Ciências Biológicas e da Saúde

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    Avaliação da qualidade da informação sobre óbitos por causas externas em Viçosa, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-27) Melo, Cristiane Magalhães de; Barletto, Marisa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763744U6; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://lattes.cnpq.br/4366839700381680; França, Elisabeth Barboza; http://lattes.cnpq.br/7527639560141499
    O estudo objetivou avaliar a qualidade da informação sobre óbitos por causas externas ocorridos em Viçosa-MG, no período de 2000 a 2009 e compreender os significados e sentidos da declaração de óbito (DO) para os/as médicos/as responsáveis por seu preenchimento. A pesquisa compreendeu dois componentes metodológicos: quantitativo e qualitativo. No primeiro, as fontes de dados compreenderam as DO de causas externas (capítulo XX da CID 10ª) do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e os livros de registros de inquérito da delegacia de Polícia Civil do mesmo município. No estudo qualitativo, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com médicos/as assistentes, legistas e de unidades de urgência e emergência que atendem ao município. De acordo com informações do SIM, as causas externas foram a 4ª principal causa de óbito em Viçosa, no período analisado. As vítimas, em sua maioria, eram homens (79%), jovens entre 20 e 29 anos (26%), solteiros (38%), de cor preta ou parda (47%), residente em Viçosa, principalmente em regiões populosas e vulneráveis. A proporção de óbitos com intenção indeterminada foi elevada, assim como de campos não preenchidos ou ignorados, demonstrando problemas na qualidade dos dados do SIM. A comparação entre os dados do SIM e os obtidos nos registros da Polícia Civil revelou a ocorrência de número significativo de óbitos registrados apenas na Polícia Civil, apontando a fragilidade do SIM em captar o total de óbitos ocorridos, implicando em problemas importantes na construção de estatísticas oficiais sobre óbitos por acidentes e violências no município. A pesquisa qualitativa indicou que diferentes sentidos são atribuídos à DO de acordo com a função que o documento desempenha, quem o preenche e a quem ele é dirigido, implicando em equívocos na interpretação das leis, resoluções e portarias que tratam das responsabilidades médicas no preenchimento das DO de vítimas de causas externas. As entrevistas revelaram, ainda, maior importância atribuída à informação sobre a causa do óbito em detrimento das demais informações contidas na DO, inclusive aquelas relativas ao campo prováveis circunstâncias de morte não natural . A compreensão de que cabe ao/à médico/a informar sobre a natureza da lesão, considerando apenas seu componente biológico, pode explicar o alto percentual de óbitos por causas externas com intenção indeterminada e, ambém, de campos não preenchidos ou ignorados da DO. A visão fragmentada e burocratizada da DO e a idéia hegemônica da medicina tecnicista que orienta a percepção do profissional médico sobre a doença, privilegiando essencialmente sua dimensão biológica, têm consequências negativas sobre a produção de dados e informação sobre mortalidade por causas externas, comprometendo a confiabilidade das estatísticas e enfraquecendo as possibilidades de construção de políticas públicas de prevenção e controle adequadas às características desse evento na população.
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    Estudo da urbanização de flebotomíneos e aspectos epidemiológicos de leishmaniose tegumentar americana no município de Timóteo, Minas Gerais, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-02) Souza, Cristian Ferreira de; Andrade Filho, José Dilermando; http://lattes.cnpq.br/7374065738760207; Bevilacqua, Paula Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727999P6; http://lattes.cnpq.br/5915581423279566; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Brazil, Reginaldo Peçanha; http://lattes.cnpq.br/9825682812737769
    O presente trabalho se caracterizou como um estudo descritivo dos casos humanos autóctones de leishmaniose tegumentar americana notificados no município de Timóteo-MG, no período de 2002 a 2010, associado à pesquisa entomológica na área urbana e detecção de Leishmania spp. em amostras de flebotomíneos capturadas. Os casos humanos foram caracterizados através da ficha de notificação e aplicação de questionário socioeconômico e ambiental; o estudo entomológico foi realizado com a utilização de armadilhas Falcão, distribuídas em 35 residências onde houveram casos e 15 com ausência de casos na área urbana do município. Os flebotomíneos capturados foram identificados e verificou-se a infecção natural das fêmeas utilizando a técnica de PCR/RFLR. Foi realizada análise do comportamento sazonal dos flebotomíneos, onde se trabalhou com as variáveis pluviosidade, umidade relativa do ar e temperatura. Em busca de enriquecer o estudo, os casos humanos autóctones de leishmaniose tegumentar americana foram analisados a partir de um estudo quantitativo, para a detecção de conglomerados de casos segundo setores censitários, utilizando como ferramenta a analise espacial. Através da caracterização dos casos é sugerida a presença de dois ciclos de leishmaniose tegumentar americana instalados no município, um rural e outro urbano. O ciclo de transmissão de leishmaniose na área urbana do município ficou mais evidente após o grande número de flebotomíneos coletados na área urbana do município e a presença de amostras infectadas com Leishmania braziliensis. Entre os flebotomíneos capturados Nyssomyia whitmani foi a espécie mais encontrada, e também com maior número de amostras infectadas por Leishmania braziliensis, seguidas por Nyssomyia intermedia e Micropygomyia quinquefer ambas espécies também encontradas com infecção por Leishmania braziliensis. Nas análises espaciais ficou evidenciado que os setores censitários próximos ao Parque Estadual do Rio Doce são os mais afetados com a doença, necessitando de maior atenção. Esse perfil de ocorrência da doença sugere a necessidade de reorientação das estratégias de controle e prevenção adotadas pelos órgãos de saúde do município.
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    Efeito da ingestão de bebidas energéticas com e sem carboidratos sobre o desempenho físico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-26) Pereira, Juscélia Cristina; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/6778395526584667; Guttierres, Ana Paula Muniz; http://lattes.cnpq.br/3604381302467168
    O primeiro artigo já publicado na Revista Andaluza de Medicina del Deporte, objetivou-se descrever, através de revisão de literatura, os efeitos da taurina (Tau) no desempenho físico aeróbio e anaeróbio, além de apresentar os seus mecanismos de ação. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, publicados em língua inglesa, entre 1° de janeiro de 2000 e 1o de setembro de 2011. A forma de ingestão de Tau incluiu: Tau isolada ou como ingrediente das bebidas energéticas analisada com um suplemento placebo. Melhoras significativas foram observadas nas atividades aeróbicas e anaeróbicas após a ingestão de Tau vs. placebo. O principal efeito ergogênico observado do componente aeróbico está centrado no aumento da capacidade temporal de realização do exercício, enquanto que na atividade anaeróbica haveria uma melhor resposta dos íons de cálcio durante a contração muscular. Conclui-se que o consumo de apenas 1 g de Tau, independentemente do tempo prévio de ingestão, apresentou efeito benéfico tanto no desempenho físico aeróbio quanto no anaeróbio. O segundo artigo encaminhado para Revista Brasileira de Medicina do Esporte, investigou-se os possíveis efeitos ergogênicos das bebidas energéticas no desempenho físico aeróbio e anaeróbio e os seus mecanismos de ação. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na base de dados PubMed/Medline e SportDiscus, tendo como critérios de inclusão estudos com humanos, entre 1° de janeiro de 2000 a 1o de abril de 2012. Em relação aos artigos sobre consequencias das bebidas energéticas nos exercícios aeróbios, houve melhoras no tempo total de exercício, na capacidade cardiorrespiratória e no índice de percepção de esforço. Para as atividades anaeróbias houve melhoras na resistência muscular e no tempo de sprints. Tendo em vista que os principais componentes das bebidas energéticas ão considerados legais pelaxiii Agência Mundial Anti-Doping (WADA) e que existem indícios científicos de que essas bebidas podem produzir uma ação ergogênica, torna-se interessante sua utilização, aprimorando o desempenho do atleta em competição ou na qualidade do treino em atividades de perfil aeróbico e anaeróbica. Antes do estudo experimental foi realizado um estudo piloto com 2 voluntários, tendo a finalidade de desenvolver as técnicas de registro de dados, o treinamento do pessoal de apoio, a calibração dos aparelhos e avaliação dos procedimentos e métodos empregados. Os resultados obtidos deste estudo não serão considerados no estudo experimental. O primeiro capítulo e o segundo capítulo correspondem a estudos experimentais que objetivaram verificar os efeitos da ingestão pré- exercício de bebidas energéticas com e sem carboidratos em parâmetros cardiovasculares, metabólicos e no desempenho; e identificar como a ingestão dessas duas bebidas influenciam o equilíbrio eletrolítico no exercício contínuo em cicloergômetro, respectivamente. Ambos os capítulos adotaram a mesma metodologia. Foram avaliados doze indivíduos do sexo masculino com idade de 24,41 ± 6,68 anos e VO 2max estimado (VO 2MáxEs ) de 54,56 ± 4,85 mL.(kg.min) -1 , praticantes regulares de ciclismo. O protocolo de exercício consistia de três sessões experimentais com duração de 60 minutos de exercício contínuo (65- 75% VO 2MáxEs ), seguido por um sprint de 6 km, respeitando um intervalo de pelo menos 2 dias entre as sessões. O desenho experimental adotado foi duplo cego, em cross over randomizado, em que 40 minutos antes do início dos exercícios foram ingeridas uma das três bebidas: BE com (BE1) e sem carboidratos (BE2) ou bebida placebo. A quantidade de bebida consumida foi calculada individualmente, para fornecer uma dose de 2 mg de cafeína/kg de peso corporal (PC). Durante cada uma das situações experimentais, o procedimento de hidratação foi com água na proporção de 3 mL/kg de PC imediatamente antes do início do exercício, a cada 15 minutos, bem como após o final do sprint. As amostras sanguíneas foram coletadas nos seguintes momentos: antes do café da manhã (-110min), antes da ingestão da bebida (-40 min), imediatamente antes do início do exercício (0 min), a cada 20 minutos de exercício contínuo e ao final do sprint. Foram realizadas medições das taxas de trocas respiratórias, por um analisador de gases, ao início do exercício, nos mesmos intervalos de 20 minutos e durante o sprint. Para avaliar o balanço hídrico e o estado de hidratação dos avaliados, foram registrados o PC e a densidade da urina antes e após oxiv exercício, o volume urinário após o exercício e o hematócrito. O registro do PC e do volume urinário permitiu o cálculo da perda hídrica (relativa e absoluta), do percentual de desidratação (relativa e absoluta e da taxa de sudorese). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro capítulo apontam que o tempo gasto para completar o sprint foi significativamente maior para o placebo comparado as bebidas energéticas BE1 (p<0,001) e BE2 (p=0,003); entre os tratamentos (BE1 e BE2) houve redução significativa (p>0,001) no tempo de sprint após o consumo de BE1. Não foram observadas diferenças (p>0,05) entre os tratamentos para frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, VO 2 , VCO 2 , oxidação de gordura e concentração plasmática de glicose e de lactato. O quociente respiratório (QR) foi significativamente maior nos intervalos 40-45 minutos (p=0,005) e 55-60 minutos (p=0,022) no tratamento BE1 comparado ao placebo. Durante o sprint, a oxidação de carboidratos foi maior (p=0,017) no tratamento BE1 comparado ao placebo. O valor do IPE ao final do sprint foi maior no tratamento placebo comparado com BE1 (p=0,012) e com BE2 (p=0,022). Os principais resultados do segundo capítulo apontam que os parâmetros referentes ao balanço hídrico e do estado de hidratação não apresentaram diferença significativa entre os três testes experimentais (p>0,05). Contudo, houve redução estatisticamente significativa (p<0,001) do PC e da densidade da urina após o exercício (p<0,05) para todos os tratamentos. As concentrações plasmáticas de sódio não mudaram significativamente durante os 60 minutos de exercício contínuo e após o sprint para todos os tratamentos e não foram observadas diferenças entre os tratamentos. As concentrações de potássio foram significativamente maiores (p<0,05) durante o exercício contínuo e após o sprint quando comparadas ao repouso para todos os tratamentos. Após o sprint, no tratamento placebo, houve aumento significativo nos valores de potássio comparado as bebidas energéticas BE1 (p=0,017) e ao BE2 (p=0,012). Já a concentração de hematócrito se manteve estável ao longo dos 60 minutos de exercício e aumentaram significativamente (p<0,05) após o sprint para todos os tratamentos. Considerando as condições ambientais e de exercício propostas no presente estudo, é possível concluir que as bebidas energéticas ministradas numa quantidade que seja fornecida 2mg de cafeína / kg de PC, produzem semelhante efeito sobre o balanço hídrico-mineralxv em relação ao placebo, para o grupo populacional estudado (praticantes regulares de ciclismo e com um baixo consumo diário de cafeína), não sendo assim observado efeito diurético durante o exercício. Contudo, a ingestão da BE1, foi mais efetiva para maximização da capacidade de sprint de 6 km, indicando o seu consumo antes do exercício, visto que não foi observado nenhum efeito ergolítico.
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    Práticas corporais, atividade física e circo: do palco de aberrações à espetacularização do corpo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Benini, Luiz Eduardo; Gediel, Ana Luisa Borba; http://lattes.cnpq.br/4847726396513108; Kowalski, Marizabel; http://lattes.cnpq.br/8842173185823512; http://lattes.cnpq.br/7261633412826913; Paixão, Jairo Antônio da; http://lattes.cnpq.br/2974745504874619
    O presente trabalho busca compreender as representações corporais dos sujeitos do Circo Fiesta no que diz respeito à configuração de sua corporalidade no Circo Tradicional. A partir de um exercício etnográfico que abarcou a observação participante, diário de campo e coleta das entrevistas semiestruturadas, tornou-se possível investigar aspectos da comunidade circense, por meio da análise do discurso e Teoria Interpretativista de Geertz, identificar um corpo-educado circense assim como uma discussão acerca de suas manifestações corporais calcada na esportivização, porém com aspectos espetacularizados. Para tanto, se tornou necessário revisar estudos históricos das práticas circenses, as quais se apresentaram e se apresentam de diferentes formas desde a antiguidade. Devido a peculiaridade de itinerancia e tradicionalidade, conjuntamente, necessitou-se estabelecer um diálogo bibliográfico com outras constituições de corporeidades. Trata-se de um movimento que não tem suas raízes certas, mas que no campo da produção de conhecimento científico, particularmente na filosofia e na sociologia da ciência tem sua relevância. Trazemos sobre o picadeiro autores da Sociologia e História, assim como estudiosos sobre a arte circense, para um debate teórico empenhado em colapsar as dicotomias e reordenar as dualidades estruturantes das Ciências Humanas - natureza e cultura, sujeito e sociedade, corpo e mente - apontando para novos aportes na compreensão e representação das relações humanas. São eles: Thomas Csordas, Norbert Elias e Merleau-Ponty (Corporeidade), Corbin, Courtine e Vigarello (História do corpo), Carmem Lucia Soares (Educação do corpo), Mauss e Bourdieu (Sociologia), Foucault (Corpo e poder) e Bolognesi e Regina Horta Duarte (Circo). Ainda que guardadas as diferenças entre estes vários autores, poderíamos dizer que estão implicados na tentativa de construir uma compreensão corporal da realidade que, em contraposição à tradição objetivista da ciência, busca uma epistemologia imanente aos contextos do mundo da vida. Dessa forma pode-se dar visibilidade a esta prática atuante na sociedade, porém marginal, de pouca expressão na educação física e levantadora de novas faces na contemporaneidade, faces que configuram novas práticas, as quais invadem e alcançam o individuo sozinho ou em sociedade por meio de instituições como escolas, oficinas e eventos e porque não o Circo?
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    Estudo da termorregulação em ratos espontaneamente hipertensos submetidos aos exercícios físicos progressivo e contínuo até a fadiga em ambiente quente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-22) Campos, Helton Oliveira; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Leite, Laura Hora Rios; http://lattes.cnpq.br/3584360655053492; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; http://lattes.cnpq.br/9943745239534290; Coimbra, Cãndido Celso; http://lattes.cnpq.br/2082598564827785
    A hipótese do presente estudo foi de que durante o exercício progressivo até a fadiga (EPF) e o exercício contínuo até a fadiga (ECF) em ambiente quente (AQ) os ratos espontaneamente hipertensos (SHR) apresentariam déficits termorregulatórios em relação aos seus controles normotensos. Assim, o objetivo do estudo foi estudar a termorregulação em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos aos EPF e ECF em AQ. Para isto foram medidas a temperatura corporal interna (Tint), a temperatura da pele da cauda (Tpele), o consumo de oxigênio (VO2) e o tempo total de exercício até a fadiga (TTE) em ratos Wistar (n=8) e SHR (n=8), durante quatro condições experimentais: (1) exercício progressivo até a fadiga em ambiente quente (EPF-AQ), (2) exercício progressivo até a fadiga em ambiente temperado (EPF-AT), (3) exercício contínuo até a fadiga em ambiente quente (ECF-AQ) e (4) exercício contínuo até a fadiga em ambiente temperado (ECF-AT). A temperatura da esteira para o ambiente temperado (AT) e o AQ foi fixada em 25 e 32°C, respectivamente. O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para testar a normalidade dos dados. As diferenças entre os grupos foram analisadas utilizando ANOVA two-way, seguido do post-hoc de Tukey, quando necessário. Para avaliar os valores de Tint, Tpele e VO2 durante os experimentos em relação ao momento basal e de fadiga, foi utilizado o teste t de Student. Os dados são apresentados como média ± EPM. O nível de significância adotado foi de até 5%. No EPF, o grupo SHR-AT apresentou maior VO2 em relação ao grupo WIS-AT, em contrapartida o grupo SHR-AT também apresentou maior Tpele em relação ao grupo WIS-AT. Desta forma, ocorreu um equilíbrio térmico que acarretou em Tint semelhante entre os grupos no EPF. No ECF, o grupo SHR-AQ apresentou maior Tint em relação ao grupo WIS-AQ. Além disto, não houve diferenças na Tpele e no VO2 entre os grupos. Quando o exercício foi realizado em AQ o TTE foi reduzido em relação ao AT. A EM foi menor nos SHR em comparação aos WIS, tanto no AT quanto no AQ. Foi demonstrado que durante o EPF- AT os SHRs apresentaram maior produção e dissipação de calor nos momentos finais do exercício em relação aos seus controles, desta forma a Tint foi semelhante entre SHR e WIS. Durante o ECF-AQ os animais SHRs apresentaram um balanço térmico alterado, com Tint mais elevada que os seus controles 8 no momento final do exercício, apesar de apresentarem dissipação e produção de calor semelhante aos seus controles.
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    Análise da influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático de jogadores de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-20) Gonzaga, Adeilton dos Santos; Malloy-diniz, Leandro Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1906784092048967; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/4713860187767739; Greco, Pablo Juan; http://lattes.cnpq.br/4651135192327539; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    O presente estudo tem por objetivo analisar a influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol. Este trabalho foi organizado em três artigos sobre o tema. O primeiro artigo teve por objetivo verificar a influência da tomada de decisão afetiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 153 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT) e para avaliação da tomada de decisão afetiva, o Iowa Gambling Task (IGT). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em quartis. Os resultados da tendência geral do IGT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores do comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no comportamento tático defensivo (Z=-3,133; p=0,002; r=-0,355) e do jogo (Z=- 2,267; p=0,023; r=-0,260). Os resultados apresentados revelaram que a tomada de decisão afetiva influenciou o comportamento tático defensivo e de jogo dos participantes. O segundo estudo teve por objetivo verificar a influência do controle inibitório no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 166 participantes. Para avaliação do comportamento e desempenho tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação do controle inibitório, o Conners Continuous Performance Test (CPT). Os valores do comportamento e desempenho tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de erros por omissão, número de erros por comissão e tempo de reação do CPT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento e desempenho tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no número de erros por comissão, no comportamento tático ofensivo (Z=-2,071; p=0,038; r=-0,192), e no tempo de reação, no desempenho tático do jogo (Z=-2,317; p=0,021; r=-0,221). Os resultados revelaram que o controle inibitório influenciou o comportamento tático ofensivo e o desempenho tático de jogo dos participantes. O terceiro estudo teve por objetivo verificar a influência da flexibilidade cognitiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 160 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação da flexibilidade cognitiva, o Wisconsin Card Sorting Test (WCST). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de categorias completadas do WCST obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Os resultados revelaram que a flexibilidade cognitiva não influenciou o comportamento tático dos participantes. Em todos os estudos apresentados, foi adotado um nível de significância de p<0.05. A partir dos resultados apresentados, é possível concluir que as funções executivas influenciaram o comportamento e o desempenho tático dos jogadores de futebol, no que refere à tomada de decisão afetiva, no comportamento tático defensivo e de jogo, e ao controle inibitório, no comportamento tático ofensivo e no desempenho tático de jogo.
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    Efeitos do exercício físico sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos com diabetes experimental e sob insulinoterapia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-12) Gomes, Gilton de Jesus; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/5088221335673940; Magalhães, Flávio de Castro; http://lattes.cnpq.br/6808683355117720
    Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do treinamento em natação (TN) de baixa intensidade combinado com a insulinoterapia sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos em crescimento com diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) experimental induzido por streprozotocina (STZ). Foram utilizados 60 ratos Wistar com 30 dias de idade e massa corporal média de 90g no início do experimento. Os animais foram distribuídos aleatoriamente, em seis grupos experimentais com 10 animais em cada: controle sedentário (CS); controle exercitado (CE); diabético sedentário (DS); diabético exercitado (DE); diabético sedentário tratado com insulina (DSI); diabético exercitado tratado com insulina (DEI). Os animais dos grupos DE, DS, DEI e DSI receberam uma injeção intraperitoneal (60 mg/kg de massa corporal) de STZ, diluída em 1mL de tampão citrato de sódio (0,1 M, pH 4.5). Sete dias após a aplicação de STZ e jejum de 12 horas, os animais que apresentaram glicemia de jejum superior a 300 mg/dL foram considerados diabéticos. Após sete dias de indução do diabetes, os animais dos grupos DE, DEI e CE foram submetidos ao TN (90 min/dia; 5 dias/semana; 5% peso corporal), por oito semanas. No mesmo período os animais dos grupos DSI e DEI receberam uma dose de insulina (1-4 UI). Após o período experimental os animais sofreram eutanásia, o fêmur direito foi dissecado para avaliação da densidade mineral óssea (DMO), do conteúdo mineral ósseo (CMO) e da resistência óssea. O fêmur esquerdo foi dissecado para determinação da morfometria óssea. Os resultados mostraram que o DMT1 experimental reduziu o CMO e a DMO do fêmur. Na região do colo femoral o DMT1 reduziu a rigidez, a força de fratura, a tenacidade, o volume ósseo e a quantidade de colágeno total e tipo III. Na região da diáfise femoral houve redução da rigidez, da força de fratura, da tenacidade e da espessura cortical. A insulinoterapia isoladamente amenizou os efeitos deletérios do DMT1 sobre o CMO e a DMO do fêmur; e atenuou a redução da força de fratura e da tenacidade, assim como reverteu a perda de volume ósseo e da quantidade de colágeno total no colo femoral. Na diáfise femoral, a insulinoterapia amenizou a redução na rigidez, na força de fratura óssea, na tenacidade e na espessura cortical. O treinamento em natação isoladamente aumentou a DMO do fêmur e o volume ósseo no colo femoral e a tenacidade na diáfise femoral dos animais controles (grupo CE), assim como a força de fratura e a tenacidade no colo femoral dos animais diabéticos não tratados com insulina (grupo DE). A combinação do TN com a insulinização aumentou o volume ósseo e a força de fratura no colo femoral dos animais diabéticos (grupo DEI). Concluiu-se que a combinação do treinamento em natação de baixa intensidade com a insulinização durante oito semanas é efetiva em atenuar os efeitos deletérios do DMT1 experimental induzido por STZ sobre propriedades estruturais e mecânicas do fêmur de ratos em crescimento.
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    Validade, variabilidade, reprodutibilidade e precisão do pedômetro Power Walker® na contagem de passos em ampla faixa etária
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-11) Faria, Fernanda Rocha de; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/4548761223935649; Guedes, Dartagnan Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795731Z9; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6
    Pedômetros são equipamentos especializados na contagem de passos e consistem em um método atrativo por fornecer medida objetiva da atividade física (AF) com baixo custo e fácil manuseio. Entretanto, alguns pedômetros, tais como o Power Walker® - 610 (Yamax, Japão) (PW) requerem ainda validação por critério científico. Objetivou-se verificar a validade, variabilidade, reprodutibilidade e precisão do pedômetro PW na contagem do número de passos durante situações laboratoriais e de cotidiano envolvendo uma ampla faixa etária. A amostra total do estudo foi composta por 292 voluntários, a saber: 150 indivíduos (47,5 ± 20,4 anos), sendo o Grupo 1 (G1) constituído por 50 indivíduos na faixa etária entre 18 e 30 anos, Grupo 2 (G2) composto por 50 participantes com idade entre 50 a 64 anos, e Grupo 3 (G3) formado por 50 integrantes na faixa etária entre 65 e 70 anos submetidos a teste de pista de 200 m em velocidade autosselecionada; 50 adultos jovens (21,6 ± 2,1 anos), os quais realizaram caminhada em esteira rolante, nas velocidades de 33, 50, 67 e 83 m.min-1, com duração de 2 minutos cada estágio; 40 voluntários com idade entre 40 e 59 anos (49,9 ± 5,5 anos), os quais foram instruídos a utilizarem o pedômetro por oito dias consecutivos, o maior número de horas possível, mantendo sua rotina de atividade diária inalterada; e por fim, 52 crianças, na faixa etária de 8 a 13 anos, submetidas a teste em pista de 400 m em velocidade autosselecionada e caminhada em esteira em velocidades de 50, 67 e 83 m.min-1. Em todos os testes o posicionamento do pedômetro PW foi padronizada ao lado direito do corpo e esteve de acordo com as recomendações do fabricante. Durante os testes de pista de 200 e 400 m, e os protocolos desenvolvidos em esteira, a medida critério utilizada para a contagem de passos foi a observação direta (OD) dos passos, realizada por dois observadores previamente treinados. No protocolo desenvolvido em cotidiano, a medida critério utilizada foi o pedômetro Digi-Walker® SW-200 (Yamax, Japão) (DW). Os resultados do teste de 200 m em pista com 150 participantes apontam que o PW superestimou em + 2.9 passos para amostra total. Foram encontrados elevados valores do coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para G1 (,96), G2 (,95) e G3 (,96). O coeficiente de variabilidade (CV) apresentou valores de 10,9; 7,1 e 12,2% nos grupos G1, G2 e G3, respectivamente. O teste em esteira com 50 adultos jovens x encontrou diferenças significativas entre as contagens de passos realizadas pelo pedômetro PW e pela OD nas velocidades 33 e 83 m.min-1 (p < 0,05), nas quais o pedômetro subestimou em - 23 e superestimou em + 13 passos a contagem real, respectivamente. Melhor resultado foi encontrado para velocidade de 67 m.min-1, com superestimação média de + 2 passos e variação entre + 19 e - 23 passos. CCI apresentou valores de baixa magnitude nas velocidades equivalentes a 33, 50 e 83 m.min-1 de 0,35; 0,35 e 0,48, respectivamente, tendo seu valor mais elevado a 67 m.min-1 (0,83), e o CV alcançou menor valor a 67 m.min-1 (0,06). O protocolo em condições de cotidiano apontou diferenças significativas entre a contagem de passos registrada por ambos os pedômetros PW e DW na maioria dos dias da semana. A média semanal da contagem de passos produzida pelo PW (11.554 ± 6.839 passos) foi estatisticamente maior em comparação com o DW (9.881 ± 5.585 passos). Considerando a média de sete dias, o PW superestimou em + 1.673 passos a contagem do DW. Foram encontrados elevados valores de CCI para todos os dias de coleta, com variação entre 0,778 (IC95%: 0,568 0,886) e 0,919 (IC95%: 0,840 0,958). Ambos os pedômetros apresentaram elevados valores de CV, provavelmente devido à considerável variabilidade do cotidiano das atividades individuais. Nos testes com amostra infantil, não se verificou diferenças significativas entre as contagens de passos produzidas entre PW e OD durante caminha de 400 m e testes em esteira. Encontrou-se diferença significativa entre as contagens de passos produzidas pelo DW em relação à OD e PW durante a velocidade de caminhada de 50 m.min-1 (p = 0,01). Os valores de CCI mantiveram-se elevados para ambos os pedômetros durante os testes e o CV do PW apresentou-se estável. Em conjunto os resultados concluem que o pedômetro PW apresenta-se como ferramenta válida, precisa e com elevada reprodutibilidade para a contagem de passos em ampla faixa etária. Sua eficácia pode ser comprometida em baixa velocidade de caminhada como 33 m.min-1, entretanto, tal velocidade pode não ser usual durante o cotidiano da população. São sugeridos novos estudos em condições de cotidiano, em faixas etárias diferentes da aqui realizada, bem como com protocolos diferentes de avaliação, para uma mais adequada generalização dos resultados.
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    Análise do processo de treinamento dos esportes coletivos em equipes escolares
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-17) Silva, Adriana Bitencourt Reis da; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/5331150375939640; Baía, Anderson da Cunha; http://lattes.cnpq.br/4790819454267242; Paixão, Jairo Antônio da; http://lattes.cnpq.br/2974745504874619
    O esporte é um fenômeno presente em vários setores da sociedade e que, portanto, se relaciona também com as instituições de ensino. A Lei Federal 9.615 reconhece o esporte em três manifestações: o desporto educacional, o desporto de participação e o desporto de rendimento. Dentre esses, o desporto educacional compreende as práticas nos sistemas de ensino, com a intenção contribuir na formação integral do indivíduo, evitando-se a seletividade e a hipercompetitividade. Uma das ações desenvolvidas no Brasil, considerando-se a prática esportiva educacional, é a competição que envolve equipes escolares. Os Jogos Escolares são eventos consolidados que ocorrem em âmbito nacional desde 1969. Portanto, o objetivo geral desta investigação foi verificar o processo de treinamento de equipes escolares das modalidades coletivas: handebol, futsal, basquetebol e voleibol, participantes dos Jogos Escolares em níveis municipal, estadual e nacional, nas competições de 2011. Os objetivos específicos foram: realizar um levantamento da produção literária sobre o esporte escolar em periódicos nacionais da área da Educação Física e Esportes entre 1990 e 2011; mapear o processo de treinamento das equipes escolares das modalidades de esportes coletivos em níveis municipal, estadual e nacional; e comparar as condições de treinamento dos esportes coletivos entre as escolas públicas e privadas participantes desses Jogos. Os métodos utilizados foram a revisão sistemática, em que a busca de dados foi realizada nos periódicos dos extratos B1, B2, B3 e B4 da CAPES; e a aplicação de questionários a 195 treinadores participantes dos seguintes eventos: Olimpíadas Escolares Brasileiras, Jogos Escolares de Minas Gerais, Jogos Escolares de Belo Horizonte, Jogos Internos de Juiz de Fora e Seletiva de Viçosa. Diante dos textos analisados entre 1990 e 2011, foram selecionados 57 artigos, em que foram avaliadas as propriedades das publicações, a temática, os métodos, as técnicas, as modalidades esportivas, a descrição e a fundamentação teórica dos estudos. Observou-se que a produção científica acerca da relação entre o esporte e ambiente escolar, em geral, carece de melhor aprofundamento teórico e metodológico. Observou-se ainda que para as equipes se classificarem para o nível nacional dos Jogos Escolares, algumas características foram determinantes. O estudo evidenciou que os Jogos relacionaram-se predominantemente com o esporte de rendimento, bem como identificou uma defasagem no conceito de esporte educacional, diante da realidade dos Jogos e das proposições governamentais nos dispositivos das Leis. Foram reveladas ainda algumas diferenças em detrimento das instituições privadas e públicas, nas características que permeiam a condição de treinamento; tanto os recursos humanos, no que diz respeito à capacitação profissional, quanto os materiais e físicos apontaram a superioridade da rede privada.
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    Efeitos do treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 h após infarto do miocárdio sobre a estrutura e função cardíaca de ratos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-24) Ramos, Regiane Maria Soares; Cunha, Daise Nunes Queiroz da; http://lattes.cnpq.br/1589540442087805; Gomes, Thales Nicolau Primola; http://lattes.cnpq.br/6712970905641144; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://lattes.cnpq.br/0106507051505506; Mill, José Geraldo; http://lattes.cnpq.br/2497419234600362
    O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos do treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após a cirurgia isquêmica sobre a estrutura e função do miocárdio e cardiomiócitos de ratos submetidos ao infarto do miocárdio (IM) experimental. Ratos Wistar com 30 dias de idade foram divididos em 4 grupos: Sham Sedentário (SHSD, n=15), Sham Exercitado (SHEX, n=15), Infartado Sedentário (IMSD, n=15) e Infartado Exercitado (IMSD, n=15). Vinte e quatro horas após indução do IM e da cirurgia simulada (Sham), os animais dos grupos IMEX e SHEX foram colocados na esteira rolante com 5º de inclinação, por um período de 20 minutos por dia, onde correram à velocidade de 12m/min durante 5 dias consecutivos. No 6º e no 35º dias, estes animais foram submetidos à avaliação da tolerância ao esforço físico. A tolerância ao esforço físico foi estimada pela capacidade máxima de esforço físico em teste progressivo de corrida em esteira e quantificada pelo tempo total até a fadiga (TTF, min) neste teste. A velocidade máxima de corrida (VMC) obtida no teste do 6º dia foi utilizada para calcular a intensidade de corrida adotada no programa de treinamento (%VMC, m/min). Este programa consistiu de corrida em esteira (5 dias/semana, 60min/dia, inclinação de 5º) a 65-75% da VMC. Trinta e cinco dias após a indução do IM, os cardiomiócitos da região remanescente ao IM do ventrículo esquerdo (VE) de metade dos animais de cada grupo foram isolados por dispersão enzimática, após eutanásia. Os cardiomiócitos foram estimulados a 1Hz, em temperatura controlada (~37ºC), para mensuração da função contrátil. O restante dos animais foi usado para obtenção dos registros hemodinâmicos. Após este procedimento, estes animais sofreram eutanásia e os corações foram removidos, fixados e corados com Hematoxilina-eosina e Picrosirius red para análise histológica. Os resultados mostraram que o programa de exercício físico aplicado não comprometeu a sobrevivência dos animais infartados. Os animais exercitados apresentaram maior capacidade de corrida em relação aos sedentários (p<0,05). O peso do coração, peso relativo do coração, peso relativo do VE, volume cardíaco, área celular do cardiomiócito e o teor de água no pulmão foram maiores nos animais infartos em comparação com o Sham (P<0,05), mas sem diferença entre os grupos IMSD e IMEX. Além disso, o programa de corrida não atenuou o tamanho do infarto e a deposição de colágeno no miocárdio remanescente ao IM. O eletrocardiograma (ECG) demonstrou que os animais IM apresentaram elevação dos segmentos ST, prolongamento dos intervalos QT, QTc e da onda T, aumento na amplitude das ondas Q e T, e redução da amplitude da onda S, em relação aos animais Sham (p<0,05), imediatamente após a ligadura da ACADE. Entretanto, ao final do programa de corrida, não foram encontradas diferenças nestes parâmetros avaliados. Os ratos IM apresentaram aumento na frequência cardíaca (FC) de repouso, reduções na pressão sistólica do VE (PSVE) e da taxa máxima de elevação de pressão (dP/dtmáx), além da elevação da pressão diastólica final do VE (PDFVE) e da taxa máxima de declínio de pressão (dP/dtmin) (p<0,05). Contudo, o programa de treinamento físico aplicado reduziu a dP/dtmín e a FC de repouso além de aumentar a PSVE dos animais IM (p<0,05). A amplitude de contração e o tempo de relaxamento não foram alterados pelo IM. No entanto, os animais IM apresentaram aumento no tempo para o pico de contração celular, em comparação aos animais Sham (p<0,05), mas sem diferença entre os grupos IMSD e IMEX. Concluiu-se que o treinamento aeróbico de baixa intensidade iniciado 24 horas após o IM experimental e realizado durante 5 semanas não agravou o remodelamento cardíaco e atenuou os efeitos deletérios do IM sobre os parâmetros hemodinâmicos.