Urea supplementation in rumen and post-rumen for cattle fed a low-quality tropical forage
Arquivos
Data
2020-02-18
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Federal de Viçosa
Resumo
The aim of this study was to evaluated differences between the supplementation or infusion of urea in rumen and/or abomasum on forage digestion, nitrogen (N) metabolism, urea kinetics and urea transporters in heifers fed a low-quality tropical forage. Five heifers (283±23 kg, Body Weight, BW) were fitted with rumen and abomasum fistulas and assigned to a 5 ×5 Latin square design. The treatments were: control (only forage), continuous infusion of urea in the abomasum (AC), continuous infusion of urea in the rumen (RC), a pulse dose of urea in the rumen every 12 hours (PR), and a combination of PR and AC, with half of the urea dose delivery in each supplementation site (PRAC). General, treatments did not influence (P>0.10) forage intake and fiber digestion. The ruminal ammoniacal nitrogen concentration was higher (P<0.10) when urea was totally or partially supplied in the rumen. The control exhibited the lowest (P<0.10) fecal and urinary N losses, which were, overall, increased by supplementation. The highest urinary N losses (P<0.10) was observed when urea was either totally or partially supplied as a ruminal pulse dose. The rumen N balance was negative for the control and when urea was totally supplied in the abomasum. The greatest microbial N production (P<0.10) was obtained when urea was partially or totally supplied in the abomasum. The highest efficiency of microbial production (EFM) was observed (P<0.10) when urea was partially or totally supplied in the abomasum, and the lowest EFM (P<0.10) occurred for the control. The amount of urea recycled to the gastrointestinal tract was increased (P<0.10) by providing urea. The amount of N-urea returned to the ornithine cycle was increased (P<0.10) by supplemental urea and did not differ (P>0.10) amongst supplementation forms. The greatest (P<0.10) amounts of N-urea used for anabolism was observed when urea was totally and continuously infused in the abomasum. The continuous abomasal infusion of urea caused the highest (P<0.10) assimilation of microbial N from recycling, whereas the remaining treatments did not differ (P>0.10) to each other. The serum urea N (SUN) was higher (P<0.10) and the blood 3-methyl histidine was lower (P<0.10) when supplemental urea was provided compared to the control. The blood activity of aspartate transaminase and alanine transaminase was higher (P<0.10) when urea was totally supplied as a ruminal pulse dose. The genes associated with aquaporin 3 and urea transport protein UT-B were more expressed (P<0.10) in the control compared to the supplemented treatments. The continuous releasing of urea along the day either in the rumen or abomasum, is able to improved N accretion in the animal body, despite of mechanism responsible for that be different. The supply of urea as a pulse dose in the rumen is not able to confer the same benefits, probably because a greater amount of N is lost in the urine. Current technologies for delaying urea releasing in the rumen are not totally effective in terms of achieving a steady state condition. Therefore, the protection of urea aiming to its releasing into a post-rumen compartment seems a promising technology that may improve the N utilization from a non-edible N source. Keywords: Non-protein nitrogen. Ruminant. Supplementation.
Objetivou-se avaliar as diferenças entre suplementação ou infusão de ureia no rúmen e/ou abomaso sobre a digestão da forragem, metabolismo de nitrogênio, cinética de ureia e transportadores de ureia em novilhas alimentadas com forragem de baixa qualidade. Cinco novilhas (283±23 kg, Peso Vivo) fistuladas no rúmen e no abomaso foram utilizadas em um delineamento em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos foram: controle (somente forragem), infusão contínua de ureia no abomaso (AC), infusão contínua de ureia no rúmen (RC), uma dose pulso de ureia no rúmen a cada 12 horas (PR); e uma combinação de PR e AC, com metade da dose de ureia fornecida em cada local de suplementação (PRAC). De maneira geral, os tratamentos não influenciaram (P>0.10) o consumo de forragem e a digestão da fibra. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) foi maior (P<0.10) quando a ureia foi totalmente ou parcialmente fornecida no rúmen. O controle exibiu as menores (P<0.10) perdas de N fecal e urinária, que foram, em geral, aumentadas pela suplementação. As maiores perdas urinárias de N (P<0.10) foram observadas quando a ureia era total ou parcialmente fornecida como dose pulso no rúmen. O balanço de N no rúmen foi negativo para o controle e quando a ureia foi totalmente fornecida no abomaso. As maiores produções microbianas de N (P<0.10) foram obtidas quando a ureia foi parcial ou totalmente fornecida no abomaso. A maior eficiência de produção microbiana (EFM) foi observado (P<0.10) quando a ureia foi parcial ou totalmente fornecida no abomaso, e a menor EFM (P<0.10) ocorreu para o controle. A quantidade de ureia reciclada para o TGI (taxa de entrada no TGI, GER) aumentou (P<0.10) ao fornecer a ureia. A quantidade de N-ureia retornada ao ciclo da ornitina (ROC) foi aumentada (P<0.10) pela suplementação de ureia e não diferiu entre as formas de suplementação. As maiores (P<0.10) quantidades de N-ureia usadas para anabolismo (UUA) foram observadas quando a ureia era total e continuamente infundida no abomaso. A infusão abomasal contínua de ureia causou a maior assimilação (P<0.10) de N microbiano da reciclagem (g/d), enquanto os demais tratamentos não diferiram (P>0.10). O N-ureia sérico (SUN) foi maior (P<0.10) e a 3-metil histidina foi menor (P<0.10) quando a ureia suplementar foi fornecida em comparação ao controle. A atividade sanguínea da aspartato transaminase e alanina transaminase foi maior (P<0.10) quando a ureia foi totalmente fornecida como dose pulso no rúmen. Os genes associados a aquaporinas 3 (AQP3) e a proteína transportadora de ureia UT-B (SLC14A1) foram mais expressos (P<0.10) no tratamento controle. A liberação contínua de ureia ao longo do dia, no rúmen ou abomaso, é capaz de melhorar o acréscimo de N corporal, apesar de o mecanismo responsável ser diferente. O suprimento de ureia como dose pulso no rúmen não e capaz de conferir os mesmo benefícios, provavelmente porque uma quantidade maior de N é perdida na urina. As tecnologias atuais para retardar a liberação de ureia no rúmen não são totalmente eficazes em termos de alcançar uma condição de liberação lenta. Portanto, a proteção de ureia visando sua liberação em um compartimento pós-ruminal parece uma tecnologia promissora que pode melhorar a utilização de N a partir de uma fonte de N não comestível. Palavras-chave: Nitrogênio não-proteico. Ruminante. Suplementação.
Objetivou-se avaliar as diferenças entre suplementação ou infusão de ureia no rúmen e/ou abomaso sobre a digestão da forragem, metabolismo de nitrogênio, cinética de ureia e transportadores de ureia em novilhas alimentadas com forragem de baixa qualidade. Cinco novilhas (283±23 kg, Peso Vivo) fistuladas no rúmen e no abomaso foram utilizadas em um delineamento em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos foram: controle (somente forragem), infusão contínua de ureia no abomaso (AC), infusão contínua de ureia no rúmen (RC), uma dose pulso de ureia no rúmen a cada 12 horas (PR); e uma combinação de PR e AC, com metade da dose de ureia fornecida em cada local de suplementação (PRAC). De maneira geral, os tratamentos não influenciaram (P>0.10) o consumo de forragem e a digestão da fibra. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) foi maior (P<0.10) quando a ureia foi totalmente ou parcialmente fornecida no rúmen. O controle exibiu as menores (P<0.10) perdas de N fecal e urinária, que foram, em geral, aumentadas pela suplementação. As maiores perdas urinárias de N (P<0.10) foram observadas quando a ureia era total ou parcialmente fornecida como dose pulso no rúmen. O balanço de N no rúmen foi negativo para o controle e quando a ureia foi totalmente fornecida no abomaso. As maiores produções microbianas de N (P<0.10) foram obtidas quando a ureia foi parcial ou totalmente fornecida no abomaso. A maior eficiência de produção microbiana (EFM) foi observado (P<0.10) quando a ureia foi parcial ou totalmente fornecida no abomaso, e a menor EFM (P<0.10) ocorreu para o controle. A quantidade de ureia reciclada para o TGI (taxa de entrada no TGI, GER) aumentou (P<0.10) ao fornecer a ureia. A quantidade de N-ureia retornada ao ciclo da ornitina (ROC) foi aumentada (P<0.10) pela suplementação de ureia e não diferiu entre as formas de suplementação. As maiores (P<0.10) quantidades de N-ureia usadas para anabolismo (UUA) foram observadas quando a ureia era total e continuamente infundida no abomaso. A infusão abomasal contínua de ureia causou a maior assimilação (P<0.10) de N microbiano da reciclagem (g/d), enquanto os demais tratamentos não diferiram (P>0.10). O N-ureia sérico (SUN) foi maior (P<0.10) e a 3-metil histidina foi menor (P<0.10) quando a ureia suplementar foi fornecida em comparação ao controle. A atividade sanguínea da aspartato transaminase e alanina transaminase foi maior (P<0.10) quando a ureia foi totalmente fornecida como dose pulso no rúmen. Os genes associados a aquaporinas 3 (AQP3) e a proteína transportadora de ureia UT-B (SLC14A1) foram mais expressos (P<0.10) no tratamento controle. A liberação contínua de ureia ao longo do dia, no rúmen ou abomaso, é capaz de melhorar o acréscimo de N corporal, apesar de o mecanismo responsável ser diferente. O suprimento de ureia como dose pulso no rúmen não e capaz de conferir os mesmo benefícios, provavelmente porque uma quantidade maior de N é perdida na urina. As tecnologias atuais para retardar a liberação de ureia no rúmen não são totalmente eficazes em termos de alcançar uma condição de liberação lenta. Portanto, a proteção de ureia visando sua liberação em um compartimento pós-ruminal parece uma tecnologia promissora que pode melhorar a utilização de N a partir de uma fonte de N não comestível. Palavras-chave: Nitrogênio não-proteico. Ruminante. Suplementação.
Descrição
Palavras-chave
Ruminantes - Alimentação e rações, Nitrogênio não-proteíco, Suplementos alimentares para animais
Citação
OLIVEIRA, Cristhiane Viol Ribeiro de. Suplementação de ureia no rúmen e/ou pós-rúmen em bovinos alimentados com forragem de baixa qualidade. 2020. 57 f. Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2020.