Bioquímica Agrícola
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Item Ação antitumoral in vitro do extrato da folha de oliveira (Olea europae L.) e dos flavonoides morina, naringina e rutina em linhagens de células carcinogênicas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-25) Pereira, Wander Lopes; Oliveira, Tania Toledo de; http://lattes.cnpq.br/4533495454524003O câncer é uma doença crônica que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo, sendo responsável por elevadas taxas de morbidade e mortalidade. No Brasil, em 2012, foram registrados 321 mil novos casos de câncer e 190 mil óbitos em decorrência desta patologia. Por se tratar de uma doença que acomete a população mundial, o câncer produz impactos na saúde pública e na economia, pois o tumor atinge uma parcela da população economicamente ativa, podendo ser de rápido desenvolvimento e de altas taxas de metástase e de complicações físicas e psicológicas. O aumento da incidência de câncer no mundo e de suas repercussões sociais, econômicas e na saúde pública instiga a comunidade científica de vários países, inclusive do Brasil, a desenvolver pesquisas com o propósito de investigar quais compostos naturais seriam potencialmente considerados drogas terapêuticas no combate e prevenção ao câncer. Os flavonoides são compostos orgânicos, extraídos de plantas, conhecidos pelas suas propriedades farmacológicas, dentre elas, a atividade anticarcinogênica. A família da Olea europaea L. conhecida como oliveiras, possui aplicação medicinal na região onde é cultivada. Neste trabalho foi avaliada a atividade citotóxica de três flavonoides (morina, naringina, rutina) e do extrato da folha de oliveira contra às linhagens leucêmicas: U937, THP-1 e linhagens de tumores sólidos: B16F10, SK-MEL-5, H460 via ensaio colorimétrico MTT e pelo índice da lactase desidrogenase (LDH) liberada pela célula opôs 48 horas de incubação. Estes ensaios mostraram que o composto morina e o extrato de oliveira reduziram a viabilidade celular de maneira concentração dependente nas linhagens tumorais. A análise por microscopia de fluorescência mostrou que o flavonoide morina e o extrato de oliveira foram os únicos efetivos em induzir morte por apoptose de maneira tempo e concentração dependentes nas linhagens U937, THP-1, SK-MEL-5, B16F10 e H460. O mecanismo de morte celular por apoptose foi confirmado por análise do potencial de membrana mitocondrial e por caspases. Sendo assim, investigação das propriedades anticarcinogênicas e terapêuticas dos compostos morina, e do extrato de folha de oliveira como inibidores de proliferação celular e promotor de apoptose de células tumorais, bem como, interferências no metabolismo da celular sugerem a utilização destes compostos como fármaco na prevenção e tratamento do câncer.Item Ação da mangiferina e do extrato das folhas de manga Ubá (Mangífera indica L) no estresse oxidativo e na inflamação em animais alimentados com dieta de cafeteria(Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-27) Toledo, Renata Celi Lopes; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/7155030173437004A dieta rica em gordura e carboidratos simples, e pobre em fibras é considerada um dos principais fatores responsáveis pelo aumento da obesidade. Esta doença está associada com a ocorrência de estresse oxidativo, resistência à insulina e baixo grau de inflamação sistêmica subclínica. Estudos mostram que a Mangifera indica L tem um elevado potencial bioativo, possuindo propriedades antioxidantes, anti-inflamatória, imunomodulatória, entre outras, as quais são atribuídas especialmente a mangiferina, seu principal composto bioativo. Estas propriedades funcionais demonstram o potencial destes compostos na prevenção e tratamento de várias desordens metabólicas. Os receptores canabinóides CB1 e os receptores ativados por proliferador de peroxissoma (PPAR) têm um papel central na regulação da homeostase energética e na regulação do metabolismo de carboidratos e lipídios; estando associados ainda com a redução do processo inflamatório. Além desses receptores as proteínas de choque térmico promovem um amplo estado anti-inflamatório, uma vez que estas chaperonas bloqueiam os fatores de transcrição pró-inflamatórios. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito antioxidante do extrato das folhas de Mangifera indica (manga variedade Ubá) e da mangiferina e a ação destes sobre a modulação gênica de receptores e marcadores inflamatórios e anti-inflamatórios no tecido hepático e cerebral de animais alimentados com dieta de cafeteria. O efeito do extrato (250 mg/kg) e da mangiferina (40 mg/kg) foi avaliado de duas formas: ofertados juntamente com a dieta hiperlipídica por oito dias e administrados por cinco dias após sete dias de ingestão da dieta de cafeteria. Os resultados demonstraram que tanto o extrato da folha de manga quanto a mangiferina exerceram efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios no fígado e cérebro de animais alimentados com dieta de cafeteria. O período curto de administração dos tratamentos foi suficiente para prevenir e reverter as alterações hepáticas e cerebrais causadas pela dieta hiperlipídia, uma vez que, no geral, favoreceram o equilíbrio redox com aumento da atividade da superóxido dismutase e diminuição da peroxidação lipídica e interferiram sobre os marcadores inflamatórios com diminuição da expressão e concentração destes. Além disso, foi verificado que a ação da mangiferina em diminuir a expressão gênica de citocinas inflamatórias pode estar relacionada com a via de sinalização do receptor CB1 e PPAR, uma vez que o uso de antagonistas destes bloqueou o efeito anti- inflamatório desta xantona. Portanto, o presente estudo reforça a importância da mangiferina e do extrato de folha de manga na prevenção e no tratamento de desordens hepáticas e cerebrais decorrente da obesidade.Item Alendronato de sódio, atorvastatina cálcica e flavonóides na osteoporose induzida por glicocorticóide(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-24) Silva, Rosimar Regina da; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703051P7; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Guerra, Martha de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787980P4; Moraes, George Henrique Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721569T7O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência do alendronato de sódio, atorvastatina cálcica, ipriflavona e rutina isoladamente e em associação, na osteoporose induzida pela administração de dexametasona (dose de 7mg/kg de peso), em ratas da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus). As dosagens de alendronato, atorvastativa, ipriflavona e rutina foram de 0,02 mg, 0,3 mg, 50 mg e 25 mg, respectivamente, administradas diariamente por via oral. Após o período de indução da osteoporose, iniciou-se os tratamentos. No primeiro experimento os animais foram distribuídos em cinco grupos: G1: controle, G2: controle com osteoporose (animais receberam apenas dexametasona), G3: Dexametasona + Alendronato, G4: Dexametasona + Atorvastatina e G5: Dexametasona + Ipriflavona. No segundo experimento os animais foram distribuídos em seis grupos: G1: controle, G2: controle com osteoporose, G3: Dexametasona + Alendronato, G4: Dexametasona + Alendronato + Atorvastatina, G5: Dexametasona + Alendronato + Ipriflavona e G6: Dexametasona + Alendronato + Rutina. No terceiro experimento os animais foram distribuídos em seis grupos: G1: controle, G2: controle com osteoporose, G3: Dexametasona + Alendronato + Ipriflavona + Rutina, G4: Dexametasona + Ipriflavona + Rutina, G5: Dexametasona + Rutina e G6: Dexametasona + Atorvastatina + Ipriflavona. Aos 10, 20 e 30 dias, após o início dos tratamentos, foram coletadas amostras de sangue para dosagens de cálcio, fósforo, magnésio e glicose; a tíbia esquerda para análise de proteínas colagenosas e de proteínas não colagenosas e o fêmur esquerdo para análise histomorfométrica. No primeiro experimento os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo controle com osteoporose, bem como, entre eles e os grupos tratados, quanto aos valores séricos de cálcio e magnésio; proteínas colagenosas ósseas e espessura do osso cortical. Ao final do período experimental observou-se uma redução significativa nos níveis séricos de fósforo, de proteínas não colagenosas ósseas e no número de trabéculas ósseas no grupo controle com osteoporose quando comparado com o grupo controle. Observou-se também que todos os grupos tratados apresentaram aumentos significativos nos níveis de proteínas não colagenosas e que apenas o grupo tratado com ipriflavona apresentou aumento significativo no número de trabéculas ósseas, quando comparados com o grupo controle com osteoporose. No segundo experimento os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo controle com osteoporose, bem como, entre eles e os grupos tratados no que se refere aos níveis séricos de cálcio, fósforo e magnésio. Para os níveis de glicose sanguínea observou-se que a dexametasona induziu hiperglicemia e apenas o grupo que recebeu alendronato em associação à ipriflavona reduziu a glicemia. Para as proteínas não colagenosas apenas o grupo que recebeu alendronato em associação à atorvastatina apresentou aumento significativo em relação aos grupos controle. Os resultados mostraram uma redução significativa nos níveis de proteínas colagenosas no grupo controle com osteoporose, mas nenhuma alteração foi observada entre ele e os grupos tratados. Observou-se também uma redução significativa no número de trabéculas ósseas e na espessura cortical no grupo controle com osteoporose, sendo que todos os grupos tratados mostraram aumentos significativos no número de trabéculas ao final do período experimental e que apenas o grupo que recebeu alendronato associado à ipriflavona, não apresentou diferença significativa na espessura cortical. No terceiro experimento os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo controle com osteoporose no que se refere aos níveis séricos de cálcio, fósforo e magnésio; níveis ósseos de proteínas colagenosas e não colagenosas; sendo que todos os tratamentos reduziram os níveis séricos de cálcio ao final do período experimental. Para os níveis de glicose sanguínea, observou-se que a dexametasona induziu a hiperglicemia e os grupos tratados com alendronato em associação à ipriflavona e rutina e rutina isoladamente reduziram os valores de glicemia quando comparados com o grupo controle com osteoporose. Através da análise histomorfométrica observou-se que a dexametasona reduziu o número de trabéculas ósseas e que todas as substâncias testadas foram eficazes em aumentar a mesma, exceto o grupo que recebeu ipriflavona em associação com a rutina. Além disso, a dexametasona reduziu a espessura cortical e os grupos que receberam alendronato associado à ipriflavona e rutina e a rutina isoladamente apresentaram aumentos significativos nesse parâmetro. Diante dos resultados conclui-se que a rutina e a ipriflavona isoladamente e a ipriflavona utilizada em associação ao alendronato e rutina foram eficientes em reduzir a glicemia induzida pela dexametasona. Além disso, a rutina, o alendronato e a ipriflavona isoladamente e em associações foram eficazes em aumentar o número de trabéculas ósseas e que o alendronato, a atorvastatina e a ipriflavona, quando administrados isoladamente, e a associação de alendronato com atorvastatina aumentaram os níveis de proteínas não colagenosas. Deste modo, essas substâncias usadas isoladamente ou as suas associações, podem ser promissoras no tratamento da osteoporose induzida por glicocorticóide.Item Amblyomma imitator: a novel vector for Rickettsia rickettsii in Mexico and South Texas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-18) Oliveira, Karla Andrade de; Galvão, Márcio Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780052H3; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782432A8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746162J4; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; Walker, David Hugher; Bouyer, Donald HughRickettsioses, doenças de importância mundial, são causadas por bactérias pequenas, gram-negativas e intracelulares obrigatórias, que são transmitidas ao homem através de carrapatos, pulgas, ácaros e piolhos. O gênero Rickettsia tem sido classicamente dividido em dois grupos, o grupo tifo (TG) e o grupo de febre maculosa (SFG). Nos Estados Unidos e México, a transmissão da Rocky Mountain spotted fever (RMSF) foi atribuída aos carrapatos do gênero Dermacentor (D. variabilis e D. andersoni), Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma (A. cajennense). Amblyomma imitator possui alta similaridade com Amblyomma cajennense e a princípio foi erroneamente identificado como esta espécie de carrapato. A sua distribuição geográfica compreende o sul do Texas (EUA), México e América Central. Neste estudo, uma colônia de carrapatos A. imitator coletados no ambiente no Estado de Nuevo Leon, México, em 2007 foi mantida em laboratório em coelhos naive, livres de patógenos. Real-time PCR de DNA extraído de ovos postos pela primeira geração de fêmeas mantidas em laboratório, foi realizado utilizando-se os primers específicos para Rickettsia CS5A e CS6 para a amplificação de um fragmento de 150bp do gene gltA. Esta análise indicou a presença de DNA de Rickettsia em algumas das massas de ovos. O organismo foi isolado das massas de ovos em células Vero utilizando-se "Shell vials". Os isolados foram detectados em células Vero por Diff-Quik e Imunofluorescência Indireta utilizando-se anticorpos policlonais de coelho contra R. rickettsii cepa Sheila Smith (diluído 1:200) e anti-IgG de coelho marcado com isotiocianato de fluoresceína (diluído 1:300). Os isolados foram identificados genotipicamente por seqüenciamento de fragmentos dos genes específicos de Rickettsia htrA, ompB e ompA amplificados a partir do DNA extraído das células infectadas. Nested-PCR foi realizada utilizando-se osprimers 17K3 e 17K5 para a primeira reação e 17KD1 e 17kD2 para a segunda reação para a amplificação de fragmentos de 547 pb e 434 pb, respectivamente, do gene htrA. Para amplificação de um fragmento de 856 pb do gene ompB o par de primers 120-M59 e 120-807 foi usado. Um fragmento de 533 pb do gene ompA foi amplificado com os primers Rr190.70F e Rr190.602R. Para uma das amostras um semi-nested foi necessário para amplificar um fragmento de ompA. Os primers Rr190.70F e Rr190.701Rforam então utilizados para a primeira reação, e primers Rr190.70F e Rr190.602R para a segunda. Análise das seqüências dos fragmentos dos genes htrA, ompA e ompB revelou R. rickettsii com identidades de 99%, 100% e 100%, respectivamente. A análise ultraestrutural de tecidos de carrapatos adultos mostrou a presença do agente rickettsial no intestino. Este é o primeiro relato da presença e da transmissão transovariana de R. rickettsii por A. imitator naturalmente infectado e sugere um papel para esta espécie de carrapato na transmissão de febre maculosa no México e sul do Texas (EUA).Item Análise da diversidade genética e evolução molecular de Infectious bursal disease virus (IBDV)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-25) Silva, Fernanda Miquelitto Figueira da; Silva Júnior, Abelardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771645P8; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://lattes.cnpq.br/5824362921133395; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Resende, Maurício; http://lattes.cnpq.br/0550574185472445; Martins, Nelson Rodrigo da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781771J4O Infectious bursal disease virus (IBDV) é considerado um dos patógenos mais importantes da indústria avícola. Considerando as diferenças nos níveis de virulência entre os isolados de IBDV, este trabalho propõe uma definição de genotipagem não arbitrária e uma nomenclatura unificada para os isolados virais de IBDV. Nesta abordagem, 96 sequências completas da VP2 e 561 sequências correspondentes a região hipervariável da VP2 (hvVP2) disponíveis no GenBank foram analisadas e agrupadas por quatro diferentes métodos (UPGMA, Neighbor-joining, Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana). O valor limite de 0,032 foi selecionado para agrupar os isolados de IBDV em três genótipos: IBDV-1, IBDV-2 e IBDV-3. Além disso, um quarto genótipo contendo sequências de hvVP2 não agrupadas foi definido como IBDV-4. Logo, foi possível estabelecer uma definição de genótipos para o IBDV e fornecer critérios claros para a classificação do IBDV abaixo do nível de gênero. As sequências da hvVP2 são marcadores filogenéticos confiáveis para a genotipagem do IBDV, uma vez que foram capazes de reconstruir a mesma árvore das sequências completas da VP2. Neste trabalho, a epidemiologia dos isolados brasileiros do IBDV foi também analisada em um contexto evolutivo. Inicialmente, as forças seletivas que atuaram durante a diversificação do isolados virais do IBDV foram testadas. Em seguida, hipóteses filogenéticas foram calculadas por Inferência Bayesiana e abordagens filogeográficas foram utilizadas para a predição da dispersão do IBDV. Seis sequências completas da VP1 (RNA polimerase dependente de RNA) e 26 sequências completas da VP2 (proteína capsidial externa) foram produzidas nesse estudo. Os resultados demonstraram que a seleção negativa é a principal força evolutiva que afeta a diversidade de nucleotídeos e as taxas de evolução do IBDV. A partir da análise filogeográfica da VP2 foi possível sugerir que os isolados de IBDV foram introduzidos no Brasil, por pelo menos, três eventos de introdução viral.Item Atividade antiviral dos compostos fenólicos (ácidos ferúlico e transcinâmico) e dos flavonóides (quercetina e Kaempherol) sobre os Herpesvirus bovino 1, Herpesvirus bovino 5 e vírus da cinomose canina(Universidade Federal de Viçosa, 2006-11-23) Brum, Larissa Picada; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160T4; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; Stancioli, Edel Figueiredo Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784181T7A pesquisa apresentada nessa dissertação visa à descoberta e utilização de novos fármacos para prevenção ou terapêutica de infecções víricas. As propriedades farmacológicas dos fitoterápicos e derivados visam à utilização desses na terapêutica antiviral. Compostos polifenólicos e flavonóides possuem propriedades antioxidantes, bactericidas, antifúngicas, antivirais. Para investigar a ação do ácido ferúlico, do ácido transcinâmico e dos flavonóides (a quercetina e o kaempherol), estes foram testados quanto à capacidade de inibir a replicação in vitro dos Herpesvírus bovino 1 (BoHV 1), Herpesvirus bovino 5 (BoHV 5) e vírus da Cinomose Canina, também foram avaliados o potencial antiviral e terapêutico da quercetina in vivo por meio da inoculação de coelhos via intranasal com a amostra neuropatogênica de BoHV 5 (SV-507). Na avaliação in vitro, foi analisado o efeito antiviral utilizando dois tipos de tratamentos. Nos ensaios para detecção da atividade antiviral (tratamento pré-infecção) foram encontrados resultados de redução no título dos BoHV 1 e BoHV 5. Nos ensaios para análise da atividade virucida (tratamento pós-infecção) houve redução da atividade viral para o BoHV 1 e 5 de até 99,99% com a quercetina. Realizou-se também a curva de crescimento viral utilizando-se a quercetina nos tempos 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas. No ensaio de atividade virucida foi encontrado redução no título viral de 99,999% para ambos os vírus a partir de 4 horas. O teste do potencial antiviral e terapêutico da quercetina in vivo demosntrou redução do número de animais que excretaram o vírus, redução do número de dias de excreção viral, além de redução dos sinais clínicos da infecção e mortalidade. Nos resultados in vitro com o vírus da Cinomose Canina, foram encontrados resultados de redução no título viral de 90%, 46,2%, 32,48% e 78% pelo ácido transcinâmico, ácido ferúlico, kaempherol e quercetina, respectivamente no tratamento antiviral. A análise da atividade virucida, demonstrou redução no título viral de 99,99%, 97%, 79% e 96% pelo ácido ferúlico, ácido transcinâmico, kaempherol e pela quercetina, respectivamente. A curva de crescimento viral utilizando-se as quatro substâncias nos tempos 4, 8, 12, 24, 48, e 72 horas apresentou resultados que variaram de 32% a 99,99% para o ácido ferúlico e 58% a 99,9% para a quercetina, para os outros compostos os resultados não foram significativos. A partir destes resultados, acredita-se na utilização dessas substâncias, principalmente a quercetina, para formulação de medicamentos para terapia antiviral em infecções causadas por esses vírus.Item Avaliação da atividade antimelanoma in vitro e in vivo de um derivado de dibenzoilmetano de uso tópico(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) França, Andressa Antunes Prado de; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/1081080156647658O câncer, atualmente, é a segunda causa de morte por doenças no Brasil, e o câncer de pele do tipo melanoma é a principal causa de morte dentre as afecções da pele. Neste sentido, considerando-se o impacto social e relevância da doença, buscam-se novas opções de terapias que sejam mais eficazes contra esses agravos. Os dibenzoilmetanos constituem uma classe de compostos que vem sendo amplamente investigada, devido às suas já conhecidas propriedades fotoprotetoras, anti-inflamatórias e antitumorais. Assim, o presente estudo teve como objetivo a avaliação das propriedades antimelanoma de um derivado de dibenzoilmetano com finalidade de aplicação tópica. O composto 1,3-Difenil-2-benzil-1,3-propanodiona foi sintetizado a partir de 1,3-difenil-1,3-propanodiona (dibenzoilmetano). Os ensaios in vitro de citotoxicidade com MTT foram realizados com 3 x 10 3 células plaqueadas por poço em placas de 96 poços, e o composto nas concentrações 0,25 µg/mL, 2,5 µg/mL, 25 µg/mL e 250 µg/mL, com tratamento das células por 48h. O composto apresentou IC 50 de 53,05 µg/mL para as células da linhagem B16F10, derivadas de melanoma murino, e 225,5 µg/mL para as células da linhagem melan-A, derivadas de melanoblastos normais murino, com índice de seletividade de 4,25. Isto significa que o composto é 4,25 vezes mais seletivo para as células de melanoma do que para os melanócitos, o que indica potencial terapêutico para testes in vivo. O teste in vivo foi realizado com base em um modelo de melanoma murino, utilizando-se camundongos da linhagem C56Bl/6, com inoculação subcutânea de 1 x 10 5 células B16F10 na região cervical, e tratamento tópico no mesmo sítio onde foi induzido o tumor. O tratamento foi realizado utilizando-se um gel transdérmico, contendo o composto nas concentrações de 1 mg/mL e 3 mg/mL, e 2% de Aristoflex® como agente gelificante, 5% de propilenoglicol como umectante, 10% de dimetilsulfóxico (DMSO) como promotor de absorção e álcool 70% como inibidor microbiano (q.s.p). O tratamento foi iniciado 24 horas após a indução do tumor, e durou 21 dias. Terminado este período, os animais foram eutanasiados, e foram coletados o tumor, fígado, rim e pulmões dos animais para análises histológicas, além do sangue, para análise do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) do soro. A avaliação do volume tumoral indicou diferenças significativas entre os animais não tratados e os animais tratados, com os animais tratados apresentando menores tumores. Além disso, o VEGF também se apresentou aumentado nos animais não tratados, o que pode representar um possível mecanismo pelo qual o composto esteja agindo sobre as células tumorais. A avaliação histológica das amostras de tumor mostraram amplas áreas necróticas no material coletado a partir dos animais tratados, e indicativos de morte celular por apoptose. Ademais, o fígado se apresentou mais preservado nos animais tratados do que nos animais doentes sem tratamento, ou tratados com a formulação sem o composto ativo (branco). Nas amostras de rim não foram encontradas alterações histológicas, e nas amostras de pulmão, não foi identificado nenhum foco de metástase. A partir destes resultados, pode-se concluir que o composto apresentou significativo papel terapêutico contra o melanoma, com base na rota de distribuição transdérmica da droga.Item Avaliação da toxicidade pré-clínica da Hovenia dulcis(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-30) Alvarenga, Luana Farah; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://lattes.cnpq.br/6523157945833274; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Silva, Marcelo Eustáquio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788790E9; Rosa, Carla de Oliveira Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798796A4; Pizziolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8741147354005247A Hovenia dulcis, uva-do-japão, é uma planta exótica no Brasil originária do leste da Ásia e utilizada principalmente no tratamento de doenças do fígado e como agente detoxificante para intoxicação alcoólica. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de um medicamento fitoterápico este trabalho se propôs a elaborar uma revisão integrativa sobre a planta, determinar sua atividade antioxidante (método do DPPH) e avaliar a toxicidade pré-clínica (aguda e crônica) de uma formulação farmacotécnica à base do extrato hidroalcoólico dos frutos de Hovenia dulcis, previamente padronizado, de acordo com a RE no 90 de 2004. Para padronização foi determinado o teor de umidade, de acordo com a Farmacopéia Brasileira 4ed (perda por dessecação) e o doseamento do flavonóide dihidromiricetina no extrato (CLAE). No estudo toxicológico agudo, ratos Wistar (n=6 por dose e por sexo) foram tratados (v.o.) com a formulação na forma farmacêutica de suspensão na dose única de 6g/kg de peso corpóreo. Durante 14 dias após o tratamento foram observados: sinais tóxicos comportamentais, letalidade, variação ponderal, consumo de ração. Após esse período os animais foram eutanasiados e examinados os órgãos, aqueles que apresentaram alteração anatomopatológica foram coletados para análise histológica. No ensaio crônico os ratos (n=10 por dose e sexo) foram tratados com doses repetidas diariamente de 100, 200 e 300mg/kg de peso corporal durante 12 semanas. Durante o tratamento os sinais tóxicos comportamentais e letalidade foram avaliados diariamente e a variação ponderal semanalmente. Ao final do experimento os ratos foram eutanasiados para avaliação ponderal dos órgãos e análise dos parâmetros sanguíneos e histopatológicos. O extrato e a dihidromiricetina (400ppm) apresentaram atividade antioxidante de até 23,82%±1,60 e 82,53%±0,68, respectivamente, utilizou-se o BHA como padrão (50ppm) com atividade de até 76,97%± 0,96. O teor de umidade do extrato final foi de 21,4%, e o teor de dihidromiricetina foi 470,0±12,14 μg/grama de extrato. No estudo toxicológico agudo nenhum sinal comportamental foi atribuído ao tratamento, não houve morte dos animais e a variação ponderal e consumo de ração foram semelhantes ao grupo controle refletindo um comportamento normal e saudável dos animais de ambos os grupos. Na análise anatomohistopatológica pneumonia foi identificada em dois animais do grupo tratado e controle, não havendo relação com o tratamento. No ensaio crônico sinais de alterações comportamentais foram verificados eventualmente em alguns animais sem progressão e de forma dispersa e semelhante nos grupos, incluindo o controle. Dois animais do grupo tratado com a menor dose foram a óbito durante o experimento e os sintomas apresentados até o óbito caracterizaram falsa via de gavagem ou afecções não relacionadas ao tratamento. Nenhuma alteração hematológica, dos parâmetros bioquímicos do sangue e da histopatologia foram relacionadas à toxicidade. Os resultados da histomorfometria não apresentaram variações, estatisticamente significativas, comparando o grupo tratado com a maior dose ao controle. O fitopreparado desenvolvido a base do extrato hidroalcoólico dos frutos de Hovenia dulcis não apresentou evidencias de toxicidade aguda ou crônica em níveis comportamentais, ponderais, hematológicos, bioquímicos sorológicos e histológicos. Adicionalmente apresentou evidências, que corroboram a literatura, de efeitos benéficos em nível sanguíneo e histológico dos parâmetros hepáticos e renais.Item Avaliação de derivados de Euterpe edulis Martius: estudo químico, efeito toxicológico e ação sobre esteatose hepática em modelo murino(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-11) Freitas, Rodrigo de Barros; Leite, João Paulo Viana; http://lattes.cnpq.br/3286511632112171O presente estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar as propriedades químicas de três extratos obtidos a partir dos frutos de Euterpe edulis e avaliar a sua capacidade de atenuar os danos do fígado induzido pelo consumo de dieta de cafeteria (CD) em ratos Wistar e sua toxicidade. Os três extratos derivados do fruto de E. edulis, chamados de extrato liofilizado (LEE), extrato liofilizado e desengordurado (LEDE) e óleo de E. edulis (EO) foram analisados quimicamente quanto à sua composição centesimal, por UPLC-ESI-MS/MS, para determinação do perfil de antocianinas de LEE e LEDE, HPLC para composição de tocoferóis de LEE, LEDE e OE, cromatografia gasosa, para determinação do perfil de ácidos graxos de OE, método de folin-ciocalteu, para determinação de polifenóis totais, pH diferencial, para avaliação das antocianinas monoméricas em LEE e LEDE, e DPPH, para sua capacidades antioxidantes. Quarenta e dois ratos foram divididos em sete grupos de seis animais cada para avaliação da ação sobre a esteatose hepática. Cada grupo recebeu CD por 30 dias para induzir a esteatose hepática, seguido da administração continuada da mesma dieta acrescida dos extratos de E. edulis por mais de 20 dias, totalizando um período experimental de 50 dias. Para os estudos toxicológicos, 24 animais foram divididos em quatro grupos, seguindo o modelo anterior dos dias e inserção dos extratos. O sangue e o fígado foram analisados para os parâmetros bioquímicos, atividade das enzimas antioxidantes, expressão de citocinas e características histopatológicas. A dieta de cafeteria foi eficiente em induzir a esteatose hepática observada pelo acúmulo de lipídeos no interior do hepatócitos. A administração de LEDE 10% foi mais eficaz na redução da atividade da enzima antioxidante. Os resultados demonstram que a atividade do extrato de E. edulis está relacionada à concentração de antocianimas e às fibras presentes nos extratos. O presente estudo indica que a suplementação dietética com os três extratos de E. edulis em ratos Wistar não tem efeitos secundários nocivos e pode ser benéfico, especialmente no extrato com concentrações elevadas de antocianina.Item Avaliação de fatores associados à regeneração in vitro e transformação genético de cinco cultivares de mandioca(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-10) Vaez, Juliana Rocha; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; Campos, Francisco de Assis Paiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788290A6; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768327D5; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Lima, Andréia Barcelos Passos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766019H4A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma das culturas fundamentais para a alimentação humana, visto que é a quarta fonte mais importante de carboidratos nos trópicos. Devido à importância que a cultura atingiu nos últimos anos, o interesse no melhoramento e desenvolvimento de novas cultivares vem crescendo. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar fatores associados à regeneração in vitro e transformação genética de cinco cultivares de mandioca. Para tanto, explantes de mandioca de diferentes cultivares tiveram sua resposta embriogênica a dois reguladores de crescimento, picloram e 2,4 - D, avaliada em diversas concentrações. O regulador de crescimento 2,4 - D foi o que apresentou maior freqüência embriogênica, e as suas concentrações mais indicadas para as cultivares Mantiqueira, Parazinho, Vassourinha e Urubu foram, respectivamente, 2, 1, 2 e 2 mg/L. A embriogênese somática é um processo pelo qual células haplóides se desenvolvem através de diferentes estádios embriogênicos, dando origem a uma planta. Embriões em estádio cotiledonar podem ter seu alongamento induzido por diversas combinações de reguladores de crescimento. Com o intuito de avaliar o meio que promoveria maior freqüência de alongamento, foram testadas as seguintes combinações: 0,4 mg/L de BAP, 0,25 mg/L de BAP + 0,25 mg/L AIB, 0,4 mg/L de GA3 e 0,25 mg/L de GA3 + 0,25 mg/L AIB. Entre os meios avaliados, o mais adequado foi o que continha 0,4 mg/L de GA3. Para induzir organogênese, faz-se uso de combinações entre reguladores de crescimento. As combinações hormonais de 1 mg/L BAP + 0,5 mg/L AIB e 1,6 mg/L BA + 1,6 mg/L AIB foram avaliadas e a maior freqüência organogênica, obtida com o uso da primeira combinação citada. O processo de organogênese pode ser influenciado por vários fatores, por exemplo genótipo, tipo de explante e estádio de desenvolvimento do explante. Foram avaliadas diferentes regiões cotiledonares e período de maturação de embriões somáticos no estádio cotiledonar que produziriam maior quantidade de brotos. Na cultivar Rosinha, a região cotiledonar central foi a mais adequada para indução de organogênese e o período de 15 dias de maturação, o que produziu a maior quantidade de brotos em cotilédones. Diversos protocolos de transformação de mandioca foram desenvolvidos, mas nenhum deles tem aplicabilidade universal e os sistemas de seleção utilizados ainda geram muitos escapes ou são deletérios. Há mais de 1.500 cultivares de mandioca, contudo apenas um pequeno número foi utilizado com sucesso em processos de transformação. Entre os sistemas de transformação utilizados, na cultura da mandioca há preferência pela transformação via Agrobacterium tumefaciens para a produção de plantas transgênicas. Com o intuito de aumentar a eficiência de transformação, foram avaliados os parâmetros que afetariam a transformação via A. tumefaciens da cultivar Rosinha, por diminuírem a freqüência de histodiferenciação. Os fatores que interferem no processo foram a paramomicina na concentração de 500 mg/L e a estirpe bacteriana EHA105. Um fator de grande importância a ser determinado no processo de transformação é a dose do antibiótico, de maneira a impedir o aparecimento de falsos positivos sem interferir, ao mesmo tempo, no potencial regenerativo dos explantes usados na transformação. Foram avaliados os efeitos de diferentes concentrações dos antibióticos canamicina e paramomicina em embriões somáticos nos estádios globular e cotiledonar. Das concentrações avaliadas, as concentrações de 10 mg/L de canamicina e 20 mg/L de paramomicina foram as escolhidas para a seleção de embriões em estádio globular da cultivar Rosinha. Já das concentrações avaliadas a concentração de 10 mg/L de paramomicina foi a escolhida para a seleção de embriões em estádio cotiledonar da cultivar Rosinha. A transformação via SAAT (Sonication-assisted Agrobacterium- mediated transformation) utiliza pulsos de ultra-som para ferir o tecido-alvo da transformação. O ferimento é um fator que pode ser manipulado e ter como resposta direta o aumento na eficiência do processo de transformação. Para avaliar a eficiência desse sistema de transformação, foram realizados experimentos que analisassem a resposta regenerativa dos explantes submetidos a SAAT e a freqüência da expressão do gene GUS. Foi verificado que SAAT aumentou de forma sensível a expressão transiente do gene GUS e a regeneração dos explantes foi pouco afetada pelo processo.Item Avaliação de óleos, de carvão vegetal e de vitamina E no desempenho e nas concentrações lipídicas do sangue e dos ovos de poedeiras(Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-14) Fanchiotti, Flávia Escapini; Moraes, George Henrique Kling de; http://lattes.cnpq.br/0425939139124002Com o objetivo de estudar os efeitos da inclusão de duas fontes de óleo vegetal, de resíduo de carvão e de vitamina E, nas rações de poedeiras comerciais, sobre os níveis de colesterol no sangue e nos ovos, além de testar a influência destas substâncias sobre o desempenho das aves, um experimento foi conduzido com 192 poedeiras Lohmann Brown e 192 Lohmann LSL, com 58 semanas de idade, por 84 dias, divididos em três períodos de 28 dias. O experimento foi montado segundo um esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas um esquema fatorial 8 x 2 (8 tratamentos e 2 marcas comerciais) e nas subparcelas os períodos (28, 56 e 84 dias) no delineamento inteiramente casualizado com 4 repetições de 6 aves para as características produtivas, colesterol total, triglicérides e HDL sangüíneos. Para o colesterol total das gemas foram utilizadas 2 repetições de 6 aves. Os tratamentos consistiram em: 2% de óleo de soja; 2,0% de óleo de soja + 60 mg de vitamina E/kg de ração; 2,0% de óleo de soja + 2,0% de resíduo de carvão vegetal; 2,0% de óleo de soja + 60 mg de vitamina E/kg de ração + 2,0% de resíduo de carvão vegetal; 2,0% de óleo de linhaça; 2,0% de óleo de linhaça + 60 mg de vitamina E/kg de ração; 2,0% de óleo de linhaça + 2,0% de resíduo de carvão vegetal; 2,0% de óleo de linhaça + 60 mg de vitamina E/kg de ração + 2,0% de resíduo de carvão vegetal. Foram avaliados: consumo de ração; produção de ovos; peso de ovos; conversão alimentar; espessura de casca; coloração de gema; colesterol total na gema; colesterol total, colesterol-HDL e triglicérides sangüíneos. Observou-se que: as aves da marca Lohmann LSL demonstraram maiores consumos de ração; a produção de ovos não foi afetada por nenhum tratamento, marca ou período; a cada período, o peso dos ovos aumentou 0,169 g; a conversão alimentar não foi afetada; os ovos da marca Lohmann Brown apresentaram maiores espessuras de casca; ocorreu redução de 0,0006 mm na espessura das cascas a cada período; ocorreu redução de 0,0099 na cor da gema dos ovos das aves Lohmann Brown a cada período; a cor da gema dos ovos das aves da marca Lohmann Brown foi maior do que a da marca Lohmann LSL no primeiro e segundo períodos, e ocorreu redução de 0,0099 na cor da gema a cada período; as aves Lohmann LSL exibiram níveis mais altos de colesterol e triglicérides sangüíneos; foi observado aumento de 0,9978 mg/dL nas concentrações de colesterol e 16,9285 mg/dL nas concentrações de triglicérides sangüíneos a cada período; não foi observado nenhum efeito sobre as concentrações de colesterol-HDL, bem como colesterol total da gema.Item Avaliação do efeito de compostos naturais – curcumina e hesperidina – na hiperlipidemia induzida em coelhos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-05-18) Rosa, Carla de Oliveira Barbosa; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798796A4; Monteiro, Márcia Regina Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798378Z2; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6Com o objetivo de avaliar o efeito dos compostos naturais na redução do colesterol e triglicerídeos sanguíneos, procedeu-se à experimentação com coelhos hipercolesterolêmicos. Foram estudados dois compostos naturais: o corante natural curcumina e o flavonoide hesperidina, isolados e de forma associada. As substâncias-teste foram fornecidas em diferentes doses de 20 e 40 mg, por via oral, em cápsulas. A hiperlipidemia dos coelhos foi alcançada suplementando-se as dietas com 1% de colesterol cristalino e 0,5% de ácido cólico. A concentração total de colesterol aumentou consideravelmente nos animais alimentados com dieta contendo colesterol + ácido cólico, quando comparada com o grupo que recebeu apenas ração. Os tratamentos com curcumina nas doses de 20 e 40 mg provocaram redução de 50 e 53%, respectivamente, no colesterol sanguíneo em relação ao grupo com hiperlipidemia induzida por colesterol e ácido cólico, e de 36 e 1% no parâmetro HDL-c; portanto, a dose de 40 mg foi mais eficaz. O grupo tratado com atorvastatina cálcica teve redução de 36% nos níveis de colesterol total e aumentou o HDL-c em 5%. A concentração total de triacilgliceróis foi 53,47% maior nos animais alimentados com dieta contendo colesterol + ácido cólico, em relação ao grupo que recebeu apenas ração. A hipertrigliceridemia produzida pela dieta rica em colesterol + ácido cólico foi significativamente reduzida nos animais tratados com curcumina a 20 e 40 mg, que tiveram porcentagens de redução de 54 e 15% nos níveis de triacilglicerol, respectivamente. O grupo tratado com hesperidina teve uma redução no colesterol de 12% na dose de 40 mg, porém na dose de 20 mg houve aumento no colesterol total em 12%. Os níveis de HDL-colesterol foram reduzidos em 9% na dosagem de 20 mg e apresentaram um aumento de 8% na de 40 mg. O grupo tratado com atorvastatina cálcica teve redução de 59% nos níveis de triacilglicerol. Também o grupo tratado com hesperidina mostrou redução de 50 e 43% nas doses de 40 e 20 mg, respectivamente. Quando se usou a associação curcumina + hesperidina (20 mg), verificou-se redução de 24% no colesterol total. Já a curcumina + hesperidina na dose de 40 mg reduziu o colesterol total em 9%. Ambas as associações provocaram a redução do HDL-colesterol em 13 e 25%, nas doses de 20 e 40 mg, respectivamente. As associações curcumina + hesperidina tiveram redução menor do que nas doses isoladas para triacilgliceróis, porém significativa (36 e 42%) nas doses de 20 e 40 mg, respectivamente. Na dose de 40 mg, a associação entre a hesperidina e a curcumina foi mais eficaz do que na dose isolada de curcumina a 40 mg. De maneira geral, os compostos naturais curcumina e hesperidina, com exceção da hesperidina a 20 mg, apresentaram ação farmacológica bastante acentuada no metabolismo lipídico de coelhos hiperlipidêmicos, sem, contudo, causar efeitos de toxidade aguda, evidenciados pelos níveis normais de TGO, TGP, GAMA GT, fosfatase alcalina e ferro.Item Avaliação do pré-tratamento hidrotérmico de palhas de cana-de-açúcar para produção de etanol de segunda geração(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-28) Santos, Fernando Almeida; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Rabelo, Sarita Cândida; http://lattes.cnpq.br/9184386547741809; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4881556650652069; http://lattes.cnpq.br/2159213120068143; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Caldas, Celso Silva; http://lattes.cnpq.br/1770252259613367Com o ímpeto de substituir os combustíveis fósseis, pelo menos parcialmente, surgiu nas últimas décadas o interesse por fontes alternativas de energia. Neste contexto, considerando o crescente desenvolvimento alcançado pelo setor sucroenergético brasileiro, a palha de cana-de-açúcar vem ganhando cada vez mais destaque como matéria-prima para produção de biocombustíveis. Devido à estreita associação recalcitrante entre os três componentes poliméricos da palha de cana (celulose, hemicelulose e lignina), a liberação dos monossacarídeos como fonte de açúcares fermentescíveis para produção de etanol está entre as prioridades nas áreas de pesquisa e desenvolvimento do etanol celulósico. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar quimicamente a palha de cana-de-açúcar em diferentes estados do Brasil e otimizar a etapa de pré-tratamento hidrotérmico visando à produção de etanol celulósico, através do planejamento experimental. A palha de cana-de-açúcar cultivar RB867515 foi colhida logo após a colheita mecanizada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná Alagoas e Mato Grosso. A palha foi submetida ao processo de secagem, sendo posteriormente moída para análises da sua composição química, tais como: teor de celulose, hemiceluloses, lignina total, extrativos totais, cinzas e minerais. O pré-tratamento hidrotérmico foi realizado de acordo com o Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR), com o objetivo de avaliar a influência do tempo (min), da temperatura (oC) e da relação palha/água (%) na liberação de glicose após a hidrólise enzimática. A hidrólise enzimática foi conduzida a 50 oC utilizando celulases na concentração de 15 FPU (filter paper unit) por grama de palha pré-tratada e foi acompanhada por 72 horas. Os resultados da caracterização química mostraram que as condições edafoclimáticas dos estados avaliados pouco influenciam na composição química da palha. O pré-tratamento hidrotérmico mostrou-se bastante eficiente na remoção das hemiceluloses, além de fornecer substratos de alta susceptibilidade à hidrólise enzimática. Pré-tratamentos hidrotérmicos com temperaturas de 190 e 210 oC proporcionaram maior rendimento de hidrólise da celulose, chegando a valores próximos de 100%, mostrando a sua eficiência sobre a recalcitrância da palha de cana-de-açúcar e seu potencial na produção de etanol celulósico.Item Avaliação in vitro da atividade antitumoral de três espécies vegetais nativas da Floresta Atlântica(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-25) Pompilho, Wendel Mattos; Pinto, Aloísio da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709052D4; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://lattes.cnpq.br/7478367813739692; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723344J7; Miguel, Emílio de Castro; http://lattes.cnpq.br/0690009743607948O câncer tem por principal característica o crescimento desordenado e difuso de células anormais. É uma das maiores causas de mortalidade no mundo e, neste contexto, a cada dia aumenta o número de trabalhos relatando a importância das plantas como fonte de compostos farmacologicamente ativos. Sendo assim, neste trabalho foram selecionadas três espécies de plantas nativas da Floresta Atlântica, a saber: Trigynaea oblongifolia Schltdl (Annonaceae), Ottonia frutescens Trel (Piperaceae), Bathysa australis (St Hill) Hooz (Rubiaceae). Para cada uma das espécies foi caracterizada a anatomia e ultraestrutura de sua lâmina foliar; bem como avaliado, in vitro, toxicidade de seus extratos metanólicos (das folhas) frente ao microcrustáceo Artemia salina; e a citoxicidade em linhagens de células tumorais humanas - U937 e COLO 205, e células mononucleares do sangue periférico humano (PBMC). Os extratos tiveram seu potencial antioxidante avaliado e a composição de metabólitos secundários identificada. Os principais resultados foram: A anatomia da lâmina foliar das três espécies apresenta características condizentes aos seus respectivos gêneros. OS extratos de O. frutescens e B. australis apresentaram as seguintes classes de metabólitos secundários: Alcalóide, Antraquinonas, Cumarinas, Polifenóis (Taninos), Saponina. Nos extratos de T. oblongifolia, além dos metabólitos citados anteriormente foi detectada a presença de Flavonóides. A atividade antioxidante, observada em 30 minutos, na Concentração 24 μg/mL de extrato foi de: O. frutescens - 38,3%, T. oblongifolia - 32,3%, e B. australis - 32,1%. A Concentração Letal, CL50, dos extratos em Artemia salina foi de: O. frutescens - 149,75 ± 1,02 μg/mL, T. oblongifolia - 148,8 ± 1,74 μg/mL, e B. australis - 684 ± 9,04 μg/mL. Os extratos induzem apoptose em células tumorais de maneira dose dependente. Sendo que, em 36 horas a concentração de 400 μg/mL induziu necrose nas células COLO 205. Neste contexto, é importante destacar que espécies nativas da Floresta Atlântica apresentam grande valor na bioprospecção de moléculas ativas no combate ao câncer.Item Avaliação, in vivo e in vitro, dos efeitos dos flavonóides quercetina, naringenina e ipriflavona na prevenção e tratamento do tumor ascítico de Ehrlich(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-02) Fonseca, Cristiane Sampaio; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759822J4; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Peters, Vera Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6Todos os anos surgem, no mundo, milhares de novos casos de câncer em seres humanos. No Brasil, estima-se para o ano de 2006 mais de 470.000 novos casos. Estudos relatam que muitos produtos naturais são estudados como agentes quimioprotetores contra vários cânceres de ocorrência mundial. Os flavonóides exercem efeitos benéficos na prevenção do câncer, devido a habilidade de inibir o ciclo celular, a proliferação celular, estrese oxidativo e induzir detoxificação de enzimas e apoptose. A descoberta da transplantação dos tumores favoreceu o estudo do comportamento de vários cânceres. O tumor ascítico de Ehrlich (TAE) foi o modelo utilizado nesse estudo em camundongos Swiss, inoculados com as células de tumor por via intraperitoneal, para avaliar o efeito dos flavonóides quercetina, naringenina e ipriflavona na prevenção do aparecimento desse tumor, bem como a quercetina e ipriflavona para tratar os camundongos com TAE e impedir o crescimento das células desse tumor in vitro. Os camundongos foram tratados com 10mg/kg dos flavonóides por 20 dias. No 21o dia, os animais foram inoculados por via intraperitoneal com 1,66x104 células em PBS pH 7,4. No experimento que visava o tratamento do tumor, a inoculação das células precedeu o uso diário dos flavonóides quercetina e ipriflavona. Após 18 dias de inoculação das células, foi coletado sangue dos animais e todo líquido ascítico formado na cavidade abdominal. Os níveis de proteínas totais, das enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotranferase (ALT) e albumina foram medidos utilizando kits enzimáticos e para contagem das células utilizou Hemocitômetro de Newbauer usando a técnica de exclusão pelo azul de tripano. No experimento que objetivava a prevenção, observou-se aumento nos valores médios de proteínas totais dos animais usando a naringenina; redução da atividade de AST quando usada a ipriflavona e de ALT quando associada a quercetina + naringenina. O uso da quercetina, naringenina e quercetina+naringenina provocaram um aumento nos valores médios de albumina. Ocorreu uma redução na viabilidade das células tumorais presentes no líquido ascítico com o uso de todos os flavonóides testados. Os animais com TAE tratados com a quercetina apresentaram aumento na atividade de AST e na concentração de albumina. Quando tratados com a ipriflavona, houve uma redução na atividade da ALT. Quanto à viabilidade das células tumorais, houve uma redução, independente dos flavonóides usados. Os estudos in vitro mostraram que com o aumento da concentração dos flavonóides quercetina e ipriflavona houve uma menor viabilidade celular. E quando os animais foram inoculados com as células do TAE previamente tratadas com 100µM de quercetina e ipriflavona, houve um aumento nos valores médios de proteínas totais e albumina no soro sanguíneo dos animais e uma redução na atividade das enzimas AST e ALT quando as células inoculadas foram tratadas com a quercetina. Os flavonóides quercetina e naringenina possuem uma atividade antitumoral significativa de acordo com o critério da NCI, onde se conclui que o seu uso como preventivo deva ser indicado.Item Balanços eletrolíticos da ração sobre características ósseas de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-17) Müller, Elisa Sialino; Vieites, Flávio Medeiros; http://lattes.cnpq.br/4620954539681710; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4881556650652069; Moraes, George Henrique Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721569T7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744723D8; Pizziolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/8741147354005247; Rodrigues, Ana Cláudia Peres; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794298P7; Barbosa, Anderson de Almeida; http://lattes.cnpq.br/8619157845179908Objetivou-se avaliar a qualidade óssea de fêmures frangos de corte submetidos a dietas com diferentes balanços eletrolíticos. O trabalho foi realizado em dois experimentos. No primeiro experimento foram utilizados 936 pintinhos da marca comercial Cobb, machos, alimentados com rações à base de milho e farelo de soja. Foi utilizado delineamento em blocos ao acaso, com seis tratamentos, seis repetições e 26 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram na suplementação da ração basal com NH4Cl a fim de se obter os cinco níveis (-50; 0; 50; 100 e 150 mEq/kg) de balanço eletrolítico (BE). No segundo experimento foram utilizados 720 pintinhos da marca comercial Cobb, machos, alimentados com rações à base de milho e farelo de soja. Utilizou-se delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos seis repetições e 24 aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram na suplementação da ração basal com K2CO3 e NaHCO3 a fim de se obter cinco níveis (200; 250; 300; 350 e 400 mEq/kg) BE. Aos sete, 14, 21 e 42 dias de idade foi sacrificada uma ave de cada box e fêmures removidos. Foram determinados os teores de proteínas colagenosas, proteínas não colagenosas, elementos químicos (cálcio, fósforo, magnésio, potássio e sódio) e teor de cinzas e aspectos mecânicos e geométricos dos fêmures. A variação do BE de -50 a 200 mEq/kg interferiu (P<0,05) nos parâmetros peso do osso seco e desengordurado e área da seção transversal aos sete dias, sendo que o BE de 200mEq/kg apresentou maior valor em relação aos tratamentos. Também aos sete dias, os tratamentos com variação aniônica para a %Ca e %P o nível de 150 mEq/kg não diferiu do tratamento de 200 mEq/kg sendo maior que os outros tratamentos (P<0,05) e para o teor de Mg o BE 200 mEq/kg apresentou maior resultado (P<0,05). Na relação Ca:P, os tratamentos de 0 e 50 mEq/kg apresentaram mairos valores em relação aos outros tratamentos (P<0,05) e o tratamento de 200 mEq/kg apresentou o menor teor de cinzas (P<0,05). Na idade de 42 dias, na variação do BE de -50 a 200 mEq/kg o tratamento de 200 mEq/kg apresentou o menor teor de Ca (P<0,05) e, na relação Ca:P o tratamento de 150 mEq/kg foi igual ao tratamento de 200 mEq/kg apresentando menores valores em relação aos outros tratamentos (P<0,05). Para os teores de proteínas colagenosas com BE de -50 a 200 mEq/kg aos 21 dias os nível de 150 e 200 mEq/kg foram iguais, sendo menores que os outros tratamentos (P<0,05). Para os parâmetros biomecânicos na idade de sete dias com BE de - 50 a 200 mEq/kg, o tratamento de 200 mEq/kg apresentou o maior valor de força máxima na flexão em relação aos tratamentos (P<0,05). Na variação aniônica aos 21 dias, a tenacidade na flexão no BE de 50 mEq/kg apresentou valor maior (P<0,05). A idade de sete dias mostrou-se mais sensível às variações do balanço eletrolítico em níveis inferiores ao controle, devendo-se ter mais cautela ao estabelecer dietas aniônicas para fase inicial a fim de minimizar possíveis problemas de deformações ósseas nas aves. Os animais aos 14, 21 e 42 dias de idade no experimento um e de todas as idades no experimento dois foram menos afetados pelos níveis de BE testados. Isto permite inferir que os níveis ideais de BE compreendem uma faixa e não um valor específico para essas idades. No entanto, para animais aos sete dias é mais seguro utilizar o BE de 200 mEq/kg.Item Bioatividades do extrato da folha da mangueira (Mangifera indica, variedade Ubá) e da mangiferina em camundongos ApoE-/-(Universidade Federal de Viçosa, 2012-09-04) Araújo, Bruna Moraes; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/4881556650652069; http://lattes.cnpq.br/8791449256136179; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Pedrosa, Maria Lúcia; http://lattes.cnpq.br/8057879441945904Extratos da folha de Mangifera indica L. são importante fonte de compostos fenólicos, especialmente mangiferina, composto que apresenta propriedades antidiabética, hipolipemiante, antioxidante e anti-inflamatória. O estudo teve como objetivo caracterizar o extrato da folha de M. indica, comparando-o com o extrato da casca, e avaliar as bioatividades do extrato etanólico da folha de M. indica e da mangiferina isolada em camundongos ApoE-/-. Extratos secos da folha e da casca de M. indica foram obtidos por processo de percolação com etanol. Mangiferina foi obtida após processo de extração e purificação realizado a partir das folhas de M. indica, sendo identificada por cromatografia líquida de alta performance (CLAE) e por espectro UV obtido por arranjo diodo. Detecção de classes de metabólitos secundários nos extratos da folha e da casca de M. indica foi realizada por cromatografia em camada delgada. Teores de fenóis totais e de flavonoides em ambos os extratos foram estimados por espectrofotometria, respectivamente, a 760 nm, utilizando-se como reagente a solução de Folin Ciocalteu, e a 420 nm, utilizando-se a solução metanólica de cloreto de alumínio hexahidratado. As atividades antioxidantes in vitro de ambos os extratos foram determinadas pelo método colorimétrico do radical livre estável orgânico 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH). A quantificação de mangiferina no extrato da folha de M. indica foi realizada por CLAE. Camundongos ApoE-/- com 15 semanas de idade foram divididos aleatoriamente em 4 grupos de acordo com o tratamento recebido: controle -veículo DMSO; E200 200 mg/kg/dia de extrato da folha de M. indica, E400 400 mg/kg/dia de extrato da folha de M. indica; M40 - 40 mg/kg/dia de mangiferina. Administrações diárias do veículo, dos extratos e da mangiferina foram realizadas por gavagem durante 8 semanas. Metabólitos e enzimas séricos foram dosados utilizando-se kits enzimáticos. Lesões ateroscleróticas foram quantificadas pelo método en face, mensurando-se a área de deposição lipídica corada por Sudan IV. A atividade da catalase (CAT) hepática e renal foi mensurada pela taxa de decomposição de H2O2, a partir da leitura das absorvâncias a 240 nm. A atividade da superóxido dismutase (SOD) hepática e renal foi mensurada pelo método que envolve a geração de superóxido por autoxidação do pirogalol e a redução dependente de superóxido do corante brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT). A expressão gênica hepática da fat-specific protein 27 (FSP-27) foi quantificada por PCR em tempo real. Fragmentos de fígado e de rins foram fixados em solução de Karnowsky e submetidos à rotina de processamento histológico para inclusão em resina e obtenção de secções de 3 μm, as quais foram coradas com hematoxilina/eosina. No tecido hepático, mensurou-se a densidade volumétrica de micro e macrovesículas lipídicas, de macrófagos, de necrose. No tecido renal, mensurou-se a densidade volumétrica e área média dos glomérulos. Para análises estatísticas foi realizado o teste Neuman-Keuls para múltiplas comparações (p<0.05). O extrato da folha de M. indica apresentou teores de fenóis totais, flavonoides e de mangiferina equivalentes a 212,7 ± 10,0 mg EAG/ g de extrato seco, 90,3 ± 1,32 mg ERT/ g e de 120 mg/ g de extrato seco, respectivamente. No ensaio do DPPH, o extrato da folha de M. indica apresentou um IC50 de 5,2. No ensaio biológico utilizando os camundongos apoE-/-, os tratamentos com extrato da folha de M. indica e com a mangiferina isolada não afetaram os níveis sanguíneos de glicose, colesterol total, colesterol HDL, triacilglicerois e alanina aminotransferase, bem como o percentual de deposição lipídica no arco aórtico, as atividades antioxidantes das SOD e da CAT hepáticas e renais e a expressão hepática da FSP-27. Apenas o tratamento com mangiferina promoveu aumento dos níveis séricos da aspartato aminotransferase e aumentou a densidade volumétrica e área média dos glomérulos. Tanto o tratamento com mangiferina como os tratamentos com ambas as doses do extrato da folha de M. indica promoveram redução da densidade volumétrica de macrogotículas, de macrófagos, de necrose no tecido hepático. Concluiu-se que, os tratamentos com extrato de M. indica e mangiferina, na presente condição experimental, foram ineficazes em retardar a progressão da lesão aterosclerótica, mas capazes de minimizar as alterações histopatológicas hepáticas, independentemente de alterações nas atividades de enzimas antioxidantes e da expressão da FSP-27.Item Bioethanol production utilizing fungal enzyme extracts and different processing methods(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-17) Visser, Evan Michael; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; http://lattes.cnpq.br/1110665579094633; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/7361036485940798; Ximenes, Eduardo de Aquino; http://lattes.cnpq.br/6245599549623786A produção em escala industrial de bioetanol a partir de fontes lignocelulósicas ainda está em suas fases iniciais, principalmente devido aos altos custos de processamento e, mais especificamente, aos custos elevados de complexos enzimáticos comerciais. No processamento de cana convencional, cerca de 50% do bagaço é queimado para produção de calor, no entanto, quando se considera a conversão de bagaço para etanol, 55% do bagaço pode ser processado para a produção de etanol de segunda geração, enquanto os outros 45% de bagaço fresco e lignina resultantes da hidrólise enzimática são suficientes para alimentar a usina de etanol convencional e também fornecer energia para o processamento/destilação de etanol derivado de lignocelulose. A levedura geneticamente modificada S. cerevisiae YRH400 mostrou-se mais eficiente para fermentação de glicose e xilose em etanol do que K. marxianus ATCC-8554 e K. marxianus UFV-3. A hidrólise enzimática foi realizada em bagaço de cana, inicialmente submetido ao pré-tratamento alcalino, usando um extrato de enzima obtida a partir de Chrysoporthe cubensis, produzida pela fermentação em estado sólido. As condições de hidrólise foram temperatura de 50°C e concentração de sólidos de 7.5% (m/v). Este resultado foi comparado a hidrólise e fermentação híbrido (48 e 12 horas de préhidrólise), utilizando as leveduras S. cerevisiae YRH400 e K. marxianus ATCC-8554 sob temperaturas de fermentação de 30 e 40 °C, respectivamente. Hidrólise e fermentação separados pareceu ser mais eficiente, conseguindo converter glicose e xilose com eficiência de 45 e 97%, respectivamente, no caso de utilização de uma carga enzimática de 10 FPU/g de biomassa pré-tratada, durante um período de 120 horas de hidrólise. Uma combinação de extratos enzimáticos apresentando atividades complementares foi realizada para se obter um complexo enzimático mais completo. Estudos anteriores indicaram que Chrysoporthe cubensis é um bom produtor de b-glicosidase, xilanase e outras enzimas acessórias, enquanto que o extrato de Penicillium pinophilum é rico em celulases (FPases, endoglucanases e celobiohidrolases). O sinergismo máximo foi observado, entre estes dois extratos, quando misturado na proporção de 50:50, apresentando valores de sinergismo de 76%, 50% e 24% para as atividades de FPase, endoglucanase e xilanase, respectivamente. Este extrato enzimático misturado foi então aplicado na hidrólise do bagaço de cana, submetido a um processo de pré-tratamento alcalino com diferentes cargas enzimáticas e concentrações de biomassa a 45 °C. A conversãoF máxima de glicose e xilose (64% e 93%, respectivamente) foi obtida para o tratamento com a carga enzimática de 20 FPU/g e concentração de sólidos de 8%. Um outro ensaio foi realizado utilizando uma temperatura de reação de 50 °C. À temperatura mais alta, foram obtidos aumentos de 16% e 20% em relação às conversões para glicose e xilose, respectivamente. Além disso, para o tratamento realizado à 50 °C, a taxa de hidrólise foi quase constante após 120 horas, enquanto a taxa de hidrólise dos dois ensaios realizados a 45 °C diminuíram significativamente (0.14 g/l/h at 50°C and 0.10 g/l/h at 45 °C). Neste último experimento, a hidrólise enzimática foi realizada à 50 °C após períodos predeterminados de tempo, a fração sólida foi reciclada na tentativa de reciclar enzimas aderidas à biomassa sólida. Verificou-se que, quando se adiciona 1x (o mesmo valor), 1/2x ou nenhuma enzima durante o segundo período de hidrólise, a mesma quantidade de glicose foi produzida, indicando que as enzimas foram eficientemente recicladas. No entanto, quando adicionado a mesma quantidade de biomassa (8 ou 12% m/v), durante cada período de reciclagem, a concentração de sólidos aumentou e diminuiu significativamente a eficiência de hidrólise. No caso em que a hidrólise foi monitorada continuamente e a concentração de sólidos foi mantida constante (12%), a eficiência da hidrólise de biomassa fresca adicionada a cada ciclo de reciclagem aumentou continuamente, indicando que as celulases e hemicelulases foram eficientemente recicladas e que a lignina não teve nenhum efeito indesejável sobre a hidrólise enzimática.Item Caracterização bioquímica e estudos estrutural e termodinâmico de α-galactosidases de Debaryomyces hansenii UFV-1(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Viana, Pollyanna Amaral; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Santoro, Marcelo Matos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3; http://lattes.cnpq.br/5442738991535153; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3O consumo humano de produtos derivados da soja foi limitado pela presença de oligossacarídeos não digeríveis, tais como os α-galacto-oligossacarídeos rafinose e estaquiose (GO). A maioria dos mamíferos, incluindo o homem, não possui α-galactosidase pancreática, necessária para a hidrólise destes açúcares. Entretanto, os GO podem ser fermentados por microrganismos presentes no intestino grosso, produzindo gases, que podem induzir flatulência e outras desordens gastrintestinais. A utilização de microrganismos que expressam α-galactosidase é uma solução promissora à eliminação dos GO, antes que estes alcancem o intestino grosso. No estudo atual, nós relatamos a produção e a purificação das α- galactosidases extracelular e intracelular de Debaryomyces hansenii UFV-1, para estudos de caracterizações moleculares (dicroísmo circular) e cinético-bioquímicas destas enzimas. Nós também realizamos análises termodinâmicas usando a microcalorimetria (DSC), visando o melhor conhecimento das características individuais de cada α-galactosidase, com a finalidade de utilizar estas enzimas na eliminação dos GO em produtos derivados da soja. Células de Debaryomyces hansenii UFV-1, cultivadas em galactose como fonte de carbono, produziram α-galactosidases extracelular e intracelular, com massas moleculares de 54,5 e 54,8 kDa (MALDI-TOF), 60 e 61 kDa (SDS-PAGE), e valores de pI de 5,15 e 4,15, respectivamente. α-Galactosidases extracelular e intracelular desglicosiladas apresentaram massas moleculares de 36 e 40 kDa, com conteúdo de carboidrato de 40 e 34 %, respectivamente. As seqüências do N-terminal das α-galactosidases foram idênticas. α-Galactosidases intracelular e extracelular de D. hansenii UFV-1 mostraram poucas variações em seus conteúdos de aminoácidos. α-Galactosidase intracelular mostrou menor termoestabilidade quando comparada com a enzima extracelular. α-Galactosidase extracelular de D. hansenii UFV-1 apresentou maior Kcat do que a enzima intracelular (7,16 vs 3,29 s-1, respectivamente), para o substrato pNPαGal. O valores de Kcat da enzima intracelular para melibiose, estaquiose e rafinose foram 0,03, 6,05 e 4,12 s-1, respectivamente. Incubação da isoforma intracelular com extrato hidrossolúvel da soja por 6 h a 55 oC reduziu os teores de estaquiose e rafinose em 100 e 73 %, respectivamente. Pode-se observar que, a α-galactosidase de D. hansenii UFV-1 foi eficiente na redução dos GO presentes em produtos derivados da soja, e é apropriada para uso industrial no processamento destes açúcares. Derivados de galactopiranosídeos foram sintetizados para explicar atividades inibitórias das α-galactosidases de D. hansenii UFV-1. α- D-Galactopiranosídeo de metila foi o inibidor mais potente comparado aos demais testados, com valores de Ki de 0,82 e 1,12 mM, para as enzimas extracelular e intracelular, respectivamente. A presença do grupo hidroxila na posição C-6 foi importante para o reconhecimento pelas α-galactosidases de D. hansenii UFV-1. As glicoproteínas foram completamente hidrolisadas com 6 M de HCl a 80 °C, liberando os monossacarídeos após 2 h de incubação. A presença de galactose e manose foram observadas na α-galactosidase extracelular e xilose na enzima intracelular. Propriedades espectroscópicas, cinéticas e termodinâmicas foram determinadas para α-galactosidases de D. hansenii UFV-1. Efeitos de pH e temperatura na estrutura destas enzimas foram investigadas usando Dicroísmo Circular (CD). α-Galactosidases de D. hansenii UFV-1 apresentaram composições de estruturas secundárias (α-hélice, folhas-β paralelas e voltas-β) semelhantes. Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC) foi utilizada para a determinação de alguns parâmetros termodinâmicos durante desnaturação térmica protéica. Imediatamente, não foi observada reversibilidade da desnaturação térmica para α-galactosidases de D. hansenii UFV-1, entretanto, ocorreu como um processo termodinamicamente controlado. α-Galactosidase extracelular, em pH 5,5, mostrou um valor de Tm menor (86,1 °C) quando comparado com a enzima intracelular (87,3 °C). O índice relativo de cooperatividade para a α-galactosidase intracelular (ΔT1/2 = 5,0 ºC) foi menor do que para a enzima extracelular (ΔT1/2 = 5,6 ºC). Assim, os dados de CD e DSC sugerem que, as duas enzimas tenham comportamentos diferentes e discretos, embora possuam estrutura secundária similar. A energia de ativação de Arrhenius reportada para as α- galactosidases extracelular e intracelular de D. hansenii UFV-1 (88 e 95 KJ/mol, respectivamente) foi correspondentemente elevada e indica uma mudança química transiente considerável durante o processo de ligação. As condições testadas para a cristalização da α- galactosidase extracelular de D. hansenii UFV-1 foram os Kits 1 e 2 (Crystal Screen), utilizando a técnica da difusão de vapor em gota suspensa. Em determinadas condições houve aparecimento de cristais, entretanto, análises de difração em raios-X indicaram a formação dos sais usados na cristalização.Item Caracterização bioquímica e funcional de fatores de transcrição envolvidos na resposta a estresses biótico e abiótico em soja(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-02) Alves, Murilo Siqueira; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; Carvalho, Claudine Márcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794965T6; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; http://lattes.cnpq.br/8216921216597311; Castro, Ieso de Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787281A9; Cunha, Luis Claudio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/9367947173322278; Bressan, Gustavo Costa; http://lattes.cnpq.br/1153853218347720As respostas a estresses ambientais em plantas culminam em uma drástica reprogramação da expressão gênica favorecendo respostas moleculares a estresses em detrimento das funções celulares normais. Fatores de transcrição são reguladores fundamentais da expressão gênica a nível transcricional, e o controle de suas atividade altera o transcriptoma da planta, determinando mudanças metabólicas e fenotípicas em resposta ao estresse. Análises funcionais de fatores de transcrição são, portanto, muito importantes para a elucidação do papel destes reguladores transcricionais em diferentes cascatas de sinalização. Neste estudo, nós descrevemos a caracterização funcional de fatores de transcrição nas respostas moleculares durante estresses ambientais, tais como estresses no retículo e estresse osmótico, e durante ataque de patógenos. No primeiro capítulo, nós descrevemos um novo fator de transcrição, GmERD15 (Glycine max Early Responsive to Dehydration 15), o qual é induzido por estresse no retículo e osmótico para ativar a expressão de genes NRP (Asparagine-rich protein). No segundo capítulo, descrevemos a identificação de quatro fatores bZIP de soja, GmbZIP62, GmbZIP105, GmbZIPE1 e GmbZIPE2, responsivos à infecção por Phakopsora pachyrhizi, agente causador da ferrugem asiática. O conhecimento das funções destes fatores de transcrição em cascatas de sinalização de respostas a estresses é crucial para a manipulação da tolerância a estresses em cultivares de importância agronômica, e consequentemente determinará o desenvolvimento de variedades de cultivares geneticamente manipulada com melhorada tolerância a estresses.