Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania
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Item Memória coletiva e educação patrimonial em uma escola do campo no município de Viçosa, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-26) Dias, Suely Maria Rodrigues; Assis, Angelo Adriano Faria deEste trabalho constitui uma pesquisa que teve como objetivo apresentar a memória coletiva da Escola Municipal Professor Paulo Mário Del Giudice, na perspectiva da Educação Patrimonial (EP). Conhecer e valorizar o patrimônio cultural é uma das importantes tarefas do sistema educativo. A presente pesquisa, desenvolvida entre 2023 e 2025, teve como finalidade conhecer a trajetória de pessoas que fizeram e ainda fazem parte da escola e desenvolver práticas pedagógicas que envolvessem a metodologia Educação Patrimonial, possibilitando a valorização cultural e o sentimento de pertencimento dos estudantes. Além disso, objetivou possibilitar aos professores conhecimentos sobre esta prática dentro do processo pedagógico, analisando o modo pelo qual as competências e habilidades necessárias à compreensão do patrimônio cultural são abordadas nos conteúdos e disciplinas trabalhados na escola. O trabalho abordou a EP por meio de entrevistas com gestores, professores, familiares dos alunos, ex-alunos da escola e representantes das Secretarias de Educação, Patrimônio e Cultura do município. Buscou-se, ainda, através de documentos textuais relacionados ao processo histórico da escola, assim como fotografias, conhecer a trajetória da escola desde a fundação até os dias atuais. Essas abordagens tiveram o intuito de entender quais são as noções de patrimônio cultural e patrimonial desses sujeitos e como a prática pedagógica está relacionada ao exercício da cidadania dentro e fora do espaço escolar. O trabalho apresenta como produtos a construção de um livro que recebeu o nome ABC Patrimonial: Memórias Compartilhadas, um curso de capacitação para educadores, e a criação de um Instagram educacional, a fim de conectar e apresentar as atividades desenvolvidas na escola para toda a comunidade escolar. Foi possível constatar que a escola e a rede de educação municipal carecem de formação sobre a EP, pois a escola é um espaço privilegiado para a formação cultural das crianças, sobretudo no desenvolvimento da consciência e de práticas que culminem na preservação cultural. Enfim, a realização deste trabalho demonstrou como as famílias e os alunos se sentem valorizados quando a escola leva em conta a memória e os conhecimentos produzidos pelos seus antepassados e pela comunidade. Palavras-chave: patrimônio ; memória; identidade; educação patrimonial.Item Casa do povo e guardião da memória: o arquivo da Câmara Municipal de Viçosa e seu patrimônio documental(Universidade Federal de Viçosa, 2025-01-20) Coutinho, Daniela da Silveira Toledo; Martins, Walkíria Maria de Freitas; http://lattes.cnpq.br/4015728335106425A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Programa de Mestrado Profissional do Departamento de História da Universidade Federal de Viçosa, denominado Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania e analisa o papel dos arquivos públicos municipais como espaços fundamentais na preservação da memória e na implantação de políticas de gestão documental. A pesquisa discute os desafios enfrentados pelos arquivos municipais, num contexto de negligenciamento dessas instituições, especialmente no contexto dos municípios brasileiros, caracterizados pela ausência de políticas públicas adequadas, escassez de recursos e infraestrutura precária. Também, investiga-se a relação entre história, memória e patrimônio, com especial atenção ao processo de patrimonialização de documentos, incluindo a análise crítica do tombamento de registros históricos, como o livro de Atas da Câmara, e suas implicações na construção da memória coletiva. Além disso, esse estudo propõe compreender os arquivos como agentes ativos na preservação da memória institucional e na promoção de políticas arquivísticas, contribuindo para uma gestão pública mais eficiente, transparente e comprometida com o acesso ao patrimônio documental. Por fim, com base no estudo de caso do Arquivo da Câmara Municipal de Viçosa (CMV), essa pesquisa se concentra na formação e institucionalização do arquivo que resultou na aprovação da Resolução 006/2022. Para isso, analisa-se os processos de organização e gestão documental ao longo de sua formação, onde são abordadas as ações pela consolidação de políticas de gestão documental e de preservação do patrimônio documental camarário. Palavras-chave: Arquivo. Memória. Patrimônio Documental.Item Parque Natural Municipal do Cristo Redentor: uma análise ambiental, cultural e histórica(Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-27) Sant'anna, Luciano de Mello; Faria, Andre Luiz Lopes de; http://lattes.cnpq.br/4591394864307135A intensa ocupação das terras ao longo da história humana teve diversas consequências prejudiciais, a exemplo da compactação do solo, do desmatamento, da desertificação e dos deslocamentos de pessoas. As Unidades de Conservação (UC) são áreas protegidas pelo governo que englobam recursos ambientais significativos, visando, principalmente, à conservação da natureza. Desempenham papel crucial na proteção das espécies e na promoção da conscientização ambiental, por meio de iniciativas educativas. O Parque Natural Municipal do Cristo Redentor (PNMCR), estabelecido em 2001 em Viçosa, MG, é uma dessas unidades de conservação. O parque abrange uma área de 10,14 ha, situada em uma encosta íngreme entre os bairros Bom Jesus e Bela Vista, próxima ao centro da cidade. Dentro do PNMCR, a UC diferencia-se de outras áreas do município, como a Área de Proteção Ambiental (APA) do ribeirão São Bartolomeu, por ser classificada como área de preservação integral. Isso significa que apenas o uso indireto de seus recursos naturais é permitido. No entanto, as unidades de uso sustentável têm como objetivo conciliar a preservação da natureza com a utilização sustentável de parte de seus recursos naturais. O Plano de Manejo do Parque foi elaborado para estabelecer as diretrizes para o uso dessa área, como o manejo de recursos naturais e a implantação de estruturas físicas necessárias à gestão da unidade, bem como foi avaliado pelo Conselho Consultivo do Parque do Cristo. As intervenções necessárias para atender às exigências legais e desenvolver o potencial turístico, educacional, ambiental e científico do parque estão sendo implementadas a partir de um investimento realizado com recursos oriundos de Termos de Ajustes de Conduta – TAC do Ministério Público. Palavras-chave: Parque Municipal; Patrimônio Cultural; Memória; Uso público; Unidade de Conservação; Plano de Manejo.Item A viola enquanto patrimônio imaterial mineiro: o silenciamento das duplas caipiras no dossiê de patrimonialização(Universidade Federal de Viçosa, 2024-10-23) Carvalho, Fábio Castro; Panegassi, Rubens Leonardo; http://lattes.cnpq.br/1303602598250938A viola caipira está presente no Brasil desde o início da colonização, trazida pelos portugueses e amplamente difundida nas mais variadas manifestações culturais da população brasileira. Em 14 de junho de 2018, concluiu-se um processo de patrimonialização, realizado pelo IEPHA/MG, que teve como foco o fazer e o tocar viola, reconhecendo então os Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola em Minas Gerais como patrimônio cultural imaterial. Tendo como objetivo refletir sobre os conceitos e as estratégias que compõem a política de preservação do patrimônio no Brasil, analisaremos os dados já existentes sobre o tocar viola em Minas Gerais e seu processo de patrimonialização. A partir da análise dos dados constantes no dossiê de registro da viola e de uma pesquisa bibliográfica, buscaremos compreender e descrever esse processo de patrimonialização, analisando a noção de patrimônio que rege os trabalhos do IPHAN e do IEPHA, bem como os entendimentos de cultura que embasaram e ainda embasam o campo do patrimônio no Brasil, discutindo também a presença e a relevância da viola caipira na paisagem sonora e na diversidade cultural do estado. O fato de a sonoridade da viola estar relacionada com a memória e a identidade cultural de diversos grupos de pessoas torna imperativa uma discussão direcionada à paisagem sonora e sua relevância na concepção de um patrimônio, assim como um aprofundamento no entendimento de patrimônio imaterial nos ajudará a assimilar os caminhos percorridos, durante este processo de patrimonialização, na escolha das expressões que tiveram um “valor patrimonializável” percebido e os critérios utilizados para determinar a exclusão, apesar do reconhecimento de vários violeiros, de práticas musicais nas quais a viola caipira está presente, mas que foram silenciadas no texto do dossiê, mais especificamente neste estudo, as duplas caipiras e a música por elas performadas. Palavras-chave: Cultura Popular; Música Caipira; Patrimônio Cultural Imaterial; Viola Caipira.Item A face sombria dos usos da memória pelo Poder Legislativo: um estudo da iniciativa parlamentar para reconhecer o Projeto Rondon como patrimônio cultural imaterial do Brasil (2019 a 2024)(Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-28) Araujo, Monica Cristina Varizzi; Dorella, Priscila Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7287795613079173O presente trabalho propõe uma investigação abrangente sobre a proposta de patrimonialização do Projeto Rondon, durante o período de 2019 a 2024, tendo como foco a análise do Projeto de Lei (PL) nº 4.613/2019 apresentado no Senado Federal. O objetivo central é compreender, por meio de análise documental, bibliográfica e de recursos da história oral, as motivações e implicações inerentes à transformação do Projeto Rondon em bem imaterial do patrimônio cultural brasileiro pela via legislativa, em um contexto político nacional de desmonte cultural e educacional em que esse PL emergiu. O Projeto Rondon teve início durante o período da Ditadura Militar, em julho de 1967, com a Operação Zero, tendo sido institucionalizado pelo Governo Federal por meio do Decreto nº 62.927, de 28 de junho de 1968, e permanecendo em vigência até 1989. Em 2005, ele foi reativado a partir da proposta encaminhada à Presidência da República pela União Nacional dos Estudantes (UNE) de novembro de 2003. Embora o senso comum frequentemente reconheça méritos nesse tipo de iniciativa, há a necessidade de examinar criticamente a prática recorrente de patrimonialização - especialmente de natureza imaterial - por meio de ações do Poder Legislativo, considerando possíveis desconexões com a história, com os objetivos de preservação e valores das comunidades detentoras dos bens culturais que se pretende patrimonializar. Este estudo visa contribuir para a compreensão das dinâmicas entre história, política e preservação do patrimônio cultural, utilizando o Projeto Rondon como estudo de caso para abordar questões problemáticas sobre a política de patrimônio cultural no Brasil. Parte-se da hipótese de que as declarações legislativas de bens como patrimônio cultural vêm se avolumando nos últimos anos, frequentemente motivadas por interesses individuais e desvinculadas dos princípios que orientam as políticas de patrimonialização. Nesse contexto, a pesquisa evidencia o patrimônio cultural como um campo de disputa, onde o Poder Legislativo Federal busca afirmar-se como agente definidor das referências culturais nacionais, apropriando-se de uma função tradicionalmente atribuída ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Palavras-chave: patrimônio cultural imaterial; projeto rondon; projeto de lei de patrimonialização; poder legislativo.Item Do melaço ao ensino - 1990 a 2020(Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-22) Cabral, Cristiano Luiz Gomide; Faria, André Luiz Lopes de; http://lattes.cnpq.br/2069223440754532A comunidade de Silvestre é uma comunidade que teve o seu início ainda no final do século XIX, onde naquela época contava com uma fábrica de tecidos e com a estação ferroviária da cidade de Viçosa. Mas, somente a partir do ano de 1962 foi constituído pela Lei Estadual n° 2.764, de 30-12-1962 como Distrito de Silvestre em Viçosa–MG. O referido distrito vivenciou constantes mudanças na sua Paisagem, e tais mudanças foram aceleradas nos últimos 30 anos por vários fatores, dentre eles a implantação do Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA. O presente trabalho tem o objetivo de analisar e discutir em quais aspectos esta instituição de ensino impactou nas mudanças da paisagem do Silvestre. Como resultado, o trabalho aponta que a implantação do Centro Universitário de Viçosa – UNIVIÇOSA impactou nos aspectos físicos visíveis, tais como a verticalização das edificações, um aumento na densidade urbana em aproximadamente 40% e em aspectos imateriais invisíveis, tais como um olhar cultural ressignificado. Palavras-chave: História, Patrimônio, Paisagem, Uso da terra.Item Memória, território e cidadania: a experiência e os desafios na implantação do programa da Agenda 21 da Cultura em Muriaé(Universidade Federal de Viçosa, 2024-04-04) Neves, Flávia de Mello; Civale, Leonardo; http://lattes.cnpq.br/9079128025821929Este trabalho se dedica a analisar a participação de Muriaé no programa desenvolvido pela organização internacional Cidades e Governos Locais Unidos – CGLU, denominado Cultura nas cidades sustentáveis. Aprendendo com Cultura 21 Ações ou Cidades Piloto da Agenda 21 da Cultura. Para compreender o papel da cultura no desenvolvimento local sustentável, estabeleceu-se a trajetória dos conceitos de crescimento desenvolvimento: primeiramente, econômico; posteriormente, sua a perspectiva evolução baseada em para o conceito de sustentabilidade em três dimensões (econômica, social e ambiental); e o conceito mais contemporâneo que considera a cultura como quarto pilar do desenvolvimento sustentável; e, por fim, a cultura como desenvolvimento sustentável. Ao analisar a simbiose entre cultura e economia, a cultura passa a ser considerada como ativo, agregador de valores intangíveis na economia criativa. O papel da cultura na cidade criativa passa por várias imbricações de cunho: simbólico, econômico, turístico e urbano, possibilitando a formação de um ambiente criativo e inovador. O debate da cultura e sua relação com a cidade e como ela pode ser instrumento de regeneração urbana, a considerou como elemento chave para se alcançar o ODS 11, “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. A CGLU ao elaborar a Agenda 21 da Cultura, o documento Cultura 21: Ações e o programa Cidades Piloto da Agenda 21 da Cultura propõe diretrizes e métodos que contribuem para a defesa de fatores culturais no paradigma das cidades sustentáveis, auxiliam as cidades a compreender a ligação entre cultura e desenvolvimento sustentável, permitem a concepção de ações inovadoras através da colaboração entre governo, setor privado e sociedade civil. A participação de Muriaé como Cidade Piloto tem proporcionado uma experiência de desenvolvimento local tendo os processos culturais como perspectiva central na formulação de políticas públicas para Muriaé como cidade criativa e sustentável. Palavras-chave: cultura, desenvolvimento sustentável, cidade.Item Consumo e memória de souvenir turístico na cidade de Tiradentes - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-15) Rodrigues, Gabriela Oliveira; Faria, Andre Luiz Lopes de; http://lattes.cnpq.br/8380383517469218O presente trabalho teve como objetivo compreender/analisar a relação do souvenir turístico com a memória do turista/consumidor na cidade de Tiradentes – MG. A metodologia adotada para dar resposta aos objetivos da investigação teve por base inicialmente, uma pesquisa bibliográfica, a fim de delimitar do entendimento do conceito de souvenir, de memória, e consumo a fim de adquirir uma base teórica apropriada para posteriormente interpretar os dados obtidos. Foi utilizada uma abordagem mista de pesquisa, tratou-se ainda de uma pesquisa de caráter exploratório-descritivo e como técnica de coleta de dados, foi adotado a aplicação de questionários. A população da amostral foi de 253, a aplicação dos questionários ocorreu de forma remota via formulário do google forms e o método de coleta de dados foi bola de neve virtual. Os resultados obtidos através da análise das respostas a esses questionários, permitiram identificar os aspectos que mais influenciam o consumo de souvenir turístico, o perfil do consumidor que adquire os souvenirs como recurso de memória, a relação do souvenir com a memória do turista no momento de rememoração da experiência vivenciada na viagem e os significados mais atribuídos pelos turistas/consumidores aos souvenirs. A pesquisa revelou também, algo que outros autores compartilham: o mundo dos souvenirs é repleto de possibilidades de pesquisa e ainda há muito a explorar. Palavras-chave: souvenir; consumo; memóriaItem Desvelando histórias, identidades e memórias: (re)existência do Povo Puri no sudeste da Mata Atlântica(Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-27) Cornélio, Sabrina Ramos; Dorella, Priscila Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/7765403995214640Essa dissertação analisa o processo de apagamento/silenciamento historiográfico sobre a identidade indígena Puri a partir de meados do século XIX na região sudeste da Mata Atlântica e a sua reemergência pública na virada do século XXI, acompanhado do crescimento da autodeclaração indígena da etnia Puri. Debruçamos, assim, sobre as atividades desenvolvidas pelos movimentos e coletivos de revalorização da História e Cultura Puri, bem como da luta por reconhecimento e acesso a políticas públicas. Para isso, utilizamos pressupostos teóricos da Nova História Indígena e da História Oral, e fontes como relatos de viajantes, jornais, redes sociais, trabalhos de memorialistas e entrevistas. O direito à autodeterminação indígena esteve em debate tanto na legislação Estado colonial quanto independente. E o imaginário social seguiu no Brasil arraigado às representações coloniais que ignoram a diversidade de povos e a sua presença nos centros urbanos. Diante dessa realidade, refletimos sobre as experiências de luta por direitos do Povo Puri e reafirmação de sua identidade histórica no Tempo Presente. Palavras-chave: Historiografia, indígenas Puri, memória, oralidade e etnogênese.Item Modos de habitar e transformações na paisagem na região de Juiz de Fora: um olhar para os séculos XVII e XVIII(Universidade Federal de Viçosa, 2024-07-11) Buscoff, Mab Leonetti; Araújo, Patricia Vargas Lopes de; http://lattes.cnpq.br/8328279410239372A dissertação que ora se apresenta investiga as mudanças dos modos de habitar na região de Juiz de Fora ao longo dos séculos XVII e XVIII, analisando as interações entre os habitantes, o meio ambiente e a organização social. O estudo busca entender quais eram os habitantes dessa região nesse período e a relação entre localização das moradias e modos de subsistência, além da arquitetura predominante. Foram propostas hipóteses sobre as alterações das habitações e dos locais de moradia, considerando a disponibilidade de recursos locais, avanços tecnológicos e o poder aquisitivo dos moradores. À pesquisa envolveu análises dos sítios arqueológicos Teixeira Lopes e Emílio Barão, de origem Tupinambá, bem como as habitações coloniais do século XVIII em Juiz de Fora, visando compreender as transformações ocorridas na região. O estudo abrangeu ainda a criação do Caminho Novo e sua relação com os indígenas. Há ênfase na importância de reconhecer e preservar as raízes históricas, confrontar narrativas dominantes e promover um futuro mais inclusivo e consciente. O trabalho contribui para a reflexão sobre a história da região de Juiz de Fora, destacando a necessidade de compreender as complexidades sociais e as transformações ao longo do tempo. Ao final, o estudo arquitetônico dos tipos de habitação gerou um produto, que são imagens tridimensionais computadorizadas compiladas em figuras e um vídeo, que poderão ser utilizados como ferramentas didáticas. Palavras-chave: Habitar, Arquitetura, Tupinambá, Colonial, Indígena.