Educação Física

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    Desempenho de mulheres a partir de 55 anos submetidas a diferentes protocolos de testes abdominais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-09) Oliveira, Claudia Eliza Patrocinio de; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Novo Júnior, José Marques; http://lattes.cnpq.br/9526787393322396; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; http://lattes.cnpq.br/0478342082074263; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Silva, Nádia Souza Lima da; http://lattes.cnpq.br/1078362564906661; Juvêncio, José de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791683Z9
    Apesar de enfatizada a necessidade de manutenção de um bom nível de resistência abdominal relativa à saúde na população idosa, e o fortalecimento desta musculatura nos programas de ginástica voltados a esse público, as baterias de testes para avaliação da capacidade funcional destes indivíduos não englobam testes para medida de resistência abdominal. Com o propósito de avaliar a capacidade funcional do ponto de vista do desempenho físico, algumas baterias de avaliação da aptidão funcional foram desenvolvidas (American Alliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance AAHPERD, 1990; Andreotti e Okuma, 1999; Rikli e Jones, 1999; MATSUDO, 2004; Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade - GDLAM, 2004). Embora seus testes englobem a avaliação de várias valências físicas, nenhum deles se destina exclusivamente à avaliação da força da musculatura abdominal. A literatura menciona que certos componentes da aptidão músculo-esquelética, particularmente a resistência da musculatura abdominal, possuem relação preditiva com a mortalidade na população, especialmente aquele do segmento idoso (KATZMARZYK e CRAIG, 2002). Estas são razões que justificam a realização desse trabalho, ou seja, a ênfase dada à importância da musculatura abdominal e a ausência de recomendação de testes e de subsídios para avaliação da mesma no segmento adulto e idoso, conforme literatura especializada. Soma-se a isso a necessidade de estudos descritivos e exploratórios, buscando uma visão geral, tipo aproximativa, do desempenho de mulheres adultas e idosas, submetidas a testes abdominais, engajadas em programas de atividades físicas, cujo conhecimento da realidade é pouco explorado e esclarecido. Para realização deste estudo adotou-se como conceito de força a capacidade de um músculo ou grupamento muscular em produzir uma tensão na ação de empurrar, tracionar ou elevar, sendo a força de resistência a capacidade de continuar um esforço durante o maior tempo possível e força de potência como capacidade de produzir força na menor unidade de tempo possível (TUBINO e MOREIRA, 2003). Diante do exposto, esse trabalho teve como objetivo avaliar os desempenhos e a adequabilidade de testes abdominais, aplicados em mulheres adultas e idosas, e comparar os resultados com o comportamento da freqüência cardíaca, pressão arterial, percepção subjetiva de esforço, dores osteopáticas referidas e composição corporal. Para tanto, foram realizadas quatro pesquisas, divididas em quatro capítulos. O Capítulo 1 engloba uma revisão de literatura, por meio da qual se buscou realizar os seguintes tipos de abordagens: a) anatômica, enfocando as inserções proximais e distais, bem como o aspecto funcional de cada músculo que constitui a parede abdominal; b) fisiológica, abordando a influência morfofuncional do nível de condicionamento dessa musculatura; c) motora, focalizando a capacidade motriz da ação conjunta dos músculos abdominais, bem como sua implicação na dinâmica corporal; d) biomecânica, que se concentrou nas cadeias cinéticas, angular e linear, envolvidas na mecânica abdominal; e) eletromiográfica, em especial do músculo reto abdominal, buscando-se obter melhores informações para o conhecimento do mesmo e a prescrição adequada dos exercícios abdominais, além de um levantamento sobre o controle neuromotor dos músculos abdominais em diversas tarefas. Todas as abordagens apontadas neste capítulo agregam informações importantes para o embasamento das pesquisas realizadas neste estudo e discussão dos resultados das mesmas. O Capítulo 2 descreve o estudo piloto, cujo objetivo foi avaliar cinco protocolos abdominais reportados na literatura: 1) flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987); 2) flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990); 3) flexão parcial do tronco e mãos nos braços (COOPER, 1992); 4) flexão parcial do tronco e mãos nos cotovelos (KNUDSON e JOHNSTON, 1995) e 5) flexão parcial do tronco deslizamento de 12 cm das mãos (SIDNEI e JETTÉ, 1990). A aplicação destes protocolos teve como objetivo verificar a sobrecarga fisiológica que cada um impunha ao organismo em termos de freqüência cardíaca, níveis de pressão arterial, percepção subjetiva de esforço e dores osteopáticas referidas na coluna vertebral durante a execução. Sob o ponto de vista cardiorrespiratório todos se mostraram seguros. Em relação ao desempenho, considerando-se como critério o número de tentativas válidas, os protocolos 3, 4 e 5 mostram-se inadequados para efeito de avaliação da força da musculatura abdominal, tanto de resistência como de potência. Somente os protocolos 1 e 2 apresentaram tentativas válidas. O Capítulo 3 objetivou avaliar o desempenho de mulheres adultas e idosas submetidas a dois protocolos abdominais, previamente testados em estudo piloto - flexão parcial do tronco e deslizamento de 7,6 cm das mãos (ROBERTSON e MAGNUSDOTTIR, 1987) e flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e comparar os resultados com variáveis antropométricas (IMC, RCQ, e perímetro de cintura) e flexibilidade. Os resultados demonstraram que o teste proposto por SIDNEI e JETTÉ (1990) foi o que permitiu que mais avaliadas realizassem, pelo menos, uma tentativa válida. Também evidenciaram que os parâmetros analisados não interferiram no desempenho das avaliadas frente à realização dos protocolos abdominais. O Capítulo 4, realizado com 185 mulheres, procurou avaliar a adequabilidade do protocolo de flexão parcial do tronco e mãos sobre as coxas (SIDNEI e JETTÉ, 1990), e de uma adaptação do mesmo para o público alvo da pesquisa, e comparar o resultado de ambos com parâmetros antropométricos prédeterminados. A adaptação consistiu na mudança de localização da borda superior da patela, ponto que deve ser alcançado pelas falanges distais dos dedos das mãos, em ambos os testes, para que a tentativa seja considerada válida. Concluiu-se que o teste proposto na literatura é o menos adequado para a população estudada e que os parâmetros antropométricos também parecem não interferir no desempenho, mas recomenda cautela na indicação do teste adaptado, uma vez que inúmeros fatores, não só aqueles relacionados à composição corporal, podem interferir nos resultados encontrados.
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    Influência do treinamento aeróbico e de força resistente sobre a composição corporal, bioquímica lipídica, glicose e pressão arterial de idosas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-08) Ferreira, Susana América; Doimo, Leonice Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782616Y6; Pereira, Eveline Torres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797481T0; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4236130H4; Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772690D2; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2
    O envelhecimento humano é um processo caracterizado por alterações físicas e fisiológicas que estão associadas, dentre outros fatores, à inatividade física, conferindo um maior risco desta população desenvolver doenças crônicas nãotransmissíveis (DCNT), dentre elas, as doenças cardiovasculares (DC). Objetivos: Verificar o impacto do programa de exercício físico aplicado no Programa de Ginástica para a Terceira Idade�, oferecido pelo Clube "De Bem com a vida", sobre as condições de saúde das idosas cadastradas, analisando o efeito do treinamento aeróbico (TA) e de força resistente (TFR) sobre: 1) os parâmetros antropométricos e de composição corporal, bem como sobre a prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares (FRC) relacionados aos mesmos; 2) o perfil lipídico, níveis de glicose sanguínea e de pressão arterial, considerados como FRC, bem como sobre a prevalência dos mesmos. Métodos: O estudo foi de caráter prospectivo, realizado com 39 idosas (68,59 ± 6,23 anos) submetidas, como rotina do Programa de Ginástica para a Terceira Idade, a três sessões semanais de exercício aeróbico (EA) e de força resistente (EFR) durante 13 semanas. Antes e após o período de treinamento foram aferidas medidas de peso, estatura, dobras cutâneas (triciptal, bicipital, subescapular e suprailíaca) e circunferências da cintura, do quadril e da panturrilha. A partir destas medidas calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a relação cintura-quadril (RCQ). O percentual de gordura corporal e a massa corporal magra foram determinados pelas equações de Baumgartner et al. (1998) e De Rose et al. (1984), respectivamente. Foram analisados os níveis pressóricos, perfil lipídico (triglicerídeos, colesterol total, LDL- c, VLDL-c e HDL-c), glicemia de jejum (GJ) e a frequência cardíaca de repouso (FCRep) das idosas estudadas. Resultados: Em relação à composição corporal, obteve-se um aumento da massa corporal magra (MCM) e redução do percentual de gordura corporal (%GC). Encontrou-se redução dos valores da presão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e da frequência cardíaca de repouso (FCRep). Quanto à prevalência dos FRC, observou-se uma redução da prevalência de hipertensão arterial (HA) sem alteração nos demais parâmetros avaliados. Conclusão: O programa de treinamento, embora não tenha alterado a prevalência dos FRC relacionados à composição corporal e aos parâmetros bioquímicos, foi efetivo na promoção de alterações como o aumento da MCM, reduções do %GC, da PAS e PAD, da prevalência de HA e da FCRep, demonstrando o relevante papel do exercício físico na melhoria da qualidade de vida das idosas, uma vez que os benefícios associados auxiliam na redução do risco de DCNT e, consequentemente, do risco de mortalidade prematura entre as mesmas.