No patamar, a natureza: Considerações Eco- críticas em The Diviners, de Margaret Laurence

Abstract

Este trabalho pretende realizar uma leitura revisionista de The Diviners (1993), da canadense Margaret Laurence, em conexão com estudos da eco-crítica. Acredito que o romance de Laurence, como já ocorrera com o alvorecer do pós-colonialismo, abra caminho para considerações relativas à literatura enquanto um recurso, não só para se denunciar o desrespeito ao meio-ambiente, mas para, sobretudo, dotar a crítica com o poder de identificar o caráter contextual da constituição da natureza, nivelando-o à projeção do elemento humano na trama. Focalizarei, em especial, a figura carnavalesca da personagem Chris Logan em termos de sua interpretação satírica da relação entre o lixo e o perfil da sua comunidade. Como orientação, seguirei estudos da eco-crítica de Glotfelty e Fromm (1996), bem como do pós-colonial e paródia de Hutcheon (1991).This study intends to perform a revisionist reading of Canadian Margaret Laurence’s The Diviners (1993) by highlighting its connections with the ecocritical approach. I believe Laurence’s novel, as it has occurred with the dawning of post-colonialism, paves the way to considerations related not only to literature as a tool for exposing the misuse of the environment, but rather for providing criticism with the power of identifying the contextual character of nature’s constitution, therefore embracing it on the same level as man’s projection in the story. I will focus in especial in the carnivalesque figure of Chris Logan in terms of his satirical interpretation of the town’s waste and its people’s profile. I will rely on ecocritical studies by Glotfelty and Fromm (1996) and Hutcheon (1991) in that the postcolonial discussion and parody are at stake.