Ciências Biológicas e da Saúde

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    Variabilidade genética em populações de Melipona rufiventris (Hymenoptera: Apidae, Meliponinae) no estado de Minas Gerais – Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Costa, Ronaldo Guimarães; Tavares, Mara Garcia; http://lattes.cnpq.br/4503906630060325
    Com objetivo de caracterizar e quantificar a variabilidade genética e de encontrar marcadores genéticos que possibilitassem estudos populacionais, operárias adultas de Melipona rufiventris foram coletadas nas saídas das colméias e submetidas à eletroforese em gel de amido. Foram obtidas amostras de M. rufiventris de 39 colônias em 13 localidades do Estado de Minas Gerais, sendo 8 delas localizadas em regiões com vegetação típica de cerrado e 5 em regiões com vegetação típica de mata. Nove sistemas enzimáticos foram analisados: Malato Desidrogenase (MDH), Peptidase-A (PEP-A), Isocitrato Desidrogenase (ICD), α-Glicerofosfato Desidrogenase (α-GPDH), Glicose-Fosfato Isomerase (GPI), Fosfoglicomutase (PGM), Hexoquinase (HK), Esterase (EST) e P-Hidróxido Butirato Desidrogenase (β-HBDH). Estes nove sistemas enzimáticos permitiram estudar 17 locos, dentre os quais, apenas 2 foram polimórficos (Est-4 e Mdh-1). Est-4 apresentou polimorfismo apenas em colônias coletadas em região de mata, enquanto o polimorfismo para Mdh-1 foi verificado apenas em colônias oriundas do cerrado. Nas colônias de Brasilândia (cerrado), a Est-4 apresentou um padrão enzimático intermediário, entre o padrão apresentado por colônias de mata e de cerrado, o que sugere que as colônias desta região sejam híbridas. Observou-se ainda, que os sistemas PEP-A e β-HBDH apresentaram diferentes padrões de expressão entre populações de mata e cerrado, o que contribuiu para a diferenciação de ambas. A heterozigosidade esperada foi de 0,0068 em populações de cerrado e de 0,0078 em populações de mata e a proporção de locos polimórficos foi de 5,88% em cada população. Esse valor de heterozigosidade foi bem menor do que o verificado em outros Hymenoptera. Os altos valores de Fst (índice de fixação) encontrados (Fst = 0,2306 entre sub-populações de mata e Fst = 0,3870 entre sub-populações de cerrado) encontrados indicam uma grande diferenciação genética entre as sub-populações de mata e de cerrado. A distância genética entre colônias de mata e de cerrado variou de 0,4739 a 0,5003, o que sugere a existência de, pelo menos, duas “formas” de M. rufiventris rufiventris, no estado de Minas Gerais, ou até mesmo, de duas espécies, sendo uma delas, encontrada, em regiões de mata e a outra em regiões de cerrado.
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    Biologia reprodutiva de Peltastes peltatus (Vell.) Woodson (Apocynaceae): morfologia floral, mecanismo de polinização e polinizadores
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-25) Tostes, Renata Barreto; Vieira, Milene Faria; http://lattes.cnpq.br/5777279000099677
    O gênero Peltastes Woodson (Apocynoideae), possui sete espécies, todas restritas às Américas Central e do Sul. Trabalhos sobre a biologia reprodutiva em espécies desse gênero inexistem. O presente trabalho tem como objetivo estudar a biologia reprodutiva de Peltastes peltatus na Reserva Florestal Mata do Paraiso (20°45’S e 42º54'W), Viçosa, Zona da Mata de Minas Gerais. Para tanto foram registrados dados sobre a fenologia da floração, morfologia e biologia floral, visitantes florais e sistema reprodutivo. Para o estudo da fenologia da floração foram realizadas visitas semanais ao campo, no período de outubro de 2000 a abril de 2001 e outubro de 2001 a março de 2002. A análise da morfologia floral foi feita em laboratório, com auxílio de microscópio estereoscópio e fixando flores em diferentes estádios de desenvolvimento em FAA 50% e CRAFT, para a realização de cortes anatômicos. Os dados sobre visitantes florais foram tomados ao longo do dia por observações diretas. O sistema reprodutivo foi verificado mediante testes de polinização. P. peltatus floresceu de outubro a abril e suas flores duraram, em média, 3,28 dias. Essa espécie apresentou características morfológicas ainda não mencionadas para as Apocynaceae s.s., como por exemplo, união entre filetes e retináculo não-tricomáceo. A captura de pólen da probóscide do inseto visitante foi transferida para tecidos não-carpelares. As fendas anterais desempenham a função de guiar o aparelho bucal dos insetos dentro da flor, conduzindo-o para que ocorra a polinização e remoção de nova carga de pólen. A mucilagem secretada pela cabeça dos estiletes exerce importante função na reprodução de P. peltatus, permitindo a germinação do pólen, crescimento dos tubos polínicos, além de auxiliar na remoção de pólen. Tanto em autopolinização como em polinização cruzada os tubos polínicos crescem até os ovários e penetram nos óvulos. P. peltatus é polinizada por abelhas Euglossini, dentre elas, Euplusia violacea foi o polinizador mais efetivo. Essa abelha é sazonal na região de Viçosa, estando ativa de outubro até meados de março, ocorrendo, portanto, sobreposição do período de floração de P. peltatus com seu período de atividade e maior abundância. O néctar de P. peltatus parece suprir parte do recurso alimentar necessário para manutenção dessas abelhas, na área de estudo. P. peltatus apresentou baixa produção de frutos.
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    Frutificação e herbivoria floral de espécies de Melastomataceae em áreas em recuperação após mineração de bauxita em Poços de Caldas, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-28) Vianna, Maria Rodrigues; Marco Junior, Paulo de; http://lattes.cnpq.br/1965117391645606
    A família Melastomataceae possui uma grande variedade de tipos de reprodução, desde formas agamospérmicas a sistemas com auto-incompatibilidade. Nestes, a importância de agentes polinizadores pode ser fundamental. Essa variedade de estratégias reprodutivas, associadas a fatores como resistência a altas concentrações de alumínio no solo, poluição do solo, do ar e grande capacidade de colonização, as tornam abundantes em regiões perturbadas e podem tornar as espécies dessa família de grande importância na recuperação de áreas degradadas. Na ausência de espécies responsáveis por serviços do ecossistema entre outros a polinização, o controle biológico e a dispersão de sementes, processos como recuperação de áreas degradadas podem se tornar lentos. Se esses serviços são fundamentais na manutenção de ecossistemas, eles podem ser utilizados para a melhoria do desempenho do processo sucessional, aumento da produtividade ou para indicação de sustentabilidade, partindo do princípio de que um ecossistema autosustentável possui todas as suas funções sendo desempenhadas mais eficientemente. Os objetivos deste trabalho foram estudar alguns dos aspectos da história natural da polinização e os danos causados pela herbivoria floral em espécies de Melastomataceae presentes em áreas de recuperação após mineração de bauxita. A partir disto, buscou-se determinar a importância relativa dos agentes polinizadores para a produção de frutos e avaliar qual metodologia utilizada para a recuperação de áreas degradadas pode ser considerada mais sustentável. Foram estudadas dez espécies de Melastomataceae presentes no Retiro Branco, na área da utilizada para a recuperação de áreas degradadas pode ser considerada mais sustentável. Foram estudadas dez espécies de Melastomataceae presentes no Retiro Branco, na área da ALCOA Alumínios S/A, em Poços de Caldas, MG. Nesse local, são utilizados principalmente dois tipos de revegetação: plantio de monocultura de bracatinga (Mimosa scabrella) e plantio de espécies nativas da região. Em experimento controlado de exclusão de polinizadores determinou-se a proporção de frutos produzidos e taxas de herbivoria floral. Os resultados corroboram a hipótese de que pode haver uma tendência filogenética para a ocorrência de agamospermia na tribo Miconieae, bem como para o tipo de fruto produzido. Quanto maior a quantidade de flores numa inflorescência, maior é a herbivoria floral entre as espécies estudadas, mas não dentro de cada uma delas. Características como a cor e o tamanho das flores não foram consideradas bons indicadores de atratividade floral. Existe uma forte tendência dentro desta família de espécies que investem em polinização não investirem em dispersão e vice versa. Áreas recuperadas por plantios que favorecem a sucessão ecológica naturalmente devem ter uma maior taxa de produção de frutos e menor taxa de herbivoria floral. Os tipos de recuperação empregados não afetam a produtividade de frutos das espécies de Melastomataceae na área do Retiro Branco. Para plantas que se reproduzem por agamospermia, outros critérios, como presença de dispersores e intensidade de dispersão, devem ser melhore indicadores de sustentabilidade. Apesar do Retiro Branco ser considerado um local privilegiado em termos de potencial para recuperação, funções básicas como polinização não atingiram um nível que pudesse ser considerado ótimo em pelo menos uma espécie dependente de polinizadores.
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    Manutenção de Populações de Borboletas do Gênero Heliconius em um Complexo Siderúrgico Industrial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-03-31) Oliveira, Elna Mugrabi; Souza, Francisco Fonseca de; http://lattes.cnpq.br/0187449737693860
    Com o intuito de compreender as causas proximais dos processos que desencadeiam a redução das populações de herbívoros em ambientes impactados por condições siderúrgico-industriais, o objetivo desse estudo foi investigar duas ques- tões e testar as seguintes hipóteses: Pergunta 1: O que determina a redução das populações das borboletas adultas de Heliconius spp. em ambientes impactados? a. Hipótese: a presença dos recursos; b. Hipótese: as condições ambientais. Pergunta : Por que as populações são afetadas negativamente nesses ambientes altamente im- pactados pela poluição? a. Hipótese: fêmeas reduzem suas posturas em razão da menor qualidade da planta; b. Hipótese: indivíduos que comem dieta contaminada apresentam parâmetros populacionais reduzidos, afetando sua fertilidade. Esse es- tudo foi realizado no complexo siderúrgico da Companhia Siderúrgica de Tubarão, Serra, ES, cuja área é fortemente impactada pela poeira atmosférica siderúrgico- industrial. A hipótese de que as populações dessas borboletas são reguladas através de variáveis bióticas (recursos alimentares, como flores de Lantana spp. e Passiflo- raceae) e variáveis abióticas (poeira industrial) foi testada contra dois parâmetros populacionais dos indivíduos adultos: densidade e residência. A densidade populaci- onal é afetada negativamente pela poeira industrial e, positivamente pelas passiflo- ráceas e lantana. A residência não foi afetada nem pelas passifloráceas e lantanas, nem pela poeira industrial. Relativo à hipótese do comportamento de oviposição da | segunda questão, estudamos em laboratório a preferência de fêmeas de Heliconius ethilla por plantas de Passiflora edulis com oito concentrações (0,7 a 7,Img/cm?) de poeira urbano-industrial. As fêmeas de H. ethilla preferiram ovipositar em plantas hospedeiras limpas, confirmando que fêmeas evitam colocar ovos em plantas com poeira. Para essa mesma pergunta e testando a hipótese da redução da fertilidade dos indivíduos, o efeito da poeira urbano-industrial foi estudada, em condições de labo- ratório, sobre o desenvolvimento larval de H. ethilla e H. erato. As lagartas de ambas espécies foram alimentadas com folhas da planta alimento (P. edulis) contendo um gradiente de concentração de poeira de 0,7 a 7,Img/cm*. A poluição industrial afetou negativamente todos os parâmetros analisados: sobrevivência dos indivíduos; peso da crisálida e tamanho dos indivíduos adultos. Serão discutidos uma possível ação deletéria dos metais pesados, identificados na dieta contaminada, e suas prováveis consequencias para a redução da densidade populacional em campo.
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    Avaliação da resposta imune em bovinos inoculados com o imunógeno sintético SBbo 23290 e desafiados com amostra virulenta de Babesia bovis (BABES, 1888; STARCOVICI, 1893)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-14) Jardim, Larissa Ferraz Bedôr; Salcedo, Joaquin Hernán Patarroyo; http://lattes.cnpq.br/3079271612682262
    Bovinos da raça holandesa entre 3-4 meses de idade receberam quatro imunizações subcutâneas do peptídeo sintético 23290 anti-Babesia bovis mais saponina, e foram desafiados com amostra virulenta de B. bovis, sendo avaliados alguns parâmetros clínicos como hematócrito, hemoglobina, parasitemia e temperatura, além do acompanhamento do desenvolvimento da resposta imune humoral, mediante quantificação de IgG total e identificação de isótipos IgG1 e IgG2 antígeno- específicos. Os parâmetros hematológicos e a temperatura foram analisados semanalmente no período de imunização, e diariamente a partir do 7o dia pós-desafio com o parasito; Os exames sorológicos foram realizados semanalmente durante todo o experimento. As análises sangüíneas demonstraram que SBbo 23290 minimizou o impacto da infecção pela B. bovis, além de inibir a carga parasitária. Os estudos sorológicos constataram que o SBbo 23290 estimulou a produção de imunoglobulinas G antígeno-específico, com predominância estatisticamente maior de isótipos IgG1 sobre IgG2 bem como elevação da produção de IgG total. Com relação aos parâmetros clínicos, que foram observados 18 dias pós-desafio, houve um declínio nos valores observados em todos os grupos. Quanto à temperatura, o observado foi que houve elevação significativa da mesma após o desafio com B. bovis, sendo diretamente proporcional à carga parasitária. Sendo assim, pode-se concluir que o peptídeo sintético induz de maneira eficaz uma resposta imunológica antígeno-específica, na qual encontram-se envolvidos mecanismos celulares e humorais.
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    Fitossociologia e grupos ecológicos em uma Floresta Estacional Semidecidual de Viçosa - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-27) Ribas, Rogério Ferreira; Meira Neto, João Augusto Alves; http://lattes.cnpq.br/4566004788312347
    Diferentes sistemas de classificação, nem sempre baseados em critérios claros e, freqüentemente, apoiados em observações de campo, têm sido propostos na tentativa de classificar espécies arbóreas tropicais em grupos ecológicos conforme a posição que ocupam na seqüência sucessional. O presente estudo foi desenvolvido em dois trechos de floresta semidecídua, com 15 e 30 anos, localizados no município de Viçosa, MG, objetivando verificar, por meio de variações qualitativas e quantitativas das espécies arbóreas, quais e quantos são os grupos ecológicos na sucessão secundária dessa floresta. Foram demarcadas, em cada trecho, 10 parcelas de 10 m x 20 m, onde foram inventariados todos indivíduos lenhosos com circunferência à altura de 130 cm do solo maoir ou igual a 5 cm. A similaridade florística entre as parcelas foi avaliada por meio de análise de agrupamentos, utilizando-se o índice de Sørensen. Os aspectos estruturais foram avaliados por meio da distribuição de alturas e da distribuição de diâmetros, sendo traçadas retas de regressão a partir do quociente de Liocourt. Foram amostradas 67 espécies no trecho com 15 anos e 69 no trecho com 30 anos. Dentre as espécies exclusivas, 38 foram para o trecho com 15 anos e 40 para o trecho com 30 anos. A similaridade florística entre parcelas de um mesmo trecho foi considerada alta tendo sido relacionada à proximidade espacial, o que implica em históricos de perturbação e regeneração semelhantes, resultando, conseqüentemente, em composições florísticas vimais similares e mesmo estádio de sucessão secundária. Foram amostrados, nos dois trechos do fragmento, um total de 1497 indivíduos vivos e 136 mortos em pé, resultando em uma densidade absoluta estimada de 4090 indivíduos por hectare. A área basal foi de 21,21 m 2 /ha, o diâmetro médio individual foi 5,81 cm, a altura média de 5,09 m e o volume de 192,88 m 3 /ha. A estratificação vertical associada à estrutura diamétrica permitiu detectar um grupo de espécies com tendência ao declínio de suas populações e outro com tendência ao aumento populacional. A comparação dos dados de distribuição de alturas e diâmetros, além dos dados de composição de espécies, permitiu a classificação de 13 espécies como iniciais, 18 como intermediárias e sete como tardias.
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    Infecção experimental de ovelhas deslanadas com Neospora caninum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-12) Socarrás, Teresa de Jesús Oviedo; Vilória, Marlene Isabel Vargas; http://lattes.cnpq.br/8045255635061035
    Ovelhas deslanadas em diferentes estágios reprodutivos foram inoculadas com taquizoítos de N. caninum amostra “NC-beef” com o intuito de estudar a patofisiologia da doença nestes animais e verificar a possibilidade de serem usadas como um modelo experimental de neosporose bovina. Utilizaram -se cinco ovelhas gestantes (uma com 15 dias, duas com 30 dias, duas com 90 dias), três não gestantes e duas com 10 dias após o parto. Os animais eram sorologicamente negativos para N.caninum e T. gondii. Duas ovelhas gestantes, não inoculadas, foram utilizadas como controle negativo. Todas as ovelhas inoculadas apresentaram anticorpos contra o parasita a partir da quarta semana pós- inoculação. Igualmente, todos os cordeiros nascidos de ovelhas inoculadas apresentaram anticorpos anti-N. caninum. Nenhuma das ovelhas gestantes apresentou aborto, porém, nas inoculadas com 30 dias de gestação, constatou-se reabsorção fetal. A ovelha inoculada com 15 dias teve um cordeiro aparentemente normal e aquelas inoculadas com 90 dias de gestação tiveram o nascimento a termo de um cordeiro morto e outro fraco com dificuldade de se locomover. Os cordeiros necropsiados, nascidos de ovelhas inoculadas antes ou durante a gestação, apresentaram alterações histopatológicas em diferentes tecidos, sendo as mais severas observadas no sistema nervoso central, caracterizadas pela presença de formas císticas do parasita, associadas com infiltrado inflamatório predominantemente mononuclear, áreas de necrose e em alguns casos presença de calcificação. Os cordeiros nascidos de ovelhas inoculadas 10 dias após o parto não apresentaram sinais clínicos da doença nem anticorpos contra o parasita. O cordeiro necropsiado não apresentou lesões em nenhum dos tecidos analisados. Um cordeiro nascido de ovelha não inoculada, não apresentou alterações microscópicas em nenhum dos tecidos analisados. Pelas lesões observadas nos cordeiros nascidos de animais inoculados pode-se concluir que ovelhas deslanadas podem ser usadas como modelo experimental de neosporose bovina.
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    Efeito de doses subletais de permetrina no predador Supputius cincticeps (Stål, 1860) (Heteroptera: Pentatomidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-14) Zanuncio, Teresinha Vinha; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/7882242766072968
    Investigou-se o efeito de doses subletais de permetrina desenvolvimento do predador Supputius cincticeps no (Stål, 1860) (Heteroptera: Pentatomidae), pois este inseticida tem sido utilizado no controle de pragas e se mostrado seletivo a insetos benéficos. S. cincticeps é normalmente encontrado em ecossistemas agrícolas e florestais sujeitos à aplicação de inseticidas. Por isso, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de doses subletais (5,74 x 10 -3 , 5,74 x 10 -2 , 5,74 x 10 -1 , 5,74 e 57,44 ppb) de permetrina e de acetona, aplicados topicamente em ninfas de terceiro instar de S. cincticeps, além do efeito dessas doses sobre a performance desse predador. Testou-se a hipótese de que exposições à baixas doses de agentes tóxicos podem estimular a performance do organismo, efeito conhecido como hormese. A permetrina, nas doses subletais intermediárias, reduziu a duração do terceiro instar de ninfas que dariam origem a fêmeas (F = 4,15, p < 0,05), aumentou a do quinto instar daquelas que dariam origem a machos (F = 5,18, p < 0,05), o ganho de peso das fêmeas (F = 3,87, p < 0,05) e a sobrevivência (F = 4,43, p < 0,05) de S. cincticeps, evidenciando a ocorrência de hormese. Além disso, o período de pré-oviposição (p < 0,05) de S. cincticeps, foi menor nas doses subletais intermediárias de permetrina de 5,74 x 10 -3 e de 5,74 x 10 -2 ppb (7,96 ± 0,73 e 8,10 ± 0,64 dias) e maior na de 5,74 x 10 - ppb (11,33 ± 0,88 dias), evidenciando também o fenômeno de hormese. No entanto, o período de oviposição, número de posturas e de ovos por fêmea, número de ninfas, viabilidade ninfal e longevidade de adultos de S. cincticeps não foram afetados pelas doses de permetrina (p > 0,05). Fêmeas desse predador apresentaram cerca de 50% do seu potencial reprodutivo até o 20 0 dia no controle e nas doses de 5,74 x 10 -3 , 5,74 x 10 -1 e 5,74 ppb, enquanto isto ocorreu até o 15 o e 16 o dias nas doses de 5,74 x 10 -2 e de 57,44 ppb, respectivamente. Os valores da taxa bruta (TBR) e líquida (R 0 ) de reprodução, da duração de uma geração (DG), do tempo necessário para a população do predador dobrar em número de indivíduos (TD), da razão infinitesimal (r m ) e finita de aumento populacional (λ) e da esperança de vida para a metade da população (ex 50 ), foram obtidos pela tabela de vida de fertilidade e de esperança de vida. S. cincticeps apresentou maiores valores de R 0 (10,64) e de VR x (33,85 ovos) e menor de DG (57,9 dias), com aumento populacional quando exposto à dose de 5,74 x 10 -1 ppb de permetrina, indicando hormese. Considerando esses resultados e o fato da permetrina ter-se mostrado seletiva ao predador S. cincticeps, quando aplicada no controle de lagartas desfolhadoras, e que doses reduzidas desse inseticida podem estimular o desenvolvimento do mesmo, conclui-se que o predador e o inseticida possam ser utilizados, de forma conjunta, em Programas de Manejo Integrado de Pragas.
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    Estudo epidemiológico da leishmaniose tegumentar na área urbana do município de Viçosa: prevalência canina e descrição dos casos humanos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-11) Alves, Waneska Alexandra; Bevilacqua, Paula Dias; http://lattes.cnpq.br/9231815058121949
    As leishmanioses representam, na atualidade, uma das mais importantes zoonoses do mundo. O estudo epidemiológico destas doenças torna-se importante, pois nosso país apresenta quadros graves de epidemias e endemias. Adicionalmente, em algumas áreas, estas doenças apresentam caráter emergente. O presente trabalho pretendeu avaliar a existência de condições propícias para a manutenção e transmissão da leishmaniose tegumentar na área urbana do município de Viçosa-MG, assim como, realizar a identificação e a descrição do perfil de ocorrência da doença no município. Foi realizada análise de banco de dados, constituído a partir do inquérito sorológico canino e da aplicação de questionário individualizado, contendo informações demográficas e sobre hábitos do animal, permitindo assim, caracterizar a distribuição da infecção canina no município. Foi encontrada taxa de prevalência da infecção canina de 9,9%, a qual variou segundo os distritos e bairros analisados. Não foram encontradas associações entre infecção canina e as variáveis sexo, idade, raça e tipo de pelagem do animal. Entretanto, cães com o hábito de “irem à rua sozinho” apresentaram maior chance de infecção, o que pode significar fator de risco para dispersão da doença pelo município e regiões circunvizinhas. Foi encontrado um alto percentual de cães assintomáticos reforçando a importância de animais aparentemente sadios, porém infectados, que servem como fonte de infecção para vetores e destes para o ser humano. Adicionalmente, foram analisadas as fichas de notificação de leishmaniose tegumentar humana existentes na Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa, tendo sido observada a existência de casos autóctones humanos nas áreas urbana e rural. Estes achados associados à descrição prévia dos vetores Lutzomia whitmani e L. intermedia corroboram a hipótese de transmissão da leishmaniose tegumentar humana e canina no município de Viçosa. O fato de terem sido identificados casos autóctones humanos e caninos na área urbana sugere a existência de um processo de urbanização da leishmaniose tegumentar nesta área. Os dados obtidos denotam a importância desta zoonose no município de Viçosa, indicando que medidas de prevenção e controle da infecção canina devem ser implementadas, para que os níveis de prevalência humana e animal não aumentem.
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    Caracterização morfológica e molecular de fungos micorrízicos de sete espécies de orquídeas neotropicais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-29) Pereira, Olinto Liparini; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://lattes.cnpq.br/8856812652169427
    Sete fungos micorrízicos foram isolados de “pelotons” das orquídeas Epidendrum rigidum , Isochillus lineares , Maxillaria marginata , Oncidium flexuosum, Oncidium varicosum, Oceoclades maculata e Polystachia concreta. Todas essas orquídeas são nativas do Brasil, sendo O. maculata de habitat terrestre e as demais epífitas. Três isolados fúngicos foram classificados como Epulorhiza e quatro como Ceratorhiza, ambos pertencentes ao grupo Mycelia sterilia, basidiomicetos similares a Rhizoctonia. O fungo isolado de O. maculata foi classificado como sendo E. repens e os dois outros isolados classificados como Epulorhiza são idênticos entre si e diferenciaram-se das espécies já relatadas para esse gênero, podendo ser considerados como uma nova espécie. Dois isolados classificados como Ceratorhiza são idênticos e provavelmente pertencentes a uma mesma espécie, enquanto os outros dois diferem desses e também entre eles. Assim, esses isolados parecem pertencer a três espécies distintas de Ceratorhiza. Os agrupamentos efetuados após a caracterização morfológica e pelas técnicas moleculares de PCR-RFLP da região ITS do rDNA e de RAPD, foram condizentes. Este é o primeiro relato taxonômico da caracterização morfológica e molecular de fungos micorrízicos isolados de orquídeas brasileiras.