Solos e Nutrição de Plantas
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Item Adubação nitrogenada com ureia de liberação controlada na semeadura do milho(Universidade Federal de Viçosa, 2013-06-21) Oliveira, Josimar Rodrigues; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/2236325729416329; Assis, Igor Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778546P9; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0As perdas de nitrogênio por volatilização, lixiviação e desnitrificação impulsionam as pesquisas por novos fertilizantes que liberem os nutrientes de modo sincronizado com a demanda das culturas. Na literatura ainda são poucos os trabalhos científicos realizados com esses fertilizantes para avaliar sua eficiência técnica e econômica em relação às fontes tradicionais. Nosso objetivo foi: i) avaliar os efeitos tóxicos da ureia de liberação controlada sobre a germinação e crescimento inicial do milho em solo de texturas distintas e ii) avaliar a possibilidade de aplicar a dose integral de nitrogênio com ureia de liberação controlada no sulco de plantio do milho. Para isso, foram desenvolvidos dois experimentos. O primeiro foi realizado em casa de vegetação, utilizando a combinação fatorial de dois solos (argiloso e franco-arenoso), dez fertilizantes (ureia convencional, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrato duplo de sódio e potássio, ureia revestida com ácido bórico e sulfato de cobre, ureia revestida com enxofre, três formas de ureia revestida por enxofre e polímero e uma ureia revestida somente com polímero) e quatro doses de nitrogênio (20, 60, 120 e 240 kg ha-1). Nesse estudo foi verificado que os sintomas de toxidez pela aplicação de altas doses de N podem ser causados pela liberação de amônia (NH3) na atmosfera do solo e uma possível absorção excessiva de amônio (NH4 +), que é mais prejudicial do que o aumento da salinidade proporcionado pelo fertilizante. Os sintomas de toxidez são mais acentuados em solo franco-arenoso, causando a estagnação do crescimento e morte de plântulas após a emergência. As formas de ureia revestida com enxofre ou cobre e boro, assim como a ureia revestida com enxofre e polímeros ou apenas com polímeros não possibilitam a aplicação de elevadas doses de nitrogênio no plantio. No segundo estudo, realizado em campo os tratamentos foram formados pela combinação de sete formas de ureia, duas doses de nitrogênio (120 e 240 kg ha-1) e dois modos de aplicação (cobertura ou dose completa no sulco). As formas de ureia utilizadas foram às mesmas aplicadas no primeiro experimento. Não houve redução na germinação, crescimento e desenvolvimento das plantas de milho. Não foi observado diferença de resposta entre as formas de ureia de liberação controlada e a ureia perolada convencional.Item Atividade de ureases em solos e avaliação de potenciais inibidores(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-27) Santana, Ingrid Kely da Silva; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/3404708625474659; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4A urease é a enzima que catalisa a hidrólise da ureia em dióxido de carbono e amônia. Os inibidores de ureases são empregados para minimizar a volatilização de NH3 a partir da hidrólise da ureia. O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade das ureases no solo de cultivo agrícola em sistema de plantio direto e convencional, de pastagem e de eucalipto e avaliar o potencial de compostos do grupo iminas e piridinonas na inibição da atividade das ureases no solo. Foram conduzidos dois ensaios. No primeiro a incubação foi conduzida em temperaturas de 30 e 4 ºC. Os tratamentos corresponderam a um fatorial [(4 x 10) + 4], sendo quatro solos (pastagem, SPC, SPD e eucalipto); 10 tempos de incubação (2, 4, 6, 12, 24, 36, 48, 72, 120 e 168 h) mais um controle para cada solo no ensaio a 30 ºC. No ensaio com temperatura de 4 ºC foram oito tempos de incubação até 72 horas, portanto o fatorial foi [(4 x 8) + 4]. O delineamento foi inteiramente casualisado, com cinco repetições. No segundo ensaio os tratamentos corresponderam a um fatorial ([(11 x 4) + 1] x 5), sendo 11 compostos (cinco iminas, cinco piridinonas e um PMA); quatro doses (0,25, 0,50, 0,75 e 1,0 μmol); mais o tratamento sem inibidor em cinco tempos de incubação a 30 ºC (6, 12, 24, 48 e 72 h). O delineamento foi em blocos ao acaso com cinco repetições. A atividade das ureases no solo foi avaliada determinando-se a ureia remanescente nos diferentes tempos de incubação. Para isto ultilizou-se a ureia extraída pela solução mista de KCl 2 mol L-1 e 5 mg L-1 de acetato de fenilmercúrio (PMA). A ureia no extrato foi quantificada por meio de método espectrofotométrico (527 nm) com uso de diacetil monoxime (DAM) e thiosemicarbazide (TSC) em meio ácido. Os solos apresentaram diferenciado potencial de hidrólise da ureia com efeito da temperatura de incubação. O solo de pastagem apresentou maior atividade ureolítica, seguido do solo do SPC, SPD e de eucalipto. As conformações avaliadas das iminas e piridinonas não foram efetivas na inibição da atividade das ureases. Apesar da não significância, as conformações das piridinonas avaliadas foram mais efetivas na inibição da atividade das ureases. A piridinona 10, com a aplicação de 1,0 μmol, mostrou-se mais ativa, resultando um tempo de 25 h de incubação para hidrolisar 90 % da ureia adicionada ao solo. Outras conformações das iminas e piridinonas deverão ser sintetizadas e avaliadas o seu potencial inibidor.Item Efeito do Fertilizante Amoniacal e da granulação na solubilização do fosfato reativo bayóvar(Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-24) Valadares, Rafael Vasconcelos; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/5274287858488862; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Oliveira, Teógenes Senna de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788532T0Fertilizantes amoniacais favorecem a solubilização de fosfatos reativos (FR) devido a efeitos químicos e nutricionais no sistema solo-planta. No caso de misturas, a eficiência da solubilização depende de fatores como a fonte de nitrogênio, a forma de mistura e o percentual de N no adubo. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito de fertilizantes nitrogenados e da forma física de mistura na solubilização do fosfato reativo Bayóvar e no fósforo (P) disponível. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Solos/UFV por 42 dias. Cada unidade experimental foi composta por um vaso com 3 dm3 de solo (textura muito argilosa) com três plantas de milho. Os tratamentos consistiram da mistura do fosfato reativo Bayóvar (By) com três fontes de nitrogênio [sulfato de amônio (SA), ureia (U) ou nitrato de potássio (NK)], em duas formas físicas de mistura (pó ou granulada) e em duas proporções molares N:P (1:1 ou 0,5:1). Também foram avaliados quatro tratamentos adicionais (sem fertilização com P; MAP; By em pó; By granulado), resultando, portanto, na combinação fatorial 1 + 1 + 2 + (3 x 2 x 2). O experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. A dose de P foi estimada com base no valor de P-rem do solo e os fertilizantes aplicados localizadamente. Os fertilizantes amoniacais provocaram maior solubilização do fosfato, independente da forma de mistura. As combinações com o sulfato de amônio condicionaram maior crescimento de raízes quando comparadas ao By puro, By em misturas com nitrato de potássio ou com ureia. Verificou-se também que as misturas em pó do BySA ou granulada do ByNK (relação 1:1) levaram à maiores valores de aquisição de P em comparação ao By ou a ByU, demonstrando a importância do efeito químico da redução do pH na dissolução, determinado pela presença do N- NH4, e do efeito nutricional pela presença do N-NO3. Em suma, as misturas com fontes de N aumentaram a disponibilização de P a partir do By, mesmo em condições desfavoráveis à dissolução, sobretudo, em combinações com BySA na relação 0,5:1. Plantas adubadas com o MAP apresentaram valores de crescimento e absorção de nutrientes superiores aos observados com a adubação com By ou com By em misturas com N.Item Geoprocessamento na discriminação de pastagens degradadas utilizando rede neural artificial em imagem Ikonos II(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-25) Silva, Edgley Pereira da; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766204T9; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Demattê, José Alexandre Melo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728013E1A pecuária brasileira atingiu a partir da década de 60, uma crescente expansão e consequentemente um aumento em áreas pastagem. Todavia, a perda gradual da capacidade produtiva destas pastagens após alguns anos, tem sido uma constante, principalmente em áreas de exploração extensivas. A recuperação de pastagens degradadas é de difícil implementação devido à falta de informações atualizadas e detalhadas a respeito da sua distribuição espacial. A utilização do sensoriamento remoto por ser uma tecnologia cujos dados podem ser obtidos a baixo custo, com repetitividade e numa escala compatível com a dimensão do problema, pode contribuir em muito para a solução deste problema. A área de estudo localiza-se no município de João Pinheiro, noroeste do estado de Minas Gerais, abrangendo uma área de 100 km2. Os objetivos deste estudo foram: a) diagnosticar e quantificar a área quanto aos sistemas de uso e quanto ao estágio de produtividade das pastagens e b) aplicar métodos de classificação automática em imagem de alta resolução utilizando Redes Neurais Artificiais. Foi utilizada imagem do satélite Ikonos II com resolução espacial de um m. A exatidão do mapeamento foi verificada utilizando-se o índice Kappa. A interpretação visual da imagem e trabalho de campo possibilitou a identificação de pastagens nas seguintes categorias de degradação: nula degradação, baixa degradação, média degradação e intensa degradação. As pastagens presentes na área eram predominantemente de Brachiaria brizantha (1.693 ha), Andropogon gayanus (192 ha) e Panicum maximum (231 ha). De acordo com o índice Kappa, a classificação visual de imagem Ikonos II tem alto potencial para diagnosticar a produtividade das pastagens. As técnicas de classificação em imagens Ikonos II, mostraram-se eficientes na discriminação dos níveis de degradação das pastagens. Os métodos de Máxima verossimilhança e RNA não diferiram estatisticamente e, portanto apresentam alto potencial para classificação de imagem de alta resolução espacial. A avaliação qualitativa dessas imagens mostrou um resultado satisfatório. O método ISODATA foi estatisticamente inferior para imagem de alta resolução espacial. Com os resultados alcançados, abrem-se novas perspectivas para trabalhos futuros, utilizando RNA e situações diferentes, contribuindo para o desenvolvimento do processamento digital de imagem.Item Influência do cultivo da leguminosa Arachis pintoi nas frações orgânicas do carbono e nitrogênio do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Toledo, Amanda Santana; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/6760640254868079; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2As leguminosas têm grande importância para os sistemas agrícolas devido à capacidade de fixação biológica de nitrogênio (FBN). São utilizadas como adubo verde, em consorciação com pastagens e com cultivos anuais ou perenes, onde contribuem para cobertura do solo. O N é exigido em grandes quantidades pelas plantas por ser constituinte de vários compostos estruturais e atuar em diversos processos metabólicos nas plantas. No solo cerca de 95 % do N encontra-se em forma orgânica com diferente grau de estabilidade, o que nem sempre possibilita uma adequada disponibilidade para as plantas. A maior estabilidade dos compostos orgânicos nitrogenados deve-se a reação da lignina com moléculas protéicas, a adsorção a minerais de argila, a formação de complexos com cátions polivalentes e a proteção física devido a poros do solo com diferentes tamanhos. Estudos têm demonstrado que o N desempenha um papel importante na formação de compostos orgânicos mais estáveis no solo (humificação). O Arachis pintoi e A. repens são leguminosas da seção Caulorrhizae com potencial para consorciação com gramíneas forrageiras e culturas perenes. Estas leguminosas são de alta produtividade, bom valor nutritivo, compatibilidade com gramíneas, persistência, grande capacidade de cobertura do solo. O CENARGEN/EMBRAPA reúne mais de 150 ecótipos desta espécie. Vinte oito destes ecótipos estão sendo avaliados desde 2004, quanto à adaptação às condições edafo-climáticas da zona da Mata de Minas Gerais. Utilizando-se amostras de solo desta área experimental avaliou-se o efeito de ecótipos A. pintoi de alta, média e baixa produtividade sobre a estabilidade da matéria orgânica do solo e na distribuição das formas orgânicas do N. O experimento para avaliar a adaptação edafo-climática dos 28 ecótipos de Arachis foi implantado na Fazenda Experimental de Coimbra, do DFT em fevereiro de 2004. As unidades experimentais foram parcelas de 2,5 x 4 m dispostas em um delineamento de blocos casualizados com três repetições. O plantio foi feito com mudas espaçadas de 50 cm, adubadas com 50 kg ha-1 P2O5 aplicados na cova. Em novembro de 2006 foram coletadas amostras de solo nas profundides de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30. Nas parcelas cultivadas com Arachis e em área próxima ao experimento (solo controle). Para este estudo foram utilizadas amostras das parcelas de 11 ecótipos, sendo quatro com alta, quatro com média e três com baixa produtividade. Foram utilizadas subamostras com granulometria menor que 0,149 mm para determinação das frações orgânicas de N. Em subamostras com granulometria inferior a 0,2 mm foram determinados o C orgânico total, o C e N oxidado (Nox) com K2Cr2O7 em solução com 0,1; 0,5; 1; 1,5; 3,0; 6,0 e 9,0 mol L-1 de H2SO4. Determinou-se a abundância natural de 13C (δ13C) no material vegetal dos 11 ecótipos e no solo. A disponiblidade do N foi avaliada por meio do N absorvido por 130 plantas de painço (Panicum milaceum L.) cultivadas em 100 g de solo, em casa de vegetação, em três ciclos sucessivos de 21 dias de crescimento. De maneira geral, o cultivo com a leguminosa promoveram alterações na MOS. Após dois anos de cultivo com as leguminosas ocorreu aumento nos teores de matéria orgânica e Ntotal do solo, sobretudo nas camadas subsuperficiais (10 a 30 cm). Com base na variação do δ13C nesta camada, cerca de 3 a 4 % do C na MOS são provenientes dos ecótipos de A. pintoi. Não ocorreram alterações significativas na distribuição das diferentes frações de N orgânico obtidas por hidrólise ácida. Houve aumento nos teores de N associado a compostos orgânicos mais lábeis.Item Manejo de plantas espontâneas e fertilização nitrogenada em présemeadura do milho em plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2013-04-30) Rena, Frederico Cotta; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/9443590479169529; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9O parcelamento da adubação nitrogenada é a estratégia de manejo em que a maior fração da dose é aplicada na adubação de cobertura. No sistema plantio direto (SPD), pela dificuldade de incorporação do fertilizante, há um comprometimento da eficiência da adubação de cobertura quando se utiliza a ureia. A adubação nitrogenada em pré-semeadura, por ocasião da dessecação da planta de cobertura tem sido uma estratégia de sucesso, mas em restritas condições. O experimento objetivou avaliar a adubação nitrogenada na pré-semeadura do milho em SPD, com manejo das plantas espontâneas utilizando a ureia na forma perolada ou granulada. O experimento foi conduzido no campo experimental do DFT/UFV durante a safra 2010/2011. em um Argissolo Vermelho-Amarelo Câmbico, cultivado há seis anos em SPD. Foram fatores em estudo: planta de cobertura antecessora à cultura do milho (capim Marandú - Brachiaria brizantha, aveia preta - Avena strigosa e as plantas espontâneas); dose de nitrogênio aplicada na pré-semeadura do milho com a dessecação das plantas de cobertura ou em cobertura no estádio V4 de desenvolvimento do milho (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), época da aplicação de 200 kg ha-1 de N na pré-semeadura em relação à dessecação (20 dias antes, na dessecação ou 20 dias após) e forma de ureia (ureia perolada PETROBRAS UPP, ureia granulada PETROBRAS UGP e ureia granulada especial UTI). Estes fatores foram combinados em um fatorial incompleto de acordo com a estrutura da matriz Baconiana, totalizando 29 tratamentos. Antes da dessecação quantificou-se a biomassa das plantas de cobertura, identificaram-se as espécies de plantas espontâneas e determinou-se o teor de N na biomassa. Foi estimada a quantidade de N aportada por meio dos resíduos. Em parcelas com aplicação de 200 kg ha-1 com os diferentes fertilizantes nitrogenados nas respectivas épocas em relação à dessecação avaliou-se a volatilização de NH3 por meio de coletores semiaberto estáticos. A perda de amônia foi expressa em relação à dose de N aplicada. Ao final do ciclo vegetativo do milho (±70 dias após a germinação) coletaram-se plantas de milho, que foram processadas para a análise do teor de N. Estimaram-se as quantidades de N acumuladas na parte aérea do milho e com base nestas, estimou-se a recuperação aparente do N dos fertilizantes, considerando ou não o N aportado pelos resíduos das plantas de cobertura. A produtividade do milho foi expressa com a umidade dos grãos corrigida para 13 %. Conclui-se que a adubação nitrogenada 20 dias antes da dessecação, com as plantas espontâneas ainda vivas proporcionou maior acúmulo de N na biomassa e redução na relação C/N. No entanto, isso não favoreceu maior mineralização considerando que manejo das plantas espontâneas por meio da dessecação química não foi eficaz para viabilizar a adubação nitrogenada na pré-semeadura no milho em sistema plantio direto. O manejo da aveia como planta de cobertura por meio da dessecação química foi mais eficaz para viabilizar a adubação nitrogenada na pré-semeadura. A ureia granulada especial foi eficaz para a adubação nitrogenada em pré-semeadura do milho em SPD, como manejo da planta de cobertura por meio da dessecação química.Item Movimentação de cátions e ânions em colunas de solo influenciada pela calagem e cobertura vegetal(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Ribeiro, Bruno Neves; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/0175074968688542; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781182P3O efeito do calcário pode limitar-se à região de sua aplicação devido à baixa mobilidade dos produtos da sua dissolução no solo. Esta mobilidade pode ser facilitada por ácidos orgânicos de baixa massa molecular, que são liberados durante a mineralização dos resíduos vegetais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a contribuição de resíduos vegetais de três espécies forrageiras na mobilidade dos produtos da dissolução do calcário aplicado na superfície. Foram montadas colunas de solo em tubos de PVC de 20 cm de altura, nas quais foram cultivadas Brachiaria decumbens cv. Australiano, Melinis minultiflora (capim gordura) e Stylosanthes guianensis var. vulgaris cv. Mineirão. Após 90 dias de crescimento, aplicou-se calcário (CaCO3 + MgCO3 p.a. com relação molar Ca:Mg de 3:1) na superfície do solo de acordo com os seguintes tratamentos: T1 - plantas vivas, ou seja em atividade, T2 - plantas cortadas e o material da parte aérea seco e moído (< 1 mm) aplicado na superfície do solo, T3 - plantas cortadas mantendo-se apenas as raízes no solo, T4 - aplicação do material da parte aérea e T5- sem aplicação do material vegetal, ambos, em colunas de solo não cultivadas. Incluiu-se ainda colunas sem aplicação de calcário e material vegetal como tratamento testemunha (T6). Foram realizadas percolações com água equivalente a um volume de poros do solo determinando-se as concentrações de Ca, Mg, K, ânions inorgânicos (Cl-, CO3 2-, F-, NO3- e SO4 2-,) e ácidos orgânicos (acético, butírico, cítrico, malônico, oxálico e tartárico) nas soluções lixiviadas. Ao final do experimento as colunas de solo foram separadas em seguimentos de 0 a 2,5, 2,5 a 5, 5 a 10, 10 a 15, 15 a 20 cm nos quais determinaramx se os teores de Ca2+, Mg2+ e K. Constatou-se que ocorreu maior solubilização do calcário no solo em que se mantiveram as plantas vivas. Houve distribuição do Ca até 10 cm de profundidade, independente da aplicação ou não dos materiais vegetais. A aplicação de calcário independente da aplicação do material vegetal promoveu maior movimentação do K. A aplicação do calcário e do material vegetal da parte aérea das forrageiras favoreceu maior lixiviação de Ca, Mg e K e do ácido acético. Termos de indexação: calagem superficial, resíduos vegetais, mobilidade de íons, ácidos orgânicos de baixo peso molecular, forrageiras tropicais.Item Produtividade de milho, perdas de nitrogênio e compartimentos da matéria orgânica em solo adubado com cama de aviário(Universidade Federal de Viçosa, 2010-05-31) Peña, Joaquin Alfonso Garcia; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7Com o objetivo de avaliar o efeito residual das aplicações de cama de aviário sobre a produção da cultura do milho, nas perdas de N por volatilização e lixiviação e o comportamento do C e do N no solo, foi realizado um experimento entre os anos 2004 a 2008 numa área da estação experimental da UFV localizada na cidade de Coimbra M.G, em um Argissolo Vermelho-amarelo cambico. Os tratamentos avaliados consistiram na aplicação anual e superficial de quatro doses (0, 25, 50 e 100 t ha-1) de cama de aviario. Foram avaliados, no ultimo período agrícola 2007/2008, a produtividade de milho, as perdas de N por volatilização e lixiviação, os teores de carbono orgânico total (COT) e nitrogênio (NT) no solo das camadas de 0–10, 10–20, e 20–40 cm de profundidade, os teores de C e N nas diferentes frações da matéria orgânica frações húmicas e na matéria orgânica associada a minerais (MOAM) e matéria orgânica particulada (MOP), e as suas razões isotópicas (δ13C). Também foram avaliados os efeitos sobre as frações orgânicas de N no solo, N-hidrolisavel, N-α-amino, N-hexosamina, N-amida, N-não identificado e N-não hidrolisado. No milho, foram avaliados os teores e acúmulo de N na planta, a recuperação aparente do N aplicado e a produtividade de grãos e matéria seca. A aplicação da cama aviaria promoveu maior acúmulo de matéria seca e N na parte aérea do milho e produtividade de grãos, em relação ao tratamento testemunha. Os incrementos na produtividade de grãos de milho e de M.S foram até de 195% e de 248% respectivamente. A recuperação aparente do N pelo milho da cama aplicada oscilou entre 11,6 e 6,12%, diminuendo com os aumentos das doses. As perdas de amônia por volatilização foram significativamente maiores nos tratamentos com o uso da cama de aviario e proporcionais às doses aplicadas. A perda de N-NH3 medida aos três dias seguinte à adubação, foi a responsável pela maior percentagem da volatilização N-NH3 no período, em media de 60,2% do total. A perda acumulada de N-NH3 equivaleu em media a 22,2% do N-NH3 aplicado na cama, encontrando-se uma alta correlação da perda por volatilização com o aumento da doses. Nas perdas por lixiviação, observou-se efeito significativo das doses sobre os teores de NT, N-NH4 + e N-NO3 - nas soluções coletadas nos lisímetros. Estes teores também foram diferentes entre épocas de coleta. Assim mesmo também se apresentou efeito significativo, com exceção do tratamento sem aplicação de cama, das épocas de coletas para cada dose aplicada. Tanto os teores de COT como os de NT e N-mineral foram positivamente influenciados pelas dosagem de cama aviaria em todas as camadas estudadas, com exceção do COT na camada mais profunda de 20-40 cm. Observa-se assim aumentos significativos nos teores destas variáveis de acordo com incrementos nas doses. Maiores teores de C e N ocorrem na camada mais superficial, diminuindo gradativamente em profundidade. Os valores médios de C no solo (0-10 cm) para os tratamentos que não receberam adubação com cama foram de 15,79 g kg-1, enquanto, para os tratamentos que receberam aplicações crescente os teores de C foram de 22,43, 25,18 e 26,76 g kg-1 para as doses 25, 50 e 100 t ha-1 de cama. As aplicações de cama afetaram significativamente os teores de C e N nas frações MOAM e MOP entre as diferentes camadas do solo. O C da fração MOAM foi o único que apresentou diferenças entre doses em cada uma das camadas avaliadas e o N apresentou efeito significativo só nas duas camadas mais superficiais. O efeito da cama sob os teores de C e N na fração MOP somente foi significativo na camada superior. Estas aplicações também promoveram modificações nos teores de C e N das diferentes frações das substancias húmicas (FHU, FAH e FAF), aumentando significativamente estes teores com o aumento das doses nas camadas coletadas a 0-10 cm e a 10-20 cm. Na camada de 20-40 cm, não apresentou diferença significativa. Observa-se também diferenças significativas entre camadas, diminuindo os teores com a profundidade. Em comparação com as demais frações, os teores de C-FH e N-FH foram maiores em todas as profundidades em estudo, apresentando o C valores superiores a 63% do valor total do C das substancias húmicas. Não foi encontrado efeito significativo das aplicações sobre as razões isotópicas do C nas variáveis estudadas, mas foi observado diferenças quando avaliado o efeito de concentrações crescentes de ácido sulfúrico sobre o carbono mais recalcitrante a ser oxidado em amostras de solo. Os teores de todas as frações orgânicas nitrogênio foram afetados pela aplicação das doses crescentes de cama, provocando aumentos significativos a medida que aumentavam as doses no solo na camada mais superficial. Estes valores foram significativos para todas as frações com exceção da fração N-amida na camada de 10-20 cm. Já na camada mais profundas (20-40 cm), estes valores foram significativos unicamente para as frações N-total hidrolisável, N-α-amino e N-não hidrolisado. Assim mesmo estes valores foram também diferentes de maneira significativa entre as diferentes camadas, sendo em média, maiores na camada mais superficial e decrescendo com a profundidade.Item Redução na volatilização de amônia derivada da uréia por ácidos húmicos produzidos de carvão de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-16) Paiva, Diogo Mendes de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/0436048049503848; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Tronto, Jairo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767158Z9A eficiência agronômica e econômica da uréia, fertilizante nitrogenado mais consumido no mundo, é comprometida pelas perdas por volatilização de NH3, que podem chegar a 80 % do N aplicado. Tem-se buscado alternativas para reduzir a volatilização da NH3, mas essas têm determinado a elevação no custo do fertilizante e os resultados obtidos têm sido incertos devido a inúmeros fatores. O revestimento da uréia com ácidos húmicos (AH) pode se constituir em uma alternativa eficiente, em razão da sua elevada capacidade de troca catiônica, do caráter ácido e do elevado poder tampão. Além disso, AH podem ser obtidos a partir de fonte renovável, como o carvão vegetal. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de AH obtidos a partir de carvão de eucalipto para minimizar a volatilização de NH3 derivada da uréia. Ácidos húmicos foram obtidos de carvão de Eucaliptus grandis produzidos nas temperaturas de carbonização de 350 e 450 ºC (AH350 e AH450). Quantificou-se o rendimento na produção dos AH, que foram caracterizados quanto a composição elementar, relação E4/E6 (absorvância 465 nm / absorvância 665 nm), pH e acidez total (CTC). Foi avaliada a influência dos AH na atividade da urease. Realizaram-se dois ensaios em que se mediu a volatilização de NH3; no primeiro avaliou-se a uréia misturada com proporções crescentes dos AH, obtidos a partir da liofilização de solução de uréia com os AH, e no segundo avaliou-se a uréia perolada comercial revestida com 25 % de AH. Ambos foram realizados em um sistema fechado dinâmico (fluxo continuo de ar de 0,25 L min-1) constituído por câmaras de incubação (frasco de 0,34 dm3) e unidades coletoras de NH3 (Erlenmeyers com 60 mL de solução de H3BO3 20 %). Foram realizadas amostragens a cada 24 h após a aplicação da uréia durante dez dias, substituindo-se as unidades coletoras de NH3 por novas. A NH3 capturada foi quantificada por titulação potenciométrica. Caracterizou-se a cinética de volatilização da NH3 por meio de equações de regressão. O rendimento do AH foi de 257 g kg-1 e 541 g kg-1 para os carvões produzidos a 350 e 450 ºC, respectivamente. O AH350 apresentou maior acidez total e menor pH do que o AH450. Ambos os ácidos húmicos apresentaram elevada estabilidade, como evidenciaram as baixas relações E4/E6. A atividade da urease não foi influenciada pelos AH. A liofilização da solução de uréia resultou no material em pó, e esse fato, por si só, ocasionou a redução de aproximadamente 50 % da volatilização de NH3, mascarando possíveis efeitos das doses crescentes de AH. O recobrimento do grânulo de uréia com os AH retardou o início da volatilização. Além disto, o pico máximo de volatilização de NH3 ocorreu 72 h após a aplicação, enquanto que para a uréia sem revestimento ocorreu a 48 h. Os AH promoveram menor taxa de volatilização. No entanto, somente o AH350 foi capaz de diminuir significativamente a volatilização total de NH3, o que pode ser atribuído à sua maior acidez total, que favoreceu a formação e adsorção do NH4 +.Item Substâncias húmicas como aditivos para o controle da volatilização de amônia proveniente da ureia(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Guimarães, Gelton Geraldo Fernandes; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/1659240387667596; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5A menor volatilização de NH3 a partir da ureia combinada com material orgânico humificado tem sido atribuída à formação e à adsorção do NH4 + em razão da elevada acidez potencial e CTC. Neste contexto, foi conduzido um experimento para avaliar a volatilização de NH3 a partir da ureia granulada ou revestida com ácidos húmicos (AH) e substâncias húmicas (SH) sintetizadas de carvão vegetal (CV). A síntese dos AH e SH se deu pela oxidação do CV de eucalipto com HNO3 4,4 mol L-1 em ebulição sob refluxo por 4h. As SH foram obtidas diretamente por filtragem. Para obter os AH as SH foram solubilizadas em NaOH 0,5 mol L-1 e a fração AH foi aquela precipitada com a acidificação até pH 2,0. Foi produzida ureia granulada e ureia revestida com 5, 10, 15 e 20 % de AH ou SH. Para a granulação as misturas de ureia (p.a.) com AH ou SH foram fundidas a 137 °C e gotejadas com uma pipeta em uma placa metálica. Com o resfriamento rápido das gotas formaram-se grânulos na forma de pastilhas (4 a 5 mm de diâmetro). A ureia granulada comercial (1 a 2 mm) foi revestida com AH ou SH utilizando-se óleo vegetal para favorecer a aderência. A volatilização de NH3 foi avaliada em laboratório em um sistema fechado com fluxo contínuo de ar, onde 100 mg de N-ureia foi aplicada nas superfície de 100 cm3 de um Argissolo Vermelho- Amarelo (< 2 mm). O rendimento na síntese foi de 327 g kg-1 de AH e 784 g kg-1 de SH. A acidez dos grupos carboxílicos e fenólicos foi estimada por meio do ajuste multiparamétrico não linear da curva de titulação potenciométrica e, em conjunto, corresponderam à CTC dos AH (4.750 mmolc kg-1) e SH (4.360 mmolc kg-1), que foram 9,5 e 8,7 vezes maiores do que a do CV. Os grupos carboxílicos predominaram tanto no CV como nos AH e SH, porém os AH apresentaram maior teor de grupos carboxílicos e menor teor de grupos fenólicos do que as SH. A ocorrência dos grupos carboxílicos foi confirmada pelos espectros na faixa do infravermelho que evidenciaram absorção de estiramento e deformação característica da ligação C=O com 1.703,74 e 1.706,88 cm-1 ondas para os AH e SH, respectivamente. A fusão da ureia não alterou o teor de N, mas estes variaram, em média, de 36 a 42 % com a adição de 20 a 5 % de AH ou SH. A maior taxa de volatilização ocorreu entre 37 e 41 h após a aplicação e este tempo foi pouco influenciado pelas proporções de AH e SH. Sem a adição de AH ou SH a ureia na forma de pastilha e a ureia granulada comercial proporcionaram volatilização total de 517,4 e 468,8 mg g-1 de N-NH3. As maiores reduções na volatilização ocorreram com a ureia granulada (44,5 %) e revestida (28,7 %) com 15 e 20 % de AH, respectivamente. Na ureia granulada as proporções de AH e de SH proporcionaram redução equivalente na volatilização.Item Ureia na pré-semeadura do milho em sistema de plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-20) Fialho, Alan Silva; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/5345462594405404; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4Desde a safra brasileira de 1994/95 ocorreu crescimento linear da área manejada com o sistema plantio direto (SPD), totalizando na safra 2010/11 31,5 milhões de hectares, correspondendo a 68 % da área cultivada. No entanto, estima-se que a perda de N aplicado no SPD, pode atingir 78 %. Porém, a aplicação do N na pré-semeadura da cultura tem proporcionado resultado semelhante ao aplicado tradicionalmente. O experimento foi realizado na propriedade “Ilha de Cima”, no município de Porto Firme-MG, região da zona da mata, em um Argissolo Vermelho - Amarelo. Objetivou avaliar a eficiência da adubação nitrogenada com ureia perolada e granulada na pré- semeadura do milho em sistema plantio direto, com dessecação das plantas espontâneas. Avaliaram-se a adubação nitrogenada (0, 40, 75, 110 e 150 kg ha-1) aplicada em área total na pré-semeadura do milho com a dessecação das plantas espontâneas; a época da adubação nitrogenada na pré-semeadura em relação à dessecação (150 kg ha-1 de N aplicados 8 dias antes, na dessecação e 13 e 23 dias após dessecação); a adubação nitrogenada em cobertura (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1) no estádio V4 de desenvolvimento vegetativo do milho e ainda formas de ureia (ureia perolada PETROBRAS – UPP, ureia granulada PETROBRAS – UGP e ureia granulada especial – UGE). Desta forma o experimento constitui de 28 tratamentos, em um fatorial incompleto, com a estrutura de uma matriz Baconiana, no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Foram coletadas plantas espontâneas presente na área e estas analisadas quanto ao teor de N e C. Foi plantado o milho bt (híbrido simples DKB 390 YG, precoce) com espaçamento de 0,9 m para população de 50.000 plantas por hectare. Foram realizadas a quantificação da produtividade, o N absorvido pela parte aérea (Nab), a recuperação de N (RAN) e a perda por volatilização de N. Para produtividade, obteve-se uma equação linear significativa com taxa cerca de 15 kg kg-1 de N aplicado em cobertura. Também houve reposta linear para o Nab. E para a RAN houve uma queda com aumento da dose aplicada. Em relação à dose em pré-semeadura houve uma queda da produtividade com o aumento da dose para UPP, UGP e não houve diferença significativa para UGE. Já para Nabs e o RAN não houve diferença significativa para UPP e UGP. No entanto para UGE houve um aumento do Nabs e RAN com aumento da dose. Quanto às épocas de aplicação houve diferença significativa apenas para produtividade quando utilizou-se a UPP entre 13 e 23 dias após a dessecação e para UGE entre 8 dias antes com as demais épocas. Quanto a perda de N por volatilização não houve diferença significativa para as diferentes formas da ureia. No entanto em relação à época obteve-se a menor perda quando aplicou-se 8 dias antes a dessecação. A adubação nitrogenada na pré-semeadura do milho em sistema de plantio direto com a dessecação das plantas espontâneas é eficaz. A UPP é mais eficaz com aplicação antes da dessecação das plantas espontâneas, ou na semeadura do milho. A UGP é mais eficaz com a aplicação na dessecação das plantas espontâneas.Item Volatilização de amônia e recuperação de nitrogênio pelo milho da ureia perolada, granulada e pastilhada(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Souza Filho, Luiz Francisco da Silva; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Cantarutti, Reinaldo Bertola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780430A1; http://lattes.cnpq.br/6184258525451194; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2O N é um dos nutrientes requerido em maior quantidade pelas plantas e é o que mais limita o seu crescimento. Na maioria dos solos o N é encontrado em quantidades que seria suficiente para atender a demanda das culturas, porém uma grande proporção está em forma orgânica do solo e com elevada recalcitrância. Assim, a adubação nitrogenada se faz necessária e, atualmente, a ureia é o fertilizante mais utilizado. Apesar disto, a eficiência agronômica da ureia é comprometida, considerando que a maior proporção das doses do N é aplicada na adubação de cobertura na superfície do solo. Nestas condições a perda de N pela volatilização de NH3 é intensa. Alternativas de manejo da adubação variando o modo e a época de aplicação da ureia e industriais, como a produção de ureia com diferente granulometria, com ou sem aditivos que controlem a hidrólise da ureia, contribuem para diminuir a volatilização da NH3. Este trabalho objetivou avaliar a volatilização de NH3, o N absorvido, o crescimento e a produção de plantas de milho adubadas com ureia perolada e granulada, revestida, ou não, com ácidos húmicos sintetizados a partir de carvão de eucalipto. Foi realizado um experimento em campo, em um Argissolo Vermelho-Amarelo cambico, cultivado há vários anos e com boa fertilidade atual. Avaliou-se a ureia perolada da PETROBRAS (UPP - 446 g kg-1 de N), a ureia perolada UPI (446 g kg-1 de N); a ureia granulada da PETROBRAS (UGP - 449 g kg-1 de N), a ureia granulada UGI (445 g kg-1 de N) e a ureia granulada especial UTI (451 g kg-1 de N). As doses na adubação de cobertura foram: 0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 de N. Avaliou-se, ainda, a aplicação da adubação de cobertura quando o milho apresentava duas, quatro e seis folhas expandidas e a aplicação da ureia superficial e incorporada à 5 cm, ambas em linha ao lado das plantas. A combinação destes fatores resultou em 19 tratamentos, de açodo com um fatorial incompleto, denominado matriz Baconiana, acrescido de um tratamento adicional, que correspondeu à ausência de adubação nitrogenada de cobertura. Os tratamentos foram dispostos em um delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. As parcelas experimentais (4,9 x 10,0 m) foram compostas de sete linhas de milho de 10 m de comprimento, espaçadas de 70 cm. A área útil da parcela (16,8 m2) foi constituída pelas três fileiras centrais, eliminando-se 1 m de cada extremidade. Em parcelas de alguns tratamentos foram instalados coletores de amônia semi-abertos estáticos para quantificar as perdas de amônia aos 3, 7, 12, 19 e 26 d após a adubação de cobertura. No final do ciclo vegetativo do milho quatro plantas foram cortadas rente ao solo e dissecadas em colmo, folha, espiga e pendão. O material vegetal foi seco, pesado e analisado para determinação do teor de N. Ao final do ciclo quantificou-se a produtividade de grãos, o número e peso médio de grãos por espiga. Estimou-se o N absorvido pela população de plantas de milho e a recuperação aparente do N suprido pelas formas de ureia. Em outro experimento em casa de vegetação avaliou-se a UPP, a UGP e a UTI, sem revestimento ou revestidas com 200, 120 e 80 g kg-1, de ácidos húmicos, respectivamente e aplicadas na superfície do solo ou incorporada a 3 cm de profundidade. Assim, os tratamentos resultaram da combinação fatorial (3 x 2 x 2) + 1, que correspondeu ao tratamento sem adubação de cobertura. Os ácidos húmicos foram sintetizados a partir de carvão de eucalipto obtido com temperatura final de carbonização de 350 ºC. O delineamento experimental foi blocos casualisados, com 4 repetições. As unidades experimentais foram vasos com 5 dm3 de um Latossolo Vermelho- Amarelo. Em cada vaso foram instalados coletores de amônia semi-abertos dinâmico. Trinta dias após a adubação de cobertura as plantas foram cortadas rente ao solo. Determinou-se a matéria seca acumulada e o seu teor de N. No experimento em campo constatou-se que a aplicação superficial da UPP e das demais formas de ureia apresentaram quantidade equivalente de NH3 volatilizada. As parcelas fertilizadas com a UGP apresentaram perdas de NH3 significativamente maiores do que aquelas fertilizadas com a UGI. A aplicação incorporada promoveu menor volatilização de NH3 do que a aplicação superficial demonstrando a eficiência desta pratica de manejo da adubação. A UPI promoveu maior produtividade de milho do que a UPP. As formas de ureia granulada UGI, UGP e UTI favoreceram produtividade de milho equivalente a obtida com a UPP. A produtividade do milho não foi alterada pela época de aplicação da adubação nitrogenada, indicando que o N pode ser aplicado quando a planta apresentar duas folhas abertas. A produtividade do milho não diferiu entres os tratamentos com aplicação superficial e incorporada da ureia. O revestimento das ureia perolada (UPP) e granulada (UPI e UTI) com ácidos húmicos não proporcionou menor volatilização de NH3 nem maior acumulo de matéria seca nas plantas de milho. No entanto, para UPP aplicada na superfície do solo o revestimento com ácidos húmicos condicionou maior quantidade de N absorvido e maior recuperação aparente de N pelas plantas de milho.