Educação Física

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    Comportamentos habituais de adolescentes: padrão de sono, da prática de atividade física e tempo sedentário
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-14) Domingues, Sabrina Fontes; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2690264354909605
    Esta tese teve como objetivo geral avaliar o uso do tempo dos comportamentos humanos habituais (CHH) em 24 horas, além de estimar possíveis alterações no índice de massa corporal (IMC) ao realocar o tempo envolvido nesses comportamentos e analisar as possíveis associações temporais e bidirecionais entre os CHH em uma amostra de adolescentes de uma instituição de período integral no Brasil. Trata-se de um estudo transversal com estudantes, entre 15 e 18 anos, de cursos técnicos integrados ao ensino médio. Aferiu-se o peso corporal e estatura para calcular o IMC. O comportamento sedentário (CS), atividade física leve (AFL), atividade física moderada a vigorosa (AFMV), o tempo total de sono (TTS), tempo acordado após o início do sono (WASO), eficiência do sono (ES), índice de fragmentação do sono (IFS), hora de deitar na cama (HDC]) e hora de levantar da cama (HLC) foram medidos por acelerometria de 24 horas por sete dias consecutivos. O tempo de tela (TT), características demográficas e nível socioeconômico foram avaliados por meio de um questionário. As recomendações de sono, AFMV e TT foram alcançadas por 32,97%, 8,10% e 1,08% da amostra, respectivamente. Nenhum adolescente foi capaz de atingir as recomendações integradas. A análise composicional isotemporal indicou que a substituição de 75, 90 e 120 minutos de AFMV por AFL levou a um aumento significativo estimado em 0.75, 0.76 e 0.78 no zIMC, respectivamente (valor z de 0.01 a 1.49). O TTS e WASO apresentaram associação negativa com CS (β= -0.33; IC95% = -0.39;-0.26 e β= -0.08; IC95% = - 0.14;-0.02) e AFL (β= -0.17; IC95% = -0.25;-0.09 e β= -0.13; IC95% = -0.20;-0.06) de maneira bidirecional (β= -0.21; IC95% = -0.26;-0.15; β= -0.15; IC95% = -0.21;-0.09; β= -0.18; IC95% = -0.25;-0.12 e β= -0.08; IC95% = -0.15;-0.02), respectivamente. Os rapazes apresentaram associação negativa mais forte entre HLC e AFL (β= -0.36; IC95% = -0.48;-0.24) do que as moças (β= -0.18; IC95% = -0.29;-0.08). Durante a semana regular (SR), observou-se associação negativa mais forte entre CS e HDC (β= -0.20; IC95% = -0.26;-0.13), o que também ocorreu entre TTS e AFMV (β= -0.26; IC95% = -0.34;-0.19) em relação ao fim de semana (FDS) (β= -0.17; IC95% = -0.26;- 0.07 e β= -0.08; IC95% = -0.20;-0.04), respectivamente. No FDS verificou-se associação positiva mais forte entre AFL e HDC (β= 0.32; IC95% = 0.21;0.42) do que na SR (β= 0.13; IC95% = 0.06;0.21), assim como verificou-se associação negativa mais forte entre AFL e TTS (β= -0.28; IC95% = -0.40;-0.16) e entre HLC e AFL (β= - 0.40; IC95% = -0.53;-0.26) do que durante a SR (β= -0.13; IC95% = -0.21;-0.06 e β= -0.13; IC95% = -0.25;-0.01), respectivamente. A natureza composicional dos CHH em 24 horas nos mostra que o TTS e a rotina de dormir e levantar em horários adequados pode aprimorar a disponibilidade de tempo para a prática de AF. A AFL, por ser predominante nas atividades de vida diária, ser mais fácil de ser modificada, por apresentar menor barreira e esforço para ser iniciada, pode ser a via inicial para que os adolescentes reduzam o CS e atinjam as atuais recomendações diárias de 60 minutos de AFMV. Mediante isso, ressalta-se a importância da elaboração de políticas públicas que englobem o contexto escolar, familiar e social a fim de viabilizar alterações eficazes nos CHH dos adolescentes em prol de um estilo de vida mais saudável. Palavras-chave: Atividade Física. Comportamento Sedentário. Sono. Acelerometria. Adolescentes. Análise composicional de dados. Análise bidirecional.
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    Comportamentos ativos e sedentários durante o período de permanência na escola
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-27) Domingues, Sabrina Fontes; Marins, João Carlos Bouzas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728340H6; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; Amorim, Paulo Roberto dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784479Z2; http://lattes.cnpq.br/2690264354909605; Farinatti, Paulo de Tarso Veras; http://lattes.cnpq.br/6076797913133653
    O ambiente escolar é fundamental no alcance das recomendações diárias de 60 minutos de atividades físicas moderadas a vigorosas (AFMV) para escolares, por estimular comportamentos ativos principalmente nos recreios e nas aulas de Educação Física (AEF). Identificar a contribuição do sexo, da rede de ensino e do Índice de Massa Corporal (IMC) nos comportamentos ativos e sedentários durante o período de permanência na escola, principalmente no alcance das recomendações de AFMV para este grupo etário. Avaliou-se 150 escolares (80 meninas e 70 meninos) com 10 anos de idade (5º ano do Ensino Fundamental) em Viçosa-MG. Mensurou-se a massa corporal e a estatura, além da quantidade de movimentos realizados a cada 5 segundos durante o período de permanência na escola ao longo de 5 dias consecutivos através do acelerômetro ActiGraphGT3X. Classificou-se os movimentos como sedentários (≤100contagem/min), leves (entre 101 e 2295contagem/min), moderados (entre 2296 e 4011contagem/min) e vigorosos (≥4012contagem/min). Para análise dos dados utilizou-se a estatística descritiva para os dados gerais, teste t de Student para amostras independentes a fim de avaliar eventuais diferenças entre os sexos e regressão linear para verificar a contribuição do sexo, rede de ensino e IMC, às diferentes intensidades de atividades físicas e ao tempo engajado em AFMV em diferentes momentos do período de permanência na escola. O sexo foi considerado como variável preditora da realização de atividades físicas sedentárias, moderadas, vigorosas e moderadas a vigorosas. Entretanto, a rede de ensino foi associada apenas as atividades físicas leves e o IMC as atividades leves e vigorosas. Durante o tempo ativo e sentado em sala de aula, considerou-se como preditoras do tempo de AFMV as variáveis sexo e rede de ensino. Os meninos praticaram, em média, 5,84±1,19 e 1,41±0,49 minutos a mais de AFMV no período de tempo ativo (p<0,001) e sentado em sala de aula (p<0,01), respectivamente, e os escolares da rede privada de ensino praticaram, em média, 2,62±1,33 e 1,79±0,59 minutos a mais de AFMV durante o tempo ativo (p<0,01) e sentado em sala de aula (p<0,01), respectivamente. O sexo foi determinante no tempo engajado em AFMV tanto nos recreios (p<0,001) como nas AEF (p<0,01). As contribuições as recomendações de AFMV no período de permanência na escola, nos tempos ativo e sentado em sala de aula, nos recreios e nas AEF foram de aproximadamente 10, 11, 4, 3 e 8 minutos, respectivamente. Os meninos foram mais ativos e menos sedentários que as meninas, principalmente no tempo engajado em AFMV em todos os momentos avaliados. Os alunos das escolas privadas se envolveram durante um tempo maior em atividades leves durante o período de permanência na escolar e AFMV no tempo ativo e sentado em sala de aula. Já o IMC evidenciou associação inversa com as atividades vigorosas e, direta com as leves no período de permanência na escola. As contribuições das recomendações de AFMV para crianças e adolescentes atingiram baixos índices no período de permanência na escola (16%), nos tempos ativo (18%) e sedentário (6%), e nos recreios (5%) e nas AEF (13%).