Ciências Biológicas e da Saúde

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    As representações coletivas na Política Nacional do Esporte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-31) Silva, Ranah Manezenco; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Salles, José Geraldo do Carmo; http://lattes.cnpq.br/9840214095117786; http://lattes.cnpq.br/1418930523779201; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7
    O estudo teve como objetivo analisar as representações sobre o esporte na Política Nacional do Esporte (PNE) do Governo Lula e identificar as responsabilidades a ele atribuídas. As principais questões que nortearam o estudo foram: de que esporte se está falando na PNE do Governo Lula? Que Estado é esse que constrói uma PNE? Quais são os elementos constitutivos dessa PNE? Para atingir o objetivo pretendido, tratou-se o tema através da análise documental, traçando o seguinte percurso: apresentar o conceito de jogo, atividade popular que deu origem ao esporte; definir o conceito de esporte a partir das concepções de Norbert Elias; dialogar com diversos autores sobre o conceito de Estado e de governo, os tipos de Estado e o Estado do Brasil; dialogar sobre o conceito de políticas públicas; apresentar o conceito de representações coletivas como fundamento da análise realizada; apresentar a PNE; e, por fim, discutir e analisar as representações do esporte contidas no documento oficial da PNE. A análise da PNE apresentada pelo Governo Lula, em 2004, nos remete a um conjunto de representações do esporte construídas coletivamente no decorrer dos três últimos séculos. Tais representações nos remetem ao surgimento do Estado Moderno, como nova forma de organização social, onde as manifestações humanas de agressividade e emocionais tinham que ocupar outro espaço. Os jogos populares passaram a ser regulamentados, dando origem, na Inglaterra, ao Sport e sendo disseminado por todo o mundo. Sua principal representação coletiva foi a possibilidade de incentivar o habitus corporal, uma conduta civilizada. Agregada a essa surgiram também os conceitos de cidadania, saúde e inclusão – principais responsabilidades atribuídas ao esporte na PNE. Dadas às suas características, o esporte aparece como uma atividade cultural, historicamente construída, capaz de promover um comportamento civilizado, adequado às normas sociais aceitáveis de conduta e, sobretudo, ser o responsável pela “redenção” da sociedade, em que pese os aspectos positivos do esporte e os problemas sociais não se resolvem apenas com o incentivo a uma prática cultural corporal. São necessárias ações conscientes, orientadas por um projeto de nação, de formação humana, que articulem um conjunto de atividades mediadoras na relação de apropriação do conhecimento e construção da cultura esportiva e que atuem motivadas pela perspectiva de um projeto histórica que proponha a superação dos problemas e das contradições da nossa sociedade.
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    Desempenho de mulheres a partir de 55 anos submetidas a diferentes protocolos de testes abdominais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-09) Oliveira, Claudia Eliza Patrocinio de; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Novo Júnior, José Marques; http://lattes.cnpq.br/9526787393322396; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/0478342082074263; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Silva, Nádia Souza Lima da; http://lattes.cnpq.br/1078362564906661; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9
    Apesar de enfatizada a necessidade de manutenção de um bom nível de resistência abdominal relativa à saúde na população idosa, e o fortalecimento desta musculatura nos programas de ginástica voltados a esse público, as baterias de testes para avaliação da capacidade funcional destes indivíduos não englobam testes para medida de resistência abdominal. Com o propósito de avaliar a capacidade funcional do ponto de vista do desempenho físico, algumas baterias de avaliação da aptidão funcional foram desenvolvidas (American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD, 1990; Andreotti e Okuma, 1999; Rikli e Jones, 1999; MATSUDO, 2004; Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade - GDLAM, 2004). Embora seus testes englobem a avaliação de várias valências físicas, nenhum deles se destina exclusivamente à avaliação da força da musculatura abdominal. A literatura menciona que certos componentes da aptidão músculo-esquelética, particularmente a resistência da musculatura abdominal, possuem relação preditiva com a mortalidade na população, especialmente aquele do segmento idoso (KATZMARZYK e CRAIG, 2002). Estas são razões que justificam a realização desse trabalho, ou seja, a ênfase dada à importância da musculatura abdominal e a ausência de recomendação de testes e de subsídios para avaliação da mesma no segmento adulto e idoso, conforme literatura especializada. Soma-se a isso a necessidade de estudos descritivos e exploratórios, buscando uma visão geral, tipo aproximativa, do desempenho de mulheres adultas e idosas, submetidas a testes abdominais, engajadas em programas de atividades físicas, cujo conhecimento da realidade é pouco explorado e esclarecido. Para realização deste estudo adotou-se como conceito de força a capacidade de um músculo ou grupamento muscular em produzir uma tensão na ação de empurrar, tracionar ou elevar, sendo a força de resistência a capacidade de continuar um esforço durante o maior tempo possível e força de potência como capacidade de produzir força na menor unidade de tempo possível (TUBINO e MOREIRA, 2003). Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar os desempenhos e a adequabilidade de testes abdominais, aplicados em mulheres adultas e idosas, e comparar os resultados com o comportamento da freqüência cardíaca, pressão arterial, percepção subjetiva de esforço, dores osteopáticas referidas e composição corporal. Para tanto, foram realizadas quatro pesquisas, divididas em quatro capítulos. O Capítulo 1 engloba uma revisão de literatura, por meio da qual se buscou realizar os seguintes tipos de abordagens: a) anatômica, enfocando as inserções proximais e distais, bem como o aspecto funcional de cada músculo que constitui a parede abdominal; b) fisiológica, abordando a influência morfofuncional do nível de condicionamento dessa musculatura; c) motora, focalizando a capacidade motriz da ação conjunta dos músculos abdominais, bem como sua implicação na dinâmica corporal; d) biomecânica, que se concentrou nas cadeias cinéticas, angular e linear, envolvidas na mecânica abdominal; e) eletromiográfica, em especial do músculo reto abdominal, buscando-se obter melhores informações para o conhecimento do mesmo e a prescrição adequada dos exercícios abdominais, além de um levantamento sobre o controle neuromotor dos músculos abdominais em diversas tarefas. Todas as abordagens apontadas neste capítulo agregam informações importantes para o embasamento das pesquisas realizadas neste estudo e discussão dos resultados das mesmas. O Capítulo 2 descreve o estudo piloto, cujo objetivo foi avaliar cinco protocolos abdominais reportados na literatura: 1) flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987); 2) flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990); 3) flexão parcial do tronco e mãos nos braços (COOPER, 1992); 4) flexão parcial do tronco e mãos nos cotovelos (KNUDSON e JOHNSTON, 1995) e 5) flexão parcial do tronco deslizamento de 12 cm das mãos (SIDNEI e JETTÉ, 1990). A aplicação destes protocolos teve como objetivo verificar a sobrecarga fisiológica que cada um impunha ao organismo em termos de freqüência cardíaca, níveis de pressão arterial, percepção subjetiva de esforço e dores osteopáticas referidas na coluna vertebral durante a execução. Sob o ponto de vista cardiorrespiratório todos se mostraram seguros. Em relação ao desempenho, considerando-se como critério o número de tentativas válidas, os protocolos 3, 4 e 5 mostram-se inadequados para efeito de avaliação da força da musculatura abdominal, tanto de resistência como de potência. Somente os protocolos 1 e 2 apresentaram tentativas válidas. O Capítulo 3 objetivou avaliar o desempenho de mulheres adultas e idosas submetidas a dois protocolos abdominais, previamente testados em estudo piloto - flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987) e flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e comparar os resultados com variáveis antropométricas (IMC, RCQ, e perímetro de cintura) e flexibilidade. Os resultados demonstraram que o teste proposto por SIDNEI e JETTÉ (1990) foi o que permitiu que mais avaliadas realizassem, pelo menos, uma tentativa válida. Também evidenciaram que os parâmetros analisados não interferiram no desempenho das avaliadas frente à realização dos protocolos abdominais. O Capítulo 4, realizado com 185 mulheres, procurou avaliar a adequabilidade do protocolo de flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e de uma adaptação do mesmo para o público alvo da pesquisa, e comparar o resultado de ambos com parâmetros antropométricos prédeterminados. A adaptação consistiu na mudança de localização da borda superior da patela, ponto que deve ser alcançado pelas falanges distais dos dedos das mãos, em ambos os testes, para que a tentativa seja considerada válida. Concluiu-se que o teste proposto na literatura é o menos adequado para a população estudada e que os parâmetros antropométricos também parecem não interferir no desempenho, mas recomenda cautela na indicação do teste adaptado, uma vez que inúmeros fatores, não só aqueles relacionados à composição corporal, podem interferir nos resultados encontrados.
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    Efeitos da intensidade do treinamento sobre parâmetros de estresse oxidativo e de perfil lipídico em camundongos LDL-/-
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-06) Teodoro, Bruno Gonzaga; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/2742489230149711; Pinho, Ricardo Aurino de; http://lattes.cnpq.br/0941343786335040; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5
    A aterosclerose é um processo inflamatório crônico e degenerativo que acomete os vasos, sendo caracterizada pelo acúmulo de lipídeos no espaço subendotelial da íntima, acúmulo de células inflamatórias e elementos fibrosos. A oxidação de LDL-c parece ser o principal evento para início da aterosclerose. De maneira crônica, exercício aeróbio parece melhorar os sistemas de defesa orgânicos contra aterosclerose, diminuindo o estresse oxidativo e aumentando a síntese de enzimas antioxidantes; aumentando a vasodilatação via óxido nítrico (NO) e óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) e diminuindo a inflamação sistêmica com a diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e aumento de fatores anti-inflamatórios. Porém, de maneira aguda, o exercício aeróbico de alta intensidade aumenta o risco de desenvolvimento de eventos cardiovasculares e de forma crônica pode atuar negativa ou positivamente na prevenção do processo aterosclerótico. Afim de avaliar os efeitos da intensidade do exercício aeróbio na aterosclerose, investigamos as conseqüências de 2 meses de exercício aeróbio em esteira, de intensidade leve (G2) ou moderada (G3) em relação ao controle sedentário (G1), na evolução da aterosclerose em camundongos knockout para o receptor de LDL (LDLr-/-) previamente submetidos a 3 meses de dieta hiperlipídica e hipercolesterolêmica, avaliando os efeitos do colesterol total (CT), HDL-c e triglicerídeos (TG) séricos, os danos oxidativos (proteína carbonil e hidroperóxidos lipídicos), a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) no tecido hepático, e a composição corporal da carcaça. Os resultados mostraram que G2 (0,015±0,005 cm2) e G3 (0,014±0,001 cm2) apresentaram menor área de deposição lipídica aórtica em relação aos animais sedentários (G1) (0,039±0,005 cm2). Os grupos G2 e G3 apresentaram maiores valores de HDL-c, TG, maior atividade de CAT e menor peroxidação lipídica, carboniação protéica e percentual de gordura. A SOD apresentou maiores valores apenas em G3 e a GPx somente em G2. São necessários, porém, estudos que investiguem exercícios de alta intensidade no tratamento e prevenção da aterosclerose e ainda, estudos que investiguem os mecanismos moleculares de como o exercício estimula menores áreas de lesão aterosclerótica.
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    Interação da dieta hiperlipídica, do ácido linoleico conjugado e do exercício físico no metabolismo lipoproteico em camundongos geneticamente modificados para aterosclerose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-25) Fernandes, Silvio Anderson Toledo; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4259528T0; Laterza, Mateus Camaroti; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750928U5; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0
    A aterosclerose tem sido a causa principal de doenças coronarianas. Ela é causada pelo aumento das lipoproteínas (LDL, IDL, VLDL, e remanescentes de quilomícrons) no plasma e turbulências hemodinâmicas. Como conseqüência, ocorre uma disfunção endotelial, aumentando a permeabilidade da íntima às lipoproteínas plasmáticas favorecendo a retenção destas no espaço subendotelial. Retidas, as partículas de LDL sofrem oxidação, causando a exposição de diversos neo- epítopos, tornando-as imunogênicas. Assim, devido a uma ativação endotelial ocorre um recrutamento de leucócitos e com isso inicia-se um centro de desenvolvimento e progressão de placas ateroscleróticas causando complicações clínicas. O avanço das pesquisas abordando o CLA e o Exercício Físico como possível modulador do processo aterogênico é satisfatório, porém é necessário esclarecer o seu papel na prevenção e controle desta doença crônica. Sendo assim, pesquisas devem ser conduzidas com enfoque voltado para as situações que ocorrem no cotidiano dos indivíduos suscetíveis às doenças crônicas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do ácido linoleico conjugado (CLA) associado à dieta hiperlipídica sobre as lipoproteínas plasmáticas e ganho de peso de camundongos Apo E (-/-) exercitados. Além de avaliar os efeitos do exercício físico associado a dieta hiperlipídica sobre o colesterol total, LDL e ganho de peso de camundongos Knockout para a Apo E suplementados com ácido linoleico conjugado. Objetivou-se, também, avaliar os efeitos da combinação de exercício físico e ácido linoleico conjugado na progressão de aterosclerose de camundongos knockout para o gene da Apo E alimentados com dietas normo e hiperlipídica. Foram utilizados 58 camundongos knockout para o gene da Apo E, com doze semanas de vida. Os animais foram divididos da seguinte forma: 1º (n=5) dieta purificada e sedentário (N); 2º (n=5) dieta hiperlipídica e sedentário (H); 3º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e sedentário (NCLA); 4º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e sedentário (HCLA); 5º (n=8) dieta purificada e exercício físico (NE); 6º (n=8) dieta hiperlipídica e exercício físico (HE); 7º (n=8) dieta purificada suplementada com CLA e exercício físico (NECLA); 8º (n=8) dieta hiperlipídica suplementada com CLA e exercício físico (HECLA). Para análise estatística foi utilizado o método de análise de variância ao nível de significância de 5%. No primeiro artigo, os animais que ingeriram dieta hiperlipídica com CLA aumentou o colesterol total e o LDL, comparado com os animais alimentados com dieta normolipídica associada ou não ao CLA. Foi também observado aumento no ganho de peso dos camundongos que ingeriram dieta hiperlipídica associada ao CLA, comparado com os animais normolipídicos suplementados com CLA, sendo todos exercitados. Em relação aos resultados do segundo artigo, pode-se verificar, também, que os animais alimentados com dieta hiperlipídica exercitado apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica exercitado ou sedentário. Os animais alimentados com dieta hiperlipídica demonstraram, também, elevação no ganho de peso, independente da prática do exercício físico, comparado com os animais exercitados alimentados com dieta normolipídica, todos estes animais recebem 1% de CLA em suas dietas. Já no terceiro artigo, pode-se verificar que os animais exercitados e alimentados com dieta hiperlipídica suplementada com CLA, apresentaram maiores valores de colesterol total e LDL no plasma e, aumento do fígado, quando comparado com os animais que ingeriram dieta normolipídica, independente do exercício e da suplementação com CLA. Estes, também, demonstraram menor nível de HDL sérica, em relação aos animais que ingeriram dieta hiperlipídica sem CLA e sedentários. A alteração na progressão da aterosclerose não foi identificada em nenhum dos animais dos diferentes grupos. Conclui-se que a dieta hiperlipídica foi um fator prejudicial para os camundongos knockout para o gene que expressa a apo E, pois mesmo na presença de CLA e exercício físico, ela aumentou o colesterol total, LDL e elevou o ganho de peso dos animais. Em relação ao CLA, não foi observado nenhuma alteração nos parâmetros analisados, independente do tipo de dieta. O exercício físico, na intensidade e volume do presente estudo, associado a uma dieta hiperlipídica aumenta o colesterol total, o LDL e o ganho de peso de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E suplementados com CLA. A combinação do exercício físico e dieta hiperlipídica suplementada com CLA aumentaram as concentrações de colesterol total e LDL plasmático e o peso do fígado e, diminuíram as concentrações de HDL sérica. E, também, esta combinação, independente do tipo de dieta, não foi eficiente na redução da progressão de aterosclerose de camundongos Knockout para o gene que expressa a apolipoproteina E.
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    Determinação da carga fisiológica imposta no jogador de futebol infantil e indicadores técnicos de treino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-19) Silva, Cristiano Diniz da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751153Y0; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Garcia, Emerson Silami; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783677T2
    O primeiro artigo visou estabelecer, através de uma revisão bibliográfica, a utilização da frequência cardíaca (FC) como parâmetro de mensuração de intensidade de exercício (IE) no futebol. Ficou evidenciado que a FC apresenta relação linear com o VO2 mesmo nas ações intermitentes do futebol e sua relativização na forma de percentual da freqüência cardíaca máxima (FCM) ou da freqüência cardíaca de reserva (FCres) tem sido recomendados por serem simples e por permitirem comparações interindividuais, intraindividuais e de diferentes tipos de atividades. A IE média imposta em jogo, entre profissionais, está entre 70 e 80% do V02MAX ou de 80 a 90% FCM. Essa tendência também é observada em jogadores mais jovens, recreativos e mais velhos. A zona de IE mais prevalente é de 70 a 90% da FCM, com aproximadamente 65% do tempo de jogo. Os jogadores de meio-campo são os que apresentam a maior média de IE, seguidos pelos atacantes e zagueiros. Há redução de IE no segundo tempo, demonstrando ser mais acentuada em jogadores recreativos e mais velhos. Treinamentos técnicos tradicionais com bola são menos intensos em comparação a treinos táticos, a mini-jogos ou coletivos, e mesmo estes últimos podem não corresponder às exigências de IE das partidas. Recomenda-se que estudos ampliem os tamanhos amostrais e o perfil de praticantes, assim como especifiquem melhor a IE para as diversas posições de jogo e nas diversas interações táticas. O segundo artigo objetivou determinar a IE durante jogos competitivos em jovens jogadores (Sub-15) Brasileiros de futebol, assim como comparar posições de jogo. A FC foi monitorada em vinte e um jogadores de futebol de duas equipes (Média ± DP; idade 14 ± 0.5 anos; peso 61.5 ± 6.5 kg; estatura 172 ± 7 cm) durante três partidas de futebol completas do Campeonato Mineiro Infantil (Sub-15). IE durante o primeiro (86.1 ± 3.4%FCM) foi maior significativamente que o segundo tempo (83.8 ± 4.1% FCM; P<0.05). IE nos 10 minutos depois do intervalo de jogo foi inferior que esses ao término da primeira metade e do que os 10 minutos do fim do segundo tempo (P<0.05). No segundo tempo os jogadores aumentaram o tempo de permanência em zonas de IE menor (<70%FCM [6.2 ± 9.5 vs. 3.5 ± 4.3%] e 71-85%FCM [43.3 ± 12 vs. 36.4 ± 13.4%]) e eles diminuíram nas maiores (91-95%FCM [20 ± 9.1 vs. 24.2 ± 10.3%] e >96% FCM [6.2 ± 5.6 vs. 9.8 ± 7.4%]) (P<0.05). Depois dos cinco minutos mais intensos da partida, houve redução (~5.5%) na IE nos cinco minutos subseqüentes (91.4 ± 3.6%FCM para 85.9 ± 4%FCM; P<0.05) que tendeu a ser menor que IE da metade de jogo considerada (86.4 ± 3.6%FCM) (P>0.05). Os laterais e meio-campistas demonstraram IE mais alta (88 ± 1.5%FCM e 86.9 ± 1.8%FCM, respectivamente) (P<0.05) como comparado aos zagueiros e atacantes (82 ± 4.5%FCM e 82.4 ± 1.8%FCM, respectivamente). Conclui-se que EI é de alta intensidade e diminui no segundo tempo de jogo. Os jogadores desenvolvem fadiga temporária durante a partida e EI é específico por posição de jogo e influenciando por tarefas táticas. O objetivo do terceiro artigo foi verificar a validade concorrente de dois testes de campo (Yo-Yo IR2 e Teste de Margaria) com o desempenho em alta intensidade de exercício durante jogos de competição em jovens jogadores (Sub-15), confiabilidade de suas medidas, e como critérios para obtenção da frequência cardíaca máxima (FCM) frente ao estímulo de jogo. Dezoito jogadores de uma mesma equipe em dois jogos oficiais do Campeonato Mineiro Infantil (Média ± DP; idade 14 ± 0,8 anos, estatura 172 ± 9 cm, peso 64,3 ± 8,5 kg) foram avaliados. Ficou demonstrado uma alta correlação entre o desempenho no Yo-Yo IR2 e no percentual de tempo de permanência acima de 85% da FCM individual (PTP>85%FCM) (rs=0,71; P<0,05). Não houve correlação estatisticamente significante entre o desempenho no Teste de Margaria (TM) e PTP>85%FCM (rs=0,44; P=0,06). O Yo-Yo IR2 se mostrou mais variável e menos reprodutível (CV= 11%; CCI [95% IC]= 0,38) do que TM (CV= 1%; CCI [95% IC]= 0,93). Porém, nenhuma extrapolação considerável aos limites de concordância ocorreu segundo Bland-Altman. O maior valor de FCM (P<0,001) ocorreu no jogo (202 ± 8 bpm). A FCM no Yo-Yo IR2 (194 ± 4 bpm) foi menor (P<0,006) do que TM (197 ± 6 bpm). Conclui-se que o Yo-Yo IR2 pode ser considerado mais válido para o critério de manutenção de alta intensidade de exercício em jogo que é uma importante medida de desempenho no futebol. Porém, há necessidade de padronização rigorosa entre os procedimentos de avaliação para estabilidade da medida. A FCM deve ser observada em diversas situações, principalmente competitiva, para possibilitar que ocorra o maior valor individual. O quarto artigo objetivou avaliar o impacto da mudança no número de jogadores na IE, percepção subjetiva de esforço (IPE) e nas demandas técnicas (DTs) de três modelações de mini-jogos (MJs), assim como confiança da medida em jovens jogadores (Sub-15). Dezesseis jogadores de futebol masculinos (Média ± DP.; idade 13.5 ± 0.7 anos, estatura 164 ± 7 cm, peso 51.8 ± 8 kg) participou duas vezes em 3 vs. 3 (MJ3); 4 vs. 4 (MJ4) e 5 contra. 5 (MJ5) jogados em três sets de 4min separados com 3min de recuperação em campo de 30x30m. Filmagens foram feitas e as análises de DT foram executas usando um sistema de anotação manual. Não houve nenhum efeito principal simples na IE por número de jogadores" no primeiro set (MJ3=87.9 ± 3%FCM; MJ4=86.7 ± 3%FCM; MJ5=85.8 ± 4% CM). IE no segundo set foi maior (P<0.05) em MJ3 (90.5 ± 2%FCM) em relação a MJ4 (89.2 ± 2%FCM) e MJ5 (87.5 ± 4% FCM). IE no terceiro set para MJ5 (87.6 ± 3%FCM) foi menor (P<0.05) que no outro dois MJs (90.9 ± 2%FCM e 89.8 ± 2% FCM para MJ3 e MJ4, respectivamente). IE no primeiro set para todas as condições de MJs foi menor do que no segundo (P<0.05). IE no segundo set em todas as condições de MJs não diferiu do terceiro. O IPE no MJ3 (3.04 ± 0.71) foi maior no segundo set em relação ao segundo set no MJ4 (2.52 ± 0.60) e segundo set no MJ5 (2.39 ± 0.74). IPE não diferiu no primeiro e terceiro set entre os MJs como também entre os sets dentro de mesmo MJ. Nenhuma diferença significante foi observada em EB, passes, passes com sucesso, esbarrões e cabeceios entre todas as condições de MJs. Porém, foram observados mais passes longos, dribles e chute a gol jogando MJ3 (P<0.05). Essas diferentes condições de MJs não afetaram a variabilidade (CV) da IE (~8%). Um CV menor na maioria de DTs foi observado para MJ3. A maturação de jogador não correlacionou com IE ou número de EB em nenhum das condições de MJs. Conclui-se que o formato com menor número de jogadores pode prover valor maior de EI. Os MJs não alteram a maioria de DTs, porém formatos com número maior de jogadores podem prover estímulo técnico de um modo mais confiável. O IPE demonstrou não ser uma medida confiável de IE nos MJs nessa categoria.
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    Treinamento físico de baixa intensidade e destreinamento: avaliação das propriedades morfológicas e mecânicas de miócitos cardíacos de ratos espontaneamente hipertensos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-27) Carneiro Júnior, Miguel Araujo; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732208U5; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0
    O estudo teve como objetivo verificar se o treinamento físico de baixa intensidade, corrida em esteira, e o destreinamento afetam a pressão arterial, a morfologia e a contratilidade de miócitos cardíacos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Ratos SHR com 16 semanas de idade, peso inicial de 328, 8 ± 6,58 g (média ± EPM) e pressão arterial sistólica de 174,1 ± 3,75 mmHg, foram alocados aleatoriamente em um dos quatro grupos: G1 = grupo sedentário por 8 semanas (n = 7); G2 = grupo treinado por 8 semanas (n = 7); G3 = grupo treinado por 8 e destreinado por 4 semanas (n = 7); G4 = grupo sedentário por 12 semanas (n = 6). Os animais dos grupos G2 e G3 foram submetidos a um programa de treinamento de corrida de baixa intensidade (16m/min) em esteira rolante, 60 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Os animais dos grupos G3 e G4 permaneceram em gaiolas coletivas, sem exercício, por mais 4 semanas. Após eutanásia, o coração foi removido e os miócitos do ventrículo esquerdo foram isolados por dispersão enzimática. O comprimento e a largura dos miócitos foram medidos usando-se um sistema de captação de imagens e o volume celular foi calculado. As contrações celulares foram medidas através da técnica de alteração do comprimento dos miócitos, após estimulação elétrica a 1 Hz, em temperatura ambiente (~25ºC), usando-se um sistema de detecção de bordas. Os resultados mostraram que ao final do experimento não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre os grupos para os pesos do animal, do coração, dos ventrículos e para as relações peso do coração/peso do animal e peso dos ventrículos/peso do animal. Não houve diferença estatisticamente significativa (P > 0,05) entre a pressão arterial sistólica inicial e final em todos os grupos. O programa de treinamento aumentou o comprimento dos miócitos cardíacos dos animais SHR, em comparação aos animais sedentários (P < 0,05), e o período de destreinamento não reverteu esta adaptação (P > 0,05). Todavia, tanto o programa de treinamento quanto o destreinamento não foram capazes de alterar a largura e o volume dos miócitos (P > 0,05). A amplitude de contração celular não foi afetada pelo treinamento ou pelo destreinamento (P > 0,05). O treinamento diminuiu o tempo para o pico de contração (P < 0,05), porém o destreinamento reverteu esta adaptação (P < 0,05). Em relação ao tempo para 50% do relaxamento, houve uma tendência de redução pelo treinamento (P = 0,08), mas o destreinamento reverteu esta tendência. A máxima velocidade de contração dos miócitos dos animais treinados foi maior do que a dos sedentários (P < 0,05) e o destreinamento não modificou esta situação (P > 0,05). A máxima velocidade de relaxamento foi maior nos miócitos dos animais treinados do que nos sedentários (P < 0,05), o que foi mantido com o destreinamento (P > 0,05). Concluiu-se que: a) o programa de corrida com intensidade baixa e o destreinamento, não afetaram a pressão arterial sistólica de ratos SHR; b) o programa de corrida com intensidade baixa, aumentou o comprimento, sem alterar a largura e o volume dos miócitos cardíacos de ratos SHR, porém o destreinamento não afetou a morfologia; e c) o programa de treinamento não alterou a amplitude de contração, mas aumentou a velocidade máxima de contração e de relaxamento dos miócitos cardíacos, todavia, o destreinamento reverteu apenas as adaptações do tempo para o pico de contração.
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    Aplicabilidade de parâmetros antropométricos e de bioimpedância elétrica na avaliação do estado nutricional de idosos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-25) Mello, Amanda de Carvalho; Koury, Josely Correa; http://lattes.cnpq.br/9039270525512042; Rosado, Lina Enriqueta Frandsen Paez de Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781969D2; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; http://lattes.cnpq.br/2476337647113002; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Ribeiro, Rita de Cássia Lanes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707115U6; Ribeiro, Andréia Queiroz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773463E1
    O presente estudo epidemiológico objetivou determinar a aplicabilidade do ângulo de fase (AF) e da análise vetorial por bioimpedância elétrica (BIVA) na avaliação do estado nutricional em idosos. Utilizou-se delineamento transversal, no qual foram avaliados 70 idosos de 60 a 98 anos (n=33 homens; n=37 mulheres) atendidos pelos Programas de Saúde da Família do município de Viçosa-MG. Para obtenção da amostra, realizou-se uma triagem nas treze unidades de saúde da família, onde foram aferidos massa corporal (MC), estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), panturrilha (CP) e altura do joelho (AJ) e obtidas informações sobre doenças e uso de medicamentos de 864 idosos de ambos os sexos. Destes idosos, incluiu-se na amostra 33 homens e 37 mulheres considerados saudáveis ou hipertensos controlados por uso de medicamentos, com IMC entre 22 e 27 kg/m2. Foram mensuradas MC, estatura, IMC, circunferência do braço (CB), circunferência muscular do braço (CMB), CP, dobras cutâneas triciptal (DCT), biciptal (DCB), subescapular (DCSE) e suprailíaca (DCSI), massa livre de gordura (MLG), gordura corporal (GC) e percentual de gordura corporal (%GC). A partir da bioimpedância elétrica (BIA), foram obtidos valores de resistência (R), reatância (Xc), calculado AF e aplicada BIVA. Como indicadores bioquímicos foram realizados hemograma completo e a determinação da concentração de albumina. A análise estatística constou dos coeficientes de correlação de Pearson e Spearman, test t de Student, Mann-Whitney, teste T2 de Hotteling e para análise da distância entre os vetores de BIA, foi calculada a distância D de Malahanobis. Os resultados demonstraram que os idosos encontravam-se saudáveis segundo os exames bioquímicos. Quanto à composição corporal, apesar do IMC semelhante, os homens apresentaram maiores valores de AF e indicadores de massa muscular, enquanto que as mulheres, de parâmetros de adiposidade. Observou-se uma tendência de redução dos parâmetros de massa magra e de gordura com o aumento da idade em ambos os sexos, exceto de MLG em homens. O AF foi significantemente menor nas mulheres mais velhas e mostrou associação positiva com MLG em homens e negativa com %GC nestes e em mulheres acima de 70 anos. A BIVA demonstrou que o vetor de impedância das mulheres situou-se significantemente mais à direita do gráfico RXc, no sentido de menos massa e estrutura , quando comparada aos homens. Concluiu-se que o AF e os vetores da BIVA são adequados para auxiliar na determinação do estado nutricional de idosos de ambos os sexos, uma vez que foi capaz de detectar as diferenças na qualidade da composição corporal e as alterações do avanço da idade. Devido à sua simplicidade e não-invasividade, sugere-se a utilização da BIA em programas de vigilância nutricional, na rotina geriátrica e prática clínica com idosos.
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    Efeitos de dietas dissociadas em carboidratos e proteínas sobre a composição corporal, o metabolismo energético e o comportamento alimentar em homens com excesso de peso
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Oliveira, Fernanda Cristina Esteves de; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; http://lattes.cnpq.br/3562768350001189; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Mourão, Denise Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703405J3
    Os tratamentos atuais para obesidade têm fracassado em manter o peso perdido, mostrando a necessidade urgente de encontrar outros caminhos que permitam o correto manejo desta alteração metabólica, em longo prazo. Assim, o conhecimento do metabolismo energético, do efeito dos nutrientes e do ritmo circadiano na obesidade é imprescindível para compreender sua etiologia e determinar os elementos da dieta mais eficazes na promoção e manutenção da perda de peso corporal. Nesse sentido, a dieta dissociada preconiza não consumir na mesma refeição carboidratos e proteínas, a fim de promover uma maior eficiência metabólica. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi comparar prescrições de dietas que dissociem os carboidratos e as proteínas em diferentes refeições (almoço e jantar) e seus efeitos sobre o peso, a composição corporal, o metabolismo energético, a ingestão alimentar, e algumas variáveis bioquímicas envolvidos em todo o processo. De forma aleatória 18 indivíduos do sexo masculino foram distribuídos nos 3 grupos de dieta: grupo controle (GCT=6), grupo proteína (GPT=7) e grupo carboidrato (GCH=5). O percentual calórico proveniente de lipídeo, proteína e carboidrato nos 3 grupos foi 28%, 21,74% e 50,26% (GCT); 28,20%, 22,60% e 49,20% (GPT e GCH). A quantidade de proteína e calorias por g/kg de peso corporal nas dietas testadas foi de aproximadamente 1,3 e 29,4, respectivamente. Foram realizados encontros quinzenais para acompanhar o seguimento e adesão às dietas ao longo do período experimental. Ao final das 8 semanas, verificou-se que os participantes do GCT tiveram uma perda ponderal média de 4,70%, GPT de 4,65% e GCH de 6,50%. Não houve diferença significativa, em relação à maioria dos parâmetros analisados, entre os grupos, sendo observada redução mais expressiva nestes para GCH. Além disso, houve uma menor perda de massa magra e menor redução do GER também no GCH. A TID noturna não apresentou mudanças significativas após a intervenção. Já a AAC para TID obtida ao longo de 4 horas após o almoço, mostrou um valor maior para o GCH seguido por GPT e GCT, mas sem diferença significativa. De modo contrário, a AAC obtida após o jantar foi maior para GPT seguido por GCT e GCH. Não foi verificada diferença significativa no volume de VCO2 e VO2, ao longo de 4 horas, entre os grupos, tanto no período pós-prandial do almoço como do jantar. Diferença significativa foi observada para RQ, no período pós-prandial do almoço, em 60, 120, 180 e 240 minutos entre os grupos GPT e GCH; e GCT e GCH, com maior RQ para GPT e menor para GCH. Contudo, no jantar essa diferença, entre os mesmos grupos foi verificada somente em 240 minutos. A diferença que se manteve por mais tempo no jantar foi entre GCT e GPT nos tempos de 60,120 e 180 minutos, com menor RQ para GPT e maior para GCT. O GER pós-prandial no período do almoço e do jantar não mostrou diferença significativa entre os grupos em nenhum dos pontos avaliados durante 4 horas. As sensações subjetivas de apetite, não apresentaram diferenças significativas, em nenhum dos períodos avaliados, independente dos grupos de dieta testada. No entanto, quando comparado o período inicial com o final, dentro dos próprios grupos, verificou-se redução da fome, aumento da saciação e redução do desejo prospectivo de se alimentar após o jantar no GPT e aumento da saciedade e redução do desejo prospectivo de se alimentar após o almoço no mesmo grupo. Ao contrário, no GCH observou-se aumento da fome e do desejo prospectivo de se alimentar e redução da saciedade após o jantar. No GCT verificou-se aumento da fome após o almoço e redução da saciedade no jantar. Assim, em adição, à perda de peso produzida nos 3 grupos de participantes com excesso de peso, todas as dietas mostraram efeitos metabólicos benéficos, como mudança na composição corporal, redução de fatores de risco para doenças cardiovasculares, como circunferência da cintura, concentrações de triacilgliceróis e ácido úrico, dentre outras. Porém, o consumo de proteína no período noturno (GPT) parece ter um efeito maior sobre a TID e o gasto energético ao longo do dia, o que consequentemente resultou em mudanças no comportamento alimentar.
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    Efeito da forma física de suplementos energéticos no desempenho e na hidratação no futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Gatti, Karolina; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/2212130531025566; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9
    Assim como em outras modalidades esportivas, no futebol a combinação da reposição hídrica e energética evita a desidratação e fornece energia para manutenção e melhora do desempenho físico. Essa melhora no desempenho físico com o consumo de bebidas contendo carboidratos tem sido relatada por vários autores. Entretanto, os efeitos do consumo de carboidrato na forma de gel ainda são pouco explorados. O objetivo do estudo foi comparar o efeito da suplementação com carboidratos na forma líquida e em gel no metabolismo, no desempenho físico e no balanço hídrico-mineral durante um jogo de futebol. Dezessete jogadores de futebol da categoria sub-17 (idade: 16,17 ± 0,73 anos; massa corporal: 60,26 ± 8,29 kg; estatura: 174,5 ± 6,45 cm; IMC: 19,7 ± 1,8 kg/m2;%G: 14,16 ± 2,71 % de gordura corporal; VO2máx: 49,3 ± 2,86 ml.kg-1.min-1) disputaram uma partida de futebol em 2 dias separados, por 3 semanas, 2 horas após a ingestão de um café da manhã padronizado. Antes do início e na metade dos dois tempos do jogo os participantes consumiram 0,8 g de carboidrato/kg de peso corporal na forma de bebida e de gel, apresentando o mesmo teor de líquidos (20 ml/kg de peso corporal para os noventa minutos de jogo). Frequência cardíaca, percepção do esforço, glicemia, concentração sanguínea de lactato, proteinúria, força explosiva, agilidade e o desconforto gástrico, parâmetros de avaliação do estado de hidratação (percentual de perda de peso, grau de desidratação, taxa de sudorese, volume total de urina, densidade urinária e percentual de reposição hídrica) e a concentração plasmática de sódio e potássio foram similares entre os tratamentos (p>0,05). Em ambos os tratamentos a glicemia foi maior (p<0,05) no intervalo do jogo e no pós-jogo quando comparado ao pré-jogo. O desempenho no teste de salto (gel: 36,43 ± 3,59; 37,47 ± 5,24 cm; p=0,327 e bebida: 36,11 ± 4,03; 37,74 ± 3,53 cm; p=0,066) e no de agilidade (gel: 15,6 ± 0,46 seg; 15,66 ±0,52 seg; p=0,524 e bebida: 15,62 ± 0,4 seg; 15,66 ± 0,44 seg; p=0,571) foram similares no pós e pré-jogo. Apenas no tratamento com o gel houve um aumento significante (p<0,05) no "score" para o sintoma de "dor abdominal no lado direito", "sensação de inchaço abdominal" e queimação no estômago no segundo tempo de jogo. Houve perda estatisticamente significante (p<0,05) no peso corporal após o jogo em ambos os tratamentos. A concentração plasmática de potássio reduziu significantemente após o jogo em ambos os tratamentos (p<0,05). Frequência cardíaca e percepção do esforço foram similares entre os tratamentos em todos os momentos (p>0,05). Tomando como base as condições de realização deste estudo, é possível concluir que a reposição energética com suplementos fontes de carboidratos na forma líquida e em gel durante um jogo de futebol não interferem no comportamento da glicemia, do lactato, do desconforto gástrico, do desempenho físico, do estado de desidratação e da concentraçãoplasmática de sódio e potássio.
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    Efeito do resíduo da moagem a seco de milho micropulverizado no metabolismo lipídico, na glicemia e na composição corporal em ratos alimentados com dieta de cafeteria
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-16) Moraes, Vanessa Barbosa de; Martino, Hércia Stampini Duarte; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796577J7; Paes, Maria Cristina Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737730A2; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; http://lattes.cnpq.br/8421047224190037; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Moreira, Ana Vládia Bandeira; http://lattes.cnpq.br/6652079503230619
    O aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade está relacionado ao estilo de vida sedentário e ao excesso de ingestão alimentar, maior ingestão de gordura saturada e carboidrato simples e redução no consumo de frutas, hortaliças e carboidratos complexos. A ingestão de fibra alimentar pode reduzir a absorção de lipídios, aumentar a saciedade, o volume do bolo fecal e acelerar o trânsitointestinal. O resíduo fibroso de milho é constituído da fração do pericarpo do milho, podendo ser fonte de fibra alimentar capaz de reduzir a digestão e absorção de lipídios diminuindo o ganho de peso e o acúmulo de gordura corporal. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos funcionais do resíduo da moagem a seco de milho micropulverizado nas alterações de consumo alimentar e ganho de peso, deposição de gordura visceral e de lipídios no fígado, composição corporal, composição e peso das fezes, glicemia e perfil lipídico em ratos alimentados com dieta de cafeteria. As amostras de resíduo de milho foram coletadas aleatoriamente e fornecidas pela Unidade de Processamento de Milho da Cooperativa Integrada, localizada em Andirá, PR. Foram utilizados 52 ratos (4 grupos, n=13) machos Wistar, adultos, com peso inicial de 249±14 g. Os animais receberam dieta AIN-93M (Grupo 1) e dieta de cafeteria (Grupos 2, 3 e 4), cujos ingredientes foram: ração comercial, biscoito doce, batata palha, chocolate ao leite, bacon e patê de fígado de galinha. Nos grupos 3 e 4 foi adicionado o resíduo de milho na proporção equivalente a 100 e 50% do teor de fibra da dieta AIN-93M, respectivamente. Durante o experimento foi controlado o ganho de peso e consumo alimentar, as fezes foram coletadas durante os últimos cinco dias de experimento. Após 35 dias foi realizada a eutanásia, coletados os tecidos, o sangue e as carcaças para as análises. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey para as comparações entre três ou mais grupos independentes, ao nível de significância de p<0,10. O grupo cafeteria teve ganho ponderal de 25,9%, enquanto os grupos que receberam resíduo de milho nas concentrações de 100 e 50% ganharam 20,8 e 22,0%, respectivamente, demonstrando que o resíduo de milho foi eficaz na modulação do ganho de peso. O consumo alimentar não diferiu entre os grupos. Os animais que receberam dieta de cafeteria apresentaram maior acúmulo de gordura visceral, no entanto, os grupos que receberam fibra de milho tiveram menor deposição de lipídios na região visceral, 48,8; 36,0; 43,4%, respectivamente para os grupos cafeteria, cafeteria + 100% de resíduo de milho e cafeteria + 50% de resíduo de milho. A adição de resíduo de milho às dietas de cafeteria não alterou estatisticamente o perfil lipídico dos ratos, no entanto, favoreceu menor acúmulo de lipídios no fígado, sendo 1,46; 1,37 e 1,38 mg/g, respectivamente para os grupos cafeteria, cafeteria + 100% e 50% de resíduo de milho. No estudo não foi encontrada diferença ao nível de 10% de significância para a composição corporal. O peso das fezes úmidas e secas foi diferente para todos os grupos, sendo que a presença de 100% de resíduo de milho aumentou o peso úmido e seco das fezes. Os Grupos cafeteria + 100% e 50% de resíduo de milho apresentaram maior concentração de nitrogênio e lipídios nas fezes. Diante dos resultados foi possível concluir que o resíduo da moagem a seco de milho micropulverizado pode ser uma fonte alternativa de fibra alimentar no controle do ganho de peso, acúmulo de gordura visceral e de lipídios no fígado, sendo que a adição de 100% do resíduo foi mais eficiente na redução das alterações provocadas pela dieta de cafeteria.