Educação Física
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Item Determinação da carga fisiológica imposta no jogador de futebol infantil e indicadores técnicos de treino(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Silva, Cristiano Diniz da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751153Y0; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Garcia, Emerson Silami; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783677T2O primeiro artigo visou estabelecer, através de uma revisão bibliográfica, a utilização da frequência cardíaca (FC) como parâmetro de mensuração de intensidade de exercício (IE) no futebol. Ficou evidenciado que a FC apresenta relação linear com o VO2 mesmo nas ações intermitentes do futebol e sua relativização na forma de percentual da freqüência cardíaca máxima (FCM) ou da freqüência cardíaca de reserva (FCres) tem sido recomendados por serem simples e por permitirem comparações interindividuais, intraindividuais e de diferentes tipos de atividades. A IE média imposta em jogo, entre profissionais, está entre 70 e 80% do V02MAX ou de 80 a 90% FCM. Essa tendência também é observada em jogadores mais jovens, recreativos e mais velhos. A zona de IE mais prevalente é de 70 a 90% da FCM, com aproximadamente 65% do tempo de jogo. Os jogadores de meio-campo são os que apresentam a maior média de IE, seguidos pelos atacantes e zagueiros. Há redução de IE no segundo tempo, demonstrando ser mais acentuada em jogadores recreativos e mais velhos. Treinamentos técnicos tradicionais com bola são menos intensos em comparação a treinos táticos, a mini-jogos ou coletivos, e mesmo estes últimos podem não corresponder às exigências de IE das partidas. Recomenda-se que estudos ampliem os tamanhos amostrais e o perfil de praticantes, assim como especifiquem melhor a IE para as diversas posições de jogo e nas diversas interações táticas. O segundo artigo objetivou determinar a IE durante jogos competitivos em jovens jogadores (Sub-15) Brasileiros de futebol, assim como comparar posições de jogo. A FC foi monitorada em vinte e um jogadores de futebol de duas equipes (Média ± DP; idade 14 ± 0.5 anos; peso 61.5 ± 6.5 kg; estatura 172 ± 7 cm) durante três partidas de futebol completas do Campeonato Mineiro Infantil (Sub-15). IE durante o primeiro (86.1 ± 3.4%FCM) foi maior significativamente que o segundo tempo (83.8 ± 4.1% FCM; P<0.05). IE nos 10 minutos depois do intervalo de jogo foi inferior que esses ao término da primeira metade e do que os 10 minutos do fim do segundo tempo (P<0.05). No segundo tempo os jogadores aumentaram o tempo de permanência em zonas de IE menor (<70%FCM [6.2 ± 9.5 vs. 3.5 ± 4.3%] e 71-85%FCM [43.3 ± 12 vs. 36.4 ± 13.4%]) e eles diminuíram nas maiores (91-95%FCM [20 ± 9.1 vs. 24.2 ± 10.3%] e >96% FCM [6.2 ± 5.6 vs. 9.8 ± 7.4%]) (P<0.05). Depois dos cinco minutos mais intensos da partida, houve redução (~5.5%) na IE nos cinco minutos subseqüentes (91.4 ± 3.6%FCM para 85.9 ± 4%FCM; P<0.05) que tendeu a ser menor que IE da metade de jogo considerada (86.4 ± 3.6%FCM) (P>0.05). Os laterais e meio-campistas demonstraram IE mais alta (88 ± 1.5%FCM e 86.9 ± 1.8%FCM, respectivamente) (P<0.05) como comparado aos zagueiros e atacantes (82 ± 4.5%FCM e 82.4 ± 1.8%FCM, respectivamente). Conclui-se que EI é de alta intensidade e diminui no segundo tempo de jogo. Os jogadores desenvolvem fadiga temporária durante a partida e EI é específico por posição de jogo e influenciando por tarefas táticas. O objetivo do terceiro artigo foi verificar a validade concorrente de dois testes de campo (Yo-Yo IR2 e Teste de Margaria) com o desempenho em alta intensidade de exercício durante jogos de competição em jovens jogadores (Sub-15), confiabilidade de suas medidas, e como critérios para obtenção da frequência cardíaca máxima (FCM) frente ao estímulo de jogo. Dezoito jogadores de uma mesma equipe em dois jogos oficiais do Campeonato Mineiro Infantil (Média ± DP; idade 14 ± 0,8 anos, estatura 172 ± 9 cm, peso 64,3 ± 8,5 kg) foram avaliados. Ficou demonstrado uma alta correlação entre o desempenho no Yo-Yo IR2 e no percentual de tempo de permanência acima de 85% da FCM individual (PTP>85%FCM) (rs=0,71; P<0,05). Não houve correlação estatisticamente significante entre o desempenho no Teste de Margaria (TM) e PTP>85%FCM (rs=0,44; P=0,06). O Yo-Yo IR2 se mostrou mais variável e menos reprodutível (CV= 11%; CCI [95% IC]= 0,38) do que TM (CV= 1%; CCI [95% IC]= 0,93). Porém, nenhuma extrapolação considerável aos limites de concordância ocorreu segundo Bland-Altman. O maior valor de FCM (P<0,001) ocorreu no jogo (202 ± 8 bpm). A FCM no Yo-Yo IR2 (194 ± 4 bpm) foi menor (P<0,006) do que TM (197 ± 6 bpm). Conclui-se que o Yo-Yo IR2 pode ser considerado mais válido para o critério de manutenção de alta intensidade de exercício em jogo que é uma importante medida de desempenho no futebol. Porém, há necessidade de padronização rigorosa entre os procedimentos de avaliação para estabilidade da medida. A FCM deve ser observada em diversas situações, principalmente competitiva, para possibilitar que ocorra o maior valor individual. O quarto artigo objetivou avaliar o impacto da mudança no número de jogadores na IE, percepção subjetiva de esforço (IPE) e nas demandas técnicas (DTs) de três modelações de mini-jogos (MJs), assim como confiança da medida em jovens jogadores (Sub-15). Dezesseis jogadores de futebol masculinos (Média ± DP.; idade 13.5 ± 0.7 anos, estatura 164 ± 7 cm, peso 51.8 ± 8 kg) participou duas vezes em 3 vs. 3 (MJ3); 4 vs. 4 (MJ4) e 5 contra. 5 (MJ5) jogados em três sets de 4min separados com 3min de recuperação em campo de 30x30m. Filmagens foram feitas e as análises de DT foram executas usando um sistema de anotação manual. Não houve nenhum efeito principal simples na IE por número de jogadores" no primeiro set (MJ3=87.9 ± 3%FCM; MJ4=86.7 ± 3%FCM; MJ5=85.8 ± 4% CM). IE no segundo set foi maior (P<0.05) em MJ3 (90.5 ± 2%FCM) em relação a MJ4 (89.2 ± 2%FCM) e MJ5 (87.5 ± 4% FCM). IE no terceiro set para MJ5 (87.6 ± 3%FCM) foi menor (P<0.05) que no outro dois MJs (90.9 ± 2%FCM e 89.8 ± 2% FCM para MJ3 e MJ4, respectivamente). IE no primeiro set para todas as condições de MJs foi menor do que no segundo (P<0.05). IE no segundo set em todas as condições de MJs não diferiu do terceiro. O IPE no MJ3 (3.04 ± 0.71) foi maior no segundo set em relação ao segundo set no MJ4 (2.52 ± 0.60) e segundo set no MJ5 (2.39 ± 0.74). IPE não diferiu no primeiro e terceiro set entre os MJs como também entre os sets dentro de mesmo MJ. Nenhuma diferença significante foi observada em EB, passes, passes com sucesso, esbarrões e cabeceios entre todas as condições de MJs. Porém, foram observados mais passes longos, dribles e chute a gol jogando MJ3 (P<0.05). Essas diferentes condições de MJs não afetaram a variabilidade (CV) da IE (~8%). Um CV menor na maioria de DTs foi observado para MJ3. A maturação de jogador não correlacionou com IE ou número de EB em nenhum das condições de MJs. Conclui-se que o formato com menor número de jogadores pode prover valor maior de EI. Os MJs não alteram a maioria de DTs, porém formatos com número maior de jogadores podem prover estímulo técnico de um modo mais confiável. O IPE demonstrou não ser uma medida confiável de IE nos MJs nessa categoria.Item Interação da dieta hiperlipídica, do ácido linoleico conjugado e do exercício físico no metabolismo lipoproteico em camundongos geneticamente modificados para aterosclerose(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-25) Fernandes, Silvio Anderson Toledo; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259528T0; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0A aterosclerose tem sido a causa principal de doenças coronarianas. Ela é causada pelo aumento das lipoproteínas (LDL, IDL, VLDL, e remanescentes de quilomícrons) no plasma e turbulências hemodinâmicas. Como conseqüência, ocorre uma disfunção endotelial, aumentando a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção destas no espaço subendotelial. Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo- epítopos, tornando-as imunogênicas. Assim, devido a uma ativação endotelial ocorre um recrutamento de leucócitos e com isso inicia-se um centro de desenvolvimento e progressão de placas ateroscleróticas causando complicações clínicas. O avanço das pesquisas abordando o CLA e o Exercício Físico como possível modulador do processo aterogênico é satisfatório, porém é necessário esclarecer o seu papel na prevenção e controle desta doença crônica. Sendo assim, pesquisas devem ser conduzidas com enfoque voltado para as situações que ocorrem no cotidiano dos indivíduos suscetíveis às doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do ácido linoleico conjugado (CLA) associado à dieta hiperlipídica sobre as lipoproteínas plasmáticas e ganho de peso de camundongos Apo E (-/-) exercitados. Além de avaliar os efeitos do exercício físico associado a dieta hiperlipídica sobre o colesterol total, LDL e ganho de peso de camundongos Knockout para a Apo E suplementados com ácido linoleico conjugado. Objetivou-se, também, avaliar os efeitos da combinação de exercício físico e ácido linoleico conjugado na progressão de aterosclerose de camundongos knockout para o gene da Apo E alimentados com dietas normo e hiperlipídica. Foram utilizados 58 camundongos knockout para o gene da Apo E, com doze semanas de vida. Os animais foram divididos da seguinte forma: 1º (n=5) dieta purificada e sedentário (N); 2º (n=5) dieta hiperlipídica e sedentário (H); 3º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e sedentário (NCLA); 4º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e sedentário (HCLA); 5º (n=8) dieta purificada e exercício físico (NE); 6º (n=8) dieta hiperlipídica e exercício físico (HE); 7º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e exercício físico (NECLA); 8º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e exercício físico (HECLA). Para análise estatística foi utilizado o método de análise de variância ao nível de significância de 5%. No primeiro artigo, os animais que ingeriram dieta hiperlipídica com CLA aumentou o colesterol total e o LDL, comparado com os animais alimentados com dieta normolipídica associada ou não ao CLA. Foi também observado aumento no ganho de peso dos camundongos que ingeriram dieta hiperlipídica associada ao CLA, comparado com os animais normolipídicos suplementados com CLA, sendo todos exercitados. Em relação aos resultados do segundo artigo, pode-se verificar, também, que os animais alimentados com dieta hiperlipídica exercitado apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica exercitado ou sedentário. Os animais alimentados com dieta hiperlipídica demonstraram, também, elevação no ganho de peso, independente da prática do exercício físico, comparado com os animais exercitados alimentados com dieta normolipídica, todos estes animais recebem 1% de CLA em suas dietas. Já no terceiro artigo, pode-se verificar que os animais exercitados e alimentados com dieta hiperlipídica suplementada com CLA, apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL no plasma e, aumento do fígado, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica, independente do exercício e da suplementação com CLA. Estes, também, demonstraram menor nível de HDL sérica, em relação aos animais que ingeriram dieta hiperlipídica sem CLA e sedentários. A alteração na progressão da aterosclerose não foi identificada em nenhum dos animais dos diferentes grupos. Conclui-se que a dieta hiperlipídica foi um fator prejudicial para os camundongos knockout para o gene que expressa a apo E, pois mesmo na presença de CLA e exercício físico, ela aumentou o colesterol total, LDL e elevou o ganho de peso dos animais. Em relação ao CLA, não foi observado nenhuma alteração nos parâmetros analisados, independente do tipo de dieta. O exercício físico, na intensidade e volume do presente estudo, associado a uma dieta hiperlipídica aumenta o colesterol total, o LDL e o ganho de peso de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E suplementados com CLA. A combinação do exercício físico e dieta hiperlipídica suplementada com CLA aumentaram as concentrações de colesterol total e LDL plasmático e o peso do fígado e, diminuíram as concentrações de HDL sérica. E, também, esta combinação, independente do tipo de dieta, não foi eficiente na redução da progressão de aterosclerose de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E.Item Treinamento físico de baixa intensidade e destreinamento: avaliação das propriedades morfológicas e mecânicas de miócitos cardíacos de ratos espontaneamente hipertensos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-27) Carneiro Júnior, Miguel Araujo; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0O estudo teve como objetivo verificar se o treinamento físico de baixa intensidade, corrida em esteira, e o destreinamento afetam a pressão arterial, a morfologia e a contratilidade de miócitos cardíacos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR com 16 semanas de idade, peso inicial de 328, 8 ± 6,58 g (média ± EPM) e pressão arterial sistólica de 174,1 ± 3,75 mmHg, foram alocados aleatoriamente em um dos quatro grupos: G1 = grupo sedentário por 8 semanas (n = 7); G2 = grupo treinado por 8 semanas (n = 7); G3 = grupo treinado por 8 e destreinado por 4 semanas (n = 7); G4 = grupo sedentário por 12 semanas (n = 6). Os animais dos grupos G2 e G3 foram submetidos a um programa de treinamento de corrida de baixa intensidade (16m/min) em esteira rolante, 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Os animais dos grupos G3 e G4 permaneceram em gaiolas coletivas, sem exercício, por mais 4 semanas. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos miócitos foram medidos usando-se um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos miócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura ambiente (~25ºC), usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que ao final do experimento não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre os grupos para os pesos do animal, do coração, dos ventrículos e para as relações peso do coração/peso do animal e peso dos ventrículos/peso do animal. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre a pressão arterial sistólica inicial e final em todos os grupos. O programa de treinamento aumentou o comprimento dos miócitos cardíacos dos animais SHR, em comparação aos animais sedentários (P < 0,05), e o período de destreinamento não reverteu esta adaptação (P > 0,05). Todavia, tanto o programa de treinamento quanto o destreinamento não foram capazes de alterar a largura e o volume dos miócitos (P > 0,05). A amplitude de contração celular não foi afetada pelo treinamento ou pelo destreinamento (P > 0,05). O treinamento diminuiu o tempo para o pico de contração (P < 0,05), porém o destreinamento reverteu esta adaptação (P < 0,05). Em relação ao tempo para 50% do relaxamento, houve uma tendência de redução pelo treinamento (P = 0,08), mas o destreinamento reverteu esta tendência. A máxima velocidade de contração dos miócitos dos animais treinados foi maior do que a dos sedentários (P < 0,05) e o destreinamento não modificou esta situação (P > 0,05). A máxima velocidade de relaxamento foi maior nos miócitos dos animais treinados do que nos sedentários (P < 0,05), o que foi mantido com o destreinamento (P > 0,05). Concluiu-se que: a) o programa de corrida com intensidade baixa e o destreinamento, não afetaram a pressão arterial sistólica de ratos SHR; b) o programa de corrida com intensidade baixa, aumentou o comprimento, sem alterar a largura e o volume dos miócitos cardíacos de ratos SHR, porém o destreinamento não afetou a morfologia; e c) o programa de treinamento não alterou a amplitude de contração, mas aumentou a velocidade máxima de contração e de relaxamento dos miócitos cardíacos, todavia, o destreinamento reverteu apenas as adaptações do tempo para o pico de contração.Item Influência do treinamento aeróbico e de força resistente sobre a composição corporal, bioquímica lipídica, glicose e pressão arterial de idosas(Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-08) Ferreira, Susana América; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4236130H4; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2O envelhecimento humano é um processo caracterizado por alterações físicas e fisiológicas que estão associadas, dentre outros fatores, à inatividade física, conferindo um maior risco desta população desenvolver doenças crônicas nãotransmissíveis (DCNT), dentre elas, as doenças cardiovasculares (DC). Objetivos: Verificar o impacto do programa de exercício físico aplicado no Programa de Ginástica para a Terceira Idade�, oferecido pelo Clube "De Bem com a vida", sobre as condições de saúde das idosas cadastradas, analisando o efeito do treinamento aeróbico (TA) e de força resistente (TFR) sobre: 1) os parâmetros antropométricos e de composição corporal, bem como sobre a prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares (FRC) relacionados aos mesmos; 2) o perfil lipídico, níveis de glicose sanguínea e de pressão arterial, considerados como FRC, bem como sobre a prevalência dos mesmos. Métodos: O estudo foi de caráter prospectivo, realizado com 39 idosas (68,59 ± 6,23 anos) submetidas, como rotina do Programa de Ginástica para a Terceira Idade, a três sessões semanais de exercício aeróbico (EA) e de força resistente (EFR) durante 13 semanas. Antes e após o período de treinamento foram aferidas medidas de peso, estatura, dobras cutâneas (triciptal, bicipital, subescapular e suprailíaca) e circunferências da cintura, do quadril e da panturrilha. A partir destas medidas calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a relação cintura-quadril (RCQ). O percentual de gordura corporal e a massa corporal magra foram determinados pelas equações de Baumgartner et al. (1998) e De Rose et al. (1984), respectivamente. Foram analisados os níveis pressóricos, perfil lipídico (triglicerídeos, colesterol total, LDL- c, VLDL-c e HDL-c), glicemia de jejum (GJ) e a frequência cardíaca de repouso (FCRep) das idosas estudadas. Resultados: Em relação à composição corporal, obteve-se um aumento da massa corporal magra (MCM) e redução do percentual de gordura corporal (%GC). Encontrou-se redução dos valores da presão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e da frequência cardíaca de repouso (FCRep). Quanto à prevalência dos FRC, observou-se uma redução da prevalência de hipertensão arterial (HA) sem alteração nos demais parâmetros avaliados. Conclusão: O programa de treinamento, embora não tenha alterado a prevalência dos FRC relacionados à composição corporal e aos parâmetros bioquímicos, foi efetivo na promoção de alterações como o aumento da MCM, reduções do %GC, da PAS e PAD, da prevalência de HA e da FCRep, demonstrando o relevante papel do exercício físico na melhoria da qualidade de vida das idosas, uma vez que os benefícios associados auxiliam na redução do risco de DCNT e, consequentemente, do risco de mortalidade prematura entre as mesmas.Item Desempenho de mulheres a partir de 55 anos submetidas a diferentes protocolos de testes abdominais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-09) Oliveira, Claudia Eliza Patrocinio de; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Novo Júnior, José Marques; http://lattes.cnpq.br/9526787393322396; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/0478342082074263; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Silva, Nádia Souza Lima da; http://lattes.cnpq.br/1078362564906661; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9Apesar de enfatizada a necessidade de manutenção de um bom nível de resistência abdominal relativa à saúde na população idosa, e o fortalecimento desta musculatura nos programas de ginástica voltados a esse público, as baterias de testes para avaliação da capacidade funcional destes indivíduos não englobam testes para medida de resistência abdominal. Com o propósito de avaliar a capacidade funcional do ponto de vista do desempenho físico, algumas baterias de avaliação da aptidão funcional foram desenvolvidas (American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD, 1990; Andreotti e Okuma, 1999; Rikli e Jones, 1999; MATSUDO, 2004; Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade - GDLAM, 2004). Embora seus testes englobem a avaliação de várias valências físicas, nenhum deles se destina exclusivamente à avaliação da força da musculatura abdominal. A literatura menciona que certos componentes da aptidão músculo-esquelética, particularmente a resistência da musculatura abdominal, possuem relação preditiva com a mortalidade na população, especialmente aquele do segmento idoso (KATZMARZYK e CRAIG, 2002). Estas são razões que justificam a realização desse trabalho, ou seja, a ênfase dada à importância da musculatura abdominal e a ausência de recomendação de testes e de subsídios para avaliação da mesma no segmento adulto e idoso, conforme literatura especializada. Soma-se a isso a necessidade de estudos descritivos e exploratórios, buscando uma visão geral, tipo aproximativa, do desempenho de mulheres adultas e idosas, submetidas a testes abdominais, engajadas em programas de atividades físicas, cujo conhecimento da realidade é pouco explorado e esclarecido. Para realização deste estudo adotou-se como conceito de força a capacidade de um músculo ou grupamento muscular em produzir uma tensão na ação de empurrar, tracionar ou elevar, sendo a força de resistência a capacidade de continuar um esforço durante o maior tempo possível e força de potência como capacidade de produzir força na menor unidade de tempo possível (TUBINO e MOREIRA, 2003). Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar os desempenhos e a adequabilidade de testes abdominais, aplicados em mulheres adultas e idosas, e comparar os resultados com o comportamento da freqüência cardíaca, pressão arterial, percepção subjetiva de esforço, dores osteopáticas referidas e composição corporal. Para tanto, foram realizadas quatro pesquisas, divididas em quatro capítulos. O Capítulo 1 engloba uma revisão de literatura, por meio da qual se buscou realizar os seguintes tipos de abordagens: a) anatômica, enfocando as inserções proximais e distais, bem como o aspecto funcional de cada músculo que constitui a parede abdominal; b) fisiológica, abordando a influência morfofuncional do nível de condicionamento dessa musculatura; c) motora, focalizando a capacidade motriz da ação conjunta dos músculos abdominais, bem como sua implicação na dinâmica corporal; d) biomecânica, que se concentrou nas cadeias cinéticas, angular e linear, envolvidas na mecânica abdominal; e) eletromiográfica, em especial do músculo reto abdominal, buscando-se obter melhores informações para o conhecimento do mesmo e a prescrição adequada dos exercícios abdominais, além de um levantamento sobre o controle neuromotor dos músculos abdominais em diversas tarefas. Todas as abordagens apontadas neste capítulo agregam informações importantes para o embasamento das pesquisas realizadas neste estudo e discussão dos resultados das mesmas. O Capítulo 2 descreve o estudo piloto, cujo objetivo foi avaliar cinco protocolos abdominais reportados na literatura: 1) flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987); 2) flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990); 3) flexão parcial do tronco e mãos nos braços (COOPER, 1992); 4) flexão parcial do tronco e mãos nos cotovelos (KNUDSON e JOHNSTON, 1995) e 5) flexão parcial do tronco deslizamento de 12 cm das mãos (SIDNEI e JETTÉ, 1990). A aplicação destes protocolos teve como objetivo verificar a sobrecarga fisiológica que cada um impunha ao organismo em termos de freqüência cardíaca, níveis de pressão arterial, percepção subjetiva de esforço e dores osteopáticas referidas na coluna vertebral durante a execução. Sob o ponto de vista cardiorrespiratório todos se mostraram seguros. Em relação ao desempenho, considerando-se como critério o número de tentativas válidas, os protocolos 3, 4 e 5 mostram-se inadequados para efeito de avaliação da força da musculatura abdominal, tanto de resistência como de potência. Somente os protocolos 1 e 2 apresentaram tentativas válidas. O Capítulo 3 objetivou avaliar o desempenho de mulheres adultas e idosas submetidas a dois protocolos abdominais, previamente testados em estudo piloto - flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987) e flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e comparar os resultados com variáveis antropométricas (IMC, RCQ, e perímetro de cintura) e flexibilidade. Os resultados demonstraram que o teste proposto por SIDNEI e JETTÉ (1990) foi o que permitiu que mais avaliadas realizassem, pelo menos, uma tentativa válida. Também evidenciaram que os parâmetros analisados não interferiram no desempenho das avaliadas frente à realização dos protocolos abdominais. O Capítulo 4, realizado com 185 mulheres, procurou avaliar a adequabilidade do protocolo de flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e de uma adaptação do mesmo para o público alvo da pesquisa, e comparar o resultado de ambos com parâmetros antropométricos prédeterminados. A adaptação consistiu na mudança de localização da borda superior da patela, ponto que deve ser alcançado pelas falanges distais dos dedos das mãos, em ambos os testes, para que a tentativa seja considerada válida. Concluiu-se que o teste proposto na literatura é o menos adequado para a população estudada e que os parâmetros antropométricos também parecem não interferir no desempenho, mas recomenda cautela na indicação do teste adaptado, uma vez que inúmeros fatores, não só aqueles relacionados à composição corporal, podem interferir nos resultados encontrados.Item As representações coletivas na Política Nacional do Esporte(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-31) Silva, Ranah Manezenco; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/1418930523779201; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7O estudo teve como objetivo analisar as representações sobre o esporte na Política Nacional do Esporte (PNE) do Governo Lula e identificar as responsabilidades a ele atribuídas. As principais questões que nortearam o estudo foram: de que esporte se está falando na PNE do Governo Lula? Que Estado é esse que constrói uma PNE? Quais são os elementos constitutivos dessa PNE? Para atingir o objetivo pretendido, tratou-se o tema através da análise documental, traçando o seguinte percurso: apresentar o conceito de jogo, atividade popular que deu origem ao esporte; definir o conceito de esporte a partir das concepções de Norbert Elias; dialogar com diversos autores sobre o conceito de Estado e de governo, os tipos de Estado e o Estado do Brasil; dialogar sobre o conceito de políticas públicas; apresentar o conceito de representações coletivas como fundamento da análise realizada; apresentar a PNE; e, por fim, discutir e analisar as representações do esporte contidas no documento oficial da PNE. A análise da PNE apresentada pelo Governo Lula, em 2004, nos remete a um conjunto de representações do esporte construídas coletivamente no decorrer dos três últimos séculos. Tais representações nos remetem ao surgimento do Estado Moderno, como nova forma de organização social, onde as manifestações humanas de agressividade e emocionais tinham que ocupar outro espaço. Os jogos populares passaram a ser regulamentados, dando origem, na Inglaterra, ao Sport e sendo disseminado por todo o mundo. Sua principal representação coletiva foi a possibilidade de incentivar o habitus corporal, uma conduta civilizada. Agregada a essa surgiram também os conceitos de cidadania, saúde e inclusão – principais responsabilidades atribuídas ao esporte na PNE. Dadas às suas características, o esporte aparece como uma atividade cultural, historicamente construída, capaz de promover um comportamento civilizado, adequado às normas sociais aceitáveis de conduta e, sobretudo, ser o responsável pela “redenção” da sociedade, em que pese os aspectos positivos do esporte e os problemas sociais não se resolvem apenas com o incentivo a uma prática cultural corporal. São necessárias ações conscientes, orientadas por um projeto de nação, de formação humana, que articulem um conjunto de atividades mediadoras na relação de apropriação do conhecimento e construção da cultura esportiva e que atuem motivadas pela perspectiva de um projeto histórica que proponha a superação dos problemas e das contradições da nossa sociedade.Item Efeitos da intensidade do treinamento sobre parâmetros de estresse oxidativo e de perfil lipídico em camundongos LDL-/-(Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-06) Teodoro, Bruno Gonzaga; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/2742489230149711; Pinho, Ricardo Aurino de; http://lattes.cnpq.br/0941343786335040; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5A aterosclerose é um processo inflamatório crônico e degenerativo que acomete os vasos, sendo caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no espaço subendotelial da íntima, acúmulo de células inflamatórias e elementos fibrosos. A oxidação de LDL-c parece ser o principal evento para início da aterosclerose. De maneira crônica, exercício aeróbio parece melhorar os sistemas de defesa orgânicos contra aterosclerose, diminuindo o estresse oxidativo e aumentando a síntese de enzimas antioxidantes; aumentando a vasodilatação via óxido nítrico (NO) e óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) e diminuindo a inflamação sistêmica com a diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e aumento de fatores anti-inflamatórios. Porém, de maneira aguda, o exercício aeróbico de alta intensidade aumenta o risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares e de forma crônica pode atuar negativa ou positivamente na prevenção do processo aterosclerótico. Afim de avaliar os efeitos da intensidade do exercício aeróbio na aterosclerose, investigamos as conseqüências de 2 meses de exercício aeróbio em esteira, de intensidade leve (G2) ou moderada (G3) em relação ao controle sedentário (G1), na evolução da aterosclerose em camundongos knockout para o receptor de LDL (LDLr-/-) previamente submetidos a 3 meses de dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica, avaliando os efeitos do colesterol total (CT), HDL-c e triglicerídeos (TG) séricos, os danos oxidativos (proteína carbonil e hidroperóxidos lipídicos), a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) no tecido hepático, e a composição corporal da carcaça. Os resultados mostraram que G2 (0,015±0,005 cm2) e G3 (0,014±0,001 cm2) apresentaram menor área de deposição lipídica aórtica em relação aos animais sedentários (G1) (0,039±0,005 cm2). Os grupos G2 e G3 apresentaram maiores valores de HDL-c, TG, maior atividade de CAT e menor peroxidação lipídica, carboniação protéica e percentual de gordura. A SOD apresentou maiores valores apenas em G3 e a GPx somente em G2. São necessários, porém, estudos que investiguem exercícios de alta intensidade no tratamento e prevenção da aterosclerose e ainda, estudos que investiguem os mecanismos moleculares de como o exercício estimula menores áreas de lesão aterosclerótica.Item Influência de diferentes tipos de exercício sobre parâmetros ósseos em ratas ovariectomizadas e inteiras(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-05) Fernandes, Bárbara Braga; Silva, Carlos Henrique Osório; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785396A6; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/6039410653703472; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Louzada, Mario Jefferson Quirino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782123D1Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos de diferentes tipos de exercícios físicos (corrida e natação) sobre parâmetros ósseos em ratas ovariectomizadas (OVX) e inteiras (SHAM). Ratas Wistar com 20 semanas de idade, peso inicial de 271,42 ±17,6g (média ± desvio padrão) foram usadas. Dez animais foram sacrificados quinze dias após a cirurgia e denominados baseline (GB), os demais foram alocados aleatoriamente em um dos seis grupos (n = 12): corrida OVX (CO); corrida SHAM (CS); natação OVX (NO); natação SHAM (NS); sedentário OVX (CONO) e sedentário SHAM (CONS). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente 20g de ração e água adlibitum. Os animais dos grupos CO e CS foram submetidos a um programa de treinamento de corrida em esteira durante 10 semanas (16 m/min, 60 min/dia, 5 dias/semana, 8 semanas com 0% de inclinação e 2 semanas com 10° de inclinação). Os animais dos grupos NO e NS foram submetidos a um programa de treinamento em natação durante 10 semanas em um tanque com água a 30 ± 2 ºC, com sobrecarga de até 3% do peso corporal (60 min/dia, 5 dias/semana). Os animais dos grupos CONO e CONS permaneceram em gaiolas individuais, sem exercício programado, por 10 semanas. Após a eutanásia, o fêmur direito foi removido para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da resistência óssea. O fêmur esquerdo foi retirado para determinação da morfometria óssea. Toda a gordura visceral foi removida e pesada, descartaram-se pele, vísceras, cabeça e pés, permanecendo apenas músculo e ossos (carcaça vazia) para a análise quantitativa de água, gordura, proteína e cinzas. Amostras de sangue foram retiradas para análise do biomarcador fosfatase alcalina óssea (ostase). Ao final do experimento os animais OVX apresentaram maior (p < 0,05) peso corporal que os animais SHAM. Os programas de exercício aumentaram (p < 0,05) a DMO e o CMO dos grupos CO e NO. O programa de exercício em esteira aumentou (p < 0,05) atenacidade de flexão no fêmur dos animais do grupo CO e a força de flexão no fêmur do grupo CS. Não houve aumento (p > 0,05) de osso trabecular nas regiões da cabeça e do trocânter do fêmur em CO e NO. O programa de natação aumentou (p < 0,05) a espessura do osso cortical no grupo NO e NS. A gordura visceral foi reduzida (p < 0,05) no grupo CO. Não houve diferença (p > 0,05) entre os grupos experimentais na porcentagem de água, gordura, proteína e cinzas. Os programas de corrida em esteira e natação com sobrecarga não aumentaram (p > 0,05) os valores de ostase em ratas OVX. Concluiu-se que: a) os programas de exercícios aumentaram a DMO e o CMO de ratas OVX; b) O programa de exercício em esteira aumentou a tenacidade do fêmur de ratas OVX; c) O programa de exercício em natação aumentou a espessura do osso cortical em ratas OVX e SHAM; d) O programa de exercício em esteira reduziu a gordura visceral em ratas OVX; e) Os programas de exercício não aumentaram os níveis de ostase em ratas OVX.Item Prevalência dos fatores de risco coronariano em professores universitários(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-16) Moreira, Osvaldo Costa; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6694501097425776; Monteiro, Walace David; http://lattes.cnpq.br/4870820640585366; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5As doenças cardiovasculares são, atualmente, a principal causa de morbidade e mortalidade do mundo ocidental, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. Esse prognóstico não é diferente no Brasil, seja em regiões de alto ou de baixo desenvolvimento sócio-econômico. Assim, a realização de estudos epidemiológicos é fundamental para estabelecer o grau de influência destas doenças crônico degenerativas em determinados grupos populacionais, auxiliando assim na construção de políticas de promoção de saúde, visando minimizar seus efeitos. Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência dos fatores de risco cardiovascular (FRC) em professores universitários da Universidade Federal de Viçosa, bem como verificar a associação entre esses fatores e a relação entre os indicadores da aptidão física e os indicadores de saúde. Para tanto, foi realizada uma pesquisa, dividida em três capítulos. O Capítulo 1 descreve o diagnóstico primário dos fatores de risco cardiovascular, cujo objetivo foi determinar a prevalência de FRC em população de professores de uma universidade pública do interior de Minas Gerais, bem como comparar a diferença entre gêneros e faixa etária para prevalência desses fatores. Assim, observou-se que os fatores de risco cardiovascular mais prevalentes nos professores universitários avaliados foram a idade avançada, o excesso de peso, o acúmulo de gordura abdominal e a hipertrigliceridemia. Estes fatores de risco apresentaram maior prevalência nos homens e mostraram associação positiva com o aumento da idade. O Capítulo 2 objetivou verificar o grau de associação entre diferentes indicadores de risco cardiovascular e hipertensão arterial. Os resultados demonstraram que o gênero, a idade, o IMC, a circunferência abdominal, o percentual de gordura corporal e os triacilgliceróis foram considerados indicadores de risco cardiovascular por apresentarem associação com a hipertensão arterial na amostra de professores avaliados. O Capítulo 3 procurou diagnosticar a aptidão física relacionada à saúde, bem como realizar a comparação dos componentes da aptidão física relacionada entre os gêneros. Concluiu-se que os professores apresentaram valores insatisfatórios de aptidão física relacionada à saúde, para as variáveis: flexibilidade, força de preensão manual e IMC, sendo encontrados níveis de classificação mais inadequados no gênero masculino. Além disso, as variáveis indicadoras de aptidão física que apresentaram mais relação com os indicadores de saúde foram o percentual de gordura corporal e a capacidade aeróbica máxima.Item Efeitos do exercício físico sobre as propriedades morfológicas e mecânicas de miócitos cardíacos de ratos diabéticos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-30) Silva, Márcia Ferreira da; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/5082144544096620; Lima, Nilo Resende Viana; http://lattes.cnpq.br/3752466633406751; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa de natação (PN) sobre as propriedades mecânicas e morfológicas de miócitos cardíacos das regiões do subepicárdico( EPI) e endocárdio (ENDO) do ventrículo esquerdo (VE) de ratos com diabetes experimental. Ratos (Rattus novergicus) da linhagem Wistar com trinta dias de idade (massa corporal 250g) foram submetidos à injeção intraperitoneal de estreptozotocina (STZ, 60mg/kg de massa corporal) diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) ou a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Aqueles com glicemia acima de 300 mg/dL foram distribuídos aleatoriamente em diabéticos sedentários (DS, n=20) e diabéticos exercitados (DE, n=20). Os animais que não receberam STZ foram separados em controle não diabéticos (CN, n=10) e controle não diabéticos exercitados (CNE, n=10). Após 45 dias dehiperglicemia os animais DE e os CNE foram submetidos a um PN (5 dias/semana, 90 min/dia), por 8 semanas. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos das regiões do sub-epicárdio (EPI) e sub-endocárdio (ENDO) do VE foram isolados e estimulados eletricamente a 1 e 3 Hz em temperatura ambiente (~25ºC). O diabetes experimental reduziu o peso corporal, o peso relativo dos ventrículos e o comprimento da tíbia. O PN não alterou o peso corporal e a glicemia nos animais dos grupos experimentais, mas aumentou o peso relativo dos ventrículos tanto nos animais diabéticos quanto nos controles não diabéticos. Não houve diferenças regionais (EPI vs ENDO) significativas nas propriedades morfológicas e mecânicas em resposta ao diabetes e ao PN. O diabetes experimental reduziu o comprimento, a largura e o volume dos cardiomiócitos. O PN aumentou a largura e o volume dos cardiomiócitos, sem alterar seu comprimento, nos animais diabéticos apenas. A amplitude de contração celular foi reduzida pelo diabetes, mas o PN aumentou essa amplitude tanto nos animais diabéticos quanto nos não diabéticos. O diabetes prolongou o tempo de contração celular, entretanto, o PN reduziu esse tempo em animais diabéticos e não diabéticos. O diabetes prolongou o tempo de relaxamento celular, todavia, o PN reduziu este tempo nos animais diabéticos e nos não diabéticos. Concluiu-se que o PN alterou as propriedades morfológicas dos miócitos do VE de ratos com diabetes experimental e atenuou as disfunções mecânicas destes cardiomiócitos, sem distinção regional.Item Estudo do equilíbrio hídrico de jogadores de futebol em treinamento e competição(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-18) Silva, Rafael Pires da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5346527336120218; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6Esta dissertação é composta de três artigos. No primeiro artigo o objetivo foi analisar, através de revisão de literatura, os procedimentos de reposição de líquidos adotados por praticantes de atividade física e discutir como o efeito da temperatura do líquido sobre o esvaziamento gástrico influencia esse comportamento de hidratação. Em condições de exercício, são insuficientes os trabalhos que avaliam a temperatura do líquido ingerido no trato gastrintestinal. Durante o repouso, observa-se que os efeitos de temperaturas extremas, considerando o tempo total de esvaziamento gástrico, não são significantes, uma vez que a temperatura intragástrica após a ingestão da bebida normaliza-se rapidamente. Contudo, existem evidências de que o consumo de bebidas geladas aumenta o esvaziamento gástrico nos primeiros minutos após a ingestão. Este fato deve ser melhor estudado, quando associado a outros fatores pré-competição, como o estado psicológico do atleta. Entretanto, baixas temperaturas melhoram a palatabilidade da solução, implicando em maior ação de hidratação pelos atletas, diminuindo o risco de desidratação. Conclui-se que os efeitos da baixa temperatura sobre o esvaziamento gástrico não são determinantes, tendo a reposição de líquidos fatores de intervenção mais relevantes do que a temperatura. No segundo artigo investigou-se o estado de hidratação prétreino, o consumo de líquidos e a perda de suor de 20 atletas de futebol masculino em três dias consecutivos de treinamento. (Média ± desvio padrão: idade, 17,2 ± 0,5 anos; estatura, 1,76 ± 0,05 m; massa corporal, 69,9 ± 6,0 kg; índice de massa corporal, 21,2 ± 3,5 kg/m2). A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após os treinos para estimar o estado de hidratação dos atletas. Também foram avaliados o volume de água ingerido e a urina produzida. Antes de cada dia de treino, os atletas estavam hipohidratados (GEU > 1.020) e o consumo de água durante os treinos dificilmente era equivalente ao volume de líquido perdido pelo suor. Estava mais quente no primeiro dia de treino (31,5 ± 2,3°C e 43,4 ± 3,2% umidade relativa) e o suor produzido (2822 ± 530 mL) bem como o volume ingerido (1607 ± 460 mL) foram significativamente maiores do que nos outros dias. Os resultados revelaram também uma grande variabilidade na produção de suor entre os jogadores e uma correlação significante entre o suor produzido e o volume de líquido ingerido (r2 = 0.560 p = 0.010, dia 1; r2 = 0.445 p = 0.049, dia 2; r2 = 0.743 p = 0.0001, dia 3). Conclui-se que a perda de líquidos pelo suor pode ser substancial em adolescentes que treinam futebol regularmente. Sugere-se aprimorar a percepção individual da perda de líquido pelo suor dos atletas a fim de evitar quadros de desidratação voluntária, bem como educar os jogadores a respeito da importância da hidratação antes de treinamento. E no terceiro artigo o objetivo foi avaliar o estado de hidratação pré-competição e o equilíbrio hídrico de jogadores de futebol durante uma partida em temperatura ambiente de 28°C (umidade relativa 45-55%). Foram mensurados o consumo de água e bebida esportiva e o volume de urina produzido. A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após o jogo para estimar o nível de hidratação dos atletas. Os dados foram obtidos de 15 jogadores de futebol masculino (idade, 17 anos; estatura, 178 cm; massa corporal, 69,4 kg; índice de massa corporal, 20,1 ± 2,3 kg/m2; superfície de área corporal, 1,86 m2). Entretanto, como um jogador foi expulso durante a partida, os resultados apresentados são dos 10 jogadores que jogaram toda a partida e de 4 jogadores substitutos que não estiveram presentes em nenhum momento da partida. A média ± desvio padrão da produção de suor dos jogadores correspondeu a 2,24 ± 0,63 L e o volume de líquido ingerido foi de 1,12 ± 0,39 L (n = 10). Os valores correspondentes aos jogadores substitutos foram de 0,61 ± 0,12 L e 0,50 ± 0,10 L (n = 4). A GEU antes da partida (1020 ± 0,004) foi significativamente diferente dos valores pós jogo (1016 ± 0.004). Os dados mostram uma grande variabilidade no suor produzido e na ingestão de líquidos entre os jogadores durante a partida. A hidratação ainda é um desafio para certos atletas e educar todos os jogadores a respeito dos procedimentos de hidratação se revela extremamente importante.Item Os caminhos da memória: trajetórias de mulheres no esporte universitário viçosense na década de 1970(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-13) Zeferino, Jaqueline Cardoso; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/5585472929311467; Ferreira, Maria Elisa Caputo; http://lattes.cnpq.br/5946302960721307; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6Este trabalho tematiza a participação feminina no esporte universitário viçosense na década de 1970. O objetivo central desta pesquisa é analisar a participação de mulheres no espaço esportivo universitário a partir da memória construída nas narrativas de nove mulheres sobre suas trajetórias esportivas. Mais especificamente buscamos compreender os processos de iniciação, inserção e atuação nos esportes universitários; identificar os fatores que possibilitaram ou dificultaram estes processos; registrar trajetórias particulares que construíram a história do esporte universitário na cidade de Viçosa; identificar os contextos apresentados nas narrativas, identificar e analisar como o gênero marca o discurso, as experiências e a memória das mulheres entrevistadas. Para tanto, nos apoiamos no método da história oral e nos estudos de gênero. Constituem-se fontes primárias as narrativas obtidas por meio de entrevistas em torno de três eixos temáticos: iniciação às práticas esportivas; inserção e atuação nas práticas esportivas universitárias viçosenses; ser mulher esportista universitária. As narrativas foram transcritas, textualizadas e agrupadas em categorias de análise. Entrevistei mulheres que tinham em comum um espaço social dominante em suas trajetórias de vida: o esporte universitário. Desta maneira, identificamos fios condutores das narrativas e importantes pontos de referência que estruturaram a memória pessoal das entrevistadas, inserindo-a na memória do grupo. As brincadeiras de rua, a figura paterna, a prática do voleibol na escola e a opção pelo esporte são alguns elementos que compõem o mapa de memória das entrevistadas. As lembranças da antiga Praça de Esportes, da Liga Universitária Viçosense de Esportes/LUVE e dos Jogos Universitários constituem-se verdadeiros lugares de memória que sinalizam e demarcam os caminhos percorridos, tanto para a estruturação das narrativas quanto para a conquista do espaço esportivo nos anos de 1970. Foi possível identificar que a participação de mulheres no esporte universitário viçosense se fez por um processo lento de infiltração, disputas e negociações.Item Lesão aterosclerótica, capacidade antioxidante e histopatologia de camundongos apoe -/- alimentados com açaí (Euterpe Edulis Martius) e submetidos ao treinamento físico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-17) Castro, Cynthia Aparecida de; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/4608878460951651; Pedrosa, Maria Lúcia; http://lattes.cnpq.br/8057879441945904A doença arterial aterosclerótica é a maior causa de morte no mundo. A prática de exercício físico e o consumo de alimentos ricos em antioxidantes estão associados a um decréscimo na incidência de eventos cardiovasculares. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de uma dieta a base dos frutos de açaí (Euterpe edulis) associada ao treinamento físico, no processo de aterosclerose, na capacidade antioxidante do figado e na histopatologia do fígado e rim em camundongos adultos C57BL/6 knockout para o gene da Apolipoproteína E(apoE-/-). Foram utilizados 28 camundongos (ApoE-/-) e 10 camundongos C57Bl/6, com 21 semanas de idade, submetidos a 12 semanas de corrida em esteira (atingindo ao final 60 minutos/sessão/dia, 5 dias/semana e velocidade de 15m/min) e dieta com 2% de açaí. Antes de iniciar o tratamento alguns animais de ambas as linhagens (T1 - 4 camundongos ApoE - / - e T2 - 5 C57Bl/6) sofreram eutanásia para avaliação do nível inicial da lesão aterosclerótica. Após este procedimento o restante dos animais foram divididos em 5 grupos: C- Controle negativo animais C57Bl/6, sem 2% de açaí, não-treinado (n=4); C+ Controle positivo animais ApoE -/- sem 2% de açaí, não-treinado (n=4 ); G1 animais ApoE -/- com 2% de açaí, não-treinado (n=6); G2 animais ApoE -/- com 2% de açaí, treinados (n=6); G3 animais ApoE -/- sem 2% de açaí, treinados (n=6). Os frutos do açaí foram obtidos no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB), localizada na região da zona da mata do estado de Minas Gerais. A colheita, pós-colheita e despolpamento dos frutos foram realizados conforme orientações da Embrapa para os frutos do Euterpe oleracea, açaí da Amazônia. Após todas as fases, a polpa do fruto do Euterpe. edulis foi embalada e liofilizada para utilização na dieta. Na polpa liofilizada foram determinadas também a composição centesimal e uma triagem fitoquímica para as principais classes de metabólitos secundários: flavonóides, cumarinas, taninos, antraquinonas, óleos essenciais, triterpenos/esteróides, saponinas e alcalóides. O peso e o consumo alimentar dos camundongos foram monitorados semanalmente. Ao final do tratamento os animais sofreram eutanásia, o sangue foi coletado por punção na aorta abdominal e imediatamente centrifugado para obtenção do soro. A artéria aorta foi removida, desde a porção torácica até a abdominal, para análise de lesões aterosclerótica. O fígado, rins, coração e aorta foram removidos e lavados em solução fisiológica e em seguida, conservados em paraformaldeido 10% para posteriores análises histopatológicas. Um fragmento do fígado foi congelado em nitrogênio líquido e mantido a -80ºC até a análise de atividade enzimática da catalase e superoxido dismutase. O fruto liofilizado apresentou 8,45 % de umidade, 5,28% proteína, 49,35% de lipídeos e 42,86% de carboidratos. A triagem fitoquímica do extrato de E. edulis foi positiva para a classe de metabólitos como os flavonóides, polifenóis e saponinas, e negativo para alcalóides, esteróides/triterpenos, cumarinas e antraquinonas. Não houve diferença estatística entre os grupos para peso corporal, consumo de dieta e peso do fígado. Considerando o perfil lipídico plasmático, não houve diferença entre os grupos quanto aos valores de colesterol total, triglicerídeos e HDL em relação ao grupo controle positivo (C+). A porcentagem de área lesionada foi menor apenas no grupo G3, comparado com o C+ (p<0,05). A atividade da catalase não foi diferente entre os grupos, mas foi observada menor atividade da SOD nos dois grupos que fizeram atividade física em comparação ao C+(p<0,05). Os grupos treinados apresentaram menor porcentagem de esteatose no fígado em relação ao C+. No rim, os tratamentos não provocaram alterações no número e área dos glomérulos. Este trabalho sugere que a quantidade de açaí proposta na dieta dos animais não alterou positivamente o processo de aterosclerose neste modelo animal. No entanto, o programa de corrida em esteira foi capaz de provocar redução na área das lesões ateroscleróticas e na atividade da SOD, reduzindo também a deposição de gordura no tecido hepático.Item Diabetes tipo 2: Avaliação do risco, prevenção, controle e influência do exercício físico regular(Universidade Federal de Viçosa, 2011-03-18) Moura, Bruno Pereira de; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/0084002564378122; Reis, Janice Sepúlveda; http://lattes.cnpq.br/6610232891794536Esta dissertação foi proposta com o objetivo principal de investigar novos métodos de avaliação do risco, prevenção e controle do diabetes tipo 2. Para alcançar este objetivo, foi necessário conduzir quatro estudos seqüenciais. O primeiro estudo objetivou-se a identificar as diferentes abordagens de treinamento físico utilizados na última década no controle do diabetes tipo 2. Para isso, realizou-se uma pesquisa no Pubmed e Science Direct por todos os estudos controlados e randomizados (RCT) de 1999 a 30 de maio de 2010. Selecionamos 17 estudos para fazer parte desta revisão. Cinco estudos com exercício aeróbicos, cinco com exercício de resistância (força) e sete com treinamentos combinados (aeróbico + resistância). Como resultado, verificou-se que o número de estudos utilizando o treinamento de resistância aumentou nesta última década, e atualmente é tão usado quanto os populares exercícios aeróbicos. Por sua vez, a maioria dos estudos analisados usaram intervenções combinando exercícios aeróbicos e de resistência. Portanto, o programa de exercício para pacientes com diabetes deve ser visto como uma forma de tratamento. No entanto, não foram estabelecidas diretrizes para a duração do programa, pois este deve-se tornar parte das tarefas diárias habituais, e assumida como um novo estilo de vida para um controle glicêmico a longo prazo. O segundo estudo teve como objetivo validar uma ferramenta auto-aplicável para identificar indivíduos brasileiros com intolerância a glicose (IGT). O Finnish Diabetes Risk Score (FINDRISC) foi aplicado em 829 pessoas com idades ≥ 40 anos sem diagnóstico prévio de diabetes, entre novembro de 2009 e abril de 2010 na cidade de Viçosa, MG. Selecionamos randomicamente 300 sujeitos do levantamento incial, os quais foram convidados para comparecerem ao Laboratório de Perfomance Humana na Universidade Federal de Viçosa para a coleta de uma amostra de sangue para identificar os níveis de hemoglobina glicada (A1C). Dos 300 sujeitos convidados, 162 compareceram para compor a amostra final do estudo de validação. O score de risco foi avaliado pela área abaixo da curva ROC (AUC). Como resultado, verificou-se que a prevalência de IGT e diabetes de acordo com os níveis de A1C foram 21,6% e 8,6% respectivamente. Os valores do score de risco variaram de 1 a 25. A AUC considerando os valores de A1C ≥ 6,0% foi 0,69 (95% CI 0,61 0,76). O score de risco 9 teve sensibilidade de 75,51%, especificidade de 49,56%, valor preditivo positivo (VPP) de 39,4% e valor preditivo negativo (VPN) de 82,4%. Portanto, o FINDRISC demonstrou ser uma ferramenta adequada para identificar indivíduos brasileiros com IGT, os quais possuem elevado risco para desenvolver o diabetes tipo 2. O terceiro estudo foi proposto para avaliar a eficácia da frutosamina na avaliação do perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 submetidos a um programa de exercício físico de oito semanas de duração. Oito voluntários (51,1 ± 8,2 anos) foram submetidos a um programa de exercício físico supervisionado durante oito semanas (três vezes por semana a 50 a 60 % do V· O2máx por 30 a 60 minutos). Avaliou-se a composição corporal, V· O2máx, A1C, GPJ, frutosamina e glicemia capilar (GC). Diferenças estatísticas foram encontradas nas concentrações da frutosamina, no V· O2máx e na GC. No entanto, a A1C e GPJ não apresentaram diferença estatística. A frutosamina apresentou uma diminuição de 15% (57 μmol/L) entre o início e o final do estudo, o V· O2máx aumentou 14,8% (3,8 ml.kg.min-1) e a GC diminuiu em média 34,4% (69,3 mg/dL). Portanto, a frutosamina é eficaz na avaliação das alterações glicêmicas em pacientes com diabetes tipo 2 submetidos a um programa de exercício físico de curta duração, alternativamente às tradicionais medidas de A1C e GPJ. O quarto estudo teve como objetivo investigar os efeitos compensatórios do exercício aeróbico sobre os níveis habituais de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2. Este estudo teve duração de doze semanas e foi realizado com oito voluntários (51,1 ± 8,2 anos), os quais foram submetidos a um programa de exercício físico supervisionado durante oito semanas (3x/semana a 50 a 60 % do V· O2máx por 30 a 60 minutos). Medidas da atividade física habitual com acelerômetros triaxial foram realizadas nas semanas 1, 5 e 10 do estudo. Avaliou-se também a composição corporal, V· O2máx, hemoglobina glicada (A1C), glicemia plasmática em jejum (GPJ) e frutosamina nas semanas 1 e 10 do estudo. A análise estatística foi realizada por testes não paramétricos (Friedman e Wilcoxon) com p < 0,05. A quantidade e a intensidade da atividade física habitual não apresentaram diferenças estatísticas entre os períodos analisados. Contudo, o programa de exercício gerou um aumento significativo de 14,8% (3,8 ml.kg.min-1) no V· O2máx e diminuição de 15% (57 μmol/L) nos níveis de frutosamina. Portanto, o programa de exercício não provocou efeitos compensatórios sobre a atividade física habitual total dos avaliados, assim como sobre os níveis de intensidade das atividades físicas entre os períodos do estudo analisados, com benefícios na aptidão cardiorrespiratória e no perfil glicêmico dos pacientes.Item Os sentidos da inclusão de alunos com deficiência no discurso dos professores de educação física(Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-18) Gomes, Dênia Paula; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; http://lattes.cnpq.br/0227102552863142; Chaves, Simone Freitas; http://lattes.cnpq.br/7742374284526890No contexto atual em que a discussão sobre a inclusão de alunos com deficiência ganha intensidade, destaca-se a figura do professor como aquele que lida primeiramente com o desafio do novo , o diferente que adentra a sala de aula. Entendendo que toda ação social é permeada por uma rede de sentidos e significados interiorizados ao longo do tempo (Imaginário Social), a prática pedagógica do professor, enquanto ação social, também é permeada pelo simbólico, pelos significados dados a diferentes temas abordados, às diferentes situações enfrentadas e pelas crenças construídas coletivamente. Essa subjetividade, os valores, as concepções, as crenças adquiridas e cristalizadas ao longo de sua história de vida constituem-se no plano de fundo para as ações pedagógicas do professor, dentre elas, a inclusão de alunos com deficiência. Nessa perspectiva, este estudo objetivou compreender o Imaginário Social dos professores de educação física da rede pública de educação básica de Viçosa-MG sobre a inclusão de alunos com deficiência, buscando entender a rede de significados que conduz sua atuação profissional na perspectiva da inclusão. Foram entrevistados dez professores da rede pública de Viçosa-MG que atuavam no ensino fundamental e/ou ensino médio. Para coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e análise do discurso para interpretação. Os resultados apontam que: 1) o conceito de deficiência dos professores parece estar ancorado nos padrões de normalidade/anormalidade, centrado no binômio deficiência/ineficiência; 2) internalização da inclusão como um dever da escola e não como um direito do aluno; 3) indícios de uma predominância do modelo médico da deficiência com alguns elementos do modelo caritativo; 4) perspectiva de que o objetivo da inclusão do aluno com deficiência na escola é a socialização resultando numa visão recreacionista da educação física como facilitadora dessa socialização; 5) crença de que somente (ou principalmente) as deficiências que afetam o aspecto motor influenciam na dinâmica da aula de educação física, refletindo apectos de uma pedagogia tecnicista centrada na execução do gesto motor; 6) baixa expectativa quanto ao possível rendimento escolar desses alunos; 8) não identificação entre a educação física e a temática do trabalho com alunos com deficiência; 9) aparecem como elementos dificultadores da inclusão: resquícios dos princípios de normalização, da pedagogia tecnicista e da esportivização da educação física; sucateamento da escola pública e ausência de formação específica dos professores de educação física para trabalhar com o aluno com deficiência. A partir dos resultados encontrador, foi possível concluir que, além de oferecimento de cursos de formação, melhoria das estruturas físicas da escola, bem como flexibilização do currículo, é necessário atingir o Imaginário dos professores deslocando os sentidos e significados atribuídos ao aluno com deficiência na educação física escolar. Embora os discursos (acadêmico e legal) estejam em defesa da inclusão, argumentando e tentando fazer valer o direito das pessoas com deficiência, o processo sempre esbarra na subjetividade dos sujeitos envolvidos que ainda associam deficiência com ineficiência. É necessário que essa rede de sentidos seja reconfigurada para que o professor possa enxergar a deficiência que há por trás do aluno e não o aluno que há por trás da deficiência. Além disso, é necessário o entendimento da educação física enquanto uma disciplina formadora, detentora de um conteúdo cultural específico que vai além da execução do gesto motor e não apenas um momento de socialização para o aluno com deficiência..Item Efeitos do treinamento prévio em natação sobre a carcinogênese experimental do cólon em ratos Wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-20) Freitas, Juliana Silveira de; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/9014341180004294; Lunz, Wellington; http://lattes.cnpq.br/1240754008374689Este estudo teve como objetivo investigar a influência dos efeitos do treinamento prévio de natação em relação ao processo de carcinogênese experimental do cólon, induzida por 1,2 dimetilhidrazina em ratos. Alocaram-se ratos Wistar com cinco semanas de idade aleatoriamente em quatro grupos: controle (C); controle + DMH (CD); exercício + DMH (ED); e exercício (E). Os animais foram alojados em gaiolas coletivas (cinco animais por gaiola), em sala com temperatura ambiente de 22 ± 2 ºC e ciclo invertido de 12 horas claro/escuro, onde receberam diariamente ração e água ad libitum. Os animais dos grupos ED e E foram submetidos a um programa de treinamento em natação, durante oito semanas (30 min/dia, 5 dias/semana e sobrecarga de até 6% PC). Nas duas semanas seguintes, os animais dos grupos CD e ED receberam duas injeções de DMH, por semana, na dose de 40mg/kg de peso corporal, com intervalo de dois dias entre as injeções. Após a eutanásia, na 13ª semana, o intestino foi removido para avaliação de focos de criptas aberrantes (FCA), análise histomorfométrica e contagem de células inflamatórias. O fígado foi retirado para determinação de enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Os resultados evidenciaram que os animais do grupo ED apresentaram menos FCA na região proximal que os do grupo CD (6,66 ±2,88 vs 36,66 ±26,53, respectivamente). Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos na contagem total de FCA, independentemente de regiões. O número de FCA≤3 foi maior que o de FCA>3, nos grupos ED (86,33 ±46,71 vs 6,00 ±3,00, respectivamente) e CD (97,33 ± 43,31 vs 5,33 ± 4,50, respectivamente). Não houve alteração nas enzimas antioxidantes no fígado dos animais; bem como na diferença do comprimento e da largura das criptas intestinais entre os grupos. A contagem de células inflamatórias no grupo ED foi maior que a do grupo CD (518,20 ±114,44 vs 317,60 ±46,33, respectivamente). Concluiu-se que o exercício de natação antes da indução de carcinogênese do cólon em ratos preveniu o aumento do número de FCA na região proximal do intestino; entretanto, aumentou o número de células inflamatórias (eosinófilos/neutrófilos), o que sugere o efeito protetor do exercício contra a carcinogênese experimental do cólon nesses animais.Item Efeitos do exercício físico sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com Diabetes mellitus experimental(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-27) Silva, Karina Ana da; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/3531740978476365; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1O objetivo deste estudo foi o de investigar os efeitos de um programa de natação sobre as propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com Diabetes mellitus experimental (DM). Foram utilizados ratos (Rattus norvegicus) Wistar com 30 dias idade e peso corporal médio de 87,42 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos experimentais: baseline controle (BC, n=15); baseline diabético (BD, n=15); controle sedentário (CS, n=10); controle exercitado (CE, n=10); diabético sedentário (DS, n=10); e diabético exercitado (DE, n=10). Os animais dos grupos BD, DE e DS receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de peso corporal) de estreptozotocina (STZ), diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Os animais dos grupos BC, CS e CE receberam a mesma dose de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5) sem STZ. Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg\dL foram considerados diabéticos. Após 45 dias de hiperglicemia (diabetes), os animais do grupo DE e CE foram submetidos a um programa de natação por oito semanas. Após a eutanásia, o fêmur esquerdo foi removido para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO), da força de fratura, rigidez e tenacidade óssea. O fêmur direito foi retirado, para determinação da morfometria óssea. Os resultados apresentaram que o DM experimental reduziu o CMO, a DMO, a rigidez, a força de fratura óssea, a tenacidade, o volume trabecular ósseo e a espessura cortical nos fêmures dos ratos, aos 45 dias de DM. Esses efeitos do DM permaneceram até o final do experimento (101 dias). O programa de natação utilizado aumentou o CMO, a DMO, a rigidez, o volume trabecular ósseo, nos animais sem DM; Entretanto esse não foi capaz de alterar os parâmetros ósseos analisados, nos com DM. Concluiu-se que o programa de natação aplicado não afetou as propriedades estruturais e mecânicas do fêmur dos animais com DM experimental; no entanto, houve efeitos positivos desse, nessas propriedades, no fêmur dos animais não diabéticos de controles.Item Termografia corporal em repouso de homens e mulheres(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-29) Moreira, Danilo Gomes; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6342900485841172; Soares, Danusa Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783849E6Esta dissertação foi proposta com o objetivo principal de investigar a utilização da termografia em repouso em homens e mulheres. Para alcançar este objetivo, foi necessário conduzir 2 estudos investigativos e 1 manual. O primeiro estudo objetivou identificar o tempo necessário na condição de repouso para que ocorra um equilíbrio da TP em homens e mulheres de idade universitária. Quarenta e quatro sujeitos participaram do estudo, sendo 18 homens (22,3 ± 3,1 anos) e 26 mulheres (21,7 ± 2,5 anos). Foram coletadas imagens termográficas através de um termovisor (Fluke®), totalizando 44 fotos em um período de 20 minutos em cada avaliado. A TP foi avaliada nos pontos de análise que abrangeu os minutos 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20. As regiões corporais de interesse (RCI) analisadas englobam as mãos, antebraços, braços, coxas, pernas, peitoral e abdômen. Empregou-se o teste de Friedman com post-hoc de Dunn s, com intuito de se estabelecer o tempo necessário na condição de repouso para haver um equilíbrio da TP. Um nível de significância de p < 0.05 foi adotado em todos os cálculos. Os resultados mostraram que as mulheres obtiveram maiores variações de temperatura que os homens (p < 0.01) ao longo do tempo. Nos homens, apenas as região corporal do abdômen obteve diferença significativa (p < 0.05) durante o período analisado, tanto na porção anterior, quanto na porção posterior do corpo. Nas mulheres, a região anterior do abdômen e coxas (direita e esquerda) apontaram diferenças significativas (p < 0.05), enquanto que a mão direita, mão esquerda, antebraço direito, antebraço esquerdo e abdômen obtiveram diferenças significativas nas RCI posterior do corpo. Tomando como base os resultados encontrados, pode-se concluir que o tempo necessário na condição de repouso para que ocorra um equilíbrio da TP em homens e mulheres em idade universitária é variável. Para análise de todo o corpo, recomenda-se um mínimo 10 minutos para ambos os gêneros. O segundo artigo objetivou comparar a simetria entre segmentos corporais, além de identificar se o fator gênero influencia no comportamento da TP em jovens brasileiros em idade universitária. Quarenta e quatro sujeitos participaram do estudo, sendo 18 homens (22,3 ± 3,1 anos) e 26 mulheres (21,7 ± 2,5 anos). Foram coletadas imagens termográficas através de um termovisor (Fluke®), totalizando 4 imagens em cada avaliado. As regiões corporais de interesse (RCI) analisadas englobam as mãos, antebraços, braços, coxas e pernas. Empregou-se o teste de t pareado para verificar a diferença entre lado direito e esquerdo e o teste t de Student para comparar homens e mulheres. Um nível de significância de p < 0.05 foi adotado em todos os cálculos. Em nenhuma RCI foi identificado diferença estatística entre os lados direito e esquerdo do corpo. A diferença média entre os lados do corpo não excedeu 0.5 °C para todas as regiões. A média da temperatura dos homens foi significativamente maior em 14 das 20 áreas analisadas, sobretudo nas áreas mais distais como coxa, perna e mãos. O manual de procedimentos básicos para aplicação da termografia em repouso objetivou descrever os procedimentos que devem ser adotados para realização de coletas de temperatura da pele (TP) utilizando a técnica da termografia, de forma confiável, reprodutível e organizada, tendo em vista um uso rotineiro na prática profissional em ambiente esportivo, cujo objetivo principal é a detecção de lesões. O manual descreve os fatores que podem influenciar a TP e descreve os procedimentos antes, durante e depois da coleta de imagens termográficas. Em conclusão, a TP de homens e mulheres jovens possui uma simetria contralateral inferior a 0.5°C, além disso, a TP em homens possui valores maiores que as mulheres.Item Análise de métodos antropométricos na determinação da obesidade e fatores de risco cardiovascular em mulheres(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-06) Cerqueira, Matheus Santos; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/6361335703569227; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2Doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de morte no mundo moderno. A prática regular de atividade física é relatada como uma forma de prevenção e tratamento dessas doenças. Apesar dos benefícios, os exercícios físicos não são acompanhados de uma avaliação dos fatores de risco cardiovasculares (FRC). A obesidade, um importante FRC, considerada uma doença de prevalência elevada e crescente, deve ser diagnosticada com precisão para ser precocemente tratada, evitando dessa forma agravos à saúde. Métodos tradicionais de avaliação do estado nutricional como o índice de massa corporal (IMC) e métodos recentes como o índice de adiposidade corporal (IAC) têm sido propostos, entretanto devem ser analisados para verificar a adequação, especialmente em grupos populacionais específicos. Desta forma, foram desenvolvidos os seguintes estudos: Estudo 1 - Objetivo: Analisar a presença de FRC em um grupo de mulheres praticantes de ginástica. Método: Foram coletados dados sobre o estado nutricional, nível de atividade física, parâmetros sanguíneos e padrão alimentar. Resultados: O estado nutricional avaliado pelo IMC, o percentual de gordura corporal mensurado pelo DXA e a circunferência abdominal mostraram elevadas prevalências de obesidade. O número médio de passos classifica as avaliadas como fisicamente ativas. Observaram-se valores inadequados para colesterol total em 58,4% das avaliadas, LDL-c em 20,8%, HDL-c em 43,8% e 29,2% para os triglicerídeos. A avaliação nutricional apresentou elevada inadequação no consumo de carboidratos e lipídeos, sobretudo de ácidos graxos saturados. Conclusão: Apesar da prática regular de exercício físico, a amostra avaliada apresentou elevada prevalência de vários FRC. A adoção de outras estratégias para promoção da saúde, aliadas à atividade física, mostra-se necessária para redução desses fatores de risco. Estudo 2 - Objetivo: Verificar a validade do IMC ≥ 30 kg/m2 para diagnóstico de obesidade e determinar os pontos de corte de maior sensibilidade e especificidade para obesidade em mulheres adultas e idosas. Métodos: Foram obtidas curvas ROC para determinar os valores de IMC com melhor relação entre sensibilidade e especificidade para o valor de critério de obesidade. O padrão ouro para determinação da gordura corporal foi a DXA. Resultados: O IMC apresentou boa correlação com a gordura corporal avaliado por DXA tanto em mulheres adultas quanto em idosas. Entretanto, o valor de IMC ≥ 30 kg/m2 apresentou baixa sensibilidade para detecção de obesidade nos dois grupos. Conclusão: O valor de IMC de 30 kg/m2 mostrou-se inadequado para diagnosticar obesidade, e os valores de 25,36 e 27,01 kg/m2 foram melhores pontos de corte para obesidade para adultas e idosas respectivamente. Estudo 3 - Objetivo: Verificar a validade do IAC para predição da gordura corporal em mulheres brasileiras. Métodos: Foi utilizada a DXA como método padrão ouro para determinação da gordura corporal. A concordância entre o percentual de gordura medido por DXA e estimado por IAC foi obtida através do coeficiente de Lin e da análise de Bland-Altman. Resultados: O coeficiente de Lin e a análise de Bland-Altman apontaram uma baixa concordância entre os métodos. Conclusão: O IAC mostrou-se inadequado para a predição da gordura corporal para mulheres brasileiras.Item Critérios de seleção de equipes e análise de resultado de competições de levantamento de peso olímpico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-25) Meloni, Pedro Henrique Santos; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5026020261291576; Brito, Ciro José; http://lattes.cnpq.br/3124488985626826A competição de LPO é realizada por meio de dois exercícios (Arranco e Arremesso) de força e potência máxima. Combinados o Arranco e o Arremesso, tem-se o Total do peso levantado, utilizado para ranquear os levantadores na competição. Em eventos oficiais da International Weightlifting Federation (IWF) o atleta pode ser premiado por obter o 1º, 2º ou 3º lugar no arranco, no arremesso e no Total. Para se estabelecer critérios de rendimento de atletas de LPO é necessário considerar quais são os fatores determinantes de desempenho, que influenciam direta ou indiretamente na performance, durante uma competição visando estimar a possibilidade de êxito do atleta e auxiliar, assim, o planejamento de seu treinamento. A escolha de critérios objetivos para a seleção no esporte e a análise dos resultados de atletas de LPO ao longo dos anos é de fundamental importância para técnicos e treinadores. Estes modelos contribuem para a elaboração de metas ao longo do treinamento de forma mais criteriosa e objetiva auxiliando a equipe técnica envolvida e beneficiando os próprios atletas. Estudo 1 - Objetivo: Criar um critério matemático para auxiliar na escolha dos atletas que irão compor equipes de competição adultas. Método: Elaboração de regressões polinomiais de terceira ordem e análise do percentil dos resultados válidos de atletas participantes do Campeonato Mundial Adulto e Pan Americano Adulto de 2009. Resultados: Entre os homens, um resultado total equivalente ao percentil 90 garantiu aos atletas uma classificação até o 3º lugar. Entre as mulheres este fato se repetiu, utilizando-se o percentil 80 do resultado do total. As equações de regressão polinomial apresentaram r superior a 0,90 para predizer o resultado final de cada categoria de peso corporal. Conclusão: Para a seleção de equipes de LPO, deve-se adotar diferentes critérios, de acordo com os objetivos, sendo estes definidos como: 1) Pontuar por equipe; 2) Conquistar medalhas; 3) Adquirir experiência em competições internacionais. Estudo 2 - Objetivo: Identificar o comportamento da performance e o perfil etário dos atletas de LPO, do gênero masculino, ao longo de dez anos, entre 2001 e 2010. Métodos: Foi aplicado um modelo descritivo de estudo com base na análise documental dos resultados obtidos em competições entre 2001 2010. Os resultados obtidos por categoria de peso corporal nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008 foram comparados aos resultados obtidos nos Campeonatos Mundiais de 2005 e 2009 através de um teste t. Foram estabelecidas equações, através de regressões polinomiais, para identificar os resultados correspondentes ao percentil 90 nos próximos Campeonatos. Resultados: A média dos resultados obtidos pelos atletas não sofreu elevações significativas ao longo destes dez anos estudados. A média do Total dos atletas não foi estatisticamente diferente, em nenhuma das categorias, quando comparados os resultados obtidos nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Conclusão: Apesar de não haverem diferenças estatisticamente significativas entre os valores de Total entre os anos Olímpicos e Pós-Olímpicos, nota-se, graficamente, uma regressão dos mesmos nos anos após os Jogos Olímpicos. Estudo 3 - Objetivo: Identificar o comportamento da performance, o perfil etário e da relação entre total levantado e peso corporal das atletas de LPO, do gênero feminino, entre 2001 e 2010. Métodos: Foi aplicado um modelo descritivo de estudo com base na análise documental dos resultados obtidos em competições entre 2001 2010. Os resultados obtidos por categoria de peso corporal nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008 foram comparados aos resultados obtidos nos Campeonatos Mundiais de 2005 e 2009 através de um teste t. Realizou-se uma subdivisão para as atletas que conquistaram resultados equivalentes ao Percentil 90 de sua categoria. Resultados: A média dos resultados obtidos pelas atletas não sofreu elevações significativas ao longo destes dez anos estudados. A média do Total dos atletas não foi estatisticamente diferente, em nenhuma das categorias, quando comparados os resultados obtidos nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Conclusão: Aparentemente existe um aumento progressivo da performance das atletas de LPO ao longo dos anos, porém sem significância estatística. O perfil etário de maior performance para atletas de Levantamento de Peso parece estar vinculado à faixa dos 21 aos 23 anos.