Medicina Veterinária

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    Desafios diagnósticos e terapêuticos da endometrite em éguas: estudos experimentais e meta-análise
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-18) Soares, Carlos Mattos Teixeira; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7258693159805226
    A endometrite é um desafio contínuo na reprodução equina e suas biotecnologias associadas, resultando em prejuízos significativos para a indústria de criação de cavalos. Apesar de décadas de pesquisa, ainda existem lacunas no entendimento dos mecanismos envolvidos no seu desenvolvimento, o que enfatiza a necessidade de novos métodos diagnósticos e terapêuticos mais eficazes. Com o objetivo de compreender melhor a endometrite em éguas, foram realizadas pesquisas experimentais para comparar e avaliar diferentes abordagens diagnósticas e terapêuticas. O primeiro estudo teve como objetivo realizar o exame ginecológico abrangendo diversos métodos diagnósticos a fim de caracterizar os principais achados em receptoras de embriões consideradas subférteis. Os resultados revelaram que a endometrite é a principal causa de subfertilidade em éguas receptoras removidas de programas de transferência de embriões, com 60% de prevalência. O fluido intrauterino detectado via ultrassonografia foi o principal achado clínico; a bactéria Escherichia coli a mais frequentemente isolada; e o exame histopatológico a partir da biópsia uterina demonstrou ser o método mais eficaz para o diagnóstico da endometrite. No segundo estudo, o intuito foi avaliar e comparar as características do proteoma do fluido uterino de éguas saudáveis e com endometrite. As éguas saudáveis exibiram um perfil proteômico caracterizado por proteínas envolvidas na manutenção da integridade uterina, éguas com endometrite infecciosa exibiram um perfil proteômico distinto com proteínas associadas a resposta inflamatória e imune, enquanto éguas com endometrite pós-cobertura apresentaram proteínas relacionadas principalmente à resposta imune inata. O terceiro estudo consistiu em uma avaliação meta-analítica do efeito dos tratamentos para endometrite pós-cobertura sobre parâmetros inflamatórios uterinos. Os tratamentos com agentes imunomoduladores biológicos e as terapias individuais com células- tronco, firocoxib e plasma sanguíneo foram os mais eficazes no controle da inflamação, reduzindo significativamente a proporção de células inflamatórias uterinas. Esses achados abrem novas perspectivas para a compreensão da endometrite e pesquisas futuras, especialmente no aprimoramento do diagnóstico e na validação de possíveis biomarcadores, bem como no desenvolvimento de abordagens terapêuticas. Palavras-chave: Reprodução equina. Avaliação ginecológica. Tratamentos não tradicionais
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    Mastite caprina por Staphylococcus warneri: uma abordagem multifatorial no estudo da infecção
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-08) Caldeira, Jéssica Lobo Albuquerque; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://lattes.cnpq.br/6330644367168913
    A mastite, inflamação da glândula mamária, emerge como um desafio na pecuária leiteira, impactando negativamente a produção e a qualidade do leite. Este trabalho aborda essa questão complexa em três capítulos em formato de artigo, cada um com foco específico e contribuições distintas para o entendimento da dinâmica da infecção na mastite caprina. Para isso, trabalhamos com 112 amostras de leite oriundas de sete cabras primíparas da raça Parda Alpina, das quais seis foram submetidas à infecção experimental intramamária com uma dose de 1,2 × 108 UFC/ml do isolado de S. warneri e uma serviu como controle negativo. O primeiro capítulo investigou o impacto da infecção experimental por Staphylococcus warneri nas alterações dos elementos químicos do leite bem como na presença de patógenos nos caprinos infectados. Utilizou-se PCR em tempo real para detecção de patógenos e utilizamos a Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT) como parâmetros de infecção. Elementos químicos foram analisados via Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS) acoplada ao MEV. Os resultados revelaram diferenças entre o lado do úbere infectado e o não infectado durante os dias de desenvolvimento da infecção tanto para os elementos quanto para a presença de patógenos. O cloro apresentou maior concentração no lado infectado do úbere no segundo dia, enquanto cálcio e ferro exibiram variações ao longo dos dias de infecção. Correlações específicas foram estabelecidas entre diferentes patógenos e elementos químicos. A infecção experimental por S. warneri impactou a microbiota, com uma maior variedade de patógenos nos animais infectados bem como no úbere infectado, além de variações entre os elementos químicos entre o lado do úbere infectado e não infectado, sendo um trabalho pioneiro nessa abordagem. No segundo capítulo, abordamos a atividade da enzima N-acetil-β-glucosaminidase (NAGase) como uma ferramenta diagnóstica para mastite caprina. Amostras oriundas da infecção experimental e 49 amostras de animais naturalmente infectados foram utilizados neste estudo. Aplicamos o método fluorométrico para quantificar a enzima NAGase além de citometria de fluxo para a CCS e CBT que foram utilizados como parâmetro da evolução da infecção. A análise revelou aumento da NAGase em cabras infectadas com S. warneri, destacando-se como uma ferramenta útil para o monitoramento da doença. Além disso, ao combinarmos o NAGase com a CCS, obtivemos um melhor resultado na classificação da mastite em amostras de campo. Essa abordagem multidimensional contribui para aprimorar estratégias de diagnóstico e tratamento da mastite. O terceiro capítulo investigou a liberação de Neutrophil Extracellular Traps (NETs) por neutrófilos caprinos estimulados in vitro por Staphylococcus aureus e S. warneri. Neste capítulo, sangue de cabras adultas saudáveis foram coletados e utilizado no isolamento de neutrófilos polimorfonucleares caprino (PMNs). Avaliamos a formação NETs caprinos induzindo as células sob estímulos de forbol 12-miristato 13-acetato (PMA), citocalasina para inibição da fagocitose, S. warneri e S. aureus. Esses dois patógenos comuns da mastite caprina desencadearam a formação de NETs, sugerindo um mecanismo de defesa celular contra a mastite, sendo um achado inédito na literatura. Essa resposta dos neutrófilos destaca nuances distintas na defesa imunológica, oferecendo uma perspectiva valiosa para futuras estratégias terapêuticas. Em conclusão, esses achados contribuem significativamente para avanços na compreensão e no manejo sanitário caprino, destacando a necessidade contínua de abordagens multidisciplinares para enfrentar esse desafio complexo na pecuária leiteira. Palavras-chave: Ruminantes. Mastite. Leite. Diagnóstico. Resposta imune.
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    Expressão de marcadores tumorais CRYAB e VEGF em hemangiossarcomas caninos e sua relação com o grau histológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-21) Figueiredo, Nathalia Mendes; Valente, Fabrício Luciani
    Os sarcomas de tecidos moles (STM) são neoplasias malignas que surgem de diferentes tipos de tecido conjuntivo e células do endotélio vascular. Eles são classificados em STM de origem cutânea, subcutânea e visceral. Os STM são altamente heterogêneos, com mais de 50 subtipos histológicos distintos, e apresentam comportamentos biológicos variados. O manejo dos STM apresenta desafios significativos devido à alta taxa de mortalidade, formação de metástases, resistência à quimioterapia e recidivas após o tratamento. O diagnóstico específico dos STM é complexo devido à variedade de subtipos e à limitação das amostras disponíveis para biópsia. A imuno-histoquímica (IHQ) é uma técnica avançada na patologia que permite a identificação de alterações genéticas moleculares subjacentes aos STM por meio de marcadores específicos. A expressão de duas proteínas, CRYAB e VEGF, estão associadas à progressão tumoral e formação de metástases em vários tipos de câncer. No entanto, existem poucos estudos sobre a distribuição e influência dessas moléculas em STM e na espécie canina. O objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão das proteínas CRYAB e VEGF em hemangiossarcomas caninos e relacionar esses achados com o grau histológico dos tumores. Para isso, foram analisadas 35 amostras de hemangiossarcomas caninos. Os fragmentos tumorais foram avaliados quanto ao grau histológico de diferenciação, necrose e taxa mitótica. Além disso, foram realizados testes imuno-histoquímicos utilizando anticorpos específicos para as proteínas VEGF e CRYAB. As lâminas foram avaliadas quanto à intensidade da marcação e quantidade de células marcadas. Conclui-se que o aumento da expressão de VEGF não está relacionado a um aumento da expressão de CRYAB em hemangiossarcomas caninos e que CRYAB não está relacionada aos fatores protetores de modulação do microambiente tumoral expressos pelos hemangiossarcomas nesta espécie. Palavras-chave: Imuno-histoquímica. Marcadores. Sarcoma. Angiogênese
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    Validação de kits bioquímicos comerciais humanos para mensuração do proteinograma e eletrólitos séricos em equinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-01-19) Souza, Thiago Augusto Teles de; Ribeiro Filho, José Dantas; http://lattes.cnpq.br/5830589346752623
    O proteinograma e a mensuração dos eletrólitos são exames de extrema importância para a espécie equina, e os métodos convencionais de mensuração das proteínas de fase aguda demandam muito tempo para fornecerem resultados úteis na prática clínica. Nesse intuito e tendo como objetivo também fornecer subsídio científico para comercialização de novos produtos para diagnóstico em medicina laboratorial veterinária, este trabalho objetivou realizar a validação de kits bioquímicos comerciais de proteinograma e eletrólitos séricos para equinos, através da mensuração da concentração sérica de proteína total, albumina, alfa-1 glicoproteína ácida, ferritina, transferrina, imunoglobulina G, imunoglobulina M, bem como sódio, potássio, cloreto, cálcio total, magnésio e fósforo. Foram selecionados 90 equinos hígidos, de diferentes idades e sexo. As amostras foram processadas de forma automatizada através de kits e equipamento disponibilizado pela empresa Bioclin®, sendo comparadas com os padrões de referência pré-estabelecidos pelo fabricante bem como literatura específica. Dos analitos avaliados, apenas o sódio apresentou valor de referência demasiadamente discrepante comparado à literatura consultada. Todos os demais parâmetros mensurados apresentaram-se dentro dos intervalos de confiança estabelecidos e limiares de normalidade para a espécie. Conclui-se que os kits avaliados para os analitos proteína total, albumina, alfa-1-glicoproteína ácida, imunoglobulina G, imunoglobulina M, bem como cloreto, cálcio total, potássio, magnésio e fósforo têm validação para mensuração dos analitos supracitados e os resultados encontrados no presente estudo podem ser considerados como valores de referência para a espécie equina. Palavras-chave: Equinos. Bioquímica. Imunoturbidimetria. Valores de Referência.
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    Efeitos de compostos fenólicos para tratamento e/ou prevenção de doenças infecciosas em frangos de corte: revisão sistemática
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-15) Ferreira, Diogo Firmo; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://lattes.cnpq.br/1143586136755942
    O uso de plantas com a finalidade terapêutica de prevenção e cura de doenças vem sendo progressivamente pesquisada e aplicada no campo da saúde humana e animal. As chamadas plantas medicinais compõem uma linha de estudos denominada fitoterapia, que busca relacionar os compostos bioativos encontrados em plantas e suas aplicações no âmbito terapêutico. A atividade avícola tem demonstrado grande interesse nessas plantas que, a partir de seus extratos e constituintes, venham proporcionar um efeito positivo sobre a relação saúde e produção em aves, em escala industrial. Esta atividade tem buscado substitutos aos antimicrobianos, devido ao problema, em nível mundial, da resistência e da disseminação de microrganismos patogênicos através de alimentos e ambientes. Os fenóis, como exemplo, representam uma classe interessante para a obtenção de extratos e formulação de drogas farmacologicamente ativas, em função do seu potencial efeito na promoção da saúde, prevenção e tratamento de diversas doenças. Objetivou-se neste estudo investigar os benefícios que os compostos fenólicos proporcionam na saúde das aves e nos índices zootécnicos, por meio de uma revisão sistemática realizada na plataforma START (State of the Art through Systematic Review). A coleta dos dados ocorreu através de buscas nas seguintes bases: PubMed, Scopus e Web of Science. Foram selecionados 11 artigos. Os achados dessa revisão apontam que os fenóis administrados na alimentação dos frangos de corte proporcionaram um aumento na concentração da imunoglobulina A (IgA) e de interleucina-6 (IL-6), e diminuição de bactérias coliformes, membros da família Enterobacteriaceae e Clostridium perfringens na região de íleo e ceco. As pesquisas inferiram que compostos fenólicos auxiliaram no ganho de peso dos frangos de corte e apresentaram bons resultados como agente antioxidante, antiparasitário e antibacteriano. Palavras-chave: Plantas. Metabolismo secundário. Fitoterapia. Microrganismo. Avicultura.
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    Colágeno de peixe na regeneração de feridas cutâneas em coelhos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-10-23) Dornellas, Wesley Santos; Borges, Andréa Pacheco Batista; http://lattes.cnpq.br/5461839851128111
    A reparação de feridas cutâneas, principalmente aquelas com significativas perdas teciduais, ainda é um desafio na medicina. Assim, objetivou-se com este projeto testar e avaliar um biomaterial formulado com colágeno obtido de peixe, buscando a comprovação da eficácia desse produto no processo de regeneração de feridas de forma eficaz e mais rápida, utilizando o coelho (Oryctolagus cuniculus) como modelo experimental. Foi utilizado biomaterial preparado com colágeno de pirarucu, fabricado na JHS Laboratório Químico, sob a forma de malha porosa com 2 cm x 2cm x 0,5 cm de dimensão. Para tal, foi conduzido um ensaio clínico com utilização de 60 coelhos da raça Nova Zelândia, com idade entre 6 e 7 meses, aleatoriamente distribuídos em dois grupos (controle e tratado) com 30 indivíduos cada. Foi induzida uma lesão cutânea de aproximadamente 2 cm x 2 cm, na região do dorso dos animais. Nos animais pertencentes ao grupo tratado foram implantadas 2 malhas do biomaterial cobrindo toda a área lesionada. Enquanto o grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento. Foram realizadas análises clínicas de todos os animais nos 7 primeiros dias pós cirurgia. No sétimo dia foi realizado eutanásia de 10 animais do grupo tratado e 10 do controle, para coleta de material e realização do estudo histopatológico e histomorfométrico. O mesmo fato se repetiu aos 30 e 60 dias. Foi utilizado o Statistical Analysis System para análise estatística, com nível de significância adotado de α = 0,05. Os resultados histológicos revelaram ausência de regeneração da ferida aos 7 dias de tratamento; 65% de regeneração aos 30 dias e 100% de regeneração aos 60 dias. Já o estudo morfométrico revelou uma maior espessura da epiderme e da queratina do grupo tratado em relação ao controle e a pele sadia. Conclui-se que o biomaterial não acelerou o processo de reparação tecidual, não causou infecção e não sofreu rejeição. Palavras-chave: Medicina regenerativa. Biomaterial. Compósito. Cicatrização.
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    Conformidade das amostras oficiais de queijo minas artesanal com critérios mínimos de tempo de maturação e umidade e suas relações com microrganismos indicadores de qualidade e segurança
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-11-27) Bombachi, Rafael; Nero, Luís Augusto; http://lattes.cnpq.br/2591228240000333
    O estado de Minas Gerais produz anualmente em torno de 33 mil toneladas de queijos artesanais e o Queijo Minas Artesanal (QMA) é a variedade mais popular, com uma produção de aproximadamente 22 mil toneladas por ano. De acordo com estudos de caracterização conduzidos por agências do governo do estado, existem atualmente 10 microrregiões oficialmente reconhecidas como produtoras de QMA: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro e Triângulo Mineiro. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é o órgão responsável pela inspeção sanitária dos estabelecimentos produtores registrados no Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Até o mês de outubro de 2023 constavam no cadastro do IMA um total de 137 estabelecimentos registrados pelo SIE; deste total, 108 estavam certificados pelo “Selo ARTE” e habilitados para venda interestadual. O diagnóstico sobre a qualidade e inocuidade desses produtos é feito por análise de amostras indicativas, que são oficialmente coletadas e analisadas pelo IMA. Essas amostras precisam atender critérios microbiológicos e físico-químicos para serem consideradas aptas ao comércio e consumo. Considerando isso, o presente estudo teve como objetivo fornecer uma análise crítica dos dados oficiais obtidos pelo IMA a partir do diagnóstico sobre a conformidade do QMA em relação ao período mínimo de maturação e critérios físico-químicos e microbiológicos, além de associar o tempo mínimo de maturação, umidade e embalagem às características microbiológicas, permitindo identificar como esses fatores podem influenciar as contagens de microrganismos indicadores de qualidade e segurança, e também os aspectos de identidade do produto. Um total de 1.803 amostras processadas pelos laboratórios do IMA entre janeiro de 2010 a maio de 2023 foram analisadas; pelo menos 4 regiões produtoras de QMA apresentaram altas frequências de amostras de QMA com períodos de maturação inferiores aos seus padrões oficiais, enquanto o não cumprimento do teor de a umidade foi observado em menor proporção. Os dados analisados revelaram ausência de Salmonella e baixa ocorrência de L. monocytogenes nas amostras de QMA. As contagens de coliformes totais, Escherichia coli e estafilococos coagulase positiva foram significativamente maiores (p < 0,0001) nas amostras em não conformidade com o tempo mínimo de maturação e teor de umidade; quando esses dados foram analisados por região produtora, essa tendência se manteve mais evidente apenas para o QMA produzido no Serro. Em relação às amostras embaladas a vácuo obtidas na região do Serro, também foi verificada a mesma tendência, com elevada não conformidade com o período mínimo de maturação e o teor de umidade. No presente estudo ainda foi verificado que a falta de dados relativos ao período mínimo de maturação dificultou uma análise mais detalhada sobre sua adequação ao longo dos anos de amostragem, pois esta informação esteve ausente para todas as amostras de QMA obtidas e processadas desde 2022 (n = 150). Os dados apresentados indicam a necessidade de implementação de programas educacionais para melhorar a adequação do QMA aos critérios oficiais. Palavras-chave: Queijo Minas Artesanal. Inspeção. Qualidade. Inocuidade. Conformidade
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    Utilização da feromonioterapia em gatas submetidas à ovariohisterectomia eletiva
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-04-17) Silva, Alessandra Sayegh Arreguy; Valente, Fabrício Luciani; http://lattes.cnpq.br/5987558342018603
    Muitos são os desafios encontrados pelos clínicos veterinários na pesquisa e utilização de feromônios sintéticos. Em 2004, foi publicado o primeiro guia com a American Association of Feline Practioners (AAFP) para auxiliar os Médicos Veterinários em sua prática clínica com as chamadas técnicas “amigáveis a felinos”. Nestas, é recomendada a utilização de feromonioterapia e, desde então, muitas pesquisas foram feitas com a utilização de feromônios e sua influência no comportamento felino. O presente estudo teve como principal objetivo avaliar a influência da feromonioterapia com a fração F3 felina no comportamento de gatas no período pré-operatório, pós-operatório e em ambos, e sua influência no tempo de recuperação anestésica dos animais, bem como no leucograma de estresse. Para a avaliação do tempo de recuperação anestésica foram utilizadas 48 gatas, hígidas, divididas aleatoriamente em quatro grupos, com o mesmo número de animais por grupo. Todas foram submetidas à ovariohisterectomia eletiva, sendo os protocolos anestésicos a associação de tiletamina e zolazepam por via intramuscular, anestesia epidural com metadona e lidocaína contendo vasoconstritor. Todos tiveram a anestesia mantida com isofluorano diluído em 100% de oxigênio até a finalização do procedimento cirúrgico. Um grupo foi o controle, onde não se utilizou a feromonioterapia; no segundo grupo, os animais foram submetidos à feromonioterapia no período pré-operatório, 20 minutos antes do procedimento; no terceiro grupo, os animais foram expostos ao feromônio no ambiente por seis horas após o procedimento cirúrgico, e no grupo quatro, os animais foram expostos à feromonioterapia em ambos os momentos. Para avaliar o tempo de recuperação dos animais, foi marcada a hora exata em que os animais foram anestesiados, e a hora exata em que esses animais se recuperaram da anestesia, e o tempo contabilizado em segundos. Foi constatado que a utilização da feromonioterapia auxiliou na diminuição do tempo da recuperação anestésica e demonstrou-se útil na promoção do bem-estar animal, evitando a leucocitose fisiológica. Para a avaliação doleucograma, participaram da pesquisa 22 felinos, fêmeas, com idades variadas, hígidas ao exame físico. Os animais foram divididos em dois grupos, com exposição ou não de feromonioterapia antes da coleta de sangue na veia cefálica por gotejamento. A avaliação dos resultados dos leucogramas foi realizada por três observadores independentes, que estudaram os exames do período pré-operatório e imediatamente antes da cirurgia, em ambos os grupos. Nesta pesquisa não foram observadas alterações de leucócitos características de estresse agudo, no entanto, o grupo de animais onde se utilizou a fração F3 do feromônio facial felino demonstrou valores menores de leucócitos, neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos em seus resultados, influenciando positivamente na diminuição do estresse nestes animais. Palavras-chave: Anestesia. Bem-estar. Estresse. Felinos. Feromônio. Recuperação anestésica.
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    Identificação e perfil de infecção de Senecavirus A em granjas comerciais de suínos pós ocorrência da doença clínica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-20) Santos, Júnio César; Silva Junior, Abelardo; http://lattes.cnpq.br/4407314519566160
    A suinocultura é uma atividade de notória importância para a economia mundial. O Brasil, quarto maior produtor de carne suína, possui muitas propriedades suinícolas, e de acordo com a expansão do setor, crescem também as preocupações e medidas preventivas a respeito de doenças emergentes. Destas, merecem destaque as doenças vesiculares, e dentre elas, a infecção pelo Senecavirus A, constatado no Brasil em surtos entre os anos de 2014 e 2015, apresentando episódios clínicos com vesículas em suínos, além de diarreia em leitões, com mortalidade e morbidade consideráveis. Diante do desafio, esta pesquisa apurou a presença do Senecavirus A (SVA) e respostas imunológicas dos animais frente à infecção natural causada pelo agente, em 5 propriedades suinícolas já desafiadas anteriormente, mas sem manifestação clínica da doença no momento da coleta, na microrregião de Ponte Nova, Minas Gerais. Foram coletadas 100 amostras em cada propriedade, totalizando 500, e a partir destas, foram realizadas técnicas de PCR em tempo real através de fezes e ensaios sorológicos por meio de soroneutralização. Foi possível verificar a circulação viral em duas propriedades da região estudada, através da PCR em Tempo Real. Nas demais granjas, observaram- se positividade sorológica em 4, com diferentes títulos de anticorpos, exceto uma que revelou resultados negativos nas duas técnicas executadas no experimento, o que pode inferir em um bom controle sanitário da propriedade. Com esses resultados foi possível destacar pontos importantes de controle de rotas de entradas do vírus, bem como caracterizar o perfil sorológico das granjas, o que pode auxiliar na elaboração de possíveis protocolos vacinais e demais medidas preventivas. Ademais, o estudo se faz de grande relevância para que também outros mais possam ser confeccionados, e também é de serventia como auxílio aos pesquisadores envolvidos ao Senecavirus A, em prol da suinocultura e do engrandecimento da ciência. Palavras-chave: Senecavirus; Doenças vesiculares; PCR; Soroneutralização; Isolamento viral.
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    Hidratação enteral por via intracecal em equinos: efeitos de soluções eletrolíticas enterais contendo fonte de energia ou não
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-18) Souza, Maria Carolina Neves de; Filho, José Dantas Ribeiro
    O custo de soluções eletrolíticas enterais comerciais e a presença de refluxo enterogástrico são os principais fatores limitantes para a hidratação via intravenosa e via sonda nasogástrica, respectivamente, em equinos. Diante da indisponibilidade dessas vias tradicionais de hidratação para correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido base, o estudo da hidratação enteral por via Intracecal se torna bastante promissor. O objetivo deste trabalho é de avaliar os efeitos da administração de solução eletrolítica enteral contendo fonte de energia ou não, por via intracecal, sobre os parâmetros clínicos e laboratoriais de equinos. Foram utilizados seis equinos adultos saudáveis em um delineamento experimental do tipo cross-over 6x2, em que cada um dos seis animais foi submetido a dois tratamentos distintos. Para realização da hidratação enteral por via intracecal, os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico de canulação do ceco por videocirurgia. Os tratamentos consistiram na hidratação enteral por via intracecal na taxa de 10 mL kg'!h'! durante 12 horas, utilizando-se soluções eletrolíticas enterais contendo fonte de energia ou não. Em tempos pré-estabelecidos durante o período experimental, avaliou-se os parâmetros físicos; hematológicos; ácido base; de bioquímica sérica, plasmática e urinária; e umidade das fezes. Os equinos submetidos à hidratação enteral por via intracecal toleraram a administração de ambas soluções eletrolíticas sem a ocorrência de desconforto e/ou efeitos adversos. Os achados clínicos significativos foram o aumento da circunferência abdominal e amolecimento das fezes durante a hidratação. Os achados laboratoriais significativos que evidenciaram a capacidade da hidratação intracecal em promover expansão plasmática e aumento da filtração glomerular foram: diminuição da concentração sérica de ureia, alteração na coloração da urina, redução da densidade urinária e da concentração de creatinina, e diluição dos íons K*, CI, e Mg”*. A hipomagnesemia, hipofosfatemia, e o aumento da concentração urinária de sódio ao longo da hidratação intracecal apontaram sobre a necessidade de ajuste da composição das soluções eletrolíticas enterais para uso Intracecal. Além disso, a utilização de 5 gramas de maltodextrina não apresentou vantagem sob os índices glicêmicos dos animais, e ambas as soluções administradas não causaram efeitos adversos no equilíbrio ácido base. Assim, os achados significativos sobre esses parâmetros clínicos e laboratoriais refletem os efeitos da administração de solução eletrolítica enteral contendo fonte de energia ou não, permitindo direcionar conclusões e apontar novas perspectivas para o uso desta terapia.