibilidade de MS, PB, CNF e NDT (P <0,10) foi maior para os animais que receberam suplementação concentrada. Observou-se resposta linear decrescente para a digestibilidade de MS (P=0,035), PB (P=0,094) e CNF (P=0,010) com a inclusão de DDG. As concentrações de glicose (P=0,048), IGF-1 (P=0,010) e NUS (P<0,001) foram maiores para os animais que receberam suplementação concentrada, com efeito linear positivo para a concentração de GLO (P=0,067) e efeito quadrático de ALB (P=0,061) com o aumento da proporção de DDG na dieta. Os bezerros que receberam suplementação concentrada apresentaram maior (PCFb), (GMD) e (AOL) (P<0,001) em relação aos animais do tratamento controle. O DDG pode substituir os ingredientes tradicionais, como farelo de milho e farelo de soja, sem impactar negativamente o ganho de peso de bezerros de corte lactentes em pastagens tropicais. Palavras-chave: desenvolvimento animal; crescimento ósseo; creep-feeding
Amarelinha Organiquês: Uma proposta de recurso educacional para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos
(Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-04) Alves, Jhoseph Henrique Miranda; Novaes, Fabio Junior Moreira; http://lattes.cnpq.br/3984590451343794
Uma parcela significativa dos estudantes conclui o Ensino Médio sem adquirir as competências necessárias para nomear compostos orgânicos, evidenciando lacunas no ensino de Química Orgânica. Sem essa habilidade, o indivíduo não será capaz de os reconhecer no ambiente que o cerca, como em alimentos, medicamentos, produtos de limpeza, entre outros materiais utilizados no cotidiano. Aprender nomenclatura orgânica é essencial para sua formação curricular e pré-requisito para interpretar e representar corretamente as estruturas moleculares, identificando suas propriedades e aplicações no dia a dia. Associando essa problemática com a falta de materiais didáticos que facilitem o processo de ensino e aprendizagem, em particular para o ensino de Química Orgânica, é apresentado um jogo físico chamado “Amarelinha Organiquês”, cujo objetivo é facilitar o aprendizado das regras de nomenclatura para compostos orgânicos. Este é um jogo que consiste no resgate de uma brincadeira popular com casas de percurso na forma de um tapete, dados coloridos que orientam o jogador a nomear, desenhar e montar estruturas moleculares de acordo com as regras da IUPAC, além de uma ficha de regras e um quadro resumo para consulta. O jogo foi desenvolvido com o intuito de promover um aprendizado mais dinâmico e acessível, unindo elementos lúdicos a conteúdos acadêmicos de forma criativa. Sua dinâmica visa despertar o interesse dos estudantes pela disciplina, criando oportunidades de exploração colaborativa e reflexiva sobre o tema abordado, permitindo uma maior fixação do conteúdo através de atividades que estimulam o raciocínio e a criatividade. Por fim, a "Amarelinha Organiquês" satisfaz os anseios do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum Curricular por tornar o ensino mais diversificado e alinhado às demandas educacionais contemporâneas, promovendo um aprendizado que valoriza tanto o conhecimento acadêmico quanto a formação integral do estudante. Palavras-chave: Ensino de Química Orgânica; Interação Social; Jogo Didático; Materiais Educacionais de Baixo Custo
Estudo de atividades mineradoras na perspectiva CTSA em uma escola de Educação Básica da região metropolitana de Belo Horizonte
(Universidade Federal de Viçosa, 2024-07-11) Zanini, Lorena Couto da Silva; Mendonca, Thiago; http://lattes.cnpq.br/7605346027989460
A mineração é um tema de muita importância para o Estado de Minas Gerais, pois faz parte da sua história e reflete as explorações minerais do passado e dos vários problemas ambientais que vem causando ao longo do tempo. Mostra-se, assim, como temática oportuna para engajar os estudantes em uma prática interdisciplinar sobre o funcionamento do planeta e também da nossa sociedade, tendo em vista a abordagem Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, que se concentra em temas de relevância social e tem como pano de fundo a construção de pensamentos éticos, sociais e a preparação do cidadão para tomada de decisões com responsabilidade ambiental. Assim, o objetivo deste trabalho foi trabalhar conceitos científicos sobre o processo de mineração em uma perspectiva CTSA, tendo em vista o envolvimento dos alunos em situações atrativas e motivadoras e o desenvolvimento de aspectos de cidadania responsável. A abordagem metodológica teve viés qualitativo e consistiu no desenvolvimento e aplicação de uma sequência didática investigativa que partiu da seguinte situação-problema: “Quais serão os impactos se uma mineradora viesse para a nossa cidade?”. Os estudantes desenvolveram textos e outras atividades que foram categorizados a partir da análise de conteúdo de Bardin em: (a) causas e consequências, (b) vantagens e desvantagens e (c) riscos do empreendimento descrito. Os resultados indicaram uma boa participação dos estudantes, que demonstraram preocupações relacionadas a questões ambientais e, principalmente, sociais, como o aumento da criminalidade e violência e a pressão em serviços de saúde e piora da qualidade na infraestrutura física. Do ponto de vista pedagógico, a aplicação da sequência didática se mostrou interessante por propiciar o protagonismo e o engajamento dos estudantes em prol de questões de cunho coletivo. Palavras-chave: Mineração; situação-problema; tomada de decisão; CTSA
A influência do ciclo menstrual na composição corporal de mulheres adultas jovens
(Universidade Federal de Viçosa, 2025-07-31) Rufino, Thalia Miranda; Oliveira, Claudia Eliza Patrocinio de; http://lattes.cnpq.br/6395490526251784
A complexidade do ciclo menstrual (CM), processo fisiológico feminino com duração média de 28 dias e dividido em fase folicular, ovulação e fase lútea, é influenciada por interações hormonais de progesterona, estrogênio, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Estudos recentes aprofundam as variações individuais do CM e sua influência em aspectos da saúde feminina, como humor, força, temperatura corporal e composição corporal (CC). Apesar da relevância, a ciência tem negligenciado as diferenças sexuais, utilizando a fisiologia masculina como padrão, inclusive na pesquisa esportiva, o que limita a compreensão das particularidades femininas e a eficácia de intervenções. As mulheres respondem de forma distinta ao exercício, influenciadas por alterações moleculares, menarca, CM, uso de contraceptivos hormonais e menopausa. As flutuações hormonais do CM, em particular de estrogênio e progesterona, podem impactar a retenção de líquidos, distribuição de gordura e massa muscular, afetando o desempenho físico, autoestima e saúde metabólica. Diante dessas lacunas, esta dissertação apresenta dois artigos: uma revisão sistemática sobre a influência do CM na CC que tem como objetivo, revisar a literatura avaliando o que há sobre a influência do CM na CC, avaliando a qualidade metodológica e descrever os achados e suas contribuições; e um artigo original que analisa as alterações hormonais do ciclo como fator que pode interferir na CC de mulheres adultas jovens. Palavras-chave: mulher; ciclo menstrual; hormônios sexuais.
Sleep profile and jump performance of trail and mountain runners
(Universidade Federal de Viçosa, 2025-07-22) Matos, Júlia Pagotto; Souza, Helton de Sa; http://lattes.cnpq.br/4091796644131353
Endurance and ultra-endurance races on trails and mountains have gained popularity in recent years. They are characterized by long distances, extreme environmental conditions, altitude variations, and unstable terrain, all of which impose significant physiological stress on athletes. In this context, sleep emerges as a key strategy for physical recovery and performance maintenance. Sleep deprivation or poor sleep quality, common in prolonged races, can impair both cognitive functions and physical performance. Despite the growing attention to this topic, few studies have integrated sleep profiles and neuromuscular performance in real-world competition contexts. This dissertation aimed to investigate the sleep profile and vertical jump performance in trail and mountain runners, to expand the understanding of the effects of partial or total sleep deprivation on muscular performance, as well as its potential implications for the health and performance of these athletes. Data collection was carried out during the La Mision Brazil race in 2023 and 2024, with athletes from different distances. Self-explanatory online questionnaires were applied two weeks before the competition, in addition to vertical jump tests conducted before, immediately after, and 24 hours after the competition. In the first study, hierarchical cluster analysis revealed that endurance runners exhibited better sleep quality compared to ultra- endurance runners, who showed greater variability and a higher prevalence of poor sleep quality, especially among women. The second study compared athletes from the 35 km and 80 km races, showing a significant reduction in vertical jump performance after the race and 24 hours later, indicating persistent neuromuscular fatigue. Additionally, negative correlations were observed between poorer sleep scores and lower muscular performance. These findings emphasize the impact of physical and cognitive demands in long-duration races and the importance of personalized strategies, including sleep, to optimize athlete performance and health. Keywords: running; endurance; sleep deprivation; muscular performance
