Zootecnia
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Item 1,25- dihydroxycholecalciferol-glycoside supplementation for LPS - challenged broiler chickens(Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-20) Nunes, Rayanne Andrade; Calderano, Arele Arlindo; http://lattes.cnpq.br/7694446180707094This study evaluates the effects of dietary supplementation of 1,25-dihydroxycholecalciferol (1,25(OH) 2 D 3 ) glycoside on performance, tibia mineral concentration, and inflammatory responses of broilers challenged with lipopolysaccharides (LPS). At 20 days old, 144 male broilers were weighed and distributed in a completely randomized design with three treatments, eight replicates, and six birds per experimental unit. The treatments consisted in a basal diet without LPS administration (CON), a basal diet with LPS administration (CON+LPS), and a basal diet supplemented with 5 μg of 1,25(OH) 2 D 3 -glycoside/kg of diet with LPS administration (SUP+LPS). The LPS challenge was administered as intraperitoneal injections at 21 and 23 days of age (1 and 1.12 mg/kg of body weight, respectively). Four hours after the first LPS injection, one bird per experimental unit was euthanized to collect blood, spleen, duodenum, and jejunum samples. Broilers performance was evaluated at 25 days of age, when all birds were slaughtered to analyze calcium and phosphorus cocentrations in the tibia. Data were analyzed using a one-way ANOVA and adjusted means were compared using the Tukey test at 0.05 significance. The CON+LPS birds had less weight gain (WG) than CON and SUP+LPS groups (P = 0.019). Treatments had no effect on feed intake, feed conversion, serum levels of bone alkaline phosphatase, calcium, and phosphorus, and calcium and phosphorus concentration in the tibia (P > 0.05). The IL-10 level in the jejunum was higher (P = 0.011) in SUP+LPS birds than in the CON and CON+LPS groups. Among birds challenged with LPS, those supplemented with 1,25(OH) 2 D 3 -glycoside showed greater mRNA expression of IL-10 (P = 0.014) and IL-1β (P = 0.045) in the spleen; however, no effect was observed on the expression of these cytokines in the duodenum and jejunum of the birds (P > 0.05). In conclusion, dietary supplementation with 1,25(OH) 2 D 3 -glycoside preserves WG and modulates the inflammatory response by increasing the production of IL-10 in the jejunum and the mRNA expression of IL-10 and IL-1β in the spleens of broilers challenged with LPS, although bone mineralization is unaffected. Keywords: Inflammation. Performance. Poultry. Vitamin D.Item 25(OH)D3 em substituição à vitamina D3 em rações, com diferentes níveis de cálcio, para frangos de corte mantidos sob estresse por calor(Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Marques, Mariane Fernanda Goes; Donzele, Rita Flavia Miranda de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6263457842610796Esse estudo foi conduzido para avaliar os efeitos da relação cálcio fósforo em rações suplementadas com vitamina D 3 ou 25-hidroxicolecalciferol no desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e bioquímica sanguínea, enzimática e óssea de frangos de corte de 1 a 42 dias de idade, mantidos em ambiente de alta temperatura. Foram utilizados 504 frangos de corte machos da linhagem Cobb, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2x4 (duas fontes de vitamina D: VitD 3 ou 25(OH)D 3 (Hy-D®) x quatro níveis de cálcio – 100, 90, 80 e 70% da recomendação de Rostagno et al. (2011), com oito tratamentos, sete repetições e nove aves por unidade experimental. As aves foram mantidas em câmaras climáticas com temperatura do ar de 32,9 ± 0,48°C e umidade relativa de 64 ± 7,14% no período de 1 a 21 dias de idade, e em 31,1 ± 0,31°C e 79 ± 6,45% de 22 a 42 dias de idade. Durante o experimento, as aves receberam as rações experimentais e água à vontade. Foram avaliados consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e a conversão alimentar (CA) no período de 1 a 21 dias e 22 a 42 dias de idade. No período de 1 a 21 dias, o CR e a CA não variou entre as reduções de cálcio e fontes de vitamina D, porém, o GP dos frangos foi influenciado, sendo que o 25(OH)D 3 proporcionou melhores resultados, independente dos níveis de cálcio. No período de 1 a 42 dias, não foi constatado efeito significativo no CR, GP e CA das aves. Não se observou efeito sobre o rendimento de carcaça, cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa), qualidade de carne e deposição de cálcio (Ca) e fósforo (P) no osso. Constatou- se maiores concentrações séricas de Ca e P nos animais suplementados com 25(OH)D 3 , no entanto, a concentração sérica de fosfatase alcalina não foi afetada. Conclui-se que a substituição da VitD 3 por 25(OH)D 3 e a redução de 30% de cálcio variando a relação Ca:P de 2,15 a 1,37 nas rações não comprometeram o desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e deposição de Ca e P nos ossos de frangos aos 42 dias de idade mantidos em ambiente de estresse por calor.Item A suplementação dietética de l-arginina, a posição fetal, e o ambiente uterino de porcas no início da gestação(Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-18) Barbosa, Lívia Maria dos Reis; Saraiva, Alysson; http://lattes.cnpq.br/7996609583608879Dois experimentos foram conduzidos para avaliar os efeitos da suplementação com L-arginina e da posição fetal no ambiente uterino de porcas aos 36 dias de gestação. No primeiro experimento (Exp1), 16 fêmeas suínas de linhagem comercial foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, em dois tratamentos, porcas alimentadas com ração controle (CON) a base de milho e farelo de soja ou ração CON suplementada com 1,0% de L- arginina (ARG). No segundo experimento (Exp2), oito porcas de linhagem comercial, alimentadas com ração a base de milho e farelo de soja, foram distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com medidas repetidas no espaço (posições de implantação fetal no corno uterino). Em ambos os experimentos, as rações foram fornecidas em quantidades iguais às 07:30 e 16:00 h, totalizando 1,8 kg de ração/dia até o dia 4 de gestação e 2,2 kg de ração/dia do dia 5 até o dia 36 de gestação. Aos 36 dias de gestação, as fêmeas suínas foram insensibilizadas por eletronarcose e abatidas. No Exp1, foram avaliadas as características fenotípicas das fêmeas e fetos, as concentrações sanguíneas de metabólitos da arginina, o estresse oxidativo das porcas e a vascularização placentária e endometrial nas posições extremas do corno uterino (região útero-tubária/cranial ou região da cérvix/caudal). No Exp2, foram coletadas amostras de tecidos uterinos referentes aos dois primeiros (região útero-tubária, 1 e 2) e dois últimos fetos (região da cérvix, 3 e 4) localizados nas regiões extremas do corno uterino direito e foram avaliadas as diferenças fenotípicas dos fetos e a vascularização da interface materno-fetal. No Exp1, houve redução (P=0,008) da concentração de serina e tendência de redução (P=0,07) da concentração de glutamina no plasma das porcas alimentadas com a ração ARG comparado as porcas alimentadas com a ração CON. A concentração de ureia no soro sanguíneo foi maior (P=0,04) para fêmeas ARG. Porcas alimentadas com a ração ARG tenderam (P=0,07) a ter aumentada a atividade de SOD no plasma sanguíneo. A produção de H 2 O 2 foi maior (P=0,02) nas porcas ARG. Maior concentração (P=0,007) de NO foi observada no plasma de fêmeas ARG. A expressão dos genes eNOS, ANG1 e ANG2 foi maior (P<0,001) nos tecidos placentários craniais ao corno uterino das fêmeas ARG. Houve aumento (P=0,05) da expressão do gene PIGF e tendência ao aumento (P=0,10) da expressão do gene ODC nos tecidos placentários caudais das fêmeas ARG. Na região cranial do corno uterino, maior número de vasos (P=0,01) e maior percentagem (P=0,03) de glândulas uterinas foram observados no tecido uterino materno (endométrio adjacente) de porcas alimentadas com a ração CON. Entretanto, nos tecidos dos fetos das fêmeas ARG foi observada maior proporção (P=0,007) de vasos sanguíneos. Na região caudal do corno uterino, maior número de vasos (P<0,0001), maior percentagem de vasos sanguíneos (P<0,001) e menor percentagem de tecido conjuntivo (P=0,03) foram observados nos tecidos uterinos fetais de porcas ARG. Para a mesma região, a proporção volumétrica de vasos sanguíneos no tecido uterino materno foi maior (P=0,05) em porcas ARG. No Exp2, a expressão do gene ANG1 foi aumentada (P≤,0,05) no tecido placentário coletado nas posições 1 e 2, comparado às posições 3 e 4. Também foi observado aumento (P≤0,05) da expressão do gene ANG2 nas posições 1 e 2, comparado as posições 3 e 4. A razão entre a expressão da ANG2:ANG1 foi maior (P≤,0,05) em tecidos placentários localizados nas regiões 1 e 2 comparado às regiões 3 e 4. Para o gene TIE2, houve tendência ao aumento (P=0.10) da expressão em tecidos placentários localizados na posição 3 comparado a posição 2. Em comparação as posições uterinas 1 e 2, menor expressão foi observada para o gene eNOS nas posições 3 e 4. Menor número de vasos/mm2 foi observado nos tecidos uterinos fetais na posição 4 do corno uterino direito das porcas, comparado a posição 1. Tecidos placentários fetais localizados na posição 1 do corno uterino tiverem tendência ao aumento (P=0,08) e aumento (P=0.01) da expressão do gene ODC em comparação a tecidos localizados nas regiões 3 e 4, respectivamente. Para o mesmo gene, houve redução da expressão em tecidos placentários localizados nas posições 3 (P=0,01) e 4 (P=0,001) se comparado a posição 2. Em conclusão, no Exp1, a suplementação com 1,0% de L-arginina nos primeiros 36 dias de gestação influencia na redução do estresse oxidativo da porca e no aumento da vascularização na interface materno- fetal em tecidos localizados nos extremos do corno uterino, atuando de forma singular nas regiões craniais ou caudais ao corno. No Exp2, maior expressão de fatores proangiogênicos e relacionados a proliferação celular foram observados em tecidos placentários coletados da região útero-tubária de fêmeas suínas aos 36 dias de gestação, comparado a região da cérvix. Palavras-chave: intraleitegada. Desenvolvimento fetal. Vascularização. Placenta. UniformidadeItem Ação da própolis sobre a fermentação ruminal(Universidade Federal de Viçosa, 2002-04-15) stradiotti Júnior, Deolindo; Queiroz, Augusto César de; http://lattes.cnpq.br/3811884010635242A tese compõe-se de três capítulos. O primeiro versa sobre a ação da própolis in vitro na atividade específica de produção de amônia (AEPA) ou atividade de desaminação de aminoácidos e na fermentação ruminal em bovinos. A AEPA foi determinada utilizando-se líquido ruminal e tampão de McDougall (1:4) contendo diferentes níveis de extrato de própolis e excesso de caseína hidrolisada. No estudo da ação da própolis in vivo sobre a fermentação ruminal e AEPA, foram utilizados quatro novilhos Holandeses, em dois períodos experimentais, alimentados com dieta contendo 35% de concentrado, submetidos aos tratamentos controle e com extrato de própolis. O extrato de própolis obtido com etanol a 70% em água foi mais eficiente in vitro que a 99,5%, obtendo-se valores de até 78% de inibição da AEPA em relação ao controle. O extrato de própolis não afetou o consumo de matéria seca, o pH, as concentrações de amônia e de proteína microbiana e as proporções molares dos ácidos graxos voláteis (AGV), acético, propiônico e butírico no líquido de rúmen. Entretanto, o extrato de própolis aumentou a concentração de AGV totais e inibiu a AEPA pelos microrganismos ruminais, indicando que, apesar de não ter reduzido o nível ruminal de amônia, existe o potencial deste efeito ocorrer em outras situações, como em dietas contendo alta taxa de proteína degradável/carboidrato fermentescível, observado em pastagens novas de gramíneas ou pastagens de gramíneas consorciadas com leguminosas. No segundo capítulo, procurou-se avaliar a ação do extrato de própolis sobre a fermentação in vitro de diferentes alimentos pela técnica de produção de gases. Dois experimentos foram realizados. No primeiro experimento, incubaram-se 100 mg de matéria seca de feno de brachiária moído, em ausência (0,2 mL de solução alcoólica a 70% em água) ou presença de 0,2 mL de extrato de própolis (extração de 3 g de própolis em pedra triturada para cada 10 mL de álcool a 70%, durante dez dias, posteriormente diluída para 50% da mesma). O extrato de própolis, quando comparado ao tratamento controle, reduziu a produção final total e a produção final de gases para carboidratos fibrosos. A taxa de digestão específica para carboidratos fibrosos e carboidratos não-fibrosos foi superior quando se utilizou o extrato de própolis. A redução da produção total de gases pode ser atribuída ao efeito da própolis em aumentar a concentração molar de propionato, com conseqüente diminuição da relação acetato:propionato. No segundo experimento, procurou-se avaliar diferentes diluições de extrato de própolis (0; 13,7; 33,3; e 66,7%), em analogia à monensina sódica, adicionada para atingir 5,0 μM como concentração final nos tubos de incubação. Observou-se efeito significativo de tratamento, alimento e interação alimento:tratamento sobre o volume de gás proveniente dos carboidratos fibrosos e não-fibrosos. Não houve efeito do menor nível de própolis (13,7%) sobre nenhuma das dietas avaliadas, para volume final de gases oriundos tanto dos carboidratos fibrosos quanto não-fibrosos. Entretanto, o maior nível (66,7%) mostrou-se eficiente diante de todas as dietas, para ambos os carboidratos, inclusive suplantando a monensina na maioria das vezes, quanto à menor produção final de gases. Avaliou-se, no terceiro capítulo, a ação da própolis in vivo sobre o consumo, a fermentação ruminal e atividade específica de produção de amônia (AEPA) em seis cabras estabuladas. Esses animais, fistulados no rúmen, foram submetidos a uma dieta contendo 67% de silagem de milho e 33% de concentrado, fornecida ad libitum, três vezes ao dia (8, 12 e 16 h). Testaram-se níveis semanais crescentes de própolis (0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; e 8,0 gramas de própolis/cabeça/dia), advindos da própolis bruta ou do extrato alcoólico a 70% em água. Para compor um terceiro tratamento, utilizaram-se níveis crescentes de monensina na forma de Rumensin® (0, 11, 22, 33, 44 e 55 mg de monensina/kg de matéria seca consumida). Os tratamentos com a presença de própolis e monensina não afetaram o consumo de matéria seca, o pH e a amônia ruminais. Entretanto, embora não-significativa, houve redução de 21,1 e 12,2% no consumo de matéria seca, respectivamente, para monensina e própolis bruta. Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre a AEPA. Observou-se, no entanto, tendência de o extrato de própolis suplantar a monensina em potencialidade para inibir a AEPA (19,7% mais eficiente) pelos microrganismos ruminais. Os tratamentos com própolis e monensina não afetaram (P>0,05) os teores dos ácidos acético, propiônico e butírico no total de ácidos graxos no líquido ruminal. Entretanto, foi possível evidenciar redução do teor de acetato (14,6%) e aumento do propionato (44,53%), pelo uso da monensina em relação ao tratamento controle, e acréscimo do teor de propionato (24,8%), pelo uso da própolis bruta. De modo geral, a falta de efeito estatístico foi devida à limitação do número de animais.Item Adição da vitamina E na criopreservação do sêmen caprino(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-23) Penitente Filho, Jurandy Mauro; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; http://lattes.cnpq.br/2459105504388848; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Oliveira, Margarida Maria Nascimento Figueiredo de; http://lattes.cnpq.br/2747153611320123O objetivo deste estudo foi verificar se a vitamina E afeta a integridade estrutural da membrana plasmática dos espermatozóides caprinos, bem como verificar o potencial uso desta vitamina em meios diluentes de criopreservação de sêmen caprino. Foram utilizados 2 machos adultos da raça Parda alpina. Para as coletas de sêmen foi utilizada vagina artificial onde se obteve 8 ejaculados por animal. Após a coleta, fez-se a avaliação física do sêmen, morfológica dos espermatozóides e da integridade funcional da membrana espermática pelo teste hiposmótico. Em seguida, o sêmen foi diluído com os seguintes tratamentos: BIOXCELL® (Controle), BIOXCELL® + Equex, BIOXCELL® + Vitamina E 25μM, BIOXCELL® + Vitamina E 50μM e BIOXCELL® + Vitamina E 100μM. Após as diluições finais, foram avaliados a motilidade progressiva e vigor espermático e realizado teste hiposmótico de cada tratamento. O sêmen foi envasado em palhetas de 0,25mL, as palhetas foram resfriadas a 5 oC, durante 1 hora em refil plástico contendo álcool etílico. O pré-congelamento foi realizado em vapor de nitrogênio líquido durante 15 minutos. Após esse período, as palhetas foram imersas no nitrogênio para o congelamento final do sêmen. As partidas foram descongeladas em banho-maria a 37 oC por 30 segundos, acondicionadas em tubos plásticos e homogeneizadas para a análise imediata de motilidade e vigor espermático, teste hiposmótico e teste de termorresistência. No sêmen fresco, as características físicas e morfológicas mantiveram-se dentro de parâmetros normais. Não houve correlação da motilidade progressiva com outras variáveis. O volume apresentou correlação negativa com o vigor espermático, defeitos menores e defeitos totais (r = -0,55, r = -0,52 e r = - 0,53, respectivamente) e correlação positiva com o teste hiposmótico (r = 0,44). Houve correlação média negativa (r = -0,48) entre a concentração de espermatozóides e os defeitos maiores. Os valores de defeitos menores e defeitos totais apresentaram correlação forte e positiva (r = 0,98). A motilidade progressiva, o vigor espermático e o teste hiposmótico do sêmen diluído não diferiram entre os tratamentos (P > 0,05). As médias gerais de motilidade e vigor logo após o descongelamento e ao longo do TTR não diferiram (P > 0,05) entre os tratamentos. A integridade funcional da membrana espermática, avaliada pelo teste hiposmótico, não diferiu (P > 0,05) entre os tratamentos. Foi observada correlação positiva entre motilidade e vigor dos espermatozóides em todos os tratamentos no sêmen diluído (pré-resfriado) e em todos os tempos do TTR. Não houve correlação entre o vigor e o teste hiposmótico dos espermatozóides em nenhum dos tratamentos no sêmen diluído e nos tempos 0H e 2H do TTR, havendo correlação média positiva no tratamento Equex no tempo 1H (r = 0,51) e nos tratamentos Controle, Equex e Vit. E 50μM no tempo 3H (r = 0,44, 0,69, 0,57, respectivamente). Houve correlação entre a motilidade e o teste hiposmótico do sêmen diluído no Tramento Vit. E 50μM (r = 0,68). As amostras de sêmen dos tratamentos Equex e Vit. E 100μM descongeladas mostraram correlações entre motilidade e teste hiposmótico. Conclui-se que: Nenhum dos parâmetros avaliados neste estudo foi afetado pela Vitamina E.Item Adição de BSA ao diluente BTS modificado na criopreservação de sêmen caprino(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-14) Oliveira, Carlos Thiago Silveira Alvim Mendes de; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; http://lattes.cnpq.br/9017385069990992; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7; Espeschit, Claudio José BorelaEste estudo tem como objetivo verificar se a albumina sérica bovina (BSA) influencia na integridade estrutural da membrana plasmática dos espermatozoides caprinos, bem como verificar o potencial uso desta proteína em meios diluentes de criopreservação de sêmen. Foram utilizados dois machos adultos da raça Alpina e dois machos adultos da raça Saanen. Para as coletas de sêmen foi utilizada vagina artificial onde se obteve cinco ejaculados por animal. Após a coleta, fez-se a avaliação das características macro e microscópicas. Em seguida, o sêmen foi diluído com os seguintes tratamentos : BIOXCELL® (T1), BTS (T2), BTS + BSA 5% (T3) e BTS + BSA 15% (T4). Após as diluições finais, foram avaliados a motilidade progressiva e vigor espermático de cada tratamento. O sêmen foi envasado em palhetas de 0,25mL, as palhetas foram resfriadas a cinco graus celsius, durante uma hora em refil plástico contendo álcool etílico. O pré-congelamento foi realizado em vapor de nitrogênio líquido durante 15 minutos. Após esse período, as palhetas foram imersas no nitrogênio para o congelamento do sêmen. As partidas foram descongeladas em banho-maria a 37 °C por 30 segundos, acondicionadas em microtubos e homogeneizadas para a análise imediata de motilidade e vigor espermático, teste hiposmótico e teste de termorresistência. No sêmen fresco, as características físicas estavam dentro dos parâmetros normais. O volume apresentou correlação negativa com a concentração e com a motilidade progressiva (r = - 0,38 e - 0,42 respectivamente). Houve correlação positiva (r = 0,60) entre o turbilhonamento e a motilidade do sêmen in natura. As médias gerais de motilidade não diferiram entre os tratamentos, logo após o descongelamento nos tempos cinco e 30 minutos, mas diferiram ao longo do TTR (P < 0,05). As médias do vigor não diferiram no tempo 30 minutos, mas diferiram entre os tratamentos nos demais tempos (P<0,05). O vigor do sêmen descongelado, do grupo controle, apresentou correlação negativa com o vigor do sêmen fresco e correlação positiva com a motilidade do sêmen descongelado (r = -0,38 e 0,54 respectivamente). A integridade funcional da membrana espermática, avaliada pelo teste hiposmótico, apresentou diferença entre o grupo controle e os demais tratamentos (P < 0,05). Houve correlação negativa (r = - 0,55) entre o turbilhonamento e o teste hiposmótico do tratamento dois. No tratamento três houve correlação positiva entre a concentração e o hiposmótico. Conclui-se que : nenhum dos parâmetros avaliados neste estudo foi afetado pela BSA associada ao BTS modificado.Item Adição de complexo multienzimático em dietas com diferentes sojas extrusadas para pintos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-31) Brito, Claudson Oliveira; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/8634314510296752Dois experimentos foram realizados a fim de avaliar o efeito da adição de complexo multienzimático em dietas com diferentes sojas extrusadas sobre a digestibilidade aparente da matéria seca (MS), proteína bruta (PB), energia bruta (EB), gordura, Fibra em detergente ácido (FDA), Fibra em detergente neutro (FDN) e hemicelulose; valores de energia digestível ileal parente (EDIap), valores de energia metabolizável aparente (EMA) e o desempenho de pintos de corte. As dietas foram formuladas com 20,8% de PB e 3.150 Kcal de EMA. Com níveis sub ótimos de proteína, de lisina e de metionina + cistina para facilitar a detecção de diferenças no valor nutritivo dos tratamentos. O complexo multienzimático (Allzyme Vegpro) era composto de celulase, amilase e protease, sendo usado 500 mL/ton de dieta, de acordo com as recomendações da indústria. Os tratamentos foram: dieta com soja extrusada subprocessada (91% de solubilidade e 0,5 de urease) sem e com VEGPRO; dieta com soja extrusada processamento normal (88% de solubilidade e 0,05 de urease) sem e com VEGPRO; dieta com soja extrusada superprocessada (66% de solubilidade e 0,0005 de urease) sem e com VEGPRO. No primeiro experimento foram utilizados 960 pintos de corte, machos, Avian Farms, de 1 a 21 dias de idade. Em arranjo fatorial 3 x 2 (soja extrusada × complexo multienzimático - CM), num total de seis tratamentos e oito repetições de 20 aves por unidade experimental. As aves alimentadas com dietas contendo soja extrusada (SE), com processamento normal, apresentaram melhor desempenho quando comparadas com as aves que receberam SE sub e superprocessadas. No entanto, as aves alimentadas com dietas contendo SE sub ou superprocessada apresentaram desempenhos similares, demonstrando que o processamento recebido pela soja integral influencia no desempenho das aves. A adição de Vegpro nas dietas, independente do tipo de soja, melhorou o ganho e a conversão dos pintos de corte em 3,8% e 4,24%, respectivamente. Sendo o maior efeito no desempenho das aves alimentadas com SE subprocessada, com 4,64 e 5,0% no ganho e conversão, respectivamente. Indicando que os fatores antinutricionais foram reduzidos. No segundo experimento foram utilizados 288 pintos de corte, machos, Avian Farms, com oito dias de idade, em arranjo fatorial 3 x 2 (soja extrusada × complexo multienzimático), num total de seis tratamentos com oito repetições de 6 aves por unidade experimental. As excretas foram coletas durante cinco dias para determinação da EMA e no ultimo as aves foram abatidas para a obtenção da digesta. A adição de Vegpro promoveu aumento médio dos coeficientes de digestibilidade ileal aparente da MS, da PB, da EB e da gordura das dietas de 4,8%, 1,3%, 4,8% e 6%, respectivamente. Entretanto, os maiores aumentos da digestibilidade ileal, provocados pelo CM, foram obtidos com as dietas contendo SE subprocessada, 10,7% (MS), 4,2% (PB), 11,4%, (EB) e 17,55% (gordura). A adição de Vegpro melhorou a digestibilidade ileal do FDN, FDA e hemicelulose em média, 10,60; 23,05 e 6,39%, respectivamente e os valores da EDI ap em 4,95% e da EMA em 2,69%.Item Adição de glutamina mais ácido glutâmico em dietas para porcas lactantes e ou leitões na creche(Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-28) Alves, Sérgio Silva; Ferreira, Aloízio Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783902J8; Brustolini, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783304U3; http://lattes.cnpq.br/6238292961861247; Silva, Francisco Carlos de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762759P6; Chizzotti, Mario Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813P0Objetivando avaliar os efeitos da glutamina (Gln) + ácido glutâmico (Glu), nas dietas para suínos na lactação e na creche sobre o desempenho, características de carcaça, qualidade de carne e na morfometria intestinal do duodeno, de leitões desmamados aos 28 dias, utilizou-se 120 leitões distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (T1: leitegada procedente de porcas que consumiram dietas de lactação com Gln + Glu e leitões que consumiram dietas de creche com Gln + Glu; T2: leitegada procedente de porcas que consumiram dietas de lactação com Gln + Glu e leitões que consumiram dietas de creche sem Gln + Glu; T3= leitegada procedente de porcas que consumiram dietas de lactação sem Gln + Glu e leitões que consumiram dietas de creche com Gln + Glu; T4: leitegada procedente de porcas que consumiram dietas de lactação sem Gln + Glu e leitões que consumiram dietas de creche com Gln + Glu) e cinco repetições, com seis leitões por unidade experimental. Dois leitões foram abatidos aos 63 dias de idade para estudo das características morfométricas do duodeno e quatro aos 93 dias para estudo das características da qualidade de carne. O composto de glutamina + ácido glutâmico não afetou (P>0,05) o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar dos leitões em nenhum dos períodos avaliados, mas afetou (P<0,0001) a altura de vilosidade, (P=0,005) a profundidade de cripta e (P<0,0001) a relação vilosidade/cripta. O composto glutamina + ácido glutâmico também afetou (P=0,002) a profundidade de lombo dos leitões abatidos aos 63 dias. Nos animais abatidos aos 93 dias, a inclusão de glutamina + ácido glutâmico nas dietas afetou (P=0,021) o peso vivo, (P=0,003) a área de olho de lombo e (P<0,0001) o pH da carne dos leitões. A inclusão de glutamina + ácido glutâmico nas dietas não afetou (P>0,05) as características qualitativas da carne dos leitões. Conclui-se que a adição de glutamina + ácido glutâmico nas dietas de lactação associada a inclusão dos mesmos aminoácidos nas dietas de creche promovem melhoria na morfometria da mucosa duodenal, nas características de carcaça e no peso de orgãos dos Ieitões desmamados aos 28 dias de idade.Item Adição de óleo na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador em provas de resistência(Universidade Federal de Viçosa, 2002-01-23) Freitas, Eduardo villela Villaça; Carvalho, Giovanni Ribeiro deFoi conduzido um experimento objetivando encontrar se há efeito da adição de óleo vegetal na dieta de eqüinos da raça Mangalarga Marchador sobre o desempenho desses animais em provas de resistência através da mensuração de parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos. Utilizou-se oito cavalos castrados divididos em dois tratamentos. No Tratamento 1, quatro cavalos receberam dieta com 28,50% de óleo de soja degomado na matéria natural e no Tratamento 2 outros quatro animais receberam a dieta sem óleo. Foram realizadas seis provas na modalidade regularidade a 11,25 km/h em um mesmo percurso de 30km Os cavalos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado utilizando-se o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcela os tratamentos e nas subparcelas as provas. A concentração média de lactato, glicose, uréia, ácidos graxos não esterificados, proteína total, albumina, globulina, aspartato amino transferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH), hemoglobina; o eritrograma; o leucograma; o hematócrito; a frequência cardíaca; a frequência respiratória; a temperatura retal; a perda de peso e a perda de água corporal não diferiram significativamente entre os tratamentos antes, durante e viiapós o esforço físico. Os níveis de cloretos no soro e de CK no plasma diferiram (p<0,05) entre os tratamentos. Os animais do Tratamento 2 apresentaram em média uma maior redução dos níveis de cloretos no soro. Esta diminuição pode estar relacionada a maior perda de cloro no suor, refletindo uma necessidade maior de dissipação do calor em conseqüência da maior produção de calor ou menor eficiência na perda de calor pelos cavalos, que não receberam óleo, do Tratamento 2. Porém, a temperatura retal não diferiu (p>0,05) entre os Tratamentos, logo os animais de ambos Tratamentos conseguiram manter a temperatura retal dentro da normalidade. Verifica-se que, provavelmente, os animais do Tratamento 2 utilizaram mais carboidratos para produção de energia que os animais que receberam óleo na dieta. Então, pode ter ocorrido uma maior produção de calor nos cavalos do Tratamento 2 em conseqüência do maior metabolismo de carboidratos que, por sua vez, tem maior incremento calórico que o metabolismo dos ácidos graxos. Os níveis maiores de CK para os cavalos que receberam óleo podem ser uma adaptação fisiológica desses animais. Possivelmente, essa adaptação tem a finalidade de produzir mais e, por mais tempo, energia no início do exercício. As concentrações de glicose na Coleta 1 (repouso) foram superiores para os animais do Tratamento 1, contribuindo para uma maior disponibilidade deste substrato energético no início da prova, proporcionando, juntamente com a creatina fosfato, o tempo hábil para que as gorduras pudessem ser mobilizadas e utilizadas para produção de grande parte da energia necessária para a atividade física. A utilização de óleo de soja degomado na dieta de cavalos de enduro que competem em provas de até 30 km não alterou os parâmetros bioquímicos, hematológicos e fisiológicos empregados na avaliação do desempenho dos animais nas provas de enduro, exceto as concentrações de cloretos no soro e a atividade enzimática da creatina quinase. Neste experimento, possivelmente não ocorreu efeito do óleo na dieta porque a exigência energética para estas competições é baixa e pode ser suprida, sem maiores problemas, com a utilização de volumoso de boa qualidade e ração concentrada à base de carboidratos.Item Adição de ringer lactato, citrato de sódio 2,92% e solução tris em sêmen caprino descongelado(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-16) Dias, Julio César Oliveira; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7; http://lattes.cnpq.br/0913200264343362; Lana, Rogério de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867Y6; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; Benjamin, Laércio dos Anjos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797917E7O experimento foi realizado no Setor de Caprinocutura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa-MG. O objetivo foi adicionar, no descongelamento de sêmen caprino, as soluções de Ringer com lactato, citrato de sódio 2,92% e solução TRIS, para verificar a estabilidade e persistência da motilidade e vigor dos espermatozóides, assim como alterações da membrana plasmática. O sêmen foi coletado de machos caprinos adultos, sadios, com histórico de fertilidade normal, durante a estação de monta natural (março a abril de 2010). Foram avaliadas as características físicas do sêmen no momento da coleta e no descongelamento das palhetas, as quais passaram por um processo de resfriamento médio. Ainda após o descongelamento, foram realizados três testes complementares: teste de termorresistência (TTR), supravital e de ligação do espermatozóide na gema de ovo. Todos os valores médios obtidos para o sêmen fresco quanto a volume (mL), motilidade (%), vigor (0-5), concentração espermática (x109 totais), e morfologia (% normais) foram condizentes ao preconizado pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA), sendo de 1,0±0,04; 83,1±0,54; 3,9±0,08; 3,3±0,2 e 90,8±0,85, respectivamente. Os parâmetros motilidade (33,1±1,8%) e vigor (3,0±0,1) do sêmen analisado no pós-descongelamento (5 minutos) também atenderam o que é estabelecido pelo CBRA no início do TTR; porém, o período de sobrevivência do sêmen não ultrapassou os 90 minutos após o descongelamento, diminuindo bruscamente com o passar do tempo. O tratamento controle foi o que obteve maior motilidade no descongelamento (42,2±2,0) e o tratamento que recebeu a solução TRIS apresentou maior persistência (90 minutos) e diminuição menos abrupta dos parâmetros motilidade e vigor, em relação aos outros tratamentos. Em todos os tratamentos, após 30 minutos de TTR, os parâmetros estavam aquém do preconizado pelo CBRA. Uma possível explicação para a solução TRIS ter permitido persistência e diminuição menos abrupta dos parâmetros motilidade e vigor pode ser devido o aumento de volume e diluição dos elementos que poderiam estar sendo tóxicos aos espermatozóides (radicais livres) e, também, a adição de frutose (substratro energético), TRIS e ácido cítrico (agentes tamponantes). Os testes complementares (teste de ligação do espermatozóide na gema de ovo e teste supravital) realizados neste trabalho não apresentaram diferença entre tratamentos (P>0,05). Foi encontrada correlação positiva entre a motilidade e o exame supravital, podendo o teste ser considerado uma ratificação dos valores de motilidade aferidos subjetivamente pelo pesquisador. Não foi encontrada diferença significativa entre as alterações morfológicas observadas após a criopreservação em relação ao sêmen fresco. Concluiu-se, assim, que a adição das soluções Ringer lactato, citrato de sódio 2,92% e solução TRIS não permitiu maior persistência da motilidade e vigor após o descongelamento. Sugere-se a realização de testes in vivo a fim de verificar se o tempo de sobrevivência apresentado após adição dos diluentes é suficiente para se realizar a fertilização, uma vez que se pode contar com o auxílio de fatores inerentes a fêmea (nutrição e auxílio na movimentação do espermatozóide). Recomenda-se ainda, o uso de sondas fluorescentes naavaliação espermática para se verificar melhor a integridade da membrana dosespermatozóides, pois os espermatozóides neste trabalho possuíam motilidade após o descongelamento, mas as suas membranas poderiam estar alteradas a ponto de não suportarem o desafio da temperatura (37 ºC) por longo período.Item Adição do complexo ciclodextrina-colesterol na criopreservação do sêmen caprino(Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-21) Santos, Madriano Christilis da Rocha; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Carvalho, Giovanni Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723068Z6; Torres, Ciro Alexandre Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787213D4; http://lattes.cnpq.br/8042592022583019; Veloso, Cristina Mattos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723663Z4; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Santos, Giancarlo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/3365020392412170Os objetivos do presente estudo foram: Capítulo 1 analisar, por meio da motilidade e do vigor espermáticos, a eficácia da adição de seis diferentes concentrações do complexo ciclodextrina-colesterol (CCC) em afetar a capacidade e a intensidade de movimentação das células espermáticas após o processo de congelamento do sêmen caprino, e avaliar a integridade e a funcionalidade da membrana plasmática do sêmen caprino descongelado. Capítulo 2 avaliar a integridade e a funcionalidade da membrana plasmática de espermatozoide após a adição do complexo ciclodextrina-colesterol (CCC) diluído em extensores à base de Tris-Glicerol ou à base de Tris-Etilenoglicol- gema de ovo ao sêmen caprino, e avaliar a forma de inclusão desse complexo (junto com o diluente ou pré-incubado por 15 minutos). No experimento descrito no Capítulo 1, cinco ejaculados foram coletados e fracionados de cinco reprodutores caprinos, saudáveis e com fertilidade comprovada. Uma fração foi utilizada como tratamento controle negativo (Tcontrole), onde não foi incluído o CCC. Adicionou-se nas demais alíquotas o diluente de congelamento (à base de Tris-glicerol) junto com o CCC nas concentrações de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; e 3,0 mg, que foram consideradas como os tratamentos: T0,5; T1,0; T1,5; T2,0; T2,5; e T3,0, respectivamente, com uma concentração espermática de [ ] = 200 * 106/mL. Após o congelamento foram feitas as avaliações de motilidade e vigor espermáticos, o teste hiposmótico e o teste supravital. No experimento descrito no Capítulo 2, foram coletados três ejaculados de cada um dos quatro bodes, totalizando 12 ejaculados. Cada ejaculado foi avaliado, e aqueles considerados aptos para o congelamento, segundo os parâmetros mínimos de motilidade e vigor espermáticos exigidos pelo CBRA (1998), foram fracionados em seis alíquotas de 350 * 106 espermatozoides (quantidade suficiente para sete doses de 50 * 106 de espermatozoides/palheta de 0,25 mL). Cada alíquota recebeu 1,0 mg de CCC, nos seguintes tratamentos: TGlicerol controle negativo para o diluente à base de Tris-glicerol sem CCC; TGlicerol + CCC para o diluente à base de Tris-glicerol + CCC; TGlicerol + CCC/pré-incubado CCC diluído em solução isosmótica ao sêmen (soro fisiológico) com 15 minutos de incubação antes da adição do diluente à base de Tris-glicerol; TEtilenoglicol controle negativo para o diluente à base de Tris-Etilenoglicol-gema de ovo; TEtilenoglicol + CCC para o diluente à base de Tris-Etilenoglicol-gema de ovo + CCC, TEtilenoglicol+ incubado CCC/pré- para o CCC diluído em solução isoosmótica ao sêmen (soro fisiológico) com 15 minutos de incubação antes da adição do diluente à base de Tris- Etilenoglicol-gema de ovo. Capítulo 1 O valor de α foi de 5% para todos os parâmetros avaliados. Constatou-se que todos os tratamentos apresentaram diferenças (P<0,05) para o parâmetro motilidade espermática e que os tratamentos T1,0 e T0,5 evidenciaram ser os maiores valores (33,45% ± 1,07 e 32,59% ± 0,98, respectivamente) em relação a 28,62% ± 1,05 do Tcontrole e estando acima do valor mínimo de 30%, preconizado pelo CBRA (1998) para sêmen descongelado. A motilidade espermática dos tratamentos T1,5; T2,5; T2,0; e T3,0 foram: 27,41% ± 0,96; 26,55% ± 0,94; 25,89% ± 0,99; e 25,17% ± 1,06, respectivamente. O vigor espermático não variou (P>0,05) entre tratamentos, sendo: T controle (2,1 ± 0,07), T0,5 (2,24 ± 0,07), T1,0 (2,4 ± 0,08), T1,5 (2,28 ± 0,07), T2,0 (2,13 ± 0,07), T2,5 (2,19 ± 0,07) e T3,0 (2,26 ± 0,09). O percentual de células com membrana funcional pelo teste supravital em T0,5 (41,5 ± 0,85) foi superior (P<0,05) ao do Tcontrole (37,7 ± 0,94), não tendo havido variações (P>0,05) nos percentuais médios entre os tratamentos: T2,0; T2,5; T1,0; e T3,0 (38,06 ± 0,91; 38,06 ± 1,0; 36,33 ± 0,81; 35,54 ± 0,81; e 34,77 ± 1,13, respectivamente), em relação ao do Tcontrole. O percentual de membrana funcional do tratamento T1,5 (30,65 ± 0,98) foi inferior (P<0,05) ao dos demais tratamentos. Não foram observadas diferenças (P>0,05) na integridade de membrana plasmática por meio do teste hiposmótico para Tcontrole (28,55 ± 1,01), T2,5 (24,47 ± 0,76), T0,5 (24,21 ± 0,82), T1,0 (23,74 ± 0,85), T1,5 (21,92 ± 1,18), T2,0 (21,24 ± 0,87) e T3,0 (19,68 ± 0,88), pelo teste de Kruskal-Wallis. Capítulo 2 O valor de α foi de 5% para todos os parâmetros avaliados. As médias da motilidade espermática diferiram (P<0,05) entre todos os tratamentos TGlicerol + CCC/pré-incubado (37,08 ± 2,17), TGlicerol + CCC (35,00 ± 1,51), TGlicerol (29,55 ± 2,81), TEtilenoglicol+CCC/pré-incubado (29,17 ± 4,52), TEtilenoglicol + CCC (25,83 ± 3,98) e TEtilenoglicol (23,64 ± 4,10). O vigor espermático do sêmen descongelado não foi afetado pelos tratamentos aplicados (P>0,05), apresentando as seguintes médias TEtilenoglicol + CCC/pré-incubado (2,96 ± 0,31), TEtilenoglicol + CCC (2,91 ± 0,12), TGlicerol + CCC/pré-incubado (2,75 ± 0,2), TEtilenoglicol (2,59 ± 0,35), TGlicerol + CCC (2,29 ± 0,18), TGlicerol (2,22 ± 0,18). Não foram observadas diferenças (P>0,05) nos percentuais médios para integridade de membrana pelo teste hiposmótico dos tratamentos TGlicerol + CCC/pré-incubado (52,0 ± 4), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (49,65 ± 5,9), TGlicerol + CCC (45,05 ± 4,83), TGlicerol (44,8 ± 2,31), TEtilenoglicol (44,39 ± 4,66) e TEtilenoglicol + CCC (39,6 ± 4,96). Diferenças não foram observadas (P>0,05) entre as médias dos tratamentos TEtilenoglicol + CCC/pré- incubado (29,0 ± 3,82), TEtilenoglicol + CCC (26,96 ± 4,73), TGlicerol + CCC/pré-incubado (24,5 ± 4,2), TGlicerol + CCC (23,54 ± 4,49), TGlicerol (20,79 ± 3,35), TEtilenoglicol (19,45 ± 4,08), para funcionalidade da membrana plasmática, pelo teste supravital. Foram observadas diferenças (P<0,05) na produção de ATP na bainha mitocondrial nos tratamentos TEtilenoglicol + CCC (62,92 ± 8,34), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (62,72 ± 8,79), TEtilenoglicol (59,19 ± 9,57), TGlicerol (11,64 ± 5,43) e TGlicerol + CCC + CCC/pré-incubado (11,92 ± 6,89), TGlicerol (7,76 ± 3,31). Foram constatadas diferenças (P<0,05) na integridade de membrana acrossomal nos tratamentos TEtilenoglicol (78,19 ± 5,82), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (74,43 ± 6,31), TEtilenoglicol + CCC (70,68 ± 5,77), TGlicerol (47,06 ± 4,31), TGlicerol + CCC (46,88 ± 6,58) e TGlicerol + CCC/pré-incubado (44,6 ± 8,57). Não foram encontradas diferenças (P>0,05) na integridade de membrana plasmática por meio das sondas fluorescentes (IP Dietilcarboxifluorosceína) nos tratamentos TGlicerol (63,98 ± 8,4), TGlicerol (63,08 ± 9,05), TGlicerol + CCC/pré-incubado + + CCC (52,24 ± 9,47), T5 (52,09 ± 10,88), TEtilenoglicol+ CCC/pré-incubado (44,37 ± 8,96) e TEtilenoglicol (37,19 ± 10,81). Capítulo 1 Conclui-se que a adição de 0,5 mg do CCC ao sêmen com a concentração espermática de 200 * 106 /mL diminui as perdas de integridade e funcionalidade da membrana plasmática. No entanto, a adição de 1,0 mg de CCC ao sêmen com a concentração espermática de 200 * 106 /mL propicia melhor resultado na motilidade espermática após o descongelamento do sêmen. Capítulo 2 Diante dos resultados observados, conclui-se que a adição de 1,0 mg do complexo ciclodextrina-colesterol no sêmen com a concentração espermática de 200 * 106 /mL não altera a integridade e/ou a funcionalidade da membrana plasmática do espermatozoide caprino. O diluidor à base de Tris-gema de ovo- etileno glicol não altera a funcionalidade da membrana plasmática ou o vigor espermático,embora influencie positivamente a integridade da membrana acrossomal afete negativamente a motilidade espermática do sêmen descongelado, comparado ao diluente à base de Tris-Glicerol. A pré-incubação do sêmen com o complexo ciclodextrina-colesterol não altera as características de vigor espermático, nem a integridade e a funcionalidade da membrana plasmática dos espermatozoides, mas afeta positivamente a motilidade espermática do sêmen descongelado.Item Adipogenesis and fibrogenesis in muscle and effects of pregnancy and feeding level on carcass meat quality and development of cattle fetus(Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-07) Duarte, Marcio de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787028J6; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760235Y6; http://lattes.cnpq.br/1407513959435602; Chizzotti, Mario Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813P0; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1O presente trabalho foi desenvolvido a partir de três experimentos.O Objetivo do primeiro estudo foi de avaliar a deposição de tecido adiposo intramuscular e colágeno em músculo esquelético de animais da raça Wagyu em comparação com animais da raça Angus. Os animais foram manejados sob mesmas condições durante toda fase de desenvolvimento e foram abatidos com peso corporal médio de 585 ± 12.1 kg. Amostras do músculo Sternomandibularis foram coletadas de animais Wagyu (n = 3) e animais Angus (n = 3) para avaliações moleculares e histológicas quanto à adipogênese e fibrogênese. Com exceção do marcador CCAATT enhancer biding protein β (CEBPβ; P = 0.2864), a expressão dos marcadores para adipogênese CCAAT enhancer biding protein α (CEBPα; P = 0.008), peroxisome proliferator-activated receptor γ (PPARγ; P = 0.028) e zip finger protein 423 (Zfp423; P = 0.047) em músclo de animais Wagyu foi maior que em músculo de animais Angus, o que foi consistente com a maior deposição de gordura intramuscular em Wagyu (P = 0.0007). Além disso, maior número de adipócitos e pré-adipócitos intramusculares foram detectados em animais Wagyu. De forma semelhante, maior fibrogênese foi observada em músculo Wagyu tendo-se maior expressão do fibroblast growth factor II (FGF2; P = 0.0028), fibroblast growth factor receptor 1 (FGF 1; P = 0.030), transforming growth factor β (TGFβ; P = 0.028), Collagen I (COL 1; P = 0.012) e collagen III (P = 0.025). Da mesma forma, o músculo de animais Wagyu apresentou maior teor de colágeno total (P = 0.002) e menor solubilidade do mesmo (P = 0.004). Além disso, o diâmetro de fibra muscular em animais Wagyu foi maior (P < 0.0001) em relação a animais Angus, sugerindo que o total de fibras musculares em animais Wagyu fosse menor em comparação a animais da raça Angus. Estes resultados demonstram que além da maior deposição de gordura, há também maior deposição de colágeno intramuscular em animais da raça Wagyu em comparação a animais da raça Angus. O segundo experimento foi realizado com objetivo de avaliar os efeitos da nutrição materna sobre o desenvolvimento do trato gastrintestinal de fetos bovinos em diferentes estágios da gestação. Dois grupos de vacas gestantes foram aleatoriamente distribuídos em dois tratamentos alimentares em que um grupo foi alimentado ad libitum e outro com alimentação restrita em que as vacas foram alimentas a 1,2 x o nível de mantença. As vacas foram abatidas em quatro tempos de gestação (136, 189, 239, 270 dias) sendo que para cada período de gestação avaliada obteve-se o mesmo número de vacas dos grupos alimentares. Não houve efeito da nutrição materna sobre o peso corporal (P = 0.17) e comprimento corporal (P = 0.13) dos fetos. A restrição alimentar materna durante a gestação não afetou o peso do trato gastrintestinal dos fetos (P = 0.51). Entretanto, o peso do intestino delgado dos fetos por unidade de peso corporal foi 11.24% maior (P = 0.04) em fetos oriundos de matrizes submetidas a restrição alimentar. Além disso, o comprimento do intestino delgado bem como o tamanho de suas vilosidades foi 12.93% e 16.44% respectivamente maior (P < 0.001) em fetos oriundos de vacas sobrestrição alimentar em comparação aos fetos oriundos de vacas alimentadas ad libitum. Os dados sugerem que a restrição alimentar materna durante a gestação não afeta o desenvolvimento da maioria dos compartimentos que compõe o trato gastrintestinal fetal, com exceção do intestino delgado o qual por sua vez aumenta a sua superfície de contato como resposta à restrição alimentar materna. No terceiro experimento foram avaliadas características de carcaça e da carne de 16 vacas gestantes e 5 vacas não gestantes alimentadas a 1,2 x nível de mantença e 16 vacas gestantes e 6 vacas não gestantes alimentadas ad libitum. A gestação não afetou o peso corporal final (PF; P = 0.0923), o rendimento de carcaça fria (RCF; P = 0.0513), a área de olho de lombo (AOL; P = 0.8260), espessura de gordura subcutânea (EGS; P = 0.1873) e força de cisalhamento (FC; P = 0.9707). Vacas em restrição alimentar apresentaram menor PF (P = 0.0028), AOL (P = 0.0048) e EGS (P = 0.0001). Entretanto, não foram observadas diferenças quanto a RCF (P = 0.7243) e FC (P = 0.0759) entre os animais submetidos a diferentes níveis de alimentação. Os dados sugerem que as características de carcaça de vacas Nelore não são afetadas pela gestação. Além disso, embora vacas em restrição alimentar tenham apresentado redução da deposição de gordura subcutânea e tecido muscular na carcaça, não foram observados alterações no aspecto qualitativo da carne destes animais.Item Aditivos em dietas para leitões de 21 a 49 dias de idade.(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-15) Barroca, Carlota Coelho; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; Rostagno, Horácio Santiago; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783356H5; Lopes, Darci Clementino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783904T2; http://lattes.cnpq.br/8702537020108562; Pupa, Júlio Maria Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314H6; Teixeira, Alexandre de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4771403383295800; Ferreira, Aloízio Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783902J8Objetivou-se avaliar o efeito de aditivos através da acidificação de rações com blend de ácidos orgânicos em dietas para leitões de 21 a 49 dias de idade, foram utilizados 720 leitões, desmamados aos 21 dias de idade, com peso inicial médio de 5,81 Kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizado, com seis tratamentos e oito repetições, com quinze animais por unidade experimental. Os tratamentos usados foram: CONT = dieta acidificada com blend de ácidos orgânicos, ANT = Dieta T1 + Sulfato de Colistina (60 ppm), PRE 1 = Dieta T1 + Prebiótico um (2,00 kg/ ton.), PRE 2 = Dieta T1+ Prebiótico dois (2,00 kg/ ton.), PRO = Dieta T1 + Probiótico (0,40 Kg/ ton.) e FIT = Dieta T1 + Extrato fitoterápico (0,20 Kg/ ton). Não se observou efeito significativo dos tratamentos sobre ganho de peso médio diário, consumo de ração médio diário e conversão alimentar nos períodos de 21 a 35, 36 a 49 e 21 a 49 dias de idade, exceto no período de 36 a 49 dias de idade, onde o ganho de peso médio diário dos leitões foi superior nos tratamentos CONT, ANT, PRE1, PRE2 e PRO. A utilização de aditivos como antibiótico, prebióticos e probióticos associados ao blend de ácido orgânicos em dietas de leitões desmamados aos 21 dias de idade, proporcionou melhores resultados de ganho de peso médio diário nos leitões de 36 a 49 dias de idade.Item Adubação e manejo de capim-mombaça(Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-10) Castro, Maria Leticia Vilela de; Ribeiro, Karina Guimarães; http://lattes.cnpq.br/3382613723666518Objetivou-se, com este trabalho, fazer uma abordagem sobre a adubação e o manejo de Megathyrsus maximus (syn. Panicum maximum) cultivar mombaça. Esta é uma das forrageiras mais utilizadas neste país, tanto para gado de corte como leiteiro. Em alguns casos há, também, a exploração de ovinos. O capim-mombaça é uma forrageira tropical com capacidade produtiva excelente, quando a fertilidade do solo é bem explorada, e tem sido utilizada por muitos pecuaristas, mas, muitas vezes, de forma incorreta e com técnicas insuficientes que não exploram o potencial desta forrageira. Assim, grande parte dos pecuaristas acabam por trocar esta cultivar por outra cultivar ou gênero, esperando que sejam mais produtivos. Há um conceito que pastagens não necessitam dos mesmos cuidados como outras grandes culturas. Encontramos produtores que, apesar de utilizarem corretivos e, ou, fertilizantes, não sabem sequer a quantidade de forragem produzida e, menos ainda, a definição do momento ideal de entrada e saída dos animais. A pecuária lucrativa precisa, e tem, a necessidade de modificar a maneira de como e quando usar calcário e fertilizantes, bem como, a melhor metodologia de trabalho com esta forrageira. A pecuária é forte neste país e impulsiona várias outras atividades correlacionadas. As forrageiras tropicais têm potenciais qualitativos e quantitativos que, se bem conduzidos, podem proporcionar altos índices produtivos. A campo, existem falhas na aplicação das técnicas que possibilitem a longevidade da pastagem, a maior produção de folhas e, consequentemente, a produção animal e vegetal. Neste trabalho, foi realizada a revisão de técnicas de manejo do pastejo e também de manejo da fertilidade, e, em algumas situações, foi realizado um comparativo com cultivares de outras espécies, para se demonstrar o potencial produtivo e qualitativo desta forrageiraItem Adubação nitrogenada antes do diferimento de pastos de capim-braquiária(Universidade Federal de Viçosa, 2014-10-08) Amorim, Philipe Lima de; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/2168592648031692No período de janeiro a outubro de 2012 e de janeiro a setembro de 2013, foram avaliados os efeitos de quatro doses de nitrogênio, antes do diferimento, sobre as variáveis estruturais e o desempenho animal em pastos de Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos completos casualizados com três repetições, em esquema de medidas repetidas no tempo (período de pastejo). Observou-se interação entre os fatores dose de nitrogênio e período de pastejo, afetando as variáveis altura de planta estendida, massa de forragem e componentes morfológicos, relação lâmina:colmo, densidade de lâminas foliares e oferta total de forragem. Nas variáveis associadas ao desempenho animal, houve interação entre os fatores dose e ano experimental (ganho de peso corporal por área e eficiência de utilização do nitrogênio pelo animal). As demais variáveis apresentaram efeitos isolados dos fatores avaliados. À medida que se elevaram as doses de nitrogênio, foi observado aumento na altura da planta estendida, na massa de forragem e na densidade dos componentes morfológicos, na oferta total de forragem e na eficiência de utilização de nitrogênio pela planta. No decorrer do período de pastejo, observou-se diminuição da altura do pasto, da planta estendida, da porcentagem e massa de matéria seca de lâminas foliares, da massa de matéria seca de colmos, da relação lâmina: colmo, da oferta de forragem e componentes morfológicos, da porcentagem de lâminas e dos colmos da forragem consumida. Não houve efeito de doses de nitrogênio sobre o ganho de peso corporal diário e por área no primeiro ano. No primeiro ano experimental, observaram-se os maiores valores médios de altura de planta estendida, de massa de forragem, de densidade total e componentes morfológicos, de oferta de forragem, de ganho de peso corporal diário e por área e de eficiência na utilização do nitrogênio pela planta e pelo animal, em comparação com o segundo ano. As características estruturais de pastos diferidos de Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk são alteradas negativamente pelo aumento nas doses de nitrogênio. A adubação nitrogenada antes do diferimento não afeta o desempenho e diminui a eficiência de utilização de nitrogênio pelo animal.Item Adubação nitrogenada e alagamento em cultivares de Brachiaria brizantha em solos com ocorrência da síndrome de morte do capim- marandu(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Paiva, Luísa Melville; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/6458600848533729A utilização de áreas com problemas de encharcamento ou alagamento temporário do solo para implantação de pastagens contribuiu para a condição de degradação de pastagens generalizada no Brasil. Nos Estados do Acre e do Pará e nesse tipo de solo, após cerca de 10 anos de implantação de pastagens de capAdubação nitrogenada e alagamento em cultivares de Brachiaria brizantha em solos com ocorrência da síndrome de morte do capim- maranduim-marandu identificou-se um problema, que foi caracterizado como a “síndrome do murchamento e morte do capim- marandu”, que acabou com cerca de 80% das pastagens dessa gramínea. Realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito da adubação nitrogenada nos capins das variedades Marandu, Piatã e Xaraés sob alagamento, em experimentos idênticos, mas independentes, realizados em casa de vegetação. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 4 (quatro doses de nitrogênio x quatro tempos de alagamento), em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Após as práticas de implantação do experimento, depois do corte de uniformização das plantas, realizaram-se duas mensurações semanais das plantas, para posterior caracterização estrutural e morfogênica. Aos 28 dias do experimento foi realizado o corte, sendo as amostras encaminhadas para determinação da composição bromatológica. Na análise dos dados, utilizou- se um modelo que considerou os efeitos lineares ou quadráticos da dose de nitrogênio e do tempo de alagamento. Quando foi observado efeito significativo do nível de adubação nitrogenada ou do tempo de alagamento, ajustaram-se equações de regressão da média dos dados observados em cada nível de adubação ou em cada tempo de alagamento, adotando-se um nível de significância de 5% em todas as análises. As cultivares apresentaram respostas inferiores àquelas observadas na literatura, o que demonstrou que a persistência dessas cultivares foi comprometida quando as plantas estiveram sob períodos de alagamento.Item Adubação nitrogenada e irrigação em pastagem de capim-elefante(Universidade Federal de Viçosa, 2004-09-20) Mistura, Claudio; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/7879470676241341O experimento foi conduzido no setor de Agrostologia do Departamento da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa na Zona da Mata do estado de Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o efeito da disponibilidade da matéria seca total e de lâminas foliares, o número e peso dos de perfilhos basais não decapitados e decapitados e sua composição química-bromatológica em pastagem de Pennisetum purpureum Schum. cv. Napier. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições. Conforme sugerido no capítulo I, quando adubado com quatro doses de nitrogênio (100, 200, 300 e 400 kg/ha/ano de N), em área irrigada (AI), quando aplicou-se 70% das doses dos tratamentos no período das águas (Out/2001 a Abr/2002) e no período seco (Abr a Out/2002) aplicou-se 30% restante, levando em consideração o resíduo dos 70% aplicados no período das águas. Na ANI, aplicou-se 100% das doses dos tratamentos apenas no período das águas, e avaliando-se também o efeito do resíduo no período seco. A unidade experimental consistiu de parcelas (piquetes) de 300 m 2 onde foram aplicados os tratamentos. O sistema de pastejo foi com taxa de lotação intermitente, com período de ocupação de dois a três dias e de descanso para o capim-elefante atingir 1,70 m de altura. A irrigação foi realizada por um sistema de aspersão convencional de média pressão, usando turno de rega variável, baseado no método do tanque "Classe A" para estimativa da evapotranspiração de referência. A lâmina real de água foi calculada usando-se um fator de disponibilidade de água no solo igual a 0,5. A disponibilidade de matéria seca total (DMST) e das lâminas foliares (DMSLF) do capim- elefante e pesos das duas categorias de perfilho aumentaram linearmente (P<0,05) com doses de nitrogênio no período das águas, tanto na AI como na ANI, enquanto no período seco, houve efeito linear positivo (P<0,05) para o resíduo da adubação nitrogenada aplicada no período das águas somente na AI, tanto para a DMST e DMSLF como peso de perfilhos de ambas as categorias. As maiores percentagens e produções de forragem ocorreram no período das águas. A adubação nitrogenada não contribuiu para aumentar o número de perfilhos basais não decapitados e decapitados, nos dois períodos do ano. Por outro lado, a irrigação no período seco, proporciona aumento das duas categorias de perfilhos. Os teores de proteína bruta (PB) foram proporcionais às doses de nitrogênio aplicadas, sendo que os maiores teores de PB, ocorreram no período das águas e nas frações das LF-PBNd e LF-PBd, respectivamente. Os resíduos das doses N aplicados no período chuvoso tanto na AI como ANI promoveram incrementos nos teores de proteína nas lâminas foliares das duas categorias de perfilhos e não teveram influência sobre os teores de fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA). Enquanto, a irrigação proporcionou maiores teores de FDN e FDA nas LF- PBNd e LF-PBd e menores na planta inteira e não influenciou os teores de PB. Os ciclos de pastejo influenciaram os teores de PB, FDA e FDN, tanto entre as estações do ano quanto nas frações parte área do capim-elefante.Item Adubação nitrogenada e lâmina de água no crescimento do capim-elefante(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-09) Vitor, Claudio Manoel Teixeira; Cóser, Antônio Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780385Y8; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; http://lattes.cnpq.br/5412157427636629; Nascimento Júnior, Domicio do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727632A3; Queiroz, Augusto César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783006P5; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6O ensaio foi conduzido no Campo Experimental de Coronel Pacheco MG, no período de 07 de outubro de 2003 a 06 de janeiro de 2005, a fim de avaliar o efeito de quatro doses de nitrogênio (100, 300, 500 e 700 kg/ha de N) e seis lâminas de água (0, 20%, 40%, 80%, 100% e 120% da evapotranspiração) sobre a produção de matéria seca, densidade populacional de perfilhos basais, altura das plantas, percentagem de solo coberto por plantas de capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum), teor de proteína bruta, teor de FDN e DIVMS das plantas de capim-elefante durante os períodos seco e chuvoso. As doses de nitrogênio constituíram as parcelas e as lâminas de água as subparcelas, segundo o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. A dimensão de cada subparcela experimental foi de 3 m de largura e 6 m de comprimento, com área de 18 m2. Cada parcela experimental foi formada pelas seis lâminas de água, medindo 6 m de largura por 18 m de comprimento, com área de 108 m2, onde foram aplicadas as doses de nitrogênio 100, 300, 500 ou 700 kg/ha de N. Como fonte de adubo nitrogenado, utilizou-se a uréia, aplicada a lanço, parcelada em seis aplicações durante o período experimental. As irrigações foram efetuadas de acordo com a umidade do solo a 60 cm de profundidade, a qual era monitorada semanalmente, por meio de tensiômetros, dispostos estrategicamente na área experimental, em todas as repetições, na parcela que recebeu 300 kg/ha de N e subparcela irrigada com 100 % da evapotranspiração. Quando o capim-elefante atingiu 1,60 m em uma das parcelas, foi colhida uma amostra de forragem em cada subparcela. A produção de matéria seca acumulada no ano experimental e durante o período chuvoso aumentou linearmente tanto em relação às doses de N quanto às lâminas de água aplicadas. Durante o período seco, a produção do capim-elefante aumentou linearmente com as doses de N, mas teve um comportamento quadrático com as lâminas de água aplicadas. A contribuição do período seco para a produção acumulada de matéria seca (kg/ha) do ano todo não alterou muito entre os tratamentos sem irrigação e com irrigação, mostrando que está técnica não alterou a estacionalidade da produção do capim-elefante. Foi observada resposta linear da altura das plantas de capim-elefante em função das doses de N aplicadas e em função das lâminas de água aplicadas tanto no ano experimental, quanto nos períodos seco e chuvoso. A cobertura do solo pelas plantas de capim-elefante durante o ano experimental sofreu influência linear somente das lâminas de água aplicadas, não respondendo às doses de N. No período seco não houve resposta à aplicação de adubo nitrogenado, sendo a cobertura do solo pelas plantas de capim-elefante influenciada de forma quadrática pelas lâminas de água aplicadas. Já no período chuvoso a cobertura do solo pelas plantas de capim-elefante não sofreu influência da adubação nitrogenada nem das lâminas de água aplicadas. Durante o ano experimental e durante o período seco, o número de perfilhos basais emitidos pelas plantas de capim-elefante aumentou linearmente com as doses de N e lâminas de água aplicadas, e durante o período chuvoso sofreu influência linear das lâminas de água aplicadas, não respondendo à adubação nitrogenada. O teor de proteína bruta das lâminas foliares mais pseudocolmo das plantas de capim-elefante aumentou linearmente com as doses de N tanto no ano experimental quanto nos períodos seco e chuvoso, não sendo influenciado pelas lâminas de água aplicadas. O teor de fibra em detergente neutro nas lâminas foliares mais pseudocolmo das plantas de capim-elefante foi influenciado negativamente pelas doses de N durante o ano experimental e no período seco, sendo influenciado positivamente pelas lâminas de água aplicadas no período chuvoso. O teor de digestibilidade in vitro da matéria seca das lâminas foliares mais pseudocolmo das plantas de capim-elefante respondeu de forma quadrática ao aumento das doses de N apenas no ano experimental e no período seco, não sendo influenciado pelas lâminas de água aplicadas. No período seco a DIVMS não foi influenciada por nenhuma das variáveis estudadas.Item Adubação nitrogenada e locais de amostragens do Capim-Marandu em sistema silvipastoril(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-13) Fernandes, Cellyneude de Souza; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Pereira, Odilon Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790978J6; Garcia, Rasmo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783002H0; http://lattes.cnpq.br/8735496741484554; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Ribeiro, Karina Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784432T4; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6O experimento foi conduzido para avaliar o efeito do manejo da adubação nitrogenada (doses e fontes de N) e posição de amostragem da Brachiaria brizantha cv. Marandu, no sub-bosque em sistema silvipastoril, sobre a produtividade, relação lâmina/colmo, altura, composição química, N na lâmina foliar da forrageira e de variáveis de matéria orgânica do solo (MOS). Foi adotado o esquema de parcelas subdivididas no espaço, no delineamento em blocos casualizados com seis repetições, para estudo das variáveis referentes a planta de braquiária. A parcela principal foi o manejo da adubação nitrogenada (doses de N e fonte de N) e a subparcela as posições de amostragens no sub-bosque do sistema silvipastoril (Norte, Centro e Sul nas entrelinhas do plantio do eucalipto). O delineamento utilizado para estudo das variáveis de solo foi o de blocos casualizados com seis repetições, sendo os tratamentos do manejo da adubação nitrogenada: 50 e 100 kg ha-1 de N na forma de ureia; 50 e 100 kg ha-1 de N na forma de sulfato de amônio e o tratamento controle, sem adubação nitrogenada. As variáveis avaliadas relacionadas a planta foram: produtividade de matéria seca (PMS), taxa de acúmulo diário de massa seca (TAMS), relação lâmina:colmo (L/C), altura do pasto (ALT), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e nitrogênio foliar (N foliar). Considerando os dados da primeira coleta não houve interação significativa entre os fatores manejo de adubação nitrogenada e posição de amostragem sobre as variáveis PMS, TAMS, L/C, ALT, PB, FDN, FDA e N foliar, houve efeito significativo do manejo de adubação nitrogenada sobre PMS, TAMS, L/C, ALT e FDN, e houve efeito significativo da posição de amostragem sobre PMS, TAMS, L/C, ALT, FDN e FDA. Considerando os dados da segunda coleta não houve interação significativa entre os fatores manejo de adubação nitrogenada e posição de amostragem sobre as variáveis PMS, TAMS, ALT, PB, FDN, FDA e N foliar, houve efeito significativo do manejo de adubação nitrogenada sobre ALT, PB, FDN, FDA e N foliar, e houve efeito significativo da posição de amostragem sobre PMS, TAMS e ALT. A dinâmica da MOS foi estudada pela análise das seguintes variáveis: teores de carbono orgânico total (COT), nitrogênio total (NT), relação carbono nitrogênio (C/N), carbono da biomassa microbiana (Cmic) e nitrogênio da biomassa microbiana (Nmic). Para estas variáveis não houve efeito significativo do manejo de adubação nitrogenada. Os valores médios gerais de COT, NT, Cmic e Nmic, foram respectivamente, de 2,05, 0,16, 1224 e 5,32 dag kg-1 e para relação C/N de 13,34. Em sistema silvipastoril constituído pela associação Brachiaria brizantha cv. Marandu e eucalipto em meses do ano sem limitação de temperatura e umidade a adubação nitrogenada aumenta os valores das variáveis produtivas do pasto (PMS, TACMS e altura), altera apenas a FDN quanto às variáveis de composição química do pasto, não altera a dinâmica da MOS e pode ser recomendado o uso da maior dose de N (100 kg ha-1 de N) e a posição de amostragem no sub-bosque afeta as variáveis produtivas do pasto e os componentes da parede celular.Item Adubação nitrogenada e potássica em pastagens de capim-elefante sob irrigação(Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-05) Lopes, Rogério dos Santos; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://lattes.cnpq.br/1516587393609353A manipulação do desempenho animal e da lotação da pastagem através de práticas de intensificação da produção acompanhadas de um correto manejo, podem alterar substancialmente os ganhos em nível de campo. A produção animal em pastagens tropicais adubadas são baseadas principalmente na exploração do potencial das espécies através do uso da elevada carga animal, devido as características peculiares de crescimento e valor nutritivo. A irrigação acompanhada de um eficiente manejo pode se apresentar como boa alternativa na busca de se alavancar a quantidade de produtos de origem animal, com a vantagem de serem produzidos a pasto. No entanto, cresce a pressão de órgãos públicos sobre os agricultores, de uma forma geral, para o racionamento e adoção de sistemas mais eficientes de irrigação. Esta preocupação se deve ao fato da irrigação responder por aproximadamente 70 % do consumo mundial de água. Assim, os agricultores se vêem na necessidade de aumentar a eficiência e produtividade no setor agrícola para que se tornem competitivos e ganhem mercado, produzindo um produto de qualidade com preço competitivo. A utilização da irrigação por aspersão em pastagens pode ser uma boa alternativa para amenizar a falta de forragem na época da seca, bem como estabilizar a produção de verão, solucionando os veranicos e encurtando o ciclo de produção animal. Desta maneira, foi conduzido um experimento em Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais, com o objetivo de avaliar o efeito da irrigação acompanhada de doses crescentes de nitrogênio e potássio, sobre a produção e valor nutritivo do capim-elefante cv. Napier. A irrigação foi realizada por um sistema de aspersão convencional de média pressão, usando turno de rega variável, baseado no método do tanque "Classe A" para estimativa da evapotranspiração de referência. A lâmina real de irrigação foi calculada usando-se um fator de disponibilidade de água no solo igual a 0,5. Avaliações de produção de matéria seca total, de lâminas foliares, relação lâmina/colmo, proteína, FDN e FDA obtidos no final de dois anos de experimento evidenciam que a irrigação não conseguiu determinar diferenças significativas na disponibilidade de matéria seca total e de lâminas foliares nos períodos de seca abrangidos pelo experimento, apesar da tendência dos maiores valores sempre ocorrerem para os tratamentos irrigados. Esta constatação se apoia no fato da ocorrência das baixas temperaturas de inverno na região. Por outro lado, quando se avaliou os resultados obtidos durante os períodos de seca e chuvoso juntos, a disponibilidade de matéria seca total nos tratamentos sob irrigação foi sempre significativamente maior, devido à irrigação suprir e manter a umidade do solo em níveis suficientemente adequados para as forrageiras quando as temperaturas mínimas não foram limitantes ao crescimento, eliminando os veranicos e permitindo a estas, a manutenção da estabilidade da produção, consequentemente, as maiores disponibilidades de matéria seca. Em relação à disponibilidade de lâminas foliares, o efeito da irrigação não foi significativo para todos os tratamentos, evidenciando que a irrigação determina uma maior velocidade de crescimento da forrageira até esta atingir o número máximo de folhas por perfilho. A partir deste ponto, o ganho em produção se dá principalmente em colmos, por isso, pastagens sob irrigação devem ser manejadas com maior freqüência de pastejo para que não haja perda no valor nutritivo das lâminas foliares, devido à adiantada idade fisiológica. Na simulação para viabilidade da produção de leite em pastagens de capim-elefante sob irrigação, observou-se para todos tipos de manejo considerados, um aumento no retorno financeiro anual com o aumento das doses de fertilizantes aplicadas. O que demonstra que a irrigação deve ser praticada em sistemas mais intensivos para otimizar a produção de matéria seca e aumentar a taxa de lotação. Em relação aos períodos de irrigação, a ocorrida somente no verão, obteve-se os maiores retornos, enquanto a irrigação somente no inverno, os menores. Este resultado demonstra a influência negativa das baixas temperaturas de inverno em Viçosa, onde, mesmo com o uso da irrigação, a produção de matéria seca não aumentou significativamente.