Economia

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    Desempenho de carteiras de ações eficientes em governos de diferentes espectros políticos: um modelo baseado na análise envoltória de dados (DEA)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-01-31) Fernandes, Aline Magalhães; Fernandes, Elaine Aparecida; http://lattes.cnpq.br/9052240171772436
    Este trabalho teve como objetivo formular um modelo alternativo para a construção de carteiras de ações anuais eficientes e testá-lo com base nos papéis que integraram o Índice Ibovespa entre 2011 e 2022, avaliando seu desempenho em diferentes contextos políticos no Brasil. A metodologia utilizada foi a Análise Envoltória de Dados (DEA) para fins de seleção de ativos. O portfólio formado exclusivamente pelas ações consideradas eficientes no ano base foi testado no ano seguinte e sua rentabilidade anual comparada com a de indicadores tradicionais no mercado, o Índice Ibovespa e o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Este estudo partiu do pressuposto que carteiras selecionadas com base em critérios de eficiência que expressem uma relação ótima entre recursos consumidos e produtos gerados e que minimizem o risco, tendem a apresentar desempenho superior aos benchmarks tradicionais, como o Ibovespa e o CDI, independentemente do cenário político. Os resultados demonstraram que as carteiras formadas pelo modelo DEA superaram os retornos do Ibovespa em 8 dos 12 anos analisados e os do CDI em 7 anos. As carteiras eficientes acumularam rentabilidade de 195,90%, superando o Ibovespa e o CDI. Os resultados demonstraram a aplicabilidade da DEA na seleção de ativos, evidenciando a sua capacidade como ferramenta estratégica na gestão de investimentos, oferecendo uma abordagem inédita ao integrar a análise envoltória de dados ao contexto político-econômico brasileiro. Palavras-chave: seleção de carteiras; análise envoltória de dados (DEA); carteiras eficientes
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    Dinâmica do desempenho industrial brasileiro: perspectivas espaciais do processo de desindustrialização
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-19) Henriques, Marcio Júlio Pereira; Campos, Rafael Faria de Abreu; http://lattes.cnpq.br/4682457752998509
    Esta dissertação investigou indícios de desindustrialização no Brasil, analisando os efeitos da pandemia e a estrutura das microrregiões por meio do método diferencial- estrutural, dos indicadores quociente locacional e complexidade. O estudo examinou a evolução do emprego industrial entre 2017-2019 e 2019-2021 utilizando o método diferencial-estrutural, e avaliou as características espaciais no desenvolvimento industrial através de análises exploratórias e econometria espacial, considerando os anos de 2006 a 2021. Os resultados da análise exploratória apontam para uma concentração da produção industrial em setores de média e baixa tecnologia, com desafios no avanço de setores de alta tecnologia em regiões específicas. Identificou- se disparidades regionais acentuadas, especialmente entre o Sudeste e as regiões Norte e Nordeste, discutidas no contexto da pandemia. Observou-se sinais de resiliência em microrregiões com maior diversificação e complexidade produtiva. O modelo espacial revelou sinais de desindustrialização por fatores regionais e estruturais, como crises internas, influência do setor de serviços, baixa especialização em atividades de alta intensidade tecnológica, além de fatores macroeconômicos, como variações na taxa de câmbio. Sugere-se que políticas públicas focadas em diversificação setorial, especialização de mão de obra, redução de custos e investimento em tecnologia podem auxiliar na reversão da desindustrialização e impulsionar a competitividade da indústria nacional. A análise aponta o potencial de microrregiões para liderar um crescimento equilibrado e sustentável, desde que respeitadas suas especificidades locais, criando oportunidades para superar as vulnerabilidades estruturais e fomentar o desenvolvimento econômico regional. Palavras-chave: Desindustrialização, Capacidades tecnológicas, Inovação, Resiliência.
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    Análise da relação entre corrupção governamental e satisfação com a vida na América Latina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-05) Melo, William Sales de; Teixeira, Evandro Camargos; http://lattes.cnpq.br/5752597965903671
    O bem-estar é um dos principais objetos de estudo da Economia, sendo a satisfação com a vida frequentemente utilizada como proxy para mensurá-lo. A satisfação com a vida é influenciada por diversos fatores socioeconômicos, incluindo a percepção de corrupção. Nesse contexto, a relação entre a percepção de corrupção e o nível de bem-estar autorrelatado não é consenso na literatura empírica, especialmente na América Latina. Dessa forma, esse estudo tem como objetivo investigar a relação entre percepção de corrupção governamental e satisfação com a vida na região. Para tal, a partir de dados da organização não governamental Latinobarómetro referentes ao ano de 2018, foram estimados modelos Probit Ordenado. Os resultados sugerem a existência de uma relação inversa entre níveis mais elevados de corrupção governamental percebidos pela população e satisfação com a vida. Ademais, por meio da inserção de interações entre percepção de corrupção governamental e classes de renda, raça e sexo foi possível identificar que homens brancos e asiáticos e que pertencem às classes de renda baixa e muito baixa e que possuem maior percepção de corrupção por parte dos governos tendem a reportar menor nível de satisfação com a vida. Palavras-chave: corrupção governamental; satisfação com a vida; probit ordenado; américa latina.
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    Regimes fiscais, metas de inflação e estabilidade macroeconômica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-17) Bonfim, Alexea Santos de Santana; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/3989870666103686
    O presente trabalho analisa a economia brasileira sob dois regimes fiscais distintos: o Teto dos Gastos e o Novo Arcabouço Fiscal. O regime do Teto dos Gastos surgiu a partir de um crescimento acelerado da dívida pública. Esse regime limitou o crescimento das despesas primárias à inflação do ano anterior, o que causou restrições a investimentos essenciais e dificuldade em promover políticas anticíclicas. Frente a isso, foi desenvolvido o regime do Novo Arcabouço Fiscal que adota uma proposta mais flexível, atrelando o crescimento das despesas à variação das receitas, com limites superiores e inferiores, com o objetivo de conciliar responsabilidade fiscal e crescimento econômico. No entanto, mesmo com pouco tempo de implementação, o novo regime fiscal apresenta desafios para alcançar as metas fiscais estabelecidas. Dessa forma, o estudo buscou verificar qual dos dois regimes fiscais é mais eficaz em proporcionar a estabilidade macroeconômica por meio da estabilidade da dívida pública como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) e na promoção da estabilidade macroeconômica. Para isso, foi desenvolvido um modelo macrodinâmico pós-keynesiano compatível com o sistema de metas de inflação. Os resultados indicam que a estabilização da dívida pública/PIB exige uma política fiscal ativa e consistente. O Teto dos Gastos enfrenta desafios significativos devido à rigidez no congelamento das despesas primárias, resultando em equilíbrios frágeis diante de choques externos. Por outro lado, os resultados indicam que o Novo Arcabouço Fiscal demonstra maior potencial para garantir a sustentabilidade da dívida pública no médio prazo. No entanto, ambos regimes carecem de instrumentos robustos para assegurar a sustentabilidade fiscal sem a necessidade de ajustes frequentes. Palavras-chave: Regimes fiscais; Dívida pública; Economia Pós-Keynesiana.
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    Crescimento econômico, emissões de CO2 e complexidade econômica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-19) Alves, Kaio Vinícius Vieira; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0337943105554454
    Os desafios da coordenação entre crescimento econômico e sustentabilidade ambiental estão cada vez mais iminentes. O presente trabalho propõe o estudo do trade-off entre crescimento econômico e sustentabilidade ambiental sob um arcabouço teórico baseado na macroeconomia pós-keynesiana e na visão ecológica do Novo-Desenvolvimentismo, ao elencar os principais determinantes das emissões de gases de efeito estufa medidos em CO 2 equivalente, destacando o papel da complexidade econômica. Para cumprir tal objetivo, uma análise descritiva da evolução do Índice de Complexidade Econômica (ECI) e do recente Índice de Complexidade Verde (GCI) e a estimação de um painel dinâmico System GMM foram feitas. Os resultados indicam a importância de variáveis que retratam a estrutura produtiva do país para o crescimento de emissões de CO2 e evidenciam a relação negativa entre emissões de gases de efeito estufa e entre os índices ECI e GCI. Além disso, verificou-se maior coeficiente negativo para o GCI, indicando que ao ponderar a complexidade pela capacidade de produção de produtos ambientalmente benéficos, a relação inversa entre emissões e complexidade se fortalece. Palavras-chave: Crescimento econômico, Mudança climática, Emissões de Macroeconomia ecológica, Complexidade econômica, Desenvolvimento sustentável, CO 2.
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    Planos de saúde e a demanda feminina por saúde preventiva no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-09-20) Soares, Clarice Antonia; Fernandes, Elaine Aparecida; http://lattes.cnpq.br/1316995357998290
    A saúde preventiva é essencial para a sustentabilidade do sistema de saúde e para a qualidade de vida da população. Ela promove hábitos saudáveis, previne e detecta doenças precocemente, reduzindo a necessidade de tratamentos mais caros. No entanto, desafios como a organização das agendas, os longos tempos de espera e os determinantes sociais da saúde persistem. Para as mulheres, há desafios adicionais como desigualdade de gênero e raça, falta de informação, violência, saúde mental e padrões culturais. A literatura, em especial a internacional, aponta que a cobertura de um plano de saúde pode reduzir barreiras financeiras, logísticas e de conscientização, facilitando o acesso à saúde preventiva. Desse modo, esse estudo investiga o efeito da posse de plano de saúde sobre a demanda feminina por serviços de saúde preventivos no Brasil, usando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. A análise considera variáveis demográficas, socioeconômicas e o número de estabelecimentos de saúde por estado, construindo modelos de Regressão Logística e de Regressão Logística Multinível. Os resultados mostraram que a posse de plano de saúde aumenta em 53,3% a probabilidade de mulheres demandarem serviços de saúde preventiva primária e em 42% a probabilidade de elas demandarem serviços de saúde preventiva secundária. E, mulheres do Sudeste têm a maior demanda por esses serviços, seguidas pelas sulistas, devido à melhor infraestrutura de saúde e ao maior acesso a planos de saúde. Diante disso, o estudo destaca a importância de campanhas públicas de conscientização sobre saúde preventiva e a necessidade de equalizar a oferta de serviços de saúde pública entre as regiões, reforçando o papel da Estratégia Saúde da Família, principal recurso de atenção à saúde primária no Brasil, na melhoria da qualidade e da equidade no acesso à saúde preventiva. Palavras-chave: Serviços de saúde preventivos. Demanda Feminina. Planos de Saúde. Brasil.
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    Alocação do tempo de trabalho entre cônjuges diante de choques econômicos: um olhar sobre famílias brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-05-16) Rosa, Cibele Guedes Santiago; Almeida, Ana Cecília de; http://lattes.cnpq.br/5008670379621976
    O presente estudo investigou os efeitos de choques exógenos de renda na divisão do trabalho doméstico, remunerado e total entre cônjuges em regiões metropolitanas brasileiras de 2016 a 2019, com base nos dados da PNAD Contínua. Os resultados revelaram que as mulheres se dedicam mais ao trabalho doméstico, enquanto os homens tendem a trabalhar mais fora de casa. Choques positivos de renda reduziram as disparidades de tempo dedicado ao trabalho doméstico e remunerado, o que sugere uma redistribuição de responsabilidades. Além disso, a partir da interação entre choques de renda e escolaridade feminina, foi observado que, à medida que a escolaridade da mulher aumenta, ambos os choques resultam em uma redução na disparidade de tempo de trabalho entre os gêneros. Tal resultado evidenciou o papel do empoderamento feminino na redistribuição de tarefas, de modo a reforçar a importância de políticas que promovam a educação e o emprego das mulheres para uma sociedade mais justa. Palavras-chave: Choques exógenos de renda, Desigualdade de gênero, Mercado de trabalho, Empoderamento feminino.
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    Qualidade da educação e seus efeitos sobre a formalização no mercado de trabalho do estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-14) Costa, Ana Karolina Mendes Mathias; Teixeira, Evandro Camargos; http://lattes.cnpq.br/1126617905766340
    A relação entre educação e emprego tem sido amplamente discutida na literatura econômica e usualmente a variável de educação utilizada é na dimensão quantitativa, como anos de estudo. Entretanto, evidências recentes demonstram que a quantidade de anos de estudo não seria suficiente para explicar as variações nas taxas de emprego formal. Diante disso, o presente estudo pretende analisar a relação entre a qualidade da educação, tendo como proxy o Índice de Qualidade da Educação do 3º ano do ensino médio, e a formalização no mercado de trabalho do estado de Minas Gerais entre os anos 2013 e 2019. Os resultados indicam a existência de relação positiva entre a qualidade da educação e a taxa de emprego formal. Logo, atesta-se que indivíduos com desempenho acadêmico mais elevado desenvolvem competências essenciais, o que eleva suas chances de inserção no mercado de trabalho formal. Além disso, as demais variáveis socioeconômicas, como investimentos em desenvolvimento econômico, rendimento médio per capita e Índice de Desenvolvimento Tributário e Econômico (IDTE) apresentaram associação positiva com a taxa de emprego formal. A partir dos resultados encontrados, políticas públicas com ênfase no aprimoramento da qualidade da educação podem constituir uma forma eficaz de elevar o nível de formalização no mercado de trabalho para o estado de Minas Gerais, o que contribuiria no processo de desenvolvimento econômico do estado. Palavras-chave: Índice de qualidade da educação. Formalização do mercado de trabalho. Painel dinâmico. Desenvolvimento econômico. Minas Gerais.
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    Desafios educacionais no Brasil: bullying escolar, distorção idade-série e impacto da violência conjugal no ingresso ao ensino superior
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-26) Barbosa, Miriã Ramalho; Teixeira, Evandro Camargos; http://lattes.cnpq.br/6239546651047497
    Considerando as consequências nocivas dos diversos tipos de violência para a sociedade, este estudo buscou relacionar duas formas distintas de violência, ocorridas em períodos diferentes da vida, nomeadamente o bullying e a violência conjugal, com resultados educacionais, quais sejam, a distorção idade-série e a probabilidade de ingresso no ensino superior. Para tal, foram construídos dois ensaios. O primeiro relaciona a violência ocorrida no âmbito escolar, com prejuízos acadêmicos que resultam em distorção idade-série. Para tanto, foram estimados três modelos econométrico de abordagem multinível, uma para cada uma das formas “tradicionais” de bullying: físico, verbal e social, por meio de dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar para o ano de 2019. Os resultados indicam que o bullying físico e verbal está positivamente associado à distorção idade-série e os possíveis mecanismos pelo qual ele ocorre estão relacionados a feitos prejudiciais na saúde mental e integração escolar. O segundo ensaio, realizado com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, analisou a probabilidade de que mulheres que sofreram violência conjugal tenham ingressado no ensino superior. Foram estimados modelos probit para cada um dos tipos de violência levantados pela PNS: violência física, verbal e sexual. Os resultados descritivos demonstram que a maioria da violência ocorre por parceiro ou ex-parceiro íntimo, no âmbito doméstico. No que se refere ao modelo econométrico estimado, verificou-se que todos os tipos de violência afetam negativamente a probabilidade de a mulher ter ingressado no ensino superior. Ambos os estudos evidenciam a necessidade de políticas específicas, enfatizando intervenções antibullying direcionadas e medidas de proteção e empoderamento das mulheres, reconhecendo a educação como um componente vital nesse processo. Palavras-chave: Bullying. Distorção idade-série. Educação. Ensino Superior. Violência conjugal.
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    Diversificação ocupacional e a emergência da indústria 4.0 nas regiões brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-04-04) Brilhante, Melquesedeque Sage; Tupy, Igor Santos; http://lattes.cnpq.br/3826894827023462
    A presente dissertação objetivou investigar a Geografia Econômica do Conhecimento da Quarta Revolução Industrial na Indústria de Transformação Brasileira, a partir dos empregos formais considerados necessários ao funcionamento das atividades desse segmento. Para tanto, elaborou-se indicadores de Conhecimento e Proximidade entre as Ocupações para definir efeitos na Entrada de novas especializações na Indústria 4.0 e seus transbordamentos regionais. A Diversificação Regional causada pelas Ocupações foi obtida pelo ganho de Vantagem Comparativa Revelada entre os períodos 2009 a 2014 e 2014 a 2019 para as microrregiões brasileiras. A estimação foi realizada pelo Modelo de Probabilidade Linear e apresentado em quatro modelos. Os principais resultados corroboram com a literatura: A diversificação regional da mão de obra é concentrada no eixo Sudeste-Sul, com predominância do Estado de São Paulo nos principais setores dessa indústria. Os efeitos das variáveis de interesse indicam a multiplicidade da disseminação da Indústria 4.0: se por um lado há importância da concentração de mão de obra especializada na Quarta Revolução Industrial e, quanto mais Complexo, mais difícil desse conhecimento ser incorporado a base regional, por outro lado, fatores de desenvolvimento não foram determinísticos nas estimações propostas. Ainda assim, considera- se primordial a maturidade tecnológica e acumulação de capital, físico e humano, para consolidação das vantagens e capacidades locais. Palavras-chave: Quarta Revolução Industrial. Proximidade. Conhecimento. Especialização. Capacidades.