Solos e Nutrição de Plantas

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    Qualidade do solo em sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta em Sinop, MT
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-24) Moreira, Guilherme Musse; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; http://lattes.cnpq.br/1128636979267117; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3
    Os sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF), ou sistemas agrossilvipastoris, têm sido largamente estudados, difundidos e utilizados no Brasil como uma nova proposta de uso do solo na agricultura brasileira. Estes sistemas apresentam como vantagens a melhoria no aproveitamento do solo, maior produção e rentabilidade por área, maior diversidade de componentes, melhor aproveitamento de nutrientes entre outras. Neste sentido, o estudo do componente solo dentro destes sistemas é de grande relevância para o sucesso desta atividade. O objetivo deste trabalho foi avaliar as características químicas e físicas de solo num sistema de integração lavoura, pecuária e floresta e em outras propostas de uso do solo, assim como realizar uma análise detalhada do componente arbóreo dentro do sistema ILPF e propor um método de amostragem de solo específico para este sistema. O trabalho foi realizado em um sistema de integração lavoura, pecuária e floresta e em outras propostas de uso e manejo do solo com cultivos solteiros implantados na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, localizada no município de Sinop, norte do estado de Mato Grosso numa região de Cerradão. Os tratamentos consistiram de cinco sistemas de uso do solo: floresta plantada, sistema de integração lavoura, pecuária, floresta, pastagem dispostos em blocos casualizados e mata nativa como testemunha. Os atributos físicos de solo foram avaliados em duas camadas, 0-10 e 10-20 cm de profundidade, os atributos químicos foram avaliados em quatro camadas 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30 cm de profundidade. Foi realizada uma amostragem detalhada do sistema ILPF da qual foram coletadas amostras de solo em diferentes posições em relação ao renque de eucalipto, 0, 3, 6, 10 e 15 metros de um lado e de outro do renque sendo que cada distância foi definida como tratamento independente para avaliação das características químicas de solo nas quatro supracitadas. Com um ano de implantação não houve variação nos atributos físicos relacionados a granulometria e pouca variação nos relacionados a estrutura com efeito sobre a qualidade do solo mais marcante no tratamento lavoura. A resistência do solo à penetração foi o fator que se mostrou mais preocupante no tocante ao manejo da qualidade do solo nos sistemas avaliados. O solo nos sistemas floresta plantada e ILPF apresentaram qualidade mais próxima da mata na camada mais superficial. Na avaliação dos atributos químicos, as variações os nos sistemas de cultivo refletiram as adubações. A lavoura e a integração apresentaram os maiores teores de P e K. Não houve grande variabilidade nos teores Ca e Mg entre os sistemas cultivado. A mata apresentou os piores valores do ponto de vista da fertilidade do solo entre todos os sistemas com exceção da matéria orgânica e capacidade de troca catiônica. Houve redução dos teores de nutrientes e estoque de carbono orgânico em profundidade. Os estoques de carbono foram superiores na mata em todas as camadas avaliadas. Na análise do sistema ILPF foi possível observar que não houve influência diferenciada do renque de eucalipto sobre os teores de nutrientes na face sul e norte, contudo, quando se avaliou apenas as posições do lado norte o K foi maior próximo do renque nas camadas superiores e o Al e m teve o mesmo comportamento nas camadas inferiores.
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    Movimentação e disponibilidade de boro para p feijoeiro cultivado em colunas de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-05-03) Faria, Leonardo Campos; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; http://lattes.cnpq.br/2332733641240725; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9
    O boro se apresenta, em geral deficiente na maioria dos solos brasileiros, comprometendo o potencial produtivo das culturas em geral e das espécies dicotiledôneas em particular, as quais são mais exigentes nesse elemento. Nos solos tropicais, em geral, a matéria orgânica constitui a principal fonte de B, sendo aqueles com baixo teor de matéria orgânica, mais propensos à deficiência desse elemento. A análise da disponibilidade de B em solos é fundamental para que se busque a correção de deficiências, o que, juntamente com o aporte adequado dos outros nutrientes, possibilita ganhos de produtividade. Essa disponibilidade de B está diretamente relacionada à sua adsorção ao solo que, por sua vez, controla a concentração de B na solução do solo. Essa adsorção alterará o que está disponível, na solução do solo, para absorção pela planta, sendo importante tanto na correção de deficiências quanto na prevenção de toxidez. Esse equilíbrio entre o B adsorvido e o B em solução no solo deve ser considerado ao se buscar o suprimento do nutriente para as plantas, de modo a se garantir boa produtividade com preservação da qualidade do sistema solo-água-planta. Vale ressaltar que o B na faixa de pH natural da maioria dos solos, se encontra na sua forma indissociada, uma das razões para a grande mobilidade que este elemento apresenta ao longo do perfil dos solos, podendo sofrer lixiviaçào, em especial nos solos arenosos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta do feijoeiro (Phaseolus vulgarís L. cv. Majestoso) à disponibilidade de B em dois solos de diferentes classes texturais, fertilizados com duas fontes de B em doses crescentes, sem e com adição de matéria orgânica, e estudar a movimentação do B no solo, relacionando as doses às concentrações de B, em diferentes profundidades. O experimento foi conduzido em esquema fatorial (2 x 2 x 2 x 5) com 2 tipos de solo (arenoso e argiloso); sem e com adição de resíduo orgânico; 2 fontes de B (ácido bórico e ulexita); e 5 doses de B (0,0, 0,5, 1,5,3,0 e 6,0 mgldm3). O delineamento foi em blocos casualizados com três repetições. A unidade experimental foi constituída de amostra de solo em tubo de PVC de 15 cm de diâmetro e 42 cm de altura, contendo duas plantas de feijão. No estádio de florescimento (R6), foi retirada uma amostra de tecido foliar para análise da composição mineral. A análise de B foi feita após digestão, por via seca, da amostra vegetal, fazendo-se a dosagem, no extrato, por colorimetria com azometina-H. A partir do florescimento foi realizada a contagem do número de flores por planta. Todas as plantas foram colhidas na maturação fisiológica dos grãos (R9) e levadas à estufa de circulação forçada de ar. Após secagem a 65 °C até atingir peso constante, foi determinado a massa de matéria seca. Antes do corte das p!antas, as vagens foram colhidas, anotando-se o número de vagens por planta. Ao fim do experimento foi coletada uma amostra de solo a cada profundidade (2-7, 7-12, 12-22, 22-42 cm), sendo determinado o teor de B disponível para avaliar a sua movimentação no solo. Houve aumento do teor de B na folha com o aumento das doses aplicadas (respostas linear e quadrática), independente da classe de solo, da fonte utilizada, e da adição ou não de resíduo orgânico. Esses resultados coincidiram com o aumento dos teores de B disponível recuperados pelos dois extratores (HCl 50 mmol/L e CaCl2 5 mmol/L fervente). A magnitude dos valores dos coeficientes de correlação linear simples entre o conteúdo de B na folha e teor de B recuperado pelos extratores corroboram com a observação dos sintomas de toxidez observados nas plantas nas maiores doses aplicadas. Em geral, com o aumento das doses de B adicionadas ao solo, houve aumento nos teores de B disponível (CaCl2 5 mmoI/L fervente) encontrados nas diferentes profundidades (anéis), o que indica mobilidade do elemento ao longo do perfil do solo. Esses teores de B foram menores para o solo argiloso devido a maior interação deste elemento com as cargas da superfície da fração argila.
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    Alterações eletroquímicas e sua relação com a produção de gás metano em solos alagados por barragens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-30) Sousa, Daniel Vieira de; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; http://lattes.cnpq.br/2542929944445782; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Borges Júnior, Meubles; http://lattes.cnpq.br/6602399563731624
    As emissões de gases do efeito estufa (GEE) têm aumentado vertiginosamente desde eras geológicos até os dias atuais. Atualmente a utilização de combustíveis fósseis, e alterações no uso da Terra, são as maiores responsáveis pelas grandes emissões destes gases para a atmosfera. O carbono contido no solo representa mais de três vezes o carbono contido em toda a biomassa terrestre e cerca de duas vezes o carbono contido na atmosfera, sendo, dessa forma, uma potencial fonte emissora de CO2 e CH4. Os processos biogeoquímicos que ocorrem em solos e ou sedimentos para emissão de gases como o dióxido de carbono e metano, são controlados por processos como a redução de compostos minerais, principalmente óxidos, amorfos e mal cristalizados em ambientes anaeróbios. Estes processos levam a formação de um habitat propício para o crescimento populacional de bactérias metanogênicas, com a conseqüente produção de gases do efeito estufa. Atualmente há diversos trabalhos que defendem que barragem de usinas hidroelétricas oferece uma grande contribuição na emissão de gases do efeito estufa. Nesta pesquisa objetivou-se estudar quais as características do exercem mais influencia para a produção de gases do efeito estufa em solos alagados em lagos de hidroelétricas. O capítulo I é dedicado a revisão de literatura, onde são abordados temas que se julgam relevantes. No capítulo II se objetivou estudar a dinâmica eletroquímica de solos da zona da mata mineira passíveis de serem submetidos a alagamento devido a construção de hidroelétricas. Como resultado obteve-se que quanto maior for a atividade de Fe, maior será o potencial de redução do solo, o que leva ao estabelecimento de habitats, apropriados para o estabelecimento de populações de bactérias metanogênicas. Os teores de Fe, CO e N, são os que mais exercem influencia no processo de oxiredução de solos alagados. O capítulo III teve por objetivo estudar dinâmica e reatividade do carbono orgânico do solo (COS), bem como dedicado a estimar a produção de CH4 em solos alagados por lagos de usinas hidroelétricas, com o intuito de identificar quais características exerce mais influência na produção de metano, provinda do eventual alagamento dos solos. Como resultados foram obtidos que a reatividade do COS recebe influencia da textura do solo, sendo que quanto mais fina a textura maior a presença de frações livres. O N total se mostra um importante fator a ser analisado devido sua relação com a degradação de compostos orgânicos e atividade microbiana.
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    Efeito do Fertilizante Amoniacal e da granulação na solubilização do fosfato reativo bayóvar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-24) Valadares, Rafael Vasconcelos; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/5274287858488862; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Oliveira, Teógenes Senna de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788532T0
    Fertilizantes amoniacais favorecem a solubilização de fosfatos reativos (FR) devido a efeitos químicos e nutricionais no sistema solo-planta. No caso de misturas, a eficiência da solubilização depende de fatores como a fonte de nitrogênio, a forma de mistura e o percentual de N no adubo. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de fertilizantes nitrogenados e da forma física de mistura na solubilização do fosfato reativo Bayóvar e no fósforo (P) disponível. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Solos/UFV por 42 dias. Cada unidade experimental foi composta por um vaso com 3 dm3 de solo (textura muito argilosa) com três plantas de milho. Os tratamentos consistiram da mistura do fosfato reativo Bayóvar (By) com três fontes de nitrogênio [sulfato de amônio (SA), ureia (U) ou nitrato de potássio (NK)], em duas formas físicas de mistura (pó ou granulada) e em duas proporções molares N:P (1:1 ou 0,5:1). Também foram avaliados quatro tratamentos adicionais (sem fertilização com P; MAP; By em pó; By granulado), resultando, portanto, na combinação fatorial 1 + 1 + 2 + (3 x 2 x 2). O experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. A dose de P foi estimada com base no valor de P-rem do solo e os fertilizantes aplicados localizadamente. Os fertilizantes amoniacais provocaram maior solubilização do fosfato, independente da forma de mistura. As combinações com o sulfato de amônio condicionaram maior crescimento de raízes quando comparadas ao By puro, By em misturas com nitrato de potássio ou com ureia. Verificou-se também que as misturas em pó do BySA ou granulada do ByNK (relação 1:1) levaram à maiores valores de aquisição de P em comparação ao By ou a ByU, demonstrando a importância do efeito químico da redução do pH na dissolução, determinado pela presença do N- NH4, e do efeito nutricional pela presença do N-NO3. Em suma, as misturas com fontes de N aumentaram a disponibilização de P a partir do By, mesmo em condições desfavoráveis à dissolução, sobretudo, em combinações com BySA na relação 0,5:1. Plantas adubadas com o MAP apresentaram valores de crescimento e absorção de nutrientes superiores aos observados com a adubação com By ou com By em misturas com N.
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    Aspectos fisiológicos e nutricionais associados à produção do cafeeiro com alinhamento de plantio norte-sul
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Borghetti, Renato Antônio; Müller, Caroline; http://lattes.cnpq.br/1280369660687848; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; http://lattes.cnpq.br/7025330276676493; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Schulthais, Fernanda; http://lattes.cnpq.br/5073093473103546
    A produção e a qualidade da bebida do café podem variar significativamente em relação a aspectos nutricionais, fisiológicos, genéticos e edafoclimáticos. Dentre esses aspectos, a irradiância apresenta forte influência nas características fisiológicas, interferindo na quantidade e qualidade dos frutos produzidos. Com o estabelecimento de lavouras cafeeiras em regiões de temperatura média mais elevada e de relevo mais plano, como nos Cerrados em geral, observações de campo demostram a influência da orientação do alinhamento de plantio de café no comportamento da cultura, quanto às faces de exposição das folhas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a influência do alinhamento norte-sul quanto aos aspectos relacionados à produção, qualidade de café, nutrição e fisiologia em região de Cerrado. O estudo foi realizado em duas áreas de plantio comercial de café - Coffea arabica L. Topázio (área I) e Coffea arabica L. Catuaí (área II), com fileiras de plantio orientadas no sentido norte-sul, na região do Triângulo Mineiro, município de Araxá MG. Em cada área foram colhidas dez plantas sequenciais com cinco repetições por área; cada lado da planta foi colhido separadamente. Retirou-se uma amostra de 4 kg de frutos frescos em cada lado, que foram devidamente lavados e separados em cereja, verde e boia. Após a secagem, foram realizadas as análises de qualidade de bebida dos grãos de café cereja. Para as análises de tecido foliar, trocas gasosas (A), carboidratos, pigmentos fotossintéticos, e composição isotópica do carbono δ13C, foram selecionadas cinco plantas por área, que tiveram as posições apical, mediana e basal do dossel avaliadas em cada lado da planta em diferentes épocas. A produção de café cereja da área I (variedade Topázio) foi 54 % superior no lado leste em relação ao lado oeste e com menor produção de frutos verdes. Entretanto, para a área II (variedade Catuaí), não houve vidiferenças na produção e na porcentagem média das classes de maturação. As notas obtidas pelos grãos de café cereja quanto a bebida não diferiram em relação as faces de exposição ao sol, para ambas as áreas analisadas, assim como para as demais variáveis qualitativas estudadas. As concentrações foliares de macro e micronutrientes estão dentro da faixa adequada recomendada para a cultura e, em ambas as áreas experimentais, as variedades não apresentaram, de modo geral, diferenças significativas nos teores de nutrientes entre os lados da planta. Sob radiação fotossintéticamente ativa (RFA) saturante, os lados leste e oeste apresentaram altas taxas de A no período da manhã, sendo as variações em A relacionadas a limitações na condutância estomática (gs). A discriminação isotópica do carbono (δ13C) e a concentração de clorofila total na parte basal foram superiores no lado oeste para a área I (variedade Topázio) e não apresentaram diferenças para a área II (variedade Catuaí).
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    Desgaste dos extratores Mehlich-1 e Fosfato Monocálcico e fatores que controlam a solubilização do fosfato de Bayóvar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-07) Novais, Sarah Vieira; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; http://lattes.cnpq.br/7617295758517365; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8
    A baixa disponibilidade de fósforo (P) em solos tropicais o torna um dos nutrientes para as plantas mais pesquisados no mundo. A adubação com P é prática essencial para a obtenção de produtividades economicamente satisfatórias e a avaliação de sua disponibilidade ao longo dos anos tem sido imprescindível para o manejo desse nutriente nos sistemas agrícolas. Assim, para este trabalho, foram conduzidos dois experimentos, um (experimento I) com o objetivo de avaliar o desgaste do extrator Mehlich-1 (M-1), utilizado em análises de rotina do P disponível de solos, e a consequente alteração dos níveis críticos deste nutriente atualmente utilizado. Comparativamente, foi conduzido um estudo semelhante com o enxofre (S) disponível, com o mesmo objetivo, utilizando as mesmas amostras de solos. Vinte amostras de solos foram escolhidas de modo a cobrir a faixa de amplitude do P remanescente (P-rem), de 0 a 60 mg L-1 de P, como uma medida do Poder Tampão de Fosfato (PTF) do solo. Nas determinações de rotina de P e de S, foram utilizados os extratores M-1 e fosfato monocálcico em ácido acético (FMCa), respectivamente, segundo protocolos adotados no Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa. A variação do pH dos dois extratores, de SO42- do M-1 e de H2PO4- do FMCa, foram determinados no extrato solo-extrator após um período de repouso de 16 h. O desgaste da acidez (aumento dos valores de pH) ocorreu com o aumento do PTF (diminuição do P-rem), embora pouco expressiva, mas significativa. Por outro lado, houve o desgaste do SO42- do M-1 com o aumento do PTF, segundo um modelo linear-plateau. Este fato indica a necessidade de adoção de um modelo igualmente descontínuo para a interpretação do P-disponível de solos com diferentes valores de P-rem ou de PTF. Por outro, lado o desgaste do extrator de S foi contínuo, linear, com a diminuição do P-rem ou aumento do PTF, o que mostra ser correta a relação entre S disponível e PTF, atualmente adotada. Para o experimento II, amostras do fosfato natural reativo de bayóvar (FN), em uma suspensão aquosa, foram colocadas em um compartimento de diálise (Slide-A-Lyzer G2 Dialysis Cassette) e este em um becker de 200 mL com 150 mL de uma suspensão aquosa com os drenos de P e, ou, de Ca: resina aniônica (RA), resina catiônica (RC), resina mista (RM), goethita (Goe), Goe+RA, Goe+RC e um tratamento controle (FN natural apenas), com todos estes tratamentos com os valores de pH ajustados em 4,5 ou 6,0, em cinco repetições. Esses tratamentos foram agitados por 12 h diárias, durante 18 dias, em agitador horizontal a 130 opm e não mais até completar 30 dias de equilíbrio, devido a deterioração mecânica (rompimento) das membranas. Foram determinados P-solução, P- lábil, P-residual, e P-total (este como somatória das frações anteriores) de cada tratamento. A Goe, como dreno-P, causou a maior solubilização do FN, em comparação aos demais drenos, a pH 4,5, e aos demais drenos que não continham RA ou RC adicionalmente. De modo semelhante, a RA (dreno-P) causou solubilização semelhante à da RC (dreno Ca), indicando ser o dreno-P tão efetivo na solubilização do FN quanto o dreno- Ca. As presenças das RA e RC inibiram fortemente a ação da Goe, a pH 4,5, como agente solubilizador do FN. A maior solubilização causada, de modo geral, pela Goe causou os menores teores de P-lábil. O efeito da maior acidez solubilizando o FN mostrou-se, de modo geral, menos efetivo que os drenos individualmente ou combinados.
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    Relações solo-vegetação em áreas desenvolvidas sobre o Arenito Urucuia na APA do Rio Pandeiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-28) Oliveira, Fábio Magalhães; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9
    A Área de Proteção Ambiental Estadual - APAE do Rio Pandeiros , abrange uma área de 393.060 ha, e localiza-se no Norte de Minas Gerais. A mesma possui como representativo compartimento a unidade geomorfológica Planalto do São Francisco , dominada geologicamente pelas rochas da Formação Urucuia, das quais se destacam os arenitos quartzosos cimentados com material silicoso. A partir das rochas dessa unidade, se desenvolveram os solos das classes Neossolo Quartzarênico (RQ) e Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA), que se encontram associados à cobertura vegetal do tipo Cerrado. O objetivo desse estudo é avaliar os atributos edáficos determinantes para o estabelecimento e desenvolvimento de diferentes formas de vegetação de cerrado identificadas nesse compartimento. Foi realizado um transecto na área de estudo, onde foram selecionados cinco ambientes ou locais de coleta, em função do tipo fitofisionomico observado, os quais foram identificados como Ambiente A (Cerrado s.s. ralo, associado a RQ), Ambiente B (Cerrado s.s. denso, associado a RQ), Ambiente C (Cerrado s.s. típico, associado a RQ), Ambiente D (Cerrado s.s. típico, associado a LVA) e Ambiente E (Cerrado s.s. típico, associado a RL). Em cada ambiente foram realizados os estudos fitossociológicos, e abertas três mini-trincheiras com profundidade de 40 cm cada uma, onde foram coletadas amostras de solo deformadas nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm, para análises química e física, e indeformadas na profundidade de 0 a 20 cm, para determinação da densidade do solo e curva característica de água. Foram obtidas ainda amostras da serapilheira presente em cada ambiente. As análises químicas de rotina foram efetuadas em laboratório, além de extrações sucessivas de P utilizando Mehlich-1, e a determinação do P total. Foram feitas ainda análise textural e fracionamento dos grãos de areia, bem como a determinação do equivalente de umidade em amostras de solo deformadas com capeamento e sem capeamento com partículas de natureza coloidal. A microscopia eletrônica de vvarredura (MEV) foi realizada para analisar a morfologia da superfície dos grãos de areia e revelou a presença de depressões preenchidas com partículas de dimensões menores. Os resultados permitiram constatar que os ambientes estudados possuem caráter oligotrófico. As diversas formas de cerrado se desenvolvem sobre solos de textura arenosa e de baixa fertilidade natural. Foi possível concluir que, nos ambientes onde a textura é predominantemente arenosa, a estrutura e o desenvolvimento da vegetação está associado a presença da camada de serapilheira, provavelmente relacionada com a ciclagem de nutrientes. Porém naqueles ambientes onde o solo possui textura mais argilosa, o porte da vegetação está mais relacionado com as propriedades químicas e físico-hídricas.
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    Respostas fisiológicas à hipóxia e a manganês em clones de eucalipto com tolerância diferencial à Seca de Ponteiros do Vale do Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Harguindeguy, Ignácio; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; http://lattes.cnpq.br/0447184013579092; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902
    A Seca de Ponteiros do Eucalipto do Vale do Rio Doce (SPEVRD) é uma anomalia que afeta cultivos de eucalipto em várias regiões do Brasil, cujas causas ainda não são completamente entendidas. Os sintomas deste distúrbio ocorrem na época de transição do período chuvoso para o seco, em maior incidência em áreas com drenagem deficiente e elevação do lençol freático quando precedidos por uma intensa época chuvosa. Em adição, o acúmulo de Mn também parece estar relacionado à SPEVRD, observando-se teores mais elevados deste nutriente nas folhas das plantas com sintomas. Assim, a presente proposta teve como objetivo compreender as possíveis causas iniciais da SPEVRD bem como identificar possíveis mecanismos fisiológicos, enzimáticos e, ou, fermentativos de tolerância superior do clone de Eucalyptus 2719 a esta anomalia, em relação ao clone sensível híbrido de urograndis 1213. Foi conduzido um experimento em hidroponia, em esquema fatorial 2 x 2 x 2 com dois clones (2719 e 1213), duas concentrações de O2 (8 e 4 mg L-1) e duas de Mn (1,39 e 300 mg L-1), utilizando-se três repetições em delineamento em blocos casualisados. Foram utilizadas mudas com aproximadamente 40 dias de idade mantidas em solução nutritiva de Clark por mais 30 dias e em seguida foram aplicados os tratamentos por 11 dias. Ao final, avaliaram-se as trocas gasosas das plantas e amostras de folhas e raízes foram coletadas. Ambos os clones tiveram reduções na produção de matéria seca de raízes por efeito da hipóxia, mas apenas o tolerante (2719) suspendeu o crescimento das folhas, mantendo a proporção entre folhas e raízes semelhante independente do tratamento, enquanto o sensível (1213) teve um aumento dessa relação devido à queda de produção de raízes e manutenção do crescimento aéreo. O clone sensível acumulou mais Mn nas folhas novas em relação ao clone tolerante. Em ambos os clones, a taxa fotossintética e a condutância estomática foram reduzidas pela hipóxia, sendo que a concentração interna de carbono manteve-se alta, indicativo de limitações bioquímicas à fotossíntese. Em função da manutenção dos teores de clorofilas danos celulares podem acontecer caso a energia absorvida não seja dissipada corretamente. Estes danos foram comprovados pela elevação dos teores de malonaldeído (MDA) nas folhas do clone sensível, fato não observado no tolerante. Em folhas, embora a atividade da superóxido dismutase (SOD) tenha sido superior no clone tolerante, tanto a atividade da catalase quanto a capacidade antioxidante total foram similares entre os clones, evidenciando que o clone tolerante provavelmente evita os danos por mecanismos preventivos à formação das espécies reativas de oxigênio (ERO) e não apenas desintoxicando-as. Nas raízes, os teores de MDA foram também superiores no clone sensível, especialmente no tratamento com excesso de Mn. O clone tolerante teve uma maior atividade da SOD e maior capacidade antioxidante nas raízes. As atividades da álcool desidrogenase (ADH), da alanina transaminase (AlaT) e da aspartato transaminase (AspT) elevaram-se sob hipóxia, com maior elevação da ADH no clone sensível, que demostra possuir um metabolismo mais intenso, o que explica ao menos parcialmente, os maiores danos. O clone tolerante ativa respostas características de quiescência, traduzindo-se em maior sobrevivência de raízes profundas em condições de hipóxia. Tomados em conjunto, essa resposta deve conferir ao clone tolerante à SPEVRD maior tolerância também ao déficit hídrico, evitando danos e desordens nutricionais que podem levar ao surgimento dos sintomas da SPEVRD. Por outro lado, o clone sensível possui respostas de escape à hipóxia, que em campo podem lhe conferir maior susceptibilidade ao déficit hídrico, como também ao excesso de Mn nas folhas e iniciar possíveis danos e processos que provoquem esta anomalia.
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    Características morfofisiológicas associadas á restrição hídrica em clones de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Gomes, Lilianna Mendes Latini; Picoli, Edgard Augusto de Toledo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768537Z5; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://lattes.cnpq.br/2431572138279967
    O cultivo do eucalipto no Brasil tem ocorrido em diferentes condições edafoclimáticas. Quanto ao clima, os plantios têm sido feitos desde regiões onde não ocorrem déficits até regiões com fortes restrições hídricas. De modo semelhante, há plantios em solos com restrições variáveis quanto à fertilidade e, ou, características físicas. A combinação de tais restrições requer a seleção de material genético que possa suplantá-las. Enquanto a baixa fertilidade do solo pode ser contornada pela técnica de fertilização, a restrição física e climática é de mais difícil solução. A escolha de genótipos tolerantes ao déficit hídrico tem sido a principal opção para plantio em tais condições. Por isso, a definição de biomarcadores dessa tolerância, como alterações morfológicas, anatômicas e fisiológicas, é de alto interesse prático. O objetivo deste estudo foi avaliar características e adaptações morfoanatômicas em clones de eucalipto com tolerância diferencial ao déficit hídrico e sua relação com a discriminação isotópica do 13CO2 (). O estudo foi conduzido em plantios comerciais de eucaliptos situados em duas condições edafoclimáticas no norte do estado da Bahia. As árvores tinham, aproximadamente, cinco anos de idade, no espaçamento inicial de 9 m2 por planta, e os plantios se situam em áreas com precipitação média anual de 900 mm e 1500 mm. Em cada área, os clones 1277 (híbrido de E. urophylla x E. camaldulensis), 1404 (E. urophylla) e 1407 (híbrido de E. urophylla x E. grandis), considerados com alta, média e baixa tolerância à seca, respectivamente, foram selecionados em talhões situados em Argissolos Amarelo para avaliações biométricas e fisiológicas. Foram selecionadas e abatidas quatro árvores médias por clone e área e, na base de cada uma, foi retirado um disco do tronco com, aproximadamente, 5 cm de espessura, do qual foram obtidas amostras das seções radiais do lenho para determinação dos isótopos do C. De cada árvore foram, ainda, selecionadas folhas completamente expandidas do terceiro ou quarto nó do ápice para a base do ramo, em três posições distintas da copa: basal, mediana e apical. Foram coletadas dez folhas para cada uma dessas posições as quais foram utilizadas nas análises morfométricas para obtenção da área, largura, comprimento e perímetro. Adicionalmente, uma folha sadia e completamente expandida foi também coletada de cada árvore para as seguintes análises micromorfométricas, em secção transversal: (espessura total, da cutícula, da epiderme e do mesofilo, bem como porcentagem de espaços intercelulares). As características avaliadas foram comparadas pelo teste t a 5% de probabilidade. O clone 1277, mais tolerante à seca, na área com precipitação média anual de 900 mm, mostrou maior Δ13C em comparação com os demais clones, possivelmente, devido à manutenção da condutância estomática. O clone tolerante (1277), na área com precipitação média anual de 900 mm, apresentou menor área foliar nas folhas do ápice da copa, menor tempo de difusão do vapor de água nas posições basal e mediana, e menores porcentagens de espaço intercelular no mesofilo em todas as posições da copa, características indicadoras de xeromorfismo. Portanto, foram verificadas características qualitativas e quantitativas associadas à tolerância dos clones ao déficit hídrico. As características xeromórficas mais evidentes do clone 1277 lhe conferem maior tolerância e condições de se adaptar e desenvolver sob restrição hídrica.
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    Drenagem ácida e mobilização de elementos traço em geomateriais de minério de vanádio e urânio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Santos Junior, Luiz dos; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; http://lattes.cnpq.br/6648155665007232; Azevedo, Mônica de Abreu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782410Z5; Mendonça, Bruno Araujo Furtado de; http://lattes.cnpq.br/8081324794152785
    O Brasil é um país cujas riquezas minerais contribuem de forma expressiva para a economia. No entanto, a mineração pode ocasionar sérios impactos negativos ao meio ambiente. Dentre os problemas decorrentes dessa atividade, a drenagem ácida de mina (DAM) apresenta grande destaque, pois durante o processo ocorre a redução do pH e aumento da solubilidade e mobilização de elementos traço. Nesse contexto, o objetivo do trabalho consistiu em avaliar o risco de geração de drenagem ácida e contaminação ambiental pela mobilização de elementos como Al, As, Co, Fe, Mn, Ni, S e V em materiais provenientes de uma mineração do estado da Bahia e Minas Gerais. Particularmente, este estudo buscou ajustar métodos de extração sucessiva para avaliar a cinética da DAM e a mobilização dos elementos estudados com economia de tempo em relação aos métodos dinâmicos. Para isso, foram coletadas amostras em uma mina de vanádio em Maracás, Bahia, e em uma mina de urânio em Caldas, Minas Gerais. Foram realizados, nas amostras coletadas, testes estáticos por meio do potencial de acidificação e neutralização, determinando o balanço acido-base e testes testes dinâmicos através de colunas de lixiviação e pilhas de lixiviação. As extrações sucessivas foram feitas utilizando como oxidante o H2O2. Além disso, realizou-se uma extração sequencial para identificar as fases associadas ao As de algumas amostras. As amostras de Maracás também foram submetidas aos testes de solubilização e lixiviação conforme determinação da ABNT pela norma NBR 10.004/04. Para as amostras de Maracás, o pH ao longo das lixiviações oscilou entre 7 e 8, somente uma amostra apresentou valores de pH próximos a 4,5. Isso indica que nessa amostra a geração da drenagem ácida foi pequena no período considerado, mesmo o BAB indicando potencial para a ocorrência de tal problema. Além disso, algumas amostras apresentaram, ao longo das lixiviações, altas concentrações de As, Co, Ni e V acima do limite estabelecido pelo CONAMA através das resoluções n° 430 (2011) e 357 (2005). Por meio dos resultados da extração sequencial e de outros trabalhos realizados, foi constatado que o As mobilizado em uma das amostras de Maracás é proveniente dos sulfoarsenetos de Co e Ni e também do As adsorvido nos óxidos de Fe presentes. As correspondências entre colunas de lixiviação e extrações sucessivas para a mobilização de As e S de uma das amostras de Maracás foram feitas a partir das equações de regressão ajustadas pelo modelo de Boltzmann. Para as amostras de Caldas, ao longo das lixiviações realizadas, os valores de pH apresentaram-se abaixo de 4,5, indicando a geração de acidez pela oxidação dos sulfetos, conforme sugerido pelo BAB positivo encontrado para as amostras. Além disso, houve mobilização de Fe e S durante as lixiviações, sugerindo a oxidação da pirita presente nas amostras liberando Fe, S e acidez na solução lixiviada. Após a realização das extrações sucessivas para uma das amostras percebeu-se que não houve correspondência entre as mobilizações dos elementos nas extrações sucessivas e nas pilhas de lixiviação.