Defesa Sanitária Vegetal

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    Diagnóstico de artrópodes-pragas e inimigos naturais em viveiros de cacau, café e citros em Rolim de Moura, Rondônia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-11-29) Aguiar, Marcos Antonio de; Fidelis, Elisangela Gomes; http://lattes.cnpq.br/2446063434959681
    Os cultivos de cacau, café e citros têm importância econômica e social para o estado de Rondônia. Mudas destas culturas são propagadas em viveiros, onde a ocorrência de pragas pode causar danos que afetam o desenvolvimento e a qualidade das mudas e além disso, apresentar um risco de dispersão de pragas exóticas e quarentenárias para os cultivos. Por isso, a Agência Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (IDARON) executa programas de monitoramento e controle de pragas quarentenárias e regula a produção e o trânsito de mudas e partes vegetais no Estado. Com o objetivo de detectar a ocorrência de artrópodes (pragas e inimigos naturais) em mudas de cacau, café e citros em viveiros no município de Rolim Moura, Rondônia, foram realizadas coletas mensais em três viveiros, de maio de 2022 a abril de 2023. Quarenta folhas de 20 plantas de cada lote de mudas foram coletadas, observadas em estéreo-microscópio e lavadas para retirada dos artrópodes que foram identificados. 772 artrópodes (ácaros e insetos) foram coletados, sendo, fitófagos, predadores e onívoros, pertencentes a quatro ordens e 11 famílias. Os artrópodes de maior abundância foram os ácaros da família Eriophyidae (40%), que ocorrem em citros; os ácaros Tetranychidae (23%), que ocorreram nas três culturas; e os ácaros predadores Phytoseiidae (11%). Nenhuma praga quarentenária foi encontrada nesse estudo. A grande diversidade e abundância de artrópodes fitófagos nas mudas de cacau, café e citros comercializadas em Rolim de Moura, Rondônia revela uma importante preocupação em relação aos viveiros, que podem de fato, representar um potencial para disseminação de pragas para cultivos agrícolas de importância econômica para o estado. Por isso, o monitoramento frequente dos viveiros é importante para detecção precoce das pragas e tomada de medidas de erradicação e controle. Palavras-chave: Defesa sanitária Pseudococcidae. Tetranychidae. vegetal. Eriophyidae. Phytoseiidae.
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    Risco de dispersão de Anastrepha grandis (Macquart) (Diptera: Tephritidae), com ênfase na área livre da praga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-10-05) Fernandes, Carlos Diógenes Lucena; Fidielis, Elisangela Gomes; http://lattes.cnpq.br/3549326890568860
    Anastrepha grandis (Diptera: Tephritidae) é uma mosca-das-frutas que causa danos econômicos em cucurbitáceas, como melão e abóbora. A praga possui status de quarentenária em vários países, pois está restrita à América do Sul e é o principal fator limitante à exportação de cucurbitáceas brasileiras. Na região do Jaguaribe-Apodi e no seu entorno (Ceará e Rio Grande do Norte), há uma área livre de A. grandis, reconhecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Tal condição tem sido mantida devido a uma política de vigilância preconizada pelo Mapa e realizada pelas agências de defesa de ambos os estados. Os frutos de cucurbitáceas brasileiras só podem ser exportados para países que impõem restrições a essa praga se oriundos de áreas livres da praga ou produzidos sob sistema de mitigação de risco. Anastrepha grandis é nativa do Brasil, porém não é encontrada no bioma Caatinga, onde está a grande maioria da área livre da praga. Então, que fatores realmente são limitantes para o estabelecimento da praga em um bioma exótico a ela? Para dar subsídios às medidas de manutenção de áreas livres da praga, esse trabalho apresenta a distribuição geográfica potencial de A. grandis no mundo, com ênfase na área livre nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. A estimativa de potencial distribuição foi feita com a modelagem CLIMEX. Dados de ocorrência e de biologia da espécie foram obtidos da literatura e banco de dados, para definição dos parâmetros e validação do modelo. Mapas indicando as regiões com adequabilidade climática para A. grandis foram gerados com e sem irrigação. O modelo indica que regiões de clima tropical e temperado em todo o globo possuem adequação à praga, sendo que ao se adicionar a irrigação, a adequabilidade aumenta. A maior parte da área livre não é adequada a A. grandis, mesmo sob irrigação, exceto na parte leste, na região de transição entre Caatinga e Mata Atlântica. Assim a adoção de medidas de prevenção de entrada de A. grandis nessas áreas devem ser intensificadas. Palavras-chave: Área Livre de Pragas. Moscas-das-frutas. Cucurbitáceas.
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    Efeito do nível tecnológico e do preço do café Conilon nos custos do controle químico, biológico e comportamental da broca do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-20) Zonta, Filipe Varela; Picanço, Marcelo Coutinho
    A broca do café Hypothenemus hampei é a praga mais importante nos cultivos de café no mundo. O seu ataque geralmente é maior em cultivos de café conilon. O seu controle pode ser realizado usando métodos químico, biológico e comportamental. A produtividade e preço do produto afetam a renda obtida e ela determina os recursos disponíveis para adquirir os produtos a serem usados nas lavouras. Assim, este trabalho teve por objetivo determinar os custos dos controles químico, biológico e comportamental da broca do café em cultivos de café conilon em função do nível tecnológico do cafeicultor e preço da saca do café. Para isso se monitorou a intensidade de ataque de H. hampei, em lavouras de café conilon no estado do Espírito Santo durante dois anos. Pesquisou-se durante três anos os custos de controle de H. hampei em função do nível tecnológico do cafeicultor e preço da saca de café para os 68 municípios produtores de café conilon no estado do Espírito Santo. Verificou-se que é grande a probabilidade de se tomar decisões erradas de controle de H. hampei quando não se usa sistema de tomada de decisão. Atualmente existem no Brasil 15 produtos técnicos contidos em 48 produtos comerciais registrados para o controle da broca do café. Esses produtos são inseticidas organossintéticos, inseticidas botânicos, fungos entomopatogênicos e semioquímicos. O custo de controle da praga variou em função do método e produto. O comprometimento da receita obtida com o café conilon variou em função da produtividade, preço da saca de café, método de controle e produto usado. Verificou-se que o maior custo acontece quando se adota o controle biológico e o menor é para o controle comportamental. O custo do controle químico varia em função do usado inseticida usado e do número de aplicações. Em conclusão preço da saca de café e lavouras com menor produtividade têm um impacto maior no custo de controle. Palavras-chave: Hypothenemus hampei. Manejo de pragas. Coffea canéfora.
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    Produtividade da cultura da soja influenciada por fatores bióticos e abióticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-29) Santos, Silas Timoteo da Silva; Zambolim, Laercio; http://lattes.cnpq.br/4210088871054325
    A cultura da soja Glycine max (L.) Merril está distribuída pelo mundo, sendo utilizada desde a indústria na produção de biodiesel à nutrição animal. A previsão é que o Brasil seja o maior produtor mundial até 2026. A tecnificação dos cultivos de soja é indispensável para alcançar autos indices de produtividade, contudo, podem ocorrer perdas pelo ataque de pragas e incidência de doenças, que pode ser influenciados pelas condições climáticas e nutricionais das plantas. O objetivo foi determinar a relação entre esses fatores e a produtividade de soja. Em áreas localizadas na divisa dos estados de Maranhão e Tocantins acompanhou-se 20 cultivos comercias de soja. Foi monitorado o ataque de pragas e a incidência de doenças em amostras de plantas 2 m de fileira de soja do início do desenvolvimento das plantas até cerca de 90 dias após o plantio. Dados de produtividade de soja e de elementos climáticos foram tomados nas áreas. Foi feita análise de variância e regressão linear para reconhecer os padrões observados. Os resultados mostraram que em cultivos de soja representativos da fronteira agrícola no norte do Brasil, a incidência de doenças foi afetada independentemente pela área de cultivo e o estágio fenológico das plantas, mas esses fatores interagiram na infestação por insetos-pragas. A incidência de doenças foi descrito por um modelo exponencial e teve aumento mais pronunciado após 45-50 dias após o plantio. Houve áreas de cultivo com maior percentual de plantas com sintomas de doenças (6-8%), intermediários (4-6%) e com pouca incidência (<2%). Ocorreram sintomas de antracnose, cercosporiose, mancha alvo, mela e mancha olho de rã, mas a maior incidência foi de antracnose e cercosporiose, as quais prevaleceram e que melhor explicaram a variação na incidência geral das doenças da soja. Em todas as áreas avaliadas, a infestação por insetos-praga (lagartas, mosca branca e percevejos), permaneceu baixa até 45-50 dias após os Plantio, mas depois aumentou em algumas áreas (A1, A2, A4, A5, A7, A8, A9, A12, A16, A17, A18, A19, A20) mais do que outras, com tendência a estabilizar aos 70-90 dias após o plantio. As maiores infestações ocorreram nas áreas onde (A1, A4, A5, A6, A8, A9, A1O, A11, A 14, A 15, A19, A20) nao se realizava controle de lagartas Spodoptera spp., as quais chegaram a densidades populacionais de 3 a 4 lagartas/amostra. Percevejos pentatomídeos foram bem controlados nas cultivos de soja da região. A infestação por lagartas Heliothinae (Chloridea virescens, Helicoverpa spp.) foi praticamente nula enquanto que variaram as infestações por Plusinae (e.g., Chrysodeixis includens, lagarta falsa medideira) e Anticarsia gemmatalis (lagarta da soja), mas em magnitude inferior às lagartas Spodoptera spp. A área (A17) com maior produtividades produziu 60 sacas/ha (3600 kg/ha) e as de menores (A 14, A6A 15e A10), cerca de 35 sacas /ha (2100 kg/ha). A incidência de doenças e a infestação por insetos correlacionaram negativamente com a produtividade de soja. Produziram mais as áreas de cultivo com mais precipitação pluviométrica e menos umidade relativa do ar. As chuvas correlacionaram negativamente com a infestação por insetos e a incidência de doenças. A produtividade de soja correlacionou positivamente com os teores de N e P nas folhas. A infestação por insetos e a incidência de doenças se correlacionaram negativamente com os teores de P nas plantas. As maiores produtividades foram alcançadas nas áreas com alto investimento tecnológico, tal como o uso de agricultura de precisão. As áreas com menor produtividade foram aquelas onde pouco se aplicou conhecimento técnico, com limitado planejamento e sem um programa de adubação, apesar de alto investimento em produtos fitossanitários. Esses resultados são importantes para elaborar um plano estratégico de atuação profissional e investimento na região produtora de soja da atual fronteira agrícola nas regiões norte e nordeste do Brasil. Palavras-chave: Glycine max. Insetos-pragas. Doenças fúngicas. Clima. Produtividade.
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    Risco de introdução de Lobesia botrana em áreas adequadas ao cultivo de uvas no mundo usando modelagem MaxEnt
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-25) Rank, Adriano; Fidelis, Elisângela Gomes; http://lattes.cnpq.br/6063600815454671
    A traça-europeia-dos-cachos-da-videira, Lobesia botrana (Lepidoptera: Tortricidae) é uma praga que tem grande potencial de causar danos à videira. Tendo em vista que L. botrana é uma das principais pragas da videira no mundo, faz-se necessário analisar o risco de entrada e os locais com alto potencial de instalação da praga. O objetivo deste estudo foi detectar as regiões mais propensas à ocorrência de L. botrana e seu hospedeiro, Vitis vinifera, no mundo, relacionando os dados bioclimáticos e de regiões de ocorrência das duas espécies através da utilização do programa de modelagem de nicho ecológico por meio do software MaxEnt. Fez-se também o levantamento de localização de 3700 aeroportos ao redor do mundo para evidenciar as possíveis entradas de pessoas e materiais infestados pela praga entre os diferentes países. As variáveis climáticas que mais influenciaram o estabelecimento de L. botrana foram: média anual de temperatura, precipitação média anual e variação anual de temperatura. De acordo com os resultados obtidos pelo programa de modelagem, as regiões com maior possibilidade de ocorrência de L. botrana e V. vinifera, são as que apresentam temperaturas médias anuais próximas a 13ºC, precipitação média anual entre 600 e 700 mm, variação anual de temperatura próxima a 28ºC, intervalo médio diário de temperatura de 10ºC e precipitação do mês mais frio em torno de 20 mm, características são encontradas em quase todas as regiões viníferas do planeta. Este estudo possibilitou determinar a relação entre as preferências ambientais de L. botrana e V. vinifera e identificação dos locais de ocorrência de ambas as espécies, tornando possível escolher os locais para focar ações de combate e prevenção, evitando assim, a instalação da praga.
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    Análise de risco de introdução de Erwinia amylovora em áreas de cultivos de macieira no mundo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-02) Vieira, Roberta Duarte Avila; Zambolim, Laércio; http://lattes.cnpq.br/9921057451123045
    O cultivo de macieira (Malus domestica Borkh.) ocorre em todos os continentes e apresenta grande relevância social e econômica. A maçã é susceptível a bactéria Erwinia amylovora, agente causal da doença fogo bacteriano. Embora, já existam registros de ocorrência desta bactéria em vários países do mundo ela não está na América do Sul, e região centro-sul da África e a maior parte da Oceania. O uso de modelos de nicho ecológico possibilita a determinação da distribuição potencial de espécies e mensurar o risco de invasão de pragas. Este trabalho teve como objetivo elaborar modelos de adequação climática para E. amylovora e cultivos de maçã no mundo e determinar as regiões mais adequadas à ocorrência destes organismos utilizando o software MaxEnt. Foram obtidos um total de 254 e 295 pontos de ocorrência, de E. amylovora e de cultivos de maçã, respectivamente. A maioria dos dados de ocorrência de E. amylovora, foram observados acima da linha do Equador (93%), distribuídos entre as latitudes 63°54’N e 14°34’N, em regiões da África, América Central, América do Norte, Ásia e Europa, com exceção, de alguns pontos observados na Nova Zelândia (Oceania) sendo estes, as únicas ocorrências desta bactéria no hemisfério sul. Já os cultivos de maçã estão amplamente distribuídos no mundo sendo observados nas latitudes entre 61°33’N e 44°25’S, em países da África, América do Sul, América Central, América do Norte, Ásia, Europa e Oceania. As regiões do sudeste Africano, Argentina, Austrália, do sul do Brasil, Bolívia, Chile, China, Estados Unidos, praticamente toda Europa, Madagascar, Marrocos, México, Nova Zelândia, Peru, Tunísia e Uruguai, apresentaram adequabilidade, tanto para a bactéria E. amylovora, como para os cultivos de maçã. Estes resultados apresentam informações, do risco de distribuição mundial de E. amylovora, em cultivos de maçã, e a adequabilidade de ambas as espécies. Este estudo permite a elaboração de estratégias para prevenir a introdução, dispersão e o estabelecimento de E. amylovora, além de subsidiar pesquisas e fundamentar práticas de biossegurança. Palavras-chave: Malus domestica, bactéria patogênica, modelagem, MaxEnt.
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    Fatores bióticos e abióticos que afetam a produtividade do café arábica nas regiões de cafeicultura de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-31) Perdoná, Perseu Fernando; Zambolim, Laércio
    Inúmeras doenças bióticas incidem em cafezais, cultivados nas regiões montanhosas da Zona da Mata, do estado de Minas Gerais. Entretanto, são escassas as informações sobre a epidemiologia (curva de progresso das doenças, em relação ao teor de nutrientes e altitude) e, o efeito dos nutrientes sobre tais doenças, notadamente a Ferrugem, cercosporiose, mancha de Phoma, Ascochyta e Mancha Aureolada. Devido a esses fatos, o objetivo desse trabalho foi determinar a curva epidemiológica e, o estado nutricional das plantas, sobre as principais doenças do cafeeiro, da Zona da Mata, do Estado de Minas Gerais. Dezesseis áreas experimentais, foram demarcadas em 16 municípios, em lavouras adultas, com alta produtividade, de pequenos produtores, no período de agosto de 2013 a julho de 2019, variando de 650 m a 1.250 m de altitude. Os estudos foram efetuados, utilizando cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, em lavouras com 4.500 a 5.000 plantas por hectare. Delimitou- se uma área de 400 plantas, sendo quatro repetições de 100 plantas, onde não foi aplicado nenhum tratamento, para o controle da ferrugem e nem de outras doenças. Na outra área de 400 plantas, foi aplicado fungicidas para o controle da ferrugem, de acordo com as estratégias de cada produtor. Em cada local as parcelas foram casualizadas. Os dados de incidência das doenças foram avaliados nas quatro repetições das testemunhas e dos tratamentos. Além disso, a cada seis meses, foram feitas análises foliares, das quatro repetições, das plantas das parcelas testemunhas e atomizadas. A adubação química do solo, foi feita pelos produtores de cada lavoura, visando conhecer a realidade da condução da cultura, de cada cafeicultor. No final de julho foram feitas as colheitas das plantas das parcelas, calculando-se o rendimento de cada área experimental. Constatou-se que a grande maioria dos produtores de café (cerca de 62,5%), da Zona da Mata de Minas Gerais, não empregam quantidade de nutrientes requerida pelas plantas de café, para uma boa produtividade. Em todas as lavouras dos municípios estudados, nas áreas consideradas testemunhas (sem aplicação de fungicidas) a incidência da ferrugem atingiu cerca de 78 a 89 %. Os picos da cercosporiose ocorreu nos meses de estiagem, em julho, agosto e setembro. Em seis municípios, a doença manteve-se abaixo de 3,6% de incidência, os outros municípios, que não empregaram estratégias recomendadas (Zambolim, 2009), apresentaram incidências variando de 4,2 a 6,3%, índices de incidência quase 100% maior, do que aquelas áreas que receberam estratégias corretas. Quanto mancha de Phoma, os maiores picos da doença, ocorreram nos municípios Araponga (7,1%) e (8,2%), Manhumirin (6,9%) e (7,4%) e Simonésia (6,9%) e (8,9%) nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente, no mês de agosto. Nos outros 13 municípios, o pico da doença ocorreu em julho e variou de 2,0 % a 7,2% e de 3,8% a 8.9% de incidência, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Os 12 municípios com altitude menor que 800m, apresentaram incidência da mancha de Phoma de 2,29% e 3,35%, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Nos municípios com altitude maior que 1200m (Araponga, Manhumirin e Simonésia), a incidência da doença foi de 3,41% e 4,37%, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Os índices máximos da mancha de Phoma, obtidos nos 16 municípios avaliados, esteve em torno de 7,0%. Em se tratando da mancha de Ascochyta, a doença foi constatada em todos os municípios avaliados, principalmente em altitudes abaixo de 800m e, nos meses mais chuvosos (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro); entretanto, a incidência e severidade foi muito baixa, estando na faixa de 0,6 a 1,5%. Quanto a mancha Aureolada a doença somente foi constatada, em três municípios (São João do Manhuaçu, Reduto e Viçosa). Quanto a produção, encontrou-se diferença significativa pelo teste de Scott-Knot (p<0,05), nos seis municípios (Coimbra, Araponga, Porto Firme Canaã, Piranga e São João do Manhuaçu), em relação aos demais. Nesses municípios os cafeeiros produziram em média, 43,26% a mais, do que a dos outros 10 restantes. A média de produção, das seis melhores lavouras foi de 39,11 Sc.ben./ha, enquanto as outras 10 lavouras, produziram em média 22,19 Sc.ben./ha. Tais municípios que apresentaram maiores produtividades foram aqueles que apresentaram teores foliares acima dos limites requeridos para o cafeeiro. A análise de correlação entre teores de nutrientes nas folhas, porcentagem de controle da ferrugem e produtividade foi positiva e significativa (maior que 0,95). Palavras-chave: Coffea arábica. Doenças. Insetos-pragas. Nutrição. Fungicidas.
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    Atividade inseticida do óleo essencial de Acmella oleracea sobre Rhyzopertha dominica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-24) Reis, Iara da Mata Flor Rocha; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/4613991301927782
    Rhyzopertha dominica (Fabr.) (Coleoptera: Bostrichidae) é uma importante praga de grãos armazenados. Adultos e larvas deste inseto broqueiam grãos, causando perdas quantitativas e qualitativas. O principal método usado no controle desta praga é o químico. Entretanto, muitos inseticidas sintéticos usados no seu controle não têm sido eficientes devido a seleção de populações de R. dominica resistentes a estes produtos. Assim, é necessário buscar novos compostos inseticidas para o manejo desta praga. Compostos produzidos pelo metabolismo secundário de plantas, como os óleos essenciais (OEs) são fontes potenciais de novos inseticidas e geralmente apresentam baixo risco às pessoas e ao ambiente. Assim, esse trabalho teve como objetivo avaliar o potencial inseticida de OEs de plantas brasileiras sobre adultos de R. dominica. Os bioensaios foram realizados em quatro etapas: seleção dos OEs e curvas dose- mortalidade, tempo-mortalidade e efeito subletal do OE mais ativo sobre R. dominica. Dos nove OEs testados, o OE de Acmella oleracea causou maior mortalidade (100%) a R. dominica no ensaio de seleção em aplicação tópica. Entretanto esse óleo não apresentou toxicidade por fumigação. O OE de A. oleracea em aplicação tópica apresentou maior toxicidade do que o controle (óleo de alho) (DL 50 = 4,14 μg mg −1 ) e ação rápida (TL 50 = 24 horas) sobre a praga. Além disso, a DL 40 do OE de A. oleracea reduziu em 32% o número de adultos produzidos por geração de R. dominica. Esses resultados indicam que o OE de A. oleracea apresenta potencial para ser utilizado no manejo de R. dominica.
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    Plano de amostragem convencional para mosca branca em lavouras de melão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-27) Macêdo, Ruan Victor Borges Tavares; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/7880074443735826
    A mosca branca Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) é uma das pragas mais importantes nos cultivos de melão em todo o mundo. A cultura é uma das dez frutas mais consumida no mundo (3,6% do consumo mundial de frutas e a produção mundial chega a 29,6 milhões toneladas). Portanto possui grande importância econômica e social. Assim o objetivo deste trabalho foi determinar um plano de amostragem convencional para B. tabaci em lavouras de melão com plantas nas fases vegetativa, floração e frutificação. O trabalho foi dividido em três partes. I, seleção da melhor unidade para amostragem de B. tabaci. II, seleção da melhor técnica de amostragem. E na III, determinar o número de amostras do plano de amostragem. Os planos convencionais de amostragem constituem o ponto inicial para a determinação de sistemas de tomada de decisão dos programas de manejo integrado de pragas (MIP). Os planos amostragem convencionais são constituídos de uma unidade amostral, técnica de amostragem e de um número de amostras. As melhores unidades para amostragem de B. tabaci foram a 5a e 6a folha mais apical do ramo, nas três fases fenológicas da planta. A técnica ideal para amostragem foi a contagem direta dos adultos da praga, nos três estádios da cultura. A distribuição de frequência mais adequada para descrever as densidades de B. tabaci nas lavouras de melão foi a binomial negativa. As lavouras de melão com plantas nas diversas fases fenológicas apresentaram parâmetro de agregação comum (K comum = 0,9134). O número de amostras do plano de amostragem foi de 72 amostras por talhão com erro máximo de 15% em suas determinações. Portanto, o plano de amostragem determinado neste trabalho pode ser usado pelos agricultores por ele ser simples, de execução rápida, de baixo custo, podendo ser utilizado ao longo de todo o cultivo e ter baixo erro em suas determinações.
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    Arcabouço fitossanitário do Brasil versus escopo de laboratórios de diagnóstico fitossanitário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-04-06) Teló, Patrícia de Souza; Sugayama, Regina Lúcia; http://lattes.cnpq.br/5734268675574461
    O trânsito internacional de produtos agrícolas movimenta bilhões de dólares e possibilita a introdução e o estabelecimento de novas pragas nos sistemas de produção. Por esta razão, o comércio de tais produtos é condicionado ao cumprimento de diversos requisitos fitossanitários estabelecidos em um sistema de regulamentação fitossanitária. Inspeções nos pontos de ingresso pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e análises fitossanitárias por laboratórios credenciados compõem alguns destes requisitos. A diversidade de produtos importados pelo Brasil, bem como, a diversidade de pragas regulamentadas para tais produtos tornam o escopos dos laboratórios credenciados (listas de ensaios que realizam) amplos e complexos. A legislação brasileira para o credenciamento destes laboratórios prevê o estabelecimento de um escopo mínimo, indexado pelas pragas regulamentadas para o Brasil. A falta de conceituação deste escopo mínimo e de critérios específicos para o seu estabelecimento permite falhas analíticas importantes no processo de avaliação da conformidade dos requisitos estabelecidos. Diversas pragas regulamentadas na importação de algumas espécies vegetais, não se encontram descritas ou corretamente correlacionadas com suas espécies hospedeiras nos escopos destes laboratórios. O objetivo deste trabalho foi discutir o modelo atual de credenciamento e subsidiar um conceito de escopo mínimo indexado pela espécie vegetal, a fim de garantir que todas as pragas regulamentadas para estas, estejam devidamente descritas e sejam analisadas. Para tanto, as combinações de espécie/parte coletada/país de origem/ pragas regulamentadas descritas nos atos legais que compõem o arcabouço fitossanitário do Brasil foram descritas em uma matriz normalizada de combinações. A comparação destas combinações com as descritas nos escopos dos laboratórios credenciados permitiu concluir que um escopo mínimo para o credenciamento na área de diagnóstico fitossanitário deve ser estabelecido como uma lista de ensaios, indexado pela espécie vegetal com importação autorizada e todas as combinações de parte coletada e pragas regulamentadas associadas a esta espécie, conforme a legislação brasileira.