Economia Aplicada

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    Exportações e crescimento econômico: uma análise da economia brasileira no período entre 1962 e 2009
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-06) Carvalho, Henrique Duarte; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; http://lattes.cnpq.br/7552625336212384; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Vasconcelos, Cláudio Roberto Fóffano; http://lattes.cnpq.br/8375210112682781
    O presente estudo tem o objetivo de verificar se o crescimento da renda externa favorece a obtenção de saldos comerciais positivos, o que faz do crescimento das exportações fator condicionante do crescimento da economia nacional. Inicialmente, com o objetivo de observar as características das exportações brasileiras, foram analisados os padrões de diversificação e tradicionalidade das exportações, em seguida foi testado empiricamente a relação entre as exportações e o crescimento econômico brasileiro no período entre 1962 e 2009. De posse das informações sobre as características das exportações, foi verificado se os saldos da balança comercial brasileira foram responsáveis por restrições ao crescimento da economia brasileira, os resultados obtidos permitiram observar o potencial de crescimento brasileiro promovido pelas contas externas.Para verificar a taxa de crescimento determinadas por condições relativas ao equilíbrio das contas externas foi utilizado o modelo de Thirlwall, em que a taxa de crescimento de um país pode ser estimada através da razão entre a taxa de crescimento das exportações e a elasticidade renda das importações.Para tanto, estimou-se a taxa de crescimento econômico brasileiro compatível com o equilíbrio das contas externas utilizando três métodos, sendo estes o teste de co-integração de Engle-Granger, o teste de co-integração de Johansen e uma metodologia que ainda não havia sido utilizada na literatura correspondente, utilizando técnicas para dados em painel para os setores exportadores da economia brasileira. A partir dos resultados iniciais desse trabalho foi possível observar uma estreita relação entre o crescimento da renda mundial, da renda doméstica e consequentemente das exportações. Observou-se que a economia brasileira cresceu a uma taxa inferior a seu potencial durante quase todo o período entre 1962 e 2009, com taxas de crescimento compatíveis com o equilíbrio das contas externas entre 4,45%a.a. e 6,45%a.a., ambas superiores a taxa de crescimento observada de 4,41%a.a., o que indica a possibilidade de um maior crescimento econômico sem apresentar restrições no longo prazo causadas por problemas no balanço de pagamentos. Foi confirmado pelos resultados que no longo prazo, a solução segura encontrada para continuar a elevar a taxa de crescimento do Brasil, em consonância com o equilíbrio do balanço de pagamentos da conta corrente, é a promoção das exportações de forma a elevar a elasticidade renda das exportações em ritmo mais acelerado do que o crescimento da elasticidade renda das importações. Nesse sentido, buscou-se analisar a forma pela qual as mudanças na renda e preços afetam as exportações, mensurando as contribuições dos setores exportadores para o processo de crescimento brasileiro, as elasticidades estimadas sugerem importantes diferenças entre os setores exportadores e que os efeitos da renda mundial superam os efeitos dos preços na explicação do crescimento das exportações brasileiras. Para mensurar a importância desses efeitos na prática foi estimada a taxa da depreciação do câmbio consistente com o equilíbrio da balança comercial que quando comparada à taxa de câmbio real permite observar a sensibilidade das exportações brasileiras frente à favorecimentos de políticas cambiais e a aumentos da renda no resto do mundo. Os resultados apresentam que a demanda externa e que o desalinhamento apresentado pela taxa de câmbio real em relação à consistente com o equilíbrio da balança comercial representam importantes fatores de influência sobre o dinamismo e desempenho das exportações brasileiras. Um destaque deve ser dado à grande influência positiva dos movimentos de renda externa nas exportações brasileiras e que a manutenção de um nível de taxa real de câmbio para preservar a rentabilidade e competitividade das exportações é essencial, porém pode não ser suficiente para a expansão das exportações ao longo do tempo.
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    Crescimento econômico, desigualdade de renda e políticas sociais no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-08) Vidigal, Vinícius Gonçalves; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; http://lattes.cnpq.br/6542753239631295; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1
    A literatura econômica não apresenta um consenso sobre a relação entre crescimento e desigualdade de renda. Estudos têm sido desenvolvidos em nível de países, mas as várias diferenças existentes dificultam as análises e tornam relevante a investigação em nível regional. Muitos desses estudos e, também, a recente queda da desigualdade no Brasil em anos de crescimento econômico apontam para uma relação negativa entre desigualdade e crescimento. Portanto, justifica-se conhecer a associação existente entre desigualdade de renda e crescimento econômico, de modo a confirmar a validez de políticas de redução de desigualdades e de promoção do crescimento. Destarte, o presente estudo teve por objetivo analisar os efeitos da desigualdade de renda e das políticas sociais sobre o crescimento econômico dos estados brasileiros no período de 1996 a 2006. Especificamente, buscou-se: verificar qual a relação existente entre desigualdade de renda e crescimento econômico no Brasil; avaliar os impactos exercidos pelas políticas públicas de assistência social sobre o crescimento; e examinar a influência das mudanças de governo nas respostas do crescimento em relação a variações nas políticas sociais. O referencial teórico consistiu no modelo de Solow na sua versão aumentada, formulada por Mankiw et al. (1992), a qual inclui o nível de capital humano como fator explicativo do produto. Utilizou-se como instrumental metodológico a econometria de dados em painel, incluindo testes de raiz unitária, heterogeneidade, autocorrelação e dependência seccional, de modo a se obter estimativas da influência da desigualdade e das políticas sociais sobre o crescimento. Os principais resultados demonstraram que, no referido período, a desigualdade na distribuição de renda, medida pelo índice de Gini e pela participação dos 40% mais pobres da população na renda, influenciou negativamente o crescimento econômico dos estados brasileiros, ou seja, maiores níveis de desigualdade produziram menor crescimento. Em adição, observou-se que os gastos públicos com assistência social exerceram efeitos positivos sobre o crescimento no segundo governo FHC (1999-2002) e no primeiro governo Lula (2003-2006). Verifica-se, a partir disso, a importância de políticas sociais que visem à redução da desigualdade como meio de proporcionar maior crescimento econômico e, principalmente, melhores condições de vida à população brasileira.
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    Retornos da escolaridade no Brasil e regiões
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-09) Silveira, Glauber Flaviano; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Silva, José Maria Alves da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793502U2; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; http://lattes.cnpq.br/9303058581414782; Rosado, Patrícia Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723673T4; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6
    Um dos determinantes do desenvolvimento econômico de uma nação é o capital humano, sendo a educação um fator crucial na composição deste processo. Dada a relevância do tema, grande número de trabalhos presentes na literatura tem centrado a atenção na determinação dos retornos da escolaridade. Verifica-se, entretanto, na literatura nacional, a predominância de estudos que contemplam em sua unidade de análise o Brasil como um todo ou um Estado (Paraná), em específico. Todavia, vale ressaltar que o Brasil constitui-se de cinco diferentes regiões, e que aspectos relacionados com as diferenças regionais, sociais, culturais, institucionais e econômicas devem ser considerados, principalmente quando se deseja obter maior acerto quanto às medidas implementadas. Neste sentido, no presente trabalho buscou-se avaliar os retornos da escolaridade no Brasil e em suas regiões, em 2009, bem como analisar de que modo o grau de instrução (fundamental, médio ou superior) afeta o retorno da escolaridade dos indivíduos do sexo masculino e feminino. A modelagem teórica utilizada para atender os objetivos propostos foi a equação de salários de Mincer (1958, 1974). Adicionalmente, utilizou-se o método de Heckman (1974, 1979), pois ele possibilita, por meio de um modelo de seleção amostral (Probit), a correção do viés de seleção das informações dos salários, e utilizam-se as variáveis escolaridade dos homens e das mulheres, experiência e dummies para identificar se o indivíduo é branco, sindicalizado, casado e se possui filhos. Os resultados evidenciaram que o retorno da escolaridade no Brasil é positivo, tanto para os homens quanto para as mulheres, o que sinaliza que a educação agrega retornos positivos ao salário. O retorno da escolaridade para os homens foi de 11,06% e para as mulheres de 9,89%, no período de análise. A variável experiência apresentou comportamento semelhante ao observado para a variável escolaridade, ou seja, ela foi positiva e significativa, o que evidencia que maior experiência leva ao aumento de salário, mas a taxas decrescentes, uma vez que o coeficiente da variável experiência ao quadrado foi negativo. A variável raça indicou que os trabalhadores brancos não ganham mais do que os não brancos, enquanto a variável sindicato indicou que os indivíduos que são associados a algum sindicato tendem a ter um retorno salarial maior em relação aos indivíduos não sindicalizados. Na análise em que foram destacadas as diferenças regionais, constatou-se a existência de heterogeneidade entre as regiões, sendo a região Norte a que apresentou o menor retorno da escolaridade e a região Centro-Oeste, o maior retorno. Além disso, os resultados regionais, quando se tem a influência do sexo, indicaram que os indivíduos do sexo feminino possuem taxas de retorno da escolaridade menores que as verificadas para os homens. Por fim, na análise por grau de instrução, verifica-se que os retornos da escolaridade são crescentes e o que o ensino superior é o que traz maior retorno salarial. Enquanto os primeiros quatro anos do ensino fundamental trazem um retorno de 6,35% (6,91%) para os homens (mulheres), o nível superior promove um retorno de 11,24% para os homens e 10,14% para as mulheres. A partir destes resultados, é possível sugerir aos formuladores de políticas públicas e às instituições privadas que especial atenção deve ser dada aos investimentos realizados no nível superior de ensino, de modo que a opção por aumentar o grau de instrução seja uma escolha mais atrativa para a população. Entretanto, isso não implica dizer que os níveis fundamentais e médios não necessitem de atenção, pelo contrário, é prudente investir nestes níveis para que mais indivíduos possam chegar ao nível superior. Com isto, haveria tendência de elevação da produtividade do trabalhador brasileiro e, consequentemente, aumento no crescimento da economia.
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    Efeitos da política de equalização das taxas de juros do crédito rural nas regiões brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-23) Cardoso, Débora Freire; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Castro, Eduardo Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728036Z9; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://lattes.cnpq.br/4775441040633035; Gurgel, ângelo Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761467Y6; Domingues, Edson Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707514U6; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0
    Apesar de a literatura clássica postular que os subsídios trazem ineficiências alocativas, distributivas e custo social, países desenvolvidos, sobretudo EUA e da UE, insistem na manutenção de políticas de incentivo à agricultura. Esse padrão de gastos com o setor sugere que os formuladores de política percebem racionalidade econômica e social nesses subsídios, atribuindo-lhes efeitos positivos sobre o crescimento econômico e o bem-estar. No Brasil, o principal subsídio agrícola é via crédito rural, por meio da Equalização das Taxas de Juros (ETJ), que oferece aos produtores financiamento a juros mais baixos que os praticados no mercado. Nesse sentido, considerando a relevância do financiamento rural no país, questiona-se se o subsídio do crédito rural gera crescimento econômico em todas as macrorregiões brasileiras. O objetivo geral do trabalho é avaliar os impactos dos gastos governamentais com a política de Equalização das Taxas de Juros (ETJ) no crescimento econômico das cinco regiões brasileiras, comparando os gastos da política com os benefícios econômicos gerados. O modelo, o banco de dados e o software do Projeto de Análise de Equilíbrio Geral da Economia Brasileira (Paeg) foram aplicados às simulações. Inicialmente, tem-se o cenário no qual todo o subsídio concedido via ETJ à agropecuária e todo o consumo de insumos intermediários proporcionado pelo crédito rural subsidiado a esse setor são eliminados. Esse cenário visa a estabelecer a importância da política de ETJ em termos de promover o crescimento econômico e o bem-estar nas regiões. Posteriormente, num segundo cenário, simula-se que esse subsídio seja alocado para o setor de transportes, com vistas a calcular o seu retorno alternativo. O primeiro cenário mostra que a política de ETJ proporciona crescimento econômico nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul superior a seu custo. Por outro lado, nas regiões Norte e Sudeste verifica-se queda no PIB mediante os gastos com a ETJ. Para o Brasil, cada real gasto com as equalizações promove aumento no PIB equivalente a 1,34 vezes o gasto com a política, evidenciando que a taxa de retorno dos gastos com a ETJ em termos de promover o crescimento econômico é de 34%. Além disso, todas as regiões são beneficiadas em termos de bemestar pela política. Os resultados para o segundo cenário indicam que, para o país, seja em termos de PIB ou em termos de bem-estar dos agentes, os gastos com a ETJ têm retorno alternativo negativo, quando se considera que eles são concedidos ao setor de transportes, em detrimento do setor agropecuário. Em termos regionais, no Centro- Oeste, Nordeste e Sul, o recurso gasto com a ETJ, quando alocado ao setor de transportes, tem retorno alternativo negativo, tanto em termos de crescimento econômico, quanto de bem-estar. No entanto, nas regiões Norte e Sudeste, apesar de não se verificar retorno alternativo positivo em relação a bem-estar, observa-se retorno alternativo positivo em termos de PIB. Conclui-se que, para o país como um todo, a política de ETJ do crédito rural é custo-efetiva em termos de promover o crescimento econômico e o bem-estar. Portanto, algumas políticas intervencionistas podem gerar ganhos em crescimento econômico e bem-estar maiores do que seu próprio custo.
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    Produtividade total dos fatores e crescimento econômico na agropecuária brasileira: 1970-2006
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-26) Mendes, Giovanna Miranda; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; http://lattes.cnpq.br/5037421941935838; Salvato, Márcio Antônio; http://lattes.cnpq.br/2172044497745150; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4
    O setor agropecuário brasileiro cresceu, desde 1970, em função dos ganhos da Produtividade Total dos Fatores – PTF e da utilização de modernas técnicas agrícolas. Contudo, diversos estudos obtiveram estimativas significantemente baixas para a PTF na agropecuária e estes resultados distintos podem ser resultantes dos baixos investimentos em infraestrutura e educação, restrições de crédito rural, dentre outros. O objetivo deste trabalho foi determinar as taxas de crescimento da PTF agropecuária para o Brasil e Estados, no período 1970-2006. Além disto, buscou-se analisar os impactos da infraestrutura, da educação e do crédito sobre a PTF, a heterogeneidade entre os estados brasileiros em relação ao crescimento da PTF e determinar a resposta do produto às variações no capital, no trabalho e na tecnologia. Utilizou-se o Índice de Tornqvist para obter as PTFs e o Método de Momentos Generalizados - MMG para estimar o impacto da infraestrutura, da educação e do crédito sobre a PTF e mensurar as elasticidades de produção do capital, do trabalho e da tecnologia. Os resultados encontrados mostram que a taxa de crescimento médio da PTF na agropecuária brasileira foi de 2,2% a.a., no período 1970-2006. Dentre os estados, podem-se citar o Acre e o Mato Grosso como os que apresentaram a menor e a maior taxa de crescimento médio anual sendo, respectivamente, -0.03% e 7,24%. Educação, irrigação, crédito e telecomunicações foram as variáveis que apresentaram impactos positivos sobre o crescimento da PTF, sugerindo maiores investimentos nestas áreas. As elasticidades de produção obtidas foram 0,75 para capital, 0,30 para trabalho e 0,73 para PTF, o que sugere a presença de retornos crescentes à escala. Dessa forma, concluiu-se que um aumento de 10% na PTF, isto é, na tecnologia aumenta o valor da produção em 7,3%. Desta forma, a tecnologia influencia o crescimento do produto e, portanto, o crescimento econômico.