Ciências da Saúde

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    Vivência e trabalho: percepção de profissionais de ensino em medicina e enfermagem de uma universidade pública mineira que atuaram durante a pandemia da COVID-19
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-20) Mariano, Gabriela; Henriques, Bruno David; http://lattes.cnpq.br/4002636027605520
    A pandemia da Covid-19 ocasionou mudanças drásticas na rotina da população de maneira global. Tanto devido à velocidade de propagação e infecção, tanto pelas transformações nas condições de trabalho, no convívio social, nas condições física e emocional das pessoas, principalmente devido ao distanciamento e isolamento. Para os profissionais de saúde que permaneceram em atividade os riscos foram ainda maiores. Desta maneira, o presente estudo buscará compreender a percepção de servidores públicos de uma instituição federal de ensino que atuam na formação superior em medicina e enfermagem acerca da saúde mental e do processo de trabalho realizado durante a pandemia da Covid-19. Pesquisa com abordagem qualitativa, em que foram realizadas entrevistas com 15 participantes, selecionados, de maneira intencional, com o critério de serem servidores que estiveram na linha de frente de combate à pandemia por Covid-19 na cooperação entre a universidade e a gestão municipal; seja desenvolvendo atividades na Unidade Covid-19, no serviço de telessaúde ou na vacinação. Para a análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin, apoiada pelo uso do Software Iramuteq. Foram entrevistados 2 profissionais do sexo masculino e 13 do sexo feminino, com faixa etária acima de 25 anos, docentes em enfermagem e medicina, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Identificou-se que a grande maioria dos voluntários, 67%, trabalha na instituição há mais de 11 anos. Durante a pandemia 40% dos participantes relataram trabalhar entre 31 e 40 horas semanais e outros 40% realizaram entre 21 e 30 horas de atividades laborais. Apenas um dos participantes afirmou não ter se sentido bem paramentado durante a jornada e nem bem-informado em relação ao desenvolvimento do cenário pandêmico. As falas analisadas apontaram para duas categorias e seis subcategorias temáticas principais: 1) Sentimento em relação ao deslocamento momentâneo da função e 2) Compreensão sobre postura institucional para que as atividades acontecessem. O estudo aponta que o papel da instituição nas ações de enfrentamento à pandemia foi um importante modificador do panorama da cidade. Reflexões sobre outras realidades de trabalho durante a pandemia somadas à dedicação ao cuidado do outro, além do fato de que as ações institucionais se motivavam em ciência e em conhecimento científico, possibilitou entender os motivos pelos quais, apesar de se sentirem vulneráveis emocionalmente, os servidores se sentiram satisfeitos em participar das atividades assistenciais. Além disso, foi possível levantar questões que impulsionaram novos sentidos e interpretações acerca do trabalho, da saúde mental do profissional e da importância da integração de ensino com o serviço em tempos de crise, como foi a vivenciada com a pandemia de Covid-19. Palavras chaves: Sentidos do Trabalho. Saúde Mental. Covid-19. Servidores de Ensino em Saúde. Universidade Pública.
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    Notificação de eventos adversos: desafios para a segurança do paciente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-18) Ferreira, Edilaine Coelho; Siman, Andréia Guerra; http://lattes.cnpq.br/4484641032645485
    Objetivo: analisar os fatores contribuintes à subnotificação de eventos adversos hospitalares nos sistemas oficiais de notificação. Método: estudo descritivo misto, realizado em três hospitais gerais da Zona da Mata Mineira. Para abordagem quantitativa, realizou-se um estudo transversal com dados secundários do período de 2013 a 2020, referente às fichas internas de notificação e das notificações informadas nos sistemas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: NOTIVISA (módulo “Assistência à Saúde”) e VigiMed. Realizou-se análise descritiva por meio de frequência absoluta e relativa. Para abordagem qualitativa realizou-se entrevistas com roteiro semiestruturado, com 27 membros dos núcleos de segurança do paciente, no período de março a maio de 2023. Para análise, utilizou-se a análise de conteúdo e o software IRaMuTeQ. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer 2.957.054). Resultados: foram encontrados 1154 eventos adversos registrados nos formulários internos, 755 (65,4%) no NOTIVISA e dois (0,2%) no VigiMed. A prevalência de subnotificação de eventos adversos nos sistemas oficiais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi de 34,4%. Nos formulários internos foram notificados 13 (1,1%) eventos adversos graves e 13 óbitos (1,1%), no NOTIVISA 11 (1,4%) eventos adversos graves e cinco (0,7%) óbitos. Em ambos, houve predomínio de notificações de grau leve, 74,4% e 77,5%, respectivamente. No VigiMed, um evento adverso (50%) foi grave e um (50%) não grave. A partir da análise de conteúdo emergiram duas categorias, a primeira intitulada “reconhecimento da subnotificação” (com uma subcategoria: Subnotificação) e a segunda “Fatores que interferem na notificação de eventos adversos nos sistemas oficiais” (com seis subcategorias: lacunas no conhecimento sobre o tema, atuação do Núcleo de Segurança do Paciente, facilidades e dificuldades relacionadas aos sistemas oficiais, NOTIVISA, VigiMed e envolvimento da alta gestão). A análise estatística do corpus textual utilizando o IRaMuTeQ originou duas categorias (A e B) e cinco classes. Categoria A: Desafios para realização da notificação de eventos adversos nos sistemas oficiais (classes: barreiras para notificação no NOTIVISA, a complexidade do VigiMed e características dos núcleos de segurança do paciente) e categoria B: Fragilidades dos núcleos de segurança do paciente (classes: centralização das ações na coordenação do núcleo e a importância da capacitação sobre os sistemas). Conclusão: a subnotificação de eventos adversos nos sistemas oficiais dificulta a identificação e análise dos riscos inerentes ao cuidado à saúde. Como fatores contribuintes para essa subnotificação, têm-se: dificuldade de acesso e instabilidade dos sistemas oficiais, formulários extensos que demandam tempo para realização da notificação, desconhecimento ou conhecimento fragilizado com relação aos sistemas oficiais e com relação às competências do núcleo, rotatividade de profissionais, sobrecarga de trabalho, falta de investimento em recursos humanos para o núcleo de segurança do paciente pela alta gestão. DESCRITORES: Segurança do Paciente; Notificação; Sub-Registro; Sistemas de Informação em Saúde; Hospitais Gerais.
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    Avaliação do perfil oxidativo em indivíduos com diagnóstico de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus assistidos pela atenção primária à saúde
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-11) Zamperlim, Nathália Costa; Moreira, Tiago Ricardo
    Objetivo: Avaliar o perfil oxidativo em indivíduos com diagnóstico de hipertensão com e sem diabetes assistidos pela Atenção Primária à Saúde no município de Viçosa, Minas Gerais. Métodos: Estudo transversal quantitativo realizado com 271 indivíduos com diagnóstico de hipertensão acompanhados em duas Unidades Básicas de Saúde. A coleta de dados ocorreu de novembro a dezembro de 2019. Primeiramente aplicou-se questionário semiestruturado com informações sociodemográficas, clínicas e de hábitos de vida. Posteriormente ocorreu coleta de sangue e foram realizadas análises, como bioquímica, marcadores de danos (peroxidação lipídica; proteínas carboniladas), marcadores antioxidativos (superóxido dismutase; catalase; ácido úrico) e capacidade antioxidante total (FRAP). Para verificar as associações entre as variáveis categóricas utilizou-se Qui-quadrado. Nas variáveis quantitativas foi realizada a análise descritiva e o teste de normalidade, seguidos dos testes paramétrico (t- Student) e não paramétrico (Mann-Whitney) para avaliar a relação entre as alterações na hemoglobina glicada e glicemia de jejum com os marcadores e a FRAP. A associação entre as variáveis dependentes e as variáveis explicativas foi realizada por regressão logística univariada e multivariada. Resultados: Dos 271 pacientes, 98 (36,2%) apresentaram a hemoglobina glicada ≥ 6,5% e 56 pacientes (20,7%) apresentaram a glicemia de jejum ≥126 mg/dL. Identificou-se que os níveis séricos de ácido úrico foram inversamente associados às alterações dos marcadores glicêmicos e que os valores da peroxidação lipídica apresentaram uma associação positiva à hemoglobina glicada. A presente dissertação resultou também em um produto técnico de tecnologia educativa, expresso no formato de um Podcast com o tema: “Avaliação do estresse oxidativo em indivíduos hipertensos e diabéticos”, dirigido aos pacientes com diagnóstico de hipertensão e/ou diabetes com o objetivo de ser um instrumento de esclarecimento sobre o seu processo de saúde-doença, fortalecendo o autocuidado e sensibilizando o indivíduo na adesão ao seu tratamento. Conclusões: Estes achados denotam que existe uma relação entre os marcadores do estresse oxidativo e os marcadores glicêmicos indicando que a adoção de medidas para a redução do estresse oxidativo podem influenciar positivamente o prognóstico de indivíduos com diagnóstico de diabetes. Descritores: Hipertensão. Diabetes Mellitus. Estresse Oxidativo. Antioxidantes.
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    Associação entre os marcadores de stress oxidativo e inflamatório na avaliação da função renal em indivíduos com hipertensão arterial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-11) Amaral, Daniele Roedel; Moreira, Tiago Ricardo; http://lattes.cnpq.br/3056751714790250
    Objetivo: Investigar a associação entre os marcadores de stress oxidativo e inflamatório e a avaliação da função renal em indivíduos com hipertensão arterial acompanhados pela Atenção Primária no município de Viçosa, MG. Métodos: Um estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado com 271 pacientes hipertensos acompanhados em duas unidades de atenção primária do município de Viçosa-MG. A coleta de dados aconteceu no período de novembro a dezembro de 2019, sendo realizadas as análises bioquímicas (microalbuminúria e taxa de filtração glomerular-TFG), marcadores de danos oxidativos (peroxidação lipídica, proteínas carboniladas), marcadores antioxidativos (enzimas superóxido dismutase-SOD; catalase-CAT; ácido úrico) e capacidade antioxidante sérica total (FRAP). A amostra foi composta por 271 indivíduos. Os dados foram digitados em Excel e analisados no programa SPSS, versão 22. Foi realizado teste de normalidade, teste t Student, teste de Mann-Whitney. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa, sob o parecer de número 1203172/2015. Resultados: Dos 271 indivíduos participantes, 33 apresentaram microalbuminúria aumentada (˃30mg/g); 37 TFG reduzida (˂60ml/min/1,73m²). A média de ácido úrico sérico foi de 5,11mg/dl (DP: 1,44mg/dl) sendo significativamente maior (p˂0,001) nos indivíduos com TFG reduzida (5,88x 4,98). A presente dissertação resultou também em uma publicação digital em formato de áudio disponibilizado através de uma plataforma de streaming. Conclusões: Os níveis elevados de ácido úrico foram associados à TFG reduzida, bem como se correlacionam com a TFG reduzida e a microalbuminúria aumentada em pacientes hipertensos Descritores: Estresse Oxidativo. Taxa de Filtração Glomerular. Ácido Úrico.
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    Impacto da trajetória acadêmica na saúde mental e no perfil oxidativo de estudantes de medicina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-27) Oliveira, Leila Aparecida de Souza; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/2556679170835897
    Estudantes universitários fazem parte da população que sofre de doenças mentais, como transtornos de ansiedade e depressão. Dados da Organização Mundial de Saúde dão conta da magnitude desses transtornos que acometem pessoas em todo o mundo, bem como os fatores que podem influenciar o seu surgimento ou agravamento no contexto acadêmico. Os objetivos deste estudo é avaliar o impacto gerado na saúde mental e no perfil oxidativo de dois grupos de estudantes do curso de medicina da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Para tanto, foram recrutados estudantes dos dois primeiros anos e do internato. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo. Para a coleta de dados, foram aplicados questionários sociodemográficos, além do Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Depressão de Beck e a Escala de Estresse Percebido. Adicionalmente, foram coletadas amostras de sangue periférico para análise sorológica do estresse oxidativo. Participaram do estudo 120 estudantes, sendo 56 dos anos inicias e 64 do internato, sendo a maioria dos estudantes do sexo feminino, solteiros, que se autodeclaram brancos e que majoritariamente são sustentados financeiramente pelos pais. Não foram identificadas diferenças significativas no uso de psicofármacos, na prática de atividade física e terapias complementares entre os dois grupos. Entretanto foram observados níveis significativamente maiores de estresse, depressão e ansiedade nos estudantes dos anos iniciais em comparação aos do internato. Alterações oxidativas importantes também foram identificadas, sendo o primeiro grupo que apresentaram maiores índices de transtornos mentais e apresentaram consumo de enzimas antioxidantes e também níveis de marcador de dano oxidativo (proteínas carboniladas) significativamente maior que o segundo grupo. Os dados demonstram que não existe impacto negativo na saúde mental e no perfil oxidativo pela trajetória acadêmica dos estudantes de medicina da UFV, uma vez que os estudantes dos dois primeiros anos do curso apresentam maior incidência de transtornos mentais e danos oxidativos em comparação aos alunos do internato. Palavras chaves: Estudantes; Estudantes de Medicina; Ansiedade; Depressão; Estresse Oxidativo.
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    Efeito residual de uma intervenção não farmacológica sobre a dor com a vacina de influenza
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-19) Souza, Tatiana Medeiros de; Daskaleas, Luciene Muniz Braga; http://lattes.cnpq.br/0219391522259592
    A vacinação é uma importante medida de prevenção em saúde pública, mas vem apresentando quedas em seus índices, em especial a vacina contra a influenza, podendo ser motivado, dentre outros motivos, pela dor e desconforto causados. Entretanto, existem medidas que buscam melhorar os índices vacinais e reduzir os incômodos dos pacientes. A presente pesquisa possui como objetivo analisar o efeito residual de uma intervenção não farmacológica para manejo da dor após aplicação repetida da vacina contra a influenza pela via intramuscular em duas campanhas consecutivas em adultos. Trata-se de um estudo de análise de série temporal interrompida com 119 adultos vacinados contra influenza nas campanhas de 2022 e 2023 que receberam uma intervenção não farmacológica para alívio da dor. Avaliou-se os níveis de dor e desconforto através da comparação pelo teste T de Student pareado. Os resultados da pesquisa foi um podcast e um artigo que consta médias de dor esperada, dor pós- vacinação e desconforto com a vibração não apresentaram diferenças entre as duas campanhas (p=0,748; p=0,169; p=0,075) mas com redução do desconforto com a bolsa congelada na segunda campanha (p=0,036). Conclui-se que houve efeito residual da intervenção não farmacológica sobre o desconforto com a bolsa de gelo, menor na segunda utilização e nehuma alteração sobre a dor nas duas campanhas. Palavras-chave: Enfermagem; Vacinação; Manejo da Dor; Dor; Dor Aguda; Enfermagem em Saúde Pública.
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    Fatores de risco para mortalidade e sobrevida de pacientes hospitalizados com síndrome respiratória aguda grave por Covid-19 no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-22) Lopes, Cristhina Martins; Freitas, Brunnella Alcantara Chagas de; http://lattes.cnpq.br/7194887387189071
    Introdução: a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pela COVID-19 pode ser letal e o conhecimento de sua morbimortalidade requer estudos para embasar o desenvolvimento de políticas públicas. Objetivo: identificar fatores de risco para mortalidade e sobrevida de pacientes hospitalizados com SRAG por Covid-19 no Brasil. Metodologia: coorte retrospectiva de 598.124 adultos brasileiros, idade de 20 a 59 anos, hospitalizados por SRAG pela Covid-19 com diagnóstico por critério laboratorial, registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe nos anos de 2020 e 2021. Foi considerado como desfecho o óbito. Investigaram-se os fatores de risco para mortalidade e sobrevida, em função do tempo desde o início dos sintomas até a evolução do caso (óbito/recuperação) ou término da pesquisa. As variáveis explicativas foram sociodemográficas, clínicas e evolutivas. Analisaram-se frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central e variabilidade. Utilizou-se o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, a regressão bivariada e multivariada de Poisson com cálculo do Risco Relativo e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%). Para a análise de sobrevida utilizou-se a função de Kaplan-Meier e regressão de Cox com estimativas das Hazard Ratio e seus respectivos IC95%, sendo significante p<0,05. Resultados: analisaram-se os dados referentes a 598.124 adultos. A idade mediana foi 46 anos, com 6 dias medianos de hospitalização. Dentre os hospitalizados 58% eram homens, 51,6% brancos, 47% pretos/pardos, 96% moradores da zona urbana e 80,4% pertencentes a macrorregião Centro-Sul. A SRAG-crítica e as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) afetaram 76,8% e 73,1%, respectivamente. Os óbitos ocorreram em 20,7% dos homens, 23,5% dos pretos/pardos, 20,1% dos indígenas/amarelos, 25,2% dos habitantes da zona rural, 26,7% dos residentes no Norte/Nordeste, 25,2% dos casos de SRAG-crítica e 27,1% dos casos de DCNT. Identificou-se os seguintes riscos de óbitos: 11% maior nos pretos/pardos, 10% maior nos indígenas/amarelos, 22% maior nos moradores de zona rural, 30% maior nos habitantes da região Norte/Nordeste, 8% maior nos portadores de DCNT e 3 vezes maior na SRAG-crítica. A partir dos resultados e considerando-se a relevante prevalência das DCNT, construiu-se uma cartilha sobre a prática da alimentação saudável, a ser divulgada para a população pela internet e nas unidades de saúde do município. Conclusões: a coorte analisou a sobrevivência e fatores preditores de óbito em adultos hospitalizados por SRAG pela COVID-19 no Brasil, nos dois primeiros anos de pandemia. Conhecer os preditores para os óbitos auxilia o desenvolvimento de ações de saúde pública para prevenção e combate à Covid-19 no país. Ademais, a cartilha produzida pretende contribuir positivamente para melhorias de saúde da população ao se considerar que os indivíduos portadores de DCNT estão vulneráveis a complicações da Covid-19, e que uma alimentação adequada e equilibrada auxilia na prevenção dessas doenças e contribui para o fortalecimento do sistema imunológico. Descritores: Sobrevida. COVID-19. Síndrome Respiratória Aguda Grave. Mortalidade.
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    Prevalência de síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados na pandemia de COVID-19
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-18) Corrêa, Rodrigo Gonçalves; Sediyama, Catarina Maria Nogueira de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4138680738474610
    Este estudo objetivou investigar a prevalência da Síndrome do Imobilismo (SI) nos pacientes em tratamento de câncer em um hospital terciário, durante a pandemia da COVID-19, sua associação com o estádio e localização da doença, sintomas e perdas funcionais e avaliar a associação da infecção pelo SARS CoV-2 com a presença e gravidade da SI. Para analisar estes desfechos nesta dissertação, é apresentado um artigo original intitulado “Prevalência de síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados na pandemia de COVID-19”. Trata-se de estudo observacional transversal analítico, com pessoas de ambos os sexos, com idade igual ou maior de 18 anos, com diagnóstico de câncer e em tratamento relacionado à doença, internados em uma instituição terciária em oncologia, no período de 01 de novembro de 2021 a 31 de agosto de 2022. Foi utilizado um questionário, contendo a classificação da gravidade da SI, classificação da funcionalidade, o Pictograma de Fadiga (PF), a Escala Visual Analógica (EVA) e dados sobre infecção e sequelas da infecção pelo SARS-CoV-2. A análise dos dados descritivos foi realizada no programa Excel e as associações, no software estatístico SPSS. O nível de significância considerado foi de 5%, intervalo de confiança (IC) 95% e o estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa com humanos. Foram incluídos 895 participantes, 54% homens e 46% mulheres. A prevalência da SI em pacientes com câncer internados foi de 61% com classificação da gravidade de 1 a 5 e 29% para a SI com classificação da gravidade clinicamente significativa de 3 a 5. Dos pacientes em tratamento nas unidades de internação nos setores de quimioterapia, clínica e cirurgia, 15% tiveram diagnóstico de COVID- 19, e destes, 14% apresentaram sintomas durante a COVID-19, os dados analisados não fornecem evidências estatísticas suficientes para afirmar que a ocorrência de Covid-19 esteja relacionada de forma significativa com a presença da SI. As variáveis significativas associadas ao desenvolvimento da SICS foram, a unidade hospitalar de internação clínica (OR= 4,044), a fadiga (OR= 1,261) e a dor (OR=1,123) na EVA, que correspondem à percepção da intensidade dos sintomas e os eventos adversos, fadiga (OR= 2,271), redução da ADM (OR=10,564), artralgia (OR=11,121) e a lombalgia (OR=2,136). Descritores: Prevalência. Limitação da mobilidade. Neoplasias. Pandemia. COVID-19.
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    O que é normal? Um estudo qualitativo sobre a abordagem de queixas comportamentais na infância em programas de residência de medicina de família e comunidade de Minas Gerais.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-28) Viveiros, Luara Brandão; Wenceslau, Leandro David; http://lattes.cnpq.br/2315766586720932
    Este estudo investigou a abordagem de queixas de comportamento infantil e orientação parental em programas de residência em Medicina de Família e Comunidade de Minas Gerais. Queixas sobre o comportamento da criança e dificuldades em educar são comuns durante consultas médicas. Estudos demonstram que a vivência de situações psicossociais adversas traz desfechos negativos para a criança, para saúde física e mental, e que a parentalidade pode afetar diretamente a autoestima, regulação emocional e o bem estar. É importante que os profissionais de saúde estejam aptos a abordar o comportamento e a saúde mental na infância de forma eficaz e promover a interação saudável entre pais e filhos. O objetivo do estudo foi descrever e analisar as representações de preceptores e residentes de programas de residência em Medicina de Família e Comunidade de Minas Gerais sobre a abordagem de queixas de comportamento na infância e orientação parental. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo descritiva, conduzida a partir de entrevistas de aprofundamento com residentes e preceptores de três programas de residência em MFC do estado de Minas Gerais. Utilizou-se como referência roteiros semiestruturados de aprofundamento que continham uma situação de atendimento aos residentes e de ensino para os preceptores. O material foi codificado e categorizado segundo os princípios da análise temática de Braun e Clarke. A análise das entrevistas permitiu compreender que os entrevistados reconhecem que queixas sobre o comportamento infantil são demandas frequentes nas consultas de crianças na APS, e utilizam diversos procedimentos de avaliação e manejo para a abordagem dos casos. Entretanto, manifestam insegurança em relação ao diagnóstico do comportamento, e desejam conhecer algum referencial que auxilie na diferenciação do comportamento infantil normal de situações em que há transtorno. Os entrevistados que, por iniciativa própria, estudaram sobre parentalidade e conheciam algum referencial teórico sobre o tema não compartilhavam esta insegurança presente na maioria das entrevistas. Diante dos resultados e limitações da pesquisa, reconhece-se a necessidade de novos estudos sobre o tema, especialmente aprofundando na compreensão da insegurança dos profissionais diante das queixas de comportamento infantil. Além disso, evidencia-se a necessidade da inclusão da discussão sobre a abordagem do comportamento nas consultas de crianças no currículo formal dos programas de residência de medicina de família e comunidade, dada a relevância do treinamento para orientação parental como uma estratégia de abordagem familiar. Descritores: Saúde Mental. Transtornos do Comportamento Infantil. Poder Familiar. Medicina de Família e Comunidade. Educação Médica. Residência Médica. Atenção Primária à Saúde.
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    Infodemia de COVID-19 e suas repercussões sobre a saúde mental das mulheres idosas brasileiras
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-20) Almeida, Tauana Vaz; Tiago Ricardo Moreira; http://lattes.cnpq.br/6828766841048037
    A presente pesquisa teve como objetivo geral avaliar se o acesso de quatro horas ou mais às redes sociais, televisão e rádio influenciam no estresse, ansiedade e depressão em mulheres idosas brasileiras. Especificamente, buscou-se traçar um perfil sociodemográfico das idosas participantes do estudo, identificando as prevalências de ansiedade, estresse e depressão nas mesmas, além de investigar a associação entre o tempo de acesso as redes sociais, televisão e rádio com níveis de ansiedade, estresse e depressão nestas mulheres. Metodologicamente, esse estudo fez parte do projeto “Infodemia de COVID-19 e suas repercussões sobre a saúde mental de idosos: estudo multicêntrico Brasil/Chile/Espanha/Itália/México/ Portugal, de delineamento transversal, quantitativo e individual. A amostra foi composta por 2.250 mulheres com 60 anos ou mais de várias cidades brasileiras. A coleta de dados foi realizada por web-based survey entre os meses de julho de 2020 a janeiro de 2021. A Regressão logística multivariada foi utilizada. Os resultados apontaram a associação positiva entre acessar informações relacionadas à COVID- 19 nas redes sociais e televisão por quatro horas ou mais/dia e maior ocorrência de ansiedade. A chance de apresentar ansiedade foi 27% maior em indivíduos que assistiram quatro horas ou mais de televisão, e 25% maior naquelas que tinham acesso às redes sociais por esse tempo. Em relação à depressão, o acesso às redes sociais e ao rádio foram associados a aumento de 27% e 41% de sintomas depressivos, respectivamente. Assim, pode-se concluir que mulheres idosas brasileiras expostas a quatro horas ou mais às notícias sobre a COVID-19 em redes sociais, televisão e rádio estão mais propensas a desenvolver sintomas de ansiedade e depressão. Diante do que foi exposto, o estudo pode contribuir para o conhecimento dos efeitos da infodemia na saúde mental e, portanto, para promover a criação e efetivação de programas e/ou projetos de intervenções que possam reduzir o impacto negativo causado na vida dos idosos. Palavras-chave: Idosos. Mídias Sociais. COVID-19. Infodemia.