Educação Física

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    Os efeitos do nível de oposição sobre indicadores de performance técnica em jogos reduzidos e condicionados de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-28) Machado, Victor Reis; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/3069744446706426
    A relação de oposição é inerente ao jogo de futebol. Ela tem sido estudada ao longo dos anos em situações de partidas oficiais e nos treinamentos em situações de jogos reduzidos e condicionados. É importante entender a relação dos níveis de oposição estabelecidos através de métricas individuais para permitir a individualização dos estímulos nos processos de ensino-aprendizagem-treinamento. Portanto, este estudo objetivou investigar os efeitos da manipulação dos níveis de oposição com base na tomada de decisão em jogos reduzidos e condicionados no futebol sobre os indicadores de performance técnica. A amostra foi composta por 121 jogadores de futebol masculino de clubes de formação (n=1) ou escolas de futebol (n=9) das categorias Sub-13 (n=62; 11,8±0,5 anos de idade, 4,3±1,8 anos de prática sistematizada) e Sub-15 (n=59; 13,9±0,7 anos de idade, 5,4±1,9 anos de prática sistematizada). Para a avaliação da tomada de decisão foi utilizada a plataforma TacticUP®. Os níveis de oposição foram estabelecidos conforme os índices da qualidade da tomada de decisão de acordo com os resultados do TacticUP® e, posteriormente, os jogadores realizaram jogos reduzidos e condicionados com diferentes níveis de oposição: I) Alta qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Alta qualidade da tomada de decisão defensiva; II) Alta qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Baixa qualidade da tomada de decisão defensiva; III) Baixa qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Alta qualidade da tomada de decisão ofensiva e, IV) Baixa qualidade da tomada de decisão ofensiva vs. Baixa qualidade da tomada de decisão defensiva. Para avaliação dos indicadores de performance técnica nos jogos reduzidos e condicionados foi utilizada a técnica da análise notacional. Os resultados encontrados indicam que os jogadores apresentaram melhor desempenho nos indicadores de performance técnica ofensivos (número de contatos com a bola, tempo de posse de bola, dribles, chutes, passes e recepções realizadas) e defensivos (dribles e chutes sofridos) quando enfrentam jogadores com baixa qualidade da tomada de decisão. Ademais, os indicadores de performance técnica que são influenciados variam de acordo com a qualidade dos níveis de oposição. Conclui-se que a manipulação dos níveis de oposição com base na tomada de decisão influência nos indicadores de performance técnica em jogos reduzidos e condicionados de futebol. Estes resultados permitem aos treinadores organizarem seus treinamentos de forma mais assertiva e adequada aos objetivos dos jogos e as capacidades táticas individuais dos jogadores. Palavras-chave: Jogos esportivos coletivos. Tática. Cognição. Tomada de decisão.
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    Indicadores multidimensionais do potencial esportivo no processo de seleção de jovens futebolistas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-17) Paula, Hugo Leonardo Barros de; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/2552688277074713
    INTRODUÇÃO: A seleção e o desenvolvimento de talentos esportivos para o futebol representam um dos maiores desafios para um clube, onde diversos modelos já foram testados, sendo complexa a proposição de uma única sistematização. OBJETIVO GERAL: avaliar indicadores multidimensionais do talento esportivo em jovens futebolistas das categorias sub13, sub15 e sub17, visando estabelecer valores de referência e aspectos que discriminam o potencial esportivo dos atletas e a sua continuidade em um clube de formação. MÉTODOS: foram avaliados futebolistas do sexo masculino das categorias sub13, sub15 e sub17 do Projeto Futebol-UFJF. Os atletas foram submetidos a uma bateria de testes para avaliação de indicadores antropométricos, físico-motores, psicológicos, socioambientais, maturacionais, táticos e técnico. Também participaram 7 treinadores, profissionais de Educação Física, que classificaram os seus atletas como alto potencial ou baixo potencial esportivo. O tratamento estatístico empregado foi o teste t de Student com nível de significância de 5% e o d de Cohen para avaliação do tamanho do efeito. Foram calculados os percentis 10, 30, 50, 70, 90 e 98 de acordo com a idade e o estágio maturacional. Foi utilizado o teste qui-quadrado (X 2 ) para testar a associação bivariada entre os preditores e a res-seleção, e uma regressão logística binária para examinar a influência de cada preditor na probabilidade de um futebolista Sub-15 ser res- selecionado. A dissertação foi estruturada em formato de três artigos. RESULTADOS: artigo 1 - Os futebolistas de alto potencial foram mais rápidos na corrida de 10m, mais ágeis, apresentaram maior experiência esportiva e tempo de prática, maior confiança/motivação e livre de preocupação, maior conhecimento tático e melhor desempenho técnico. Artigo 2 - Valores de referência foram relatados para as faixas etárias de 12 a 17 anos, estratificados pela idade e status maturacional. Os atletas biologicamente avançados apresentaram melhor desempenho no teste de velocidade de 20m quando comparados aos atletas normomaturos, aos 13 anos e 14 anos e foram mais ágeis do que os normomaturos aos 17 anos. Artigo 3 - Atletas selecionados foram mais ágeis, apresentaram melhor condicionamento aeróbico, maiores níveis de competência percebida, melhor desempenho técnico de drible, melhor Δdrible e melhor conhecimento tático relacionado a posicionamento e decisão (PD) do que os atletas des-selecionados. A maior probabilidade de se manter no programa na temporada seguinte ocorre nos atletas que apresentam de forma combinada, maior competência percebida, maior resistência aeróbica e melhor drible. CONCLUSÕES: A velocidade na corrida de 10m, agilidade, experiência esportiva, tempo de prática, confiança/motivação, conhecimento tático e desempenho técnico, são elementos importantes para jovens futebolistas de alto potencial esportivo. Valores de referência das variáveis velocidade 20m, agilidade e drible foram relatados. Com exceção da habilidade técnica, o desempenho dos futebolistas variou em função da idade e do estágio maturacional. Os futebolistas selecionados por seus treinadores apresentaram melhores desempenhos quando comparados aos futebolistas des- selecionados. Variáveis competência percebida, condicionamento aeróbico e habilidade técnica de drible de forma combinada podem influenciar na manutenção de atletas sub15 no clube. Palavras-chave: Futebol. Jovens atletas. Detecção de talentos. Avaliação física. Treinadores. Dados normativos. Maturação.
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    Efeito da demanda física simulada de uma partida de futebol na temperatura da pele de jovens jogadores avaliada por termografia infravermelha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Silva, Alisson Gomes da; Marins, João Carlos Bouzas; http://lattes.cnpq.br/9280396059700907
    O objetivo dessa tese foi analisar a capacidade da termografia infravermelha de identificar fadiga residual induzida pela demanda física simulada de uma partida de futebol. Para tal, foram desenvolvidos dois estudos. No primeiro, foi realizada uma revisão integrativa para analisar os trabalhos que investigaram o efeito da fadiga residual induzida por exercício na temperatura da pele (T P ) pós-exercício, medida por termografia. Foram identificados 1579 estudos nas bases de dados Medline/Pubmed, Science Direct, Scopus, Embase e Web of Science. Foram incluídos na revisão 22 estudos, realizados com exercícios resistidos (n=12), esportes de endurance (n=6), partida de futebol (n=2), treino pliométrico (n=1) e treinamento de potência-velocidade (n=1). Em quinze artigos (68,2%) foi reportado que o exercício causa um aumento tardio na T P , o que foi atribuído à resposta inflamatória em 10 artigos (45,5%). Porém, seis estudos (27,3%) não encontraram efeito do exercício na T P , e um encontrou uma redução de T P . Portanto, ainda não é possível determinar com bom nível de evidência científica que a termografia possa ser empregada para avaliação de fadiga residual induzida por exercício. No segundo estudo, o objetivo foi analisar a resposta da T P a diferentes volumes de demanda física simulada de uma partida de futebol e correlacionar a resposta térmica com marcadores bioquímicos e subjetivos de recuperação. Em ordem randomizada, 14 jogadores (idade: 18,0±1,2 anos; massa corporal: 68,7±4,9 kg; estatura: 175,4±6,8 cm; gordura corporal: 5,1±2,2 %; VO 2 max: 50,8±3,3 mL·kg −1 ·min −1 ) completaram 90 min e 45 min de um protocolo de demanda física simulada de uma partida de futebol. Nos momentos 24h antes (baseline) e 24h e 48h após o término das sessões, foram registradas a T P a partir de termogramas, níveis sanguíneos de creatina quinase e proteína c reativa, e a recuperação percebida pela escala de Qualidade Total de Recuperação. ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni mostrou que a T P aumentou 48h (vs. baseline) após o protocolo de 90 min nas 4 regiões avaliadas na coxa posterior (∆=0,3-0,4°C; p≤0,001) e em 2 de 4 regiões na coxa anterior (∆=0,3°C, p=0,013, p=0,009). Já no momento 24h após a condição de 45 min, a T P reduziu significativamente em todas as regiões da coxa (8 regiões) e não retornou ao valor basal 48 h após (em 7 regiões). Não houve alteração térmica na perna (p>0,05). Análises de correlação mostraram que a T P foi positivamente relacionada aos níveis de creatina quinase e proteína c reativa, e inversamente relacionada aos escores de qualidade total de recuperação. Portanto, a termografia identifica diferentes magnitudes de fadiga residual induzida pela demanda física simulada de partida de futebol. A simulação de uma partida de 90 min gera um aumento na T P após 48h, especialmente na região posterior de coxa, enquanto um menor volume de 45 min reduz a T P na coxa 24h e 48h após. Maiores valores de T P são relacionados ao dano muscular, inflamação e pior recuperação percebida após um protocolo de demanda física simulada de futebol. Palavras-Chave: Termografia. Temperatura Cutânea. Exercício Físico. Futebol. Fadiga.
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    Esforço cognitivo no futebol: Uma perspectiva de avaliação e controle
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-20) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464
    Algumas evidências têm sugerido que o esforço cognitivo é um fator mediador das consequências comportamentais e fisiológicas que leva o jogador a um estado de fadiga mental. Entretanto, o entendimento de alguns aspectos centrais sobre a relação entre esforço cognitivo e fadiga mental ainda necessitam ser melhor explorados, bem como a sua relação com a performance dos jogadores. A fim de esclarecer melhor estas evidências o presente estudo tem por objetivos: 1) verificar, através de uma revisão sistemática, o estado da arte sobre os efeitos da fadiga mental na performance de jogadores de futebol, bem como a relação da mesma com o esforço cognitivo; 2) avaliar quais as formas de medida do esforço cognitivo são mais adequadas para o contexto do futebol; 3) verificar as associações entre o esforço cognitivo e o estado de fadiga mental e o impacto destas variáveis na performance de jogadores de futebol; 4) verificar as associações entre o tempo de resposta na tomada de decisão com o esforço cognitivo e processos perceptivo-cognitivos e, 5) verificar as associações entre o esforço cognitivo e a performance tática de jogadores de futebol. Em relação ao primeiro objetivo, observamos um crescimento significativo nos estudos sobre fadiga mental no contexto do futebol apontando uma influência negativa desta variável na performance. É proposto ainda um olhar mais criterioso sobre o esforço cognitivo, considerando-o como um fator a induzir o jogador a entrar em estado de fadiga mental. Sobre o segundo objetivo, notamos que a medida fisiológica (avaliada a partir do comportamento pupilar) e comportamental (avaliada a partir do percentual de acertos em uma tarefa específica de futebol), são mais representativas para a avaliação do esforço cognitivo, com destaque para medida fisiológica. Em relação ao terceiro objetivo, este trabalho apresenta uma primeira evidência sobre a relação entre o esforço cognitivo e o estado de fadiga mental, sugerindo que o esforço cognitivo é um fator condicionante e potencializador do estado de fadiga mental. Já em relação ao quarto objetivo, verificamos que os jogadores que apresentam menor tempo de resposta nas tomadas de decisões apresentam formas de processamento de informações mais eficientes e rápidas, além de uma melhor utilização dos processos perceptivo-cognitivos, exigindo assim menor esforço cognitivo. Por fim, em relação ao quinto objetivo notamos que os jogadores que demandam um maior esforço cognitivo em tarefas de vídeo específicas do futebol, apresentam menor eficiência do comportamento tático, destacando que, uma demanda menor de esforço cognitivo pode favorecer a realização das ações táticas no jogo. De modo geral, esta tese apresenta evidências do esforço cognitivo como uma variável interveniente ao estado de fadiga mental, além de apontar direcionamentos sobre as formas de avaliação e controle do esforço cognitivo, bem como suas associações com outros aspectos da cognição e da performance tática de jogadores de futebol. Palavras-Chave: Futebol. Cognição. Fadiga mental. Tomada de decisão.
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    Futebol como sistema dinâmico: identificação de padrões emergentes de interações que condicionam o resultado das oportunidades de gol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-20) Américo, Henrique Bueno; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/1760811982912340
    O objetivo do presente trabalho foi verificar se, e como, o(s) padrão(ões) de comportamento das equipes condicionam o resultado das oportunidades de gol no futebol, a partir da perspectiva da teoria dos sistemas dinâmicos. O documento está estruturado em três artigos científicos. O primeiro artigo teve como objetivo analisar e organizar de forma sistemática os artigos exploratórios que analisaram o futebol a partir da perspectiva da teoria dos sistemas dinâmicos, nas diferentes escalas de análise (díades, sub-grupos e equipes). Foi realizada uma revisão sistemática seguindo as diretrizes do PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta- Analyses), utilizando a seguinte combinação de palavras-chave, com operadores lógicos booleanos correspondentes: (soccer OR football) AND ("Dynamic system" OR "Dynamic systems" OR "dynamical system" OR "dynamical systems" OR "ecological dynamics"). A busca foi realizada em três bases de dados (Web of Knowledge, SCOPUS e EBSCO). Os resultados foram organizados de acordo com a escala de interação (díade, sub-grupo ou equipe) utilizada para análise. Análise das relações diádicas foram as menos exploradas e apontam informações a nível micro que podem alterar a organização no macro. As análises dos sub-grupos foram as mais frequêntes e todas foram realizadas em experimentos controlados da relação grupal dos jogadores. O jogo formal (11 vs. 11) apresentou maior diversidade de variáveis analisadas e apresentaram informações do contexto real do jogo de futebol. O segundo e terceiro artigo, tratam de estudos empíricos que buscaram identificar padrões de comportamentos nas escalas micro e macro no futebol. Em ambos, a amostra foi composta por 506 sequências ofensivas finalizadas em gol (92), defesa do goleiro/trave (249) e interceptação do defensor (165) na Copa do Mundo FIFA ® 2014. As análises foram realizadas em quatro momentos específicos de cada sequência ofensiva: (M1) momento em que o jogador que realizou a assistência recebeu a bola; (M2) momento em que esse jogador realizou a assistência; (M3) momento em que o jogador que rematou recebeu a bola; (M4) momento em que o jogador realizou o remate. O objetivo do segundo foi identificar o padrão das relações diádicas do atacante com o defensor mais próximo em sequências ofensivas terminadas em gol, defesa do goleiro/trave e interceptação de um defensor. Para isso, em cada um dos quatro momentos, calculou- se a distância interpessoal do atacante e o defensor mais próximo; distância do atacante para o centro da baliza; distância relativa do atacante e do defensor para o centro do gol; e ângulo do defensor para o atacante e o centro da baliza para cada um dos três resultados de oportunidade de gol (gol, defesa do goleiro/trave e interceptação de um defensor). As métricas foram comparadas através de análise de efeitos principais simples (2 momentos x 3 resultados). As métricas da relação do assistente com o defensor mais próximo não influenciaram o resultado das oportunidades de gol. Em relação ao jogador que realizou o remate, as quatro métricas apresentaram características diferentes em relação às oportunidades que resultaram em gol, defesa do goleiro/trave e interceptação de um defensor. O terceiro estudo teve como objetivo identificar o padrão das relações numéricas das equipes nas subáreas do espaço de jogo efetivo nos diferentes resultados das oportunidades de gol. A diferença da média da frequência de jogadores entre as equipes, em cada subárea do espaço de jogo efetivo foi calculada através do ANOVA one way, com post-hoc de Tukey. A incerteza das relações numéricas nas subáreas foi calculada através da entropia de Shannon, H. As equipes não variaram a frequência de jogadores nas subáreas do espaço de jogo efetivo ao longo do tempo, nas situações de gol. Já nas situações em que não marcaram o gol, as equipes que estavam atacando passaram a ter mais jogadores nas subáreas mais defensivas dentro do espaço de jogo efetivo, enquanto as equipes que estavam defendendo passaram a ter menos jogadores na subárea central ao longo do tempo. As equipes geram maior incerteza da relação numérica na subárea mais próxima ao gol adversário ao criar oportunidade de gol, sendo essa incerteza ainda maior quando o gol é marcado. Portanto, no futebol, as equipes apresentam diferentes padrões de comportamento nas escalas diádicas e coletivas nos diferentes resultados das oportunidades de gol criadas.
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    Jogos reduzidos e condicionados: influência dos constrangimentos de tarefa sobre as ações táticas individuais e coletivas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-06-21) Silva, Davi Correia da; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/7824560842570570
    O presente estudo teve por objetivo investigar o que diferencia taticamente os jogadores e as equipes com melhor desempenho esportivo em relação aos seus pares do mesmo nível competitivo em jogos reduzidos e condicionados. O instrumento utilizado para avaliar as ações táticas foi o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT). Os resultados demonstram que, em termos individuais, os jogadores com melhor desempenho realizaram mais ações táticas ofensivas e defensivas nos jogos com curingas em apoio interno. Nestes jogos, os jogadores com alto desempenho modificaram suas ações dentro do centro de jogo enquanto os jogadores com baixo desempenho realizaram mais ações táticas ofensivas fora do centro de jogo. Em termos coletivos, as equipes com melhor desempenho esportivo realizaram mais ações táticas ofensivas, e com mais qualidade, em relação às segundas e terceiras colocadas. Estas equipes realizaram mais ações táticas defensivas, e com mais qualidade, em relação às equipes com melhor desempenho. Ademais, as equipes com melhor desempenho foram mais eficazes nas movimentações ofensivas e defensivas em relação aos seus pares com pior desempenho. Conclui-se que os jogadores e as equipes com melhor desempenho esportivo se diferenciam dos seus pares nos comportamentos ofensivos e defensivos, o que demonstra que esses jogadores são capazes de adaptar melhor as movimentações mediante a manipulação dos constrangimentos nos jogos reduzidos e condicionados devido a maior compreensão que eles possuem sobre o jogo.
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    Padrões de coordenação interpessoal no futebol: análise das relações numéricas relativas em sequências ofensivas finalizadas em gol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-06-30) Santos, Rodrigo de Miranda Monteiro; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/1954292229391406
    The aim of this dissertation was to verify how the analysis of interpersonal coordination in soccer might contribute to the identification of emergent patterns of play in goal-scoring possessions in open play. The document comprises three scientific papers. The first paper highlights that the study of interpersonal coordination in soccer has recently become an emergent research topic. Several studies that have investigated the different levels of interactions (dyads, sub-groups and teams), which comprise soccer competition, aimed to comprehend how coordination between players and teams arises as well as to identify the emergent patterns from such interactions. Therefore, this leading article aimed: (i) to provide a brief description of the background regarding the main concepts within the topic of coordination; (ii) to highlight the most relevant studies and findings regarding the study of interpersonal coordination in soccer and (iii) to discuss the implications of these studies and findings for representative task design. It is reasonable to suggest that the design of representative tasks in training and testing should rely upon the performances and behaviours observed in actual match contexts. The purpose of the second paper is to present a novel computational tool to analyze inter-team coordination patterns in soccer from video footage. The paper describes the design of low-cost and straightforward manual tracking procedures in comparison with some expensive and highly complex automatic tracking systems currently available. High reliability values suggest that this tool can be employed in a great variety of contexts in soccer and other team sports. The third paper aimed to examine the emergent inter-team coordination tendencies from goal-scoring possessions in open play of the 2014 FIFA ® World Cup winner team, through the analysis of teams' numerical relations within the effective play-space (EP-S). We assume that Germany generate more numerical uncertainty in sub-areas of play closer to opponents' goal in goal- scoring possessions. We analysed 6457 frames from 11 video sequences of goal- scoring possessions in open play during that tournament. Teams' numerical relations within sub-areas of play were examined in each offensive sequence through Shannon's entropy, H. The uncertainty of numerical relationships between the teams across sub-areas was also calculated. Entropy measures indicated that the uncertainty of teams' numerical relations was higher within the German Central Offensive (opponents' Central Defensive) sub-area (1.86 bits) in comparison with the remaining sub-areas of play. These results confirm our initial hypothesis, displaying that, in goal-scoring possessions, the German team generates more numerical uncertainty in critical offensive sub-areas of play. Future research should verify whether such pattern is a predominant feature in successful teams.
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    Captação, processamento e resposta: a construção da tomada de decisão a partir do conhecimento tático do jogo de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-14) Cardoso, Felippe da Silva Leite; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/7836318731269464; Gonzáles-villora, Sixto; Oliveira, José Guilherme Granja de
    O presente estudo tem por objetivo verificar a influência do conhecimento tático sobre as capacidades percepto-cognitivas e de tomada de decisão em jogadores de futebol. Foram avaliados 36 jogadores de futebol das categorias Sub-13, Sub-15 e Sub-17. Para a coleta de dados recorreu-se a realização do teste de Mangas (1999) com a utilização do Mobile Eye Tracking-XG. O primeiro artigo teve por objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia as estratégias de busca visual dos jogadores de futebol. Para isto foram avaliadas as estratégias de busca visual adotadas pelos jogadores através das variáveis i) número, ii) duração das fixações e iii) locais de preferência para a fixação. Foi verificado que a quantidade de conhecimento processual é um fator que influencia as estratégias de busca visual dos jogadores, sendo que os jogadores com maior conhecimento processual são capazes de buscar um maior número de informações no ambiente de jogo em um período de tempo mais curto procurando informações em locais mais adequados. Contudo, o conhecimento declarativo não apresenta influência sobre esta variável. O segundo artigo teve como objetivo verificar se a quantidade de conhecimento tático processual e declarativo influencia o esforço cognitivo dos jogadores de futebol durante situações de jogo. Os resultados revelaram que os jogadores com diferentes quantidades de conhecimento declarativo e processual apresentam diferenças no esforço cognitivo durante a tarefa. Os jogadores com maior conhecimento tático em ambas as formas, apresentam um menor esforço cognitivo durante o momento com maior exigência percepto-cognitiva na tarefa. A partir dos resultados encontrados nesta dissertação, torna-se plausível concluir que o aprimoramento de ambas as formas de conhecimento tático são aspectos importantes e devem ser levados em consideração, uma vez que o conhecimento tático é um aspecto que influencia as capacidades percepto- cognitivas e a tomada de decisão dos jogadores de futebol.
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    Análise da influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático de jogadores de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-20) Gonzaga, Adeilton dos Santos; Malloy-diniz, Leandro Fernandes; http://lattes.cnpq.br/1906784092048967; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; Costa, Israel Teoldo da; http://lattes.cnpq.br/8364970814095329; http://lattes.cnpq.br/4713860187767739; Greco, Pablo Juan; http://lattes.cnpq.br/4651135192327539; Albuquerque, Maicon Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6882672148403531
    O presente estudo tem por objetivo analisar a influência das funções executivas no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol. Este trabalho foi organizado em três artigos sobre o tema. O primeiro artigo teve por objetivo verificar a influência da tomada de decisão afetiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 153 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT) e para avaliação da tomada de decisão afetiva, o Iowa Gambling Task (IGT). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em quartis. Os resultados da tendência geral do IGT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores do comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no comportamento tático defensivo (Z=-3,133; p=0,002; r=-0,355) e do jogo (Z=- 2,267; p=0,023; r=-0,260). Os resultados apresentados revelaram que a tomada de decisão afetiva influenciou o comportamento tático defensivo e de jogo dos participantes. O segundo estudo teve por objetivo verificar a influência do controle inibitório no comportamento e desempenho tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 166 participantes. Para avaliação do comportamento e desempenho tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação do controle inibitório, o Conners Continuous Performance Test (CPT). Os valores do comportamento e desempenho tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de erros por omissão, número de erros por comissão e tempo de reação do CPT obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento e desempenho tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos no número de erros por comissão, no comportamento tático ofensivo (Z=-2,071; p=0,038; r=-0,192), e no tempo de reação, no desempenho tático do jogo (Z=-2,317; p=0,021; r=-0,221). Os resultados revelaram que o controle inibitório influenciou o comportamento tático ofensivo e o desempenho tático de jogo dos participantes. O terceiro estudo teve por objetivo verificar a influência da flexibilidade cognitiva no comportamento tático dos jogadores de futebol da categoria Sub-15. Foram analisados os dados de 160 participantes. Para avaliação do comportamento tático foi utilizado o FUT-SAT e para avaliação da flexibilidade cognitiva, o Wisconsin Card Sorting Test (WCST). Os valores do comportamento tático dos jogadores foram agrupados em tercis. Os resultados do número de categorias completadas do WCST obtidos pelos jogadores de maiores e menores valores de comportamento tático ofensivo, defensivo e de jogo foram comparados através do teste não paramétrico Mann-Whitney. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Os resultados revelaram que a flexibilidade cognitiva não influenciou o comportamento tático dos participantes. Em todos os estudos apresentados, foi adotado um nível de significância de p<0.05. A partir dos resultados apresentados, é possível concluir que as funções executivas influenciaram o comportamento e o desempenho tático dos jogadores de futebol, no que refere à tomada de decisão afetiva, no comportamento tático defensivo e de jogo, e ao controle inibitório, no comportamento tático ofensivo e no desempenho tático de jogo.
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    Estudo do equilíbrio hídrico de jogadores de futebol em treinamento e competição
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-18) Silva, Rafael Pires da; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Bara Filho, Maurício Gáttas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794295Y4; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; http://lattes.cnpq.br/5346527336120218; Lima, Jorge Roberto Perrout; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784143P6; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6
    Esta dissertação é composta de três artigos. No primeiro artigo o objetivo foi analisar, através de revisão de literatura, os procedimentos de reposição de líquidos adotados por praticantes de atividade física e discutir como o efeito da temperatura do líquido sobre o esvaziamento gástrico influencia esse comportamento de hidratação. Em condições de exercício, são insuficientes os trabalhos que avaliam a temperatura do líquido ingerido no trato gastrintestinal. Durante o repouso, observa-se que os efeitos de temperaturas extremas, considerando o tempo total de esvaziamento gástrico, não são significantes, uma vez que a temperatura intragástrica após a ingestão da bebida normaliza-se rapidamente. Contudo, existem evidências de que o consumo de bebidas geladas aumenta o esvaziamento gástrico nos primeiros minutos após a ingestão. Este fato deve ser melhor estudado, quando associado a outros fatores pré-competição, como o estado psicológico do atleta. Entretanto, baixas temperaturas melhoram a palatabilidade da solução, implicando em maior ação de hidratação pelos atletas, diminuindo o risco de desidratação. Conclui-se que os efeitos da baixa temperatura sobre o esvaziamento gástrico não são determinantes, tendo a reposição de líquidos fatores de intervenção mais relevantes do que a temperatura. No segundo artigo investigou-se o estado de hidratação prétreino, o consumo de líquidos e a perda de suor de 20 atletas de futebol masculino em três dias consecutivos de treinamento. (Média ± desvio padrão: idade, 17,2 ± 0,5 anos; estatura, 1,76 ± 0,05 m; massa corporal, 69,9 ± 6,0 kg; índice de massa corporal, 21,2 ± 3,5 kg/m2). A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após os treinos para estimar o estado de hidratação dos atletas. Também foram avaliados o volume de água ingerido e a urina produzida. Antes de cada dia de treino, os atletas estavam hipohidratados (GEU > 1.020) e o consumo de água durante os treinos dificilmente era equivalente ao volume de líquido perdido pelo suor. Estava mais quente no primeiro dia de treino (31,5 ± 2,3°C e 43,4 ± 3,2% umidade relativa) e o suor produzido (2822 ± 530 mL) bem como o volume ingerido (1607 ± 460 mL) foram significativamente maiores do que nos outros dias. Os resultados revelaram também uma grande variabilidade na produção de suor entre os jogadores e uma correlação significante entre o suor produzido e o volume de líquido ingerido (r2 = 0.560 p = 0.010, dia 1; r2 = 0.445 p = 0.049, dia 2; r2 = 0.743 p = 0.0001, dia 3). Conclui-se que a perda de líquidos pelo suor pode ser substancial em adolescentes que treinam futebol regularmente. Sugere-se aprimorar a percepção individual da perda de líquido pelo suor dos atletas a fim de evitar quadros de desidratação voluntária, bem como educar os jogadores a respeito da importância da hidratação antes de treinamento. E no terceiro artigo o objetivo foi avaliar o estado de hidratação pré-competição e o equilíbrio hídrico de jogadores de futebol durante uma partida em temperatura ambiente de 28°C (umidade relativa 45-55%). Foram mensurados o consumo de água e bebida esportiva e o volume de urina produzido. A gravidade específica da urina (GEU) e a variação da massa corporal foram aferidas antes e após o jogo para estimar o nível de hidratação dos atletas. Os dados foram obtidos de 15 jogadores de futebol masculino (idade, 17 anos; estatura, 178 cm; massa corporal, 69,4 kg; índice de massa corporal, 20,1 ± 2,3 kg/m2; superfície de área corporal, 1,86 m2). Entretanto, como um jogador foi expulso durante a partida, os resultados apresentados são dos 10 jogadores que jogaram toda a partida e de 4 jogadores substitutos que não estiveram presentes em nenhum momento da partida. A média ± desvio padrão da produção de suor dos jogadores correspondeu a 2,24 ± 0,63 L e o volume de líquido ingerido foi de 1,12 ± 0,39 L (n = 10). Os valores correspondentes aos jogadores substitutos foram de 0,61 ± 0,12 L e 0,50 ± 0,10 L (n = 4). A GEU antes da partida (1020 ± 0,004) foi significativamente diferente dos valores pós jogo (1016 ± 0.004). Os dados mostram uma grande variabilidade no suor produzido e na ingestão de líquidos entre os jogadores durante a partida. A hidratação ainda é um desafio para certos atletas e educar todos os jogadores a respeito dos procedimentos de hidratação se revela extremamente importante.