Ciências Biológicas e da Saúde
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Item A estratificação vertical e a distribuição temporal do voo das formigas (Hymenoptera: Formicidae) em um fragmento de Mata Atlântica(Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-28) Jesus, Rodrigo Silva de; Schoereder, José Henrique; http://lattes.cnpq.br/6005089603907630Durante a fase de fundação, o voo nupcial das formigas pode ocorrer em diferentes horas do dia, semanas ou meses do ano, mas atualmente pouco se sabe sobre a distribuição espacial do voo das espécies. Neste trabalho, nós comparamos a composição das espécies de formigas durante o voo nupcial em dois estratos (copa e sub-bosque). Nosso objetivo foi investigar se as formigas voam próximo aos estratos onde nidificam. Nós esperávamos que as formigas arborícolas (formigas que nidificam em árvores) voassem na copa das árvores e as terrícolas (formigas que nidificam no solo ou na serapilheira) voassem no sub-bosque. Além disso, nós avaliamos a importância da chuva para a atividade de voo das espécies, durante o verão e o outono. Nós mensuramos também a importância da coleta dos alados de formigas para o conhecimento da diversidade e distribuição das espécies na Mata Atlântica. Para isso, instalamos nove armadilhas do tipo Malaise suspensa na copa das árvores e nove no sub-bosque. Essas armadilhas permaneceram no campo durante cinco meses, entre dezembro de 2016 e maio de 2017. Nós observamos que a composição de espécies foi diferente entre os estratos; as formigas arborícolas foram mais frequentes na copa e as terrícolas, no sub-bosque. Nós observamos também que a maioria das espécies voam durante a estação chuvosa, no início do verão, as demais espécies voam durante o restante do verão e/ou durante o outono (final da estação chuvosa). Nós amostramos uma grande diversidade de formigas, 126 espécies, considerado as rainhas, 196 espécies, considerando os machos. Dentre estas formigas, coletamos espécies raras dos gêneros: Cylindromyrmex, Fulakora e Leptanilloides. Os nossos resultados mostram que ocorre uma relação entre os estratos onde as formigas nidificam e a distribuição espacial do voo. Isso pode diminuir a ocorrência de hibridação entre as espécies, a exposição das formigas a adversidades climáticas, a ação dos predadores e os gastos energéticos durante o voo. A diferença temporal no voo das espécies mostra que as formigas apresentam estratégias diferentes de voo durante o ano e que as espécies respondem a chuva de forma variada. Dessa forma esse trabalho, contribuiu para ampliação do conhecimento das estratégias reprodutivas das formigas durante o voo nupcial e para o conhecimento da biodiversidade de Viçosa.Item A glândula metapleural de formigas (Hymenoptera: Formicidae) com diferentes estilos de vida: morfologia e volatilômica(Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-16) Alves, Elane Borba; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/5077826330759008As formigas possuem elevada riqueza de espécies, ocupando níveis tróficos diversos, além de possuírem múltiplas interações com outros organismos e comportamento eusocial. Estudos comparados da morfologia interna das subfamílias de formigas contribuem para a compreensão de sua filogenia e evolução. As formigas possuem uma gama de glândulas exócrinas, as quais produzem e armazenam secreções e as colocam para fora do corpo de forma controlada, dentre elas, as glândulas metapleurais são exclusivas destes insetos, sendo considerada uma sinapomorfia de Formicidae. Assim, o conhecimento da morfologia da glândula metapleural nas espécies de formigas é fundamental para compreensão da origem da eusocialiedade destes insetos. O presente estudo comparou a morfologia e volatilômica das glândulas metapleurais de Paraponera clavata (Paraponerinae), Pachycondyla crassinoda (Ponerinae) e Atta sexdens (Myrmicinae) que possuem diferentes estilos de vida, contribuindo para a compreensão de aspectos evolutivos e comportamentais das formigas. As glândulas metapleurais foram analisadas com microscopia de luz e cromatografia de fase gasosa acoplada com espectrometria de massas. Os resultados revelaram que a anatomia das glândulas metapleurais de P. clavata e P. crassinoda possuem poucas diferenças em relação ao tamanho, forma, coloração, além de apresentarem uma diferença em relação ao orifício da abertura da glândula. A histologia e histoquímica das glândulas metapleurais das três espécies são semelhantes ao encontrado em outras espécies de formigas. Os resultados mostram que o número de células e o tamanho do reservatório são maiores na espécie arborícola, P. clavata, e menor em P. crassinoda e A. sexdens com hábitos terrestres. Apesar de A. sexdens possuir menores número de células, área celular e reservatório, a glândula apresenta alta taxa de atividade metabólica, enquanto P. crassinoda possui um número de células maior que A. sexdens, e apresenta menor atividade metabólica, mas possui a mesma capacidade de secreção de substâncias. Provavelmente o tamanho da glândula e atividade metabólica P. clavata, P. crassinoda e A. sexdens está associada à sua interação com microrganismos patogênicos. Os compostos químicos identificados nas glândulas metapleurais de P. clavata e P. crassinoda indicam sua natureza antimicrobiana, além de demostrar que as duas espécies possuem químicos semelhantes. Alguns compostos identificados neste estudo são o primeiro registro para as formigas, ou para os insetos, tais como Dodecane, n-Docosanol, Heptadecano 9-hexil- , Tetracosano 11-decil- e Decano. Em conclusão, os aspectos morfológicos possuem algumas diferenças, demostrando que o estilo de vida destes indivíduos são provavelmente o fator decisivo, além de demostrar a semelhança química em P. clavata e P. crassinoda. Palavras-chave: Células. Compostos químicos. Morfometria. Atividade Antimicrobiana.Item A manutenção da muralha: o investimento diferencial no reparo de danos em paredes de cupinzeiros(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-31) Guimarães, Marco Paulo Macedo; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/0288968992537309Os cupins têm sua estrutura e função afetadas pelo tamanho de seus ninhos. A parede do ninho de cupins é construída e reparada pelos operários, que também desempenham outras funções importantes, como o forrageamento. Ao atingir um determinado tamanho, as colônias entram na fase reprodutiva, o que aumenta a demanda por alimento. Além disso, ninhos maiores apresentariam paredes mais espessas e curadas, o que reduziria as demandas de segurança, já que essas paredes resistiriam a ataques de maneira mais confiável do que as de ninhos pequenos. Isso poderia levar os operários a mudar suas prioridades de construção para forrageamento e, como consequência, seria possível detectar uma relação inversa entre o tamanho do ninho e a atividade de construção. Em outras palavras, o reparo de danos na parede do cupinzeiro torna-se menos urgente e menos importante para colônias maiores, e essa é a hipótese testada aqui. Os nossos resultados mostram que (i) o reparo de danos na parede de ninhos de volumes menores é mais rápido do que em ninhos maiores, indicando que os ninhos menores são reparados com mais urgência do que ninhos de dimensões maiores e (ii) ninhos menores têm paredes mais finas do que ninhos maiores, tornando os reparos mais necessários nestes ninhos. Concluímos que ao longo da ontogenia da colônia a parede do ninho é consolidada e isso pode indicar que ninhos maiores podem priorizar a atividade dos operários em outras atividades, além da construção e reparo da parede do ninho.Item Absence of density-dependent prophylaxis and density- dependent phase polyphenism in a cannibalistic caterpillar, Helicoverpa armigera (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2016-11-04) Mattos, Marcos Vinícius Vieira; Elliot, Simon Luke; http://lattes.cnpq.br/8507530346884131Phenotypic plasticity contributes to an organism's ability to respond to changes in its environment. Population density is an environmental factor for which variation may lead to changes in investment in defences against diseases. Density-dependent prophylaxis hypothesis (DDP) predicts that organisms invest more in defences against diseases when at high population densities, as the risk of disease transmission tends to increase. Density-dependent phase polyphenism (DDPP) predicts that the morphology, physiology and behaviour of organisms may vary according to their population density. These changes may be related to differences in investment in immune defences or protective behaviours. Most studies have considered physical contact as a key stimulus for the phenotypic plasticity process, however other stimuli such as substrate vibration, volatiles and pheromones may allow this process in organisms according to their density. Under these circumstances, the hypothesis of this study is that the immune system and body colour change according to population density, even without physical contact between conspecific. Thus, was tested whether DDP and DDPP can occur even without physical contact between Helicoverpa armigera caterpillars, through artificial manipulation of their population density. For this, post-eclosion larvae were placed for 10 days, solitarily or in groups, in arenas designed to avoid physical contact, but allow the perception of conspecific through other density clues. After this period, was tested whether the presence of conspecific influenced: (i) the colour of the head capsule and the body, and (ii) the immune defences (encapsulation response, haemocyte densities and lysozyme activity). The results indicate that neither body colour nor immune defences were affected by the presence of conspecific. The fact of H. armigera caterpillars decrease aggregation in later larval instars, due to their cannibal behaviour, may represent a lower disease risk, so that there is no change in the investment in immune defences. In addition, physical contact may be more important to trigger phenotypic plasticity than other density clues. In this way, avoid of conspecifics can represent the lack of the component that does not allow the process of phenotypic plasticity.Item Ação da isca à base de isocicloseram em colônias de Atta sexdens (L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-29) Cruz, Luana de Souza; Guedes, Raul Narciso Carvalho; http://lattes.cnpq.br/1003845020976232As formigas-cortadeiras são pragas de difícil controle, pois são insetos sociais e possuem táticas de defesas e sistema de seleção dos vegetais que cortam. O uso de inseticidas, na atualidade, é a melhor alternativa no controle às formigas, apesar dos danos que potencialmente causam ao ambiente. Têm-se buscado o avanço de novos formicidas com objetivo de controlar esses insetos, reduzindo assim as perdas causadas por sua atividade forrageira, além de minimizar seus efeitos potencialmente adversos ao ambiente. O plinazolin, tem se mostrado uma alternativa potencial no controle de formigas-cortadeiras, demonstrando alta eficiência em estudos de campo, porém pouco se sabe sobre como este composto atua nas colônias de formigas-cortadeiras. Assim, o objetivo principal desse trabalho é elucidar como a isca à base de plinazolin atua em colônias de formigas- cortadeiras Atta sexdens e seus possíveis efeitos relevantes nas diferentes castas, desde efeitos letais a subletais. Além disso, avaliar a sobrevivência das operárias com dieta semi-sólida, contendo o ingrediente ativo. Além disso, avaliou-se consumo foliar, massa de lixo produzida, volume do jardim de fungo, sobrevivência das colônias e interações entre as castas. Os efeitos dessa isca foram comparados aos efeitos da isca comercial contendo sulfluramida e uma isca artesanal utilizada como controle. O plinazolin causou supressão das colônias ocasionando rápida mortalidade das operárias, comprometendo a vida da colônia. Além dos efeitos letais às formigas e colônias, o plinazolin foi disperso de forma igualitária entre as castas causando redução no consumo foliar e na massa lixo produzida pelas colônias em decorrência da rápida mortalidade das operárias. Do mesmo modo, a dieta semi-sólida com plinazolin afetou a mortalidade de todas as castas mostrando que o ingrediente ativo foi disperso de forma igualitária, ao contrário apresentou a sulfluramida que evidenciou mortalidade de jardineiras nos primeiros dias após exposição das iscas. Por outro lado, os resultados mostraram que o plinazolin desencadeou maior número de interação entre as operárias forrageadoras tratadas e não tratadas em relação a colônias não expostos a este composto. Assim, concluiu-se que a isca de plinazolin desencadeia supressão rápida das colônias ao afetar drasticamente todas as castas comprometendo todas as atividades do ninho, apesar de não comprometer o carregamento. Além disso, plinazolin também mostra efeito retardado em operárias forrageadoras não comprometendo o carregamento das iscas, mas subsequentemente interferindo em suas interações comportamentais e causando mortalidade destas. Tais efeitos comprometem a sobrevivência da rainha e da colônia. Palavras-chave: Atrativos. Controle químico. Toxicologia.Item Ação de fungos entomopatogênicos na mortalidade e no sistema imune de formigas- cortadeiras(Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-26) Couceiro, Joel da Cruz; Della Lucia, Terezinha Maria Castro; http://lattes.cnpq.br/7474527218862386De forma a proteger a colônia de micro-organismos que habitam o solo e são capazes de infectar operárias e seu jardim de fungo, as formigas-cortadeiras desenvolveram diversos mecanismos de defesa, como por exemplo, o sistema imune capaz de encapsular pequenas partículas infecciosas, a produção de antimicrobianos pelas glândulas metapleurais, e a simbiose com actinomicetos, bactérias filamentosas presentes na cutícula e que também produzem antimicrobianos. A partir disso, o objetivo deste trabalho foi infectar três grupos de operárias de Acromyrmex subterraneus subterraneus e Acromyrmex subterraneus molestans (operárias externas ao jardim de fungo, operárias do jardim sem camada visível de actinomicetos e operárias do jardim com camada visível de actinomicetos) com duas espécies de fungos entomopatogênicos, Aspergillus ochraceus e Metarhizium anisopliae, e verificar se a presença das bactérias filamentosas influenciaria na capacidade de sobrevivência e na resposta imune das formigas. Nos testes de mortalidade, as operárias foram infectadas e isoladas individualmente em placas de Petri, sendo avaliadas durante 10 dias. As suspensões de esporos aumentaram as taxas de mortalidade em ambas as subespécies. Porém, em nenhuma delas foi encontrada relação entre a presença dos actinomicetos e a maior capacidade de sobrevivência dos grupos de operárias. Quando os efeitos das suspensões de esporos foram comparados em cada grupo de operárias, ocorreram efeitos semelhantes nos dois grupos de Ac. subterraneus subterraneus que não possuíam camada visível de actinomicetos; em Ac. subterraneus molestans, as suspensões causaram efeitos semelhantes apenas nas operárias internas sem camada visível das bactérias filamentosas. A resposta imune foi medida através do processo de encapsulação. Enquanto M. anisopliae causou efeito imunossupressor, A. ochraceus não produziu o mesmo resultado. Ambas as suspensões mostraram que as operárias externas ao jardim de fungo possuem sistema imune mais eficiente.Item Acetogenin as tool to control Aedes aegypti: a perspective of toxicity and gene regulation(Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-12) Costa, Marilza da Silva; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/9321013764019273Dengue, Chikungunya and Zika are arboviruses transmitted mainly by the mosquito Aedes aegypti. Although the control of this insect vector has been accomplished by eliminating rearing sites, use of biological control, genetic methods and the use of insecticides, it is important the use alternative control strategies for the integrated management of this pest. Thus it is expected decrease in the emergence of resistant mosquito strains and in the environmental risks and toxicology. This work evaluated a secondary metabolite of Annonaceae plant with insecticidal properties in the control of A. aegypti larvae. In the first step an acetogenin of Annona mucosa seeds was isolated and tested against A. aegypti larvae (target insect), its predators Culex bigotti and Toxorhynchites theobaldi (non-target insects) and on human leukocytes. The second step evaluated the morphology of the midgut cell in larvae exposed to acetogenin and the effect of this molecule in the expression of genes for autophagy (Atg1 and Atg8), V-H+-ATPase (membrane carrier protein) and aquaporin -4 (Aqp4) (water channel protein). The third step tested the effect of acetogenin on anal papilla of A. aegypti larvae, on the morphology expression of V-H+ -ATPase and Aqp4. The isolated molecule was squamocin that showed high toxicity to the A. aegypti larvae, but without toxicity to non-target insects and human leukocytes, indicating the selectivity of this molecule. In the midgut, squamocin showed cytotoxic effects in the digestive cells, increased expression of genes for autophagy (Atg1 and Atg8), decrease of V-ATPase and Aqp4 expression in LC20 as well as their inhibition in LC50, showing multiple modes of action in this organ. In anal papillae, squamocin caused morphological damages in the epithelium, decreased transcription levels of AaAQP4 and inhibited the AaV-H + -ATPase transcription, suggesting effect in the osmoregulation process of this organ. The modes of action of squamocin at morpho- physiological and molecular levels are described for the first time. Our results indicated that squamocin can be a prototype of natural products with potential to control A. aegypti larvae, contributing to the establishment of alternative strategies for the control of insect vectors with high efficiency and low environmental impact.Item Agroecosystem management strategies and trophic interactions among herbivores, pathogens and predators(Universidade Federal de Viçosa, 2016-05-28) Perez, André Lage; Venzon, Madelaine; http://lattes.cnpq.br/2630831726662116Reducing the environmental complexity and increasing biomass of cultivated plants offer favorable conditions for pest species in conventional systems. Among biological control strategies, the restoration of vegetation diversity in agroecosystems and the adoption of management strategies aiming to reduce impacts on natural enemy populations are practices that can be employed in different types of farming systems. Much of the conservative biological control efforts are focused on maintaining populations of parasitoids and predators. However, pathogens represent key mortality factors in the regulating pest populations in crops. The maintenance of indigenous plants aiming to increment populations of predators and parasitoids, may also promote the preservation of propagules of entomopathogenic fungi in the soil. In addition, the reduction of soil disturbance may reduce impacts on the entomopathogenic community in agroecosystems soil. Studiyng the ecological interactions between predators, pathogens and herbivores is a key factor in understanding the role of biological control of pests in agroecosystems. As a model of crop management practices and conservative biological control strategies we used chili pepper crops (Capsicum frutescens) and melon (Cucumis melo var cantalupensis) represented by small fields and high susceptibility to pests. Interactions between natural enemies were studied in microcosms in greenhouse. Therefore, the goal of this thesis was to evaluate the role of agro-ecosystems management practices as biological control strategies of pests in annual crops. Aim is also to study in detail the ecological interactions between natural enemies, herbivores and plants. From this framework we addressed the following hypothesis: a) Non-crop plants promote the modification of biotic and abiotic factors affecting virulence, occurrence and abundance of entomopathogenic fungi in the soil; b) the use no-tillage in annual crops performs the preservation of entomopathogens in the soil resulting in higher virulence and occurrence of microorganisms in agroecosystems; c) herbivores exposed to spores of entomopathogenic fungi reduce their herbivory on the host plant; d) the exposure of herbivore to pathogen spores affect predation; e) herbivores reduce and modulate feeding behavior in the presence of a predator; f) joint action of pathogen and predator results in a further reduction in the damage caused by herbivores to plants. As a result we found that the maintenance of non-crop plants in chili pepper crops is not an effective as a short-term strategy for preserving entomopathogenic fungi. The fungal virulence in two experimental fields with non- crop plants was higher than in chili pepper monoculture, but in one field we observed an inverse result for fungi virulence. The tillage regime in melon crops did not affect the virulence of soil-borne entomopathogens. The occurrence and virulence of entomopathogens was affected by sampling time during the growing season, showing a time-scale pattern of entomopathogenic dynamics in agroecosystems. In laboratory assay and in the greenhouse we observed that spiders do not show preferential predation for prey exposed to the pathogen. The exposure to spores of pathogen did not reduce the herbivory D. undecimpunctata on melon plants, however the presence of predator reduced the damage caused by the herbivore, both due predation and reduce time allocated by beetle on the plant. Also, we observed that herbivores exposed to pathogen and in the presence of predator damaged the plants in a similar rate compared to beetles in the absence of any natural enemy (predators or pathogen). In conclusion, from the results obtained in this thesis, it is concluded that the use of habitat management strategies should pay attention not only to the landscape composition and reduced disturbances but especially the time factor restore ecosystem services performed by entomopathogens. We also concluded that pathogens, predators, herbivores and plants have trophic interactions that differentially affect the dynamics of natural enemies and their ecosystem services.Item Alterações anatômicas e hormonais em plantas de goiaba devido ao ataque do psilídeo Triozoida limbata(Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-28) Picanço, Mayara Moledo; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/7839048531544290No mundo, o cultivo de fruteiras tropicais como a goiabeira (Psidium guajava) tem aumentado sua importância. Entretanto, o ataque de pragas é um dos principais entraves a obtenção de altas produtividades nestes cultivos. Neste contexto, o psilídeo Triozoida limbata (Hemiptera: Triozidae) é uma das pragas mais importantes da goiabeira na região neotropical. Para o controle eficiente e sustentável das pragas é importante o entendimento das relações entre estes insetos e as plantas. O ataque de insetos sugadores, como os psilídeos, pode provocar alterações morfo-anatômicas e nas concentrações de hormônios nas plantas. Assim, este trabalho teve por objetivo determinar as alterações morfo- anatômicas e hormonais nas plantas de goiaba causadas por T. limbata. Para tanto, foram realizados dois experimentos. No primeiro foram avaliadas as alterações morfo-anatômicas nas folhas causadas pelo psilídeo. Já no segundo, foi avaliado o efeito do ataque do psilídeo nas concentrações de fitormônios. Verificou-se que o ataque das ninfas de T. limbata causou a formação de galha por enrolamento das folhas. Nas galhas ocorreu hipertrofia e hiperplasia nas células e não houve diferenciação dos tecidos do mesófilo. Nas células do mesófilo foliar das galhas ocorreu acúmulo de amido. As alterações morfo- anatômicas nas folhas foram maiores na parte interna das galhas. Devido ao ataque de T. limbata ocorreu aumento da concentração de ácido jasmônico e redução da concentração de zeatina nas folhas. Portanto, neste trabalho foram elucidadas as alterações nas plantas de goiaba causadas pelo ataque de T. limbata e assim ampliou-se o entendimento da relação entre este inseto praga e esta fruteira.Item Alterações citomorfológicas induzidas por imidaclopride nas glândulas salivares e intestino médio de Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-16) Castellanos, Nathaly Lara; Oliveira, Eugênio Eduardo de; http://lattes.cnpq.br/7166973993806352O percevejo marrom Euschistus heros (Hemiptera: Pentatomidae) é uma das pragas mais importantes na cultura da soja. O controle destes insetos acontece mediante utiliza- ção de inseticidas, dentre os quais se destaca o inseticida sistêmico imidaclopride. Apesar do sítio principal de ação do imidaclopride ser os receptores de acetilcolina do tipo nicotí- nicos (localizados no sistema nervoso central do inseto), alvos secundários também podem ser alterados e influenciar sua toxicidade. As glândulas salivares e o intestino médio são responsáveis pela digestão e absorção do alimento ingerido, além disso estão entre os prin- cipais sítios de entrada de inseticidas sistêmicos e podem participar da detoxificação destes compostos. Adicionalmente, até o momento não existem estudos que descrevam a estru- tura fina das glândulas salivares nem do intestino médio de E. Heros. Por estas razões, os trabalhos aqui descritos foram realizados com o objetivo de avaliar as alterações citomor- fológicas destes órgãos expostos a diferentes concentrações de imidaclorpide (por contato e ingestão), além de descrever a anatomia e morfologia do sistema salivar e do intestino médio de E. heros. Para a descrição anatômica e morfológica, foram dissecadas glândulas salivares e intestino médio, e analisados por microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. Com base nos resultados histológicos obtidos, o complexo salivar de E. heros consiste de um par de glândulas salivares principais bilobadas e um par de glândulas aces- sórias tubulares. A constrição entre os lobos da glândula principal caracteriza o hilo, onde estão inseridos o ducto salivar e da glândula acessória. As células da glândula principal têm características de células secretoras de proteínas. Diferenças no aspecto dos conteúdos luminais dos lobos anterior e posterior da glândula salivar principal sugere a produção de substancias diferentes. Pela primeira vez é relatada a presença de uma camada de células musculares envolvendo as células epiteliais do hilo. As glândulas salivares acessórias par- ticipam do transporte de água ou secreção de substâncias. O intestino médio é um órgão tubular que consiste de quatro regiões anatômicas: primeiro (V1), segundo (V2), terceiro (V3) e quarto ventrículos (V4). Com as regiões V1 e V3 dilatadas e a V4 rodeada com qua- tro filas de cecos densamente empacotados onde são armazenadas bactérias simbióticas. O epitélio digestivo do intestino médio mostra uma camada simples de células colunares que apresentam núcleos polimórficos e borda estriada bem desenvolvida na superfície apical. Para observar as possíveis alterações morfológicas nas glândulas salivares e intestino mé- dio inicialmente foi determinada a curva concentração-mortalidade para adultos expostos a imidaclopride por contato e ingestão. Posteriormente, machos adultos foram tratados comconcentrações de imidaclopride correspondentes a CL5 (3,75 mg i.a./L), CL50 (112,5 mg i.a./L) e CL75 (375 mg i.a./L) (água destilada foi usada como controle). As glându- las salivares e intestino médio desses machos foram dissecados e processados para analises morfológicas por microscopia de luz. Nas células das glândulas salivares principais de inse- tos expostos a imidaclopride foram observadas alterações morfológicas severas indicativas de morte celular por necrose, como forma irregular, vacuolização citoplasmática, núcleos dilatados, condensação de cromatina e ruptura da membrana citoplasmática. As células do intestino médio e das glândulas salivares acessórias de insetos tratados apresentaram mudanças morfológicas leves características de células na fase inicial de morte celular por apoptose, como vacuolização citoplasmática e condensação de cromatina. O nível de de- generação celular foi mais pronunciado nas concentrações letais (CL50 e CL75 ), mostrando um incremento gradual nas alterações celulares proporcionais ao incremento da concen- tração. Portanto, a exposição aguda a concentrações letais de imidaclopride pode induzir morte celular nas glândulas salivares e no intestino médio de E. heros.Item Alterações comportamentais e fisiológicas em baratas d'água, Belostoma anurum (Hemiptera: Belostomatidae) decorrentes da exposição ao cádmio(Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-22) Oliveira, Nádylla Régis Xavier de; Oliveira, Eugênio Eduardo de; http://lattes.cnpq.br/1383601026639211O ecossistema aquático muitas vezes é o depósito final de diversos xenobióticos resultantes de atividades humanas. Esses xenobióticos são produzidos por meio da eliminação de resíduos industriais, fertilizantes químicos, pesticidas e outras fontes. Entre esses estão os metais pesados, que apresentam consideráveis impactos em comunidades aquáticas devido principalmente à sua capacidade de bioacumulação e biomagnificação. Esses contaminantes, no geral, têm a capacidade de causar impactos ambientais, mesmo assim ainda são escassos os estudos que venham a descrever os potenciais efeitos na entomofauna aquática. Dentre essa entomofauna, alguns grupos de insetos se destacam devido atuarem como inimigos naturais de artrópodes vetores de doença e pequenos vertebrados, além de se enquadrarem como modelos de estudos da contaminação de ambientes aquáticos. Mediante isso, esta dissertação foi realizada com o objetivo de avaliar a suscetibilidade da barata d’água, Belostoma anurum (Hemiptera: Belostomatidae) ao metal pesado cádmio, bem como as possíveis alterações fisiológicas e comportamentais em insetos expostos a concentrações subletais deste metal. Além disso, foi avaliado o impacto sobre o comportamento predatório e os biomarcadores de estresse oxidativo quando consideradas diferentes vias de exposição (i.e., água/contato e dieta/ingestão). Ninfas de segundo instar de B. anurum foram expostas a concentrações crescentes de cádmio para estimar curvas de concentração-mortalidade para 24 e 96 horas de exposição e para todos os experimen- tos o controle consistiu de ninfas expostas apenas água destilada. Após isso, foi selecionada a concentração referente à CL10 da curva de 24h (0,19 mg/L) para avaliação da sobrevivência, habilidade predatória e biomarcadores de estresse oxidativo compondo assim o primeiro set de experimentos. No segundo set de experimentos, um grupo de ninfas de segundo instar foi exposto à CL10 da curva de 96h (0,004 mg/L) para avaliar a exposição por contato. Um outro grupo de ninfas foi exposto à água destilada e ao mesmo tempo receberam larvas de Aedes aegypti previamente contaminadas com cádmio (4 mg/L), para avaliar a exposição pela dieta. Possibilitando dessa maneira avaliar a influência das vias de exposição sobre a predação e os biomarcadores de estresse oxidativo de B. anurum. No primeiro set de experimentos a exposição a 0,19 mg/L por 24h não foi capaz de afetar a habilidade predatória dos insetos expostos, porém houve aumento do biomarcador malondialdeído (MDA), mostrando que a concentração testada foi capaz de induzir peroxidação lipídica em ninfas de B. anurum. Além disso, ninfas que ficaram constantemente expostas tiveram uma redução na sobrevivência em comparação ao controle, de modo que no quarto dia de exposição todas estavam mortas. Já para o segundo set de experimentos (i.e., diferentes vias de exposição) a habilidade predatória foi afetada em todas as vias testadas. Ninfas expostas por contato da densidade intermediária predaram mais do que o controle, e quando a via de exposição foi à dieta, as ninfas que receberam as larvas contaminadas na menor densidade predaram menos que o controle. Apenas a exposição pela dieta foi capaz de gerar alterações sobre as enzimas antioxidantes e no marcador de peroxi- dação lipídica. Os resultados obtidos mostram que a exposição ao cádmio por 24h foi capaz de ocasionar redução na sobrevivência e alterações fisiológicas de ninfas de B. anurum, e que ambas as vias de exposição influenciam a habilidade predatória desta espécie, porém apenas a exposição pela dieta se mostrou capaz de alterar os biomarcadores de estresse oxidativo, apontando assim que a via pela dieta parece ser mais citotóxica para B. anurum. Este conjunto de alterações observadas em insetos expostos ao Cd pode, em conjunto, ocasionar diminuições populacionais desse inseto predador e potenciais desequilíbrios ecológicos.Item Alterações comportamentais e neuromorfológicas induzidas por exposição de larvas de mandaçaia (Melipona quadrifasciata anthidioides) a imidaclopride(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Tomé, Hudson Vaner Ventura; Guedes, Raul Narciso Carvalho; http://lattes.cnpq.br/4251483919403344Nos últimos anos, um declínio acentuado de colônias de abelhas tem ocorrido em diferentes partes do mundo. Dentre os vários fatores descritos na literatura pelos quais têm contribuido para esta diminuição, as aplicações de pesticidas assumem grande importância. Neste trabalho foram estudados efeitos letais e subletais do inseticida imidaclopride na abelha nativa sem ferrão Melipona quadrifasciata anthidioides mediante exposição larval. As abelhas foram submetidas à bioensaios de concentração-sobrevivência e à bioensaios focando efeitos subletais na neuromorfologia e no comportamento locomotor. O aumento da concentração do inseticida no alimento larval das abelhas causou alta mortalidade das abelhas ainda no estágio imaturo, sendo que a dose de 0,0056ug por abelha (menor dose testada) promoveu a morte de 60% das abelhas. Os tempos médios de sobrevivência refletiram o efeito da dose do inseticida, visto que doses superiores a 0,28ug por abelha causaram a morte de 100% das abelhas antes dos 21 dias. As abelhas que alcançaram o estágio adulto apresentaram efeitos subletais neuromorfológicos e comportamentais. Houve um menor desenvolvimento dos corpos cogumelares nas abelhas de quatro e oito dias de idade. Além disso, a atividade locomotora das abelhas nestas idades diminuiu à medida que se aumentou a concentração do inseticida no alimento larval. Assim, podemos verificar que a exposição do inseticida imidaclopride às larvas da abelha Melipona quadrifasciata anthidioides mesmo em baixas concentrações causa efeitos subletas em abelhas adultas, o que pode comprometer a sobrevivência de colônias.Item Alterações histopatológicas e citotóxicas no intestino médio de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) causadas por acaricida e fungicida(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-17) Serra, Raissa Santana; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/9748751800760712Polinizadores, incluindo abelhas melíferas, são responsáveis pela reprodução de mais de 87% das espécies de plantas angiospermas, sendo vitais para a saúde dos ecossistemas e dos serviços agrícolas ao redor do mundo. A abelha Apis mellifera tem seu desaparecimento ligado a utilização de pesticidas, que além da mortalidade direta causam efeitos subletais, tais como alteração na função de órgãos. O epitélio do intestino médio é responsável pela digestão e absorção de nutrientes, além da detoxificação de substâncias ingeridas, como inseticidas. O objetivo deste estudo foi avaliar as mudanças histológicas e citológicas do intestino médio de operárias de A. mellifera causadas pelo acaricida espiromesifeno e pelo fungicida azoxistrobina. O teste-limite foi conduzido de forma que se assegurasse DL50 acima de 100 μg/abelha para cada pesticida. Confirmada a não toxicidade dos compostos, a dose recomendada para campo foi administrada per os, dissecando-se o intestino após 24h e 48h de exposição para análises. O intestino médio do grupo controle apresentou uma única camada de células digestivas, com núcleos esféricos, ninhos de células regenerativas e lúmen revestido de matriz peritrófica. As abelhas tratadas com ambos os pesticidas apresentaram mudanças histológicas, como desestruturação do epitélio, vacuolização e fragmentos celulares liberados para o lúmen, e mudanças citológicas, como aumento no número e alteração de mitocôndrias, alteração do labirinto basal e desestruturação do retículo endoplasmático rugoso. A ocorrência de danos ao intestino médio em A. mellifera é uma indicação de estes pesticidas devem ser investigados para garantir que sua utilização seja segura para as abelhas. Palavras-chave: Abelhas. Azoxistrobina. Espiromesifeno. Toxicologia.Item Alterações na resposta imune inata e desintoxicação em Melipona quadrifasciata (Apidae: Meliponini) após a exposição oral aos bioinseticidas azadiractina e espinosade(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-19) Viana, Thaís Andrade; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/6987498380532051A redução das populações de abelhas no Brasil e no mundo tem chamado atenção ultimamente. Dentre os fatores que influenciam esse declínio pode-se citar o uso indiscriminado de agroquímicos e a exposição a patógenos. Diversos estudos vêm sendo conduzidos envolvendo os efeitos toxicológicos de diferentes agroquímicos em abelhas, mas os Meliponíneos são negligenciados, apesar de serem importantes polinizadores nativos da região neotropical. No presente trabalho foram investigados os efeitos subletais de dois bioinseticidas (azadiractina e espinosade) na resposta imune inata e de desintoxicação em Melipona quadrifasciata após a exposição oral aguda. Realizamos a análise da expressão de Vitelogenina (Vg) e Superóxido dismutase (SOD), através da quantificação relativa da expressão gênica feita por qPCR. Adicionalmente, a contagem total de hemócitos (CTH) circulantes também foi realizada após exposição aos bioinseticidas e infecção com a bactéria Escherichia coli. A expressão da Vg foi reduzida e não houve alteração no SOD nos indivíduos expostos aos dois bioinseticidas em relação ao controle. A CTH aumentou em indivíduos expostos em comparação ao controle (indivíduos não expostos), como também, a CTH é aumentada em abelhas não expostas e infectadas com bactéria em comparação com as sem infecção. Portanto, apesar dos bioinseticidas serem considerados mais seguros, a contaminação com azadiractina e espinosade pode prejudicar as colônias de abelhas sem ferrão.Os dados aqui expostos, fornecem mais informações sobre estudos toxicológicos na imunidade de abelhas, a fim de gerar estratégias conservacionistas para os mesmos.Item Alternative food and learning as a promising strategy for biological control(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-20) Bernardo, Ana Maria Guimarães; Pallini Filho, Angelo; http://lattes.cnpq.br/2998641364265058Several species of omnivorous predators are used in the biological control. Omnivorous predatory bugs are important natural enemies of pest that affect crops in greenhouse. It has been suggested that the use of alternative foods promote the establishment of predators on crops. Moreover, some research propose that predators can learn to associate chemical compounds with presence of food, so reducing the time of searching of natural enemies and number of pest on crops. Our aim was to find cheaper alternative foods and investigate learning ability of the predator Orius insidiosus. We evaluated the performance of O. insidiosus on four alternative foods: Ricinus sp. pollen, bee pollen, the acarid prey Tyrophagus putrescentiae and eggs of Anagasta kuehniella. Furthermore, we used synthetic methyl salicylate (MeSa) and mint oil as odour sources to study the learning ability of this predator. The predatory bugs demonstrated a better performance when fed A. kuehniella or T. putrescentiae. Our results showed that when the predator had to associate odour sources with presence of food, they showed no preference to mint oil, but showed a preference to MeSa. In addition, when the predator had to associate odour sources without food, they showed a preference to mint oil, but did not show a preference to MeSa. These results reveal that alternative and cheaper foods (e.g. T. putrescentiae) can be used with aim to sustain the predator population on rearings and possibly in crops. In addition, our results showed that O. insidiosus is able to learn, but this learning ability of predators varies with volatile compounds.Item Amostragem de Liriomyza trifolii (Burgess) (Diptera: Agromyzidae) no tomateiro(Universidade Federal de Viçosa, 2004-01-29) Gusmão, Marcos Rafael; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/4032769085084783O manejo de mosca minadora, Liriomyza trifolii (Burgess) (Diptera: Agromyzidae), é uma medida importante como forma de evitar a mudança de status desta praga na cultura do tomateiro. Este trabalho objetivou determinar a unidade amostral que melhor representa a variabilidade de minas com larvas na planta e propor planos de amostragem convencionais e seqüenciais de contagem e de presença-ausência para L. trifolii no tomateiro. A unidade amostral ideal foi determinada com o registro do tempo gasto para a contagem de minas com larvas nas unidades amostrais compostas por uma, duas e três folhas consecutivas ao longo do dossel da planta. Foram calculadas as variâncias relativas das unidades amostrais e realizadas análises de correlação e de regressão linear simples entre o as densidades absolutas (no de minas/terço do dossel e n de minas/planta) e densidades relativas (no de minas/unidade amostral e no de minas/terço do dossel). A unidade amostral com uma folha inserida entre os terços mediano e basal do dossel do tomateiro foi a que melhor representou a variabilidade e o número total de minas de L. trifolii na planta de tomate. Os números de minas de L. trifolii/folha e de folhas infestadas com densidades acima de zero, uma, duas e três minas/folha foram utilizados para se determinar os planos de amostragem. Os dados amostrais foram ajustados ao modelo de distribuição binomial negativo e obtido parâmetro de dispersão comum (Kcomum ). As proporções de unidades amostrais infestadas com densidades acima de zero, uma, duas e três minas/folha foram determinadas com o modelo de probabilidade de distribuição binomial negativa. Os planos de amostragem foram obtidos com o valor de Kcomum igual a 0,835, nível de controle igual a 3,0 minas/folha e os valores das proporções de unidades amostrais infestadas. Os planos convencionais de contagem e de presença-ausência foram determinados aos níveis de erro de 5, 10, 15, 20 e 25%. Os planos de amostragem seqüencial de contagem e de presença-ausência foram determinados através do teste da razão de probabilidade seqüencial de Wald. Foram requeridas 24 e 96 amostras/talhão para a amostragem convencional ao nível de erro de 25% pela contagem do número de minas e avaliação da presença- ausência, respectivamente. Os planos de amostragem seqüencial, através da contagem de minas e da avaliação de presença-ausência foram consistentes, precisos e requereram o máximo de 15 e 27 amostras para tomada de decisão correta, respectivamente. O plano seqüencial de contagem proporcionou uma economia de 37,5% no tempo de amostragem em relação ao plano convencional. Verificaram- se economias de 93, 84, 75 e 66% no tempo de amostragem com os planos seqüenciais de presença-ausência em relação aos planos convencionais com densidades de infestação acima de zero, uma, duas e três minas/folha, respectivamente. Em lavouras com baixas infestações, recomenda-se os planos seqüenciais de presença-ausência com densidades de infestação da amostra acima de zero mina/folha.Item Amostragem de tripes em cultivos de melancia(Universidade Federal de Viçosa, 2016-03-29) Pinto, Cleovan Barbosa; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/0064535366233383A produtividade da cultura da melancia (Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum & Nakai) no Brasil é bastante comprometida principalmente devido ao ataque de pragas e doenças. O tripes Frankliniella schultzei (Thysanoptera: Thripidae) é uma importante praga nos cultivos de melancia no Brasil. O uso de programas de manejo integrado de pragas é um fator importante para o controle das pragas em bases sustentáveis. Os planos de amostragem são partes essenciais dos programas de manejo integrado de pragas. Apesar da importância do tripes F. schultzei como praga da cultura de melancia e dos planos de amostragem até o momento não existe pesquisa sobre este assunto. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar um plano de amostragem para o tripes F. schultzei em cultivos de melancia. Este trabalho foi realizado em cultivos comerciais de melancia em Formoso do Araguaia, TO nos anos de 2014 e 2015. Neste trabalho foram selecionadas a amostra e técnica de amostragem. Posteriormente foi determinado o número de amostras a compor o plano de amostragem. A folha 1 (mais apical do ramo) foi a melhor amostra para amostragem de F. schultzei em plantas de melancia nos estádios: vegetativo, floração e frutificação. A contagem direta dos insetos na folha 1 (mais apical do ramo) foi a melhor técnica para amostragem de F. schultzei. O número ideal de amostras para compor o plano de amostragem foi 69 amostras por talhão. Esse plano de amostragem teve duração de 38 minutos e custo de R$ 4,51 por amostragem. Portanto o plano de amostragem do tripes F. schultzei determinado neste trabalho possibilitará a avaliação das populações desta praga em cultivos de melancia de forma praticável, já que ele é simples, rápido e de baixo custo.Item Amostragem e distribuição espaço-temporal de ácaros praga em pinhão manso(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Rosado, Jander Fagundes; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/5000438962823323Este trabalho teve como objetivos determinar planos de amostragens e a distribuição espaço-sazonal do ataque dos ácaros praga Polyphagotarsonemus latus e Tetranychus bastosi em pinhão manso. Para tanto, estes ácaros foram monitoradas em lavouras de pinhão manso em Caseara, Formoso do Araguaia e Palmas, TO de 2010 a 2012. O plano de amostragem determinado para T. bastosi é constituído da avaliação do número de ácaros. cm-2 em 102 amostras com lupa manual de 20 aumentos. O local ideal para amostragem deste ácaro foi à face abaxial da 4a folha mais apical do ramo localizado no terço mediano do dossel das plantas. Na face abaxial T. bastosi deve ser avaliado nas partes laterais da porção mediana da folha próximo à sua borda. Já o plano de amostragem para P. latus, a avaliação do número de ácaros. cm-2 será em 135 amostras com lupa manual de 20 aumentos. O local ideal para amostragem deste ácaro foi à face abaxial da 4a folha mais apical do ramo localizado no terço apical do dossel das plantas. Na face abaxial P. latus deve ser avaliado nas partes laterais à inserção do pecíolo da folha. Os maiores ataques de P. latus e T. bastosi ocorreram no outono de 2012 e primavera de 2011, respectivamente. As maiores densidades de P. latus ocorreram em períodos chuvosos e de menor fotoperíodo e quando foram maiores as populações de aranhas predadoras. Já as maiores densidades de T. bastosi ocorreram em períodos secos, quentes, de maior fotoperíodo, de menor ocorrência de ventos e quando foram maiores as populações do predador Stethorus sp. O ataque de P. latus e T. bastosi foi agregado no centro das plantações e a dispersão dos ácaros ocorreu de forma rápida em todas as direções das lavouras. O padrão de distribuição espacial do ataque de P. latus e T. bastosi numa lavoura teve pouca variação de um ano para outro. As densidades dos ácaros estiveram correlacionadas (alcance) a uma distância de 7,37 a 45m.Item Análise cladística e biogeográfica de Herdoniini (Heteroptera: Miridae)(Universidade Federal de Viçosa, 2000-05-29) Paula, Alexandre Silva de; Ferreira, Paulo Sérgio Fiuza; http://lattes.cnpq.br/2193708427094253A análise cladística e os dados de distribuição geográfica deste trabalho foram baseados no exame da informação presente na literatura e nos espécimes adultos da tribo Herdoniini pertencentes a 38 gêneros previamente considerados. A análise cladística dos gêneros foi efetuada com a utilização conjunta dos programas Phylogenetic Analysis Using Parsimony (PAUP) e MacClade. Os resultados desta pesquisa demonstram que Herdoniini forma um grupo polifilético. A reclassificação da tribo foi proposta a partir de sinapomorfias encontradas na análise, assim como a diagnose da tribo e dos gêneros americanos. Os caracteres da genitália dos machos revelaram sinapomorfias que suportam o monofiletismo de 18 gêneros americanos. O cladograma de taxon–área, derivado da análise filogenética, propõe o monofiletismo destes gêneros com origem na América do Sul e demonstra eventos biogeográficos relacionados com padrões de vicariância e dispersão nas américas. Os dados biológicos de literatura continham pouca informação para inferir as características biológicas e associações com espécies de formigas para a explicação do habito mirmecomórfico comum aos gêneros de Herdoniini.Item Análise da fiscalização fitossanitária das áreas cultivadas com soja na região leste do Maranhão, na microrregião de Caxias/MA com foco no vazio sanitário(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Bezerra, Nahelton Cardoso; Neves, Wânia dos Santos; http://lattes.cnpq.br/4463289743985307A introdução e expansão da produção de soja (Glycine max L.) para a região leste do Maranhão, na microrregião de Caxias/MA, é considerada recente e concentrada até presente momento nas cidades de Afonso Cunha, Caxias, Parnarama, Matões e São João do Sóter, estando relacionadas aos trabalhos de fiscalização fitossanitária no controle das diversas doenças que atacam a cultura soja, principalmente, da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) à Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED/MA). Nesse sentido o objetivo do trabalho foi acompanhar as atividades de monitoramento e avaliação, realizados pela AGED/MA, das áreas que estão sendo cultivadas com a soja na região leste do Maranhão, na microrregião de Caxias/MA, uma vez que se trata de uma nova área agrícola para o cultivo da mesma e adoção do vazio sanitário nas propriedades, como medida de controle da ferrugem asiática. Os dados referentes às áreas cultivadas e aos métodos de controle da ferrugem asiática na soja foram obtidos na Unidade Regional da AGED/MA na cidade de Caxias/MA. Outra parte dos dados foi coletada junto aos fiscais da AGED/MA em visitas a produtores, nas cidades de Afonso Cunha, Caxias, Parnarama, Matões e São João do Sóter, em que foram levantadas questões sobre o sistema de produção, levando em consideração a área cultivada, tecnologia empregada, uso de fungicidas e herbicidas e produtividade das safras de 2015 a 2018. De acordo com os dados obtidos foi observado que as condições climáticas da microrregião de Caxias não proporcionam condições favoráveis para a disseminação da ferrugem asiática, o que deixa a atividade livre da ocorrência da doença em sistemas de cultivo de sequeiro. As principais doenças relatadas foram a mancha alvo (Corynespora cassiicola), antracnose (Colletottrichum dematium var. truncata), oídio (Erysiphe difusa) e mancha parda (Septoria glycines) e o método de é controle é o químico preventivo com o uso dos fungicidas: Fox, Difere, Rivax, Mancozebe, Priori Xtra, Orkestra, Score Flexi, Cypress, Aproach, Sphere Max, Unizebe Gold, Difeconocolazole e Tebuconazo De acordo com os dados obtido foi possível perceber o aumento significativo nas áreas cultivadas com soja e umaevolução na produtividade com o emprego do pacote tecnológico no cultivo, endossando os aspectos positivos para o desenvolvimento da atividade sojicultora desta região. Palavras-chave: Glycine max L. Ferrugem Asiática. Pacote Tecnológico