Economia
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Item Criminalidade violenta em Minas Gerais: uma proposta de alocação de recursos em segurança pública(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Scalco, Paulo Roberto; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/4259596733099005; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma nova proposta de combate à criminalidade em Minas Gerais, com base na realocação de recursos em segurança pública. A idéia proposta é alocar os recursos com base em critérios definidos que reflitam a real necessidade de cada município, somado a indicadores de eficiência, criando assim um ranking de necessidades de recursos entre os 851 municípios mineiros analisados. Para isso, primeiramente, foi realizado um estudo sobre a evolução e dispersão da criminalidade durante o período de 1986 a 2005 no estado mineiro. Por meio do coeficiente de Gini, coeficiente de variação e técnicas de análise exploratória de dados espaciais, foi possível verificar que, em média, as taxas de criminalidade aumentaram mais de 459% no período analisado; apenas as taxas de crimes violentos contra o patrimônio tiveram crescimento superior a 1.000%. Além disso, verificou-se maior distribuição das taxas entre os municípios de pequeno porte e, por meio do coeficiente de Gini, tendência de convergência e conseqüente homogeneização das taxas entre os municípios mineiros. Entretanto, embora o tamanho dos municípios seja fator determinante das taxas de criminalidade, essa tendência de homogeneização tem ocorrido à custa do aumento das taxas de criminalidade nos menores municípios do estado. Os resultados encontrados por meio das técnicas de econometria espacial evidenciam a existência de dependência espacial entre os municípios mineiros. Assim, verificou-se que, em média, municípios com altas taxas de criminalidade são circundados por outros também com altas taxas de criminalidade; pôde-se identificar a formação de quatro clusters espaciais para taxas de crimes violentos contra a pessoa e contra o patrimônio. A partir deste estudo, pôde-se, portanto, identificar algumas características importantes, que devem ser consideradas em qualquer política de segurança pública. Nesse contexto, construiu-se a proposta de realocação de recursos em segurança pública, a qual consiste na utilização de taxas espaciais de criminalidade, que captam a dependência espacial observada entre os municípios, além de considerar o tamanho e a eficiência técnica na alocação dos recursos de cada município. Assim, a proposta apresentada consiste num modelo dinâmico e que tende a ser estável no ponto de equilíbrio eqüitativo, pois municípios com maiores taxas de criminalidade e eficiência técnica tendem a receber mais recursos num primeiro momento; contudo, como as variáveis utilizadas apresentam valores relativos, é esperado que num segundo instante esses municípios apresentem redução de suas taxas de criminalidade e eficiência. Dessa forma, à medida que os municípios que foram contemplados com mais recursos tendam a reduzir esses indicadores, a necessidade de alocar mais recursos passa a ser daqueles que não receberam nenhum recurso no primeiro momento. A simulação realizada para Minas Gerais indicou que, atualmente, os municípios que mais necessitariam de recursos seriam Uberlândia, Montes Claros, Contagem, Sete Lagoas e Betim e, respectivamente, os que menos necessitariam seriam Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Barbacena e Juiz de Fora. A expectativa é de que, com a adoção dessa política, no longo prazo tanto as taxas de criminalidade quanto as disparidades observadas sejam reduzidas.Item Função de produção agregada e crescimento econômico de longo prazo dos estados brasileiros no período de 1980-2002: uma análise empírica com dados em painel(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-27) Amorim, Airton Lopes; Silva, Nelson da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777711H4; Faria, Mercio Botelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4183550E7; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4251047U3; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3Novos fatos estilizados sobre o crescimento econômico de longo prazo, vêm colocando em dúvida o uso convencional da especificação Cobb-Douglas, como representativa da tecnologia de produção agregada nas análises, teóricas e empíricas, sobre crescimento econômico. Diante dessa observação, uma alternativa possível, seria o uso de uma especificação mais geral, como por exemplo, a função CES. Motivado por essa possibilidade, o objetivo do presente trabalho, foi o de testar a especificação da função de produção agregada para uma amostra composta por 26 estados brasileiros, buscando avaliar se a função de elasticida de substituição constante entre os fatores de produção, a CES, representaria de forma mais adequada a tecnologia de produção dos estados brasileiros, e verificar a conseqüência dessa hipótese para o crescimento econômico dos mesmos. Para isso, foi apresentado um modelo de crescimento econômico, nas linhas do modelo neoclássico, sem progresso técnico e com propensão a poupar exógena, com uma função de produção CES. A análise empírica foi realizada com base na técnica de dados em painel, para o período de 1980 a 2002. Os resultados sugeriram que a especificação CES seria a mais adequada para representar a função de produção agregada da economia dos estados brasileiros, uma vez que o valor estimado da elasticidade de substituição dos fatores foi, estatisticamente, superior à unidade. O valor estimado de ρ, o parâmetro de substituição, foi negativo, indicando a possibilidade de crescimento endógeno para os estados brasileiros Os resultados apontaram, também, para a importância de fatores não observados como a habilidade dos trabalhadores (não apenas medida pelos anos de escolaridade), aspectos cultuais, entre outros, que teriam papel importante em explicar as variações no PIB dos estados. Por fim, Os testes para diferenças na elasticidade de substituição entre os fatores, permitiram verificar que, realmente, existe uma diferença na elasticidade de substituição para as diferentes regiões do Brasil. Diferença, que poderia estar associada ao acesso a novos métodos de produção, ou seja, à inovação.Item Fatores relevantes no desempenho brasileiro no mercado internacional de pedras preciosas(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-10) Ribeiro, Hilton Manoel Dias; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758047U6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7O Brasil é um dos principais centros de produção de pedras preciosas, tanto em termos de quantidade, quanto de variedades produzidas. Contudo, esse setor ainda se desenvolve de forma incipiente, em que a informalidade e clandestinidade foram, durante muito tempo, palavras-chave. Questões como alta carga tributária, processos burocráticos no setor exportador e gestão inadequada ainda são grandes gargalos. Assim o objetivo principal deste estudo foi analisar a inserção brasileira no comércio internacional, bem como avaliar os determinantes da demanda mundial por esses produtos. Para tanto, foram calculados e avaliados indicadores de competitividade selecionados. A evolução das exportações foi decomposta em diferentes efeitos, através do método Constant Market Share (CMS) e, por último, foram estimadas as regressões para explicar os determinantes do fluxo de comércio do setor. Os resultados encontrados confirmam o potencial competitivo brasileiro do setor de pedras preciosas, no mercado internacional, além de evidenciar a importância que o crescimento do comércio mundial e a escolha de mercados de destino mais dinâmicos têm sobre a evolução das vendas externas. No entanto, concluiu-se que a melhoria da competitividade e a maior participação brasileira no mercado internacional dependem de ajustes internos, que seriam refletidos diretamente nos preços relativos. Há necessidade de reformulações e de políticas específicas para a cadeia produtiva, a fim de que se tenha uma adequação tributária, e que haja uma incorporação de tecnologia e o treinamento de pessoal, fatores tão importantes que reduzem a informalidade e ineficiência persistentes. Tudo isso contribuirá para o desenvolvimento de indústrias de lapidação e jóias.Item Crescimento econômico no Estado do Maranhão: uma análise espacial dos dados para o período de 1991 a 2000(Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-16) Cunha, Alex Sandro Aires da; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4251309A6; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6O presente trabalho teve como objetivo analisar empiricamente se os municípios do Estado do Maranhão estão passando por um processo de convergência de renda per capita no período de 1991 a 2000. Foi identificada a presença de autocorrelação espacial positiva e significativa entre as localidades dos municípios do Estado e suas respectivas taxas de crescimento econômico no período de 1991 a 2000, entre as localidades dos municípios e seus respectivos PIB s per capita em 1991 e entre as localidades dos municípios e seus respectivos PIB s per capita em 2000, que permitiram identificar os efeitos de externalidades espaciais sobre eles e suas extensões geográficas. Assim, a autocorrelação espacial positiva indicou que, em geral, por exemplo, municípios com altas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000 tendem a ser rodeados também por municípios com altas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000 e, ou, municípios com baixas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000 tendem a ser rodeados também por municípios com baixas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000. Como a autocorrelação espacial assumiu a forma de erro auto-regressivo, o modelo mais apropriado para analisar o crescimento econômico com a presença de dependência espacial nas cidades maranhenses na década de noventa foi o modelo proposto por Rey e Montouri (1999) onde termo de erro εt da equação original de β-convergência de Barro e Sala-i-Martin (1992) segue um processo espacial autoregressivo. Ou seja, o modelo de Erro Espacial. Os resultados obtidos indicaram evidência de convergência condicional das rendas per capita desses municípios. Isso significa que tais municípios movem para suas próprias rendas per capita de estado estacionário perpetuando-se, assim, as disparidades entre eles. Fica destacado o papel do Estoque de Capital Humano, do Índice Tecnológico Agropecuário (ITA) e da Taxa de Urbanização, na promoção de externalidades positivas, que geram crescimento econômico não só para um município, mas também para sua vizinhança. A econometria espacial mostrou-se uma ferramenta econométrica importante para realização deste estudo. Portanto, a existência de dependência espacial entre os municípios pode sugerir que investimentos públicos devem ser regionalmente coordenados. Vale destacar a importância dessas variáveis no crescimento econômico da região Sul do estado do Maranhão.Item Eficiência dos departamentos da Universidade Federal de Viçosa(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-26) Verardo, Paulo Lima; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4282731A5; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Casali, Giovana Figueiredo Rossi; http://lattes.cnpq.br/4324925392049329As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) são partes fundamentais da estrutura do nível de ensino brasileiro e vêm expandindo suas atividades. Porém, essas instituições enfrentam uma restrição orçamentária, devida à falta de recursos, que muitas vezes prejudicam seu desenvolvimento. Sendo assim, a elaboração de mecanismos consistentes de avaliação de eficiência, assim como a adoção de incentivos ao aprimoramento de desempenhos podem proporcionar um substancial aperfeiçoamento do sistema. O presente trabalho teve como objetivo fazer uma análise da eficiência técnica relativa dos departamentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), com modelos sem e com restrição aos pesos, segundo a ponderação adotada pela planilha de alocação de recursos da UFV, e comparar o ranking dos departamentos entre os dois modelos, identificando com isso os departamentos que melhoraram ou pioraram de posição. As variáveis utilizadas para avaliar o desempenho dos departamentos da UFV foram relacionadas com ensino, pesquisa, extensão, administração e outras atividades, as mesmas utilizadas na matriz de distribuição de recursos da UFV. A ferramenta utilizada para alcançar o objetivo do trabalho foi a Análise Envoltória de Dados (DEA), capaz de quantificar a eficiência produtiva dos departamentos que a constituem, de forma a auxiliar na detecção de deficiências específicas para o estabelecimento de metas. Os resultados evidenciaram a importância da análise de eficiência dos departamentos por meio desses dois modelos, pois verificou as mudanças de colocação desses departamentos e pôde, com isso, identificar quais departamentos estavam trabalhando de acordo com a ponderação da Planilha da UFV. Concluiu-se com isso que os departamentos que melhoraram de posição estão agindo de forma mais racional do que os outros, otimizando seus esforços e alocando seus recursos de acordo com a planilha da Instituição. Já para os departamentos que pioraram de posição, implica dizer que seus docentes não estavam desempenhando suas atividades de forma a contemplar esse critério de ponderação, ou seja, os departamentos não estão agindo de forma a otimizar seus esforços, pelo fato de seus professores não estarem alocando seus esforços na proporção sugerida pela Planilha.Item Políticas públicas e agricultura familiar: uma abordagem territorial do PRONAF no Médio Jequitinhonha(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-21) Silva, Sandro Pereira; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4180797E6; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7Neste trabalho verificou-se os principais fatores pelos quais a implementação de políticas públicas de desenvolvimento rural com foco na agricultura familiar, em especial o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento territorial em territórios que apresentam baixa dinamização econômica e quais são os alcances de seus impactos. Tratou-se de analisar o potencial dessas políticas em produzir efeitos diretos e indiretos nas economias dos municípios que compõem esses territórios. Para definir o recorte territorial, adotou-se a estratégia utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial, órgão da esfera administrativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Para a análise empírica foi escolhido como recorte analítico o Território Médio Jequitinhonha em Minas Gerais. O estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, estudou-se as principais institucionalidades e formas de interação social a serem consideradas no âmbito na execução do PRONAF no território. Na segunda, por meio do instrumental estatístico de Dados em Painel, analisou-se os impactos dos créditos do PRONAF nas principais variáveis econômicas dos municípios do Médio Jequitinhonha. Chegou-se à conclusão de que as políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável a partir do fortalecimento da agricultura familiar são capazes de trazer impactos positivos para economias de baixa dinamicidade econômica, como é o caso do Território Médio Jequitinhonha, desde que sejam observadas as características geográficas, populacionais, institucionais e econômicas do território. O trabalho corroborou a hipótese utilizada sobre os dois fatores que essas políticas, como o PRONAF, podem auxiliar no processo de desenvolvimento desses territórios, bem como também entender melhor cada um deles. Esses dois fatores estão ligados a questões institucionais e econômicas no interior do território, conforme demonstraram os resultados.Item O compartilhamento de risco na América Latina 1951-2003: uma abordagem de dados em painel(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-16) Silva, Breno Augusto da Silva e; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Silva, Nelson da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777711H4; http://lattes.cnpq.br/0012656515535381; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9Este trabalho buscou caracterizar a existência de compartilhamento de risco na América Latina, por meio de dados de renda per capita e consumo per capita de 18 países latino-americanos, 6 países desenvolvidos (G6) e 11 países emergentes. Utilizou-se a metodologia de Dados em Painel, procedimento econométrico amplamente utilizado na literatura econômica. O trabalho analisou o compartilhamento de risco entre países da América Latina, desconsiderando o resto do mundo, e também entre a América Latina e o resto do mundo, no curto e longo prazos, mediante dois modelos empíricos. No primeiro modelo, denominado principal, que fez análises de curto prazo e de longo prazo, observou-se que o compartilhamento de risco na América Latina, em geral, é baixo, corroborando os resultados de outros trabalhos relevantes. No caso Intra-América Latina, os resultados mostraram que 20% dos riscos idiossincráticos foram compartilhados no curto prazo, enquanto no longo prazo, apenas 7%. No caso Inter-América Latina em relação ao resto do mundo, o compartilhamento de risco da região, em relação a países desenvolvidos foi de 15% no curto prazo e de 4% no longo prazo; em relação a países desenvolvidos e a países emergentes, o compartilhamento foi de 15% no curto prazo e de 13% no longo prazo. Um modelo complementar e comparativo, relacionado apenas ao curto prazo, mostrou que para os países latino-americanos, a correlação entre consumo próprio e consumo mundial é de 27% no caso intra- América Latina, 22% no caso inter-países considerando o G6 e 21% no caso interpaíses considerando G6 mais os emergentes. Os resultados mostram que o compartilhamento de risco de curto prazo é maior no caso Intra-América Latina e de longo prazo é maior quando países emergentes são incluídos na análise. Assim, uma maior integração financeira da América Latina com outros países, como os emergentes, poderia promover maior suavização do seu consumo de longo prazo.Item Especialização, diversificação e inovação nas indústrias das microrregiões brasileiras(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-11) Mendes, Chrystian Soares; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; http://lattes.cnpq.br/1610595527869318; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9As concentrações industriais voltaram a ser um tema de estudo importante na área de desenvolvimento econômico a partir das novas Teorias de Crescimento e de Desenvolvimento na década de 1980, tendo-se observado uma tendência à divergência de crescimento entre os países (e regiões) do mundo e não à convergência. Isso porque, com o pressuposto de retornos crescentes, algumas concentrações produtivas se tornam mais ricas do que outras, cuja as externalidades não são tão significativas. O objetivo deste trabalho foi analisar o desempenho econômico das aglomerações industriais das microrregiões brasileiras, no período 1995 a 2006. Mais especificamente pretendeu-se verificar que tipo de aglomeração industrial foi responsável pela geração de maior emprego e renda e pela indução de mais inovação, se as aglomerações especializadas ou as diversificadas. A fim de estudar as externalidades geradas nas aglomerações industriais brasileiras foram analisados 544 microrregiões, com base no modelo de Glaeser et al. (1992). Este modelo analisa três diferentes teorias: a primeira defende que a especialização industrial gera mais externalidades do que a diversificação industrial; a segunda, que é a diversificação que induz à geração de mais emprego e renda do que o outro tipo de concentração produtiva; e, a terceira teoria que afirma ser a competição local e não o monopólio melhor para o desenvolvimento das regiões. As metodologias aplicadas nesta pesquisa foram os Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e o Método dos Momentos Generalizados (GMM). Os resultados mostraram que a maioria das aglomerações especializadas estava situada em regiões mais desenvolvidas Sudeste e Sul. Em oposição, as aglomerações diversificadas estavam intensivamente localizadas nas regiões brasileiras subdesenvolvidas Norte e Nordeste. Os modelos econométricos indicaram que as microrregiões diversificadas tiveram um impacto positivo no emprego e as microrregiões especializadas um efeito negativo. Estes resultados corroboram a teoria de que a diversificação é mais favorável à geração de renda e emprego no geral, porém, ao analisar as regiões brasileiras separadamente, verifica-se outra dinâmica. Por outro lado, em sentido contraditório, observou-se que as microrregiões especializadas são mais eficazes na geração da inovação. Isso pode significar que essas regiões podem estar desenvolvendo tecnologias poupadoras de mão de obra, o que explicaria o efeito negativo das especializações sobre a renda e emprego.Item Impacto do Programa Bolsa Família no Município de São João da Ponte - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-13) Gusmão, Gisele de Cássia; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4263401E3; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; Soares, Jeferson Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760231A4; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do Programa Bolsa Família no Município de São João da Ponte, situado numa das regiões mais pobres do país, na mesorregião Norte de Minas. A análise do Bolsa Família compreendeu o estudo sobre o combate à pobreza, avaliando a qualidade do Programa no atendimento às famílias mais vulneráveis (grau de focalização), bem como as diferenças sociais e econômicas entre dois grupos de análise: o Grupo Tratamento (famílias beneficiadas) e o Grupo Controle (famílias não beneficiadas). Os dados foram coletados em uma pesquisa de campo realizada no município em estudo, no ano de 2008, onde foram entrevistadas 186 famílias. Para tanto, as metodologias utilizadas foram a Análise Discriminante e a Avaliação de Impacto. Os resultados mostraram que as variáveis que apresentaram maior poder discriminatório referentes à saúde, alimentação e assistência social classificaram corretamente 84.4% das famílias. Quanto à focalização, o erro de inclusão foi maior que o erro de exclusão: 28.6% e 10%, respectivamente. Na Avaliação de Impacto foi verificado que o benefício contribuiu em 94% no aumento da renda das famílias em extrema pobreza que, em alguns casos, corresponde à única fonte de renda. Porém, o benefício ainda é insuficiente para retirá-las da linha de pobreza. Apesar disso, sua ausência manteria 21% das famílias na condição de extrema pobreza. Grande parte do benefício é destinada para a compra de alimentos, segundo 84% dos titulares do Programa. O Grupo Tratamento realiza mais refeições que o Grupo Controle, porém, a insegurança alimentar está presente em ambos os grupos de análise. O Programa facilitou o acesso das famílias beneficiadas aos serviços públicos de saúde, enquanto as não beneficiadas utilizam os serviços com menor freqüência. Quanto à freqüência escolar, a ausência do benefício não é motivo para as crianças e os adolescentes do Grupo Controle deixarem de frequentar a escola. Porém, o benefício faz com que as mães fiscalizem com maior rigor a freqüência escolar dos seus filhos, uma vez que esta é uma condicionalidade para permanecer no Programa.Item Estratégias de contratações das empresas distribuidoras nos leilões de energia(Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-28) Castro, Cristina Márcia Barros de; Marcato, André Luis Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737297A6; Faria, Mercio Botelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4183550E7; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775099H3; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9As mudanças no modelo energético trouxeram uma série de novas regras para as empresas de energia, entre as quais se destacam as regras de comercialização de energia elétrica. Nesse novo ambiente as empresas de distribuição (DISTCOS) atendem suas demandas esperadas principalmente através de contratos de longo prazo nos leilões de energia. Este trabalho apresenta uma análise detalhada dos leilões de energia no período de 2004 a 2008, além de desenvolver uma ferramenta de decisão de contratação ótima para as distribuidoras de energia de modo a minimizar seus custos de contratação e, ainda, objetiva realizar uma simulação dos leilões de energia existente conforme as regras de comercialização. As estratégias de contratação das distribuidoras são pautadas nas decisões se participa, ou não, dos três tipos de leilões de energia: A-1, com a quantidade de energia começando a ser distribuída um ano após o leilão, A-3 e/ou A-5, com entrega a três ou cinco anos depois nos leilões, respectivamente. Dessa forma, os participantes ainda decidem a quantidade de energia que deverá ser contratada. O resultado da análise até 2008 mostra que a maioria das DISTCOS optou por contratar no leilão de energia existente, denominado de A-1, por eles possuírem o menor preço. Esses resultados foram confirmados pelo método de algoritmos genéticos usado para avaliar a função objetivo estabelecida para as DISTCOS. A simulação dos leilões de energia existente permitiu concluir que à medida que o número de agentes eleva-se, o preço praticado nos leilões tende a reduzir dada a maior competitividade entre os participantes e o aumento do risco de ficar descontratado, o que implica em penalizações ao agente, além de gerar custos maiores na contratação no mercado de curto prazo, caso os preços praticados sejam maiores.Item Efeitos da infraestrutura nos fluxos comercias da América do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-05) Cruz, Fabrício Oliveira; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; http://lattes.cnpq.br/7495094205061853; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7A rápida mudança na estrutura produtiva e tecnológica dos países, associada ao processo de globalização nas últimas décadas, afetaram a estrutura do comércio internacional. O comércio internacional é um forte determinante do desenvolvimento econômico afetando o crescimento econômico, redução da pobreza e das desigualdades. As mudanças socioeconômicas vivenciadas pelos países da América do Sul nos anos 1990 tornaram o comércio entre eles, mais dinâmico e a busca pela redução das barreiras ao comércio tornou-se obrigação. Uma das barreiras não tarifárias ao comércio é a infraestrutura e por isso esse estudo visa a analisar a importância da infraestrutura para o fluxo comercial entre os países da América do Sul de 2000 a 2006. As principais teorias de economia internacional explicam por que os países comercializam, contudo não determinam qual a intensidade desse comércio. A equação gravitacional é utilizada para medir a intensidade e os determinantes do comércio internacional entre um par de países. Tendo em vista que o estoque de infraestrutura é composto por um conjunto de diferentes variáveis, faz se necessário a construção de um índice que agregue de forma eficiente o conjunto dessas variáveis. Optou-se, portanto, pela utilização da análise fatorial para a construção do referido índice. Os resultados obtidos estão em sua maioria de acordo com o esperado e estatisticamente significativos. Demonstram também que o comércio entre dois países da América do Sul está mais relacionado com o tamanho da economia do parceiro comercial (país j) do que com o PIB real do próprio país (país i) e negativamente relacionado a distância entre os países. O índice de infraestrutura calculado mostrou-se condizente com o esperado, sendo que uma variação de 10% no índice de infraestrutura provoca um aumento de aproximadamente 8% no fluxo comercial. O fato de países possuírem mesma fronteira, serem membros do Pacto Andino, o grau de abertura de suas economias também tem efeito positivo sobre o fluxo comercial. Sendo assim, esse estudo tornase um indicativo para os formuladores de política pública do poder que a infraestrutura tem sobre o comércio e quais os países e setores que estão mais defasados.Item Inserção e rendimentos no mercado de trabalho brasileiro(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-13) Santos, Gilnei Costa; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; http://lattes.cnpq.br/7386674351793056; Rocha, Luiz Eduardo de Vasconcelos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728885P0; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7Vários são os fatores que afetam os rendimentos de um indivíduo, como a distribuição de renda no país, o estoque de capital humano ou questões não relacionadas à produtividade, como o sexo, raça ou a região em que a pessoa reside. No entanto, deve-se considerar que boa parte da renda dos indivíduos é proveniente do trabalho. Neste sentido, os fatores citados, ao menos indiretamente, são afetados pelo mercado de trabalho. O objetivo da presente pesquisa consiste em analisar o comportamento do mercado de trabalho brasileiro, nos anos recentes, sobre a perspectiva tanto da entrada do indivíduo no mercado como sob a ótica dos rendimentos obtidos, utilizando variáveis relacionadas ao gênero, raça, região geográfica e vulnerabilidade, como por exemplo número de crianças na família ou mãe solteira. A base de dados são os microdados da PNAD nos anos de 2002 e 2007, cuja característica de amostra complexa foi considerada, para não viesar os estimadores. A metodologia adotada é o procedimento de Heckman, visando evitar o viés de seletividade. Os resultados indicaram traços de segmentação no mercado de trabalho brasileiro e no mercado de trabalho rural, por gênero e raça ou cor. Em termos de cor ou raça, apesar de não se verificar empecilhos à entrada no mercado rural, observa-se que os negros têm, em média, rendimentos mais baixos que os brancos. Por outro lado, para o mercado de trabalho como um todo, negros e pardos apresentaram maior probabilidade de estarem economicamente ativos do que brancos, contudo com retornos consideravelmente menores do que o dos brancos, sugerindo que os pardos e negros possuem salários reserva mais baixos. Quando o mercado é analisado pelo gênero, os resultados mostram que, apesar das mulheres possuírem um nível de qualificação médio maior que o dos homens, observa-se que o rendimento destes tende significativamente mais elevado do que o do sexo feminino para os indivíduos situados no meio rural. O mesmo ocorre quando considera-se o mercado de trabalho sem o corte do rural. Ademais, a desigualdade de renda é mais elevada entre as mulheres, assim como os níveis de pobreza, quando se considera o mercado de trabalho como um todo. Uma explicação para isso está relacionada às atividades desenvolvidas por homens e mulheres. Historicamente ocupações de baixo rendimento, como o trabalho doméstico, estão associadas ao sexo feminino, o que é verificado na presente pesquisa, onde a grande maioria dos indivíduos ocupados em trabalhos domésticos são mulheres. Analisando-se os diferenciais entre mães solteiras e as demais mulheres, verifica-se que as primeiras têm maior probabilidade de estarem no mercado rural, mas com rendimentos menores do que as demais mulheres, sugerindo que o salário reserva das mães solteiras é consideravelmente menor. Estes resultados apontam para um agravamento na situação das mulheres no mercado de trabalho rural. Ou seja, além das indicações de discriminação por gênero, existe ainda uma propagação do que se pode chamar de hiato de renda entre mães solteiras e as demais mulheres no meio rural. Finalmente, quanto à variável educação, cada ano adicional investido em qualificação eleva a probabilidade de o indivíduo estar empregado no mercado de trabalho como um todo. No mercado de trabalho rural, cada ano adicional aumenta a probabilidade das mulheres estarem empregadas, enquanto que para os homens a qualificação formal não mostra significância estatística. Relacionando educação e rendimentos, os resultados sugerem que investimentos em qualificação formal é uma das principais fontes de geração de renda, principalmente para os homens. Outrossim, a proxy de experiência apresentou uma trajetória parabólica, sugerindo que o capital humano deprecia-se ao longo do tempo.Item Um estudo de bem-estar sócio-econômico no assentamento São Francisco em Buritizeiro - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-21) Freire, Nayana Rosa; Rodrigues, Luciene; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700754Z1; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4509758U2; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7; Alves, Daniela Alves de; http://lattes.cnpq.br/3278661220922086Este trabalho buscou obter uma visão da trajetória do Assentamento São Francisco em Buritizeiro - MG, tendo em vista dois momentos: o primeiro, antes dos agricultores se tornarem assentados, e o segundo mostra o perfil após a nova situação fundiária. Pretendeu-se assim saber: (i) Qual a trajetória identitária anterior e posterior à constituição do Assentamento São Francisco: de lavradores a trabalhadores rurais; de trabalhadores rurais a posseiros, "sem-terra"; de posseiros a acampados; de acampados a assentados; de assentados a "comunidade São Francisco"? (ii) Em que medida a posse e propriedade da terra possibilitou melhorias das condições de vida e do bem-estar social e econômico dos assentados? O presente trabalho nos mostra que a trajetória traçada pelos assentados marcou-se pela transformação de "herdeiros" de uma terra sem dono para trabalhadores, em seguida, posseiros até à denominação de proprietários. Como conseqüência a essa conquista, foram adquiridos alguns recursos voltados à infra-estrutura e a produção. Entretanto, essas aquisições ainda não proporcionaram uma evolução de forma que se pudesse verificar um nível de bem-estar considerado satisfatório tendo em vista que o Índice de Bem-estar Econômico e Social do Assentamento é considerado médio (0,53). Este estudo apresenta o perfil sócioeconômico do Assentamento São Francisco e assim gera um diagnóstico que pode auxiliar na promoção de projetos de desenvolvimento voltados a este assentamento e a outros com a mesma estrutura.Item Crescimento econômico e emissão de CO2 por combustíveis fósseis: uma análise da hipótese da Curva de Kuznets Ambiental(Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-08) Santos, Jamilsen de Freitas; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; http://lattes.cnpq.br/1146665090885678; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9A preocupação contemporânea com meio-ambiente instiga questionamentos quanto aos efeitos do crescimento econômico na degradação do ambiente natural e quanto a sustentabilidade do modelo de desenvolvimento. O aquecimento global é um dos problemas ambientais de maior importância da atualidade e sua principal causa é o aumento das emissões de dióxido de carbono no mundo. Este trabalho propõe verificar empiricamente a curva que melhor representa a relação entre emissão de CO2 por combustíveis fósseis e PIB para 13 países e fazer previsões das emissões brasileiras para as próximas décadas utilizando a relação encontrada. A maioria dos estudos acerca do crescimento econômico e das emissões de CO2 especulam sobre a existência de uma curva em formato de U invertido, chamada de Curva de Kuznets Ambiental (CKA), para representar a relação entre as duas variáveis. A hipótese da CKA defende que o crescimento econômico, a princípio, aumentaria a degradação ambiental, mas após atingir um ponto máximo esta tenderia a diminuir com o aumento da renda. Um argumento para este comportamento é que nas fases iniciais do desenvolvimento econômico há a mobilidade de uma economia agrária "limpa" para uma economia industrial intensiva em poluição e, posteriormente, para uma economia de serviços "limpos" (ARROW et al., 1995). Entretanto após alguns anos do surgimento da CKA surgem diversos trabalhos buscando fazer verificações mais rigorosas da Curva. Harbaugh et al. (2001) sugere que a evidência empírica da CKA é menos robusta do que parece, tomando como base o trabalho Grossman e Krueger (1995), o autor afirma que os resultados podem mudar com poucas alterações nas amostras, nas especificações prévias das variáveis ou no modelo utilizado. A crítica se fortalece no caso do dióxido de carbono como variável de degradação ambiental, o trabalho de Berrens et al. (2007) faz uma meta análise da CKA com 588 observações de 77 trabalhos e mostra que apenas 27% dos estudos estimaram um ponto de reversão, sendo que o formato de U-invertido não foi significativo para o caso do dióxido de carbono. Dada a heterogeneidade do debate, o presente estudo testou diferentes formas funcionais que relacionam crescimento econômico e emissões de gás carbônico por combustíveis fósseis, para isso empregou-se técnicas de regressão com dados em painel. As previsões das emissões brasileiras nas próximas décadas foram feitas utilizando-se a função estimada anteriormente juntamente com projeções de população e PIB obtidas em fontes secundárias. Os resultados indicam que a relação para os países observados, como um todo, tem a forma logarítmica, crescendo a taxas decrescentes. A partir dos resultados encontrados, é possível inferir que o crescimento econômico, por si só, não é capaz de promover um desenvolvimento sustentável em termos de emissões de dióxido de carbono. No caso brasileiro, políticas de redução de CO2 devem ser implementadas com urgência, para promover a sustentabilidade ambiental. Considerando que a partir da década de 2020, as emissões por combustíveis fósseis nacionais deixam de ser sustentáveis, uma medida preventiva seria o estímulo a investimentos em novas tecnologias poupadoras de recursos naturais não-renováveis.Item Eficiência produtiva e indicadores financeiros das empresas moveleiras de Ubá-MG(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-02) Alves, Gillian Del Puppo; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/5112035756386664; Santos, Heleno do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788215Y8; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1O setor moveleiro de Ubá-MG que possui grande importância no cenário nacional, é a principal atividade da região e responsável por muitos empregos diretos e indiretos, provocando o aquecimento da economia regional. Assim, a busca por eficiência produtiva nas empresas e a correção de possíveis ineficiências se torna uma importante forma de proporcionar o desenvolvimento econômico e social na região. Este trabalho busca diagnosticar empresas com ineficiências produtivas, identificando os respectivos benchmarks, relacionando com indicadores financeiros, além de apontar as principais variáveis que discriminam as empresas quanto a eficiência na alocação de recursos. Os resultados foram obtidos utilizando um modelo de análise não paramétrica conhecido como Análise Envoltória de Dados (DEA) com retornos variáveis e orientação a insumos. Para análise financeira foram utilizados os indicadores: taxa de retorno sobre o investimento, margem líquida, giro do ativo, liquidez geral, liquidez corrente e índice de endividamento geral. Para verificar as variáveis que discriminam os grupos de empresas eficientes e ineficientes, adotou-se a análise discriminante. Os dados foram coletados através de questionários que foram aplicados em 42 empresas associadas ao Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (INTERSIND), localizadas em Ubá e cidades vizinhas, no período de janeiro a março de 2009. Os principais resultados obtidos foram: grande número de empresas se apresentasse eficiente tecnicamente; empresas ditas eficientes utilizaram em maior intensidade todos os insumos considerados na análise; as microempresas e médias empresas em sua maioria são eficientes, a linha de produção dos estofados foi a que apresentou o maior percentual de empresas eficientes, 46% das microempresas se encontram em escala crescente de produção apresentando a necessidade de investimentos e buscando economia de escala; Nenhuma média empresa possui escala crescente, ou seja, não é recomendado o aumento da produção; A maioria das pequenas empresas se encontra em escala ótima; Para que as empresas ineficientes busquem a fronteira de eficiência, é necessário uma redução aproximada de 10% no uso dos insumos e de 20% nos gastos com energia elétrica; Analisando-se apenas as empresas ineficientes, as microempresas apresentam a menor necessidade de redução, enquanto as médias apresentam a maior necessidade em todos os grupos de gastos. Após feita a projeção para a fronteira de eficiência das empresas ineficientes, verificou-se aumento expressivo nos indicadores de margem líquida e da taxa de retorno sobre investimento, em consequência do aumento da lucratividade das empresas; As variáveis que discriminam os grupos de empresas eficientes e ineficientes são: índice de endividamento geral, treinamento de pessoal, gastos com energia, giro do ativo, existência da empresa e o faturamento bruto anual. Dessa forma, o trabalho buscou mostrar que mesmo o pólo sendo tão importante para a região, existem gargalos que impossibilita maior desenvolvimento regional, sendo necessário novas medidas e investimentos que proporcione maior eficiência das empresas quanto a alocação de seus recursos. O trabalho mostrou que umas das formas de se tornar mais eficientes em relação à alocação dos recursos é investir em desenvolvimento e treinamento de pessoal, para se tornar mais competitivo no mercado moveleiro.Item Eficiência produtiva de usinas de cana-de-açúcar do estado de São Paulo(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-05) Pachiel, Marcelo Guedes; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/0783793447765729; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6O setor da cana-de-açúcar nacional possui grande importância econômica, social e ambiental, sendo grande gerador de ocupação no meio rural, com geração de divisas e produção de energia renovável e limpa. Em 2007, gerou 4 milhões de empregos, beneficiando mil municípios e recolhendo R$ 12 bilhões aos cofres públicos. A crescente demanda pelos derivados do produto exige das usinas planejar o tamanho de sua operação e também sua alocação de recursos, uma vez que o mercado tem se tornado mais competitivo, gerando crescentes lucros e atraindo a entrada de novas empresas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a eficiência de dezesseis usinas beneficiadoras de cana-de-açúcar do estado de São Paulo, maior produtor do País, na safra 2006/07. Para a realização deste procedimento utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA), capaz de quantificar a eficiência produtiva das empresas que a constituem, de forma a auxiliar na detecção de ineficiências e fornecer parâmetros para se tornarem eficientes, caso dos benchmarkings. Os principais resultados encontrados foram que as usinas apresentam diferentes relações entre seus insumos - estoques, imobilizado e salários - e o produto - receita de vendas. Desta maneira, comparativamente às demais, seis revelaram-se eficientes tecnicamente, enquanto dez não utilizaram seus recursos da melhor maneira possível, sendo classificadas como ineficientes. No que diz respeito à eficiência de escala, a quantidade de empresas que soube identificar e atuar no ponto de custo médio mínimo foi de apenas quatro, o que revelou que doze não estavam operando com retornos constantes. Concluiu-se que as usinas que beneficiam cana e são eficientes estão agindo de forma mais racional do que as outras, alocando seus recursos e produzindo adequadamente, o que se refletiu em maior retorno financeiro, verificado pelos indicadores de desempenho, aliado a menores custos médios. Já as empresas ineficientes não agiram de forma a evitar desperdícios de insumos ou de atuar acima do ponto de custo médio mínimo. Portanto, verificou-se a necessidade das usinas ineficientes levarem em consideração seus benchmarkings, de forma a alocar corretamente seus insumos e trabalhar no nível ótimo, permitindo que as mesmas tornem-se eficientes, possibilitando-as maior competitividade no mercado, o que as possibilitaria maior rentabilidade de seus fatores.Item Ensaios sobre o rendimento rural e urbano, 1981-2007(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-16) Bastos, Patrícia de Melo Abrita; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742784D6; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9; Rocha, Luiz Eduardo de Vasconcelos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728885P0; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução das diferenças do rendimento do trabalho entre o meio rural e meio urbano, devido às transformações do emprego no campo e na cidade, no período 1981-2007. Para isso foram elaborados dois artigos, tendo como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O primeiro artigo estimou os determinantes dos rendimentos das pessoas ocupadas residentes no meio rural e no meio urbano, separadamente, por meio da equação de rendimento, uma metodologia de estatística paramétrica. O segundo calculou a fronteira de eficiência do trabalho da população dos estados brasileiros, onde também se fez o coorte entre o rural e urbano, a partir da Análise Envoltória dos Dados - DEA -, caracterizada como técnica não paramétrica. Verificou-se que o rural apresenta características quanto à renda ainda desfavorável frente ao urbano. Em média o trabalhador rural, independentemente do ramo de atividade, agrícola ou não agrícola, recebe a metade da renda do trabalhador urbano. Entretanto, em relação a outros aspectos como horas trabalhadas, limiar da educação e do impacto da posição na ocupação no retorno da renda do trabalhador residente no rural observou-se convergência em 2007, caracterizando maior aproximação destes espaços. O rural também se aproximou do urbano nas análises de eficiência, sendo que nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste o diferencial de eficiência diminuiu expressivamente, de cerca de 100% para próximo de 30%. Coerente com tal resultado, constatou-se aumento da produtividade mais expressivo no rural por meio do índice de Malmquist. Os resultados sugerem, assim, que as políticas públicas deveriam dar maior atenção ao rural brasileiro no que se refere a renda do trabalho para que os trabalhadores sejam remunerados de acordo com a atividade que desempenha, amenizando a segmentação de mercado, principalmente no norte e nordeste onde a eficiência do trabalho urbano é quase o dobro do rural.Item Contribuições de campanha e rede de influência entre grupos de interesses e agentes do Congresso Nacional(Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-20) Cardoso, Larissa Barbosa; Silva, Nelson da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777711H4; Faria, Mercio Botelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4183550E7; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; http://lattes.cnpq.br/8423459003676034; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9A influência política e a formação de grupos de interesse estão entre os principais temas na agenda científica em macroeconomia política. O conhecimento do processo de formação, identificação dos grupos de interesse e a sua influência sobre agentes são cruciais para uma análise criteriosa da interação entre as relações econômicas e políticas. Buscando contribuir para essa linha de estudos, o presente trabalho verifica como as relações entre agentes, considerados aqui como os deputados e senadores, nas eleições de 2002 e 2006, interagem com os principais, definidos como os setores de atividade econômica. Para tanto, utilizou-se o modelo agente-principal proposto por Laffont e Martimort (2002) para o caso de muitos agentes e muitos principais, associado ao método de análise de redes sociais, mais especificamente a técnica de blockmodels. Os resultados mostram que nos anos de 2002 e 2006, respectivamente, um padrão de similitude foi identificado, com alterações basicamente no número de principais. Evidenciou-se um aumento significativo da quantidade de principais entre os anos eleitorais em análise, o que contribuiu para a ampliação do valor das contribuições recebidas no ano de 2006. Observou-se que tal aumento tem implicações sobre a conectividade dos atores considerados de maneira que, a baixa conectividade verificada entre os setores no ano de 2006, por exemplo, respalda um maior gasto e um maior controle dos congressistas com vistas ao desenho de um mecanismo ótimo. Mas, pautando-se no resultado que foi significativo, verificou-se que existe algum mecanismo de seleção privilegiado por setores, seja pelo acesso a recursos e informações, seja pela existência de programas mais tradicionais. Adicionalmente, o estudo aponta para implicações teóricas e práticas, destacando possibilidades de estudos futuros.Item Índice de qualidade socioambiental para o Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-01) Barbosa, Françoise de Fátima; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; http://lattes.cnpq.br/2035379318842740; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4O objetivo deste trabalho foi identificar as associações entre qualidade ambiental e qualidade de vida no Estado de Minas Gerais, no ano 2000. Buscou-se também quantificar o nível de qualidade ambiental, bem como elaborar um Índice de Desenvolvimento Humano Ambiental que considera a qualidade do meio ambiente no nível de desenvolvimento humano dos municípios de Minas Gerais. O referencial teórico utilizado baseou-se em modelos da economia circular e sustentável e das externalidades. O procedimento metodológico adotado foi a técnica estatística de análise fatorial, a partir de variáveis selecionadas nos Censos de População, Demográfico e Saneamento Básico 2000, entre outros. Os resultados da análise fatorial para o ano 2000 revelaram de forma geral que, o estado de Minas Gerais apresentou um elevado percentual de domicílios com automóvel, elevado percentual e de pobres e analfabetos e alta longevidade e também percentual relativamente elevado de cobertura vegetal nativa. Embora o índice de Saneamento construído para o Estado tenha apresentado um valor médio de 0,73, há que se destacar a alta taxa de mortalidade infantil que pode estar relacionada com as carências do saneamento básico e do elevado percentual de domicílios que não dão ao lixo o destino ou tratamento final adequado. Isso se reflete, por exemplo, no alto número de óbitos com doenças infecciosas e parasitárias no estado, o que acarreta em altos gastos com saúde. No que se refere ao Índice de Qualidade Ambiental, os resultados encontrados revelam que o Estado de Minas Gerais possui um IQA médio de 0,51, o que indica que a qualidade ambiental está 49 pontos percentuais abaixo do máximo (100%). Aproximadamente 42% dos municípios apresentaram IQA abaixo da média e 35 municípios apresentaram índice de qualidade ambiental abaixo de 0,26. Para a construção do IDH Ambiental de Minas Gerais, utilizaram-se as dimensões econômica (renda per capita), social (educação e saúde) e ambiental (qualidade ambiental) com o principal objetivo de identificar o nível de desenvolvimento humano do Estado, incorporando, na análise, o meio ambiente. O IDH médio doEstado foi de 0,77 e o IDH Ambiental construído para o Estado apresentou valor médio de 0,42. Deste modo, pode-se observar que ao se considerar a qualidade ambiental o índice de desenvolvimento humano decresceu, o que mostra que a dimensão ambiental também é importante na construção do IDH.Item Elaboração de um índice de desenvolvimento socioambiental para o Estado da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Araújo, Leonardo Ventura de; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; Rosado, Patrícia Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723673T4; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; http://lattes.cnpq.br/8019334712520483; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958Devido à crescente importância das questões ambientais e escassez de informações sobre o tema nos municípios baianos, almejou-se com este trabalho identificar como as condições do meio ambiente influenciam o nível de desenvolvimento da população local. Buscou-se, ainda, quantificar o nível de qualidade ambiental dos municípios e construir um índice alternativo ao IDH, que considera, além de componentes de natureza econômica e social, um componente de natureza ambiental. Para isso, primeiramente foi criado o Índice de Condições Ambientais - ICA, através da técnica de análise fatorial. Na sequência, o ICA foi agregado aos indicadores que compõe o IDH (dando ao mesmo uma abordagem ambiental), criando o Índice de Desenvolvimento Socioambiental - IDSA. Os resultados encontrados demonstram que os municípios com melhor ICA estavam na microrregião Ilhéus-Itabuna que tem como característica comum a alta densidade de matas. Já os municípios de menor ICA tiveram baixa disponibilidade dos serviços públicos como o acesso ao esgotamento sanitário, seu principal fator degradante. O IDSA construído resultou em índice médio igual a 0,26, que esta abaixo do IDH estadual (0,66). Dessa maneira, o estudo permitiu concluir que o grau em que se encontram as condições do meio ambiente no Estado constitui-se em um fator redutor do nível de desenvolvimento humano. Principalmente, devido à má qualidade e disponibilidade dos serviços de saneamento no Estado, o que deixa a população local sujeita aos riscos ambientais.