Zootecnia
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Item Adição do complexo ciclodextrina-colesterol na criopreservação do sêmen caprino(Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-21) Santos, Madriano Christilis da Rocha; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; http://lattes.cnpq.br/8042592022583019; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Santos, Giancarlo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170Os objetivos do presente estudo foram: Capítulo 1 analisar, por meio da motilidade e do vigor espermáticos, a eficácia da adição de seis diferentes concentrações do complexo ciclodextrina-colesterol (CCC) em afetar a capacidade e a intensidade de movimentação das células espermáticas após o processo de congelamento do sêmen caprino, e avaliar a integridade e a funcionalidade da membrana plasmática do sêmen caprino descongelado. Capítulo 2 avaliar a integridade e a funcionalidade da membrana plasmática de espermatozoide após a adição do complexo ciclodextrina-colesterol (CCC) diluído em extensores à base de Tris-Glicerol ou à base de Tris-Etilenoglicol- gema de ovo ao sêmen caprino, e avaliar a forma de inclusão desse complexo (junto com o diluente ou pré-incubado por 15 minutos). No experimento descrito no Capítulo 1, cinco ejaculados foram coletados e fracionados de cinco reprodutores caprinos, saudáveis e com fertilidade comprovada. Uma fração foi utilizada como tratamento controle negativo (Tcontrole), onde não foi incluído o CCC. Adicionou-se nas demais alíquotas o diluente de congelamento (à base de Tris-glicerol) junto com o CCC nas concentrações de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; e 3,0 mg, que foram consideradas como os tratamentos: T0,5; T1,0; T1,5; T2,0; T2,5; e T3,0, respectivamente, com uma concentração espermática de [ ] = 200 * 106/mL. Após o congelamento foram feitas as avaliações de motilidade e vigor espermáticos, o teste hiposmótico e o teste supravital. No experimento descrito no Capítulo 2, foram coletados três ejaculados de cada um dos quatro bodes, totalizando 12 ejaculados. Cada ejaculado foi avaliado, e aqueles considerados aptos para o congelamento, segundo os parâmetros mínimos de motilidade e vigor espermáticos exigidos pelo CBRA (1998), foram fracionados em seis alíquotas de 350 * 106 espermatozoides (quantidade suficiente para sete doses de 50 * 106 de espermatozoides/palheta de 0,25 mL). Cada alíquota recebeu 1,0 mg de CCC, nos seguintes tratamentos: TGlicerol controle negativo para o diluente à base de Tris-glicerol sem CCC; TGlicerol + CCC para o diluente à base de Tris-glicerol + CCC; TGlicerol + CCC/pré-incubado CCC diluído em solução isosmótica ao sêmen (soro fisiológico) com 15 minutos de incubação antes da adição do diluente à base de Tris-glicerol; TEtilenoglicol controle negativo para o diluente à base de Tris-Etilenoglicol-gema de ovo; TEtilenoglicol + CCC para o diluente à base de Tris-Etilenoglicol-gema de ovo + CCC, TEtilenoglicol+ incubado CCC/pré- para o CCC diluído em solução isoosmótica ao sêmen (soro fisiológico) com 15 minutos de incubação antes da adição do diluente à base de Tris- Etilenoglicol-gema de ovo. Capítulo 1 O valor de α foi de 5% para todos os parâmetros avaliados. Constatou-se que todos os tratamentos apresentaram diferenças (P<0,05) para o parâmetro motilidade espermática e que os tratamentos T1,0 e T0,5 evidenciaram ser os maiores valores (33,45% ± 1,07 e 32,59% ± 0,98, respectivamente) em relação a 28,62% ± 1,05 do Tcontrole e estando acima do valor mínimo de 30%, preconizado pelo CBRA (1998) para sêmen descongelado. A motilidade espermática dos tratamentos T1,5; T2,5; T2,0; e T3,0 foram: 27,41% ± 0,96; 26,55% ± 0,94; 25,89% ± 0,99; e 25,17% ± 1,06, respectivamente. O vigor espermático não variou (P>0,05) entre tratamentos, sendo: T controle (2,1 ± 0,07), T0,5 (2,24 ± 0,07), T1,0 (2,4 ± 0,08), T1,5 (2,28 ± 0,07), T2,0 (2,13 ± 0,07), T2,5 (2,19 ± 0,07) e T3,0 (2,26 ± 0,09). O percentual de células com membrana funcional pelo teste supravital em T0,5 (41,5 ± 0,85) foi superior (P<0,05) ao do Tcontrole (37,7 ± 0,94), não tendo havido variações (P>0,05) nos percentuais médios entre os tratamentos: T2,0; T2,5; T1,0; e T3,0 (38,06 ± 0,91; 38,06 ± 1,0; 36,33 ± 0,81; 35,54 ± 0,81; e 34,77 ± 1,13, respectivamente), em relação ao do Tcontrole. O percentual de membrana funcional do tratamento T1,5 (30,65 ± 0,98) foi inferior (P<0,05) ao dos demais tratamentos. Não foram observadas diferenças (P>0,05) na integridade de membrana plasmática por meio do teste hiposmótico para Tcontrole (28,55 ± 1,01), T2,5 (24,47 ± 0,76), T0,5 (24,21 ± 0,82), T1,0 (23,74 ± 0,85), T1,5 (21,92 ± 1,18), T2,0 (21,24 ± 0,87) e T3,0 (19,68 ± 0,88), pelo teste de Kruskal-Wallis. Capítulo 2 O valor de α foi de 5% para todos os parâmetros avaliados. As médias da motilidade espermática diferiram (P<0,05) entre todos os tratamentos TGlicerol + CCC/pré-incubado (37,08 ± 2,17), TGlicerol + CCC (35,00 ± 1,51), TGlicerol (29,55 ± 2,81), TEtilenoglicol+CCC/pré-incubado (29,17 ± 4,52), TEtilenoglicol + CCC (25,83 ± 3,98) e TEtilenoglicol (23,64 ± 4,10). O vigor espermático do sêmen descongelado não foi afetado pelos tratamentos aplicados (P>0,05), apresentando as seguintes médias TEtilenoglicol + CCC/pré-incubado (2,96 ± 0,31), TEtilenoglicol + CCC (2,91 ± 0,12), TGlicerol + CCC/pré-incubado (2,75 ± 0,2), TEtilenoglicol (2,59 ± 0,35), TGlicerol + CCC (2,29 ± 0,18), TGlicerol (2,22 ± 0,18). Não foram observadas diferenças (P>0,05) nos percentuais médios para integridade de membrana pelo teste hiposmótico dos tratamentos TGlicerol + CCC/pré-incubado (52,0 ± 4), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (49,65 ± 5,9), TGlicerol + CCC (45,05 ± 4,83), TGlicerol (44,8 ± 2,31), TEtilenoglicol (44,39 ± 4,66) e TEtilenoglicol + CCC (39,6 ± 4,96). Diferenças não foram observadas (P>0,05) entre as médias dos tratamentos TEtilenoglicol + CCC/pré- incubado (29,0 ± 3,82), TEtilenoglicol + CCC (26,96 ± 4,73), TGlicerol + CCC/pré-incubado (24,5 ± 4,2), TGlicerol + CCC (23,54 ± 4,49), TGlicerol (20,79 ± 3,35), TEtilenoglicol (19,45 ± 4,08), para funcionalidade da membrana plasmática, pelo teste supravital. Foram observadas diferenças (P<0,05) na produção de ATP na bainha mitocondrial nos tratamentos TEtilenoglicol + CCC (62,92 ± 8,34), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (62,72 ± 8,79), TEtilenoglicol (59,19 ± 9,57), TGlicerol (11,64 ± 5,43) e TGlicerol + CCC + CCC/pré-incubado (11,92 ± 6,89), TGlicerol (7,76 ± 3,31). Foram constatadas diferenças (P<0,05) na integridade de membrana acrossomal nos tratamentos TEtilenoglicol (78,19 ± 5,82), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (74,43 ± 6,31), TEtilenoglicol + CCC (70,68 ± 5,77), TGlicerol (47,06 ± 4,31), TGlicerol + CCC (46,88 ± 6,58) e TGlicerol + CCC/pré-incubado (44,6 ± 8,57). Não foram encontradas diferenças (P>0,05) na integridade de membrana plasmática por meio das sondas fluorescentes (IP Dietilcarboxifluorosceína) nos tratamentos TGlicerol (63,98 ± 8,4), TGlicerol (63,08 ± 9,05), TGlicerol + CCC/pré-incubado + + CCC (52,24 ± 9,47), T5 (52,09 ± 10,88), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (44,37 ± 8,96) e TEtilenoglicol (37,19 ± 10,81). Capítulo 1 Conclui-se que a adição de 0,5 mg do CCC ao sêmen com a concentração espermática de 200 * 106 /mL diminui as perdas de integridade e funcionalidade da membrana plasmática. No entanto, a adição de 1,0 mg de CCC ao sêmen com a concentração espermática de 200 * 106 /mL propicia melhor resultado na motilidade espermática após o descongelamento do sêmen. Capítulo 2 Diante dos resultados observados, conclui-se que a adição de 1,0 mg do complexo ciclodextrina-colesterol no sêmen com a concentração espermática de 200 * 106 /mL não altera a integridade e/ou a funcionalidade da membrana plasmática do espermatozoide caprino. O diluidor à base de Tris-gema de ovo- etileno glicol não altera a funcionalidade da membrana plasmática ou o vigor espermático,embora influencie positivamente a integridade da membrana acrossomal afete negativamente a motilidade espermática do sêmen descongelado, comparado ao diluente à base de Tris-Glicerol. A pré-incubação do sêmen com o complexo ciclodextrina-colesterol não altera as características de vigor espermático, nem a integridade e a funcionalidade da membrana plasmática dos espermatozoides, mas afeta positivamente a motilidade espermática do sêmen descongelado.Item Alternativas ao leite de cabra no aleitamento de cabritos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-13) Knupp, Leonardo Sidney; Vieira, Ricardo Augusto Mendonça; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721711Y8; Rodrigues, Marcelo Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788161Y5; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; http://lattes.cnpq.br/3315098396613898; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5Objetivou-se avaliar o consumo, desempenho, a eficiência alimentar (EA), a participação de constituintes não-carcaça (CNC) na composição corporal de cabritos, analisar o desenvolvimento dos compartimentos estomacais, a participação da carcaça em relação ao peso de corpo vazio (PCVZ), estabelecer a relação de PCVZ e peso vivo (PCVZ/PV) e avaliar a biometria do trato digestivo de cabritos em aleitamento, submetidos a diferentes dietas líquidas. Utilizou-se 51 cabritos machos, recém-nascidos, sendo que do total dos animais, três foram aleatoriamente selecionados para compor o grupo referência. Os animais remanescentes foram distribuídos segundo um delineamento inteiramente casualizado, em quatro tratamentos: leite de cabra (LC), leite de vaca (LV), Lactal® (LAC) e colostro fermentado (CF). Além disso, foram subdivididos em dois grupos: aleitados até 60 dias (grupo 1) e aleitados até 90 dias (grupos 2). O desenvolvimento dos seguintes compartimentos do trato digestório foram analisados: rúmenretículo, omaso, abomaso, intestino delgado e grosso. Além disso, foram avaliados os percentuais dos seguintes componentes: estômago, vísceras, órgãos, pele e sangue, todos analisados em relação ao PCVZ e os consumos de: matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB), extrato etéreo (CEE) fibra em detergente neutro (CFDN), carboidratos não fibrosos (CCNF), nutrientes digestíveis totais (CNDT), além do ganho médio diário (GMD), peso vivo final (PVf), PCVZ, peso da carcaça (CARC) e ganho de peso de corpo vazio (GPCVZ). Por fim analisou-se a digestibilidade das dietas líquidas e das sólidas. Quando observado efeito do tratamento, foi aplicado o teste de Tukey, com nível de significância de 5%. Os animais que receberam LV tiveram maior CMS, CPB, CEE, CCNF e CNDT dos que os demais. Já o CFDN, foi similar entre os tratamentos. O LV proporcionou o maior desempenho para todas as variáveis em analise, exceto para a EA que foi maior nos animais tratados com CF. Os animais que receberam LAC apresentaram desempenho similar em PVf, PCVZ e CARC que os aleitados com LC. Já os cabritos que consumiram CF tiveram os piores desempenhos, observados, principalmente, pelos valores inferiores de GMD, GPCVZ. Em todas essas variáveis foram observados maiores valores para os animais aleitados por 90 dias. Os coeficientes de digestibilidade da MS, PB e CNF das dietas líquidas, foram maiores para o LC e o LV. A digestibilidade do EE não sofreu influência dos tratamentos. No ensaio de digestibilidade com dieta sólida, embora os alimentos tenha sido os mesmos (feno e ração), os coeficientes de digestibilidade variaram, com menores valores de digestibilidade da MS, EE e CNF para os animais tratados com CF. A digestibilidade da PB e da FDN não variou. Não foram observadas diferenças para os valores médios percentuais do rúmen-reticulo e omaso em relação ao peso do estômago. No entanto, o rúmen-retículo dos animais do grupo 2 foi maior do que dos animais do grupo 1. O abomaso dos cabritos tratados com CF foram superiores e os do grupo 1 obtiveram valores acima do que os do grupo 2. Para as variáveis carcaça e PCVZ/PV os cabritos do tratamento CF tiveram os menores valores e a carcaça dos aleitados até 60 dias tiveram menor participação no PCVZ. Os valores dos órgãos e do sangue não foram influenciados pelos tratamentos ou pelas idades. Os estômagos, vísceras, pele e CNC dos animais que receberam CF superaram os demais. Os estômagos dos cabritos tratados por 60 dias foram maiores do que os aleitados por 90 dias, em relação ao PCVZ. Já o peso do rúmen-retículo, omaso, intestino delgado e grosso foram maiores para os cabritos aleitados com LV e pelos animais do grupo 2. A variável abomaso sofreu influência apenas da idade, sendo maior para os animais tratados até 90 dias. Conclui-se que, entre os tratamentos analisados, o LV foi o que promoveu maior desenvolvimento dos animais. No entanto, todas as dietas proporcionaram desempenho satisfatório, exceto o CF que aos 60 dias não foi capaz de garantir um crescimento desejável.Item Avaliação de fontes de metionina em rações para frangos de corte em crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-16) Oliveira Neto, Ariolino Moura de; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; http://lattes.cnpq.br/5566847966957520; Rodrigueiro, Ramalho José Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8356524930901036Objetivou-se com esse trabalho avaliar os efeitos das diferentes bioeficiências da MHA (Metionina Hidróxi-Análoga), quando utilizada como fonte de metionina em comparação a DL- Metionina, em diferentes relações de Proteína Ideal (PI), sobre o desempenho e qualidade de carcaça de frangos de corte na fase de crescimento. Foram utilizados 2400 frangos de corte machos da linhagem Cobb 500, de 14 a 28 dias de idade, distribuídos em delineamento em blocos casualizados divididos em 6 tratamentos e 16 repetições com 25 animais por unidade experimental. Os tratamentos com as respectivas fontes de metionina foram identificados como: T1 - assumiu-se que a MHA continha 88% de bioeficiência (BE) e um nível esperado de Metionina + Cistina de 0,750% com nível de lisina (Lis) de 1,01%, T2 - a fonte de metionina foi substituída pela DL-metionina considerando uma BE de 65% sem considerar a proteína ideal e mesmo nível de Lis que T1, T3 - utilizando a MHA considerando uma BE de 65% a um nível de lisina de 0,936%, T4 - é o mesmo do T3 somente com a substituição da MHA pela DLM, T5 - utilizando a MHA considerando uma BE de 65% ,so que a um nível de Lis de 1,01% e T6 - o mesmo do T5 só que substituindo a MHA pela DL-metionina. Avaliou-se as características de desempenho consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), peso final (PF) as características de carcaça, peso corporal (PC), peso de peito com osso (PPCO) e sem osso (PPSO), rendimento de peito sem pele com osso (RPCO) e sem osso (RPSO) e as características econômicas, Receita Bruta Média (RBMe), Custo Médio de Arraçoamento (CMeA), Margem Bruta Média (MBMe) e Índice de Rentabilidade (IR). Nenhuma diferença foi encontrada entre os tratamentos para o CR (P>0,05), entretanto no GP foi observada diferença menor (P<0,05) para T3 e T4 em relação a T1, T2, T5 e T6, aos quais não diferenciaram entre si (P>0,05). A CA foi melhor (P<0,05) para os T1 e T2 em relação a T3 e T4, porém os mesmo não diferiram (P>0,05) de T5 e T6. O mesmo aconteceu no PF de T3 e T4 que tiveram médias estatisticamente menores (P<0,05) que os demais. As ixmédias do PC de T3 e T4 foram menores (P<0,05) que a dos outros tratamentos, aos quais não diferenciaram entre si. O PPCO de T5 e T6 foram melhores (P<0,05) que as de T3 e T4, no entanto T1 e T2 não diferiram aos demais. O PPSO dos tratamentos 1, 2, 5 e 6 foram melhores (P<0,05) quando comparados a T3 e T4. Para a característica RPCO, não foi observada diferença (P>0,05) entre os tratamentos. A média do RPSO foi melhor (P<0,05) em T5 e T6 quando comparados com T3 e T4, contudo nos tratamentos 1 e 2 não foram observadas diferença em relação aos demais. A RBMe dos tratamentos 1, 2, 5 e 6 não diferiram entre si (P>0,05), no entanto foram melhores quando comparados a T3 e T4.O inverso foi observado no CMeA onde T1 e T2 tiveram um custo menor (P<0,05) que os demais tratamentos. Na avaliação do parâmetro MBMe T5 e T6 foram melhores (P<0,05) que os T3 e T4 enquanto T1 e T2 não diferiram de nenhum dos outros tratamentos. Nenhuma diferença (P>0,05) foi encontrada para o IR. Concluiu-se que não a diferença entre as fontes de metionina MHA e DLM, quando levada em consideração uma bioeficiência de 65% e mesma relação Lis:M+C, nas características de desempenho e qualidade de carcaça em frangos de corte de 14 a 28 dias de idade.Item Características reprodutivas de garanhões da raça Mangalarga Marchador em diferentes faixas etárias(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Oliveira, Renan Reis de; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; http://lattes.cnpq.br/6418065105158213; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Santos, Giancarlo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170A Associação de Criadores da raça Mangalarga Machador é a maior da America Latina, no entanto, pouco se sabe a respeitos dos aspectos reprodutivos de características seus garanhões. reprodutivas de Objetivou-se garanhões da avaliar raça algumas Mangalarga Marchador, dentre elas: comportamento pré cópula, biometria testicular e das glândulas acessórias, parâmetros seminais, resistência ao refrigeramento e congelamento; assim como verificar efeito de diferentes faixas etárias nestas características. Experimento 1: 110 garanhões tiveram características comportamentais (tempo de reação, tempo de latência, tempo de monta, duração total da colheita e número de reflexos de flehmen) analisadas durante procedimento de duas colheitas de sêmen (C1 e C2) intervaladas de uma hora. Os animais foram agrupados nas seguintes faixas etárias: G1: 2-3 anos, G2: 4-6 anos, G3: 7-14 anos e G4: mais de 15 anos. O tempo médio de C1 foi de 162 s. e de C2 de 171,9 s. Não foi observado diferenças nas características comportamentais para as diferentes faixas etárias. Experimento 2: 101 garanhões tiveram aferidas medidas relativas: à biometria testicular (comprimento, largura e altura dos testículos direito e esquerdo, e largura testicular total), às glândulas acessórias (bulbo uretral, próstata e vesicular) e ampolas do ducto deferente. As médias do largura escrotal total de G1 (88,7 mm) foram inferiores a G2 (94,5 mm) e as de G2 inferiores a de G3 (104,1 mm) e G4 (108,6 mm) (P<0,05) que foram iguais (P>0,05). Foi observado efeito de idade para as mensurações de algumas glândulas acessórias, como, bulbo uretrais, largura do lobo prostático e altura de ampola do ducto deferente (P<0,05) dentre as faixas etárias analisadas. Observou-se incidência de hidrocele testicular e torção testicular em 10 e 12%, respectivamente, dos animais avaliados. Experimento 3: 107 garanhões foram submetidos a duas colheitas de sêmen com intervalo de uma hora para avaliação dos seguintes parâmetros: volume de gel, volume sem gel, motilidade total, motilidade progressiva, vigor, concentração, número total de espermatozoides, defeitos morfológicos e número total de espermatozoides móveis e normais (TSMN). O TSMN no ejaculado apresentou efeito das diferentes faixas etárias para C1, G1 (2,8 bilhões), G2 (3,6 bilhões) apresentaram valores inferiores a G3 (5,4 bilhões) (P<0,05). Não houve diferença entre G4 (2,7 bilhões) e os demais grupos (P>0,05). Experimento 4: 94 garanhões tiveram o sêmen colheitado e processado pra refrigeramento (R12 15 oC/12 horas e R24 5 oC/24 horas) e congelamento (duas colheitas com intervalo de uma hora: C1 e C2). O sêmen refrigerado foi avaliado quanto aos parâmetros físicos (análise subjetiva: MT- motilidade total, MP - motilidade progressiva e vigor) e integridade da membrana plasmática (IMP). O sêmen congelado foi submetido à avaliação computadorizada do movimento espermático. Não foi observado efeito das diferentes faixas etárias para os parâmetros avaliados (P>0,05). Em R12 (n=71) e R24 (n=77) obteve-se MT, MP, vigor e IMP valores médios de: 64,4%, 56,1%, respectivamente. 3,2, Ainda, 70,4%, 89% 59,3%, 52,5%, 2,8 (R12) e 87% (R24) e 67,2%, dos animais apresentaram acima de 35% de MP após respectivos períodos de refrigeramento. C1 (n=89) e C2 (n=78) apresentaram valores médios de MT, MP e VAP para C1 e C2, respectivamente de: 60,9, 43,8, 77,6, 61,4, 44,5 e 79,1. Dos 94 animais avaliados 73% apresentaram motilidade progressiva superior a 35%. Os parâmetros reprodutivos de garanhões da raça Mangalarga Marchador encontram-se dentro dos parâmetros descritos para espécie, sendo observados alguns efeitos de idade para estes parâmetros. A resistência ao refrigeramento e congelamento se mostraram satisfatórias podendo tais ferramentas serem aplicadas na rotina de profissionais que trabalham com esta raça.Item Comportamento sexual, fertilidade e taxa de recuperação embrionária em jumentas da raça Pêga ao longo do ano(Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-11) Ker, Pedro Gama; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; http://lattes.cnpq.br/1993564130356003; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Jacob, Júlio César Ferraz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730065Z1Objetivou-se nesse estudo avaliar o efeito da variação do fotoperíodo sobre as características reprodutivas de jumentas da raça Pêga ao longo do ano; verificar a taxa de recuperação e viabilidade embrionária de lavados feitos nos dias 7, 8 e 9 pós-ovulação. No Experimento 1 foram avaliados 279 ciclos de 44 jumentas durante 3 anos consecutivos, sendo os grupos experimentais divididos de acordo com os períodos do ano: P1: outubro a março (período de fotoperíodo mais longo); P2: abril a setembro (período de fotoperíodo mais curto). Foram avaliadas as características de comportamento sexual, características ovarianas, uterinas e fertilidade. As jumentas foram rufiadas e avaliadas por palpação retal e ultrassonografia a cada dois dias. Aquelas que apresentavam comportamento de estro ou a presença de folículo maior que 25 mm de diâmetro em um dos ovários, foram controladas diariamente até a ovulação. Após a detecção de um folículo maior ou igual a 35 mm de diâmetro as jumentas foram artificialmente inseminadas ou cobertas a cada 48 horas até a ovulação. Os diagnósticos de gestação foram realizados aos 13, 25 e aos 35 dias após a ovulação por ultra-sonografia utilizando transdutor linear trans-retal de 5 MHz. Os valores médios das características diâmetro folicular no início do estro, diâmetro folicular pré- ovulação, duração do estro, intervalo início do estro à ovulação, intervalo da ovulação ao fim do estro, taxa de crescimento folicular, foram de 29,80±0,18 mm, 44,61±0,24 mm, 7,44±0,05 dias, 5,99±0,06 dias, 1,45±0,03 dias, 2,50±0,04 mm/dia, respectivamente. A porcentagem de duplas e triplas ovulações, frequência de ovulações entre os ovários direito e esquerdo e porcentagem de ovulações com alterações do folículo pré-ovulatório foram de 16,49% (46/279), 1,43% (4/279), 52,65% (146/279), 47,35% (133/279) e 77,85% (217/279), respectivamente. A taxa de prenhez geral foi de 60%. Não foram observadas entre os períodos, diferenças (P>0,05) nas características avaliadas. A variação do fotoperíodo não afetou as características foliculares, comportamento sexual e fertilidade de jumentas da raça Pêga nas condições experimentais avaliadas. No Experimento 2 avaliou-se a taxa de recuperação, as características morfométricas e estádio de desenvolvimento embrionário de embriões coletados nos dias D7, D8 e D9. Foram realizados 90 lavados uterinos de 7 jumentas da raça Pêga com idade variando de 6 a 14 anos. Foram recuperados 63 embriões de 90 lavados (70%) referentes a 107 ovulações (58,9%). O diâmetro médio dos embriões foi de 747.38 ± 76.45 μm. Dentre os embriões colhidos, as mórulas corresponderam a 1,59% (1/63), os blastocistos iniciais a 6,35% (4/63), os blastocistos a 23,81% (15/63) e os blastocistos expandidos 68,25% (43/63), dos embriões totais. Quanto à qualidade, 90,5% (57/63) dos embriões foram classificados como excelentes ou bons (Graus I e II) e 9,5% (6/63) como regulares ou ruins (Graus III e IV). Não foi observada diferença da taxa de recuperação embrionária entre os períodos do ano. Os dados de qualidade dos embriões obtidos no presente estudo são considerados satisfatórios para um programa de TE.Item Degradação in vitro e trânsito ruminal da fibra em dietas com suplementos lipídicos(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-28) Bettero, Vitor Pereira; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Pereira, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783342P8; http://lattes.cnpq.br/7792890940960662; Leonel, Fernando de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766930Z6; Rodrigues, Marcelo Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788161Y5Objetivou-se com o presente estudo avaliar o comportamento da fibra no trato digestório por meio da cinética de trânsito de partículas provenientes do volumoso e concentrado em vacas recebendo dietas com diferentes fontes lipídicas, a correlação desses parâmetros com o consumo de matéria seca (CMS) e fibra em detergente neutro (CFDN), porcentagem de gordura no leite (G) e produção de leite corrigida para 3,5% de gordura (PLC), bem como avaliar a dinâmica de degradação in vitro da fibra em detergente neutro das dietas (FDN). Foram utilizadas cinco vacas primíparas em lactação da raça Holandesa, as quais apresentavam 99±22 dias de lactação, 480,4±2,8 kg de peso corporal e produção de leite diária de 20,14±2,23 kg. Os tratamentos foram constituídos a partir da adição de diferentes fontes lipídicas às dietas: 1- controle (sem adição de fonte lipídica); 2- grão de soja moído; 3- caroço de algodão; 4- óleo de soja; e 5- sais de cálcio (Megalac-E®). Não foram verificadas diferenças (P>0,05) entre tratamentos no tocante à passagem ruminal de sólidos na fração volumosa nem na fração concentrada. Observou-se estimativa média global para os parâmetros de taxa de passagem (γ) de 0,038 e 0,055 h-1 para volumoso (cromo) e concentrado (lantânio), respectivamente. Os tempos de trânsito no rúmen-retículo (TMRR) também não diferiram entre dietas, apresentando valor médio de 52,84 e 38,15 horas para volumoso e concentrado, respectivamente. O único efeito significativo do que diz respeito à taxa de passagem foi uma alta correlação negativa entre a taxa de passagem do concentrado (γLA) e O CMS. Não houve diferença para todas as outras correlações avaliadas. Não foram encontradas diferenças significativas da fração potencialmente degradável da FDN (FDNpd). A fração efetivamente degradada (FEDT) também não foi significativamente diferente entre os tratamentos. Verificou-se menor fração indegradável da FDN (I) nos tratamentos sem adição lipídica e com sais de cálcio (38,47 e 36,61%, respectivamente) em relação aos demais tratamentos. A suplementação da dieta com fontes lipídicas na forma livre, inerte, ou parcialmente protegida, ao nível de aproximadamente 5% da matéria seca, não alteram os parâmetros de cinética de trânsito de partículas do volumoso e do concentrado e a degradação in vitro da FDN.Item Desempenho de vacas em lactação em dietas à base de silagem de milho ou cana-de-açúcar in natura ou ensilada(Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-04) Vergara, Rafael Alberto Vergara; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4; Marcondes, Marcos Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731725A6; http://lattes.cnpq.br/2221033067922249; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o uso da silagem de cana-de-açúcar ou fontes tradicionais de volumosos (silagem de milho ou cana-de-açúcar in natura) sobre o consumo e a produção de leite de vacas holandesas. Foram utilizadas 25 vacas da raça Holandesa, com peso médio inicial de 600 kg e adotado o delineamento em blocos casualizados, com cinco blocos, cinco períodos com duração de 14 dias e cinco tratamentos, em esquema de medidas repetidas no tempo. As dietas à base de silagem de milho (SM), cana-de-açúcar in natura, silagem de cana-de-açúcar sem aditivo, silagem de cana-de-açúcar com Lactobacillus plantarum + Pediococcus pentosaceus (2,5 × 1010 UFC/g de forragem) e silagem de cana-de-açúcar com Propionibacterium acidipropionici + sacarase + celulase (5 × 109 UFC/g de forragem). A relação volumoso: concentrado foi de 60:40 na matéria seca (MS) para a dieta à base de silagem de milho e de 40:60 para dietas à base de cana-de-açúcar in natura ou ensilada. Observou-se consumo (kg/dia) de MS e matéria orgânica (MO) semelhante entre os tratamentos à base de SM e aqueles à base de cana-de-açúcar. Verificou-se menor consumo (kg/dia) de proteína bruta (PB), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT) e menores digestibilidade da MS, MO, PB, CNF e NDT para a dieta à base de silagem de milho em relação às dietas à base de cana-de-açúcar. A produção de leite, e os teores de proteína, gordura, lactose e extrato seco desengordurado foram semelhantes entre os tratamentos à base de SM em comparação com os tratamentos à base de cana-de-açúcar. No entanto, verificou-se que a produção de leite do tratamento à base de cana in natura foi maior, comparada com a dos tratamentos à base de silagem de cana-de-açúcar. O ganho médio diário (GMD) foi semelhante entre os tratamentos à base de SM em comparação com os tratamentos à base de cana-de-açúcar. Conclui-se que dietas à base de cana-de-açúcar ensilada, com relação volumoso: concentrado de 40:60 na MS, proporcionam produção de até 20 kg de leite /dia, além de um ganho medio diario de até 650 g/dia.Item Desempenho nutricional de bovinos em pastejo suplementados durante os períodos de transição seca-águas e de águas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-10-25) Figueiras, Janderson Florencio; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; http://lattes.cnpq.br/9916850453260408; Moraes, Eduardo Henrique Bevitori Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704092J8; Pereira, Dalton Henrique; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736314A2A presente Tese foi baseada em dois experimentos com bovinos de corte manejados em pasto de capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf.). No primeiro experimento objetivou-se avaliar os efeitos do fornecimento de quantidades crescentes de suplemento proteico durante o período de transição seca-águas sobre o consumo, a digestibilidade, as dinâmicas de trânsito e degradação ruminal dos compostos fibrosos e sobre aspectos do metabolismo de compostos nitrogenados. Foram utilizados cinco novilhos Nelore com peso corporal (PC) médio inicial de 273 kg, fistulados no rúmen e mantidos individualmente em piquetes de 0,34 ha. O experimento foi estruturado em delineamento em quadrado latino 5 5, com cinco tratamentos e cinco períodos experimentais. Os cinco tratamentos avaliados foram definidos de maneira a suplementar os animais em 0; 1,25; 2,5; 5,0 e 10,0 g de suplemento (em termos de matéria natural) por kg de PC. O suplemento foi composto por farelo de soja, milho, uréia e sulfato de amônio de forma a apresentar 340 g de proteína bruta (PB)/kg de matéria natural. Verificou-se que os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB e MO digerida foram incrementados linearmente (P<0,10) com o aumento no fornecimento de suplemento. Contudo, nenhum efeito foi verificado (P>0,10) sobre o consumo de pasto e de fibra em detergente neutro (FDN). Os coeficientes de digestibilidade total e ruminal da MO e PB foram incrementados linearmente (P<0,10) à medida que se ampliou a quantidade de suplemento fornecida. Entretanto, nenhum efeito foi verificado (P>0,10) sobre os coeficientes de digestibilidade total e ruminal da FDN. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) foi incrementada linearmente (P<0,10) com o aumento no fornecimento de suplemento. O aumento na quantidade de suplemento ampliou linearmente (P<0,01) o balanço de compostos nitrogenados no organismo do animal e no ambiente ruminal. A produção de compostos nitrogenados microbianos no rúmen (NMIC) foi incrementada linearmente (P<0,01) pelo aumento no fornecimento de suplemento. Nenhum efeito foi observado sobre as dinâmicas de trânsito e degradação da fibra no rúmen (P>0,10). A partir dos resultados do primeiro experimento concluiu-se que a suplementação proteica para bovinos viimanejados em pastagens durante o período de transição seca-águas não afeta o consumo voluntário de pasto. Observa-se, contudo, ampliação no balanço de compostos nitrogenados e na eficiência de uso do nitrogênio como reflexo de melhorias do status de nitrogênio no organismo animal. No segundo experimento objetivou-se avaliar os efeitos do fornecimento de suplementos com diferentes concentrações de proteína durante o período das águas sobre o consumo, a digestibilidade, as dinâmicas de trânsito e degradação ruminal dos compostos fibrosos e sobre aspectos do metabolismo de compostos nitrogenados. Foram utilizados cinco novilhos F1 Holandês Zebu com PC médio inicial de 296 kg, fistulados no rúmen e abomaso, mantidos individualmente em piquetes de 0,34 ha. O experimento foi estruturado em delineamento em quadrado latino 5 5, com cinco tratamentos e cinco períodos experimentais. Os cinco tratamentos avaliados foram: controle (somente mistura mineral) e suplementos formulados para conterem 0, 330, 670 e 1000 g de PB/kg de matéria natural fornecidos diariamente na proporção de 1 g de suplemento/kg PC. O suplemento contendo 0 g PB/kg de matéria natural foi composto exclusivamente por amido de milho. O suplemento contendo 1000 g PB/kg de matéria natural foi composto por farelo de soja, ureia e sulfato de amônio. Os suplementos contendo teores proteicos de 330 e 670 g/kg foram compostos pela substituição de 1/3 e 2/3 do amido pelo concentrado proteico. Verificou-se que os consumos de MS, MS de pasto, MO, PB, FDNcp e MO e FDN digeridas foram incrementados (P<0,10) com o fornecimento dos suplementos. Adicionalmente, verificou-se efeito linear positivo (P<0,10) da concentração de PB nos suplementos sobre os consumos de MS, MS de pasto, MO, PB e MO digerida. A suplementação não alterou (P>0,10) os coeficientes de digestibilidade total e ruminal da MO e da PB em relação ao controle, mas elevou (P<0,05) o coeficiente de digestibilidade total da FDN. O aumento na concentração de PB nos suplementos refletiu em efeito linear positivo (P<0,10) sobre os coeficientes de digestibilidade total e ruminal da MO e PB e afetou de forma quadrática (P<0,10) a digestibilidade total da FDN e a concentração de MO digerida na dieta. A concentração do NAR foi incrementada com o fornecimento de suplemento (P<0,01) em relação ao controle, e de forma semelhante foi incrementada linearmente (P<0,01) com aumento na concentração de proteína no suplemento. Nenhum efeito foi observado sobre as dinâmicas de trânsito e degradação da fibra no rúmen (P>0,10). O balanço de compostos nitrogenados no organismo animal não foi, em média, alterado (P>0,10) pelo fornecimento de suplementos. Contudo, houve incremento linear (P<0,10) no balanço de compostos nitrogenados com a elevação na concentração de PB nos suplementos. viiiO fornecimento de suplementos incrementou (P<0,01) a NMIC, a qual também se alterou de forma linear e positiva (P<0,02) em função da concentração de PB nos suplementos. A partir dos resultados do segundo experimento concluiu-se que a suplementação proteica em bovinos manejados em pastagens durante o período das águas pode estimular o consumo voluntário de pasto e incorrer em maior eficiência de uso do nitrogênio em relação à suplementação energética, possível reflexo de adequações metabólicas e de melhorias do status de nitrogênio no organismo animal.Item Desempenho zootécnico e qualidade de ovos de codornas japonesas alimentadas com rações contendo diferentes fontes de ômega 3(Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-13) Mendonça, Michele de Oliveira; Moreira, Ana Vládia Bandeira; http://lattes.cnpq.br/6652079503230619; Torres, Robledo de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366H0; Barreto, Sérgio Luiz de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796216J5; http://lattes.cnpq.br/5084489902613759; Fassani, édison José; http://lattes.cnpq.br/5085760915174932Foram conduzidos seis experimentos simultâneos com o objetivo de avaliar o desempenho zootécnico, a qualidade dos ovos e o tempo de incorporação de ácidos graxos na gema de ovos de codornas japonesas alimentadas com rações com diferentes níveis de óleo de linhaça em substituição ao óleo de soja (0, 25, 50, 75 e 100%, perfazendo os níveis de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0% de óleo de linhaça Experimento 1) ou com rações suplementadas com 2% de óleo como fonte de ômega 3 (soja, linhaça, peixe e canola) (Experimento 2). Adotou-se delineamento inteiramente casualizado composto de cinco (Exp. 1) ou quatro (Exp. 2) tratamentos com oito repetições e oito aves por parcela. A utilização da substituição do óleo de soja pelo óleo de linhaça ou dos óleos rico em ômega 3 não alterou significativamente nenhum dos parâmetros de desempenho nem a qualidade interna e externa dos ovos, com exceção da intensidade da coloração amarela da gema, que aumentou linearmente com a inclusão de óleo de linhaça na ração (Exp. 1), e, no Exp. 2, se mostrou mais intensa com a utilização dos óleos de linhaça, de peixe e de canola. Em ambos os experimentos, constatou-se que o tempo médio para estabilização da maioria dos ácidos graxos na gema é de 21 dias de alimentação das codornas com rações contendo as fontes de ômega 3. Além disso, maior incorporação nos ovos de n-3 total e dos ácidos linolênico, eicosapentaenoico (EPA) e docosahexaenoico (DHA) e menores teores de ácidos linoléico, araquidônico e n-6 total e razão n-6/n-3 mais próxima da indicação para consumo humano (3 a 5:1) foi promovida pela alimentação das codornas com ração adicionada de óleo de linhaça. Mais dois ensaios foram realizados com o objetivo de avaliar os efeitos do tempo e da condição de estocagem sobre a qualidade de ovos de codornas alimentadas com rações suplementadas ou não com óleo de linhaça (Exp. 3) ou com fontes de ômega 3 (Exp. 4). Em ambos foi adotado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5/4 x 2, sendo cinco níveis de óleo de linhaça/quatro tipos de óleo rico em ômega 3 e dois tempos de armazenamento (frescos [tempo zero] e estocados por 21 dias) ou duas condições de estocagem por 21 dias (com e sem refrigeração). Foram avaliados nos ovos: perda de peso, peso específico, pH do albúmen e pH da gema. O tempo e a xii condição de estocagem, principalmente na ausência de refrigeração, promovem piora da qualidade de ovos de codornas, independente do nível de óleo de linhaça ou do óleo como fonte de ômega 3 adicionada à ração. A utilização de até 2% de óleo de linhaça ou qualquer um dos óleos rico em ômega 3 na ração das codornas não causa alterações indesejáveis na maior parte dos parâmetros de qualidade dos ovos armazenados por 21 dias. O perfil de ácidos graxos e o grau de oxidação lipídica nas gemas de ovos submetidos ao processamento térmico ou diferentes condições de armazenamento por 35 dias produzidos por codornas alimentadas com rações com níveis crescentes de óleo de linhaça (Exp. 5) ou com óleos rico em ômega 3 (Exp. 6) foram analisados utilizando delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 5/4 x 2 (cinco níveis de óleo de linhaça/quatro tipos de óleos rico em ômega 3) e duas categorias de processamento (submetidos ou não à cocção úmida) ou duas temperaturas de armazenamento (com e sem refrigeração). O processamento térmico, apesar de ter aumentado o grau de oxidação, incrementou o teor de poli-insaturados, especialmente o linolênico e reduziu o conteúdo de saturados. A estocagem por 35 dias sob refrigeração promoveu preservação da maioria dos ácidos graxos, principalmente os poli-insaturados da família ômega 3 e maior estabilidade oxidativa. O consumo diário de uma porção (cinco unidades) de ovos cozidos de codornas alimentadas com ração suplementada com 2% de óleo de linhaça é indicado para atendimento da recomendação de ingestão mínima de ômega 3 para adultos (250 mg/dia de EPA + DHA).Item Effects of nutritional and/ or environmental modifications on the performance of lactating sows and their litters under tropical climatic conditions(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-02) Silva, Bruno Alexander Nunes; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; http://lattes.cnpq.br/8513507778345562; Ferreira, Aloízio Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783902J8; Renaudeau, David Leon; Kill, João LuisDuzentos e cinquenta e duas porcas Large White foram usadas em três experimentos para se avaliar os efeitos, do resfriamento do piso e o uso de dietas com diferentes concentrações de aminoacidos industriais sobre o desempenho e o comportamento das mesmas durante o verão; das dietas com redução do conteudo de PB ou suplementadas com AA industriais sobre o desempenho durante a lactação sob condições de clima tropical umido; e das dietas com redução do conteudo de PB ou suplementadas com AA essenciais sobre o comportamento alimentar durante a lactação sob condições de clima tropical umido. No primeiro experimento, as porcas foram distribuidas ao acaso em um fatorial 2 × 2 (com e sem piso resfriado × duas dietas) com 16 porcas por tratamento, sendo cada porca considerada uma unidade experimental (60 no total). Quatro repetições de 16 porcas cada foram usados durante o experimento com o objetivo de avaliar os efeitos do resfriamento do piso e o uso de dietas com diferentes concentrações de aminoacidos industriais sobre o desempenho e o comportamento das mesmas durante o verão. As porcas foram distribuidas entre os tratamentos de acordo com o peso corporal e a espessura de toucinho ao parto. As duas dietas forneceram os mesmos niveis de proteina bruta (PB; 22%), e energia metabolizavel (EM; 14,65 MJ/kg), e niveis de AA essenciais relativo a lisina digestivel e diferiram na relação da lisina digestivel com a EM (0,75 vs. 0,82 g/MJ de EM). No segundo experimento, dez repetições de oito a dez porcas Large White de diferentes ordens de parto foram usadas (89 no total). Dentro de cada repetição, as porcas foram distribuidas em um delineamento experimental inteiramente casualizado entre três tratamentos de acordo com espessura de toucinho, ordem de parto e peso corporal apos o parto. Os tratamentos experimentais foram assim constituidos: portein normal (PN; 17,3%), baixa proteina (BP; 14,1%) e a dieta PN suplementada com um complemento de aminoacidos (PN+; 17,6%). No terceiro experimento, um total de 47 porcas multiparas, Large White, foram usadas em 10 repetições sucessivas de oito a dez animais. Dentro de cada repetição, as porcas foram distribuidas em um delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos de acordo com espessura de toucinho, ordem de parto e peso corporal apos o parto. Os tratamentos experimentais foram assim constituidos: protein normal (PN; 17,3%), baixa proteina (BP; 14,1%) e a dieta PN suplementada com um complemento de aminoacidos (PN+; 17,6%). Baseado nas temperaturas minimas e maximas obtidas durante os experimentos, podemos inferir que as porcas estiveram expostas a periodos de estresse por calor. No primeiro experimento foi concluido que o resfriamento sob a porca aumentou o consumo de ração diario (CRD) e de lisina, levando a menores perdas corporais, menor intervalo desmama-estro e tambem melhorou o comportamento de amamentação das porcas, levando a uma maior produção de leite e, consequentemente, maiores ganhos de peso dos leitões e da leitegada durante o periodo de lactação. Para o segundo experimento foi concluído que a estação quente em climas tropicais e umidos, que combina alta temperatura e umidade, tem um importante impacto negativo sobre o desempenho de porcas lactantes. Dietas com baixa PB ou suplementadas com AA industriais podem atenuar os efeitos da estação quente e umida através do aumento do CRD e reduzindo a perda de massa corporal das porcas lactantes. No terceiro experimento confirmou-se que ocorrem alterações no padrão alimentar durante a estação quente como forma de atenuar os efeitos da temperatura elevada e da alta umidade. Independente da estação, a redução no conteudo de proteina pode atenuar os efeitos do estresse sobre o consumo de ração através do aumento do tamanho da refeição.Item Energia metabolizável em rações com baixo nível de proteína bruta para suínos mantidos em estresse por calor dos 30 aos 60 kg(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-20) Antunes, Marcus Vinícius de Lima; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; Ferreira, Aloízio Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783902J8; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; http://lattes.cnpq.br/6481254446416342; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6; Silva, Bruno Alexander Nunes; http://lattes.cnpq.br/8513507778345562Este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos na redução nos níveis de energia metabolizável de rações com baixo nível de proteína bruta sobre o desempenho de suínos machos castrados, mantidos em ambiente de alta temperatura (32oC), dos 30 aos 60 kg. Utilizou-se 70 suínos, com peso inicial 30,46 ± 1,0 kgdistribuídos segundo o delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos, 7 repetições e 2 animais por unidade experimental alojados em gaiolas suspensas em sala climatizada. Os tratamentos foram uma ração basal (3.400 kcal/kg e 20,98% PB) e quatro rações com 16,98% PB e redução da energia metabolizável (3.400; 3.325; 3.250 e 3.175 kcal/kg). Foi observado efeito (P<0,05) da redução de energia metabolizável (EM) no consumo de ração médio diário (CMRD), na conversão alimentar (CA) e no consumo de lisina médio diário (CLISD) que aumentaram de forma linear. O ganho de peso médio diário (GPMD) e o consumo de EM não foram influenciados (P>0,05) pela variação do nível de EM das rações. Com relação aos animais que receberam o tratamento relativo à ração referencia (20, 98% PB e 3.400 Kcal EM) verificou- se que a diminuição gradativa no nível de EM de 3.400 para 3175 Kcal na ração com baixo ração com 3.175 Kcal de EM. A redução da PB e da EM da ração não influenciaram (P>0,05) o peso e o rendimento de carcaça, a profundidade do músculo Longissimusdorsi, a espessura de toucinho P2 e os pesos relativos do fígado e dos rins.Não se observou influência (P>0,05) dos níveis de PB e de EM das rações nos parâmetros de qualidade de carne avaliados (perda de líquido no descongelamento e cocção, força de cisalhamento, pH e temperatura a 45 minutos, 3 e 24 horas e nos valores de TBARS na carne). A redução do nível de PB da ração não influenciou (P>0,05) os valores dos ácidos graxos mirístico, palmítico, esteárico, oleico, araquidônico e o total de AG saturados (SFA), independente do nível de EM avaliado. No entanto, observou-se que os músculos dos animais que receberam a ração com baixo teor de proteína (16,98%) e com o menor nível de EM (3175 kcal) apresentaram maiores (P<0,05) valores dos ácidos graxos palmitoleico e ácidos graxos monoinsaturados (MUFA) totais e menores valores (P<0,05) dos ácidos linoleico, linolenico e de ácidos graxos polinsaturados (PUFA) totais em relação aos dos animais que receberam a ração com 20,98% de PB e 3400 kcal de EM.A redução da EM em dietas com baixo nível de PB suplementadas com aminoácidos industriais influencia negativamente a CA dos animais, sem comprometer o GPMD, características de carcaça e qualidade da carne dos suínos mantidos em ambiente de alta temperatura dos 30 aos 60 kg.Item Excreção urinária de derivados de purinas e de compostos nitrogenados de zebuínos em pastejo(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-21) Silva Júnior, Jarbas Miguel da; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Rennó, Luciana Navajas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703874J9; http://lattes.cnpq.br/6836545795837992; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787025E4O presente trabalho foi desenvolvido com os objetivos de avaliar a excreção dos derivados de purinas e de compostos nitrogenados em zebuínos em pastejo, em diferentes dias e períodos dentro de dias. O experimento foi conduzido no setor de gado de corte da Universidade Federal de Viçosa/MG, utilizando-se cinco novilhas Nelore com peso corporal médio de 300 ± 15kg e 20 meses de idade, distribuídas em quadrado latino 5x5. Os tratamentos experimentais foram definidos para representar aqueles normalmente utilizados na época seca do ano, sendo eles: controle (sal mineral), concentrado com 20,31% de proteína bruta (PB) com base na matéria seca (MS) sendo oferecido (OF) em nível de 0,5 e 1% do peso corporal em jejum (PCJ), OF5 e OF10, respectivamente; e dois concentrados autorreguladores (AR) de consumo, um contendo 69,38% PB com base na MS (20% de ureia e 20% de sal) ofertado ad libitun (AR70) e outro concentrado contendo 39,73% PB com base na MS sendo ofertado ad libitum (AR40). Os períodos experimentais possuíram 18 dias, sendo o dia um para realização de jejum de 14 horas para pesagem e ajuste das quantidades fornecidas, 12 para adaptação dos animais às dietas experimentais e cinco para a coleta total de urina e amostral de fezes, nos horários das 0h00 às 4h00, 4h00 às 8h00, 8h00 às 12h00, 12h00 às 16h00, 16h00 às 20h00 e 20h00 às 24h00. Para a coleta total de urina utilizou-se sonda de Folley no26, acoplada a mangueira de polietileno que conduziu a urina até uma bolsa coletora de urina por sistema fechado, que foi esvaziada a cada duas horas no intervalo das 8h00 às 20h00, e a cada quatro horas no intervalo das 20h00 às 8h00, sendo posteriormente homogeneizadas e resfriadas. A amostragem da urina coletada foi realizada a cada 4 horas, medindo-se o volume e retirando-se duas amostras, uma diluída com solução H2SO4 0,036N e não diluida. Para determinação da excreção fecal, utilizou-se o dioxido de titânio, fornecido na quantidade total diária de 15g, entre os dias 9 e 18 de cada período. Para estimativa do consumo de pasto, utilizou-se a fibra indigestível em detergente neutro (FDNi), como indicador interno. Realizou-se coleta de pasto pela técnica do quadrado para determinação da matéria seca potencialmente digestível (MSpd) no terceiro dia de cada período experimental, e nos dias 14o e 18o realizou-se simulação de pastejo para estimar os consumos dos constituintes das dietas. Nas amostras de urina foram determinadas as concentrações de creatinina, nitrogênio total, ureia, acido úrico e alantoína. Para análise estatística utilizou-se o programa estatístico Proc Mixed do SAS. O consumo de MS foi superior (P<0,05) para o tratamento OF10 em relação aos tratamentos AR70, AR40 e controle, mas não diferiu (P>0,05) do tratamento OF5. O consumo de PB aumentou com a suplementação (P<0,05), que não causou efeito sobre o consumo de MS do pasto. As excreções de creatinina não sofreram efeito de tratamento, dia e período de coleta (P>0,05) e apresentaram média de 23,03 ± 0,30 mg/kgPC. As relações urinárias da alantoína (Al) e do ácido úrico (AU) com a creatinina não foram influenciadas (P>0,05) pelos tratamentos, dias de coleta e horários de coleta. As relações nitrogênio total:creatinina e nitrogênio ureico:creatinina na urina apresentaram interação (P<0,05) entre tratamento e período de coleta. A relação entre nitrogênio ureico:nitrogênio total foi influenciada (P<0,05) apenas pelo horário de coleta. O balanço de compostos nitrogenados (BN), em g/dia, não diferiu entre os tratamentos OF10, AR70 e AR40, contudo esses apresentaram maiores retenções de N (P<0,05) que os tratamentos OF5 e controle, que não foram diferentes. O BN, em g/ging, apresentou diferença (P<0,05) entre os tratamentos com concentrado, que não diferiram entre si (P>0,05), e tratamento controle, que apresentou o menor BN. A produção de compostos nitrogenados microbianos não foi alterada (P>0,05) pelos tratamentos. A eficiência microbiana, em gPBmic/kgMOD e gPBmic/kgNDT foi afetada (P<0,05) pela suplementação, sendo maior (P<0,05) para os tratamentos OF5, OF10 e AR70, que não diferiram entre si. Os tratamentos controle e OF5, apresentaram os menores valores e foram semelhantes entre si. A ausência de efeito de dia e do período de coleta sobre a relação alantoína e ácido úrico com a creatinina tem grande aplicação prática, possibilitando utilizar a amostra spot de urina para calcular a excreção de derivados de purinas em qualquer horário do dia ou da noite, e consequentemente a produção microbiana. Em função das variações observadas para as relações nitrogênio ureico e nitrogênio total com a creatinina ao longo do período de 24 horas não se recomenda o uso de uma única amostra spot de urina para determinação destes compostos nitrogenados.Item Exigência de Energia Metabolizável para Fêmeas Suínas Primíparas em Lactação(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-25) Furtado, Jessica Mansur Siqueira; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; Hannas, Melissa Izabel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795538Y6; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; http://lattes.cnpq.br/3549579780490158; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6Foram utilizadas 40 fêmeas suínas híbridas comerciais primíparas, com peso inicial de 187,7± 15,08 kg, para determinar exigência diária de energia metabolizável na ração, durante a lactação (28 dias). Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso de acordo com o peso corporal, com quatro tratamentos (consumo de 15.790; 16.786; 17.782 e 18.778 kcal de EM/dia) e dez repetições, sendo a porca considerada a unidade experimental. O consumo mínimo de ração foi fixado em 5,0 kg/dia e os tratamentos foram obtidos através do fornecimento de óleo em 120, 240 e 360 g por dia, respectivamente. O consumo de energia metabolizável e de lisina dos animais variou de acordo com os tratamentos. Não se observou efeito da energia da ração sobre a mobilização de reserva corporal, espessura de toucinho e profundidade de músculo das porcas durante a lactação. Não foi verificado efeito do consumo de energia metabolizável sobre o ganho de peso dos leitões, como também não foi verificado influência na produção de leite. A composição do leite das porcas foi influenciada pelo consumo de EM observando-se aumento da gordura do leite. Conclui-se que porcas primíparas em lactação tem uma exigência diária de 15.276 kcal de energia metabolizável com leitegada de dez leitões.Item Fósforo disponível em rações para suínos selecionados para deposição de carne dos 30 aos 95 kg(Universidade Federal de Viçosa, 2011-01-25) Saraiva, Alysson; Donzele, Rita Flávia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3783585152234703; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6; Donzele, Juarez Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787766D0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4750452T6; Haese, Douglas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4715685H2; Brustolini, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783304U3Foram conduzidos três experimentos com o objetivo de avaliar níveis de fósforo disponível (Pd) em rações para suínos selecionados para deposição de carne, dos 30 aos 95 kg. No experimento I, foram utilizadas 50 fêmeas suínas, híbridas comerciais, com peso inicial de 30,32 ± 0,29 kg, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por uma ração basal deficiente em fósforo e outras quatro rações obtidas pela suplementação da ração basal com fosfato bicálcico resultando em rações com 0,144; 0,244; 0,304; 0,384 e 0,464% de Pd. Os níveis de cálcio foram ajustados variando-se a quantidade de calcário, de forma a manter constante a relação entre o cálcio e o fósforo disponível das rações. No experimento II, foram utilizados 60 suínos, híbridos comerciais, machos castrados, com peso inicial de 61,05 ± 0,60 kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos aos acaso, com cinco tratamentos, seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por uma ração basal deficiente em fósforo outras quatro rações obtidas pela suplementação da ração basal com fosfato bicálcico resultando em rações com 0,135; 0,200; 0,265; 0,330 e 0,395% de Pd. No experimento III, foram utilizados 50 suínos híbridos comerciais, machos castrados, com xiii peso inicial de 66,50 ± 2,78 kg, distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos, cinco repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por uma ração basal deficiente em fósforo e outras quatro rações obtidas pela suplementação da ração basal com fosfato bicálcico resultando em rações com 0,122; 0,187; 0,252; 0,317 e 0,382% de Pd. No experimento I, não houve efeito dos níveis de Pd das rações sobre o consumo de ração diário (CRD) e sobre a conversão alimentar (CA). Os níveis de Pd influenciaram o ganho de peso diário (GPD) que aumentou de forma quadrática até o nível máximo estimado de 0,372% de Pd. Não houve efeito dos níveis de Pd sobre a quantidade de fósforo nos ossos (PO). A quantidade de cálcio nos ossos (CaO) e a porcentagem de cinza óssea (CO) foram influenciadas de forma linear crescente pelos níveis de Pd das rações. No experimento II, não houve efeito dos níveis de Pd das rações sobre o CRD dos animais. Entretanto, o GPD aumentou e a CA melhorou de forma quadrática em função dos níveis de Pd, até os níveis máximos estimados 0,336 e 0,348% de Pd, respectivamente. Os níveis de fósforo disponível influenciaram os teores de PO, CaO e CO, que aumentaram de forma linear. No experimento III, o CRD e o GPD variaram de forma quadrática de acordo com os níveis de Pd da ração, com valores máximos estimados de 0,226 e 0,256% de Pd, respectivamente. Foi verificado efeito dos níveis de Pd sobre a CA que melhorou até o nível de 0,295% de Pd, permanecendo em um platô. Os níveis de fósforo disponível influenciaram de forma quadrática as quantidades de PO e CaO que aumentaram até os níveis máximos estimados de 0,314 e 0,272% de Pd, respectivamente. A porcentagem de CO foi influenciada de forma linear crescente pelos níveis Pd das rações. O nível de 0,372% de Pd, correspondente a uma relação com o cálcio de 2,02:1 e a um consumo diário estimado de 8,20 g, proporciona o melhor resultado de ganho de peso de fêmeas suínas selecionadas para deposição de carne, dos 30 aos 60 kg. Nos experimentos II e III, os níveis de Pd que proporcionam os melhores resultados de ganho de peso e conversão alimentar de suínos selecionados para deposição de carne, dos 60 aos 95 kg, são respectivamente 0,336 e 0,348%; e 0,256 e 0,295%, correspondentes a consumos diários respectivos de 10,65 e 11,03 g; e de 7,06 e 7,93 g de fósforo disponível.Item Glicerina bruta em suplementos para novilhas mestiças em pastagens(Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-20) Almeida, Vitor Visintin Silva de; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; http://lattes.cnpq.br/7400986555334133; Silva, Robério Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9085449180150763; Silva, Fabiano Ferreira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768441J9; Paulino, Mário Fonseca; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787752E3; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6Objetivou-se avaliar o efeito da utilização da glicerina bruta no suplemento de novilhas criadas em pastagens, sobre consumo, digestibilidade e o desempenho; verificar a composição química e em ácidos graxos da carne de novilhas criadas em pasto; investigar correlações entre o consumo e a deposição de ácidos graxos na carcaça de novilhas criadas em pasto; avaliar o comportamento ingestivo no período de transição seca-águas e águas; verificar as respostas econômicas da inclusão de glicerina bruta na dieta. Foram utilizadas 36 novilhas mestiças, Holandês x Zebu, com peso inicial médio de 301,5 kg, distribuídas em um delineamento inteiramente casualisado, com quatro tratamentos e nove repetições por tratamento. Os animais foram mantidos em sistema de produção em pasto de Brachiaria brizantha cv. Marandu, em lotação rotativa, durante o período de transição seca-águas e águas. Os tratamentos testados foram 0,0, 3,33, 6,66 e 9,99% de inclusão de glicerina bruta na matéria seca total em substituição ao milho, fornecidos a um nível de 0,7% PC. Os consumos de MS e dos nutrientes das dietas experimentais não foram influenciados pela inclusão de glicerina bruta, com exceção dos consumos de EE e CNF. Os coeficientes de digestibilidade da MS e dos nutrientes das dietas experimentais não foram influenciados pela inclusão de glicerina bruta, exceto do EE. A glicerina bruta não afetou o desempenho dos animais, os quais apresentaram valor médio de 649 g/dia. A espessura de gordura na carcaça apresentou efeito linear crescente com a adição de glicerina na dieta. As concentrações de umidade, cinzas e proteína do músculo Longissimus dorsi não apresentaram diferença com a inclusão da glicerina. O teor de gordura total da carne foi aumentado com a adição de glicerina na dieta. A deposição na carne dos ácidos graxos margárico (17:00), 8-heptadecenóico (17:01), vacênico (18:1n-7t) e CLA (18:2-c9-t11) aumentou, enquanto a de pentadecenóico (15:01) diminuiu com a inclusão de glicerina na dieta. Os demais ácidos graxos não foram alterados pela adição da glicerina. Os teores totais de ácidos graxos saturados (AGS), insaturados (AGI), monoinsaturados (AGMI), poliinsaturados (AGPI), ácidos graxos n-6, ácidos graxos n-3, razão AGPI:AGS e n-6:n-3 não foram influenciados. O consumo do ácido oléico (18:1n9) correlacionou-se com a deposição dos ácidos 12:0, 14:1, 15:0 e 17:0 de forma moderada positiva e negativamente com ácido 15:1. A deposição do ácido graxo 18:1n7t correlacionou-se moderadamente com praticamente todos os ácidos presentes na dieta exceto 14:0, 16:0, 16:1, 17:0 e AGS. De forma diferente o 18:2n6 correlacionou-se apenas com 16:0, 16:1, AGS e a AGPI/AGS. O 18:2c9t11 (CLA) apresentou correlação moderada com quase todos os ácidos graxos presente na dieta. Sendo que a correlação foi negativa para os ácidos 14:0, 15:0, 18:3n3, 20:1, 20:1n9, AGPI, AGPI/AGS e n3. A inclusão de glicerina bruta diminui os tempos de pastejo e cocho, e aumentou o tempo em ócio dos animais no período de transição seca-águas. A ruminação foi influenciada de forma quadrática. A alimentação (minutos/kg de MS e FDN) foi reduzida, enquanto a ruminação (minutos/kg de MS e FDN) apresentou efeito quadrático com a inclusão de glicerina. As variáveis tempo gasto para cada bolo ruminado, números mastigações por bolo e por dia não foram influenciadas. O número de bolos por dia apresentou efeito quadrático. Os números de períodos de pastejo, ócio, ruminação e cocho não foram influenciados pela inclusão de glicerina bruta, apresentando valores médios de 15,1, 24,9 e 13,3 e 3,71 períodos por dia, respectivamente. A eficiência de alimentação e ruminação (kg /hora de MS e FDN) aumentaram com a inclusão da glicerina bruta na dieta. A inclusão de glicerina bruta promove melhoria na eficiência de alimentação e ruminação de novilhas em pastejo. No período das águas a tempo gasto com alimentação (minutos/kg de MS e FDN) não foi afetadas, enquanto a ruminação (minutos/kg de MS e FDN) foi reduzida com a inclusão de glicerina. As variáveis números de bolos por dia e mastigações por dia apresentaram efeito linear com os níveis de inclusão. O tempo gasto para cada bolo ruminado e o número de mastigações por bolo não foi influenciado. A ingestão de MS e FDN (g/refeição) apresentou efeito quadrático e a eficiência de alimentação expressa por kg de MS e FDN por hora não foi influenciada pela inclusão de glicerina na dieta. As eficiências de ruminação foi melhorada com a adição de glicerina. A inclusão de glicerina bruta nas dietas afeta alguns parâmetros do comportamento ingestivo de novilhas em pastagens. A produção de carne não foi alterada com a inclusão de glicerina na dieta. A inclusão de glicerina provocou redução de até 14,93% no preço do concentrado. Houve aumento significativo no saldo total que passou de 3,76 para 91,89 Reais/ha com a inclusão de glicerina. A inclusão de glicerina bruta no suplemento foi capaz de elevar o valor presente líquido e a taxa interna de retorno, mostrando ser uma alternativa para baratear o custo de produção de animais suplementados a pasto.Item Identidade de modelos não lineares e regressão aleatória para o estudo da curva de crescimento de codornas de corte em diferentes gerações sob seleção(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-11) Ribeiro, Jeferson Corrêa; Carneiro, Antônio Policarpo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799449E8; Silva, Fabyano Fonseca e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766260Z2; Torres, Robledo de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366H0; http://lattes.cnpq.br/9218769930359182; Nascimento, Moysés; http://lattes.cnpq.br/6544887498494945; Souza, Gustavo Henrique de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760298P6O objetivo deste estudo foi comparar a modificação da curva de crescimento utilizando modelos de regressão não linear, com o uso do teste de identidade de modelos e através de modelos de regressão aleatória, com o uso de polinômios de Legendre em um conjunto de dados de 15 gerações de codornas de corte, em seleção para o maior peso aos 28 dias.O conjunto de dados foi separado em três grupos de gerações, inicial (G1), intermediário (G2) e final (G3), cada um com cinco gerações, sendo que a população fundadora continha 227 animais da linhagem UFV1 e 185 animais da linhagem UFV2, resultando em uma matriz de parentesco com 18.766 e 18.456 animais, de ambos os sexos, das linhagens UFV1 e UFV2, respectivamente.Para o estudo através de modelos de regressão não linear foram utilizados cinco registros de peso corporal, onde os animais, além do peso ao nascimento, foram pesados individualmente com 7, 14, 21 e 28dias de idade. Inicialmente, buscou-se identificar qual o melhor modelo não linear que descrevesse a curva de crescimento usando os modelos de von Bertalanffy, Brody, Gompertz, Logístico, Richards e regressão linear segmentada (spline) com um nó aos 14 dias.Para o estudo da curva de crescimento através de modelos de regressão aleatória, os pesos individuais foram analisados com o uso do modelo animal, onde as idades foram descritas em termos de polinômios ortogonais de Legendre, com geração e sexo como efeito fixo.Dentre os modelos analisados, o modelo de Gompertz foi o mais adequado para descrever a curva de crescimento de codornas de corte para ambos os sexos nos três grupos de gerações. A partir do melhor modelo identificado, foi possível fazer a análise de identidade de modelos para verificar se houve mudanças na curva de crescimento dos animais. O resultado dos testes de razão de verossimilhança para a identidade de modelos indicou que o peso adulto e a taxa de maturidade foram significativamente diferentes entre os três grupos de gerações, para ambos os sexos, não sendo possível o uso de um único modelo que descreva o crescimento nos três grupos de gerações.Nos modelos de regressão aleatória, as estimativas de variância fenotípica tiveram desempenho semelhante para os três grupos, nas duas linhagens. No entanto, a variância genética aditiva diminuiu ao longo das gerações, enquanto houve aumento da variância de ambiente permanente e residual, à medida que a seleção atuou. A herdabilidade (h2) diminuiu ao longo das gerações, sendo alta nos pesos ao nascimento, reduzindo nas idades intermediárias e aumentando à medida que o animal se aproximou da fase adulta.Assim, conclui-se que houve mudança na curva de crescimento dos animais ao longo das gerações, com aumento do peso assintótico e redução da taxa de maturidade dos animais, demonstrando que o processo de seleção foi eficiente.Recomenda-se a seleção dos animais aos 28 dias de vida, pois é a idade com maior valor da estimativa de h2. Como há diferenças entre os grupos de gerações, recomenda-se também utilizar apenas os dados das últimas gerações para características relacionadas ao peso dos animais ao invés de utilizar toda a informação contida no conjunto de dados, principalmente, quando há grande número de animais nas gerações iniciais, tanto para modelos de regressão não linear, quanto para regressão aleatória, reduzindo assim, erros de estimação.Item Immunomodulation of commercial line and Piau Brazilian Naturalized breed pigs in response to vaccination against Mycoplasma hyopneumoniae and Pasteurella multocida type D(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-28) Sousa, Katiene Régia Silva; Lopes, Paulo Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783377H1; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; http://lattes.cnpq.br/8086289246837212; Gasparino, Eliane; http://lattes.cnpq.br/9359055581511557; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162Doenças respiratórias continuam a ser uma grande causa de perdas econômicas na produção de suínos. Tem havido relativamente pouco progresso no controle de doenças respiratórias, apesar do desenvolvimento contínuo de novas vacinas e antibióticos. Objetivou-se no presente estudo, comparar a resposta imune inata e adaptativa de suínos da raça naturalizada brasileira Piau e de uma linhagem comercial frente a vacinação contra Micoplasma hyopneumoniae e Pasteurella multocida tipo D. Para cada grupo genético, o sangue periférico das células mononucleares (PBMC) foi coletado antes e 10 dias depois de cada dose de vacinação de 12 leitões fêmeas soro-negativas para os patógenos em estudo para análise de RTqPCR. Às dez semanas de idade, os baços dos animais foram coletados para ensaio de proliferação celular e, amostras de lavado broncoalveolar (BALF) foram coletadas para mensurar a produção de óxido nítrico e RT-qPCR. RNA foi extraído de células de PBMC e BALF, foi feita transcrição reversa e o RT-qPCR foi feito usando o sistema de detecção de fluorescência SYBR Green, usando como controle endógeno os genes GAPDH e HPRT1 para PBMC e BALF, respectivamente. Para o experimento com Micoplasma hyopneumoniae como patógeno, a linhagem comercial teve maior expressão de mRNA para TLR2, TLR4, TLR6 e TLR10 e as citocinas IL6 e TNFα depois da vacinação que antes da vacinação, enquanto os animais da raça Piau mostraram maior expressão para TLR6, TLR10, TNFα e TGFβ. Em relação às amostras de BALF, os animais vacinados da raça Piau tiveram maior diferença de expressão para os genes TLR4, TLR10, TNFα e TGFβ que os animais não vacinados da mesma raça. Por outro lado, os animais comerciais vacinados mostraram diferença significativa para TNFα. Quando se estudou a resposta específica para Pasteurella multocida, os animais comerciais tiveram expressão significativa para os genes TLR2, TLR4, TLR6, TLR10, IL2, IL6, IL8, IL10, IL12, IL13 e TNFα entre os tempos estudados, após duas doses da vacina; enquanto os animais Piau tiveram somente diferença de expressão para a citocina antiinflamatória TGFβ. Para expressão gênica em células de BALF dos animais comerciais vacinados, houve maiores níveis de mRNA de IL6 e TNFα que os não vacinados da mesma raça. Por outro lado, os animais vacinados Piau tiveram um aumento significativo para TNFα e TGFβ quando comparados aos não vacinados Piau. Portanto, foram observadas diferenças entre os animais Piau e os comerciais frente à vacinação contra Micoplasma hyopneumoniae e Pasteurella multocida tipo D, tais como, expressão de mRNA de receptores TLR2, TLR4, TLR6 e TLR10 e citocinas IL2, IL6, IL8, IL10, IL12, IL13, TNFα e TGFβ. Esses resultados são sugestivos de diferenças genéticas entre as raças que podem influenciar na susceptibilidade e na resistência às doenças.Item Influência do ambiente térmico da zona da mata de Minas Gerais sobre respostas produtivas e fisiológicas de cabras leiteiras confinadas(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-19) Queiroz Junior, Pedro; Rodrigues, Marcelo Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788161Y5; Vieira, Ricardo Augusto Mendonça; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721711Y8; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; http://lattes.cnpq.br/4901729811392842; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9; Garcia, Simone Koprowski; http://lattes.cnpq.br/1567938465874195Avaliou-se a influência do ambiente térmico da Zona da Mata de Minas Gerais sobre as respostas produtivas e fisiológicas de cabras leiteiras, mantidas em regime de confinamento, durante a estação de outono. Utilizaram-se 194 cabras leiteiras, sendo 108 de primeira ordem de parto, com peso médio de 52,6±8,9 kg, e 86 pluríparas, com peso médio de 57,3±10,3 kg, distribuídas em 15 baias (± 12 matrizes/baia). Permitiram-se modificações quantitativas nos critérios classificação/baia, ou seja, a cada reagrupamento, houve a formação de um lote. Os lotes se configuram variáveis aleatórias de um sistema de produção dinâmico. A análise das variáveis associadas a medidas tomadas nas distintas categorias foi efetuada com base na combinação de teorias ligadas aos modelos de estrutura multivariada e modelos mistos. Temperatura retal, frequência respiratória e temperatura superficial foram combinadas para obtenção da variável canônica (Z*) que preservasse a maior variação possível entre elas. O consumo alimentar, a produção de leite e o peso vivo dos animais foram analisados considerando-se a baia como unidade experimental. No consumo de proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e cinzas, não houve diferença significativa entre as categorias. No entanto, para o consumo de matéria seca e de lignina, as diferenças foram significativas (p<0,001). Para ambas as categorias, a produção de leite média, em kg.animal-1.dia-1 decresceu ao longo da estação de outono, mas não houve diferença significativa entre elas. A média de produção diária de leite foi de, aproximadamente, 1,72 kg.animal-1.dia-1, para ambas as categorias. O índice de temperatura de globo e umidade (ITGU), do ambiente interno foi diferente do ITGU do ambiente externo, com amplitude considerável no início da estação de outono. Nos dois grupos estudados, as cabras mostraram-se sensíveis à elevação do ITGU vespertino em relação ao ITGU matutino. As respostas das cabras pluríparas foram de maior magnitude, com Z* superior a 200. A análise de Z*, calculada para ordem de parto e horas do dia, via modelos mistos, mostrou diferenças significativas (<0,001). Em todos animais, as temperaturas retais, nos turnos matutino e vespertino, mantiveram-se entre 38,0 °C e 40,0 °C. As cabras primíparas apresentaram valor mínimo de 27,5 °C e máximo de 35,1 °C para temperatura superficial, nos turnos matutino e vespertino, respectivamente. As cabras pluríparas apresentaram valor mínimo de 27,0 °C e máximo de 36,1 °C, nos turnos matutino e vespertino, respectivamente. A frequência respiratória foi maior nas cabras pluríparas em relação às primíparas, com maior amplitude para as pluríparas no turno vespertino que no turno matutino. Primíparas e pluríparas mostraram-se adaptadas ao clima da Zona da Mata mineira, tendo como resposta valores de temperatura retal dentro dos limites fisiológicos normais, sendo capazes de manter a endotermia, mesmo com as diferenças entre temperaturas nas horas do dia e ao longo da estação de outono.Item Levedura viva e levedura inativa autolisada como aditivos para bovinos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-18) Cunha, Camila Soares; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; http://lattes.cnpq.br/9968388654088260; Oliveira, André Soares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735354H3Objetivou-se investigar o efeito da levedura viva e levedura inativa autolisada sobre consumo voluntário, coeficientes de digestibilidade, eficiência de produção de proteína microbiana, características do ambiente ruminal - pH, nitrogênio amoniacal ruminal (NAR), ácidos graxos voláteis (AGV) e balanço de compostos nitrogenados de bovinos alimentados com dietas de alto concentrado. O experimento foi conduzido entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011. Foram utilizadas cinco novilhas Nelore, de aproximadamente dois anos de idade, com peso corporal médio inicial de 300 ± 39,4 kg, fistuladas no rúmen, distribuídas em delineamento em quadrado latino 5 x 5, com cinco tratamentos e cinco períodos com 15 dias de duração. Destes 15 dias, sete foram destinados à adaptação dos animais e os oito dias restantes para realização de coletas de dados e material.. Avaliou-se cinco diferentes aditivos/níveis em uma mesma dieta basal: controle negativo (sem aditivos); controle positivo (bicarbonato de sódio e óxido de magnésio na proporção de 4:1 da matéria seca da dieta); levedura viva na dose de 10 g/animal/dia e levedura inativa autolisada nas doses de 15 e 30 g/animal/dia. As dietas experimentais consistiram de dois concentrados à base de milho e farelo de soja, que diferiam entre si somente pela presença ou não de bicarbonato de sódio e óxido de magnésio, contendo 20% de silagem de milho, base da matéria seca e calculada para proporcionar ganho de peso de 1,2 kg/animal/dia, segundo o NRC (2000). O uso de aditivos não alterou (P>0,05) o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp), carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Somente o coeficiente de digestibilidade (CD) do EE foi influenciado (P<0,05) pelos tratamentos, apresentando maiores valores para os tratamentos controle positivo e levedura autolisada na dose de 30 g/dia; o controle negativo foi o tratamento que apresentou a digestibilidade do EE mais baixa; os tratamentos levedura autolisada na dose de 15 g/dia e levedura viva não diferiram estatisticamente dos anteriores. Os demais CD, CDMS, CDMO, CDPB, CDFDNcp, CDCNF e o teor de NDT não foram afetados (P>0,05) pelos tratamentos. Não foram detectados efeitos (P>0,05) dos tratamentos sobre o consumo de nitrogênio, excreção fecal de nitrogênio, excreção urinária de nitrogênio, balanço de compostos nitrogenados, eficiência de utilização do nitrogênio em relação ao nitrogênio consumido e ao nitrogênio absorvido e eficiência de produção microbiana. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) a média do pH ruminal, a concentração de NAR, a produção total e proporções molares de AGV e a relação acetato:propionato. Os metabólitos sanguíneos avaliados, glicose, creatinina e ureia, não foram influenciados (P>0,05) pelos aditivos estudados.Item Lipídios em dietas à base de palma forrageira para cordeiros em crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-22) Chagas, Ellio Celestino de Oliveira; Araújo, Gherman Garcia Leal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727345T1; Rodrigues, Marcelo Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788161Y5; http://lattes.cnpq.br/4833647720702968; Batista, ângela Maria Vieira; http://lattes.cnpq.br/1209459577975499; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Carvalho, Francisco Fernando Ramos de; http://lattes.cnpq.br/8552194153767195Avaliou-se o efeito da inclusão de níveis crescentes de lipídios em dietas a base de palma forrageira para cordeiros em crescimento, por meio da determinação do consumo e digestibilidade de entidades nutricionais, desempenho, avaliação e perfil lipídica das carcaças. Foram utilizados 40 cordeiros castrados e mestiços da raça Dorper, com peso corporal inicial de 19,5±1,0 kg, confinados em baias individuais durante 70 dias em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos representados por níveis de lipídios na dieta (2,0; 3,9; 5,8; 7,7 e 9,6%), e oito repetições sendo o animal a unidade experimental. As dietas foram elaboradas com uma proporção constante de Palma forrageira (Opuntia fícus-indica Mill), e milho triturado, na proporção de 40 e 18% na MS, respectivamente, já feno de tifton e o farelo de soja foram substituídos gradativamente pelo caroço de algodão integral. A mistura de concentrados foi preparada com base em milho, farelo de soja e de minerais. Após o vigésimo quinto dia do período experimental, foi realizado o período de coleta de dados referente à digestibilidade, perfazendo cinco dias de coleta (26o ao 30o dia do período experimental) Após o período experimental de 56 dias os animais foram abatidos. Os consumos de MS, PB, FDN, FDA, CHOT e CNF não foram significativos em todas as variáveis estudadas, porém o consumo de EE aumentou linearmente (P<0,01), refletindo com os conteúdos mais altos desse nutriente na dieta. O consumo de EE, em g/dia, variou de 27,43 a 113,7 g/dia, e a equação de regressão obtida mostra aumento de 22,74 g para cada 1% de aumento de lipídios. Os consumos de água, expressos em kg.d-1 e kg.CMS- , sofreram influencia dos níveis de lipídios da dieta apresentando um efeito quadrático. Já a digestibilidade aparente dos nutrientes não foi afetado pela elevação dos níveis de lipídios da dieta. Os pesos corporais iniciais e finais, ganhos de peso total e diário e conversão alimentar não sofreram alteração, o mesmo ocorreu com as variáveis do desempenho ao abate e rendimento dos cortes de carcaça não havendo influencia dos tratamentos da dieta. A adição de lipídios às dietas não alterou significativamente (P>0,05) os ácidos graxos de C10:0 a C17:0, com exceção do C16:1 que apresentou uma redução de 0,13% para cada 1% de adição do lipídio (P<0,001). Quanto aos ácidos graxos monoinsaturados, todos os níveis de lipídios na dieta reduziram a concentração do ácido palmitoléico (C16:1) e a concentração do ácido oléico (C18:1n9c), analisado junto com o seu isômero trans (C18:1n9t linoelaídico). O aumento das concentrações dos ácidos linoléico com a elevação dos níveis de lipídios da dieta era esperado, pois este ácido graxo é produzido para ser ruminalmente inerte. No entanto, o aumento nas proporções deste ácido e do total de insaturados ocorreu quando fornecido 9,30% de lipídio à dieta, este comportamento leva a crer que quando os lipídios na dieta se mantem até o nível de 7,40% a biohidrogenação foi mais eficiente. O uso de níveis elevados de lipídios associados a dietas com alta concentração de carboidratos não fibrosos não compromete o desempenho de cordeiros em crescimento. Indicando que é possível elevar os níveis de lipídios acima do recomendado e melhorando o padrão de crescimento e utilização dos nutrientes, reduzindo a utilização de suplementos que onera os custos de alimentação do rebanho.