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    Raleio de frutos e de poda pós-colheita em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude na região da “Zona da Mata Mineira”
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Penso, Gener Augusto; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/6627951299894647
    A produção de fruteiras temperadas como pêssegos tem sido explorada em novas fronteiras agricolas, como em regiões tropicais. Essas regiões além de permitirem aumento na produção dessas espécies podem fornecer informações relevantes a áreas de cultivo temperada frente a cenários de mudanças climáticas eminentes. Nessas regiões há desafios quanto ao manejo de plantas e de frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes épocas de raleio de frutos de pessegueiro e sua Interação com as condições ambientais locais, e avaliar diferentes épocas de poda pós-colheita. Foram usadas as cultivares de pessegueiro “Tropic Beauty”, 'BRS Kampar e “BRS Rubimel” nos ciclos produtivos de 2017/18 e 2018/19, cultivadas no município de Ervália, MG, Brasil. Foram utilizadas épocas de raleio de frutos: TI — sem raleio; T2 — Raleio O DAPE; T3 — Raleio 14 DAPE; T4 — Raleio 28 DAPE; T5 — Raleio 42 DAPF; T6 — Raleio 56 DAPF; e Os tratamentos de poda: T1 — poda na 1º semana de outubro; T2 — poda na 1º semana novembro; T3 — poda 1º semana de dezembro; T4 — testemunha sem poda. Há possibilidade de antecipação de colheita de frutos nas condições avaliadas e relação a outras regiões produtoras. Houve elevada formação de frutos sem padrão comercial, mesmo quando realizado o raleio de frutos, mas quando não realizado o raleio houve aumento na quantidade desses frutos. Houve paralisação de crescimento vegetativo logo após a plena floração, com restrição de lançamento de folhas e novos ramos. Os frutos apresentaram maior crescimento em virtude da expansão celular e com menor influência da divisão celular. A realização da poda pós colheita realizada no início de outubro promoveu maior crescimento de ramos e emissão de folhas em pessegueiros cultivados em área de clima tropical de altitude. A poda pós colheita quando realizada no início de outubro promoveu maior formação de gemas produtivas no ciclo seguinte, reduzindo a porcentagem de nós cegos, e aumenta a produção de frutos por metro de tronco principal, sendo essencial sua realização para a produção de pessegueiros cultivados em áreas de clima tropical de altitude. Palavras-chave: Prunus persica L. Batsch. Inverno quente. Produção fora de época. Tamanho de fruto. Manejo de poda em pessegueiro. Formação de gemas florais. Crescimento vegetativo de pessegueiro. Desenvolvimento reprodutivos de pessegueiro.
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    Estimativas de parâmetros genéticos, associação de caracteres, estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de genótipos de crambe: Uma importante oleaginosa para biocombustível e cobertura de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-23) Vasconcelos, Ubieli Alves Araújo; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9816240382365540
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma oleaginosa pertencente à família Brassicaceae, com elevado rendimento de óleo em suas sementes, sendo promissora para a produção de biocombustíveis. No Brasil, seu cultivo é recente, mas o interesse é crescente, por se tratar de uma planta de ciclo curto que pode ser cultivada na entressafra de culturas como milho e soja. Porém, a única cultivar registrada aqui é FMS Brilhante, com rendimento de grãos considerado baixo. Com isso, estudos que possibilitem a obtenção de genótipos de alto rendimento em um maior número de ambiente, torna-se necessário. Portanto, objetivou-se com a realização destes estudos: I – Estimar os parâmetros genéticos e a interação genótipos x anos x locais e as correlações entre caracteres através de análise de trilha, em diferentes anos e locais de cultivo. II – Estudar a similaridade entre os ambientes, por meio da estratificação ambiental, e determinar as correlações genotípicas entre caracteres agronômicos por meio de redes de correlações, as estruturas de ligação entre eles e verificar a viabilidade do uso de rede de correlação no melhoramento de crambe. III – Estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, através das análises GGE Biplot e REML/BLUP, visando identificar os mais adaptados e estáveis as condições ambientais de Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados dos genótipos FMS Brilhante, FMS CR 1101, FMS CR 1102, FMS CR 1105, FMS CR 1202, FMS CR 1303 e FMS CR 1304, cultivados em Goiás e Mato Grosso do Sul, nos anos agrícolas de 2014 e 2015. Esses dados foram cedidos pela Fundação MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados produtividade de grãos (PROD), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), altura do primeiro ramo produtivo (APRP), peso de mil sementes (PMS) e número de ramos (NR). No primeiro estudo, conclui-se que os genótipos apresentam variabilidade genética expressiva, oferecem possibilidades de ganhos genéticos, eque os caracteres PMS e DC têm efeito direto sobre PROD, enquanto NR tem efeito direto negativo sobre ela. No segundo estudo, os 14 ambientes formaram quatro grupos com condições semelhantes e os caracteres dos grupos produtivo e vegetativo estiveram correlacionados genotipicamente (r > 0,60) para aumentar a produtividade de grãos. A técnica de rede de correlações se mostrou eficiente, podendo ser utilizada na tomada de decisões no programa de melhoramento. No terceiro estudo, conclui-se que, o genótipo FMS CR 1101 pode ser cultivado em ambientes iguais aos testados, por apresentar alta adaptabilidade, estabilidade e alta produtividade de grãos e que houve concordância entre os métodos GGE Biplot e REML/BLUP na identificação dos melhores genótipos para Goiás e Mato Grosso do Sul. Palavras-chave: Crambe abyssinica Hochst. Melhoramento. Biocombustíveis. Oleaginosas.
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    Isolamento e caracterização de rizobactérias associadas a cana-de-açúcar com potencial uso biotecnológico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-05-21) Diogo, Nayron Vilela; Barbosa, Márcio Henrique Pereira; http://lattes.cnpq.br/2314475377427301
    O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) com a produção de 642 milhões de toneladas (safra 2019/20). Porém para manter a produção, o país utiliza grande quantidade de fertilizantes químicos provenientes do mercado externo, o que aumenta os custos de produção. Além disso, a monocultura da cana reduz a diversidade de antagonistas do solo favorecendo o aparecimento de doenças, como a podridão vermelha, causada por Colletotrichum falcatum. A utilização de microrganismos benéficos pode compor uma alternativa para auxiliar na fertilização da cultura, bem como, no controle biológico de doenças. A rizosfera das plantas abriga uma diversidade de microrganismos que incluem as bactérias promotoras do crescimento vegetal (BPCV), capazes de realizar a solubilização de fosfato inorgânico (SFI), a produção de ácido-indol-acético (AIA) e de controlar de doenças. Dessa forma, objetivou-se isolar, identificar e selecionar bactérias associadas à cana, que possuam potencial para o uso biotecnológico. Para isso, foram isoladas bactérias da rizosfera de cana e, após a obtenção de culturas puras, realizou-se a extração de DNA, sequenciamento do gene 16S e identificação dos isolados pelo banco de dados NCBI. Posteriormente foram realizados os testes de SFI e produção de AIA. Para o teste de SFI, os isolados foram cultivados por 15 d em meio contendo CaHPO4. Para o teste de AIA, os isolados foram cultivados por 24 h em meio TSA 10 % contendo L-triptofano. A capacidade de antagonizar o C. falcatum foi avaliada pelo teste de pareamento em meio BDA. Os testes foram realizados em DIC com quatro repetições. Foram obtidos 25 isolados, distribuídos em cinco gêneros: Bacillus, Burkholderia, Arthrobacter, Kitasatospora e Streptomyces. Dos 25 isolados, 20 (80 %) foram positivos para SFI, sendo que o isolado C10 apresentou maior índice de solubilização (IS = 5,06). Quanto ao AIA, 15 (60 %) isolados foram positivos, sendo que Burkholderia sp. (isolado C8) se destacou com produção de 21,38 µg mL-1. Quanto ao antagonismo, Streptomyces sp. (isolado C11) alcançou 55 % de inibição no crescimento do patógeno. Conclui-se que a rizosfera da cana possui BPCV capazes promover a SFI, produzir AIA e promover o controle do C. falcatum in vitro, indicando o potencial de uso biotecnológico dos isolados. Palavras-chave: Promoção de crescimento. Podridão vermelha. Biocontrole.
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    Controle do desenvolvimento de mudas da tangerineira ‘Ponkan’ interenxertadas com trifoliateiro ‘Flying Dragon’
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-26) Gonçalves, Beatriz Fernandes de Seia; Gonzatto, Mateus Pereira; http://lattes.cnpq.br/7163413494915779
    Atualmente, há uma tendência de maior adensamento de pomares cítricos por meio do uso de porta-enxertos ananizantes. Contudo, pomares adensados podem ser muito exigentes quanto às necessidades hídricas e nutricionais, elevando ainda mais os custos de produção. Assim, o uso de plantas com porte intermediário, combinando características positivas de porta-enxertos vigorosos e ananizantes, pode ser uma boa alternativa para a citricultura. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da interenxertia do trifoliateiro ‘Flying Dragon’ sobre o crescimento e desenvolvimento vegetativo da tangerineira ‘Ponkan’, utilizando porta-enxertos vigorosos. Para tanto, realizou-se a enxertia por borbulhia da copa sobre os porta-enxertos limoeiro ‘Cravo’ (C), citrumeleiro ‘Swingle’ (S) e trifoliateiro ‘Flying Dragon’ (FD). Posteriormente, as plantas enxertadas sobre FD foram interenxertadas por garfagem nos porta- enxertos C e S, gerando mudas com diferentes comprimentos de interenxerto (5, 10 e 15 cm). Em relação ao comprimento da brotação (CB), número de folhas (NF), área foliar (AF) e massa fresca (MFB) e seca da brotação (MSB), e diâmetro médio dos elementos de vasos do xilema da copa (DmCO), o uso de interenxertia reduziu o crescimento em relação às plantas não interenxertadas, independentemente do porta-enxerto (C ou S), atingindo valores similares aos das plantas enxertadas sobre FD. A densidade de elementos de vasos no xilema da copa (DVXCO) aumentou nas plantas interenxertadas, principalmente com os comprimentos de 5 e 10 cm de FD sobre o porta-enxerto S, enquanto a condutividade hidráulica teórica específica (KHTCO) foi reduzida com 10 cm de interenxerto, em ambos os porta-enxertos (C e S). Houve incremento no desempenho fotossintético das plantas com interenxertos de 5 e 10 cm em relação as não interenxertadas, sem efeito negativo sobre o rendimento quântico máximo do fotossistema II (Fv/Fm). O uso do interenxerto FD interfere na anatomia do xilema e nas trocas gasosas da copa, reduzindo o crescimento das mudas de tangerineira ‘Ponkan’ independentemente do porta-enxerto utilizado. Palavras-chave: Citrus reticulata Blanco. Poncirus trifoliata var. monstrosa (T. Ito) Swing. Interenxertia. Fotossíntese. Condutividade hidráulica. Xilema.
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    Formação de mudas altas de cultivares de maracujazeiro azedo com fertilizante de liberação controlada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-09) Pereira, Luanna Fernandes; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/7149566378554394
    A otimização do material de propagação de Passiflora edulis Sims é uma demanda crescente para o cultivo da cultura devido principalmente a ocorrência de doenças nos pomares que limita a sua produtividade e expansão. A introdução de mudas altas ou também conhecidas por mudão, têm sido um manejo adotado pelos produtores, tendo em vista seu maior vigor, produtividade e precocidade na produção, além de menor susceptibilidade a incidência de viroses. Entretanto a produção de mudão de maracujazeiro azedo ainda é uma prática que necessita de aprimoramentos, principalmente quando se trata do manejo nutricional devido ao elevado período em viveiro. O uso de fertilizantes de liberação controlada é uma alternativa para a nutrição dessas mudas, pois, otimiza espaço, água, energia e gastos operacionais e são disponibilizados em uma única aplicação, reduzindo os problemas de salinidade e lixiviação proporcionada pelas fontes tradicionais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de fertilizante de liberação controlada no padrão de qualidade bem como na morfofisiologia de mudas altas de diferentes cultivares de maracujazeiro azedo. O experimento foi instalado em casa de vegetação em arranjo fatorial 2 X 4, composto por duas cultivares de maracujazeiro azedo (‘FB 200 Yellow Master’ e ‘Redondo Amarelo’) e quatro doses de fertilizante de liberação controlada (FLC) Basacote® Plus (0, 4, 8 e 12 kg m -3 na formulação 16-8-12 (+2)), totalizando oito tratamentos. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com três repetições, perfazendo vinte e quatro parcelas experimentais. Cada parcela foi composta por trinta e cinco mudas produzidas em sacos plásticos com capacidade de 1,8 L, preenchidos com substrato Vivatto® (composto de casca de pinus bioestabilizada, vermiculita, moinha de carvão vegetal, água e espuma fenólica) conjugado a doses do FLC. Foram avaliados aos 25, 40, 55, 70 e 85 dias após a estabilização da emergência (DAE) a taxa de crescimento relativo e absoluto da massa seca total, variáveis de crescimento das mudas e índice SPAD; aos 70 e 85 DAE, as trocas gasosas e aos 85 DAE comprimento, volume e diâmetro das raízes, diâmetro do caule, extravasamento de eletrólitos e potencial hídrico foliar. Em cada avaliação (períodos) foram avaliadas três mudas por parcela. Os dados foram submetidos a testes de homogeneidade de variância (Cochran), de normalidade (Lilliefors) e à análise de variância geral, e, posteriormente, foram definidos modelos por meio da análise de variância da regressão através do software Sistema de Análises Estatísticas e Genéticas (SAEG), versão 9.1, pelo método polinômios ortogonais, para a determinação do modelo os valores do coeficiente de determinação (R 2 ≥ 0,65), grau de significância (p<0,05) e valor biológico. A utilização de FLC proporcionou rápido crescimento na formação de mudas altas de maracujazeiro azedo (3 meses), variando de acordo a dose utilizada e as cultivares. Maior vigor das mudas altas aos 85 DAE foi promovido pela dose de 8 kg m -3 do FLC. A adição de FLC ao substrato de cultivo promoveu melhor padrão de qualidade de mudas altas, de acordo com o índice de qualidade de Dickson. A fisiologia das mudas foi alterada positivamente pela aplicação de FLC em relação ao tratamento controle. Palavras-chave: Manejo nutricional. Passiflora edulis Sims. Propagação.
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    Caracteres auxiliares para a tolerância de abertura de vagens imaturas em genótipos de soja sob deficit hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-30) Moura, Lorena de Oliveira; Silva, Felipe Lopes da; http://lattes.cnpq.br/3083043584147789
    Recentemente, tem-se identificado a ocorrência da abertura de vagens imaturas em alguns genótipos de soja, que acontece quando estas ainda estão imaturas, no estádio de enchimento dos grãos. Sabe-se que esta abertura de vagens imaturas em soja é potencializada pelo deficit hídrico, contudo, mais pesquisas a respeito da característica são necessárias. Desta forma, os objetivos do trabalho foram: avaliar genótipos de soja sob influência do deficit hídrico, quanto à abertura de vagens imaturas, e sua correlação com outros caracteres agronômicos; associar aspectos da composição química e anatomia dos tecidos da vagem de soja quando da ocorrência da sua abertura de forma imatura na presença e ausência de deficit hídrico; e identificar regiões genômicas relacionadas à abertura de vagens imaturas de genótipos de soja submetidos ao deficit hídrico, através de associação genômica ampla (GWAS). Foram conduzidos dois experimentos, utilizando 99 genótipos de soja e dois tratamentos de irrigação, chamados de tratamento controle (com potencial hídrico de -33 kPa) e tratamento estresse (com potencial hídrico de -900 kPa). Nos dois experimentos, houve influência do deficit hídrico na porcentagem de vagens imaturas abertas (PVA) em alguns genótipos de soja avaliados. A PVA apresentou correlações significativas com alguns caracteres agronômicos relacionados às dimensões das vagens e dos grãos e alguns componentes de produtividade. A PVA também apresentou correlações significativas com alguns macros e micronutrientes (B, N, Mn e Mg), lignina e com algumas estruturas da sutura ventral da vagem. Além da influência do genótipo, o deficit hídrico contribui para as alterações estruturais e composição das células na região da sutura ventral e, assim favorecendo a abertura de vagens verdes de soja. No experimento 1, 11 SNPs significativos, relacionados à característica, foram identificados em oito cromossomos diferentes. No experimento 2, apenas um SNP significativo foi identificado. Os principais genes e proteínas relacionados aos marcadores identificados estão ligados às respostas das plantas ao estresse e à atividade da beta-glucosidase. Estes resultados fornecem informações importantes para a seleção de genótipos de soja tolerantes à abertura de vagens imaturas. Palavras-chave: Glycine max. Escassez hídrica. Abertura de vagens verdes. Sutura ventral. GWAS.
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    Estratégia de seleção de progênies de feijão para derivação de linhagens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-28) Silva, Láiza Maria Bendia da; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://lattes.cnpq.br/4539679478280419
    O feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma leguminosa importante social e economicamente para o Brasil. Os programas de melhoramento têm dedicado esforços no desenvolvimento de linhagens com adequados níveis de resistência a doenças, boa arquitetura, alta produtividade de grãos e grãos de elevado valor comercial. O objetivo deste trabalho foi identificar progênies endogâmicas de feijão do tipo carioca com potencial para derivar linhagens com alto desempenho agronômico utilizando como estratégia o índice FAI-BLUP. Foram avaliadas 38 progênies, provenientes das populações VC 25 x CVIII 8511 (população 1) e VC 25 x Pérola (população 2), e mais sete testemunhas. Quatro experimentos foram conduzidos na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão de Coimbra (UEPE Coimbra – UFV) em diferentes safras/gerações (F 2:6, F 2:7, F 2:8 e F 2:9 ) e delineados em blocos casualizados, com 3 repetições. Foram avaliados arquitetura de planta (ARQ), produtividade de grãos (PROD), aspecto comercial de grãos (ACG), severidade de crestamento-bacteriano-comum (CBC) e mancha-angular (MA). Os dados foram analisados por meio da metodologia de modelos mistos. Para seleção das progênies superiores foi utilizado o índice de seleção FAI-BLUP (factor analysis and genotype-ideotype distance). O teste de razão de verossimilhança (LRT) indicou significância para o efeito de progênies sobre a maioria dos caracteres, com exceção de PROD (F 2:7 ), ACG (F 2:8 ) e ARQ (F 2:8 e F 2:9 ), o que indica variabilidade genotípica entre as progênies avaliadas. Para PROD, observou-se efeito significativo para a interação progênies x safras. Considerando todos os caracteres significativos avaliados nas várias safras, procedeu-se a seleção das 20 progênies mais bem classificadas, com base no índice FAI- BLUP. Entre as 20 progênies selecionadas, 10 foram derivadas da população 1 (VC 25 × CVIII 8511) e 10 da população 2 (VC 25 × Pérola). Conclui-se que o índice FAI-BLUP, por considerar múltiplos caracteres, gerações, ambientes e populações, se mostrou adequado como estratégia de seleção no melhoramento do feijoeiro, e que existem progênies com potencial para extração de linhagens elites de feijão carioca com destaque para as progênies 1 e 31 da população 1 e 23, 24 e 25 da população 2. Palavras-chave: Índice FAI-BLUP. Melhoramento de feijão. Estrutura de covariância.
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    Metodologias de identificação e capacidade combinatória de linhagens duplo-haploides de milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-06) Ribeiro, Mariana Rodrigues; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3298066548473281
    Metodologias de identificação e capacidade combinatória de linhagens duplo-haploides de milho. Orientador: Luiz Antônio dos Santos Dias. Coorientadores: Roberto dos Santos Trindade e Lauro José Moreira Guimarães. A tecnologia de duplo-haploides é utilizada nos programas de melhoramento genético de milho para obtenção de linhagens, principal insumo para desenvolvimento de novas cultivares. Atualmente, a classificação de sementes haploides é baseada na análise visual, pelo marcador genético R1-navajo, o qual condiciona a presença de pigmentação púrpura no endosperma e a ausência de pigmentação púrpura no embrião. Em campo, plantas haploides e duplo-haploides podem ser identificadas por seu desenvolvimento lento e pela sua arquitetura, com porte baixo e folhas eretas e estreitas, em comparação com plantas diploides. No entanto, são importantes métodos alternativos que auxiliem na identificação de haploides e duplo-haploides antes do transplantio a campo, economizando tempo e recursos. A análise anatômica dos estômatos e a espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) associada a métodos de calibração multivariados são técnicas alternativas para identificação de haploides e duplo-haploides de forma rápida, porém é importante a validação destas metodologias para ajustes de protocolos e uso em larga escala. Outra questão relativa ao uso de linhagens DHs é que devido ao grande número de linhagens e pela variabilidade das progênies que podem ser obtidas pela tecnologia de duplo-haploides em um programa de melhoramento de milho, torna-se essencial a avaliação da capacidade combinatória (CC). A CC estima o potencial de um dado genótipo como genitor em uma série de combinações híbridas, assim como auxilia o melhorista na escolha de genitores com alto potencial genético. A CC é constituida pela capacidade geral de combinação (CGC) e pela capacidade especifica de combinação (CEC). A CGC determina o comportamento médio de uma linhagem em combinações hibrídas. E a CEC tem por finalidade identificar combinações hibridas superiores ou inferiores ao valor médio determinado pela CGC. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram: 1) Identificar pela anatomia foliar plântulas duplo haploides e diploides derivadas de genótipos-fonte de milho, com diferentes gerações (F 1 , F 2 e S 1 ); 2) Identificar e classificar, pelo método discriminante por quadrados mínimos parciais (PLS-DA) associado ao infravermelho próximo sementes haploides e diploides derivadas de diferentes genótipos-fonte, e; 3) avaliar linhagens duplo-haploides como genitoras com base na capacidade combinatória e no desempenho agronômico de seus híbridos. Para o estudo da anatomia foliar, foram avaliadas linhagens DH e falso-positivos (FP) derivadas de novegenótipos-fonte de milho tropical, com diferentes gerações (F 1 , F 2 e S 1 ). Para o estudo da espectroscopia do infravermelho próximo, foram realizados dois experimentos. No primeiro experimento foram analisadas sementes de milho haploides e diploides de quatro genótipos- fonte. E no segundo experimento foram avaliadas plantas diploides, haploides e duplo- haploides de 34 genótipos-fonte. Para avaliação da capacidade combinatória geral e específica foi analisado o desempenho agronômico de híbridos simples obtidos de linhagens duplo- haploides derivados de genótipos-fonte com diferentes gerações (F 1 , F 2 , S 1 ) em dois níveis de adubação. A área estomática se mostrou a característica mais eficiente para distinção entre linhagens DH e falso-positivos. O MicroNIR portátil, associado ao método PLS-DA, possibilitou a classificação de sementes e plantas haploides, e, plantas duplo-haploides. A avaliação de linhagens duplo-haploides com base no desempenho de seus híbridos permitiu selecionar genitores DHs com alto potencial como genitoras de cultivares superiores. Palavras-chave: Zea mays. Melhoramento genético. Tecnologia de duplo-haploides. Anatomia foliar. NIR. Produtividade.
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    Análise dialélica parcial e índices de seleção para escolha de populações segregantes de soja via modelos mistos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-02-23) Paula, Guilherme de Sousa; Silva, Felipe Lopes da; http://lattes.cnpq.br/6150400694525814
    Análise dialélica parcial e índices de seleção para escolha de populações segregantes de soja via modelos mistos. Orientador: Felipe Lopes da Silva. O sucesso de um programa de melhoramento genético é condicionado pela eficiência na escolha dos genitores que, ao serem cruzados, produzam híbridos e, posteriormente, populações segregantes promissoras. Diante do exposto, o objetivo principal do trabalho foi selecionar populações F 2 de soja com alta produtividade de grãos e mais precoces. Neste sentido o trabalho foi dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo empregou-se a análise dialélica para a seleção das populações. Já o segundo capítulo preconizou-se o uso dos índices propostos por Resende (2015) para proceder a seleção. O delineamento experimental genético, foi adotado em um esquema dialélico parcial, o que totalizou 24 combinações híbridas. Sendo as cultivares do Grupo 1: BMX Prisma 8075RSF IPRO, M6952 IPRO, BMX Bônus 8579RSF IPRO, BMX Flecha 6266RSF IPRO, M6410 IPRO, NS 6909 IPRO e M7739 IPRO; Grupo 2: BMX Ponta 7166RSF IPRO, DM 6563 IPRO, SYN 13671 IPRO e TMG 7062 IPRO. Foram avaliados dois caracteres na ocasião da maturação, dias para maturação (ciclo) e massa de grãos por planta em gramas (produção). No primeiro estudo não foram identificadas significância para as capacidades geral combinação para os grupos 1 e 2 para ambas as características estudadas nas gerações F 1 e F 2 . A falta de significância dos efeitos da CGC foi resultado da pequena diferença entre os genitores quanto a frequência de alelos favoráveis com efeito aditivo. Em relação a capacidade específica de combinação somente a característica ciclo na geração F 1 não apresentou significância entre as populações. As populações provenientes dos cruzamentos entre os genitores BMX Prisma IPRO x BMX Ponta IPRO, BMX Flecha IPRO x BMX Ponta IPRO, M7739 IPRO x BMX Ponta IPRO, BMX Flecha IPRO x DM 6563 IPRO, BMX Prima IPRO x SYN 13671 IPRO, BMX Flecha IPRO x SYN 13671 IPRO, BMX Flecha IPRO x TMG 7062 IPRO e TMG 7062 IPRO x M7739 IPRO, são a mais promissora para obtenção de progênies produtivas. As populações BMX Ponta IPRO x M6952 IPRO, BMX Ponta IPRO x M6410 IPRO, M6410 IPRO x DM 6563 IPRO, SYN 13671 IPRO x M6952 IPRO e M6952 IPRO x TMG 7062 IPRO são as que mais contribuem para redução no ciclo. Já no segundo estudo, os índices � � e � � apresentaram valor de acurácia 1% superior aos demais índices considerando o caráter Ciclo. Em relação a produção essa superioridade dos índices � � e � � foide 3%, demonstrando a eficácia desses dois métodos de seleção. Com a utilização do índice � � pode-se obter uma redução no ciclo de 21,38%, sendo esse valor superior em 2,59% e 3,03% em relação aos índices � � e � � , respectivamente. Ganhos de 21,93% foram obtidos para a produção utilizando o índice � � , o que corresponde a uma superioridade de 13,19% em relação aos demais índices. O índice ia que inclui os valores genotípicos de progenitores e de populações F 2 foi a melhor estratégia para aumentar os ganhos com a seleção. A utilização de índices, para a seleção, que tem por base várias fontes de informação são mais promissoras que a seleção baseada somente nos valores genotípicos de população. Palavras-chave: Glycine max (L.) Merr. BLUP. Produção de grãos. Precocidade.
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    Diferenciação floral de pessegueiros cultivados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-01-29) Cremasco, João Paulo Gava; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/7239566301205128
    O processo de diferenciação floral é caracterizado pelas modificações morfológicas derivadas da mudança no meristema que se transforma irreversivelmente em flor. As estruturas formadas na diferenciação floral seguem a sequência de aumento de tamanho e forma do domo apical, formação de sépalas, pétalas, estames e finalmente pistilo. Essa etapa é de suma importância na produção do pessegueiro, pois é a partir dela que ocorre a formação de estruturas e tecidos especializados para reprodução e formação dos frutos. O efeito do ambiente e o momento da diferenciação floral do pessegueiro é bem conhecido em regiões de clima temperado, porém é pouco conhecido em regiões de clima subtropical e tropical. Desta forma, visando ampliar o conhecimento e o entendimento sobre o comportamento da cultura em novas condições climáticas, o objetivo deste trabalho foi verificar o momento da diferenciação floral de genótipos de pessegueiro, em Ervália-MG comparado a Pato Branco-PR e Pelotas-RS. O experimento foi desenvolvido utilizando as cultivares de pessegueiro ‘Tropic Beauty’ e ‘BRS Kampai’, cultivadas nos municípios de Ervália-MG, em pomar comercial, Pato Branco-PR, no pomar experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco, e em Pelotas-RS, no pomar experimental da Embrapa Clima Temperado. A partir dos nós coletados foram confeccionadas lâminas permanentes, sendo obtidas imagens das gemas por meio de microscópio de luz, que foram avaliadas gerando-se pranchas com os resultados. Os pessegueiros cultivados em Ervália-MG apresentaram duas épocas de diferenciação floral por ciclo de produção. Em Pato Branco-PR e Pelotas-RS foi observada apenas uma época de diferenciação floral por ciclo de produção. No munícipio de Ervália-MG, a primeira época de diferenciação floral do pessegueiro teve início em junho e a segunda entre dezembro e janeiro. A primeira época de diferenciação floral dos genótipos de pêssego avaliados em Ervália-MG ocorreu concomitantemente com a formação dos frutos. A diferenciação floral do pessegueiro em Pato Branco-PR ocorreu entre dezembro e janeiro em ambos os ciclos de produção. A diferenciação floral do pessegueiro em Pelotas-RS ocorreu em novembro no ciclo de produção 2017-18, e entre dezembro e janeiro no ciclo de produção 2018-19. Palavras-chave: Prunus persica. Genótipos. Morfogênese floral.