Extensão Rural
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Item Ação coletiva em organizações cooperativas: um estudo de caso na Cooperativa de Laticínios Vale do Mucuri Ltda. em Carlos Chagas -MG(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-11) Pimentel, Patrícia Ferreira Coimbra; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4283266E4; Braga, Geraldo Magela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788021D4; Mello, Rita Márcia Andrade Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230H9Esta dissertação apresenta uma análise sobre o processo de participação de produtores rurais em cooperativas agropecuárias, tomando como referência a heterogeneidade existente no quadro social dessas organizações, que supostamente levam ao surgimento de problemas de ação coletiva, como sugerido pela Teoria da Escolha Racional. Portanto buscou-se identificar e compreender estratégias de ação coletiva em cooperativas e analisar o comportamento de diferentes grupos existentes nessas organizações e como lidar com a complexa forma de gestão e controle, dadas as dificuldades impostas pelo mercado cada vez mais exigente e competitivo. Por meio de uma discussão fundamentada na literatura sobre participação e cooperativismo, pode-se associá-la às discussões concernentes à ação coletiva e instituições bem como aos estudos sobre confiança, cooperação e valorização de capital social, mostradas como instrumentos potenciais para solução dos dilemas de ação coletiva.Item O acesso ao ensino agrotécnico como fator de emancipação e formação profissional de jovens negras(Universidade Federal de Viçosa, 2012-04-18) Euclides, Maria Simone; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; http://lattes.cnpq.br/2059427522545695; Barreto, Maria de Lourdes Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160D8; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6O objetivo da pesquisa foi analisar as possibilidades de acesso e permanência de estudantes negras em uma instituição de perfil agrotécnica, especificamente a instituição federal de Barbacena- MG; uma das instituições federais que historicamente tem sido uma das possibilidades de acesso para esta camada da população. Analisamos a realidade das estudantes que frequentaram, desde 2003, a Escola Agrotécnica de Barbacena- MG, atualmente IF- Sudeste Barbacena. Partiu-se da hipótese que a cor da pele e o gênero atuariam como limites tanto para o ingresso delas nas instituições agrotécnicas, quanto para a entrada no mundo do trabalho tendo em vista as facetas de racismo e sexismo que ainda imperam na sociedade brasileira. A pesquisa foi realizada em duas etapas: levantamento dos dados relativos a todos (as) os (as) estudantes que ingressaram na instituição entre os anos de 2003 a 2011 junto a Secretaria Escolar da instituição; e realização de entrevistas com as estudantes negras identificadas durante a consulta das fichas de matrícula. Na primeira etapa, trabalhamos com o quesito atribuição racial tomando como parâmetro de classificação os critérios utilizados pelo IBGE. Do total de informações de 3989 estudantes, foi encontrado um número de 207 alunas negras, dentre essas 64 concluíram o curso; 80 não concluíram e 63 estão em curso. Para a realização das entrevistas procuramos atingir toda a população de estudantes negras identificada. Procuramos estabelecer contato, inicialmente, por telefone, depois através de carta endereçada à residência e e-mail. No total, foram realizadas 35 entrevistas com as estudantes ingressas; 29 com as estudantes egressas e entrevistas por telefone com as 60 estudantes que não concluíram os cursos técnicos. As entrevistas possuíram um caráter dialógico buscando estabelecer o contexto social, familiar e econômico nos quais as estudantes estão inseridas. Já com as estudantes que não concluíram o curso o objetivo foi compreender o porquê da evasão. Dentre as entrevistas realizadas com as estudantes ingressas e egressas fica explícita a percepção de que o racismo e o sexismo existem, porém, não são situações capazes de impedir que as mesmas buscassem e conquistassem espaços quer seja na instituição, quer seja no mundo do trabalho. No caso das estudantes egressas, ao afirmarem que são bem resolvidas com tais questões enfatizaram que não seria exatamente a cor da pele e o sexo que impediriam a sua ascensão, mas, sim as competências e habilidades adquiridas, principalmente, no espaço escolar. Enfatizaram ainda que nesse processo de transgredir as marcas físicas que aparentemente as diferem das (os) demais estudantes, o retorno a si mesmas e a não preocupação com o olhar alheio, foram relevantes para o processo de superação de seus possíveis limites; demonstrando assim que um dos caminhos de enfrentar as barreiras encontradas poderia estar, portanto, na maneira subjetiva como elas interpretam as várias situações que vivenciam. Tal discurso nos colocou algumas indagações: seria o racismo além de sociológico também psicológico? De que maneira pensar em ações concretas para construção de identidades positivas? Qual o papel das políticas públicas em proporcionar maior equidade social?Item Ações de guerra sem o uso de armas: o Serviço Especial de Saúde Pública no Vale do Rio Doce/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-28) Regino, Jonas Alves; Mendes, Fábio Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782408Z4; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4261540P2; Queiróz, Jonas Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760597T7; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8A finalidade deste trabalho é apresentar a atuação do SESP no Vale do Rio Doce, durante a II Guerra Mundial e início da Guerra Fria (1943-1950), períodos relevantes da História do Brasil Contemporâneo, pois evidencia os acordos internacionais firmados por Vargas, com intuito de modernizar internamente algumas regiões do país, tornando possível a integração Sertão/Litoral. Inicialmente, busquei reconstituir o processo de estudos sobre saúde pública no Brasil, desde a República Velha até a Era Vargas, enfatizando o papel central de ida aos sertões, dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, nos anos de 1912 a 1915. Trouxe para esta dissertação, a parceria entre o governo brasileiro e a Fundação Rockefeller, que se inicia na década de 1910 e culmina com a criação do SESP, em 1942. O foco do trabalho é dedicado aos tipos de serviços prestados pelo SESP no Vale do Rio Doce. Problematizei sobre o processo de contenção da malária e de outras doenças, a construção de redes de esgotos e de distribuição de água potável à população, os programas de educação sanitária e de treinamento de pessoal, procurando demonstrar todas as dificuldades quanto aos embates entre os profissionais de saúde do SESP e os políticos locais e as mudanças no cotidiano dos indivíduos após a exposição do tipo de trabalho empreendido pelo Serviço.Item Agricultura familiar camponesa, agroecologia e estratégias de reprodução socioeconômica(Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-05) Ferrari, Eugênio Alvarenga; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8; Mendes, Fábio Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782408Z4; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; http://lattes.cnpq.br/9765295123830426; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Schmitt, Cláudia Job; http://lattes.cnpq.br/3902719369521575A Agricultura Familiar passou a ser objeto de Políticas Públicas no Brasil, mas a literatura especializada informa que faltam teorias adequadas para compreender e desvendar a natureza dos distintos “grupos agrários” contemporâneos, e esta falta de entendimento dificulta a formulação de políticas adequadas. Este trabalho de pesquisa objetivou analisar as estratégias de reprodução sócio-econômica da agricultura familiar nos municípios de Araponga e Espera Feliz, na Zona da Mata de MG, identificando possíveis contribuições das propostas agroecológicas nestas estratégias. Com o levantamento de dados secundários foi caracterizado um processo diferenciado de modernização da agricultura em cada município e o uso adaptado da metodologia de grupos focais permitiu identificar uma diferenciação da agricultura familiar. A realização de entrevistas em profundidade com famílias de agricultores nos dois municípios possibilitou uma comparação a partir da identificação e caracterização de diferentes estratégias de reprodução socioeconômica. Os focos principais de atenção na análise foram: o ordenamento associado ao processo de produção agrícola; as relações estabelecidas com os mercados; a permanência de práticas e regras relacionadas à reciprocidade; os padrões de herança; e a ocorrência da pluriatividade. Tomando por base as famílias entrevistadas, podemos afirmar que existe nestes municípios uma agricultura familiar que pode ser caracterizada como camponesa, onde a busca pela autonomia e a manutenção de práticas de reciprocidade podem ser identificadas como algumas das características mais marcantes. Pode-se também afirmar que o modo de produção camponês tem permitido que as famílias encontrem margens de manobra no contexto atual de ameaças e privações, desenvolvendo estratégias efetivas de reprodução social e econômica. Foi também possível afirmar a contribuição da agroecologia na reprodução socioeconômica dessa agricultura familiar, na medida em que estão ajustadas às estratégias de resistência camponesa.Item Agricultura familiar e reprodução social em Tombos-MG: análise de um processo emancipatório(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-20) Eisenlohr, Zenio Ferreira; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Jones, Alberto da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780049Z0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761113J5; Araújo, José Geraldo Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783532H3; Nero, Patrícia Aurélia Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791106J5Esta investigação ocupa-se da análise do processo de desenvolvimento e estruturação da agricultura mercantil simples, fundada na mão-de-obra familiar, em caráter associativo, no município de Tombos, Minas Gerais. Trata-se de discutir, neste contexto, as perspectivas de reprodução econômico-social e de desenvolvimento desta forma de atividade exercida por uma parcela específica de agricultores, tendo por referência as propostas e os projetos, tais como apresentados e desenvolvidos por associações e órgãos de organização, apoio ou fomento à agricultura familiar no município. Em especial a experiência desenvolvida pela Associação dos Pequenos Agricultores e Trabalhadores Rurais de Tombos (APAT) e da Associação das Mulheres Agricultoras e Trabalhadoras Rurais de Tombos (AMART). Privilegia, fundamentalmente, o processo histórico-econômico de sua gênese e desenvolvimento, tal como engendrado desde as duas últimas décadas do século passado, e que vem resultando num processo emancipatório em relação ao processo de reprodução econômica e social destes atores sociais.Item Agroecologia e indicadores de sustentabilidade: uma revisão teórico-metodológica(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-25) Mendonça, Maria Alice Fernandes Corrêa; Cardoso, Irene Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761766J0; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; http://lattes.cnpq.br/3972380326662069; Azevedo, Rodrigo Aleixo Brito de; http://lattes.cnpq.br/5768023326637264; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8Por meio da análise documental, analisaram-se documentos institucionais e acadêmicos que se propuseram a desenvolver indicadores de sustentabilidade para os agroecossistemas. O principal objetivo foi sintetizar as propostas teóricas e metodológicas que possam surgir como uma referência para as decisões sobre as áreas de manejo agroecológico dos recursos naturais. Apresentando assim, os critérios múltiplos sobre os quais a tomada de decisão pode ocorrer. Para tanto, a investigação está baseada em dois aspectos base. O primeiro descreve a ordem disciplinar dos indicadores, analisando se há o emprego da perspectiva interdisciplinar na construção e uso dos mesmos. O segundo analisa essas ferramentas quanto aos aspectos de ordem interna e externa. A ordem interna refere-se à relação entre conceitos e teorias que fundamentam os indicadores e os procedimentos operacionais desse conhecimento produzido. E a externa refere-se aos determinantes político-institucionais que expressam a configuração das universidades e institutos de pesquisa, além da finalidade ou os propósitos sob os quais os indicadores são construídos.Item Amazônia transnacional: as redes ambientais na internet e a padronização da natureza(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Gabrich, Débora de Carvalho Pereira; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Pinho, José Benedito; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790649D3; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4577251D8; Pinto, Júlio César Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787700A2; Alzamora, Geane Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796087T6O surgimento de padrões ambientais que definem, no início do terceiro milênio, regras de convivência do homem com a natureza é o principal resultado do contato entre redes, como as que compõem a brasileira Grupo de Trabalho Amazônico e a transnacional WWF. Este trabalho faz uma análise semiótica dos sites destas duas redes, com o objetivo de encontrar tendências para a formação de uma visão que direciona políticas ambientais. Complementada com entrevistas, essa análise ilustra a dinâmica do movimento da informação ambiental, ou seja, quem são realmente os autores de novas informações, quais os que copiam, alteram e reproduzem, e como essa bricolagem influencia a preservação da Amazônia. São apontadas tendências para a nova ordem ambiental mundial, inferidas a partir da análise de estratégias midiáticas, que podem influenciar desde deliberações políticas, como a criação de uma lei ambiental, até, de maneira mais abstrata, na construção de um percepto , segundo Peirce, um juízo perceptivo, uma série de enunciados que determina uma visão de mundo, ou o que Keck e Sicking chamam de 'common frame of meaning'.Item Uma análise da implantação da integração lavoura pecuária e floresta (ILPF) na Microrregião de Viçosa, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2012-11-06) Martins, Mauro Cesar; Oliveira, Marcelo Leles Romarco de; http://lattes.cnpq.br/9640368530350343; http://lattes.cnpq.br/8300159715480386; Carvalho, Carlos Miranda; http://lattes.cnpq.br/5739246807676790; Souza, Maurício Novaes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775371Z0Uma série de discussões sobre a modernização no campo já foi travada buscando refletir sobre os modelos de desenvolvimento voltados para o rural e que permitissem mecanismos de intervenções para a sustentabilidade da agricultura. No bojo dessas questões, diversas políticas e programas vêm sendo orquestrados na busca por práticas agrícolas mais sustentáveis. Nesse sentido, na Zona da Mata mineira, desde 2005, a Emater-MG e os pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) vêm desenvolvendo, em propriedades rurais da região, novas formas de produção agrícola definidas por esses técnicos, que buscam valorizar modelos de produção menos agressivos ao ambiente. Entre essas estratégias, é possível citar a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), que consiste em um sistema que busca alternar pastagem com agricultura e floresta em uma mesma área. Dessa forma, a pesquisa teve como objetivo analisar a implantação da ILPF nos municípios da microrregião de Viçosa, localizada na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. Para isso, adotouse uma metodologia que permitiu o uso de alguns critérios para a escolha dos agricultores e técnicos a serem entrevistados, cujos dados apresentados neste trabalho são frutos de pesquisa de campo realizada em alguns municípios da Microrregião de Viçosa, no primeiro semestre de 2012. Para tanto, o que se pôde observar nesta dissertação, entre inúmeras conclusões, abarcadas em dados empíricos, científicos e conceituais, é que o processo de difusão inovadora da extensão rural atrelado à transferência de tecnologia é insuficiente para dar conta de uma realidade complexa que é o universo rural. Embora a estratégia da ILPF implantada se encontre sob um processo de transição do sistema de agricultura convencional de produção para um sistema que procura privilegiar aspectos mais sustentáveis, estando ainda muito distante do desejado. Apesar disso, é possível discorrer sobre o que deve ser feito, ou seja, o aprimoramento dos processos incutidos na implantação da supracitada estratégia, de forma que todo o conteúdo anarmônico e anti-inclusivo possa dar lugar às estratégias inclusivas socioambientais que garantam uma agricultura mais sustentável.Item Análise da Web como fonte de informação científica e de interação entre pesquisa e extensão rural(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-06) Estevão, Pricila; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Teixeira, Sérgio Rustichelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762140H4; Pinho, José Benedito; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790649D3; http://lattes.cnpq.br/5670501548276462; Fernandes, Elizabeth Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798441H2Na sociedade contemporânea, as novas tecnologias da informação e comunicação possuem um papel central, na medida em que a informação e o conhecimento são as matérias-primas primordiais ao desenvolvimento tecnológico e social. A Internet e especialmente a Web são as principais responsáveis por esta revolução silenciosa. Desde sua criação e introdução no Brasil, na década de 1990, a Web vem despertando interesse como meio de comunicação, de informação e de interação entre pessoas, instituições e profissionais de diversas áreas, incluindo a extensão rural e a pesquisa agropecuária. Neste contexto, este estudo buscou verificar como a Web está sendo apropriada por agentes de assistência técnica e extensão rural, pública e privada, que trabalham com produtores de leite de duas microrregiões de Minas Gerais, apresentando-se como instrumento facilitador para a realização de suas atividades e para apoio ao processo de comunicação e interação com a pesquisa, principalmente no que se refere à Embrapa Gado de Leite e seu site, veículo virtual de divulgação científica. Esta pesquisa é do tipo descritiva e utilizou-se de questionários estruturados e aplicados por meio de entrevista presencial. Os dados foram cruzados por meio do programa estatístico para as ciências sociais (SPSS) e analisados pelo confrontamento com o referencial teórico apresentado. Entre os resultados obtidos, destaca-se o fato de que a Web está sendo mais apropriada pelos extensionistas como canal de informação científico-técnica, não sendo aproveitadas as potencialidades como ambiente de capacitação e interação. Com relação à Embrapa Gado de Leite, os dados mostram que há necessidade de se estreitar o relacionamento com os agentes de Ater, e que a distância física ainda é uma barreira importante neste sentido. Os extensionistas acreditam que a melhoria da interação destes dois atores pode trazer benefícios como o desenvolvimento de pesquisas mais compatíveis com as reais necessidades dos diferentes níveis de produtores de leite, especialmente os pequenos pecuaristas familiares que são a maioria dos produtores brasileiros. No que se refere ao site da Embrapa Gado de Leite, apesar de ser reconhecido como ótimo veículo de divulgação científico-técnica na atualidade, ainda necessita ser repensado e reformulado, com relação à interatividade e conteúdo, para ser um canal efetivo entre a Embrapa Gado de Leite e os extensionistas, já que, no geral, as informações veiculadas pelo site da Empresa são vistas como relevantes, confiáveis e atualizadas por este público. Conclui-se, portanto, que as potencialidades apresentadas pela Web para a extensão rural como os ambientes de informação, comunicação e capacitação trazem diversas possibilidades de atualização técnica e treinamento, pelo encurtamento das distâncias entre fonte e receptor; minimização de recursos; e benefícios visualizados como os espaços de interação mútua e de construção de conhecimento pela cooperação virtual em redes colaborativas. Porém, há barreiras e limitações de ordem técnica e cultural para que esta tecnologia seja realmente incorporada no cotidiano profissional dos agentes de Ater; entre elas está a precária infraestrutura de acesso e conexão nos municípios e consequentemente nestas organizações, bem como a necessidade de capacitação do extensionista para utilizar esta ferramenta, além do incentivo ao uso efetivo desta tecnologia por parte das próprias organizações de Ater.Item Análise das ações voltadas ao desenvolvimento local na comunidade do Manejo, município de Lima Duarte, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-28) Costa, éderson Cláudio Vieira da; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Valadares, Jose Horta; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4522592A9; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7; Braga, Geraldo Magela; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788021D4O presente estudo objetivou analisar as estratégias de desenvolvimento praticadas pelas organizações governamentais e não governamentais, sob a perspectiva da intervenção tutorial e participativa, identificando quais fatores interferem no desempenho dessas estratégias. O universo empírico do estudo foi representado por uma comunidade localizada na Zona da Mata de Minas Gerais e das organizações que atuaram em projetos ou ações em prol do desenvolvimento da mesma. Os principais resultados da pesquisa identificaram que as estratégias construídas pelas organizações são deliberadas, i. e., existe uma separação entre o processo de planejamento das ações e sua execução, possuindo um caráter tutorial em suas intervenções. O desenvolvimento das estratégias é pautado por políticas mais amplas e por recursos disponíveis. Além disso, pôde-se identificar que as organizações possuem estruturas rígidas que não permitem o florescimento de estratégias emergentes. Outro fator de destaque foi a constatação de que, quando levado à participação no processo de construção das estratégias, o público beneficiário adequa suas demandas em função do que a organização pode ofertar e não de acordo com seus problemas prioritários.Item A aposentadoria rural e as mudanças nos modos de vida dos idosos que vivem no campo: em análise os municípios de Piranga e São Miguel do Anta, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-16) Barros, Vanessa Aparecida Moreira de; Mafra, Rennan Lanna Martins; http://lattes.cnpq.br/7855740978392721; Mafra, Simone Caldas Tavares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723600T9; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; http://lattes.cnpq.br/4775190123297205; Barbosa, Rômulo Soares; http://lattes.cnpq.br/8347426074504871; Costa, Luciano Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/1158803600261887A presente dissertação teve como objetivo investigar os efeitos da aposentadoria rural no modo de vida das famílias com aposentados. Buscou-se analisar as mudanças nos modos de vida das famílias com idosos a partir da institucionalização do habitus previdenciário em sua vida. Embora a pesquisa não tenha tratado a aposentadoria rural como uma variável causal em relação às mudanças dos modos de vida das famílias com aposentados, ela procurou incidir sobre a vida destas famílias. Para efeitos de classificação e considerando-se o objetivo desta pesquisa, pode-se enquadrá-la como descritiva-explicativa. Em termos metodológicos utilizou-se procedimentos de coleta e análise de dados quantitativos e qualitativos, com a aplicação de um survey com perguntas abertas e fechadas. Para a realização do estudo escolheu-se os municípios de Piranga e São Miguel do Anta, ambos pertencentes à Microrregião de Viçosa. A escolha se deveu ao fato de ambos apresentarem diferentes conotações da ruralidade. A amostra da pesquisa foi representativa da população, tendo sido constituída por 117 idosos rurais: 64 em Piranga e 53 em São Miguel do Anta. Os dados foram categorizados, analisados e testados por meio do software StatisticalPackage for Social Science (SPSS) versão 20.0. Os resultados da pesquisa mostraram que houve a institucionalização do que se poderia definir como um habitus previdenciário na vida dos aposentados rurais, em função dos mesmos terem incorporado uma nova forma de perceber o tempo e se organizar perante ele. O horizonte do futuro adentrou a vida das famílias com aposentados, que mediante a segurança do dinheiro recebido, mensalmente, desenvolveram hábitos e práticas de médio e longo prazo. Um modo de vida hibridizado com elementos da vida urbana passaram a se combinar com costumes e práticas tradicionais. As famílias com aposentados rurais mantinham vivos elementos da cultura rural. Assim, os seus modos de vida se mostraram híbridos, apresentando uma síntese entre a influência da cultura urbana e a herança rural. Tal fato pôde ser constatado através das mudanças na estrutura da casa, na aquisição de utensílios e eletrodomésticos, nos investimentos tecnológicos na propriedade e, até mesmo no consumo de alimentos e roupas. O crediário e o investimento em bens parcelados, assim como o investimento nos estudos dos netos e filhos, foram algumas das práticas que apontaram para as alterações que se estavam dando nos seus modos de vida, os quais se aproximaram dos padrões de vida urbanos. Os dados mostraram que tais transformações se institucionalizaram em suas vidas com o recebimento mensal da aposentadoria, a qual materializou um habitus previdenciário , marcado pelo horizonte do futuro planejado. O medo da fome e a incerteza em relação ao amanhã ficaram para trás. A segurança do recebimento do benefício previdenciário, mês após mês, introduziu o futuro em suas vidas. Um tempo vindouro, através do qual passam a fazer projetos de melhoramento na casa, de aquisição de bens e de auxílio aos projetos dos parentes próximos, à medida que conseguiam poupar parte do que recebiam para investir. O dinheiro certo mostrou-se como um fator de afastamento do medo de gastar com algum investimento na propriedade, pois, doravante, não precisavam se arriscar a comprar implementos e tecnologias agrícolas, se endividando no banco. O recebimento da aposentadoria rural criou, assim, uma predisposição para planejar o amanhã. Verificou-se, por fim, que a renda previdenciária teve um impacto diferenciado na vida de homens e mulheres: estas, que eram acostumadas a trabalhar, mas não a receber pelo trabalho que realizavam, com a aposentadoria rural passaram de dependente a autônomas , decidindo sobre a forma de usar o dinheiro que recebiam.Item Assentamento Olga Benário: Um Estudo de Caso da Espacialização da luta pela terra na Zona da Mata Mineira(Universidade Federal de Viçosa, 2012-11-28) Teixeira, Manoel Tadeu; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; http://lattes.cnpq.br/2945688060643160; Libânio, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/5168671769851394; Andrade, Manoel Pereira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733P0A temática da luta pela terra e por reforma agrária é latente nos dias atuais, devido à ausência de uma política pública consistente visando à realização de uma reforma agrária massiva que atenda a demanda por terra existente. Nesse contexto os trabalhadores rurais e urbanos inseridos nos diversos movimentos sociais buscam, por meio das ocupações de terras que descumprem a função social ou terras devolutas que, supostamente, foram adquiridas ilegalmente, a possibilidade de adquirir um lote de terra para nela morar, trabalhar e produzir. É a reboque desta pressão que o Governo criou milhares de projetos de assentamentos rurais por todo o Brasil. Partindo deste contexto o referido trabalho tem como objetivo geral analisar como o processo de espacialização da luta pela terra conduzido pelo diversos movimentos sociais influenciou no aumento do número de assentamentos rurais em Minas Gerais, mais especificamente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que, por meio de sua atuação, chegou a Zona da Mata Mineira em 2005, ocupando simbolicamente uma fazenda improdutiva que já se encontrava desapropriada pelo Governo Federal, desde o ano de 2004, no município de Visconde do Rio Branco, culminando com a criação do primeiro projeto de assentamento rural de reforma agrária denominado Olga Benário e vem efetuando novas ações de ocupações de terras na mesorregião. Como resultado da pesquisa, pôde-se perceber que a ocupação de terras continua sendo o principal mecanismo de acesso a terra por meio dos projetos governamentais de assentamento de Reforma Agrária (P.As). No entanto, nem toda ocupação de terra se transforma em um projeto de assentamento ou em um acampamento. A pesquisa evidenciou que os trabalhadores e os mediadores envolvidos neste processo têm objetivos e ideais diferentes. Em se tratando do assentamento nota-se que não há senso de coletividade, pois as famílias se encontram em estágios distintos em relação às melhorias de suas condições de vida. Pretende-se fornecer subsídios para melhor entender a dinâmica da luta pela terra na Zona da Mata Mineira, bem como a atuação dos diversos mediadores envolvidos e de que forma as famílias se relacionam entre si e suas estratégias de sobrevivência, além de auferir no caso em estudo a eficiência desta política pública em prol da melhoria de vida destas famílias, mediante a emancipação do assentamento que poderá vir a contribuir para o desenvolvimento rural local e regional.Item A Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES): a Copserviços no Sudeste do Pará(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-02) Miranda, Jaime Rodrigo da Silva; Jones, Alberto da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780049Z0; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4524401Y4; Queiróz, Jonas Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760597T7; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8Nesta dissertação é apresentada uma análise do Serviço de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) em sua implementação no Sudeste do Pará pela Cooperativa de Prestação de Serviços (Copserviços), instituição criada em 1998 pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais. Esse serviço, fundado em 2004 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), é específico para as comunidades residentes em projetos de assentamento, estando vinculado à Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), uma política pública que demarcou, em 2003, as diretrizes de um sistema nacional de extensão rural. Aqui é analisada a atuação da Copserviços, instituição que acumula nove anos de experiência de assessoria junto a assentamentos, distribuídos em 16 municípios no sudeste paraense, região marcada pela precariedade quanto à infra-estrutura nas comunidades rurais e por intensos conflitos e violência decorrentes da disputa pela terra. O objetivo geral desta pesquisa foi registrar e interpretar a prática cotidiana dos extensionistas da Copserviços, com base no sentido atribuído pelos diversos atores envolvidos no processo. Assim, buscou-se correlacionar essas visões com as diretrizes oficiais do Serviço de ATES, a fim de se identificar os limites à institucionalização desse tipo de extensão rural para assentamentos de reforma agrária. Foram realizados os seguintes procedimentos para coleta de informações: entrevistas semiestruturadas com 20 agricultores de quatro assentamentos ligados ao movimento social; debate em grupo focal com quatro equipes de campo, envolvendo 14 técnicos da instituição, e, finalmente, entrevistas semi-estruturadas com coordenadores da cooperativa e com um técnico representante do setor de ATES do INCRA de Marabá-PA. A partir dos debates, pôde-se evidenciar o entendimento dos entrevistados a respeito das limitações e das potencialidades encontradas na implementação prática dos serviços e discutir as perspectivas do arranjo institucional entre Estado e entidade não-estatal na execução desse processo, de forma a garantir o alcance dos objetivos preconizados pelas diretrizes políticas. Foi possível concluir que uma série de dificuldades vem limitando a efetividade de implementação da ATES. Dentre elas, destacam-se: a descontinuidade no repasse dos recursos federais para a prestadora do serviço; a precariedade das condições de trabalho dos técnicos (apenas um técnico para cada 100 famílias numa área com enorme dispersão geográfica dos agricultores assentados); as dificuldades locais para efetivação de propostas agroecológicas; a deficiente formação acadêmica dos profissionais extensionistas para atuarem na dinâmica da agricultura familiar. Por outro lado, pôde-se evidenciar, também, a importância desse trabalho de assessoria para os agricultores familiares. Mesmo com a precariedade identificada, o Serviço de ATES executado pela Copserviços é capaz de responder a algumas demandas dos agricultores em razão de um tipo de “extensionismo militante e solidário”, que tem se colocado como componente importante na realização das melhorias das condições de trabalho e de vida de centenas de famílias. Contudo, a ATES se configura como um serviço institucionalmente regulado na forma de contratos temporários, sujeitando-o a uma série de fragilidades que, ao longo dos anos, vem reduzindo possibilidades de propiciar, de fato, esperadas transformações no meio rural como permitem vislumbrar as propostas e diretrizes do texto oficial. O presente estudo indica a necessidade de discutir a articulação de políticas públicas e arranjos institucionais para que o Serviço de ATES se torne um direito dos agricultores assentados e não apenas um serviço, que pode ser prestado ao não, sujeito a contingências políticas e instabilidades administrativas.Item Assistência Técnica e Extensão Rural para quê? O caso da Cooperativa Agropecuária de Patrocínio(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-28) Petarly, Renata Rauta; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7; http://lattes.cnpq.br/3902290233345225; Costa, Bianca Aparecida Lima; http://lattes.cnpq.br/4841295906930590; Oliveira, Marcelo Leles Romarco de; http://lattes.cnpq.br/9640368530350343Em constante processo de mudança, o conceito de assistência técnica e extensão rural (ATER) passa por várias transformações ao longo do tempo. Questiona-se se também se deveria configurar-se de maneiras diferentes a partir de cada organização que a executa. Deveria ser diferente a ATER realizada pelas cooperativas agropecuárias? Essa questão orientou o trabalho que buscou descrever a ATER executada por uma cooperativa agropecuária questionando-se como ela contribui com a complexidade que significa responder às exigências dos aspectos associativos e empresariais na gestão cooperativa. Por serem organizações que precisam se adequar às exigências do mercado da mesma forma em que valorizam e promovem a participação e o desenvolvimento de seus cooperados, as cooperativas agropecuárias necessitariam de um corpo técnico que articulasse o duplo foco de sua gestão e se encarregasse de executar ações de promoção socioeconômica. A pesquisa foi um estudo de caso, de características exploratório-descritivas, realizada na Cooperativa Agropecuária de Patrocínio, na região do Alto Paranaíba de Minas Gerais. Realizaram-se entrevistas com diretores, agentes de ATER, cooperados e representantes dos cooperados no Comitê Educativo e no Conselho de Administração. Evidenciou-se que os agentes de ATER se inserem no contexto de melhorias técnicas e produtivas, ao mesmo tempo em que contribuem com o processo comunicacional e representativo estabelecido entre organização cooperativa e produtores rurais cooperados. Também eles participam da execução de ações de educação cooperativista buscando a fidelização dos cooperados, promovendo seu desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Conclui-se que se pode definir uma ATER Cooperativa que integra atividades voltadas para oferecer orientações aos cooperados no que diz respeito à melhoria no resultado de seu trabalho e condições de vida no meio rural, complementando-se também com ações de educação cooperativista que promovam a participação social e econômica dos cooperados de maneira consciente e ativa, contribuindo para uma mais eficiente articulação econômica e social entre cooperados e sua cooperativa.Item A atuação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Campos dos Goytacazes, RJ: Uma análise do Assentamento Zumbi dos Palmares(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-09) Gonçalves, Renato Luiz; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; http://lattes.cnpq.br/9416182013242759; Oliveira, Marcelo Leles Romarco de; http://lattes.cnpq.br/9640368530350343; Silva, Fabiano Luiz da; http://lattes.cnpq.br/1287332124317790A partir dos anos 50 do século XX a Igreja Católica passou a se posicionar de forma mais contundente sobre a questão agrária no Brasil. Esse posicionamento,no entanto, variou ao longo do tempo, indo de uma posição contrária à Reforma Agrária, em sintonia com as concepções do Estado antes e durante a Ditadura Militar, até uma a posição a favor da Reforma Agrária a partir da década de 1970 que culminou na criação da CPT (Comissão Pastoral da Terra) como um serviço específico para atender demandas dos trabalhadores rurais envolvidos em conflitos na luta pela terra. Este trabalho analisa a atuação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no processo de reforma agrária em Campos dos Goytacazes, sobretudo, as atividades desenvolvidas para os assentados no município e região, especialmente no Assentamento Zumbi dos Palmares, maior assentamento do estado do Rio de Janeiro. Verificou-se que diante da falta de apoio da hierarquia católica da cidade, a CPT tem sido uma parceira constante do MST, sendo juntos organizadores das ocupações de terras improdutivas e grandes responsáveis pela formação sociopolítica dos sem terra do norte fluminense. Essa estreiteza de laços também pôde ser percebida na concepção das atividades desenvolvidas com os atuais assentados. A escolinha e a feira de agroecologia idealizadas pela CPT reproduzem uma visão anticapitalista própria do MST, e não atuam diretamente nas demandas mais urgentes dos assentados: cooperação entre assentados, assistência técnica e infraestrutura para escoamento de produção. Existe um descompasso entre a atuação da CPT e as demandas dos Assentados do Zumbi dos Palmares. Essa realidade não se resume ao município de Campos dos Goytacazes e pode ser compreendida no que Martins (1999) denominou de anomia dos movimentos sociais no Brasil.Item A atuação da justiça e dos políticos contra a prática da vadiagem: as colônias correcionais agrícolas em Minas Gerais (1890-1940)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-04-17) Silva, Karla Leal Luz de Souza e; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Valadares, Jose Horta; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526Z5; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Carrara, ângelo Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720516J5; Pinto, Neide Maria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701521A0A extinção do sistema escravista provocou na sociedade brasileira, uma reestruturação nas relações de trabalho, refletindo numa incessante política de repressão aos indivíduos considerados inimigos do trabalho. O advento da República, consolidou por meio do Código Penal de 1890, a vigilância e o controle de todos os comportamentos considerados suspeitos de perturbarem a paz e a tranqüilidade da ordem pública. Em Minas Gerais, no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a suposta crise de mão-de-obra vivida pela lavoura tinha nos vadios os maiores responsáveis pelo seu desencadeamento. Nesse sentido, a sociedade mineira considerada ordeira, tradicional, trabalhadora e pacífica acionou os mecanismos de controle, responsáveis pela disciplinarização dos adeptos da vadiagem. Neste trabalho busco analisar os discursos políticos e jurídicos das autoridades mineiras contra a vadiagem no período de 1890 a 1940, que implicaram, principalmente, na criação de estabelecimentos correcionais agrícolas onde o vadio teria o trabalho como punição e a punição com o trabalho. A adoção desse mecanismo de controle em Minas Gerais, tinha o amparo legal do Código Penal Republicano e objetivava solucionar dois problemas: o crime de vadiagem e a preparação de mão-de-obra para a lavoura. A análise da documentação oficial produzida pelas autoridades mineiras nesse período, permitiu consolidar em Minas Gerais, uma estigmatização das camadas pobres da população como sinônimo de vadios.Item Atuação das Instituições Governamentais e não-Governamentais em Projetos Ambientais no entorno do Parque Nacional do Caparaó, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-27) Cunha, Daniela Martins; Valadares, Jose Horta; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705046E6; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Oliveira, Cristiane Valéria de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728484Y9; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7O entorno dos Parques Nacionais Brasileiros é ocupado por propriedades rurais e, conseqüentemente, atividades agrícolas e não agrícolas. A Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e, neste, as áreas com medidas que compreendem até 10 Km a partir dos limites dos parques nacionais, passaram a ser denominadas zonas de amortecimento. Essas áreas, por lei, tiveram seus usos regulamentados pelos Planos de Manejo dos parques, os quais prevêem medidas ambientais mitigadoras de ocupação e uso do solo. Assim, às populações rurais e demais instituições e organizações de sociedade civil residentes no entorno dos parques nacionais, dentre eles o ParNa Caparaó, é atribuída a responsabilidade pela conservação ambiental do parque e de seu entorno. Por conseguinte, este estudo apresenta como objetivo principal investigar a lógica de atuação entre as instituições que atuam no Parque Nacional do Caparaó e no seu entorno, também, a incidência delas sobre a população e como a população se relaciona com essas instituições, especificamente, nos municípios de Manhumirim, Alto Caparaó e Espera Feliz, situados em Minas Gerais. Para a realização da pesquisa, foram utilizados, como procedimentos metodológicos, entrevista com as principais instituições e organizações atuantes na região e a aplicação de questionários junto aos moradores do entorno do parque. Os projetos ambientais foram analisados segundo a noção de desenvolvimento utilizada. Foi obtida uma análise final sobre o campo de atuação das instituições e das organizações, seus limites como agentes responsáveis por conservar o meio ambiente e gerar renda local, sendo que, no caso do entorno do Parque do Caparaó tais limitações ficaram ainda mais evidentes tanto no que tange às concepções das populações rurais sobre tais instituições, quanto à não estruturação do território e da territorialidade. Pois, tomando por base os conceitos de território e territorialidade, segundo a ótica da Geografia, pode-se inferir que: 1-O ParNa Caparaó existe enquanto território, mas ainda nas perspectivas naturalista e relacional; 2- Falta ao parque se constituir em um território sob as perspectivas idealista e integradora para alcançar o desenvolvimento territorial. A ausência da identidade com o parque, a falta de apreensão de sua realidade por parte dos moradores caracterizam a falta de territorialidade, observada desde o processo de criação do parque. Somando-se a esses fatores tem-se a prevalência de moradores rurais que não recebem assistência técnica, não participam de associações, não recebem incentivos para adotarem práticas agrícolas que conciliem geração de renda à conservação ambiental. A observância desses fatores tem demonstrado que muitos obstáculos ainda devem ser ultrapassados para que homem e natureza possam se desenvolver em um mesmo território.Item Avaliação de processo: o conselho municipal de saúde de Ponte Nova - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2006-06-30) Batista, Adriana Aparecida; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; Valadares, Jose Horta; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526Z5; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4Nesta pesquisa é introduzida a avaliação de processo como estratégia de investigação para avaliar o Conselho Municipal de Saúde de Ponte Nova MG. Essa estratégia está vinculada aos pressupostos teóricos da pesquisa de avaliação. Para isso, contextualizaram-se as políticas aplicadas ao campo da saúde pública a partir da década de 1970, por meio de dois eixos complementares: a Constituição Federal de 1988 e as Leis Orgânicas da Saúde 8.080 e 8.142 de 1990, que criam e regulamentam o Sistema Único de Saúde (SUS). Para obter as informações necessárias à análise, tornou-se importante a identificação de indicadores que explicitassem as várias formas de participação dos membros de todas as categorias no Conselho, sendo elas governo, trabalhadores da saúde, prestadores de serviços e usuários. Com esse objetivo, foram analisadas as atas das reuniões do Conselho, no período que compreende julho de 2003 a junho de 2005. Dentre os resultados obtidos nesta pesquisa, destacam-se as formas de participação dos membros do Conselho, identificadas a partir de indicadores como: esclarecimentos, propostas, sugestões, medidas, indagações, apresentação de resultados, avisos, reclamações, deliberações, denúncias e comentários. Cada um desses indicadores foi analisado com relação às categorias representadas no Conselho: governo, trabalhadores na saúde, prestadores de serviços e usuários. Essa análise revelou as formas de participação dos conselheiros nas reuniões, ou seja, a maneira com que cada categoria atua nesse espaço democráticoItem Avaliação do Curso Técnico em Agropecuária modalidade a distância(Universidade Federal de Viçosa, 2012-10-04) Leite, Valéria Bergamini; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; http://lattes.cnpq.br/4440732351819773; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Borges, Eduardo Sales Machado; http://lattes.cnpq.br/8917263856740484Esta dissertação propõe, enquanto pesquisa de avaliação, mensurar os indicadores de processo e resultado da primeira turma do Curso Técnico em Agropecuária, via modalidade de ensino a distância do Instituto Federal de Barbacena. Em conformidade com os objetivos propostos pelo Programa e-Tec Brasil, esta pesquisa tenciona incentivar discussões acerca do direcionamento do programa, traçando uma trajetória adequada às necessidades emergentes. Para tanto, os indicadores de processo foram enumerados como formação docente; material pedagógico e; estrutura pedagógica e os de resultado como expansão e democratização do ensino, contribuição para o Ensino Médio e acompanhamento da trajetória escolar e profissional do egresso. Tais indicadores foram identificados por meio de dois tipos de instrumentos, sendo o primeiro referente à análise de informações contidas nos registros acadêmicos e o segundo conforme análise de questionários aplicados à docentes, egressos e desistentes. Para mensuração das análises utilizou-se estatística descritiva (frequência, cruzamento de tabelas, agrupamento em cluster, qui-quadrado) além da correlação de Kendall e teste de Friedman para dados não-paramétricos. Dentre os resultados mensurados nesta pesquisa, destacam-se: necessidade de ampliação do treinamento docente para uma formação permanente; adequação do material pedagógico dimensionando as ilustrações; diagramação do material pedagógico, propiciando acessibilidade para pessoas com necessidades especiais; aprimoramento de assuntos inerentes à interdisciplinaridade; adequação da carga horária; aplicação de estratégias para acompanhamento da trajetória curricular e profissional do discente com o intuito de propiciar melhores índices de permanência nas demais turmas. Por fim, conclui-se que os indicadores revelados por meio desta pesquisa, podem ser concebidos como eixo norteador para se definir novas diretrizes e estratégias considerando que o Programa corrobora para a melhoria do cenário educacional brasileiro, fazendo, pois, da avaliação e planejamento uma constante prática com o intuito de garantir a continuidade da qualidade do mesmo.Item Os caminhos do Programa Economia Solidária em desenvolvimento(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-01) Nagem, Fernanda Abreu; Alcântara, Fernanda Henrique Cupertino; http://lattes.cnpq.br/2408544503673511; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; http://lattes.cnpq.br/0670141872300386; Santos, Sandra Rufino; http://lattes.cnpq.br/7918356337724287; Grade, Marlene; http://lattes.cnpq.br/0499939362814355Esta investigação orientou-se pela constatação de que a trajetória da produção de estudos sobre a temática economia solidária no Brasil se fundamentou, sobretudo, sobre as iniciativas urbanas de organização do trabalho. A crise no mundo do trabalho que afetou o país a partir da década de 1970 foi o lócus privilegiado para as problematizações sobre a economia solidária no Brasil. Além disso, a pesquisa também procurou evidenciar que o privilégio estabelecido sobre as experiências urbanas extrapolou a esfera das discussões teóricas e acadêmicas. Percebeu-se que as políticas públicas governamentais de economia solidária no Brasil também se orientaram, e ainda o fazem, a partir da problemática da falta de trabalho urbano. Com base nessas constatações, a investigação possuiu como objeto de estudo o Programa Economia Solidária em Desenvolvimento (PESD), executado pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES). Desta forma, essa investigação procurou problematizar desta forma o processo de inserção da temática economia solidária na agenda do governo federal a partir do modelo teórico de Kingdon (1995). Pela análise realizada, foi possível identificar que o PESD se fundamenta em termos normativos pela tentativa de institucionalizar novas formas de organização de trabalho através do apoio aos empreendimentos econômicos solidários. Entretanto, mesmo com a proposta de introduzir, através do apoio e da divulgação dos princípios e formas de organização da economia solidária, uma nova trajetória de desenvolvimento para o país, constatou-se que o PESD possui dificuldades de se estabelecer no espaço institucional em que está inserido que tem moldado os projetos e ações desse Programa. Desta forma, uma das considerações a esse respeito é a constatação de que os projetos e ações do PESD estão voltados, a cada Programa Plurianual (PPA) para os empreendimentos econômicos solidários localizados do meio urbano e o rural ainda não foi alvo de preocupação dos formuladores dessa política.