Ciências Humanas, Letras e Artes

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    Casa do povo e guardião da memória: o arquivo da Câmara Municipal de Viçosa e seu patrimônio documental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-01-20) Coutinho, Daniela da Silveira Toledo; Martins, Walkíria Maria de Freitas; http://lattes.cnpq.br/4015728335106425
    A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Programa de Mestrado Profissional do Departamento de História da Universidade Federal de Viçosa, denominado Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania e analisa o papel dos arquivos públicos municipais como espaços fundamentais na preservação da memória e na implantação de políticas de gestão documental. A pesquisa discute os desafios enfrentados pelos arquivos municipais, num contexto de negligenciamento dessas instituições, especialmente no contexto dos municípios brasileiros, caracterizados pela ausência de políticas públicas adequadas, escassez de recursos e infraestrutura precária. Também, investiga-se a relação entre história, memória e patrimônio, com especial atenção ao processo de patrimonialização de documentos, incluindo a análise crítica do tombamento de registros históricos, como o livro de Atas da Câmara, e suas implicações na construção da memória coletiva. Além disso, esse estudo propõe compreender os arquivos como agentes ativos na preservação da memória institucional e na promoção de políticas arquivísticas, contribuindo para uma gestão pública mais eficiente, transparente e comprometida com o acesso ao patrimônio documental. Por fim, com base no estudo de caso do Arquivo da Câmara Municipal de Viçosa (CMV), essa pesquisa se concentra na formação e institucionalização do arquivo que resultou na aprovação da Resolução 006/2022. Para isso, analisa-se os processos de organização e gestão documental ao longo de sua formação, onde são abordadas as ações pela consolidação de políticas de gestão documental e de preservação do patrimônio documental camarário. Palavras-chave: Arquivo. Memória. Patrimônio Documental
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    Parque Natural Municipal do Cristo Redentor: uma análise ambiental, cultural e histórica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-27) Sant'anna, Luciano de Mello; Faria, Andre Luiz Lopes de; http://lattes.cnpq.br/4591394864307135
    A intensa ocupação das terras ao longo da história humana teve diversas consequências prejudiciais, a exemplo da compactação do solo, do desmatamento, da desertificação e dos deslocamentos de pessoas. As Unidades de Conservação (UC) são áreas protegidas pelo governo que englobam recursos ambientais significativos, visando, principalmente, à conservação da natureza. Desempenham papel crucial na proteção das espécies e na promoção da conscientização ambiental, por meio de iniciativas educativas. O Parque Natural Municipal do Cristo Redentor (PNMCR), estabelecido em 2001 em Viçosa, MG, é uma dessas unidades de conservação. O parque abrange uma área de 10,14 ha, situada em uma encosta íngreme entre os bairros Bom Jesus e Bela Vista, próxima ao centro da cidade. Dentro do PNMCR, a UC diferencia-se de outras áreas do município, como a Área de Proteção Ambiental (APA) do ribeirão São Bartolomeu, por ser classificada como área de preservação integral. Isso significa que apenas o uso indireto de seus recursos naturais é permitido. No entanto, as unidades de uso sustentável têm como objetivo conciliar a preservação da natureza com a utilização sustentável de parte de seus recursos naturais. O Plano de Manejo do Parque foi elaborado para estabelecer as diretrizes para o uso dessa área, como o manejo de recursos naturais e a implantação de estruturas físicas necessárias à gestão da unidade, bem como foi avaliado pelo Conselho Consultivo do Parque do Cristo. As intervenções necessárias para atender às exigências legais e desenvolver o potencial turístico, educacional, ambiental e científico do parque estão sendo implementadas a partir de um investimento realizado com recursos oriundos de Termos de Ajustes de Conduta – TAC do Ministério Público. Palavras-chave: Parque Municipal; Patrimônio Cultural; Memória; Uso público; Unidade de Conservação; Plano de Manejo
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    Campanha Nacional de Multivacinação 2023: os discursos do Ministério da Saúde sob a perspectiva semiolinguística
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-03-10) Silva, Ana Claudia Mello da; Xavier, Mariana Ramalho Procopio; http://lattes.cnpq.br/9807250169890310
    Esta dissertação tem como objetivo analisar discursivamente a Campanha Nacional de Multivacinação veiculada pelo Ministério da Saúde, em 2023, a partir dos 9 primeiros vídeos da ação publicados pelo órgão em seu site oficial. Para isso, nos baseamos na perspectiva analítica da Teoria Semiolinguística de Patrick Charaudeau como eixo teórico-metodológico, sobretudo no que se refere ao contrato de comunicação, aos sujeitos do ato de linguagem, às estratégias discursivas, aos imaginários sociodiscursivos e aos modos de organização enunciativo e argumentativo do discurso. Além disso, nos apoiamos em estudos sobre comunicação e saúde, midiatização, campanhas de vacinação e análise de imagens. Como principais resultados, observamos que a campanha tem como finalidade geral fazer as pessoas se vacinarem a partir do convencimento de que as vacinas são importantes e confiáveis. Essa postura foi necessária porque o Brasil passou por um período de intensa propagação de ideais antivacina e anticiência, levando à construção de uma descrença em relação à vacinação. Contrapondo esse cenário, a ação usa como estratégia prioritária a captação do público, recorrendo à patemia como recurso para tocar o afeto das pessoas, instigando-as a se vacinarem. Destaca-se o fato de a credibilidade dos discursos da campanha não ser construída por meio, majoritariamente, do saber científico e sim pelo saber de experiência, principalmente dos que vivenciaram a covid-19 e as perdas que ela trouxe, o que pode ser justificado justamente por esse contexto recente de descrédito na ciência e na vacina. Assim, os discursos são organizados de modo a ressaltar as dimensões ética e de cuidado envolvidas na vacinação, marcando um posicionamento favorável dos enunciadores quanto às vacinas, a fim de influenciar o público a adotar a mesma postura em defesa dos imunizantes. No que se refere aos imaginários sociodiscursivos que surgem na campanha, se destacam imaginários da nostalgia, do cuidado, do medo e do heroísmo, os quais emergem da presença de Xuxa, Zé Gotinha e demais figuras públicas reconhecidas nacionalmente. Trata-se, portanto, de uma campanha que busca tocar o público emocionalmente para fazê-lo se vacinar a fim de reconstruir um cenário positivo de vacinação no Brasil.Palavras-chave: campanha nacional de multivacinação; ministério da saúde; teoria semiolinguística
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    A viola enquanto patrimônio imaterial mineiro: o silenciamento das duplas caipiras no dossiê de patrimonialização
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-10-23) Carvalho, Fábio Castro; Panegassi, Rubens Leonardo; http://lattes.cnpq.br/1303602598250938
    A viola caipira está presente no Brasil desde o início da colonização, trazida pelos portugueses e amplamente difundida nas mais variadas manifestações culturais da população brasileira. Em 14 de junho de 2018, concluiu-se um processo de patrimonialização, realizado pelo IEPHA/MG, que teve como foco o fazer e o tocar viola, reconhecendo então os Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial. Tendo como objetivo refletir sobre os conceitos e as estratégias que compõem a política de preservação do patrimônio no Brasil, analisaremos os dados já existentes sobre o tocar viola em Minas Gerais e seu processo de patrimonialização. A partir da análise dos dados constantes no dossiê de registro da viola e de uma pesquisa bibliográfica, buscaremos compreender e descrever esse processo de patrimonialização, analisando a noção de patrimônio que rege os trabalhos do IPHAN e do IEPHA, bem como os entendimentos de cultura que embasaram e ainda embasam o campo do patrimônio no Brasil, discutindo também a presença e a relevância da viola caipira na paisagem sonora e na diversidade cultural do estado. O fato de a sonoridade da viola estar relacionada com a memória e a identidade cultural de diversos grupos de pessoas torna imperativa uma discussão direcionada à paisagem sonora e sua relevância na concepção de um patrimônio, assim como um aprofundamento no entendimento de patrimônio imaterial nos ajudará a assimilar os caminhos percorridos, durante este processo de patrimonialização, na escolha das expressões que tiveram um “valor patrimonializável” percebido e os critérios utilizados para determinar a exclusão, apesar do reconhecimento de vários violeiros, de práticas musicais nas quais a viola caipira está presente, mas que foram silenciadas no texto do dossiê, mais especificamente neste estudo, as duplas caipiras e a música por elas performadas. Palavras-chave: Cultura Popular; Música Caipira; Patrimônio Cultural Imaterial; Viola Caipira
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    Judicialização da saúde e a responsabilidade solidária no contexto federativo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-27) Paes, Poliana de Souza; Abrantes, Luiz Antônio; http://lattes.cnpq.br/2884870396428430
    Esta dissertação analisa as consequências da judicialização da saúde no Brasil, com foco na responsabilidade solidária dos entes federados – União, Estados, Municípios e Distrito Federal – no fornecimento de medicamentos. A pesquisa se baseia na Teoria Geral do Federalismo e na Teoria da Justiça, abordando a repartição constitucional de competências e o impacto socioeconômico das decisões judiciais que obrigam o poder público a custear tratamentos. O estudo avalia 210 acórdãos do Supremo Tribunal Federal (STF), julgados entre 2020 e 2023, período marcado pela pandemia de COVID-19 e as implicações no sistema de saúde. Os resultados apontam que a maioria das demandas decorre da ausência de medicamentos na lista do Sistema Único de Saúde (SUS) e da disputa entre os entes federativos sobre a responsabilidade pelo custeio. O trabalho destaca os desafios da descentralização federativa e do federalismo cooperativo, evidenciando a sobrecarga dos Estados e Municípios e os impactos financeiros sobre o orçamento público. Conclui-se que, embora a judicialização seja um instrumento importante para garantir o direito à saúde, ela também revela fragilidades na gestão pública e na formulação de políticas de saúde, afetando a equidade no acesso aos serviços e medicamentos. Palavras-chave: judicialização da Saúde; medicamentos; Supremo Tribunal Federal.
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    Conflito trabalho-família: um olhar sobre o cotidiano das servidoras de uma instituição pública de ensino superior
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-03-12) Macêdo, Luana Cachuite Mendes; Pereira, Luiz Ismael; http://lattes.cnpq.br/5731944730283549
    Este estudo analisa a percepção das servidoras públicas sobre o conflito trabalho- família, com ênfase no cotidiano dessas mulheres. Como mulher e servidora da instituição, essas questões despertaram e motivaram a pesquisadora a explorar essas dinâmicas, que se tornaram objeto desse estudo. A pesquisa combinou abordagens quantitativas e qualitativas. Na fase quantitativa foi aplicado um questionário com a Escala de Conflito Trabalho-Família (ECTF) adaptada por Aguiar (2016), avaliando as interferências entre trabalho e família. Foram coletadas 247 respostas válidas. A fase qualitativa adotou o estudo de caso, utilizando entrevistas semiestruturadas, análise documental e autoetnografia. Foram entrevistadas nove servidoras com diferentes perfis profissionais e pessoais. Além disso, foram analisados documentos institucionais da UFV para compreender a postura organizacional sobre a relação trabalho-família. Os resultados indicam que as mulheres percebem mais conflitos quando o trabalho afeta a família, com foco na dimensão tempo. Docentes e TAEs percebem as incompatibilidades de formas distintas, e quanto mais funções acumulam maior a percepção de conflito e menor o tempo disponível. Quanto às correlações críticas, os dados mostram que: o trabalho interfere na vida familiar considerando fatores como religião, continuidade dos estudos, função na UFV, carga semanal, jornada de trabalho e satisfação profissional. Já a família interfere no trabalho em relação à presença de filhos, outros dependentes, religião e satisfação. As estratégias de enfrentamento mais usadas por elas envolvem a organização da agenda e rede de apoio. Os achados reforçam a necessidade de políticas institucionais mais flexíveis e inclusivas para reduzir os efeitos desse conflito. Assim, a pesquisa contribui para o entendimento das dificuldades enfrentadas pelas servidoras diante do conflito trabalho-família e destaca a importância de mais estudos a respeito do tema na administração pública, visando dar visibilidade às fronteiras entre os espaços pessoais e profissionais, além de promover o bem-estar dos servidores(as) e a qualidade dos serviços prestados. Palavras-chave: conflito trabalho-família; interferência do trabalho na família; interferência da família no trabalho; mulheres; serviço público
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    Travessias, encontros e desencontros: uma análise da obra Safra Macabra de Patrícia Galvão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-18) Xavier, Thaís Gregorio; Pereira, Maria do Rosário Alves; http://lattes.cnpq.br/9957286649230936
    Patrícia Rheder Galvão se reinventou diversas vezes ao longo de sua vida, uma vez que atuava em diferentes áreas como escritora, poeta, tradutora, desenhista, dramaturga, crítica e jornalista. A partir de tal pluralidade, a escritora foi capaz de aventurar-se em sua produção literária, rompendo os limites do movimento vanguardista e permanecendo-se anônima ao assumir diferentes pseudônimos. Como King Shelter Galvão escreve contos policias e os publica na revista Detective, dirigida por Nelson Rodrigues – após alguns anos os contos publicados em tal revista são reunidos e publicados em conjunto sob o nome de Safra Macabra. No entanto, apesar de sua intensa participação frente à produção literária brasileira, ainda é possível observar que suas obras e sua figura são pouco conhecidas. A autora permanece às sombras, uma vez que, enquanto militante política e ativista na luta proletária, além do movimento modernista, ganhou o estereótipo de “mito Pagu”. É somente com intensos trabalhos de resgate que Patrícia Galvão começa a retornar ao cenário da literatura como uma representante importante para a história brasileira. Dessa forma, tendo por intuito recolocar em pauta as discussões acerca de suas obras, o objetivo desse trabalho se pauta na análise crítica de Safra Macabra (1998) da escritora Patrícia Galvão, visando destacar aspectos como as diferentes personagens, a necessidade do uso de um pseudônimo para a publicação do livro, além de ressaltar a ligação entre a obra e as teorias acerca do gênero policial. Para dar suporte metodológico alguns autores representativos das teorias a respeito do gênero romance policial, como Borges (1998) e Todorov (2003), foram utilizados à luz de auxiliar na construção de argumentos acerca da teoria literária e contribuir para a utilização de técnicas e procedimentos para a análise. Além disso, foram lidos estudos sobre a obra e vida da autora, como Campos (2013) e Galvão (2005), os quais serviram de base para a construção de ideias acerca das características de sua escrita, bem como de suas motivações de criação. Dessa forma, este trabalho se divide em três capítulos. O primeiro traz uma discussão acerca de alguns aspectos relacionados à vida de Galvão como seu envolvimento com o Partido Comunista Brasileiro. O segundo capítulo aborda questões atreladas ao gênero policial e as problemáticas envolvidas. E, por último, no terceiro são apresentadas análises dos contos presentes na coletânea,assim como um panorama a respeito das personagens e dos detetives e análise acerca do pseudônimo e o nome escolhido para a coletânea. Palavras-chave: Gênero policial; King Shelter; Safra Macabra; Patrícia Galvão.
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    A face sombria dos usos da memória pelo Poder Legislativo: um estudo da iniciativa parlamentar para reconhecer o Projeto Rondon como patrimônio cultural imaterial do Brasil (2019 a 2024)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-28) Araujo, Monica Cristina Varizzi; Dorella, Priscila Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7287795613079173
    O presente trabalho propõe uma investigação abrangente sobre a proposta de patrimonialização do Projeto Rondon, durante o período de 2019 a 2024, tendo como foco a análise do Projeto de Lei (PL) nº 4.613/2019 apresentado no Senado Federal. O objetivo central é compreender, por meio de análise documental, bibliográfica e de recursos da história oral, as motivações e implicações inerentes à transformação do Projeto Rondon em bem imaterial do patrimônio cultural brasileiro pela via legislativa, em um contexto político nacional de desmonte cultural e educacional em que esse PL emergiu. O Projeto Rondon teve início durante o período da Ditadura Militar, em julho de 1967, com a Operação Zero, tendo sido institucionalizado pelo Governo Federal por meio do Decreto nº 62.927, de 28 de junho de 1968, e permanecendo em vigência até 1989. Em 2005, ele foi reativado a partir da proposta encaminhada à Presidência da República pela União Nacional dos Estudantes (UNE) de novembro de 2003. Embora o senso comum frequentemente reconheça méritos nesse tipo de iniciativa, há a necessidade de examinar criticamente a prática recorrente de patrimonialização - especialmente de natureza imaterial - por meio de ações do Poder Legislativo, considerando possíveis desconexões com a história, com os objetivos de preservação e valores das comunidades detentoras dos bens culturais que se pretende patrimonializar. Este estudo visa contribuir para a compreensão das dinâmicas entre história, política e preservação do patrimônio cultural, utilizando o Projeto Rondon como estudo de caso para abordar questões problemáticas sobre a política de patrimônio cultural no Brasil. Parte-se da hipótese de que as declarações legislativas de bens como patrimônio cultural vêm se avolumando nos últimos anos, frequentemente motivadas por interesses individuais e desvinculadas dos princípios que orientam as políticas de patrimonialização. Nesse contexto, a pesquisa evidencia o patrimônio cultural como um campo de disputa, onde o Poder Legislativo Federal busca afirmar-se como agente definidor das referências culturais nacionais, apropriando-se de uma função tradicionalmente atribuída ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Palavras-chave: patrimônio cultural imaterial; projeto rondon; projeto de lei de patrimonialização; poder legislativo.
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    Efetividade, limites e oportunidades na execução orçamentária da Universidade do Estado do Amazonas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-06) Lima, Ana Karoline Lourenço; Silveira, Suely de Fatima Ramos; http://lattes.cnpq.br/8628777302611116
    Este trabalho avaliou os produtos gerados pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e sua gestão no modelo multicampi, considerando seu papel social e alcance regional. Foram analisados a efetividade na execução dos recursos, a autonomia da instituição e a relação custo-efetividade de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, com destaque para as fontes de arrecadação, especialmente os recursos oriundos do Polo Industrial de Manaus (PIM). Utilizando um estudo de caso baseado em análise documental, o trabalho examinou as atividades voltadas à promoção da educação, à interiorização e ao atendimento de regiões isoladas, bem como a execução orçamentária entre 2015 e 2023, levando em consideração os dados corrigidos, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ano de 2023. Constatou-se que a fonte nº 116, proveniente do PIM, é essencial no financiamento das atividades da UEA, embora apenas parte dos recursos arrecadados tenha sido incorporada ao orçamento, gerando discrepâncias significativas entre arrecadação e execução. Além disso, verificaram-se desequilíbrios entre os valores previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) e os efetivamente executados, apontando a necessidade de maior alinhamento entre o planejamento e a execução orçamentária para otimizar os recursos disponíveis e fortalecer o papel da UEA no desenvolvimento regional. Como sugestão para estudos futuros, destaca-se a importância de problematizar e avaliar a política adotada pelo Poder Executivo Estadual na destinação de recursos para a UEA. Palavras-chave: Autonomia Universitária; Gestão; Orçamento; Ensino Superior; Amazonas
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    Do melaço ao ensino - 1990 a 2020
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-22) Cabral, Cristiano Luiz Gomide; Faria, André Luiz Lopes de; http://lattes.cnpq.br/2069223440754532
    A comunidade de Silvestre é uma comunidade que teve o seu início ainda no final do século XIX, onde naquela época contava com uma fábrica de tecidos e com a estação ferroviária da cidade de Viçosa. Mas, somente a partir do ano de 1962 foi constituído pela Lei Estadual n° 2.764, de 30-12-1962 como Distrito de Silvestre em Viçosa–MG. O referido distrito vivenciou constantes mudanças na sua Paisagem, e tais mudanças foram aceleradas nos últimos 30 anos por vários fatores, dentre eles a implantação do Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA. O presente trabalho tem o objetivo de analisar e discutir em quais aspectos esta instituição de ensino impactou nas mudanças da paisagem do Silvestre. Como resultado, o trabalho aponta que a implantação do Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA impactou nos aspectos físicos visíveis, tais como a verticalização das edificações, um aumento na densidade urbana em aproximadamente 40% e em aspectos imateriais invisíveis, tais como um olhar cultural ressignificado. Palavras-chave: História, Patrimônio, Paisagem, Uso da terra.