Medicina Veterinária

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    Sincronização de estro em cabras leiteiras com D-cloprostenol em diferentes intervalos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-22) Bonato, Gisele Caldas; Fonseca, Jeferson Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0159552709774287
    Este estudo avaliou a eficiência de duas administrações de d-cloprostenol em diferentes intervalos para sincronizar o estro e a ovulação em cabras cíclicas. No ensaio 1, 32 cabras receberam duas doses de 30 μg de d-cloprostenol em intervalos de 7,5 (T7,5, n = 16) ou 11,5 dias (T11,5, n = 16) e foram monitoradas quanto ao estro e à dinâmica folicular ovulatória. No ensaio 2, os mesmos tratamentos foram realizados (T7,5, n = 40 e T11,5, n = 38) para determinar o início do estro e taxa de gestação após inseminação artificial (IA). No ensaio 1, os exames ultrassonográficos foram feitos a partir da segunda dose, a cada 12 h até a detecção da ovulação, sete dias após o início do estro para detectar o corpo lúteo e para o diagnóstico da gestação 40 dias após. A IA foi realizada com sêmen congelado/descongelado com base no início do estro. No ensaio 1, a resposta ao estro (90,6%, 29/32) foi semelhante (P> 0,05) em ambos os grupos. O diâmetro do maior folículo na segunda dose foi maior (P = 0,01) em T7,5 do que em T11,5 (7,0 vs. 5,7 mm), enquanto os parâmetros ovulatórios foram semelhantes (P> 0,05) entre os grupos. No ensaio 2, a maior concentração (P <0,001) do início do estro (T7,5 = 83,3% e T11,5 = 50,0%) ocorreu após o segundo dia (36 a 48 h). O intervalo para o estro foi inferior (P < 0,01) para T7,5 (40,1 ± 1,5 h) em comparação com T11,5 (48,4 ± 2,1 h). A taxa de gestação tendeu (P = 0,0836) a ser maior para T7,5 (71,4%, 40/56) que para T11.5 (55,6%, 30/54). Em conclusão, ambos os protocolos permitiram IA em tempo flexível, resultando em alta sincronização de estro e taxas de gestação em cabras leiteiras cíclicas. Palavras-chave: PGF2α. IA. Sincronia. Ultrassonografia. Ovulação. Cabras.
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    Hormonal mechanisms regulating follicular wave dynamics: insights from the subordinate follicles during diameter deviation
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-14) Gomez León, Victor Enrique; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/4386858647955345
    Follicle diameter deviation has been identified as the pivotal morphological manifestation of follicle selection. Complexities in diameter deviation (F1 ~ 8.5 mm) have been reported based on the diameter of the largest subordinate follicle (F2) at time of follicle deviation (conventional F2 ≥ 7 or undersized < 7 mm). However, many of the hormonal mechanisms leading to this key event and regulating variation between individual follicular waves remain undefined. Our main objective was to characterize and categorized the variations during the follicular diameter deviation. Thus, based on the subordinate follicles point of view, a biological model for future follicle selection studies could be proposed. Paper 1 compared circulating FSH, LH, and P4 with the follicular dynamics during wave 1 vs 2, spontaneous vs induced wave 2, and conventional vs undersized deviations. Values were normalized to the day of expected diameter deviation (day 0) and compared using SAS PROC MIXED. The effect of different hormonal conditions on follicle dynamics was observed for F2 and not for F1. Increased frequency of undersized deviation was associated with high P4 and FSH but lower LH concentration. Although, the causes for conventional and undersized remains unclear. Paper 2 directly evaluated the role of P4 in the diameter deviation complexities by manipulating P4 (Experiment 1). Experiment 2 tested whether decreased LH was the mechanism whereby elevated P4 increases undersized deviations. Data were normalized to F1 ≥ 7.5mm (day 0) and compared using SAS PROC MIXED. Elevated P4 was linked to undersized deviation but this occurred either in increased or decreased LH activity and, surprisingly, increased or decreased circulating FSH. Paper 3 evaluated whether deficient LH activity was the underlying mechanism causing inhibition of follicular deviation and follicle growth only until 8.5mm in GnRH-antagonist (Acyline) treated heifers. Holstein heifers (n=24) were randomized: Control (n=8; Saline treatments), Acyline (n=8; 5μg/kg Acyline), or Acyline+hCG (n= 8; 5μg/kg Acyline plus hCG; 50 IU of hCG at start then 100 IU every 12h). Data were normalized to F1 ⁓ 7.5mm (day 0) and compared using SAS PROC MIXED. Dominant follicle selection and growth after deviation was inhibit by Acyline treatment and associated with ablation of LH pulses. However, restoration of this process happened after replacement of LH action by hCG treatment. Future molecular studies are in need to determinate the cause of the differences observed in the follicular deviation of waves during high and low progesterone.
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    Parâmetros reprodutivos em touros: análise proteômica do plasma seminal e teste de congelabilidade do sêmen
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-31) Okano, Denise Silva; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/7557484760658442
    Na espécie bovina existem animais que acumulam espermatozoides senescentes na cauda do epidídimo, devido a abstinência sexual, esses animais caracterizam-se por ejacularem grande volume de sêmen com baixa motilidade espermática e que com coletas consecutivas tem o aumento gradual dessa característica. Essa condição se apresenta principalmente em touros criados sob manejo extensivo, e o uso desses animais pode diminuir a eficiência reprodutiva durante a estação de monta (BARTH 2007). O plasma seminal é uma mistura bioquimicamente complexa e que tem importância significativa na regulação da função espermática. Diante disso, o objetivo desse estudo foi identificar o perfil proteômico em ejaculados de touros aprovados e em repouso sexual imediatamente após a avaliação do primeiro ejaculado. Foram utilizados seis touros em repouso sexual, e dois animais como controle. Três grupos foram formados, sendo o grupo A constituído por amostras do sêmen da primeira coleta dos touros em repouso sexual; grupo B: amostra de sêmen da última coleta dos touros em repouso sexual; e grupo C: amostra de sêmen dos touros controle. Todos os touros foram submetidos à avaliação andrológica pelo método de eletroejaculação e foram avaliados os aspectos físicos e morfológicos dos ejaculado por meio de microscopia óptica convencional e de contraste de fase. Depois das análises, os ejaculados foram centrifugados e os sobrenadantes (plasma seminal) foram usados para estudo proteômico. Depois da centrifugação, as proteínas do plasma seminal foram quantificadas pelo método de Bradford e analisadas por meio de eletroforese monodimensional e espectrometria de massas (LC-MS/MS). As proteínas foram identificadas pelo MASCOT e validadas estatisticamente usando o software SCAFFOLD Q+. As proteínas foram caracterizadas de acordo a suas classes e processos biológicos pelo STRAP usando os termos de ontologia gênica depositados no banco de dados UniprotKB. As proteínas diferencialmente abundantes foram quantificadas pelo método emPAI considerando unicamente aquelas proteínas com foldchange superior a 1,5 vezes. Os dados referentes à motilidade espermática foram submetidos à transformação angular (Y^'=arcsen√Y). As variáveis quantitativas foram analisadas por ANOVA. As variáveis qualitativas foram analisadas pelo teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância adotado foi α = 5%. Foram encontratros 1,67% de touros em repouso sexual (7/419). Houve diferença (p<0,05) em relação à motilidade, vigor e turbilhonamento espermático entre os grupos, porém não houve diferença das características morfológicas. Na análise proteômica foram identificadas 93 proteínas no plasma seminal. A maioria delas envolvidas no processo celular (36,22%), regulação biológica (35,20%) e interação celular (19,12%). Das proteínas identificadas 6 foram diferencialmente expressas entre o grupo A e B (ALBU, NPC2, Z13, SPAD1, CCL2, F1N1Z8), e 4 (Q4R0H2, SPAD1, NPC2 e Z13) foram diferencialmente expressas entre B e C. Em relação às funções moleculares das proteínas, as principais funções foram de ligação (49,50 %) e atividade catalítica (35,34%). Palavra-chave: Andrologia. Cruzamento. Sêmen
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    Desenvolvimento de touros da raça Nelore com elevado (+34 cm) ou reduzido (-30 cm) perímetro escrotal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-12-17) Oliveira, Giselle Dias; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://lattes.cnpq.br/1288076073044213
    O objetivo deste estudo foi descrever a curva de crescimento do volume testicular (VT) em função da idade e avaliar as características espermáticas de touros Nelore com maior e menor perímetro escrotal (PE). Para tanto, utilizou-se um conjunto de dados de exames andrológicos de touros Nelore criados em condições de pastejo, nascidos entre1996 e 2008. Os animais foram mantidos em duas fazendas, uma localizada em Magda/SP e a outra em Dois Irmãos do Buriti/MS. A biometria testicular foi obtida anualmente no momento do exame andrológico, que começa aos 18 meses de idade. Dados do PE, VT e características espermáticas (motilidade espermática e morfologia espermática) foram obtidos. Um total de 443 avaliações de 96 touros foram obtidas. Os touros foram classificados de acordo com PE, medidos aos 18-21 meses de idade, em dois grupos, representando dois extremos do PE: maior, PE> 34 cm (209 avaliações de 46 touros); e menor, PE<30 cm (234 avaliações de 50 touros). As curvas de crescimento do VT foram descritas por meio do modelo logístico usando o MODEL procedure no SAS. A autocorrelação residual foi verificada pelo teste de Durbin-Watson e, quando significativa (P<0,05), foi modelada com erros autorregressivos de primeira ordem (RA (1)). As características espermáticas no período de 18-21 meses e aos 37-48 meses de idade foram analisadas por análise de variância. O ponto de inflexão estimado foi de 507,8 cm 3 aos 419,6 dias para o grupo com o maior PE e 470,8 cm 3 aos 808,4 dias de idade para o grupo com o menor PE. Em relação ao exame andrológico, os touros do grupo com maior PE apresentaram melhores parâmetros espermáticos (P<0,05) em relação aos de menor PE aos 18-21 meses de idade. No entanto, nenhuma diferença (P>0,05) entre os grupos aos 37-48 meses de idade foi encontrada. Diferenças no crescimento do VT e nas características espermáticas entre os grupos avaliados neste estudo provavelmente estão relacionadas à precocidade sexual.
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    Refrigeração e congelamento de sêmen equino submetido à seleção espermática em coloide de camada única
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-08-26) Nunes, Márcio Menezes; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/3042935065334159
    Apesar de haver perda progressiva da qualidade espermática conforme aumenta o intervalo desde a colheita até o processamento do sêmen, muitas vezes não é possível manipular o ejaculado visando o congelamento imediatamente. Nestes casos o armazenamento refrigerado e a centrifugação em coloide de camada Única (SLC) antes do congelamento podem melhorar o potencial de criopreservação. Desta forma, o objetivo deste estudo foi o de investigar se ejaculados de garanhões Crioulos podem ser armazenados por 8 horas nas temperaturas de 5° C ou 15° C antes de serem submetidos à SLC e congelados, mantendo aceitável percentual de motilidade progressiva após o descongelamento. Sêmen de 16 garanhões foi utilizado, sendo um ejaculado de cada animal (n=106) e diluídos com diluente comercial com base em gema de ovo (Gent®) para a concentração de 50x10º sptz/mL. Cada ejaculado foi dividido em 6 tratamentos, como segue: 1) Centrifugação tradicional e congelamento imediato; 2) SLC e congelamento imediato; 3) Congelamento após centrifugação tradicional com 8h de armazenamento a 5º €C; 4) Congelamento após SLC com 8h de armazenamento a 5º C; 5) Congelamento após centrifugação tradicional com 8h de armazenamento a 15º C; 6) Congelamento após SLC com 8h de armazenamento a 15º C. Os pellets foram ressuspendidos em diluente de congelamento comercial (Equiplus FreezeO) para a concentração de 200x10% sptz/mL e envazados em palhetas de 0,ômL. A motilidade progressiva (MP) foi avaliada pelo sistema CASA (AndroVisionO) nos seguintes momentos: 1) Ejaculado in natura; 2) Sêmen diluído; 3) Após refrigeração (para as amostras armazenadas); 4) Imediatamente antes do congelamento; 5) Amostra descongelada. A MP foi maior para as amostras submetidas à SLC em comparação às centrifugadas da forma tradicional em todos os protocolos. A melhor MP pos-descongelamento foi observada quando a SLC e a criopreservação foram feitas imediatamente após a colheita do ejaculado (p<0,001). Não houve diferença na MP entre os dois protocolos com refrigeração (5° C e 15° C; P>0,05). Um maior percentual de ejaculados apresentou MP 230% quando submetidos a SLC em comparagao ao metodo tradicional, independente do protocolo (P<0.01). As analises foram realizadas por ANOVA e qui-quadrado. É possível armazenar sêmen de garanhões Crioulos por 8 horas na temperatura de 5º C ou 15º C antes de proceder a SLC e o congelamento, obtendo ainda um aceitável percentual de MP pós-descongelamento, contudo há variação entre garanhões.
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    Seleção espermática em amostras ejaculadas e epididimárias de cães domésticos e efeito da adição de fluido prostático
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-28) Carazo Bustamante, Lina Rosa; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://lattes.cnpq.br/3210767274928602
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência da seleção espermática em amostras de ejaculados e epididimárias de cães domésticos, assim como verificar o efeito da adição de fluido prostático em amostras epididimárias, previamente ao resfriamento. Para tal, foram realizados três experimentos. No experimento 1, objetivou-se testar a eficiência da técnica de seleção espermática swim- up modificado com adição de um coloide comercial (Androcoll-C TM ) (SU-AC), quando realizada em diferentes formatos e grau de inclinação do tubo de migração, na tentativa de aumentar as taxas de recuperação e a qualidade espermática em sêmen canino fresco. Quinze amostras seminais obtidas de três cães foram submetidas aos tratamentos a seguir: T0-Controle: sêmen diluído em diluente comercial; T1: SU-AC em tubo Falcon, em posição vertical; T2: SU-AC em tubo de base arredondada, em posição vertical e T3: SU-AC em tubo de base arredondada, posicionado a 45°; após 3 minutos o T2 e T3 foram avaliados e outra alíquota de meio diluente foi reposta e avaliada 30 minutos depois, constituindo os tratamentos T2a e T3a, respectivamente. Não houve diferenças nas taxas de recuperação espermática, defeitos espermáticos totais, integridade de membrana plasmática e integridade de membrana acrossomal entre os tratamentos (P>0,05); houve uma diminuição dos parâmetros cinéticos, independente do formato do tubo de migração e sua inclinação em relação ao T0 (P<0,05); em posição vertical o formato do tubo não mostrou diferenças nas avaliações seminais (P>0,05); houve diminuição das patologias espermáticas quando usado o tubo de base arredondada inclinado, verificado na avaliação de 30 min após a renovação do meio. Conclui-se que não há melhora dos parâmetros cinéticos avaliados após a técnica de SU-AC; as taxas de recuperação espermática e a integridade celular, não são influenciadas pelo uso de tubos de migração de diferentes formatos e inclinação durante a realização da técnica de SU-AC; o SU-AC permite a obtenção de um número menor de patologias espermáticas, quando realizado em tubo de migração de base arredondada e inclinado com renovação do meio no tubo de migração, com recuperação e avaliação aos 30’. No experimento 2, objetivou-se verificar o efeito da adição de 10 % de fluido prostático (FP) canino, em amostras espermáticas epididimárias (AEEs) prévio ao resfriamento por 24 horas entre 4 - 6 °C, obtidas por meio da técnica de fluxo retrógrado (FR) com uso de meio de manutenção comercial (MM) e soro fisiológico (SF). Foram obtidas AEEs a partir de oito pares de conjuntos testículo-epidídimo, pela técnica de FR com perfusão de MM ou SF com adição de ar. As AEEs foram padronizadas para 50 x 10 6 de espermatozoides / mL em MM (T1); as amostras coletadas com SF, foram subdivididas em três alíquotas, sendo uma ajustada para 50 x 10 6 de espermatozoides / mL em SF (T2); outra alíquota foi ajustada para 50 x 10 6 de espermatozoides / mL com MM acrescido de 10 % de SF (T3); a terceira alíquota foi ajustada para 50 x 10 6 de espermatozoides / mL com MM acrescido de 10 % de FP (T4). Durante 24 horas os tratamentos foram resfriados entre 4 – 6 °C e posteriormente avaliados quanto a motilidade espermática (MOT), vigor espermático (VIG), morfologia espermática, integridade funcional da membrana plasmática e teste de termorresistência (TTR). Não houve efeito (P>0,05) do MM ou do SF, na quantidade e qualidade dos espermatozoides recém coletados, porém, a preservação das amostras em presença de MM durante o resfriamento, influenciou favoravelmente na MOT, VIG e longevidade das amostras (P<0,05). A integridade funcional da membrana plasmática e as patologias espermáticas não mostraram diferenças (P>0,05) após resfriamento. Ao avaliar isoladamente a influência da adição 10 % de FP ao MM, não foram observadas diferenças nos parâmetros avaliados (P>0,05). Conclui-se que a técnica de fluxo retrógrado para recuperação de espermatozoides caninos pode ser realizada mediante perfusão de SF ou MM com adição de ar, sem alterar a qualidade imediata da amostra; para obtenção de características espermáticas desejáveis e duradouras, as amostras armazenadas em MM oferecem melhores resultados após 24 horas de resfriamento; o MM com acréscimo de 10 % de fluido prostático adicionado em AEEs submetidas à refrigeração por 24 horas entre 4 - 6 °C não melhora significativamente os parâmetros qualitativos cinéticos, de integridade de membrana plasmática e do percentual de células normais. Já no experimento 3, objetivou-se avaliar a qualidade de AEEs coletadas por FR, submetidas ao processo de seleção em camada única de coloide (SLC) e à adição de 10 % de FP canino, prévio ao resfriamento por até 72 horas entre 4 – 6 °C. Oito pares de conjuntos testículo- epidídimo foram refrigerados durante 24 horas entre 4 – 6 °C (resfriamento in situ). As AEEs de ambos os epidídimos foram obtidas por FR usando para a perfusão MM e ar, sendo as AEEs associadas posteriormente em uma única amostra. Após avaliações espermáticas, as AEEs de cada animal foram subdivididas e submetidas a dois grupos de centrifugação: G1 – AEEs submetidas à SLC, com o coloide Androcoll-C TM (AC), e G2 – AEEs centrifugada com SF; as amostras obtidas em cada grupo foram ressuspendidas com ou sem FP, para preparação dos tratamentos: T1, AEE centrifugada com AC ressuspendida em MM acrescido de 10 % de FP; T2, AEE centrifugada com AC ressuspendida em MM acrescido de 10 % de SF; T3, AEE centrifugada com SF ressuspendida em MM acrescido de 10 % de FP e T4, AEE centrifugada com SF ressuspendida em MM acrescido de 10 % de SF. Após novas avaliações espermáticas os tratamentos foram refrigerados por até 72 horas entre 4 - 6 °C (resfriamento ex situ). Após 24 horas de resfriamento ex situ e após 48 horas adicionais (ou seja, 72 horas desde a coleta das AEEs), foram realizadas avaliações espermáticas nos diferentes tratamentos. As taxas de recuperação espermática foram de 18 e 38 % (para SLC e centrifugação convencional, respectivamente). Não houve diferenças (P>0,05) entre os parâmetros espermáticos antes e após centrifugações. Após 24 horas de resfriamento ex situ foi observada maior MOT no T4 em relação T2, e maior VIG no T3 em relação ao T2 (P<0,05). Após o TTR o T3 e T4 apresentaram performance superior daqueles submetidos à SLC. Após 72 horas de resfriamento ex situ o VIG no T3 foi superior comparado ao T1 e T2 (P<0,05). Os defeitos maiores, menores e totais foram menores em ao menos um dos tratamentos submetidos a SLC (P<0,05). Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a perfusão por FR com adição de ar permite a obtenção de AEEs com características espermáticas aceitáveis; a taxa de recuperação é maior nas AEEs centrifugadas com SF do que a obtida após SLC, porém, a SLC previne o aumento de patologias espermáticas após 72 horas de resfriamento; já o acréscimo de 10 % de FP no MM não tem efeito sobre as AEEs nas condições amostradas; as AEEs resfriadas por 24 horas in situ e por até 72 horas ex situ entre 4 - 6 ° C apresentam parâmetros espermáticos compatíveis para utilização em programas de reprodução, com uso potencial em carnívoros silvestres.
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    Análise proteômica e bioquímica do plasma seminal de touros da raça Nelore classificados como aptos e inaptos à reprodução
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-30) Ramírez López, Camilo José; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/2019925307607771
    Este estudo foi realizado com o objetivo de determinar o perfil proteômico e bioquímico do plasma seminal de touros jovens da raça Nelore e sua relação com as características físicas e morfológicas do sêmen. Foram usados 20 touros com idades compreendidas entre 19,8 e 22,7 meses. Todos os touros foram submetidos à avaliação andrológicas e classificados segundo suas características reprodutivas em touros aptos e inaptos à reprodução. Foi coletada uma amostra de sêmen de cada touro pelo método de eletroejaculação e foram avaliados os aspectos físicos e morfológicos dos ejaculado por meio de microscopia óptica convencional e de contraste de fase. Depois das análises, os ejaculados foram centrifugados e os sobrenadantes (plasma seminal) foram usados para determinar as concentrações de glicose, albumina, proteínas totais, triglicerídeos, colesterol, HDL, LDL, ureia, cálcio, fósforo, cloreto, ferro, sódio e potássio por meio de um analisador bioquímico e fotometria de chama. Depois da centrifugação, as proteínas do plasma seminal foram quantificadas pelo método de Bradford e analisadas por meio de eletroforeses monodimensional e bidimenensional e espectrometria de massas (MALDI TOF/TOF e LC-MS/MS). As proteínas foram identificadas pelo MASCOT e validadas estatisticamente usando o software SCAFFOLD Q+. As proteínas foram caracterizadas de acordo a suas classes e processos biológicos pelo PANTHER usando os termos de ontologia gênica depositados no banco de dados UniprotKB. As proteínas diferencialmente abundantes foram quantificadas pelo método emPAI considerando unicamente aquelas proteínas com foldchange superior a 1,5 vezes. As redes de interação entre as proteínas identificadas no plasma seminal foram obtidas por meio do STRING. Os dados foram analisados pelo software estatístico SAEG - UFV, e foram usadas as correlações de Pearson para estudar a correlação entre as características estudadas. Não foram obsevadas diferenças (p>0,05) nos valores medios das características do aspecto físico do sêmen e perímetro escrotal entre os grupos de animais. A porcentagem de defeitos espermáticos apresentou diferença (p<0,05) entre os dois grupos de touros sendo maior no grupo de reprodutores classificados como inaptos à reprodução. Também foram observadas diferenças nas concentrações de colesterol, triglicerídeos e ferro (p<0,05), sendo maiores para os animais classificados como aptos à reprodução. Foram observadas correlações médias, positivas e negativas, entre os componentes do perfil bioquímico do plasma seminal. Usando LC-MS/MS foram identificadas 298 proteínas com pelo menos dois peptídeos validados. A Spermahesin 1 foi a proteína mais abundante representando 39,6 % do total das proteínas identificadas no plasma seminal, seguida pela BSP PDC-109 (4,6 %) e Serine protease inhibitor clade E member 2 (4,0 %). De acordo com a classificação dos processos biológicos, 94 proteínas apresentaram atividade realacionadas com processos celulares, 85 com processos metabólicos e 39 com resposta a estímulos, sendo as categorias com maior numero de proteínas classificadas. As proteínas do plasma seminal foram categorizadas em 21 classes de proteínas diferentes, em que a classe das hidriolases (49) e modulares enzimáticos (29) foram os grupos com maior número de proteínas enquadradas. Das 298 proteinas identificadas, 34 foram diferencialmente abundantes, e delas 26 apresentaram mais abundantes no grupo de touros classificados como aptos à reprodução e 8 no grupo de touros classificados inaptos à reprodução.
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    Avaliação morfofuncional testicular do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) nas diferentes estações climáticas do ano
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-26) Silva, Vinícius Herold Dornelas e; Paula, Tarcízio Antônio Rêgo de; http://lattes.cnpq.br/2801051229823449
    Classificado como ameaçado de extinção pela IUCN e vulnerável pela Lista Nacional Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) sofre com a redução e fragmentação do seu ambiente, atropelamentos, redução da população de suas presas naturais. Estudo sobre a diversidade genética dessa espécie relatou que mais de 40% das amostras obtida foram de animais mortos em estradas ou resgatados próximos de áreas urbanas com sinais de envenenamento e/ou machucados. Assim para o estabelecimento de técnicas em reprodução assistida e para a manutenção da variabilidade genética da espécie torna-se necessário o esclarecimento da dinâmica de funcionamento dos parâmetros testiculares ao longo do ano. Poucos estudos existem sobre a variação na produção de espermatozoide para carnívoros neotropicais, entretanto, foi identificaram uma variação nos parâmetros seminais ao longo do ano para o lobo-guará. Neste sentido, o estudo quantitativo dos componentes testiculares ao longo das estações climáticas torna-se essencial para o entendimento desse processo nessa espécie. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica do parênquima testicular do lobo-guará ao longo do ano. Foram avaliadas amostras testiculares de quatro indivíduos de lobos-guará para cada uma das diferentes estações climáticas do ano, estas amostras foram obtidas no acervo do Centro de Triagem de Animais Silvestres da Universidade Federal de Viçosa (CETAS-UFV), Viçosa, Minas Gerais. O volume testicular foi obtido através do cálculo do volume do elipsoide, e posteriormente foi realizada a confecção de lâminas histológicas. Os parâmetros morfométricos do testículo, como a proporção e o volume de túbulo seminífero, intertúbulo e de célula de Leydig, o comprimento tubular, o diâmetro de túbulo seminífero e de núcleo de célula de Leydig e o número de células de Leydig, foram mensurados ao longo das quatro estações climáticas do ano. O peso do testículo (6,03 ± 0,3g), a proporção (75,95 ± 5,84%) e o volume (4,58 ± 0,47ml) de túbulo seminífero mostraram-se maiores no outono, época de acasalamento, porém o volume de tecido intertubular não se alterou ao longo das diferentes estações climáticas. O diâmetro médio do túbulo seminífero na época acasalamento também foi maior (225,31 ± 6,07 μm) em relação ao período fora da época acasalamento. A proporção (40,00 ± 3,34%) e o volume (1,57 ± 0,38ml) de intertúbulo foram maiores no inverno, época de nascimento dos filhotes, o mesmo ocorre para o número de célula de Leydig totais, (9,44x10 8 ± 1,72x10 8 ), sendo o diâmetro e o volume do núcleo da célula o único componente que não teve variações ao longo do ano. Neste sentido é possível concluir que há uma sazonalidade nos constituintes do testículo de lobo-guará ao longo das diferentes estações climáticas do ano na região de estudo.
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    Efeito da estação do ano do clima tropical sobre os parâmetros seminais e hemodinâmico vascular testicular de carneiros da raça Santa Inês
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-27) Rodrigues, Juliana Nascimento Duarte; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/6039440427012004
    Avaliou-se o efeito da estação do ano sobre os parâmetros seminais e dopplervelocimétricos da artéria testicular de ovinos adultos criados em clima tropical úmido. O estudo foi dividido em P1 – inverno amazônico e P2 – verão amazônico. As variáveis fisiológicas, ultrassonográficas e ambientais foram coletadas em três horários do dia durante seis semanas por período, enquanto o sêmen foi coletado duas vezes por semana durante todo o ano. O experimento foi realizado em Belém/ Pará. Foram utilizados seis carneiros adultos da raça Santa Inês. Para o registro dos dados climáticos foi utilizada uma estação meteorológica para obtenção da temperatura de bulbo seco (Tbs) e umidade relativa do ar (URA), e estes dados foram utilizados para determinação do índice de temperatura e umidade (ITU). Foram avaliados os seguintes parâmetros fisiológicos: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR), temperatura escrotal superficial (TES), distensão escrotal (DE) esquerda (DEE) e direita (DED) e taxa de sudação escrotal (TSE) esquerda (TSEE) e direita (TSED). O sêmen foi coletado pelo método de vagina artificial e os ejaculados foram avaliados quanto ao volume, turbilhonamento, motilidade espermática progressiva, vigor espermático, concentração espermática e teste supravital. Os parâmetros dopplervelocimétricos avaliados foram os índices de pulsatilidade (IP) e de resistividade (IR), obtidos pelo Doppler espectral. O verão foi o período do ano com maiores valores médios de ITU e Tbs. Houve correlação moderada entre TSEE e TSED com URA (P<0,05). Os parâmetros dopplervelocimétricos apresentaram correlação moderada com Tbs e URA (P<0,05). Os valores médios de IP e IR foram maiores no verão (P<0,05), não sendo observado diferença entre os testículos. Nenhum parâmetro seminal estudado apresentou diferença entre os períodos (P>0,05). Nenhuma das variáveis fisiológicas, ambientais ou dopplervelocimétricas estudadas mantiveram o mesmo comportamento de correlações com parâmetros seminais nos dois períodos estacionais. Assim, conclui-se que as variações ambientais nas estações de inverno e verão amazônicos, não afetam os padrões seminais de carneiros adultos da raça Santa Inês. No entanto, a hemodinâmica testicular, sofreu influencia do período do ano, tendo valores de IP e IR superiores no verão, porém sem comprometer a termorregulação testicular.
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    Bovine herpesvirus 1 interfere na maturação in vitro de ovócitos bovinos em modelo de infecção artificial e natural
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-23) Alves, Saullo Vinícius Pereira; Costa, Eduardo Paulino da; http://lattes.cnpq.br/6967681112024627
    O bovine herpesvirus 1 (BoHV-1) é de fácil disseminação, difícil controle e está amplamente disseminado nos rebanhos bovinos no mundo. Essa infecção viral é responsável por prejuízos à pecuária principalmente quanto aos aspectos reprodutivos. Estudos prévios envolvendo infecção experimental com o BoHV-1 em um sistema de produção in vitro de embriões reportou que a presença do vírus afetou o desenvolvimento embrionário. Neste trabalho, foi avaliada a interferência do BoHV-1 sobre a maturação in vitro de complexos cumulus-ovócito (COCs) e ovócitos desnudados com células do cumulus em suspensão (DOs). Foram coletados sangue e os ovários de fêmeas bovinas sabidamente não vacinadas contra o BoHV-1. Após o teste de soroneutralização, os animais soropositivos foram classificados de acordo com a sua titulação de anticorpos. Os ovócitos recuperados após aspiração folicular foram divididos em COCs e DOs e avaliados através da sua capacidade de maturação nuclear associado a detecção viral pela microscopia confocal de varredura a laser. Dois experimentos foram realizados: (I) maturação após infecção in vitro de COCs e DOs de animais soronegativos; (II) maturação in vitro de COCs e DOs de animais soropositivos. No experimento I, diferença (P<0,01) foi observada entre as taxas de maturação do grupo COCs controle (78,2%) e os grupos infectados dos COCs (43,6%). No experimento II verificou-se diferença (P<0,01) na taxa de maturação entre os animais de titulação de anticorpos ≥ 16 (56,9%) e o grupo controle (79,4%). Os ensaios de imunofluorescência permitiram a identificação do BoHV-1 nos COCs e DOs. Diante disso, conclui-se que o BoHV-1 foi capaz de afetar o processo de maturação in vitro tanto nas condições de infecção in vitro e em condições naturais de infecção.