Solos e Nutrição de Plantas
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Item Saberes de solos em livros didáticos da educação básica(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Santos, Jaime Augusto Alves dos; Barbosa, Willer Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784248J4; Cardoso, Irene Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761766J0; Muggler, Cristine Carole; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498U0; http://lattes.cnpq.br/7437997624108092; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Mello, Rita Márcia Andrade Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230H9A discussão em torno da necessidade da conservação do solo não faz, geralmente, parte das preocupações diárias das pessoas, e isso pode levar a um crescimento contínuo dos problemas ambientais ligados à degradação dos solos. Estes problemas podem ser associados ao desconhecimento que a maior parte da população tem das características, importância e funções dos solos. É preciso desenvolver ações que levem a população a compreender os solos como parte do ambiente e conscientizar sobre sua importância. Essas ações podem ser iniciadas e desenvolvidas nas escolas, de forma a despertar e promover a consciência dos estudantes em relação aos solos, pois se os temas forem melhor trabalhados já nos primeiros anos da educação básica, é possivel (re)construir valores e atitudes que possam contribuir para atenuar a degradação dos solos. Na maioria das escolas os professores utilizam o Livro Didático como principal e as vezes o único material de apoio em sala de aula e isso o torna um dos determinantes da qualidade do ensino. Nesse contexto é necessária a investigação e ver ificação dos temas de solos nos livros didáticos da educação básica. A pesquisa teve como objetivo analisar o tema solos nos livros didáticos oferecidos pelo MEC através do Programa Nacional do Livro Didático e adotados nas escolas públicas de Viçosa/MG, e verificar se o conteúdo exposto nos livros atende as orientações propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). A escolha dos cr itérios para análise dos temas de solos nos livros tiveram como referencial os PCN, que apontam os conteúdos que devem ser abordados em cada ano do ensino fundamental. Após a análise dos PCN constatou-se que os temas relacionados aos solos são abordados com maior ênfase pela disciplina de ciências. A análise dos Livros Didáticos demonstrou que há omissão de conteúdos em algumas obras. A avaliação quantitativa apontou que o espaço dedicado aos solos nos Livros Didáticos é bastante reduzido. O livro didático não deve ser o único material a ser utilizado pelos professores, isto aponta a necessidade de elaboração de materiais didáticos com conceitos e atividades atualizadas e condizentes com o dia-a-dia dos alunos. Assim como materiais de apoio aos professores que nem sempre tem uma formação inicial ou continuada a cerca dos temas de solos.Item Sistematização participativa de cursos de capacitação em solos para professores da educação básica(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-15) Cirino, Fernanda Oliveira; Cardoso, Irene Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761766J0; Barbosa, Willer Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784248J4; Muggler, Cristine Carole; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498U0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4568467H2; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Assad, Maria Leonor R. C. Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783626E3; Mello, Rita Márcia Andrade Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230H9Nos dias atuais, a formação em exercício de professores da Educação Básica tem se colocado como uma questão-chave na busca de melhorias na qualidade do ensino básico, uma vez que a formação inicial do professor não é suficiente para capacitá-lo diante dos desafios da sala-de-aula. E especificamente em relação aos conteúdos de solos, os professores geralmente encontram dificuldades tanto conceituais como pedagógicas. Assim, com o objetivo de ressignificar e desenvolver o ensino de solos, o Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES), do Departamento de Solos da UFV passou a oferecer, a partir de 2004, cursos anuais de capacitação em solos para professores da Educação Básica. Após três anos consecutivos de realização dos cursos já era possível observar os impactos dessa abordagem em algumas escolas de Viçosa-MG, e tornou-se necessário analisar e avaliar esses resultados, o que motivou a presente pesquisa. Para isso foi definida uma sistematização participativa, com o objetivo de analisar e refletir criticamente a influência dos cursos nas práticas pedagógicas de seus participantes. A sistematização participativa é caracterizada como um processo que permite além da organização e análise dos resultados, a reflexão crítica e coletiva de todo o processo, onde a participação dos sujeitos envolvidos busca proporcionar ensinamentos, aprendizados e trocas de experiências. A sistematização foi dividida em etapas, e para cada uma utilizaram-se de métodos e técnicas participativas. Os resultados da sistematização mostraram que a abordagem dos conteúdos de solos desenvolvida pelos professores em sua prática pedagógica subseqüente teve forte influência dos cursos de capacitação. Tanto conteúdos como métodos foram efetivamente apropriados pelos cursistas, que valorizaram e ressignificaram o tema e isso lhes deu mais segurança em sua abordagem, enriquecendo as aulas e diversificando-as com o uso de diferentes abordagens metodológicas, possibilitando inclusive a superação do livro didático como único apoio conceitual e metodológico às suas aulas.Item Solos e alternâncias educativas: pesquisa-ação na formação de educadores(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-29) Lobo, Lilian Messias; Cardoso, Irene Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761766J0; Barbosa, Willer Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784248J4; Muggler, Cristine Carole; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498U0; http://lattes.cnpq.br/9307526062017730; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Mâncio, Antonio Bento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782731E7A alternância educativa é uma estratégia de escolarização diferenciada para a educação do campo adotada, entre outras, pelas Escolas Família Agrícola (EFAs), na qual a formação dos estudantes abrange tempos alternados, escola e comunidade, com duração média de quinze dias. Ela proporciona aos estudantes que vivem no meio rural a possibilidade de permanecer e estudar em seu contexto sócio-geográfico, de compreender melhor a sua realidade e de adquirir uma formação profissional voltada para as atividades agrícolas. Para isso, a alternância se utiliza de instrumentos pedagógicos específicos e busca a formação conceitual através de temas geradores, que devem servir de base para a compreensão dos conteúdos escolares. Solos é um desses temas, no qual se observou a necessidade de capacitação de monitores, estudantes e agricultores associados às EFAs. Nesse contexto, a pesquisa realizada consistiu na construção, desenvolvimento e avaliação do curso Solos e Percepção Ambiental em Alternância, oferecido pelo Programa de Educação em Solos e Meio Ambiente (PES). Na perspectiva da pesquisa-ação, o curso consistiu de uma ação concreta para buscar soluções aos desafios existentes para a abordagem do tema solos em alternância. O curso buscou desenvolver habilidades metodológicas e a melhor utilização dos instrumentos pedagógicos da alternância, o plano de estudo e a colocação em comum. O curso foi estruturado em quatro módulos com tempo comunidade e tempo escola, abordando os temas Formação de Solos; Solos e Agroecologia e Geodiversidade do Bioma Mata Atlântica. Utilizaram-se como estratégias pedagógicas caminhadas de percepção ambiental, aulas dialogadas, discussões em grupos e a articulação entre aspectos conceituais e a prática cotidiana, além de instalações pedagógicas para a socialização das informações pesquisadas no plano de estudo no momento da colocação em comum. Isso resultou na ressignificação da prática educativa dos monitores, pois eles se apropriaram de novos métodos de abordagem e passaram a utilizar o plano de estudo e da colocação em comum de modo mais eficiente e efetivo. A ressignificação da prática educativa dos monitores também se deu em relação à compreensão da agroecologia, que passou a ser entendida não apenas como uma prática sustentável, mas também como uma estratégia de diálogo, resgate e valorização do conhecimento dos agricultores.Item Uso da camada superficial de solo na revegetação do estéril de extração de granito(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-24) Almeida, Alexandre D'ávila de; Muggler, Cristine Carole; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498U0; Dias, Luiz Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182U8; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/4735276653354808; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Griffith, James Jackson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787063H6O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência de utilização da camada superficial do solo (topsoil) como cobertura de depósitos de estéril da extração de granito de modo a proporcionar a este substrato condições para o estabelecimento de uma comunidade vegetal. Para tanto, foi executado um experimento em casa de vegetação com sete tratamentos (estéril, estéril + 5,0 cm topsoil, estéril + 10,0 cm topsoil, estéril + 20,0 cm topsoil, estéril + 10,0 cm horizonte B, estéril + 4 L de esterco de curral incorporado e estéril + 10,0 cm topsoil armazenado no ano anterior). As unidades experimentais foram constituídas por um vaso com capacidade de 32 dm3 de substrato onde foi realizado o plantio de uma muda de Joannesia princeps Vell. como planta indicadora. O experimento foi acompanhado durante 120 dias. Ao fim deste período foram realizadas as avaliações biométricas das plantas indicadoras, bem como análise da matéria seca da vegetação germinada espontaneamente em cada vaso. Também foram coletadas amostras do substrato de cada vaso para análises microbiológicas (CBM e qMic), de carbono orgânico total (COT) e de nitrogênio total (NT). Os resultados não evidenciaram diferença significativa entre as espessuras de 5, 10 e 20 cm, ou mesmo ao não uso do opsoil, para o estabelecimento de uma comunidade inicial de herbáceas através da germinação espontânea. A adição do topsoil (10 cm) mostrou-se eficiente, porém, na etapa de estabelecimento da vegetação arbórea, ao propiciar um incremento significativo no crescimento de Joannesia princeps Vell. Em ambas as situações, a incorporação de esterco de curral (4 L) foi o tratamento que acarretou maior crescimento das plantas. Não foi verificado efeito positivo na substituição do topsoil por camada de igual espessura formada por material oriundo do horizonte B do solo. Quanto à utilização de topsoil já armazenado anteriormente, não foi comprovada diminuição de sua qualidade para o tempo do armazenamento de 12 meses. As análises químicas e microbiológicas utilizadas não foram capazes de detectar significativas alterações na microbiota das amostras do substrato estéril, porém evidenciaram uma tendência de aumento dos teores de COT e NT das amostras ao aumento da espessura da camada de Topsoil.