Solos e Nutrição de Plantas

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    Sorção e labilidade de metais pesados em latossolos de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-14) Santos, Guilherme Cadinelli dos; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3521785213949153
    Com o presente trabalho, objetivou-se estudar a sorção e a labilidade de Cd, Cu, Ni, Pb e Zn em 12 amostras (6 superficiais e 6 subsuperficiais) de Latossolos de Minas Gerais, a fim de verificar quais atributos dos solos estariam regulando tais fenômenos. Foram conduzidos dois experimentos de laboratório: i) um estudo de adsorção, utilizando dez concentrações crescentes dos metais, ajuste dos dados às isotermas de Langmuir e de Freundlich e correlação dos coeficientes com das isotermas as principais características físicas e químicas, mineralógicas das amostras de solo - pH, CTC efetiva, teores orgânico, de carbono argila, gibbsita, caulinita, goethita e hematita; ii) extração de formas lábeis de metais pesados por meio de resina de troca catiônica, a partir da incubação de uma dose dos metais com as amostras de solo e extração em três épocas, aos 15, 30 e 45 dias de incubação. Neste experimento, os tratamentos se originaram de um arranjo fatorial 12x5, sendo 12 amostras de solo e adição de 5 metais. foram Os tratamentos distribuídos delineamento em inteiramente casualizado com três repetições, totalizando 180 experimentais. Os unidades dados de adsorção ajustaram - se adequadamente isotermas, não às havendo diferença entre os graus de ajuste. Os fatores que mais influenciaram a capacidade máxima de adsorção foram pH (Cd e Cu), CTC efetiva (Cu e Ni), teor de hematita goethita (Pb) e de e teor de carbono orgânico (Zn). Os valores do coeficiente a, relacionado ligação, à energia de correlacionaram-s e com os valores de pH e de CTC efetiva para os metais Cd, Cu, Ni e Zn. O coeficiente k da isoterma de Freundlich correlacionou-s e positivamente com os valores de pH e de CTC efetiva (Cd, Cu, Ni e Zn) e com os teores de hematita e de goethita e, negativamente, com os teores de argila e de gibbsita (Pb). O coeficiente n da isoterma de Freundlich correlacionou-s e positivamente com os valores de pH e de CTC efetiva (Cd, Ni, Pb e Zn) e com os teores de hematita e goethita e, negativamente, com os teores de caulinita, gibbsita e argila (Cu). teores Foram de obtidos formas baixos lábeis de metais, o que foi atribuído à intensidade adsorção das dos reações metais de nos colóides do solo. A partir da variação dos teores dasformas lábeis de metais, foi possível separar os solos estudados em dois grupos: i) solos com maior labilidade de metais – LB, LAd, LVwf (2) e ii) solos com menor labilidade de metais – LVe, LVj e LVwf. A maior labilidade foi atribuída à presença de gibbsita e de caulinita, enquanto que a menor labilidade foi atribuída à presença de hematita e de goethita. tempo A de verificada influência do incubação foi de forma mais nítida somente para o Ni, o que foi atribuído rapidez com processam as à grande que se reações de adsorção e à tendência mais pronunciada desse elemento de manter-se retido no solo de forma não específica. Houve diferenças dos teores de formas lábeis de metais entre os horizontes A e B das amostras estudadas. diferenças foram aos teores de Tais atribuídas argila e de carbono orgânico presentes.
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    Dessorção, extração e fracionamento de zinco, cobre e manganês em solos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-04) Nascimento, Clístenes Williams Araújo do; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/2562022438053334
    A pesquisa sobre a avaliação da disponibilidade de micronutrientes tem apresentado resultados discordantes, em grande parte em decorrência dos teores considerados disponíveis pelos diversos extratores. O conhecimento das formas químicas em que se encontram esses elementos nos solos, e suas relações com os teores disponíveis, são importantes para a previsão do comportamento dos micronutrientes no sistema solo-planta. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo estudar a influência da calagem e de doses de zinco, cobre e manganês sobre a dessorção, extração e fracionamento desses elementos em amostras de seis solos. Essas amostras, submetidas ou não a calagem, receberam os micronutrientes em estudo nas doses de 0,0, 0,30 e 0,60 μmol/cm³ e permaneceram incubadas por 30 dias. Terminada a incubação, os teores dos micronutrientes foram determinados utilizando-se os extratores Mehlich-1, Mehlich-3, DTPA e EDTA. As amostras foram submetidas a um fracionamento dos micronutrientes nas formas trocável, matéria orgânica, óxido de manganês, óxido de ferro amorfo e óxido de ferro cristalino, residual, além dos teores totais. A dessorção dos micronutrientes foi avaliada mediante extrações sucessivas com resina de troca catiônica. Concluiu-se que com a aplicação das doses nos solos sem calagem, Zn, Cu e Mn foram retidos, principalmente, nas frações trocável e matéria orgânica. De modo geral, a calagem provocou redução nos teores trocáveis e aumento nas frações de óxidos de ferro e de manganês. Para os solos sem calagem, a fração Zn trocável foi altamente correlacionada com todos os extratores. Para o Cu, a fração matéria orgânica foi a principal responsável pelos teores obtidos pelos extratores, com exceção do EDTA. Apenas o Mehlich-3 apresentou boa correlação com o Mn na fração trocável. Nos solos com calagem, todos os extratores apresentaram elevada correlação com o Zn na fração orgânica. O Cu ligado à matéria orgânica foi melhor correlacionado com os teores obtidos pelos extratores DTPA e Mehlich-3. Para o Mn, o DTPA apresentou a maior seletividade para a fração trocável, enquanto o Mehlich-1 foi o menos seletivo em relação as frações extraídas. Nos solos sem calagem, a labilidade das frações de Zn decresceu na seguinte ordem: Tr = MO > OxMn > OxFeA >>OxFeC, com os extratores EDTA, Mehlich-1 e Mehlich-3 apresentando as melhores correlações com o total dessorvido. Para o Mn a ordem de labilidade apresentada foi Tr >> MO > OxFeA, sendo o Mehlich-3 o melhor extrator a indicar os teores lábeis do elemento. Não houve dessorção de Cu pela resina. A calagem provocou forte decréscimo nos teores de Mn dessorvidos e ausência de dessorção para o Zn. Nessa condição, o DTPA foi o único extrator a estimar adequadamente a labilidade do Mn nos solos.
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    Caracterização das formas de metais pesados, sua biodisponibilidade e suas dinâmicas de adsorção e de mobilidade em solos do Equador
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-21) Carrillo Zenteno, Manuel Danilo; Cantarutti, Reinaldo Bertola
    Partindo da hipótese de que a atividade antrópica contribui para a contaminação dos solos do Equador por metais pesados, a presente pesquisa teve como objetivo caracterizar 27 solos do litoral e do oriente do Equador, sob diferentes condições de uso, quanto às formas predominantes de Ni, Cu, Cd e Pb e quanto à adsorção, mobilidade e biodisponibilidade destes metais. Para atingir os objetivos propostos, realizaram-se ensaios para determinar as formas de Ni, Cu, Cd e Pb por meio da extração seqüencial, assim como mobilidade e adsorção destes metais e biodisponibilidade, usando o alface como planta indicadora. Em todos os ensaios, as dosagens foram feitas em espectrofotômetro de emissão atômica por plasma induzido. No experimento de extração seqüencial caracterizou-se os metais associados às frações facilmente extraível (Mso), reduzível (Mrz), oxidável (Mox), residual (Mrd) e formas totais. As proporções do Cu e Pb, seqüencialmente, foram Mrd > Mox >> Mrz > Mso, sendo as duas últimas as formas mais lábeis. Para o Cd, a seqüência foi Mrd > Mso > Mrz > Mox e para o Ni Mrd >>> Mox = Mrz > Mso. Destacaram-se os solos da província de El Oro, com elevadas proporções de Ni nas frações mais lábeis. No estudo de mobilidade usaram-se quatro dos viisolos: dois solos argilosos sob cultura de banana da província de El Oro, com alto (BAEO1) e baixo teor de MOS (BAEO3); dois solos arenosos sendo um com baixa MOS, sob cultura de café na província de Francisco de Orellana (CFFO3) e outro com alta MOS, sob cultura de banana na província do Guayas (BAGU1). Avaliou-se a mobilidade dos metais em colunas de solos de 10 cm de altura, condicionadas em colunas de vidro (? ~ 1,7 cm). As colunas foram lixiviadas com solução contendo 350, 706, 60 e 878 mg L -1 de Ni, Cu, Cd e Pb, respectivamente. Obtiveram-se teores detectáveis de Ni, Cu e Cd somente nos lixiviados dos solos mais arenosos (CFFO3 e BAGU1), fato atribuído, em parte, à maior condutividade hidráulica. A menor proporção de Cu no lixiviado do solo com maior teor de MOS evidenciou a interação deste com a fração orgânica do solo. Para o Ni a interação foi mais intensa com a fração mineral diante a maior lixiviação no solo com maior teor de MOS. A proporção de Cd lixiviado foi independente do teor de MOS. Não foram obtidos teores de Pb nos lixiviados, devido à baixa concentração na solução de percolação e alto potencial de adsorção dos solos. Para determinar a adsorção dos metais pelos solos, amostras de 2,50 g dos solos foram colocadas em tubos de centrífuga juntamente com 20 mL de solução contendo 100, 215, 16 e 250 mg L -1 de Ni, Cu, Cd e Pb, respectivamente. As quantidades adsorvidas foram obtidas pela diferencia entre os teores inicias e aqueles na solução de equilíbrio. Observou- se que, em geral, a adsorção dos elementos seguiu a seqüência Pb > Cu > Cd = Ni. Três dos solos que mostraram menor capacidade de adsorção dos metais apresentam algum risco de contaminação para as plantas, águas subterrâneas e o homem. No que se refere à biodisponibilidade, encontrou-se que a alface, não apresentou de maneira geral, problemas de toxidez por Ni, Cu e Cd, cujos teores foram menores que os valores permitidos em alimentos. Somente dois dos solos (um, sob cultura de cacau na província do Guayas e outro, sob cacau na província de El Oro) proporcionam, respectivamente, na alface teores de Cu e Cd superiores aos permitidos em alimentos. Quanto ao Pb, os teores foram menores do que o limite mínimo de detecção do aparelho. Os conteúdos de Ni, Cu e Cd na alface correlacionaram significativamente com os teores destes elementos nas frações Mso, Mrz e Mox, sendo que para o Cd as melhores correlações foram com as frações Mso e Mrz.
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    Variabilidade espacial de características químicas, físicas e dos teores de micronutrientes e de metais pesados em áreas do “Deserto Salino” no Estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-04-15) Salviano, Alessandra Monteiro; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5122969879911595
    O presente trabalho teve como objetivo quantificar e avaliar a variabilidade espacial das características químicas e físico-químicas (pH, CE, carbono orgânico, Ca, Mg, K, Na, P, S, CTC efetiva, V% e PST), físicas (granulometria) e dos teores de micronutrientes (Cu, Zn, Fe e Mn) e metais pesados (Cr, Pb, Cd e Ni) e avaliar a influência da ação antrópica na acumulação desses elementos, em duas áreas do “Deserto Salino”, na região da planície aluvial do Rio Apodi/Mossoró, RN, sob influência de um lixão e uma lagoa de estabilização de esgotos. Para atingir esses objetivos utilizaram-se técnicas de geoestatística. As áreas, com uma extensão de 6 ha, foram georeferenciadas em imagens de satélite (LandSat TM7) empregando-se um GPS portátil para inserção dos pontos e confecção dos mapas com isolinhas das variáveis estudadas através da técnica de Krigagem. O esquema de amostragem foi ao acaso (grid irregular) com 60 unidades amostrais e as amostras, com volume de 1 dm 3 , foram coletadas de 0 a 5 cm de profundidade. A maioria das variáveis apresentou dependência espacial, sendo o esférico e o exponencial os modelos ajustados com maior freqüência aos semivariogramas. Os resultados mostraram que a variabilidade pode estar ocorrendo em uma escala menor que a utilizada na amostragem, indicado pelo valor do efeito pepita que teve grande contribuição na variância total dos dados, principalmente para os micronutrientes e metais pesados. Neste caso, recomenda-se a utilização de menores distâncias entre amostras. Houve grande variação na distância até onde as variáveis apresentam dependência espacial (alcance), tanto dentro como entre as áreas estudadas, para a maioria das variáveis; indicando que a utilização de um mesmo esquema de amostragem não é apropriada quando se trabalha com muitas variáveis. Por meio dos mapas de krigagem, identificaram-se padrões semelhantes de distribuição espacial para algumas características químicas em função da dinâmica da água. Os mapas probabilísticos do teor de metais pesados (Mehlich-1) apresentaram distribuição semelhante e sugeriram a possibilidade deles advirem de fontes potenciais em comum, sendo possível que a poeira, proveniente dessa região e depositada nas cidades próximas, contenha também metais pesados. Trabalhos de avaliação da variabilidade temporal devem ser desenvolvidos nestas áreas com objetivo de monitorar mudanças no padrão de distribuição desses elementos, principalmente pela sua proximidade com a zona salineira, pela utilização destas áreas em projetos de carcinicultura e devido à importância do rio na dispersão desses elementos.
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    Absorção e distribuição de cádmio e zinco em plantas de alface e cenoura
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-12) Pereira, Juliana Maria Nogueira; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0535352341664146
    Objetivando estudar a absorção de cádmio e zinco e respectiva distribuição em plantas de alface e cenoura, conduziu-se oito experimentos em casa de vegetação, onde as variedades comerciais de alface (Mimosa e Regina de Verão) e cenoura (Brasília e Nantes), foram submetidas a doses crescentes de cádmio (0, 0,4, 1,6, 3,2 e 9,6 mg dm -3 ) e zinco (0, 2, 6, 18 e 36 mg dm -3 ), em vaso contendo 2,5 dm 3 de amostras de um Latossolo Vermelho-amarelo, textura média. Adicionou-se corretivo (CaCO 3 :MgCO 3 , na proporção 4:1) para elevar o pH em H 2 O a 5,8 e fertilização básica com macro e micronutrientes, exceto o zinco. A alface foi coletada após 44 dias de crescimento no vaso com os tratamentos e a cenoura após 57 dias. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Após análise química do material vegetal, foram determinados os teores e conteúdos de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu, Zn e Cd na parte aérea e raiz. As produções de matéria seca (MS) da parte aérea e de raízes das variedades de alface decresceram com o aumento das doses de Cd estudadas. A produção de matéria seca total da ‘Regina de Verão’ foi maior que da ‘Mimosa’. A concentração de Cd na parte aérea das variedades de alface decresceu com o aumento das doses de Cd em magnitude semelhante. Nas raízes, contudo, o decréscimo foi maior na ‘Mimosa’. A absorção e distribuição do Cd são diferenciadas entre as variedades de alface, ocorrendo maior absorção e translocação para a parte aérea na variedade Regina de Verão. A adição de Zn não influenciou a produção de MS da parte aérea, diminuindo, contudo, a MS da raiz na ‘Regina de Verão’. Os teores de Zn encontrados na parte aérea das variedades de alface, muito maiores do que o limite considerado tóxico na maioria das culturas e a ausência de efeito prejudicial sobre a produção de MS, indicam que as duas variedades de alface estudadas são tolerantes a altas concentrações do elemento. Na cenoura não foi observado efeito do Cd e Zn sobre a produção de matéria seca da parte aérea e das raízes em nenhuma das variedades. Houve maior absorção e translocação dos elementos para a parte aérea em resposta à sua adição às amostras de solo. Quanto ao Zn, a resposta das variedades com relação à absorção e transporte do elemento para a parte aérea foi diferenciado, indicando a presença de mecanismos específicos atuando na sua absorção e transporte.
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    Comportamento de mudas de espécies florestais nativas na fitorremediação de solo contaminado com zinco e cobre
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-25) Caires, Sandro Marcelo de; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742755P2; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2
    Fitorremediação é uma tecnologia de recuperação de ambientes contaminados com resíduos de origem antropogênica. Esta tecnologia utiliza os vegetais e seus simbiontes rizosféricos para estabilizar, extrair, degradar ou volatilizar vários contaminantes orgânicos e inorgânicos. Espécies florestais nativas agregam uma característica visual aceitável ao projeto de recuperação, são perenes requerendo menos tratos culturais, produzem matéria prima de interesse para vários setores, sendo um dreno do CO2 atmosférico. Para avaliar o comportamento de mudas de cedro-rosa (Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae) e ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl. (Bignoniaceae)) na fitorremediação de solo contaminado com zinco e cobre, realizou-se um experimento em casa de vegetação. As mudas foram replantadas em vasos contendo Latossolo Vermelho-Amarelo, textura francoarenosa ao qual foram adicionadas doses crescentes de zinco (0, 300, 400, 500, 2.500 mg kg-1) e cobre (0, 60, 80, 100, 500 mg kg-1). O solo foi homogeneizado e peneirado em malha de 0,5 mm, seco à sombra e, posteriormente, separado em unidades amostrais de 4,2 kg. Cada unidade recebeu uma adubação com macronutrientes: N, P, K, Ca e S nas doses de 200, 300, 200, 129 e 61,5 mg kg-1 respectivamente. A adição dessas doses foi realizada em uma única parcela, mediante soluções, quando da preparação do solo. Foram utilizados os sais nitrato de amônio (NH4NO3), fosfato de cálcio monobásico (Ca(H2PO4)2.H2O) e sulfato de potássio (K2SO4). Para adicionar zinco e cobre ao solo foram utilizadas soluções preparadas a partir dos sais nitrato de zinco (Zn(NO3)2.6H2O), cloreto de zinco (ZnCl2) e nitrato de cobre (Cu(NO3)2.3H2O). A umidade do solo foi mantida próxima a capacidade de campo, sendo corrigida com base gravimétrica da unidade amostral. Após 105 dias as mudas foram coletadas, separadas em raízes e parte aérea, secas em estufa de ventilação forçada a 70 °C até peso constante. Após, foram moídas e levadas ao laboratório onde se realizou a mineralização de amostras do tecido vegetal por digestão nítrico-perclórica (4:1 v/v). Os teores de Zn e Cu foram determinados por absorção atômica. Os resultados de produção de biomassa sugeriram que o cedro-rosa foi mais tolerante ao zinco que o ipê-roxo. Ambas as espécies alocaram mais carbono na raiz em detrimento da parte aérea. O cedro-rosa absorveu maiores teores de zinco demonstrando comportamento acumulador enquanto o ipê-roxo mostrou um comportamento indicador. No ipê-roxo foram determinados os maiores conteúdos de zinco. A raiz foi o órgão de armazenamento de zinco para ambas as espécies. No tratamento de cobre o ipê-roxo foi mais tolerante que o cedro-rosa. A raiz também foi o órgão de armazenamento de cobre para ambas as espécies. O cedro-rosa absorveu maiores teores de cobre com comportamento acumulador enquanto o ipêroxo teve um comportamento indicador. Conclui-se que ambas as espécies possuem potencial de uso na fitoestabilização e fitoextração induzida de zinco e cobre em solos contaminados.
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    Adsorção de arsênio: seleção de classes de solos mineiros indicadas para utilização como barreira geoquímica na imobilização deste elemento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Almeida, Cecília Calhau; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://lattes.cnpq.br/0501171317757667; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Silva, Juscimar da; http://lattes.cnpq.br/1823571141094864
    A água é considerada um recurso natural de importância estratégica para o homem no futuro. Reconhece-se que a manutenção da qualidade das reservas naturais de água e seu fornecimento, de maneira segura, para o desenvolvimento das atividades humanas é o grande desafio da humanidade nos próximos anos. Um dos problemas que se somam à escassez de água em certas regiões é a contaminação de corpos d’água, o que tem comprometido o fornecimento de água potável em vários locais do mundo. Dentre os possíveis contaminantes, o arsênio (As) é um dos mais problemáticos, sendo considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o segundo mais importante em matéria de saúde pública global, atrás, somente, da contaminação microbiológica da água. O potencial toxicológico do As é conhecido há centenas de anos, mas somente nas últimas décadas, após a melhoria na capacidade de detecção analítica de elementos em solução, foi que a relação entre concentrações muito baixas de As e alguns tipos de câncer pôde ser melhor evidenciada. Sabe-se que, mesmo em concentrações da ordem de alguns μg/L, a ingestão de As afeta seriamente a saúde quando associada a períodos prolongados de exposição. A ocorrência do As em águas superficiais e subterrâneas depende da fonte desse elemento, da quantidade disponível e do ambiente geoquímico local. A mobilidade do As no ambiente depende, grande parte, das características do ambiente geoquímico, principalmente, das condições de pH e potencial redox (Eh), e dos equilíbrios de adsorção e dessorção, estes, controlados pelas matrizes mineral e orgânica dos solos. Em Minas Gerais predominam solos mais intemperizados do tipo Latossolos e Argissolos, que tem em sua constituição mineralógica predominantemente caulinita e óxidos de Fe e Al, esses últimos tidos na literatura como bons adsorvedores de arsênio. Para o estudo, foram coletadas amostras dos horizontes A e B de perfis representativos das classes dominantes de solos do Estado de Minas Gerais, preferencialmente, nas profundidades de 0 a 20 e de 50 a 70 cm, e caracterizados física, química e mineralogicamente de forma a correlacionar essas propriedades com a capacidade de adsorção de arsênio nesses solos. O experimento de adsorção foi conduzido utilizando soluções de NaNO3 0,001 mol/L contendo Na2HAsO4.7H2O nas doses: 0; 0,08; 0,16; 0,24; 0,40,0,56; 0,72; 0,88; 1,12; 1,36 e 1,60 mmol/L de As(V), com pH ajustado para 5,5 e o ajuste dos dados ás isotermas de Langmuir e Freundlich, sendo que os maiores coeficientes de correlação foram obtidos no primeiro modelo. No processo de adsorção de arsênio, uma das características que mais interferem na capacidade do solo em atuar como superfície adsorvente para este elemento é a textura do solo, em função do aumento ou diminuição de sua superfície específica. Em relação aos Latossolos, os Argissolos, de um modo geral, apresentaram granulometria mais grosseira e mineralogia mais caulinítica e/ou micácea do que os Latossolos. Os menores teores de argila e maiores teores de matéria orgânica conferem menor capacidade máxima de adsorção de arsênio (CMAAs) em relação ao horizonte subsuperficial desses mesmos solos. Os Latossolos, dentre as classes de solos estudadas, foram os que apresentaram maior CMAAs, seguido dos Argissolos, Cambissolos e, por último, o Neossolo Quartzarênico. A maior CMAAs foi do horizonte Bw de amostra de Latossolo Vermelho Distrófico (3,6 mg/g de As). Teores elevados de argila interferiram de forma marcante na CMAAs, além da mineralogia das amostras, sendo, de modo geral, evidenciada a presença de picos indicativos de goethita e hematita nos difratogramas representativos da fração argila dos solos que apresentaram maior CMAAs, bem como teores elevados de gibbsita obtidos por meio de Análise Termogravimétrica. É possível afirmar que, apesar de mineralogicamente os horizontes A e Bw não diferirem, fatores como: menor teor de C orgânico, a profundidade e estrutura farão com que o horizonte diagnóstico subsuperficial atue mais satisfatoriamente como barreira geoquímica na imobilização de As. Para tanto, o monitoramento é necessário, bem como novos estudos envolvendo o comportamento do arsênio no solo e que possam complementar os resultados encontrados neste trabalho.
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    Adsorção e dessorção de Cd, Cr, Ni e Pb em solos saturados na capacidade máxima de adsorção destes metais pesados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-23) Xavier, Bruno Toribio de Lima; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Nascimento, Clístenes Williams Araújo do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766893P6; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; http://lattes.cnpq.br/3897182455265537; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Silva, Juscimar da; http://lattes.cnpq.br/1823571141094864; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1
    A poluição do ambiente e em especial do compartimento solo tem se configurado como um grande problema socioambiental, principalmente quando se refere à acumulação de determinados elementos químicos no solo. Identificar os mecanismos de adsorção, se o processo tende a ser mais específico ou eletrostático, ou até mesmo o comportamento de determinado metal quando outro já se encontra previamente adsorvido pode contribuir para o desenvolvimento de técnicas capazes de minimizar problemas ambientais causados pela disposição de resíduos ricos em metais pesados sobre o solo anteriormente. Os solos selecionados para este estudo pertencem às classes predominantes do Estado de Minas Gerais, quais sejam: Latossolos, Argissolos, Cambissolos e Neossolos. Dentro das classes buscou-se trabalhar com horizontes A e B, que apresentassem características contrastantes em termos químicos e físicos. Amostras dos solos receberam doses equivalentes as capacidades máximas de adsorção (CMA) de Cd, Cr, Ni e Pb e foram mantidas incubadas por 30 dias. Os mesmos foram adicionados individualmente em cada amostra em quantidades equivalentes a 0; 0,5; 1 e 1,5 vezes a CMA que foi anteriormente determinada para cada metal e solo estudado. Solos incubados com doses equivalentes a CMA dos metais pesados Cd, Cr, Ni e Pb e que receberam posteriormente as maiores doses destes mesmos metais apresentaram comportamento semelhante quando se analisa a adsorção nas diferentes doses crescentes adicionadas. Não houve correlação entre os valores adsorvidos dos metais pesados Cd, Cr, Ni e Pb, em solos incubados com a CMA destes mesmos metais, com as classes de solos. Os metais pesados Cr e Pb foram os que dessorveram maiores quantidades de metais previamente incubados nos solos estudados, sendo também os mais fortemente adsorvidos na mesma situação.
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    Valores de referência de qualidade para metais pesados em solos no Estado do Espírito Santo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-08) Paye, Henrique de Sá; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; http://lattes.cnpq.br/5692181977444636; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Silva, Juscimar da; http://lattes.cnpq.br/1823571141094864; Costa, Aureliano Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788668Z1
    O desenvolvimento equilibrado e sustentável requer controle eficiente dos efeitos ambientais dos processos produtivos. Para isso, os órgãos de monitoramento ambiental necessitam de indicadores capazes de servir como referência para a avaliação continuada dos impactos ambientais causados pelas atividades antrópicas. Dessa forma, é evidente a necessidade de estabelecer valores orientadores que permitam identificar áreas poluídas ou contaminadas e, concomitantemente, avaliar o potencial de risco ao meio ambiente e à saúde humana. O conhecimento dos teores naturais de uma determinada substância é o mais simples e direto método para o estabelecimento de valores orientadores. Dessa forma, a adoção de valores de referência de qualidade (VRQ) se impõe no contexto como uma excelente ferramenta para identificar áreas contaminadas e contaminantes de interesse, em locais específicos, de modo a fornecer uma orientação quantitativa em estudos de avaliação de risco, e na tomada de decisão nas questões de prevenção, remediação, reciclagem e disposição de resíduos em solos. Nesse sentido, o presente estudo tratou de caracterizar geoquimicamente 56 amostras representativas de solo, nas bacias hidrográficas Riacho, Reis Magos e Santa Maria da Vitória no Estado do Espírito Santo, com a finalidade de obter os teores naturais de metais pesados e investigar os principais fatores envolvidos na distribuição desses elementos nos solos. A partir dessas informações, foram estabelecidos os valores de referência de qualidade (VRQ) utilizando-se para isso, técnicas de análise univariada e multivariada. Para tanto, foram determinados os teores totais de As, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Pb, Ti, V e Zn, por ataque ácido, com digestão em forno microondas, conforme o protocolo analítico SW-846 3052 da Environmental Protection Agency (U.S.EPA). A dosagem dos elementos foi obtida por espectrofotometria de emissão óptica com plasma induzido (ICP OES). Os teores médios encontrados para a maioria dos metais pesados estudados foram, em geral, inferiores aos reportados na literatura internacional. Os teores de cádmio ficaram abaixo do limite de detecção (LD) do método para todas as amostras. A partir das correlações de Pearson e da análise de componentes principais (ACP) foi possível selecionar os atributos dos solos (Fe, areia silte+argila e carbono orgânico) que melhor se correlacionaram com os teores de metais pesados e verificar a importância dessas variáveis nos resultados. A análise de agrupamento hierárquico (AAH) possibilitou a formação de grupos e indicou que a distribuição de metais pesados nos solos do ES pode ser explicada principalmente pelo tipo de relevo (geomorfologia) e pela geologia. A análise discriminante (AD) possibilitou avaliar o grau de acerto na distribuição das amostras entre os grupos, e também permitiu alocar novas amostras nos grupos previamente formados, a partir das funções de classificação. Os VRQ foram obtidos a partir do percentil 75 e 90 da distribuição de freqüência dos resultados analíticos se encontram próximos ou abaixo daqueles obtidos para o Estado de São Paulo e para solos brasileiros. Os valores correspondentes aos percentis 75 e 90 obtidos para o conjunto de 56 amostras de solo podem ser considerados os VRQ´s ou backgroud. Os VRQ obtidos para solos do Espírito Santo a partir do percentil 75 e 90 para os seguintes metais pesados em mg kg-1 são: As (< 12,83 14,28), Cd ( < 0,13), Co (10,21 14,56), Cr (54,13 68,81), Cu (5,91 10,78), Mn (137,80 253,01), Mo (1,74 3,36), Ni (9,17 17,22), Pb (< 4,54 8,92), Ti (8775,97 10188,89), V (109,96 129,35) e Zn (29,87 49,32). A adoção de VRQ´s obtidos para grupos de solos tem a vantagem de representar convenientemente as situações anômalas. Obviamente, esses valores tornam menos complexa e laboriosa a gestão das áreas contaminadas ou suspeitas de contaminação. Portanto, sugere-se que os maiores e menores valores dos percentis 75 e 90 obtidos para os diferentes grupos sejam considerados a flutuação do background ou a faixa de Valores de Referência de Qualidade para metais pesados nos solos das Bacias Hidrográficas do Riacho, Reis Magos e Santa Maria da Vitória no Estado do Espírito Santo.
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    Utilização de escória de aciaria como corretivo da acidez de solos para cultivos de soja e cana-de-açúcar e avaliação da contaminação ambiental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-27) Corrêa, Mauro Lúcio Torres; Mello, Jaime Wilson Vargas de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789445D2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782674U3; Jordão, Cláudio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787122Y1; Carneiro, Maria Eleonora Deschamps Pires; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787901P4; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6
    O emprego de escórias de siderurgia como fertilizantes e corretivos da acidez de solos tem se mostrado uma alternativa viável para o aproveitamento desses resíduos na agricultura. Entretanto, é necessário considerar a concentração de metais pesados e outros elementos tóxicos nesses materiais, que podem limitar seu uso. Em vista do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização de amostras de escórias obtidas a partir do processo de refino do aço do conversor de oxigênio LD (Linz-Donawitz), provenientes da Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST), para a correção da acidez de solos a serem cultivados com soja e cana-de-açúcar; bem como avaliar a contaminação das plantas, dos solos e das águas de drenagem. Foram coletadas amostras de calcários e escórias com granulometria inferior a 50 mm, peneiradas (< 1 mm) e analisadas para determinação das concentrações de CaO, MgO e metais pesados. Foram realizados dois cultivos sucessivos de soja, variedade M-Soy 8400, nos quais as doses dos corretivos foram misturadas à camada superficial dos solos (0-20 cm de profundidade). Os cultivos foram realizados em vasos com 30 dm3 de amostras de Latossolos Vermelho-amarelos coletadas em Sete Lagoas e João Pinheiro, Minas Gerais. Para o ensaio com cana-de-açúcar, variedade RB855536, 205 dm3 de Latossolo Vermelho-amarelo, coletado em Oratórios, Minas Gerais, e Latossolo Amarelo, de Linhares, Espírito Santo, foram acondicionados nos vasos, respeitando-se a seqüência de horizontes de cada perfil identificado no campo. Na camada de 0 a 20 cm de profundidade, foram aplicadas as doses de corretivos, duas escórias e um calcário de forma similar ao procedimento utilizado em cultivos de campo. Foram coletadas, periodicamente, as soluções lixiviadas dos vasos cultivados com cana-de-açúcar, que foram analisadas para se determinar as concentrações de metais pesados. A partir dos resultados obtidos pode-se concluir que: as escórias LD, da CST, mostraram-se tecnicamente viáveis para corrigir a acidez e neutralizar o Al trocável dos solos; bem como para fornecer Ca e Mg para as plantas; a eficiência das escórias LD foi ligeiramente inferior à do calcário comercial, em curto prazo; e não se verificou a contaminação expressiva dos solos, plantas e águas de drenagem e plantas em curto e médio prazo pelo uso das escórias LD. Não obstante, recomenda-se que as reaplicações devam ser criteriosamente avaliadas, do ponto de vista ambiental, pricipalmente em solos arenosos com lençol freático muito próximo à superfície e em solos com elevadas concetrações de Mn e,ou Cr. Recomenda-se, ainda, um rigoroso controle de qualidade quanto às concentrações de metais pesados das escórias LD, especialmente Mn, Cr e Ni.