Bioquímica Aplicada

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    Otimização da produção do quefir de água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-28) Teixeira, Silvia Torres; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/5758244525063156
    Dados sugerem que a bebida do quefir de água com menor acidez e concentração de etanol recebe a preferência dos consumidores. No entanto, informações referentes à otimização das características físico-químicas da bebida permanecem escassas. Por esta razão, nós testamos a influência de seis variáveis independentes sobre o processo de fermentação do quefir de água para identificar aquelas que influenciam significativamente as concentrações de etanol, ácido acético e carboidratos residuais na bebida. Nós também analisamos a variação das células viáveis de leveduras sob as diferentes condições de fermentação com o intuito de aumentar o potencial probiótico da bebida, já que essas espécies têm a habilidade de resistir o pH ácido e os sais biliares do trato gastrointestinal. As condições de fermentação foram estabelecidas de acordo com o planejamento Plackett-Burman e Superfície de Resposta. As análises físico-químicas foram realizadas segunda a metodologia da AOAC 2002 e por CLAE. A concentração do açúcar mascavo, a temperatura, o tempo de fermentação e o pH inicial foram as variáveis que influenciaram significativamente os parâmetros estudados. Os resultados indicaram uma condição de fermentação que leva à obtenção de uma nova bebida do quefir de água com um menor conteúdo de ácido acético, possibilitando a sua maior aceitação sensorial. A mesma condição também resulta em um menor conteúdo de carboidratos residuais, tornando a bebida mais adequada para indivíduos com dieta de restrição calórica. A contagem de células viáveis de leveduras foi maior com esta técnica de produção em relação à tradicional, o que aumenta o potencial probiótico da bebida. Este estudo é o primeiro a analisar as variações físico-químicas e microbiológicas da bebida do quefir de água produzida sob diferentes condições de fermentação. Os resultados encontrados possibilitaram o desenvolvimento de uma patente (BR 10 2018 003540 1) que descreve a nova técnica de produção e a nova bebida do quefir de água com menor valor calórico, maior potencial probiótico e maior possibilidade de aceitação pelo consumidor. Estudos adicionais são necessários para confirmar essas vantagens.
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    Elaboração e potencial terapêutico do fermentado alcoólico dos pseudofrutos de Hovenia dulcis Thumb
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-16) Pinto, Juliana Tensol; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/0394974491492346
    Hovenia dulcis, mais conhecida popularmente por uva-do-japão ou pau-doce, ocorre naturalmente na China, Japão e Coréia e está presente no Brasil, especialmente no sul do país, sendo comum na arborização urbana. Os pseudofrutos de H. dulcis possuem propriedades subexploradas para fins alimentares, apesar das suas agradáveis características sensoriais e benefícios terapêuticos. O objetivo deste estudo foi a elaboração e caracterização química e sensorial do fermentado alcoólico de H. dulcis, elaborado utilizando cepa selecionada de Saccharomyces cerevisiae (CCMA 0200), além da avaliação da atividade antioxidante e antitumoral in vitro da bebida. O teor de etanol foi de 12,9 o GL e o de açúcares totais 3,57g / L. Foi caracterizado o perfil de ácidos orgânicos, açúcares e alcoóis por HPLC-DAD. A dihidromiricetina, um importante flavonóide, foi identificada e quantificada (75,17 mg / L) por HPLC-DAD e UPLC-MS/MS. Através da análise por GC-MS, foram identificados 39 compostos, incluindo metabólitos com potencial terapêutico como eugenol, geraniol, salicilatos e trans-farnesol. A análise sensorial revelou uma boa aceitação, na qual 64,0% dos provadores indicaram gostar muito ou extremamente da bebida, na impressão global, um resultado positivo, principalmente por se tratar de um fermentado alcoólico seco (teor de açúcares inferior a 5g/L). O fermentado elaborado apresentou alto teor de compostos fenólicos e atividade antioxidante quando comparada a outras frutas e bebidas (metodologia do DPPH e ABTS). Finalmente, a avaliação do potencial antitumoral do fermentado revelou significativa redução da viabilidade celular das células tumorais HepG2 (até 88,28%), superior a encontrada para o vinho comercial de igual teor alcoólico. Foi possível inferir que para essa ação houve sinergismo entre a dihidromiricetina e outras moléculas bioativas presentes no fermentado de H. dulcis. Esses resultados reforçam o interesse nas propriedades nutracêuticas e funcionais desta bebida e abrem perspectivas para a realização de mais estudos sobre o potencial da utilização dessa matéria prima, para fins alimentícios, valorizando o pseudofruto, ainda subutilizado no Brasil.
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    Produção, purificação e caracterização parcial da dextranase de Pochonia chlamydosporia (VC4) e sua aplicação na remoção de dextrana do caldo de cana
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-17) Sufiate, Bruna Leite; Queiróz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/2650132859878837
    Dextranases (EC 3.2.1) são enzimas que hidrolisam ligações α-(1,6), α-(1,2), α-(1,3) e α-(1,4) em polissacarídeos de dextrana, sendo produzidas por fungos, bactérias e algumas leveduras. São utilizadas na produção de dextrana para aplicações clínicas, na produção de isomaltooligossacarídeos e oligodextranas prebióticos, em produtos de higiene bucal para o tratamento e a prevenção de cáries e para remoção de dextranas na indústria de açúcar. O objetivo deste trabalho foi produzir, purificar e caracterizar parcialmente a dextranase produzida pelo fungo Pochonia chlamydosporia (VC4) e avaliar sua aplicação na remoção de dextranas em caldo de cana. Os efeitos de diferentes componentes do meio de cultura na produção de dextrana foram analisados através do delineamento de Plackett-Burman e do delineamento composto central. A superfície de resposta foi utilizada para determinar quais os níveis, dentre as variáveis que influenciam a produção de dextranase, proporcionam maior produção desta enzima pelo fungo P. chlamydosporia. Avaliou-se, ainda, a aplicação da dextranase na remoção de dextrana do caldo de cana. O extrato bruto foi parcialmente purificado em resina de troca iônica DEAE-Sepharose. A atividade de dextranase foi avaliada em diferentes pHs, temperaturas e na presença de íons metálicos. Apenas dois componentes do meio de cultura, NaNO 3 e pH, demonstraram efeito significativo (p<0,05) sobre a produção de dextranase. Os níveis de NaNO 3 e pH que proporcionaram maior produção desta enzima foram, respectivamente, 5 g/L e 5,5. A dextranase de P. chlamydosporia mostrou-se eficaz em remover a dextrana presente no caldo de cana, reduzindo em 75% o teor de dextrana após 12 horas, quando comparado com o controle. O rendimento da purificação foi 128%, o fator de purificação foi 2,58, e a atividade específica de 114,66 U/mg. A temperatura e a faixa de pH que resultaram em maior atividade foram, respectivamente, 50 °C, e 5,0 a 6,0. O íon Cu 2+ inibiu a atividade da dextranase em 55%, e o íon Mg 2+ aumentou a atividade em 24%, em relação ao controle.
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    Utilização da quimioluminescência na determinação das concentrações séricas de progesterona, hormônios luteinizante e folículo estimulante em novilhas holandesas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-06-29) Cardoso, Carlos Antônio; Pizziolo, Virginia Ramos
    O conhecimento das condições reprodutivas dos bovinos é fundamental para a manutenção da eficiência reprodutiva dos rebanhos. O estudo do perfil hormonal reprodutivo é essencial na avaliação de cada matriz. Os métodos de dosagens atuais, ensaios enzimáticos (ELISA) e radioimunoensaio (RIA) são de alto custo e pouco viáveis para a utilização diagnóstica em larga escala em rebanhos comerciais. O objetivo foi utilizar a quimioluminescência como método analítico para avaliar as concentrações séricas de progesterona (P4 ), hormônios luteinizante (LH) e folículo estimulante (FSH) durante um período aleatório (18 a 45 dias) em novilhas holandesas (n= 9) cíclicas e estabelecer ligaçoẽs com funções reprodutivas. Amostras diárias de sangue, foram coletadas e armazenadas para determinação hormonal por quimioluminescência. O diâmetro do corpo lúteo (CL) foi mensurado por ultrassonografia transretal. Os dados de concentrações hormonais foram avaliados como medidas repetidas, sendo considerado o efeito fixo de dia de coleta pelo procedimento GLIMMIX do SAS®. As concentrações de P4 foram correlacionadas com o diâmetro do CL utilizando o procedimento REG do SAS®. Houve correlação positiva entre o diâmetro do CL e a concentração de P4 (r2=0,22P<0,0001). Os padrões das concentrações de P4, LH e FSH ao longo do período avaliado retrataram o perfil do ciclo estral de forma semelhante aqueles reportados na literatura com o uso de RIA e ELISA. No teste de imprecisão foram observados coeficientes de variação de intra-ensaio de 4,5%,4,6% e 5,4% para P4, LH e FSH, respectivamente. Os resultados obtidos com a quimioluminescência foram condizentes com aqueles de RIE e de ELISA e foram capazes de determinar a ocorrência de ciclos estrais, assim como de avaliar a funcionalidade ovariana. Mais estudos utilizando essa metodologia deverão ser realizados para a utilização dessa metodologia como alternativa em laboratórios de dosagens hormonais de bovinos.
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    Efeito do chá de folhas de manga (Mangifera indica L.) no estresse oxidativo, na inflamação, na esteatose hepática e na função endotelial em ratos obesos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-14) Medina Ramírez, Natalia; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/1057328651162539
    O acúmulo excessivo de gordura na obesidade pode gerar a inflamação crônica e a disfunção endotelial, sendo a inflamação crônica o maior fator envolvido em doenças crônicas com alta prevalência a nível mundial, tais como as doenças cardiovasculares, síndrome metabólica e o câncer. O chá de folhas de manga contem mangiferina e compostos fenólicos com atividade antioxidante. Recentemente, foram demonstrados seus efeitos anti-obesidade e anti-inflamatório, em ratos obesos. Assim, este estudo pesquisou seus efeitos nos marcadores moleculares associados à inflamação crônica, ao estresse oxidativo, à esteatose hepática, e à disfunção endotelial, em ratos com obesidade induzida. O estudo foi conduzido em ratos Wistar adultos divididos em três grupos (n=8): um grupo não obeso alimentado com dieta de manutenção AIN93M, um grupo obeso alimentado com dieta hiperlipídica (HFD), e um grupo alimentado com HFD e tratado com o chá de folhas de manga, durante 8 semanas. A obesidade foi induzida durante 7 semanas antes do início do tratamento com o chá. Ao final, os animais foram anestesiados e eutanasiados, sendo coletados o sangue, o fígado, o rim direito e o coração. O chá de folhas de manga aumentou as enzimas antioxidantes, a capacidade antioxidante total, a expressão de mRNA e concentração de proteínas do receptor de adiponectina II (AdipoR2) e do receptor ativado por proliferador de peroxissoma alfa (PPAR-α), e inibiu a expressão dos genes fator nuclear kappa B (NF-κB p65) e proteína de união a elementos regulatórios de esteróis SREBP-1c, no fígado. Esta bebida também elevou a expressão do gene carnitina palmitoil transferase (Cpt1) e reduziu significativamente o acúmulo de gotículas de gordura no fígado, atenuando a esteatose hepática. Adicionalmente, aumentou as enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase, e inibiu a formação dos produtos da peroxidação lipídica, regulando o malondialdeído e o óxido nítrico, no coração e rins. Também a bebida suprimiu a expressão do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), do NF-κB, da angiotensina 2 (AngII), e das moléculas de adesão intercelular e vascular (ICAM-1 e VCAM-1) no grupo tratado, e aumentou a óxido nítrico síntese (eNOS). A mangiferina demostrou ter efeito agonista do PPAR-α e antagonista de a AngII e o NF-κB. Este estudo sugeriu uma possível regulação positiva do chá de folhas de manga sobre o estresse oxidativo, a inflamação crônica, a esteatose hepática, e a disfunção endotelial, no fígado, coração e rins de ratos obesos.
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    Avaliação bioquímica, biométrica, biomecânica e por microtomografia na indução da osteoporose com dexametasona em ratos machos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-06) Píccolo, Mayra Soares; Pizzolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/0134959424347986
    O objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos da dexametasona na indução da osteoporose, principal efeito colateral da corticoterapia, em ratos machos, bem como o efeito deste medicamento sobre os parâmetros bioquímicos do metabolismo masculino. Além disso, por meio deste trabalho buscou-se determinar um modelo experimental para estudo da osteoporose secundária em machos, observando o tempo de recuperação dos animais aos efeitos da dexametasona por até 2 meses após o final do tratamento. A indução da osteoporose consistiu na administração de dexametasona na dose de 7,0 mg/kg de peso corporal, por via intramuscular, uma vez por semana durante quatro semanas (G2) e oito semanas (G3), à exceção dos animais do grupo controle (G1). Os animais submetidos à indução da osteoporose foram então distribuídos aleatoriamente, recebendo os seguintes denominações e tratamentos: G21 (imediatamente após a interrupção do tratamento de 4 semanas), G22 (um mês após a interrupção do tratamento de 4 semanas), G23 (dois meses após a interrupção do tratamento de 4 semanas), G31 (imediatamente após a interrupção do tratamento de 8 semanas), G32 (um mês após a interrupção do tratamento de 8 semanas), G33 (dois meses após a interrupção do tratamento de 8 semanas). No tempo pré-determinado os animais foram eutanasiados e então coletadas amostras de sangue para as dosagens dos níveis séricos de cálcio, fósforo, sódio, vitamina D, cortisol, fosfatase alcalina (FAL), fosfatase alcalina óssea (FAO), testosterona, glicose e insulina. Além disso, foram coletados os fêmures esquerdos para avaliação biométrica, biomecânica e de microtomografia. O ensaio biológico foi realizado segundo delineamento inteiramente casualizado com 10 tratamentos e 6 repetições. Os grupos foram comparados, com o grupo controle de tempo correspondente, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Através das avaliações biométrica, biomecânica e microtomógrafa foi possível verificar, tanto para os animais do grupo G2 quanto para os animais do grupo G3, aumento de 12,8% da porosidade óssea dos animais do grupo G2 e 10,4% para os animais do grupo G3, e observou-se também diminuição da resistência óssea em até 26,8% para os animais do grupo G2 e 28,5% para os animais do grupo G3, alterações induzidas pela dexametasona, caracterizando a ocorrência de osteoporose nestes animais. Verificou-se também a influência do medicamento dexametasona nos parâmetros bioquímicos sanguíneos, bem como a persistência e intensidade destes efeitos, pelo período de tempo avaliado. Não foram observadas alterações significativas dos níveis séricos de cálcio, potássio, magnésio, fósforo e glicose, tanto nos animais tratados por 4 semanas quanto nos que passaram por 8 semanas de tratamento, quando comparados aos grupos controle de mesma idade. Dentre os parâmetros sanguíneos avaliados, os níveis de testosterona foram os que apresentaram alterações mais expressivas, onde para o grupo G2 observou-se uma diminuição de até 99,3% e para os animais do grupo G3 observou-se redução de até 97,7%, quando comparados aos animais do grupo controle de mesma idade. Já para parâmetros como, insulina, cortisol, vitamina D, sódio e fosfatase alcalina óssea, observaram-se alterações, que variaram de acordo com o tempo a que os animais foram expostos ao medicamento. Concluiu-se que para o estudo futuro de tratamentos para a osteoporose induzida por glicocorticoide, em ratos machos, o protocolo ideal de indução da doença seria a administração do medicamento dexametasona por 4 semanas. E entre o período de um e dois meses após a interrupção do tratamento com dexametasona o animal já está apto a iniciar o futuro protocolo de tratamento da doença, pois foi nesse período que se observou menores efeitos colaterais adjacentes, sem que tenha havido recuperação do quadro de osteoporose.
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    Efeito do kefir de água no estresse oxidativo, na inflamação e na esteatose hepática em ratos wistar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-11-28) Silveira, Carlos Mário Martins; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/3151690646439858
    A obesidade é uma doença multifatorial, e o acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo está na gênese de distúrbios metabólicos e inflamatórios. O kefir de água é uma bebida fermentada que contém micro-organismos com potencial ação probiótica. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do kefir de água no metabolismo lipídico e na inflamação, no fígado e no tecido adiposo, em ratos alimentados com dieta de cafeteria. O experimento teve duração de 15 semanas e os animais foram divididos em seis grupos: G1-Dieta comercial; G2–Dieta comercial e 1 mL de kefir de água; G3–Dieta de cafeteria; G4–Dieta de cafeteria e 1 mL de kefir de água administrado antes da indução da obesidade; G5–Dieta de cafeteria e 1 mL de kefir de água administrado após a indução da obesidade e G6–Dieta de cafeteria e 2 mL de kefir de água administrado após a indução da obesidade. O kefir de água foi administrado 1 vez ao dia por gavagem. Ao final do experimento foram coletados o sangue, o fígado e o tecido adiposo. Analisou- se enzimas antioxidantes e da peroxidação lipídica no plasma, a expressão de genes envolvidos na inflamação e no metabolismo lipídico no fígado e no tecido adiposo, os teores de lipídeos no fígado e a histomorfometria no fígado e no tecido adiposo. O kefir de água aumentou a atividade da glutationa S-transferase (GST) e reduziu a concentração de malondialdeído (MDA) no plasma, quando administrado após a indução da obesidade, na dose de 2 mL, reduziu a expressão de TNFα no fígado e no tecido adiposo nos ratos obesos, aumentou a expressão dos genes envolvidos na oxidação de ácidos graxos hepáticos ADIPO R2, PPARα e CPT 1A, reduziu o teor de triacilglicerol e o percentual de gordura hepática quando administrado antes da indução da obesidade, e os teores de colesterol em todos os ratos obesos. Além disso, o kefir de água foi capaz de reduzir a expressão do gene adipogênico Fas e aumentar as expressões de LpL e adiponectina no tecido adiposo. Estes resultados demonstram potenciais efeitos benéficos do kefir de água nas complicações metabólicas relacionadas à obesidade e esteatose hepática.
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    Avaliação do alendronato de sódio, atorvastatina cálcica, ipriflavona e óleo de linhaça no tratamento da osteoporose induzida com dexametasona
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-07) Ferreira Junior, Davilson Bragine; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/6304133380469978
    O objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos do alendronato de sódio, da atorvastatina cálcica, da ipriflavona e do óleo de linhaça no tratamento da osteoporose induzida com dexametasona. A indução da osteoporose consistiu na administração de dexametasona na dose de 7,5mg/kg de peso corporal, por via IM, uma vez por semana durante quatro semanas, à exceção dos animais do grupo controle (G1). Os animais submetidos à indução da osteoporose foram então distribuídos aleatoriamente, recebendo os seguintes denominações e tratamentos: G2 (controle com osteoporose), G3 (Alendronato de Sódio 0,2mg/kg), G4 (Atorvastatina Cálcica 1,2mg/kg), G5 (Ipriflavona 100mg/kg) e G6 (Óleo de Linhaça 2,0ml). Após o período de 30 e 60 dias do início do tratamento os animais foram eutanasiados e então coletadas amostras de sangue para as dosagens dos níveis séricos de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina (FAL), fosfatase alcalina óssea (FAO), paratormônio (PTH), glicose e insulina. Além disso, foram coletados os fêmures esquerdos para avaliação biométrica e histomorfométrica. O ensaio biológico foi realizado segundo delineamento inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 6 repetições. A princípio foi verificada a existência de distribuição normal com o teste de Shapiro-Wilk (p<0,05). Os grupos foram comparados entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Através das avaliações biométrica e histomorfométrica foi possível verificar a perda estrutural óssea induzida pela dexametasona, assim como a influência positiva na manutenção tecidual de todos os tratamentos, apesar de somente os grupos tratados com alendronato de sódio obterem valores equiparáveis ao grupo normal. Os valores séricos de cálcio, fósforo e PTH demonstraram alterações decorrentes do uso da dexametasona, não apresentando nenhuma alteração significativa relativa aos tratamentos. Os níveis séricos de FAO apresentaram alterações positivas nos grupos tratados com atorvastatina cálcica, ipriflavona e óleo de linhaça. Os níveis séricos de FAL, afetados pelas variantes intestinal, renal e hepática, não apresentaram correspondência à FAO. Os valores dos níveis séricos da glicose e insulina puderam demonstrar o quadro de hiperglicemia consequente do aumento da resistência à insulina, presentes no processo de indução da osteoporose pela dexametasona. A atorvastatina cálcica ocasionou agravamento da hiperglicemia e hiperinsulinemia potencializando o quadro de resistência a insulina levando à instalação do diabetes melittus tipo 2. Tanto a ipriflavona como óleo de linhaça foram capazes de ocasionar queda significativa da hiperglicemia com resultados bioquímicos que caracterizam, principalmente, diminuição do quadro de resistência à insulina.
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    Atividade antioxidante e anti-inflamatória da castanha de sapucaia (Lecythis pisonis Cambess) em ratos Wistar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-06-14) Martins, Marcos Vidal; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4685920093225964
    A Lecythis pisonis Cambess conhecida popularmente como castanha de sapucaia, tem origem brasileira e é proveniente da Floresta Pluvial Atlântica. Estudos prévios realizados com a sapucaia em nosso laboratório demonstraram a presença de importantes compostos quimicos da sapucaia e revelaram que o uso contínuo na dieta poderá contribuir para efeitos benéficos à saúde. Os principais resultados mostraram que a sapucaia é fonte expressiva de ácidos graxos insaturados, proteínas e minerais como manganês, magnésio zinco e que, em conjunto, podem configurar como potenciais agentes protetores em diferentes desordens metabólicas. Tem-se verificado na literatura que o consumo de castanhas pode trazer importantes benefícios a saúde humana. Alguns trabalhos atribuem às castanhas e nozes efeitos na prevenção de doenças crônicas não transmissiveis ligadas ao estresse oxidativo. Diante de tais informações objetivamos avaliar a capacidade antioxidante e anti-inflamatória da castanha de sapucaia inserida em diferentes tipos de dieta, a AIN93G e a Dieta de Cafeteria em tecidos hepático e cerebral de 48 ratos da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em quatro grupos e o estudo foi conduzido por 28 dias e realizada eutanásia no 14o e no 28o de todos od grupos para que fosse avaliado o impacto em relação ao tempo no metabolismo animal. A Expressão gênica dos marcadores inflamatórios TNF-α e NFkB, bem como dos marcadores antioxidantes ZnSOD e HSP-72 foi determinada pela reação em cadeia da polimerase quantitativa pós-transcrição reversa (qPCR). A atividade antioxidante também foi verificada pela determinação das espécies reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS) e por mensuração da atividade da enzima superóxido dismutase. A expressão gênica dos marcadores inflamatórios NFkB (p65) e TNF-α foi menor para os grupos de ratos que consumiram as dietas enriquecidas com sapucaia com diferença significativa pelo teste de Tukey (p<0,05). A proteína de choque térmico HSP- 72 e a enzima ZnSOD apresentaram aumento da expressão gênica com diferença estatística significativa (p<0,05) para ambos os grupos que consumiram sapucaia em suas dietas. As propriedades nutricionais da castanha de sapucaia exerceram importante atividade protetora por modular a atividade antioxidante e o processo inflamatório nos tecidos hepático e cerebral dos animais avaliados.
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    Potencial do pseudocaule de bananeira (cultivar Prata anã) para a produção de etanol de segunda geração
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-21) Silva, Isadora Ferreira da; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/5959600020650937
    Nas últimas décadas, tem-se observado um crescente interesse nas biomassas residuais de composição lignocelulósica para produção de energia, destacando-se o etanol de segunda geração. Entre a biomassa lignocelulósica disponível se encontra os resíduos provenientes da bananicultura, cultura importante nas regiões tropicais e subtropicais. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou estudar o potencial do pseudocaule de bananeira (Prata Anã) para a produção do etanol de segunda geração. No primeiro capítulo do trabalho foram realizados pré-tratamentos hidrotérmico e alcalino utilizando micro-ondas. O pré-tratamento hidrotérmico foi realizado sob diferentes temperaturas (130 ° a 210 ° O pré-tratamento alcalino C C). foi realizado de acordo com um delineamento composto central, cujas variáveis estudadas foram: temperatura (190 ° - 210 ° e concentração de hidróxido de C C) sódio (0,5 % - 1,5 %, m/v). A eficiência dos pré-tratamentos foi verificada através da comparação de análises químicas dos materiais in natura e pré-tratados e da conversão de celulose em glicose por hidrólise enzimática, além de sacarificação e fermentação simultânea de alguns pré-tratados. As variáveis temperatura e concentração de NaOH apresentaram efeitos lineares significativos. Como melhores resultados dessa etapa, foram obtidos 77 % de conversão enzimática para o pré- tratado hidrotérmico (210 ° 40 minutos), 78,3 % para o alcalino (190 ° 0,5 % C, C, NaOH) e 56 % para material não tratado. Em relação aos resultados de SSF, foram obtidos rendimentos de etanol de 86,5 % para pré-tratado hidrotérmico, 85,3 % para alcalino e 70,5 % para o material não tratado. Esses ensaios de hidrólise enzimática e SSF foram realizadas em tubos de 20 mL, utilizando 2,5 % (p/v) de concentração de sólidos, 50 FPU/g de Cellic Ctec 2, Saccharomyces cerevisiae NCYC 2826, por 120 dias sob 120 rpm de agitação, sendo que a hidrólise foi realizada a 25 ° e SSF C à 37 ° No segundo capítulo foi realizado um pré-tratamento hidrotérmico utilizando C. reator Parr de 18 litros, sendo as condições determinadas por delineamento composto central: temperatura (170 ° - 210 ° tempo de reação (10 min - 20 min) C C), e razão sólido/líquido (1/10 - 1/15). Os efeitos lineares das variáveis foram significativas, além do efeito quadrático da variável razão sólido/líquido. A hidrólise enzimática foi realizada à 50 ° por 72 horas, utilizando enzima Cellic Ctec (5,4 %, C, p/p) com 8 % (p/v) de sólidos. O pré-tratamento hidrotérmico em reator Parr mostrou-se eficiente no aumento do rendimento de glicose após hidrólise enzimática, alcançando rendimento máximo de glicose de 98 % na condição do ensaio 6 (210 ° 10 minutos, S/L de 1/15).