Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania

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    Patrimônio sobre rodas: antigomobilismo, memórias e distinção social em Viçosa - Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-11-29) Silveira, Victor de Souza; Vailati, Luiz Lima; http://lattes.cnpq.br/8182939138182564
    Este trabalho traz uma discussão sobre os desdobramentos do antigomobilismo, movimento onde são cultuados os automóveis antigos e artefatos da história da indústria automobilística. A pesquisa parte da proposta de fazer uma contextualização histórica do movimento, passando pelo precursor do antigomobilismo, que é o colecionismo. Também se fez necessária uma contextualização da implementação da indústria automotiva no Brasil e de como a mesma influenciou vários comportamentos na sociedade brasileira, dentre eles, usar os automóveis para exibir sua posição social e poder. O estudo vem, desta forma, identificar as pessoas que iniciaram este movimento e suas origens. Também buscamos entender quais são os esforços e iniciativas dos grupos de colecionadores e entusiastas, bem como do Estado, da indústria automobilística e dos órgãos vinculados ao patrimônio histórico e cultural no intuito de fomentar a cultura e a preservação destes artefatos através de ações como legislações, museus, eventos, etc. As motivações para que as pessoas encabecem o movimento antigomobilista passam por várias frequências como: resgate de memórias afetivas, reserva financeira, preservação de resquícios do patrimônio industrial e distinção social em uma sociedade que cultua os automóveis e os utiliza para simbolizar seu prestígio e poder financeiro. Para buscar entender o movimento, foi feita uma pesquisa de campo com os sujeitos da pesquisa residentes na cidade de Viçosa – MG, cidade que tem uma longa história com automóveis e local onde se formaram pequenos grupos de entusiastas e colecionadores de carros antigos, autointitulados antigomobilistas. Desta forma, foi feita uma pesquisa de campo coletando dados nas atividades destes grupos através de entrevistas e observação participante durante eventos e reuniões, a qual revelou que os resultados da motivação para se participar deste movimento permeiam questões ligadas às memórias afetivas, ao desejo de preservação do patrimônio e também de distinção social. Palavras-chave: Antigomobilismo. Cultura. Memória. Distinção Social.
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    Territorialidade e paisagem da feira livre da cidade de Viçosa, Minas Gerais: lugar, memórias e identidade (1967-2019)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-06-28) Silva, Charlene Aparecida da; Araújo, Patrícia Vargas Lopes de; http://lattes.cnpq.br/0860101524593031
    Este trabalho discute o processo de criação da Feira Livre da Cidade de Viçosa, Minas Gerais, bem como a razão pela qual ela permanece como lugar social e cultural significativo para a população viçosense. O motivo que nos leva a estudar a Feira se justifica no interesse em analisar a tradição cultural que permitiu sua criação e permanência como expressão de luta e de resistência, ao longo de décadas, apesar de todas as mudanças que aconteceram no mercado, na cultura da população e no processo de urbanização da cidade de Viçosa. Diante dessa complexidade e mistura de elementos, podemos dizer que a Feira Livre da Cidade de Viçosa trata-se de um “bem cultural”, que manifesta as relações sociais das comunidades e suas tradições, fazendo parte da história, da identidade e do espaço urbano da cidade e, por isso, precisa ser preservada. A Feira Noturna realizada às quartas-feiras é, neste estudo, considerada uma ressignificação da Feira Livre de Viçosa no centro da cidade. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa consiste em compreender as dinâmicas econômicas, sociais e culturais do cotidiano dos feirantes e fregueses, bem como a disputa pelo espaço urbano da Feira Livre e como essas variáveis colaboraram para a permanência da Feira como tradição cultural e lugar de sociabilidade na cidade de Viçosa. Para o desenvolvimento da pesquisa, fizemos uso de documentação diversa, entrevistas, história oral, observação participante, diário de campo e registro fotográfico com vista a estudarmos algumas percepções, vivências, memórias, valores e outros atributos ali presentes. Além disso, com objetivo de analisar o corpus textual das entrevistas, utilizamos o software IRAMUTEQ (Interface de R pour lês Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires). A proposta da ação de intervenção apresentada está articulada com as questões que perpassaram os resultados da pesquisa sobre a Feira enquanto lugar sociocultural, bem como com a consulta de trabalhos referentes ao tema rádio, por entender que a rádio é um tipo de mídia presente no cotidiano dos feirantes. A proposta do produto (proposta de intervenção) consiste na elaboração do roteiro piloto para uma temporada de três programas da rádio Feira itinerante, sendo que a sugestão é de dois desses programas acontecerem na Feira Livre de sábado e outro na Feira Noturna, na quarta-feira. Palavras chaves: Feira. Territorialidade. Paisagem. Lugar. Memória. Identidade. Rádio.
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    Planos municipais de cultura no fortalecimento de políticas públicas para a preservação do patrimônio cultural: um estudo de caso de Itabirito – Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Durso, Fábio Cabral; Civale, Leonardo; http://lattes.cnpq.br/0074644837598412
    O presente estudo analisa, de maneira crítica, o Plano Municipal de Cultura (PMC) do município de Itabirito, em Minas Gerais, enquanto coadjuvante para o desenvolvimento de políticas públicas no setor cultural nos últimos anos (2016-2020). Como apresentação do tema de pesquisa, abordamos como os Planos Municipais de Cultura atuam no fortalecimento das políticas públicas para o desenvolvimento da cultura, assim como na preservação do Patrimônio Cultural. Entendemos que os planos de cultura são as “engrenagens” que fazem funcionar o motor do sistema cultural, sem os quais esse motor não funciona, não gira e o sistema não “anda”. Esse Plano se trata de um documento elaborado a muitas mãos, totalmente participativo e, ao mesmo tempo, técnico e planejado para alinhar os anseios da população itabiritense aos interesses e possibilidades do poder público que atua no Município. Portanto, o Plano Municipal de Cultura é um instrumento integrante do planejamento estratégico do município e, dessa forma, a proposta deste trabalho tem o intuito de entender, de maneira crítica, as relações sociais, os conflitos, os interesses, os desafios e as possibilidades entre a sociedade civil e o poder público para a manutenção do Plano Municipal de Cultura de Itabirito (MG), entrelaçando as políticas públicas para o desenvolvimento da cultura, bem como a preservação do patrimônio cultural (material e imaterial), a memória e a identidade nesse município. A dissertação aborda, também, por meio de um estudo de caso, as negociações das políticas culturais, a produção e o consumo cultural, os desafios e as possibilidades da atuação do cientista social frente às políticas públicas de cultura, sobretudo, na gestão e conservação do Patrimônio Cultural. Palavras-chave: Plano Municipal de Cultura. Políticas Culturais. Gestão do Patrimônio.
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    As obras do maestro Domingos Roberti e a paisagem sonora da Zona da Mata Mineira no Século XX
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-22) Roberti, Lucas; Queiroz, Jonas Marçal de; http://lattes.cnpq.br/3936173285776834
    O presente trabalho pretende investigar a atuação do Maestro Domingos Roberti (1917-1990), educador e músico que viveu na cidade de Tocantins - Zona da Mata mineira, considerando a leitura da paisagem como matriz da cultura, fruto de uma visão dinâmica de Patrimônio. Na medida em que as manifestações musicais são narradas pela atuação, na forma e conteúdo do seu ensino musical e práticas sociais, vão ganhando contornos históricos suas reminiscências. Estas denotam espaços de recordação do músico como um tradutor do ambiente que o cerca. À mercê da normatividade jurídica, políticas públicas de preservação e atuação da própria sociedade, o perigo da informalidade na garantia da paisagem e a evolução do Direito à informação serão analisados sob o prisma do reconhecimento da paisagem sonora como instrumento de identidade local pelos principais órgãos - IPHAN e IEPHA/MG. Palavras-chave: Paisagem. Lugar. Memória. Identidade. Música. Cultura.
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    Uma cidade para as pessoas: uma alternativa de desenvolvimento social sob a ótica da paisagem cultural através do saber-fazer tradicional para Raul Soares, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-06) Barbosa, Romell Fernando Varoto; Silva, Luana Melo e; http://lattes.cnpq.br/7310517286346355
    A temática que envolve o Patrimônio Cultural no Brasil e no mundo tem ampliado seu leque de ações, sobretudo após a segunda metade do século passado a fim de responder de forma mais incisiva aos desafios cada vez mais complexos da humanidade. Tais desafios, imersos em um mundo globalizado podem, por outro lado, representar uma grande oportunidade de aproximação dessa temática à vida cotidiana de uma coletividade além de ser um instrumento de desenvolvimento social. Esse trabalho busca inserir a discussão no entorno dessa análise, ao entendermos como a trajetória de algumas políticas patrimoniais no Brasil podem projetar para o futuro abordagens cada vez mais voltadas à vida das pessoas. Abordaremos como delimitação geográfica a cidade de Raul Soares, situada no estado brasileiro de Minas Gerais e, através de um estudo da formação de sua territorialidade como município e de sua paisagem cultural, buscaremos respostas aos desafios de desenvolvimento tendo como pano de fundo a temática patrimonial e a afirmação de iniciativas de promoção da cidadania na tomada de decisões coletivas. Dessa forma, pretende-se chegar nesse trabalho a um produto final que, com um caráter propositivo, consiga aproximar esses dois polos de discussão (patrimônio e cidadania) e que possa servir como uma contribuição importante nesse tema para o contexto de Raul Soares e na inspiração para iniciativas vindouras. Palavras-chave: Paisagens culturais. Raul Soares - Usos e costumes.
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    O naturalista e o viajante: o Brasil nos escritos de Auguste de Saint-Hilaire
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-11) Costa Junior, Flávio Teixeira da; Martins, Karla Denise; http://lattes.cnpq.br/1364501842103369
    O presente trabalho foi desenvolvido a partir das exigências do Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania. Trata-se de um estudo sobre a literatura de viagem produzida por Auguste de Saint-Hilaire durante os seus trabalhos pelo Brasil. O recorte temporal se encontra compreendido entre os anos de 1816-1822, período no qual Saint-Hilaire coletou plantas e as enviou para a França. Apesar de ser um naturalista, seus escritos ultrapassaram a sua formação e, por isso, é possível encontrar reflexões nos mais variados campos dentre os quais destacam-se paisagens e populações durante a passagem do botânico- naturalista pelas terras brasileiras. Este estudo entende que – na literatura de viagem - seres humanos e natureza não podem ser entendidos de maneiras separadas e desenvolveu o conceito de antroponatura, com a finalidade de pensar mais profundamente a relação entre o homem e o meio natural. Também serão debatidos os encontros e desencontros de Saint-Hilaire durante suas viagens, esse debate tem como objetivo identificar uma condição humana que ultrapassou o trabalho científico e mostrar como o francês teve a capacidade de sentir prazeres e desprazeres durante suas viagens. As fontes analisadas para o desenvolvimento deste estudo foram as literaturas de viagem produzidas por Saint-Hilaire durante a sua passagem pelas mais diversas províncias brasileiras, sendo que estes “relatos” foram publicados após as viagens. Além da análise teórica, e conforme as exigências do programa, realizou-se uma intervenção prática que constitui o “Produto Final” do mestrado. Assim, a exposição intitulada Os caminhos de Saint- Hilaire, trabalhou com imagens em quadros de algumas plantas coletadas e catalogadas pelo naturalista no Brasil, além de lugares que remetessem a alguns aspectos da vida de Auguste de Saint-Hilaire. Nesta exposição, buscou-se uma sensibilidade que ultrapassasse o campo visual, e, por isso foram acrescentados sons de elementos da natureza. A expectativa é que a junção de trabalho teórico e prático possa oferecer uma nova reflexão sobre a ação dos viajantes estrangeiros em terras brasileiras e as contribuições que os mesmos ofereceram e oferecem para a construção do conhecimento histórico. Palavras-chave: Auguste de Saint-Hilaire. Literatura de viagem. Naturalista.
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    A cachaça de alambique como patrimônio cultural e sua influência no desenvolvimento socioeconômico do município de Presidente Bernardes – MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-10) Matias, Ednir Damasceno; Silva, Luana Melo e; http://lattes.cnpq.br/7069870778996629
    A cachaça é um tradicional produto brasileiro que vem cada vez mais conquistando lugar de destaque na cultura nacional. Embora a valorização da cachaça tenha ampliado nas últimas décadas, este bem cultural, em geral, ainda precisa ser mais bem explorado pela sociedade, pelos órgãos públicos e pela iniciativa privada para que este patrimônio e seus componentes sejam salvaguardados. Em Presidente Bernardes (MG), cidade produtora de cachaça em grande quantidade desde o período colonial, a realidade é ainda mais delicada, sendo que as atividades de muitos dos alambiques antigos já se encerraram e outros caminham para o encerramento. A pesquisa realizada de forma exploratória teve como objetivo investigar alguma relação entre o patrimônio cultural relacionado à cachaça e o desenvolvimento local em Presidente Bernardes – MG. Assim, o estudo realizado identificou que a população de Presidente Bernardes ainda apresenta forte identidade com este patrimônio cultural e que este, se trabalhado em conjunto com outras políticas públicas e planejamento municipal, tem o potencial de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da cidade por meio da exploração do turismo que envolve a cachaça. Assim, a exploração da atividade turística com a cachaça e outras curiosidades que envolvem o meio rural tem o potencial de colaborar com a salvaguarda deste patrimônio, ao incentivar a permanência das pessoas no campo juntamente com os investimentos consequentes. Palavras-chave: Cachaça. Patrimônio. Turismo. Desenvolvimento. Presidente Bernardes
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    A política e a construção de um discurso museológico e arquivístico em Carangola – MG (1952-2020)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-27) Narciso, Luciana do Carmo; Oliveira, Gustavo de Souza; http://lattes.cnpq.br/6916610534948552
    Esta dissertação versa sobre a história do Arquivo Histórico-Geográfico Municipal (AHGM), atual Centro de Documentação Histórica, e o Museu Histórico Municipal (MHM). Os capítulos que compõem este trabalho trazem considerações sobre os processos de constituição dos acervos do AHGM e do MHM, por meio da análise dos conteúdos produzidos pelos jornais Gazeta de Carangola, Folha da Mata e Jornal da Cidade entre 1952 e 2003. Além dessa documentação, utilizamos as atas do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Carangola, entre 1997 e 2020. Este período corresponde ao ano de criação do Conselho e data da conclusão desta dissertação. Buscamos compreender os contextos em que se inseriram o processo de constituição dos acervos e quais eram suas principais demandas e expectativas. Percebemos ao longo da pesquisa que desde a criação do MHM, determinadas narrativas são postas em detrimento de outras, o que acentua as diferenças entre comunidade e acervo, muitas vezes denunciadas através dos jornais como desinteresse. No que concerne ao AHGM, a ausência de uma gestão de arquivos sempre comprometeu seu funcionamento e os espaços designados para o AHGM não conseguiam suportar a demanda que a produção arquivística impõe. Ainda que ao longo da trajetória de ambas as instituições seus diretores tenham buscado melhorias, as transformações administrativas, sejam elas no âmbito municipal ou interna às instituições, provocam cisão entre as práticas anteriores. As descontinuidades e os recomeços marcam significativamente a história do Museu e do Arquivo. Esta dissertação se estende a uma dimensão prática, onde, com intuito de contribuir com a documentação do acervo do MHM, elaboramos o Inventário de cinco coleções do MHM, e, em relação ao AHGM, participamos da recuperação do acervo de sua hemeroteca afetado pela enchente de 2020. Palavras-chave: Museu. Arquivo. Patrimônio Cultural. Carangola. Inventário.
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    O diálogo e o trem: um estudo sobre a memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-29) Souza, Rojane de; Assis, Angelo Adriano Faria de; http://lattes.cnpq.br/3914841447647244
    O objetivo desta pesquisa é investigar como a memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora se desenvolveu ao longo da sua história. Para encontrar essas respostas foi preciso estudar o processo histórico que formou o patrimônio do Museu Ferroviário de Juiz de Fora; estudar a relação do Museu com os ferroviários, a ferrovia e a cidade de Juiz de Fora, compreendendo como o Museu e seu entorno foi apropriado pela cidade tanto em termos práticos e discursivos; e entender como o presente influenciou/influencia a memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora. As metodologias de análise qualitativa e do discurso foram empregadas para compreender os dados obtidos a partir da “pesquisa-ação”. A memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora é de elite e ao mesmo tempo, de resistência. Traz uma memória romântica do período do transporte de passageiros feito pelos trens, especialmente a época da “Maria Fumaça”. É uma memória afetiva e nostálgica, sem conflitos e sem pontos negativos. O Museu precisa utilizar o espaço museal como um locus de diálogo sobre o caráter conflitivo da memória, sobre a pluralidade de memórias e de identidade, sobre a mudança funcional e semântica do patrimônio. Palavras-chave: Patrimônio cultural. Memória. Ferrovias - História - Juiz de Fora (MG). Museu Ferroviário de Juiz de Fora.
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    Memória, Identidade e Cidadania: Entre reflexões e diálogos com a comunidade remanescente de quilombo Buieié – Viçosa/MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-02) Ciro, Amanda Cristina Santiago Silva; Queiroz, Jonas Marçal de
    O presente trabalho foi desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação Profissional em História pela Universidade Federal de Viçosa para obtenção do Título de Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania. Para tal, foi proposta uma discussão acerca da imersão das comunidades quilombolas no campo das políticas públicas de patrimônio, tomando como objeto de estudo a comunidade quilombola do Buieié em Viçosa-MG e objetivando analisar o patrimônio cultural desta comunidade, assim como de sua memória. O estudo proporciona ao leitor reflexões recentes no campo do patrimônio, visto a crescente busca por “memórias e patrimônios em desaparecimento” e algumas relações que envolvem políticas públicas patrimoniais, instituições e comunidades. A discussão perpassa o campo da memória, história e suas relações com o patrimônio, assim como a Educação Patrimonial ancorada na metodologia da experiência interativa, trazendo ao leitor uma sugestão de ação metodológica a campo. Trata- se de um trabalho endógeno à comunidade detentora, partindo de suas necessidades para uma apropriação cultural e da prerrogativa que a gestão do patrimônio cultural deve ser feita o mais próximo possível de seus detentores e criadores. Palavras-chave: Memória. identidade. Quilombo. Buieié.