Fitotecnia
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Item Comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum, L.), cultivado em casa de vegetação em diferentes solos, com diferentes saturações de alumínio(Universidade Federal de Viçosa, 1983-08-08) Brito, Osmar Rodrigues; Silveira, Américo José da; http://lattes.cnpq.br/1233650490647488O comportamento de cultivares de algodão diante do alumínio trocável do solo foi estudado por meio de avaliações da emergência, altura, produção de matéria seca da parte aérea e de raízes e absorção de nutrientes. No experimento, montado em casa de vegetação, utilizaram- se amostras de dois Latossolos Vermelho-Escuros, álicos (LEa), e uma de um Latossolo Vermelho-Amarelo, álico (LVa). As amostras de solo, previamente utilizadas num experimento com soja, receberam, para este experimento diferentes níveis de corretivo (mistura de CaC0 3 + MgCO 3 , na relação Ca:Mg de 4:1), calculadas com base no teor de alumínio trocável de cada solo. No plano experimental, os tratamentos constituíram um arranjo fatorial 3x 3x5, com três solos, três cultivares e cinco saturações de alumínio, foram repetidos quatro vezes e dispostos no delineamento inteiramente casualizado. Para a semeadura, utilizaram-se sementes deslintadas com ácido sulfúrico concentrado e tratadas com CAPTAN. Cinquenta dias depois da semeadura procedeu-se à colheita das plantas. Para determinar os efeitos de solo, cultivar e saturações de alumínio sobre o comportamento do algodoeiro, foram avaliados os seguintes parâmetros: emergência, altura da planta, matéria seca da parte aérea e das raízes e relação entre a matéria seca da parte aérea e matéria seca das raízes. Nos extratos obtidos por digestão nitroperclórica, quantificaram- se as concentrações de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn e Al na matéria seca da parte aérea. Para as condições em que o trabalho foi conduzido e com base nos resultados e análises efetuadas, pode-se observar que: - à emergência das plântulas não sofreu influência do alumínio, mas diferiu significativamente entre os solos e cultivares estudados; - o crescimento inicial foi influenciado pelo alumínio, verificando-se, em alguns casos, reduções de 50% na altura das plantas; - a absorção de nutrientes, influenciada pelo alumínio, variou conforme o nutriente, solo e cultivar considerados; - o alumínio, nas quantidades originalmente encontradas nos solos estudados, constituiu fator limitante ao crescimento do algodoeiro.Item Efeitos do manejo de alho-semente (Allium sativum L.) sobre a dormência, crescimento e produção do cultivar 'Chonan'(Universidade Federal de Viçosa, 1983-12-01) Burba, José Luis; Casali, Vicente Wagner DiasDurante o período fevereiro-dezembro de 1982 foram realizados em Curitibanos (SC) cinco ensaios com o objetivo de avaliar os efeitos de quatro condições de armazenamento do alho-semente sobre a superação de dormência, e o papel desta, em cinco épocas de plantio, sobre o crescimento, precocidade e produção qualitativa e quantitativa do cultivar 'Chonan'. Os tratamentos foram: armazenamento em câmara de conservaçao a 14º C, câmara de conservaçao e lavagem em água corrente durante 24 horas antes do plantio, câmara de conservação e choque frio a 7ºC durante 30 dias antes do plantio e armazenamento em galpão à temperatura ambiente (testemunha). As épocas de plantio foram: fevereiro, março, abril, maio e junho. Ocorre superação de dormência, em relação à testemunha, quanto menor for o IVD (Indice Visual de Superação de Dormência), anulando-se as diferenças sete meses pós-colheita; e esses níveis de superação asseguram velocidade e uniformidade de emergência das plantas, permitindo plantio antecipado. Armazenar alho-semente à temperatura de 14º C, com ou sem lavagem posterior, provoca uma superação regular dos estados dormentes, regularizando também a velocidade de crescimento. Esta situação assegura um ciclo vegetativo mais curto e uma produção comercial mais alta, superando a testemunha em 300% para plantios durante o mês de maio. A relação inversa entre o Índice Visual de Superação de Dormência (IVD) e a duração do ciclo vegetativo permitiria predizer com certa aproximação a data de colheita quando se armazena alho-semente à temperatura constante de 14ºC. A lavagem pré-plantio promove máxima velocidade de crescimento, e seu efeito possui uma residualidade inferior a 30 dias. A indução com choque frio requer um estado fisiológico por parte do bulbilho (expresso em termos de 40% do IVD) e uma estação de crescimento muito restrita (plantio em abril, colheita em outubro para as condições do ensaio) para que o estímulo atue favoravelmente. A redução constante do ciclo vegetativo, quanto mais tardia for a época do plantio, demonstra a importância dos níveis de dormência no momento do plantio. O efeito é mais marcante sob frigorificação quando comparado com os efeitos de câmara de conservação, e estes com a testemunha. O desaparecimento do superbrotamento como desordem em plantio de maio e junho explicar-se-ia como resultado de uma alta velocidade de crescimento nesta época e a ocorrência de dias longos que anulariam este defeito do bulbo. Ajuste nas técnicas de armazenamento de alho-semente em temperatura controlada permite racionalizar as épocas de plantio e a colheita sem sacrificar significativamente a produção comercial.Item Efeito do fotoperiodo e da temperatura no crescimento, florescimento e maturação de cultivares de soja (Olucine max (L.) Merrill.)(Universidade Federal de Viçosa, 1990-06-01) Camara, Gil Miguel de Sousa; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/9916490140961647Em área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de junho de 1784 a dezembro de 1985, foi conduzida uma pesquisa compreendendo três épocas de experimentação, em condições de campo e de Casa de vegetação , com a finalidade de avaliar o efeito do fotoperíodo e da temperatura sobre o crescimento, o florescimento e a maturação de doze cultivares de soja (COlucine max (L.) Merrill). Sob condições controladas no interior de casa-de-vegetação, utilizaram-se OS fotoperíodos | constantes de 4142, 13 e 14 horas em câmaras fotoperiódicas ! iluminadas artificialmente, enquanto que sob condições de campo, os experimentos foram conduzidos sob fotoperíodo 7 natural, relativo à latitude de Viçosa -—- MG. As a, variações térmicas foram obtidas pela utilização de diferentes épocas de semeadura. Sob condições fotoperiódicas de 43 horas, ocorreu atraso no início do florescimento e aumento da altura, do número de nós formados na haste principal e do comprimento de internódios, em todos os cultivares. O fotoperiodismo apresentou maior influência sobre o período de juvenilidade que sobre o período de maturação das plantas. Independentemente dos níveis termo e fotoperiódicos estudados, os cultivares UFV-í, UFV-4, UFV-S, Paraná e Primavera, apresentaram período de juvenilidade - curto, enquanto os cultivares Savana, Cristalina, IâC-7, IAC- 6, JTIAC-B, Doko e Tropical, período de juvenilidade médio a longo. Fara um mesmo fotoperíodo, maiores valores de temperatura, determinaram a redução na duração do período de * juvenilidade, com aumento na altura, quantidade de nós e extensão dos internódios da haste principal das plantas. | Cultivares com período de juvenilidade curto, apresentaram ' maior exigência em fotoperíodo crítico e maior sensibilidade termo e fotoperiódica. Para alguns cultivares de soja, o | hábito de crescimento das plantas apresentou alteração, | devido às variações de temperatura e de fotoperíodo.Item Efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos brasileiros(Universidade Federal de Viçosa, 1991-08-14) Oliveira, Teogenes Senna de; Figueiredo, Matosinho de Souza; http://lattes.cnpq.br/3516356640355770Objetivando avaliar os efeitos dos ciclos de umedecimento e secagem sobre propriedades físicas e químicas de quatro latossolos dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, Foram conduzidos ensaios em casa-de-vegetacão, utilizando agregados dos horizontes A e B, de diâmetro no intervalo de 2,00-0,85 mm, separados mecanicamente. Submeteram-se colunas de solo, montadas em PUC e com material proveniente dos horizontes coletados na proporção de 1:1, a 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 ciclos de umedecimento e secagem, definidos a partir da disponibilidade total da água. Na condução dos ensaios, foram usados dois tipos de colunas, considerando os métodos de avaliação das propriedades propostas. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições, tendo sido os tratamentos, em um deles, dispostos no esquema de parcelas subdivididas e, no outro, esse esquema não se repetiu. Completado o número de ciclos, o material foi avaliado. Segundo os resultados, o umedecimento e a secagem promoveram a fragmentação seletiva de agregados que podem movimentar-se verticalmente na coluna de solo, com consequências sobre as demais propriedades avaliadas, tais como: redução do espaço poroso total inicial, decorrente da ocupação por agregados e/ou partículas primárias que se movimentaram em profundidade e da acomodação natural do solo com o umedecimento; exposição de elementos químicos e matéria orgânica localizada no interior dos agregados, decorrente da fragmentação, alterando, consequentemente, o comportamento das propriedades químicas correlacionadas; alterações na quantidade de cargas elétricas liquida, associadas ao ponto de carga zero e à dupla camada difusa, que provocaram variações nos teores de argila dispersa em água, à medida que íons são liberados ou não pelas modificações originárias dos eleitos dos ciclos de umedecimento e secagem.Item Eficiência nutricional para fósforo em linhagens de pimentão (Capsicum annuum L.)(Universidade Federal de Viçosa, 1995-12-21) Moura, Waldênia de Melo; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/2958647638649953Foram avaliadas 10 linhagens de pimentão, quanto às suas exigências e eficiências nutricionais para fósforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em solo. Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial (10 x 5) x 4, constituídos de 10 linhagens, cinco doses de P (0, 250, 500, 750 e 1.000 mg de P/kg de solo) e quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. As linhagens apresentaram comportamentos diferenciados em resposta à adubação fosfatada, os quais foram decorrentes, principalmente, das variações na eficiência de utilização do fósforo no metabolismo e crescimento, uma vez que se observaram poucas diferenças na eficiência de absorção e de translocação do P entre as linhagens. A linhagem LlO destacou-se por apresentar alta eficiência para a maioria dos índices estudados. Também, as linhagens L7 e L8 mostraram bom desempenho, sendo a L8 nas menores doses de P (250 e 500 mg/kg) e a L7 nas maiores doses de P (750 e 1.000 mg/kg). Já as linhagens Ll e L2 apresentaram as menores eficiências para a maioria dos índices estudados. As demais linhagens exibiram comportamentos intermediários. De modo geral, todas as linhagens apresentaram níveis críticos de P na planta elevados, sendo as linhagens Ll, L3, L5 e L7 as mais exigentes em fósforo. Dentre as doses de P aplicadas no solo, a de 250 mg de P/kg foi a que melhor discriminou as linhagens, sendo, portanto, a indicada para estudos genéticos. Nesta dose, constatou-se que a produção de matéria seca da parte aérea foi o caráter que mais contribuiu para a divergência genética entre as linhagens, podendo ser um parâmetro adequado para seleção em estudos genéticos.Item Qualidade fisiológica de sementes de pimentão (Capsicum annuum L.) associada à poda, cobertura morta e localização do fruto na planta(Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-16) Sales, Nadja Santos de; Casali, Vicente Wagner DiasCom o objetivo de verificar o efeito da poda, cobertura morta e localização do fruto na planta sobre a qualidade fisiológica de sementes de pimentão (Capsicum annuum L.), cultivar Magda, foi conduzido, em condições de campo, um ensaio experimental constando dos fatores poda (sem poda, poda deixando-se dois ramos produtivos e poda deixando-se três ramos produtivos), cobertura morta com bagaço de cana-de-açúcar (ausência e presença) e localização do fruto na planta (do 1º ao 12º nó). Estes tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 3 x 2 x 12, com quatro repetições. Inicialmente foram realizadas determinações de diâmetro, comprimento e peso dos frutos, número e peso de sementes por fruto e peso de mil sementes. Em seguida, as sementes foram submetidas a testes de germinação e vigor (primeira contagem do teste de germinação, teste de envelhecimento acelerado e determinação do comprimento de radicula). De posse dos valores médios obtidos, observou-se uma tendência geral de nós subsequentes apresentarem características semelhantes para a maioria das variáveis estudadas. Dessa forma, os dados oram agrupados nos terços inferior (1º ao 4º nó), médio (Sº ao 8º nó) e superior (9ª ao 12º nó). De modo geral, a utilização da cobertura morta levou à redução na qualidade fisiológica de sementes obtidas de frutos localizados no terço inferior da planta. O vigor das sementes apresentou-se mais elevado nos tratamentos sem poda em relação aos podados. Com relação à localização dos frutos na planta, observou-se decréscimo na qualidade fisiológica das sementes do terço inferior ao terço superior da planta.Item Influência de abelhas na polinização e de agrotóxicos na germinação do pólen do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.)(Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-23) Silva, Mairon Moura da; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/7221534109119948Nesta pesquisa, estudou-se a influência de abelhas na polinização e de agrotóxicos na germinação in vitro do grão de pólen do maracujazeiro. Desenvolveram-se bioensaios para avaliar o efeito de visitas de Xylocopa spp. (Hymenoptera: Anthophoridae) às flores e do número de flores em antese no seu vingamento; e verificar a interferência de Trigona spinipes Fabr. (Hymenoptera: Apidae) na polinização e frutificação do maracujazeiro. Quando havia menos de 0,8 flor/m linear de espaldeira, a porcentagem de vingamento das flores não se alterou. Quando o número de flor/m linear de espaldeira foi de 0,8 a 1,2, ocorreu aumento do vingamento com a elevação do número de visitas de Xylocopa spp. por flor. Com mais de 1,2 flor/m linear de espaldeira, ocorreu um aumento linear do vingamento corn a elevação do número de visitas. Observou-se que flores com injúrias de T. spinipes apresentaram maior vingamento e originaram frutos com menor peso de polpa e sementes. Verificou-se que em dias mais ensolarados e quentes ocorreu aumento do número de Xylocopa spp. no pomar, e com o aumento da precipitação pluvial diária e umidade da tarde houve redução. Em horas mais ensolaradas, houve maior presença destas abelhas. Para avaliação do efeito dos agrotóxicos, foram conduzidos experimentos para seleção da temperatura, do meio de cultura , do tempo de incubação e do pH, ideais para germinação in vitro de grãos de pólen do maracujazeiro. A temperatura de 28 i 0,5ºC, obtida em estufa incubadora para B.O.D., com fotoperíodo constante de 24 horas, e o meio constituído 5D g/L de sacarose 0,2 g/L de ácido bórico e 1,0 g/L de nitrato de cálcio e pH de 6,5 apresentaram as melhores condições para germinação. Não se detectou efeito do tempo de incubação (17 e 48 horas) na germinação do grão de pólen. A porcentagem de germinação obtida com os agrotóxicos Dicofol + Tetradifon, Cartap, Fenpropathrin e Abamectin não diferiram estatisticamente (P<0,05) da testemunha. Os agrotóxicos Malathion, Fenthion, Trichlorfon, Vamidothion, Deltamethrine, Parathion Methyl e o espalhante adesivo N - dodecil benzeno de sulfato de sódio reduziram a germinação dos grãos de pólen. O Ethion e o Lambdacyhalothrin proporcionaram as menores porcentagens, não diferindo estatisticamente entre siItem Coberturas vegetais e propriedades de um podzólico vermelho-amarelo na região cacaueira da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-11) Araújo, Quintino Reis de; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/0092436602256681A região cacaueira da Bahia, localizada no sudeste do estado, vem passando por transformações de ordem política, sócio-econômica e ambiental, verificando-se uma tendência irreversível à diversificação agropecuária, após muitas décadas de monocultura do cacau (Theobroma cacao L.). Na medida em que outras alternativas agricolas substituem o cacau, cultura sabidamente conservacionista, aumentam as preocupações quanto aos impactos sobre os solos. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos de quatro coberturas vegetais mata, cacau, seringal e pasto) sobre propriedades químicas, físicas e biológicas em diferentes profundidades (O-lO, 10-20 e 20-40 cm) de um Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, no Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), na região cacaueira da Bahia. Com base nas condições estudadas, os resultados mostraram que: as coberturas vegetais consideradas não promoveram grandes alterações nos atributos do podzólico estudado; o histórico de uso com intensas atividades na área sob cacau e de sub-utilização , em grande parte do tempo, na área sob pasto, revelam que estas não representam os padrões de manejo adotados na região; recomenda-se o desenvolvimento de estudos semelhantes, incluindo o cacau cultivado em sistema de cabruca, e envolvendo outras potencialidades agrícolas da região como fruteiras, palmáceas, especiarias, cultivos anuais, essências florestais; como indicativo de pesquisas futuras, levanta-se a hipótese quanto às alterações sobre a agregação do solo, por influência do látex exsudado pelo sistema radicular das seringueiras durante seu crescimento; para a região em estudo, sugerem-se atividades agropecuárias baseadas em sistemas múltiplos, que mantenham a cobertura vegetal ao longo do ano, como a partir de sistemas agrossilviculturais.Item Metais pesados como indicadores de materiais de origem de solos(Universidade Federal de Viçosa, 1996-04-15) OLIVEIRA, Teogenes Senna de; Costa, Liovando Marciano daObjetivou-se, com o presente estudo: (a) determinar os teores de metais pesados em amostras de solos de uma topo-Iitoseqúência coletada no Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais, para testar a hipótese de que estes elementos podem ser utilizados como marcadores na identificação e separação da influência do material de origem; (b) avaliar os teores de metais pesados, obtidos por extração ácida, a concentrações crescentes, em solos de formação típica e de transição dos materiais de origem da topo-litoseqúência do Triângulo Mineiro, simulando a disponibilidade destes elementos através das equações obtidas, para verificar a hipótese de que solos com diferentes origens apresentam potencial de disponibilidade diferenciado com relação aos elementos estudados; e (c) separar magneticamente e determinar os teores de metais pesados e a magnetização das frações magnéticas da areia, silte e argila de solos com diferentes origens, para avaliar a hipótese de que maiores níveis de magnetização correspondem a teores elevados destes elementos. Para tanto, coletaram-se amostras de solo, determinando-se na TFSA e frações total, magnética e não-magnética da areia, silte e argila, os teores de Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn, Zr e V, por três tipos de ataque ácido concentrado: HNo3/HCIO4 (4:1), HF/HNOngClO4 (20:6:3) e HCI/HF/HCIO4 (4:8:1), e um a concentrações crescentes de HNOJHCIO4 (4:1): 0; 0,3; 0,6; 0,9 e 1,2 mol/L, dosados por espectrofotometria de absorção atômica simples ou com plasma indutivamente acoplado (ICP-AES). Fez-se o uso de procedimentos de análise uni e multivariada para a avaliação estatística dos dados. Os resultados obtidos permitem concluir: (a) Os metais pesados são indicativos do material de origem, podendo ser usados como marcadores para a separação e delimitação da área de influência destes; (b) As técnicas multivariadas adotadas se mostraram viáveis para este tipo de estudo, porém, somente quando analisadas conjuntamente; (c) Entre os elementos estudados os que mais contribuíram para a diversidade foram: Cu>Ni=Fe=Mn=Zn, sendo que Cd e Pb foram os de menor importância, o que pode levar a inferir sobre a dispensa da avaliação destes elementos em estudos futuros em áreas semelhantes; (d) Pela simulação feita, os solos originários de basalto apresentam maior potencial de disponibilidade de metais pesados para as plantas, comparativamente aos solos desenvolvidos de gnaisse e arenito+sedimentos do Terciário; (e) Comprova-se a associação entre magnetização e metais pesados, com exceção de solos desenvolvidos de itabiritos e filitos hematiticos, identificando-se também que o comportamento para e diamagnético de certos componentes da argila tende a predominar sobre a ferromagnético, com efeito cúbico-raiz; (g) O separador magnético utilizado e os procedimentos adotados mostraram-se eficientes para a separação magnética dos solos estudados e o relacionamento com a magnetização da areia, silte e argila, e (h) A afinidade geoquímica dos metais pesados da areia e silte com os componentes magnéticos destas é constatada, sendo observados teores maiores destes elementos na fração magnética separada, o que não ocorre com a argila.Item Produção, qualidade dos frutos e teores de nutrientes no solo e no pecíolo de tomateiro, em função da fertirrigação potássica e da cobertura plástica do solo(Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-16) Sampaio, Regynaldo Arruda; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7213782918637141Três experimentos foram realizados na Universidade Federal de Viçosa, em solo podzólico vermelho-amarelo câmbico. No primeiro experimento, foram testadas seis doses de K correspondentes a O; 48,4; 118,6 188,8; 259,0 e 399,4 kg ha-1, aplicadas manualmente durante o ciclo da cultura, em quatro repetições, no delineamento em blocos casualizados. O segundo experimento foi similar ao primeiro, porém as doses de K foram aplicadas por fertirrigação. No terceiro experimento foram testados: (A) aplicação manual de 40% da dose de K no momento do transplante e 60% aplicados manualmente em cobertura; (B) aplicação manual de 40% da dose de K no momento do transplante e 60% aplicados por fertirrigação; (C) procedimento idêntico ao anterior, porém com o solo coberto por plástico; (D) aplicação de 100% da dose de K por fertirrigação e (E) procedimento idêntico ao anterior, porém com o solo coberto por plástico. Os tratamentos, em cinco repetições, foram distribuídos no delineamento em blocos casualizados. No primeiro experimento, a produção comercial de frutos atingiu o valor máximo de 38,0 t ha-1; a dose de K associada à produção de máxima eficiência econômica (MEE) foi de 186 kg ha-1; os níveis críticos de K no solo associados à dose de MEE nos surgimentos do 2°, 4° e 6° cachos foram, respectivamente, 151; 110 e 136 mg dm-3; nos pecíolos das folhas adjacentes aos 2º, 4º e 6º cachos, nos tlorescimentos destes, os níveis críticos de K associados à dose de MEE foram 10,00; 9,35 e 4,50 dag kg-1. No segundo experimento, a produção comercial de frutos atingiu o valor máximo de 73,4 t ha-1; a dose de K associada à MEE foi 125 kg ha-1; os níveis críticos de K no solo associados a dose de MEE, nos surgimentos do 2º, 4º e 6º cachos, foram 68; 47 e 99 mg dm-3, respectivamente; nos pecíolos das folhas adjacentes aos 2°, 4° e 6º cachos, no florescimento destes, os níveis críticos de K associados à dose de MEE foram 10,30; 7,30 e 2,96 dag kg-1. No terceiro experimento, a cobertura plástica manteve a umidade e a temperatura do solo mais elevadas nos intervalos entre inigações; maior produção comercial de frutos foi obtida com aplicação do K por fertirrigação do que com aplicação manual do K; a presença de cobertura plástica no solo propiciou aumento na condutividade elétrica e nos teores de N-NO3-, N-total, Ca e Mg, nas profundidades de 0-10 e de 10-20 cm.Item Desenvolvimento dos ramos e frutos de seis variedades de goiabeira (Psidium guajava L.) no período seco do ano(Universidade Federal de Viçosa, 1996-08-30) Pereira, Walter Esfrain; Couto, Flávio Alencar D' Araujo; http://lattes.cnpq.br/2768224289814375Este trabalho foi realizado em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais, no período de fevereiro a outubro de 1995, com o objetivo de estudar o desenvolvimento de ramos e frutos de seis variedades de goiabeira, no período seco do ano, bem como avaliar o rendimento de frutos e algumas características fisico-químicas dos mesmos. As variedades avaliadas foram: Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Pirassununga Branca, Brune Branca, Tetraplóide de Limeira e IAC-4. Para o estudo do crescimento vegetativo, foram marcados os ramos primários que surgiram após ser feita a poda de produçao, sendo feitas, nos mesmos, medições quinzenais de comprimento e diâmetro. Para avaliação do crescimento dos frutos, foram determinados: o peso da matéria fresca, o peso da matéria seca, o diâmetro e o comprimento. Por ocasião da colheita, foi determinado o rendimento de frutos, enquanto no fruto, determinaram-se o peso da matéria fresca, o diâmetro, o comprimento, a relação da espessura da polpa e do miolo, os sólidos solúveis totais, a acidez titulável e o pH. 0 crescimento vegetativo foi intenso ate' os 56 dias após a poda de produção nas variedades Pirassununga Vermelha, Industrial de Montes Claros, Brune Branca e lACA, enquanto nas variedades Tetraplóide de Limeira e Pirassununga Branca, o elevado crescimento vegetativo durou até 84 dias após a poda. Nos dois grupos de variedades, o elevado crescimento vegetativo foi seguido de uma fase de reduzido crescimento; as variedades Brune Branca e Tetraplóide de Limeira apresentaram o maior crescimento vegetativo, enquanto o apresentado pela IAC-4 foi o menor. Dependendo da variedade, observaram-se duas ou três etapas de crescimento do fruto e aumento de 28 a 56 dias no ciclo produtivo. Em todas as variedades, houve uma significativa redução no rendimento de frutos, sendo mais acentuada nas variedades Tetraplóide de Limeira e IAC-4, caracterizando-as como mais sensíveis ao estresse hídrico no solo. Por ocasião da Cºlheitª, observou-se que as características físicas dos frutos foram afetadas negativamente pelo déficit hídrico no solo, sendo a variedade Tetraplóide de Limeira a mais afetada, com uma redução de 51% no peso da matéria fresca; o conteúdo de sólidos solúveis e o pH da polpa foram semelhantes aos obtidos na estação chuvosa, enquanto foi registrado um aumento no conteúdo de ácido cítrico.Item Fluxos de nitrogenio e potássio em solo arenoso de cerrado, sob Eucalyptus camaldulensís, influenciados pelo modo de aplicação do fertilizante nitrogenado e potássico(Universidade Federal de Viçosa, 1996-10-24) Godinho, Vicente de Paulo Campos; Barros, Nairam Felix de; http://lattes.cnpq.br/5021555684732627Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o crescimento e a absorção de nitrogênio e de potássio em povoamentos de E. camaldulensis, com 13 e 37 meses de idade, cultivados em solo arenoso de cerrado, quando adubados com N e K. A área experimental localiza-se no município de João Pinheiro-MG (l7ºl9'S e 46º07'W. 545 m de altitude), sob o domínio do ecossistema de cerrado. Foram testados três tratamentos: 1) ausência de adubação nitrogenada e potássica; 2) adubação potássica e nitrogenada em linha entre árvores; e 3) adubação nitrogenada e potássica a lanço, em área total. As doses testadas foram de 85 kg.ha-l de N e 70 kg.ha-1 de K. Na instalação e depois aos 34, 68, 102 e l36 dias após a fertilização, foram medidas a circunferência à altura do peito (CAP) e a altura das árvores. Na instalação e após 136 dias, foram coletadas amostras das folhas, dos galhos, das cascas e do lenho, para determinação de peso de matéria seca e teores de N e K. As árvores apresentaram altura média, diâmetro e produção de biomassa maiores no tratamento em que a aplicação dos nutrientes foi feita em linha. As maiores taxas de crescimento, absorção e recuperação de N e K foram observadas no povoamento mais velho, no qual o fertilizante foi aplicado em linha. A fertilização em área total proporcionou um crescimento superior ao da testemunha, para as características avaliadas. Concluiu-se que a aplicação do fertilizante para plantios de eucalipto na região do estudo deve ser efetuada em filete contínuo entre plantas.Item Melhoramento genético da proteína da soja: eliminação de lipoxigenases e das subunidades RAPD-PCR na seleção de genótipos e na identificação de marcadores ligados ao gene Cgy1(Universidade Federal de Viçosa, 1996-12-13) Utumi, Marley Marico; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/7000254078011331Este trabalho foi realizado com genótipos de soja com ausência de lipoxigenases (LOX) e das subunidades α' e G4 componentes das proteínas de reserva da soja, para verificar o efeito dessas ausências nas características físico-químicas das sementes. Também foi utilizada a técnica de RAPD-PCR para selecionar indivíduos geneticamente mais próximos do progenitor recorrente e na identificação de marcador RAPD ligado ao gene que codifica a subunidade α'. Os genótipos utilizados foram obtidos por meio de cruzamentos de progenitores contrastantes para os caracteres selecionados, seguidos de seleção por técnicas bioquímicas não destrutivas. Observou-se drástica redução na evolução de hexanal em genótipos sem lipoxigenases, indicando melhoria de sabor para alimentação humana. Não foi observada diminuição nos teores de proteína total da semente com a eliminação de lipoxigenases viiiou das subunidades α' e G4. A eliminação da subunidade G4 promoveu aumento do teor de metionina, enquanto com a eliminação de α' ocorreu diminuição no teor desse aminoácido. Foram utilizadas características fenotípicas e a técnica de RAPD-PCR para estimar as distâncias genéticas entre indivíduos das populações F 2 e F 3 (selecionados para ausência de LOX e das subunidades protéicas α' e G4) em relação à linhagem PB 2,3 (linhagem sem LOX 2 e 3) a ser usada como progenitor recorrente. Essas populações foram derivadas dos seguintes cruzamentos: 'PBTN' (sem LOX 1, 2 e 3)]. Tanto os caracteres fenotípicos quanto os marcadores RAPD permitiram a discriminação de indivíduos geneticamente mais próximos da linhagem PB 2,3, sendo sua em fase de repulsão ao gene que codifica a subunidade α'.Item Crescimento, estado nutricional e produção de abóbora hibrida, em função de adubação mineral e orgânica.(Universidade Federal de Viçosa, 1997-01-10) Silva, Natan Fontoura da; Ferreira, Francisco Affonso; http://lattes.cnpq.br/3473956896381897Dois experimentos foram realizados na Universidade Federal de Viçosa e dois na Fazenda Experimental da EPAMIG em Ponte Nova, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo Cãmbioo, em condições de campo. No primeiro, foram desenvolvidos modelos para estimar a área foliar das plantas de abóbora por meio de medidas lineares da folha. No segundo, foram testadas, em condições de campo, cinco doses do adubo formulado 4-14-8 (0; 215; 430; 860 e 1.720 kg/ha), com seis repetições e delineamento em blocos casualizados. No terceiro, conduzido em estufa, foram testadas cinco doses de composto orgânico (0; 25; 50; 100 e 150 g/dmª, expressas em base seca) e três de adubação mineral (0, 1 e 2) arranjadas em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições, em delineamento de blocos casualizados. No quarto, conduzido na região de Ponte Nova, em condições de campo, foi estudada a substituição gradual do adubo mineral pelo composto orgânico, por meio de cinco tratamentos com adubação, combinando os adubos mineral e orgânico e um tratamento controle (sem adubação), delineados em blocos casualizados com quatro repetições. No primeiro experimento, 0 modelo do tipo cúbico base raiz quadrada (Ã=-83,63-51,112‘L+111,378JZ+9,8047“L"), baseado na maior largura da folha (L), foi adequado para estimar a área foliar das plantas em estufa, e o modelo quadrático (Ã = 3,85-1,272L+O,7756**L2), para as plantas cultivadas no campo. No segundo, as doses do adubo mineral influíram na produção, no peso médio dos frutos e nos teores de N, P e K. Estimou-se a dose de 0,772 t/ha de 4-14-8 como a que proporcionou o melhor retorno econômico. No terceiro, as doses de composto orgânico aumentaram a área foliar, o peso da matéria seca da parte aérea e os teores de P, K e 8 do limbo foliar, sendo a maior dose utilizada do composto orgânico (150 g/dmª), considerada como a ótima para produção de matéria seca. No quarto, a substituição de parte do adubo mineral pelo composto orgânico resultou em maiores pesos das matérias secas da parte aérea, da parte reprodutiva e dos frutos. A produtividade de frutos atingiu o valor máximo de 13.596 kg/ha com a dose de 6.402 kg/ha do composto orgânico e 360 kg/ha de 4-14-8, mas a máxima eficiência foi obtida com a dose de 5.247 kg/ha do composto orgânico e 434 kg/ha de 4-14-8.Item Avaliação da variação somaclonal por marcadores RAPD em cultivares de batata cultivados in vitro(Universidade Federal de Viçosa, 1997-02-21) Bordallo, Patricia do Nascimento; Maria, Jpsé; http://lattes.cnpq.br/4047141046815032Três meios de cultivo foram testados com o objetivo de avaliar o mais indicado para o desenvolvimento e crescimento das variedades Baraka, Bintje e Contenda. Utilizaram-se o meio MS suplementado com sacarose 3% e vitaminas, o meio MS com sacarose 3%, vitaminas e ácido giberélico 1,4 umol/ L e o meio MS modificado. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com seis repetições e cinco plantas por parcela. Plãntulas no meio MS + GAs apresentaram a maior média de número de folhas definitivas e também maior média de comprimento de parte aérea para todas as variedades. Para determinar a concentração ideal de picloram à indução de calejamento, um experimento foi realizado, testando-se as seguintes concentrações: 0,0; 0,0165; 0,165; e 1,65 pmol/L por 32 dias. O melhor resultado foi obtido com 1,65 pmol/ L. Calos foram induzidos, usando-se folha e caule como explantes das variedades comerciais Baraka, Bintje, Contenda, Baronesa e Achat em meio MS suplementado tanto com picloram 1,65 “mol/L quanto com 2,4-D 11,5 umol/L. Após 70 e 90 dias de calejamento, os DNAs das 40 amostras de calos foram analisados num estudo comparativo entre as duas fontes de explantes das cinco variedades e de ambos os reguladores de crescimento. Para isso, 20 “primers” de sequência arbitrária foram testados. Para a variedade Baraka, caule como explante, picloram e 90 dias de calejamento foram os tratamentos que induziram a maior variação somaclonal. Para Bintje, os tratamentos foram folha, picloram e 70 dias. Dos 20 “primers” testados, 14 apresentaram polimorfismo para a variedade Contenda quando submetida ao tratamento que utilizou caule como explante, picloram e 70 dias de calejamento. Dentre os genótipos analisados, a variedade Baronesa apresentou o maior número de fragmentos polimórficos para todos os tratamentos. A variedade Achat mostrou-se mais suscetível a variação somaclonal quando submetida aos tratamentos que utilizaram 2,4-D, 90 dias de calejamento e tanto caule e folha como explante. O maior tempo de cultivo não teve grande influência na variação somaclonal da maioria das variedades, exceto “Baraka” e “Achat'. O fator genótipo foi o mais importante, pois cada variedade teve desempenho distinto do das outras, no que concerne à taxa de variação somaclonal.Item Manejo pós-colheita de inflorescências de ave-do-paraíso (Strelitzia reginae Ait)(Universidade Federal de Viçosa, 1997-02-27) Campanha, Mônica Matoso; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/0443286008669758Com o objetivo de estudar técnicas pós-colheita sobre a conservação de flores de corte de ave-do-paraíso, estas foram submetidas a cortes periódicos na base das hastes, em presença de Ethephon, em diferentes dosagens, e em soluções de condicionamento, contendo 1 mM de tiossulfato de prata (STS) e, ou, sacarose em diferentes concentrações. Os resultados dos tratamentos foram avaliados com base em escalas de longevidade e de abertura floral, e, para o corte das hastes, verificou-se o nível de hidratação dos tecidos. Para avaliar o efeito de etileno, foram feitas extrações de clorofila, proteína e da enzima peroxidase. As hastes de ave-do-paraíso, quando cortadas em 2 cm, a cada dois dias, mantiveram-se com maior nível de hidratação, ao longo do período avaliado, e apresentaram maior longevidade e maior número de floretes abertos que aquelas não-cortadas. As flores apresentaram baixa ou nenhuma resposta ao etileno, nas concentrações 0; 0,1; 1; 10; 100 e 1000 mg/L de Ethephon. O teor de clorofila não alterou sob as doses de etileno e a atividade da enzima peroxidase aumentou para a maior dose de Ethephon. O uso de 1 mM de STS interferiu negativamente na vida útil e no número de floretes abertos das hastes, e a sacarose promoveu efeito contrário. A longevidade e o número de floretes abertos foram aumentados pelo uso de soluções de condicionamento contendo sacarose nas concentrações de 10, 20, 30 e 40%, sendo que a concentração de 40% por 24 h foi a mais efetiva em aumentar a vida de vaso. O uso combinado de 1 mM de STS, por 30 min, seguido de 40% de sacarose, por 24 h, foi menos eficiente que o uso isolado de 40% de sacarose em aumentar a longevidade e o número de floretes abertos.Item Teores de nitrogênio em tecidos toliares, produção e qualidade de frutos do mamoeiro, em função da adubação nitrogenada(Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-07) Viégas, Pedro Roberto Almeida; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/7224054246675970Foi realizado no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros (EMBRAPA/CPATC), em Umbaúba (SE), em solo Podzólico Amarelo distrófico, plano e de textura arenosa, um experimento em que foram testadas cinco doses de nitrogênio, correspondentes a 0, 60, 120, 240 e 480 g/planta, aplicadas ao solo na forma de uréia durante o primeiro ano de cultivo do mamoeiro, em cinco parcelamentos, aos 30, 90, 150, 210 e 270 dias após o transplantio (DAT). Os tratamentos, em quatro repetições, foram distribuídos em blocos casualizados. Cada tratamento ocupou a área de 126 m2 e cada planta, a área de 4,5 mº. Foram determinados os teores de nitrogênio no limbo foliar e no pecíolo da folha recém-madura, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT. A produção e as características físicas e químicas dos frutos produzidos foram determinadas dos 210 até os 360 DAT. Os níveis de nitrogênio no limbo foliar, mais apropriado para ser avaliado que o pecíolo, aos 30, 90, 150, 210, 270 e 330 DAT, associados à dose de nitrogênio (343 g/planta) para a produção máxima de frutos (28 We), foram 4,48, 5,54, 5,39, 5,23, 4,99 e 5,15 dag/kg, respectivamente. A dose de nitrogênio necessária à produção de máxima eficiência econômica foi 332 g/planta. O número de frutos por planta e os pesos máximos de cada fruto, com a dose de 343g de N/planta. nas colheitas realizadas aos 210, 240, 270. 300, 330 e 360 DAT, foram 3, 6, 11, 15, 19 e 23 e 533, 490, 578, 568, 470 e 517 9, respectivamente. Não foram observados efeitos significativos das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre o comprimento e o diâmetro do fruto e sobre a espessura da polpa, cujos valores médios foram 17,23, 8,82 e 2,68 cm, respectivamente. Não houve efeito significativo das doses de nitrogênio e das épocas de colheitas sobre a porcentagem de sólidos solúveis totais, os açúcares totais, a acidez total titulável, o pH e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável da polpa do mamão, cujos valores médios foram 12,36ºBrix, 7,60%, 0,07%, 5,62 e 176,54, respectivamente.Item Caracterização isozimática, da anatomia foliar, do óleo essencial e germinação de Leonurus sibiricus L.(Universidade Federal de Viçosa, 1997-07-25) Castro, Daniel Melo de; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/4893093467432101Visando caracterizar dois fenótipos de Leonurus sibiricus L. (flores brancas e flores roxas), provenientes do campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG, foram estudados os padrões isozimáticos, a anatomia da epiderme e do mesofilo foliares, a produção de óleo essencial e a germinação das sementes. As plantas dos fenótipos estudados apresentaram polimorfismo para o sistema isozimático peroxidase. O estudo da epiderme foliar revelou haver diferenças na freqüência de tricomas glandulares e não-glandulares entre os dois fenótipos. Foram verificadas diferenças quanto à porcentagem total e à velocidade de germinação, que foram superiores para as sementes do fenótipo roxo. As sementes dos dois fenótipos apresentaram dormência primária, caracterizada pela exigência de sementes recém-colhidas por luz e temperatura, alternada de 20-30oC, para germinarem. Não foram observadas diferenças qualitativas ou quantitativas entre o óleo essencial extraído dos dois fenótipos, havendo, porém, distinção no rendimento de óleo essencial de acordo com a época de coleta e o órgão da planta utilizado, notando-se que em plena floração o conteúdo de óleo essencial presente nas folhas e inflorescências aumenta e o dos caules diminui, quando comparado com o início da floração. De modo geral, as folhas+inflorescências produzem mais óleo essencial que os caules. O óleo essencial mostrou ser quimicamente composto de uma mistura complexa de sesqui e diterpenos, de acordo com os tempos de retenção e as massas moleculares dos compostos analisados.Item Crescimento e produção de primeiro ciclo da bananeira (Musa spp.) 'Prata Anã' (AAB) em sete espaçamentos, em Jaíba e Visconde do Rio Branco - MG(Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-28) Pereira, Marlon Cristian Toledo; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://lattes.cnpq.br/0900147390594953Este estudo teve por objetivo verificar o comportamento da bananeira 'Prata Anã' no primeiro ciclo de produção, em cultivos irrigado e de sequeiro, respectivamente nas localidades de Jaíba e Visconde do Rio Branco, submetida a sete espaçamentos. Os tratamentos foram triângulo: 2,7 m x 3,2 m (1.157 covas/ha) e 2,9 m x 3,4 m (1.014 covas/ha); Eleita dupla em triângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,0 m (1.025 covas/ha) e 4,5 m x 2,0 m x 2,0 m (1.538 covas/ha); fileira dupla em retângulo: 4,5 m x 2,0 m x 3,5 m (879 covas/ha); e retângulo: 4,0 m x2,0 m (1.250 covas/ha) e 3,0 m x 2,0 m (1.666 covas/ha). O crescimento das plantas até o florescimento foi analisado em ambas as localidades. Na época do florescimento foram avaliados número de folhas vivas e totais, altura das plantas, circunferência do pseudocaule e número de dias do plantio ao florescimento, nas duas localidades. Por ocasião da colheita, foram analisados, apenas em Jaíba, número de folhas vivas, número de dias do plantio a colheita e características relacionadas ao cacho. As plantas localizadas em Jaíba obtiveram maiores taxa máxima de emissão de folhas, altura das plantas e circunferência do pseudocaule. em comparação com as bananeiras de Visconde do Rio Branco. Os espaçamentos não resultaram em diferenças significativas, quanto a essas características, em cada localidade. As plantas localizadas em Jaíba apresentaram maiores altura e circunferência do pseudocaule do que as de Visconde do Rio Branco, porém primeiro ciclo de crescimento mais curto. Os sistemas de espaçamento e as densidades populacionais testados não influenciaram as características das plantas na época da colheita em Jaíba, entretanto a produtividade das bananeiras plantadas em maiores densidades foi maior, atingindo até 29,1 t/ha. Os ciclos do plantio à colheita e do florescimento à colheita, peso do cacho, número de pencas e de frutos por cacho apresentados pelas plantas de Jaíba foram, em média, 411 e 141 dias, 17,7 kg, 9,1 pencas e 134 frutos, respectivamente. Peso de penca, número e peso médio dos frutos por penca e comprimento e diâmetro do fruto central de cada penca se reduziram da base para o ápice do cacho, justificando o formato cônico dos cachos da bananeira 'Prata Anã' em Jaíba. No primeiro ciclo do produção, a competição entre plantas por luz, espaço e outros fatores não foi significativa nos diferentes sistemas de espaçamento e nas densidades populacionais utilizados no experimento.Item Interferência de Brachiaria brizantha sobre Eucalyptus citriodora e E. grandis, cultivados em solos com diferentes teores de água(Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-12) SILVA, Wilson da; Sediyama, TocioConduziu-se o experimento em casa de vegetação, entre dezembro de 1995 e fevereiro de 1996, objetivando avaliar o crescimento de duas espécies de eucalipto, cultivados em substratos com três teores de água, junto a quatro populações de Brachiaria brizantha. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial, com duas espécies de eucalipto (Eucalyptus citriodora e E. grandis), três teores de água no solo (20, 23 e 26%) e quatro populações de plantas de B. brizantha (0, l. 2 e 3 plantas/vaso). As características avaliadas foram: biomassa seca total. área foliar, condutância estomática (gs), taxa transpiratória (E), taxa fotossintética líquida (A), índice de consumo de água (ICA) e eficiência do uso da água. A área foliar foi determinada, utilizando-se amostras de folhas, empregando-se o medidor Ll- 3.00oA Ll-COR. Realizou-se a mensuração da gs. E. e A, com um analisador de gás infravermelho (IRGA). O [CA pelo eucalipto e B. brizantha resultou da relação água evapotranspirada/vaso, pela evaporação potencial semanal. até 70 dias após o transplante das mudas. A eficiência do uso da água foi a relação entrea água consumida e a biomassa seca produzida. A quantidade de água consumida, por parcela, resulta da diferença entre água evapotranspirada e evaporação potencial. O controle do teor de água foi feito por pesagens diárias e microtensiômetro. Biomassa seca total, área foliar, gs, E e A foram maiores em ausência de B. brizantha. & 26% de água. A convivência de B. brizantha com E. citriodora ou E. grandis reduziu acúmulo de biomassa seca, área foliar, gs, E. e A, nas duas espécies de eucaliptos, com aumento de água no solo. A convivência da gramínea num mesmo vaso reduziu o crescimento da raiz pivotante das duas espécies de eucalipto e também o comprimento e o número das raízes laterais. Essa redução foi maior, a 20% de água no solo. Dentro dos teores de água, as folhas do terço superior das plantas de E. citriodora e E. grandis, cultivadas em ausência ou presença de B. brizantha. apresentaram maior gs, E, e A que as folhas do terço mediano e inferior. Os maiores valores de gs, E e A foram obtidos pelas folhas do terço superior das plantas dos eucaliptos, 26% de água no solo. Maiores teores de água no solo propiciaram maior [CA, que está diretamente relacionado a maior acúmulo de biomassa seca pelos eucaliptos e B. brizantha. A eficiência do uso da água pelo eucalipto foi alta (282g de água/g de biomassa seca produzida), semelhante ao observado para B. brizantha (265), ambos dentro da faixa de plantas eficientes ao uso da água, independente do teor de água no solo.