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    Análise da eficiência socioeconômica dos municípios mineradores da Região Central do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-26) Rodrigues, Ana Cristina Miranda; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; http://lattes.cnpq.br/4183619442257141; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Neves, Jorge Alexandre Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785698U4; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4
    A compensação financeira proveniente da exploração mineral (CFEM), recebida pelos municípios mineradores, constitui um aporte volumoso de capital. Portanto, este estudo foi conduzido a fim de analisar a eficiência desses municípios na aplicação de recursos, durante os anos de 2003 e 2007. Assim, levantou-se a seguinte questão: os municípios arrecadadores de CFEM são socioeconomicamente mais eficientes que aqueles não-arrecadadores? Os modelos teóricos, utilizados no estudo, referem-se à gestão pública, finanças públicas, eficiência e recursos exauríveis. Para tanto, foram realizadas: (a) identificação das condições socioeconômicas de ambos os grupos de municípios arrecadadores e não-arrecadadores de CFEM; e (b) análise da eficiência técnica desses municípios nos âmbitos social e de outras bases produtivas distintas à mineração. Para tratamento dos dados, foram utilizados os testes t para igualdades de médias emparelhadas e independentes, além da abordagem DEA Data Envelopment Analysis. Os resultados permitiram identificar que os municípios arrecadadores apresentaram, em 2003 e 2007, superioridade de seus indicadores econômicos em relação aos não-arrecadadores, com exceção da atividade agropecuária. Em termos orçamentários per capita, os municípios de base mineradora apresentaram resultados superiores no ano de 2007. No que se refere aos modelos de eficiência técnica sob os pressupostos de retornos constantes à escala, identificou-se que os municípios arrecadadores de CFEM foram mais eficientes que os não-arrecadadores, apenas, no modelo aplicado às atividades produtivas distintas à mineração, como indústria, serviços e agropecuária. Nos modelos aplicados à educação e à saúde, os municípios não contemplados pelos royalties do minério apresentaram maiores médias dos escores de eficiência. No entanto, no modelo de eficiência aplicado ao saneamento, observaram-se baixos escores médios em ambos os grupos de municípios analisados. Estes resultados devem estimular ações dos gestores públicos, que possuem poderes decisórios durante seus mandatos, de forma a contribuir para melhorias nas condições socioeconômicas dos municípios de base mineradora, por ser o minério um recurso nãorenovável e, portanto, finito. Além disso, a atividade de extração mineral gera arrecadações expressivas nos orçamentos destes municípios.
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    Eficiência na alocação de recursos públicos e qualidade de vida nos municípios mineiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-21) Silva, Ambrozina de Abreu Pereira; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; http://lattes.cnpq.br/0650711115867967; Ferreira Junior, Silvio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706305A2; Silva, Edson Arlindo; http://lattes.cnpq.br/2119731279726612
    A Constituição Federal de 1988 impulsionou e formalizou o processo de descentralização. A partir de então, os municípios passaram a ter papel mais significativo na administração pública, na organização e na prestação de serviços públicos de interesse local. Assim, a eficácia das ações por parte do governo local voltadas para o provimento da educação, saúde, habitação e serviços de interesse social relevantes para melhoria da qualidade de vida da população está vinculada à eficiência na gestão e aplicabilidade desses recursos. A descentralização possibilitou, também, maior participação e envolvimento da população, que passou a ser parceira e agente fiscalizador da administração pública no provimento desses direitos. Entretanto, as informações disponíveis sobre gastos públicos e indicadores de resultado são tratadas de forma isolada, e a dificuldade de estabelecer análise comparativa entre as variáveis dificulta a avaliação efetiva da eficiência da provisão de serviços públicos. Avaliar os princípios de alocação eficiente, distribuição e efetiva aplicação dos recursos públicos é extremamente necessário, no sentido de desenvolver políticas que ampliem a utilização desses serviços pela sociedade, bem como a avaliação da gestão social do poder público municipal, e possibilitar à população o acesso a informações. Nessa direção, os índices e indicadores sociais têm sido amplamente utilizados por setores da sociedade por sua capacidade de resumir aspectos importantes sobre as condições de vida das pessoas e avaliar mudanças ocorridas ao longo dos tempos. Embora tenha ocorrido nos últimos anos tendência a se criarem indicadores sintéticos, capazes de resumir informações em um único índice, contemplando diversos temas, entre eles de aspectos socio econômicos da vida humana, como qualidade de vida, esses índices não têm levado em consideração o desempenho dos demais municípios. Visando corrigir essa lacuna, foi proposto o Índice de Promoção de Qualidade de Vida (IPQV). Os indicadores procuram refletir uma realidade e são poderosos refletores dos fenômenos percebidos. Logo, a partir do IPQV um índice sintético é possível denotar os esforços de convergência dos gestores municipais nos diversos aspectos da Qualidade de Vida, como educação, saúde e habitação, explicitando as disparidades entre as regiões do Estado de Minas Gerais. Tendo em vista o exposto, este estudo objetivou analisar a Eficiência na Alocação de Recursos Públicos e Qualidade de Vida nos Municípios de Minas Gerais. Especificamente, objetivou, também, analisar a eficiência na alocação de recursos públicos destinados à educação, saúde e habitação em Minas Gerais; construir o Índice de Promoção de Qualidade de Vida (IPQV) a partir da abordagem de desempenho relativo para o Estado de Minas Gerais; e caracterizar os municípios mineiros, a partir da criação de grupos de desempenho por qualidade de vida no Estado. Para tanto, foram utilizados dados secundários obtidos no IBGE, DATASUS, INEP, IMRS e STN, no período de 2000 e 2004. Os dados foram operacionalizados através da Análise Envoltória de Dados, correlação, teste de médias e análise de clusters. Os resultados apontaram um lapso de eficiência na alocação de recursos em municípios mineiros. Também, observou- se que em Minas Gerais houve decréscimo na capacidade dos municípios em gerar qualidade de vida no ano 2004, em comparação com o ano 2000, mensurada pelo IPQV. Ficou confirmada a existência de disparidades inter e intrarregional, gerando a necessidade da criação de novo agrupamento em alternativa ao geográfico, em que foram criados três grupos de desempenho por qualidade de vida no Estado: grupos com "alto desempenho", "médio desempenho" e "baixo desempenho". Espera-se que este estudo possa auxiliar a administração pública na tomada de decisão para alocação dos recursos públicos, visando à melhoria da qualidade de vida da população.
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    A política nacional de habitação de interesse social: estudos da avaliação de resultados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-16) Fernandes, Cássia do Carmo Pires; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7; Neves, Jorge Alexandre Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785698U4; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; http://lattes.cnpq.br/8131523053494428; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790320H4; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7
    Diante do déficit habitacional do Brasil e da considerável concentração populacional na faixa de renda de até três salários mínimos, é necessária uma política habitacional para atender a tal demanda. Como proposta do Governo Federal brasileiro, identifica-se o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social composto por Programas e ações, que serão objetos desta investigação. Como primeiro objetivo, busca-se apresentar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, o contexto do problema da habitação no Brasil a partir de um resgate histórico na perspectiva de iniciativas de políticas públicas. No Artigo II, o propósito é identificar e analisar os investimentos federais por programa e a eficiência das Unidades da Federação na alocação dos recursos, ou seja, mensurar a relação entre investimentos (inputs), número de habitações construídas e redução do déficit (outputs). Em seguida, visando a delinear o perfil socioeconômico das famílias beneficiadas e avaliar os resultados e a focalização de um programa, desenvolve-se um estudo de caso do Programa habitacional "Carta de Crédito Associativo" no município de Cajuri, Minas Gerais. Os Artigos II e III são de natureza quantitativa e as análises por métodos estatísticos. A quarta fase da pesquisa visa a compreender as percepções dos gestores da SNH sobre a política habitacional, de natureza qualitativa, e ao tratamento dos dados por análise de conteúdo. A análise desenvolvida nos quatro artigos deste estudo possibilitou delinear parte do contexto objetivo e subjetivo da política nacional de habitação. Para que os programas apresentem melhores desempenhos, alcancem a eficiência, ações de desenvolvimento institucional e apoio técnico às UFs e aos munícipios são urgentes. Tal demanda se encontra presente na agenda governamental num departamento específico, o DICT, Departamento de Desenvolvimento Institucional e Cooperação Técnica no âmbito da SNH. Considerando que a própria criação do Ministério das Cidades é recente e que ele se encontra num processo de consolidação de sua capacidade interna de gestão, espera-se para um futuro próximo a proposição de ações mais enfáticas e seu controle para que os demais entes federados cumpram também seu papel de garantidores de direitos.
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    Eficiência dos municípios mineiros emancipados antes e após a Constituição Federal de 1988
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-22) Pereira, Valtencir Natal; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; http://lattes.cnpq.br/4061536420678028; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0; Faroni, Walmer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783185H6
    A descentralização político-administrativa, ocorrida no Brasil nos anos 90, surgiu como estratégia para tratar problemas de gestão pública. Acreditava-se que a descentralização administrativa, mediante a transferência de autoridade para os governos locais, fosse conferir maior possibilidade de reivindicação aos membros da comunidade, possibilitando assim uma melhoria na aplicação das receitas e o acesso aos serviços públicos urbanos a um maior número de pessoas. Dentro dessa ótica de que descentralizar era conferir maior democratização do poder político e maior eficiência e eficácia da gestão pública, deflagrou-se pós Constituição de 1988 um processo desordenado de proliferação de novos municípios por várias Unidades da Federação. Minas Gerais foi um dos Estados brasileiros que vivenciou de forma mais intensa esse processo, uma vez que o número de municípios passou de 722 para 853 em pouco mais de uma década. No presente trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência na prestação de serviços públicos dos municípios emancipados após a Constituição Federal de 1988, no Estado de Minas Gerais e tipificá-los em relação a variáveis financeiras, fiscais e sociais. Este trabalho teve como referência os 853 municípios, que fazem parte do Estado de Minas Gerais. Contudo, considerando a disponibilidade de dados no período de 2004, foram selecionados 836 municípios, correspondendo a aproximadamente 98 % do Estado. Os dados foram coletados junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) base Fimbra 2004 e do Índice Mineiro de Responsabilidade Social - IMRS. Para mensurar a eficiência dos municípios mineiros, utilizou-se a metodologia DEA Análise Envoltória de dados com orientação produto. Com base nos resultados analisados, constatou-se que (618) municípios, 74% da amostra, mostraram-se eficientes e (218) municípios, 26% da amostra mostraram-se ineficientes. Constatou-se que os municípios mineiros emancipados após 1988 apresentaram maior participação per capita nas receitas de transferência e menor geração de receitas próprias. A mesorregião Norte de Minas apresentou a pior média no escore de eficiência e maior concentração de municípios emancipados pós Constituição Federal de 1988. Considerando que 56% dos municípios mineiros emancipados após a Constituição Federal de 1988 foram considerados ineficientes e que apenas 21% dos emancipados anteriormente a 1988 enquadram-se na mesma condição, conclui-se que o grupo de municípios emancipados anteriormente a 1988 apresenta melhores condições de vida para a população, ou seja, com base nos resultados obtidos, a descentralização político-administrativa, ocorrida no Brasil por meio da emancipação de novos municípios, não produziu nesses novos municípios um melhor desempenho dos serviços públicos.
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    Um olhar para os gestores escolares da educação básica da rede pública municipal de Minas Gerais - Fatores de satisfação no trabalho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-21) Santana, Luiza Lúcia e Silva; Oliveira, Adriel Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783385H1; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Cunha, Nina Rosa da Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783072D2; http://lattes.cnpq.br/5563213066991444; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Mello, Rita Márcia Andrade Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230H9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5
    Este estudo teve por objetivo investigar os fatores de satisfação no contexto de trabalho, bem como sua interferência na gestão escolar dos gestores escolares da Educação Básica da Rede Pública Municipal, participantes do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica Pública do Ministério da Educação (PNEGEBP- MEC). Para tal, foi aplicado um questionário eletrônico, semiestruturado, contendo perguntas abertas e fechadas a diretores/gestores, participantes do PNEGEBP- MEC, em Minas Gerais. A pesquisa foi de cunho exploratório-descritivo, numa abordagem quali-quantitativa. Os resultados apontaram que há sentimento de presença de satisfação por parte desses diretores/gestores, com relação aos fatores relevância do trabalho, integração social na organização, uso e desenvolvimento de capacidades, constitucionalismo e oportunidade de crescimento profissional, o que propicia interferência considerada positiva na gestão escolar. No entanto, mostraram que há um sentimento de ausência de satisfação com relação aos fatores associados à remuneração; e um sentimento de indiferença com relação aos fatores associados às condições de trabalho e ao equilíbrio trabalho e vida. Apesar desse cenário de demandas específicas vinculadas à remuneração e às condições de trabalho, constatou-se que os sujeitos pesquisados percebiam diferentemente a interferência desses fatores na gestão escolar. Acredita-se que esta pesquisa permitiu mostrar que, apesar dos sentimentos de ausência de satisfação dos diretores/gestores para algumas situações no seu contexto de trabalho, havia a prevalência do sentido de importância do trabalho que realizavam para a sociedade e que existia um sentimento de integração social entre eles e os atores envolvidos e a comunidade escolar.
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    Uma abordagem evolucionária do APL moveleiro de Ubá: competitividade e políticas públicas estratificadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Albino, Andréia Aparecida; Souza, Sebastião Décio Coimbra de; http://lattes.cnpq.br/9238727921517441; Behr, Ricardo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785763A0; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://lattes.cnpq.br/1096564490474726; Andrade, Wendel Sandro de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4533323H7; Faroni, Walmer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783185H6
    As aglomerações industriais têm se mostrado uma alternativa ao desenvolvimento das localidades, por gerarem benefícios sociais por meio do surgimento de um conjunto de serviços e fornecedores em nível local. As empresas participantes dessas aglomerações reforçam sua posição competitiva ao privilegiarem relacionamentos de cooperação nos Arranjos Produtivos Locais - APLs. Tal participação gera aproveitamento de sinergias coletivas e fortalece as chances de sobrevivência e crescimento das empresas, o que pode estar relacionado a políticas públicas que objetivam o desenvolvimento regional. Entretanto, as empresas em um APL, normalmente, apresentam variações de padrões e as políticas públicas de apoio a tais atividades nem sempre são direcionadas para as reais necessidades das empresas, por não considerarem suas especificidades. Várias abordagens têm sido utilizadas no estudo dos APLs, porém elas não captam as diversidades internas das empresas. Este trabalho tem como proposta adotar uma metodologia para captar tais diversidades. A pesquisa adotou o APL moveleiro de Ubá como objeto de estudo e objetivou analisar os fatores da sua dinâmica competitiva, de modo a identificar os padrões que condicionam a estratificação. A partir de princípios evolucionários, estudou-se a dinâmica competitiva do referido APL por meio da estratificação das firmas em três grupos: forging ahead, catching-up e falling back. Com o reconhecimento de grupos com características distintas, procurou-se identificar os elementos constituintes das políticas públicas que podem ser mais bem assimilados pelos mesmos. O conceito de Cadeia de Valor foi utilizado como instrumento analítico das empresas neste estudo de caso que teve caráter descritivo e abordagem qualitativa e quantitativa. Foram realizadas entrevistas semi estruturadas e aplicados formulários com empresários do setor. Os dados das entrevistas foram tratados pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados permitiram confirmar a premissa da estratificação no APL moveleiro de Ubá. Foram identificados os fatores processo produtivo, produto, mercado e gestão como os principais elementos capazes de promover diferenciação entre as empresas dos grupos. Quanto ao apoio do Poder Público, foram identificadas ações de caráter abrangente, que atenderiam ao APL como um todo, bem como ações direcionadas aos grupos. Para o primeiro grupo, destaca-se a necessidade de investimentos em escolas de design e financiamento para aquisição de tecnologia. Para o segundo grupo, defende-se a importância de se facilitar o processo de tomada de financiamentos, apoiar a criação e aquisição de softwares para o setor, apoiar a participação em feiras e eventos, bem como a participação no mercado externo. Para o terceiro grupo, defende-se o apoio para melhoria das instalações e da tecnologia, investimento no treinamento gerencial, cursos de formação de mão de obra, agilização dos processos de adequação da legislação e subsídio governamental para participação em feiras e eventos. Espera-se que este trabalho sirva como base para o entendimento das demandas do APL. Sugere-se investigar futuramente se essas demandas foram atendidas e se as políticas foram bem assimiladas pelos grupos. A pesquisa também apresenta contribuições que podem auxiliar na melhoria gerencial das empresas a partir da exposição de pontos em que elas se destacam e outros em que necessitam de aprimoramento.
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    Desempenho, risco e funcionalidade do pregão eletrônico no setor público
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-23) Faria, Evandro Rodrigues de; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; http://lattes.cnpq.br/0424478495500101; Reis, José Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795686J9; Andrade, Wendel Sandro de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4533323H7
    No intuito de racionalizar e dar agilidade às compras públicas, foi instituído em 2002, na administração pública brasileira, o Pregão Eletrônico como forma de modernizar o processo de obtenção de produtos e serviços, proporcionando maior possibilidade de controle e transparência nos gastos públicos. Porém, pouco ainda se tem avançado na avaliação empírica desta ferramenta no Brasil. Portanto, o presente estudo tem como objetivo investigar os benefícios, riscos e funcionalidades do pregão eletrônico no setor público com intuito de investigar se o Pregão Eletrônico é a modalidade de licitação mais eficiente para Administração Pública, no que se refere à redução de preço e tempo, bem como traçar o perfil das empresas participantes de Pregão Eletrônico`, avaliar quais os riscos que elas apresentam aos contratos de fornecimento e também avaliar os fatores que determinam a variação de preços em Pregões Eletrônicos do Setor Público. Para analisar qual é a modalidade de licitação mais eficiente quanto à redução de custos, foi realizado um teste de igualdade de médias, o teste-t pareado. Para traçar o perfil das empresas participantes do Pregão Eletrônico foram elaborados constructos de acordo com os princípios da Economia do Custos de Transação e estes foram validados através do Alfa de Cronbach. Posteriormente foram realizadas análises fatoriais e análise de cluster. Para análise dos fatores que determinam a variação de preços em Pregões Eletrônicos foram realizadas correlação de Pearson e regressão linear múltipla, com o intuito de explorar as relações entre as variáveis e construir um modelo para medir a variação dos preços. Os dados foram operacionalizados, utilizandose os seguintes Softwares: “Statistic Package for Social Science” (SPSS) 15.0; e “Microsoft Excel”. Os resultados apontam que o pregão eletrônico é a modalidade de licitação mais vantajosa, pois apresenta menor tempo para finalização do processo e com chance de erro de 4,4%, comprovou que ele tem um potencial de redução mais significativo. Destaca-se que através das análises realizadas foi possível classificar os fornecedores em três grupos distintos: alto risco, baixo risco e risco moderado, sendo o grupo de alto risco formado por 50% das instituições estudadas. Foi observado também que os fatores determinantes na variação de preços do pregão eletrônico são: o número de fornecedores, a especificidade dos ativos, a quantidade comprada e a freqüência das transações representando um poder de explicação conjunta de 67,4%. Assim, conclui-se que o pregão eletrônico é um mecanismo que possibilita melhor gestão dos recursos públicos, com agilidade, transparência e publicidade desejadas. Entretanto, ele necessita de cuidados para que a expansão do número de fornecedores não se transforme em maiores riscos de desabastecimento devido a ações oportunistas e não cumprimento de contrato. Por isso é necessário que os órgãos públicos se preparem contra este tipo de comportamento, sendo rígidos e aplicando as punições previstas na lei. Além disso, os órgãos públicos devem desenvolver ações que busquem maximizar a redução dos preços na disputa, para conseguir assim, maiores ganhos econômicos através da redução dos preços pagos em seus processos licitatórios.
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    Gestão de pessoas nas prefeituras de médio porte da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais: a perspectiva de agentes políticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-05) Quirino, Solange das Graças; Silva, Lourdes Helena da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228U7; Cunha, Nina Rosa da Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783072D2; Oliveira, Adriel Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783385H1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731788T8; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; Faroni, Walmer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783185H6; Ferreira, Victor Cláudio Paradela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4137488D2
    O presente estudo buscou compreender a visão do agente político sobre a gestão de pessoas no setor público. A gestão de pessoas no setor público é o esforço orientado para seleção, manutenção e desenvolvimento de pessoas, em conformidade com os ditames constitucionais e legais, observadas as necessidades e condições do ambiente em que estão inseridas. A compreensão desta situação deu-se a partir do referencial da teoria das representações sociais. Este estudo analisou o entendimento sobre as representações sociais de gestores municipais frente à gestão de pessoas de suas secretarias, além de identificar as principais dificuldades da gestão de pessoas compreendidas por esses sujeitos ao vivenciarem tais situações. No percurso metodológico, foi utilizada a entrevista semi-estruturada. As falas dos gestores foram organizadas a partir da identificação das dimensões mais relevantes levantadas pelas questões. A realização da análise de conteúdo proporcionou desenvolver uma análise das representações sociais presentes no conteúdo das entrevistas. Os resultados demonstraram que, para os agentes políticos, a gestão de pessoas significa uma gestão que trata de aspectos ligados ao relacionamento interpessoal e ao desenvolvimento profissional. Neste aspecto, os agentes ressaltaram a presença de gerenciamento de conflitos, de interações em grupo, de problemas relacionados à insatisfação. Concluímos que as práticas dos agentes sobre a gestão de pessoas estão focadas neste aspecto, deixando os outros pontos em segundo plano. Diante disso, a área de gestão de pessoas no setor público precisa investimento para ultrapassar a gestão tradicional para uma gestão mais voltada para valorização e profissionalização dos servidores.
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    Análise do desempenho da pós-graduação da UFV após a implantação do Programa de Fomento PROF/CAPES
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Silva, Alberto Simão da; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Cunha, Nina Rosa da Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783072D2; http://lattes.cnpq.br/5123785143914067; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8
    Objetivou-se, analisar o desempenho dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Federal de Viçosa – UFV, ao se implantar a nova gestão do Programa de Fomento à Pós-Graduação (PROF), criado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O PROF caracteriza-se por apresentar nova filosofia e política de ação, com vistas a atender às peculiaridades das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e às particularidades de seus programas. Instituiu uma gestão descentralizada, o que permitiu às IFES aplicarem os recursos financeiros mediante seu próprio gerenciamento. Para isso, o convênio apresentou flexibilidade na aplicação e na alocação diferenciada dos recursos entre os programas, no âmbito da instituição. Facultou aos programas definirem o valor de aplicação entre bolsas e fomento e, no caso de bolsas, determinar o número a ser alocado para o nível de mestrado e de doutorado. A concepção central era desenvolver um processo de planejamento que, ao ser implementado, levasse à melhoria do desempenho da Pós- Graduação. Na UFV, ficou definido que a distribuição dos recursos entre os programas se baseasse em indicadores de desempenho, de forma a premiar a produtividade científica e a competência acadêmica. Tais variáveis foram: Tempo Médio de Titulação – TMT, Produtividade Científica – PC (composta por livros, capítulos, periódicos nacionais e internacionais somados aos respectivos fatores de impactos), Número de Alunos Matriculados no Programa – NAM e Conceito do programa na CAPES – CC. Visando analisar esse desempenho, foi verificada a evolução dessas variáveis, descreveu o crescimento da pós-graduação da UFV, examinou a necessidade de rever as variáveis componentes do PROF/UFV e observou a opinião dos coordenadores a esse respeito. A pesquisa é classificada como exploratória e descritiva, de cunho quantitativo e parcela de caráter qualitativo. Quanto aos meios, classifica-se como um estudo de caso e documental, uma vez que, neste trabalho, foi analisada a evolução da pós-graduação da UFV, no período de 1998 a 2007. Constatou-se que todas as variáveis evoluíram positivamente neste período. O TMT reduziu 21,3% para o nível de mestrado e 16,2% para o de doutorado. O Índice de PC per capita aumentou 85,3%. O NAM cresceu 50,9% e o CC, comparando elevações e reduções, registrou saldo positivo de quatro elevações. Verificou-se ótima aceitação do PROF pelos coordenadores dos programas, além de considerar o seu atendimento melhor que o da DS/PROAP, que seria a outra opção. Com isso, evidenciou-se que o planejamento institucional com definições de metas, bem como a distribuição dos recursos de forma a premiar o bom desempenho, foram importantes para garantir o sucesso dos programas.
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    Análise do ambiente institucional e técnico para a transferência de conhecimento: o caso da UFJF
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-01) Pinto, Anna Paola Esteves de Faria; Faroni, Walmer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783185H6; Soares, Cláudio Furtado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787521A0; Gomes, Ricardo Corrêa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790595U6; http://lattes.cnpq.br/4057123830288069; Gava, Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/1863489842661064; Garcia, Paulo Augusto Nepomuceno; http://lattes.cnpq.br/3655292576606914
    Esta dissertação apresenta uma descrição e análise do ambiente institucional e técnico constituído para a transferência de conhecimento de uma IFES, remodelado com a promulgação e regulamentação da Lei de Inovação (2004). Foi elaborada uma revisão dos aspectos históricos que apontam a inovação como propulsora do desenvolvimento econômico de países, que permitiu identificar fatores que influenciam diretrizes constitucionais de um ambiente capaz de promover inovação. A abordagem evolucionista (NELSON; WINTER, 1982) caracteriza inovação como um processo dependente da interação entre vários atores e fatores que vai determinar o conhecimento e a tecnologia desenvolvida, que afeta a trajetória futura da mudança econômica. Na abordagem de sistema de inovação (FURTADO, 1964; LUNDVALL, 1992), o fomento ao desenvolvimento econômico pressupõe a ação múltipla e coordenada de elementos essenciais: o governo, a estrutura produtiva e a infraestrutura científica e tecnológica. A estrutura destas entidades e, portanto das universidades, se delineia com a dinâmica do sistema. Neste estudo de caso da UFJF, o órgão para realizar a gestão da transferência de conhecimento foi criado em 1995 com os mesmos pressupostos da Lei de Inovação. A pesquisa foi elaborada com base no estudo de Gomes (2003, 2007, 2009b) no que se refere à abordagem de estrutura organizacional e seu ambiente institucional e técnico, apoiado nas perspectivas do Institucionalismo (DIMAGGIO; POWELL, 1983) para analisar a legitimidade do processo no ambiente, e da Dependência de Recursos (PFEFFER; SALANCIK, 1978) para averiguar influências de atores externos na alocação de recursos. Amparada pela Teoria dos Stakeholders (FREEMAN, 1984), foi possível identificar a influência dos atores (GOMES, 2009b) na estruturação do ambiente, quando se verificou que o ambiente para a transferência de conhecimentos da UFJF ainda não está delineado para proporcionar um desempenho de acordo com sua produção científica, há centralização de poderes na tomada de decisões, e práticas isoladas são adotadas para promover seu aperfeiçoamento, em parceria com outros atores.