Bioquímica Agrícola
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Item Abordagem etológica na busca de drogas vegetais com potencial ação antioxidante, antibacteriana, antimutagênica e antigenotóxica(Universidade Federal de Viçosa, 2012-05-17) Gontijo, Douglas da Costa; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723344J7; http://lattes.cnpq.br/4874541249224116; Pádua, Rodrigo Maia de; http://lattes.cnpq.br/3129875518945632A investigação científica de atividade biológica de extratos vegetais tem sido uma importante estratégia para a descoberta de produtos naturais com grande aplicação em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I). Em um país com megabiodiversidade como o Brasil, esta constatação adquire ainda mais valor. O emprego de estratégias de acesso a biodiversidade se faz importante para selecionar plantas para a prospecção de novos fármacos. Nesse sentido, a abordagem etológica monitorando a dieta de primatas na floresta tem se mostrado bastante eficaz, uma vez que esses mamíferos fazem uso de uma vasta gama de espécies, que muitas vezes não fazem parte do uso cotidiano e científico. Aplicando-se esta abordagem etológica, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o potencial antioxidante in vitro e antimicrobiano, além de análise fitoquímica preliminar e conteúdo fenólico de sete extratos aquosos liofilizados de folhas de plantas usadas na dieta do primata Brachyteles hypoxanthus Kuhl (muriqui-do-norte), a saber: Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. (Euphorbiaceae), Miconia latecrenata (DC.) Naudin (Melastomataceae), Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer (Lauraceae), Psychotria suterella Müll. Arg. (Rubiaceae), Psychotria vellosiana Benth. (Rubiaceae), Rudgea jasminoides (Cham.) Müll. Arg. (Rubiaceae) e Solanum swartzianum Roem. & Schult (Solanaceae). Dentre estas, três espécies, Alchornea glandulosa, Miconia latecrenata e Ocotea odorifera, foram avaliadas quanto ao potencial antimutagênico e antigenotóxico, por apresentarem maior atividade antioxidante. A prospecção fitoquímica foi avaliada por CCD e o conteúdo fenólico avaliado utilizando-se o reagente de Folin-Ciocalteu. A atividade antioxidante foi avaliada utilizando os testes do radical livre DPPH, co-oxidação β-caroteno/ácido linoleico e peroxidação lipídica do lipossomo. Para a avaliação antimicrobiana foram utilizadas duas cepas de bactérias gram-positivas de Staphylococcus aureus 3993 e Staphylococcus aureus 4125, além da cepa bacteriana gram-negativa de Escherichia coli 24, todas associadas com mastite bovina. Para os testes antimutagênicos foram utilizadas as cepas TA97, TA98, TA100 e TA102 de Salmonella tiphymurium/microssoma sem e com ativação metabólica S9, sendo realizado o método de co-incubação dos extratos com os diferentes padrões mutagênicos para as respectivas cepas. Teste de citotoxicidade com a cepa TA100 sem ativação S9 foi realizado a fim de se determinar as doses de extrato utilizadas nos testes de antimutagenicidade. Por fim, o teste antigenotóxico foi realizado utilizando-se o plasmídeo pUC18 co-incubado com padrão genotóxico e as mesmas doses dos extratos testadas para antimutagenicidade. Dessa forma, pôde-se observar que extratos aquosos de M. latecrenata, A. glandulosa e O. odorifera apresentaram maior conteúdo fenólico. A análise da atividade antioxidante nos três diferentes testes mostrou potencial antioxidante das amostras analisadas, sobretudo para os extratos de M. latecrenata, A. glandulosa, O. odorifera e S. swartzianum. Os resultados mostraram grande potencial antimicrobiano para os extratos de M. latecrenata, A. glandulosa e O. odorifera, sendo que o extrato de M. latecrenata foi o único extrato ativo contra bactéria gram-negativa Escherichia coli 24. Nos testes de citotoxicidade frente a cepa TA100 de Salmonella typhimurium/microssoma sem metabolização S9, o extrato de M. latecrenata apresentou maior ação citotóxica, seguido pelos extratos de A. glandulosa e O. odorifera. A maior atividade antimutagênica foi observada para o extrato de M. latecrenata seguido pelos extratos de A. glandulosa e O. odorifera, principalmente frente a cepa TA102. Observou-se ainda aumento da atividade antimutagênica para a maioria das cepas testadas após a metabolização dos extratos. Não foi observada ação antigenotóxica para nenhum dos extratos testados. Assim, pelo presente estudo foi possível selecionar três extratos com potenciais atividades antimutagênica e bactericida, frente às cepas testadas.Item Ação antitumoral in vitro do extrato da folha de oliveira (Olea europae L.) e dos flavonoides morina, naringina e rutina em linhagens de células carcinogênicas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-25) Pereira, Wander Lopes; Oliveira, Tania Toledo de; http://lattes.cnpq.br/4533495454524003O câncer é uma doença crônica que atinge milhares de pessoas ao redor do mundo, sendo responsável por elevadas taxas de morbidade e mortalidade. No Brasil, em 2012, foram registrados 321 mil novos casos de câncer e 190 mil óbitos em decorrência desta patologia. Por se tratar de uma doença que acomete a população mundial, o câncer produz impactos na saúde pública e na economia, pois o tumor atinge uma parcela da população economicamente ativa, podendo ser de rápido desenvolvimento e de altas taxas de metástase e de complicações físicas e psicológicas. O aumento da incidência de câncer no mundo e de suas repercussões sociais, econômicas e na saúde pública instiga a comunidade científica de vários países, inclusive do Brasil, a desenvolver pesquisas com o propósito de investigar quais compostos naturais seriam potencialmente considerados drogas terapêuticas no combate e prevenção ao câncer. Os flavonoides são compostos orgânicos, extraídos de plantas, conhecidos pelas suas propriedades farmacológicas, dentre elas, a atividade anticarcinogênica. A família da Olea europaea L. conhecida como oliveiras, possui aplicação medicinal na região onde é cultivada. Neste trabalho foi avaliada a atividade citotóxica de três flavonoides (morina, naringina, rutina) e do extrato da folha de oliveira contra às linhagens leucêmicas: U937, THP-1 e linhagens de tumores sólidos: B16F10, SK-MEL-5, H460 via ensaio colorimétrico MTT e pelo índice da lactase desidrogenase (LDH) liberada pela célula opôs 48 horas de incubação. Estes ensaios mostraram que o composto morina e o extrato de oliveira reduziram a viabilidade celular de maneira concentração dependente nas linhagens tumorais. A análise por microscopia de fluorescência mostrou que o flavonoide morina e o extrato de oliveira foram os únicos efetivos em induzir morte por apoptose de maneira tempo e concentração dependentes nas linhagens U937, THP-1, SK-MEL-5, B16F10 e H460. O mecanismo de morte celular por apoptose foi confirmado por análise do potencial de membrana mitocondrial e por caspases. Sendo assim, investigação das propriedades anticarcinogênicas e terapêuticas dos compostos morina, e do extrato de folha de oliveira como inibidores de proliferação celular e promotor de apoptose de células tumorais, bem como, interferências no metabolismo da celular sugerem a utilização destes compostos como fármaco na prevenção e tratamento do câncer.Item Ação da mangiferina e do extrato das folhas de manga Ubá (Mangífera indica L) no estresse oxidativo e na inflamação em animais alimentados com dieta de cafeteria(Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-27) Toledo, Renata Celi Lopes; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/7155030173437004A dieta rica em gordura e carboidratos simples, e pobre em fibras é considerada um dos principais fatores responsáveis pelo aumento da obesidade. Esta doença está associada com a ocorrência de estresse oxidativo, resistência à insulina e baixo grau de inflamação sistêmica subclínica. Estudos mostram que a Mangifera indica L tem um elevado potencial bioativo, possuindo propriedades antioxidantes, anti-inflamatória, imunomodulatória, entre outras, as quais são atribuídas especialmente a mangiferina, seu principal composto bioativo. Estas propriedades funcionais demonstram o potencial destes compostos na prevenção e tratamento de várias desordens metabólicas. Os receptores canabinóides CB1 e os receptores ativados por proliferador de peroxissoma (PPAR) têm um papel central na regulação da homeostase energética e na regulação do metabolismo de carboidratos e lipídios; estando associados ainda com a redução do processo inflamatório. Além desses receptores as proteínas de choque térmico promovem um amplo estado anti-inflamatório, uma vez que estas chaperonas bloqueiam os fatores de transcrição pró-inflamatórios. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito antioxidante do extrato das folhas de Mangifera indica (manga variedade Ubá) e da mangiferina e a ação destes sobre a modulação gênica de receptores e marcadores inflamatórios e anti-inflamatórios no tecido hepático e cerebral de animais alimentados com dieta de cafeteria. O efeito do extrato (250 mg/kg) e da mangiferina (40 mg/kg) foi avaliado de duas formas: ofertados juntamente com a dieta hiperlipídica por oito dias e administrados por cinco dias após sete dias de ingestão da dieta de cafeteria. Os resultados demonstraram que tanto o extrato da folha de manga quanto a mangiferina exerceram efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios no fígado e cérebro de animais alimentados com dieta de cafeteria. O período curto de administração dos tratamentos foi suficiente para prevenir e reverter as alterações hepáticas e cerebrais causadas pela dieta hiperlipídia, uma vez que, no geral, favoreceram o equilíbrio redox com aumento da atividade da superóxido dismutase e diminuição da peroxidação lipídica e interferiram sobre os marcadores inflamatórios com diminuição da expressão e concentração destes. Além disso, foi verificado que a ação da mangiferina em diminuir a expressão gênica de citocinas inflamatórias pode estar relacionada com a via de sinalização do receptor CB1 e PPAR, uma vez que o uso de antagonistas destes bloqueou o efeito anti- inflamatório desta xantona. Portanto, o presente estudo reforça a importância da mangiferina e do extrato de folha de manga na prevenção e no tratamento de desordens hepáticas e cerebrais decorrente da obesidade.Item Alendronato de sódio, atorvastatina cálcica e flavonóides na osteoporose induzida por glicocorticóide(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-24) Silva, Rosimar Regina da; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703051P7; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Guerra, Martha de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787980P4; Moraes, George Henrique Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721569T7O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência do alendronato de sódio, atorvastatina cálcica, ipriflavona e rutina isoladamente e em associação, na osteoporose induzida pela administração de dexametasona (dose de 7mg/kg de peso), em ratas da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus). As dosagens de alendronato, atorvastativa, ipriflavona e rutina foram de 0,02 mg, 0,3 mg, 50 mg e 25 mg, respectivamente, administradas diariamente por via oral. Após o período de indução da osteoporose, iniciou-se os tratamentos. No primeiro experimento os animais foram distribuídos em cinco grupos: G1: controle, G2: controle com osteoporose (animais receberam apenas dexametasona), G3: Dexametasona + Alendronato, G4: Dexametasona + Atorvastatina e G5: Dexametasona + Ipriflavona. No segundo experimento os animais foram distribuídos em seis grupos: G1: controle, G2: controle com osteoporose, G3: Dexametasona + Alendronato, G4: Dexametasona + Alendronato + Atorvastatina, G5: Dexametasona + Alendronato + Ipriflavona e G6: Dexametasona + Alendronato + Rutina. No terceiro experimento os animais foram distribuídos em seis grupos: G1: controle, G2: controle com osteoporose, G3: Dexametasona + Alendronato + Ipriflavona + Rutina, G4: Dexametasona + Ipriflavona + Rutina, G5: Dexametasona + Rutina e G6: Dexametasona + Atorvastatina + Ipriflavona. Aos 10, 20 e 30 dias, após o início dos tratamentos, foram coletadas amostras de sangue para dosagens de cálcio, fósforo, magnésio e glicose; a tíbia esquerda para análise de proteínas colagenosas e de proteínas não colagenosas e o fêmur esquerdo para análise histomorfométrica. No primeiro experimento os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo controle com osteoporose, bem como, entre eles e os grupos tratados, quanto aos valores séricos de cálcio e magnésio; proteínas colagenosas ósseas e espessura do osso cortical. Ao final do período experimental observou-se uma redução significativa nos níveis séricos de fósforo, de proteínas não colagenosas ósseas e no número de trabéculas ósseas no grupo controle com osteoporose quando comparado com o grupo controle. Observou-se também que todos os grupos tratados apresentaram aumentos significativos nos níveis de proteínas não colagenosas e que apenas o grupo tratado com ipriflavona apresentou aumento significativo no número de trabéculas ósseas, quando comparados com o grupo controle com osteoporose. No segundo experimento os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo controle com osteoporose, bem como, entre eles e os grupos tratados no que se refere aos níveis séricos de cálcio, fósforo e magnésio. Para os níveis de glicose sanguínea observou-se que a dexametasona induziu hiperglicemia e apenas o grupo que recebeu alendronato em associação à ipriflavona reduziu a glicemia. Para as proteínas não colagenosas apenas o grupo que recebeu alendronato em associação à atorvastatina apresentou aumento significativo em relação aos grupos controle. Os resultados mostraram uma redução significativa nos níveis de proteínas colagenosas no grupo controle com osteoporose, mas nenhuma alteração foi observada entre ele e os grupos tratados. Observou-se também uma redução significativa no número de trabéculas ósseas e na espessura cortical no grupo controle com osteoporose, sendo que todos os grupos tratados mostraram aumentos significativos no número de trabéculas ao final do período experimental e que apenas o grupo que recebeu alendronato associado à ipriflavona, não apresentou diferença significativa na espessura cortical. No terceiro experimento os resultados não mostraram diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo controle com osteoporose no que se refere aos níveis séricos de cálcio, fósforo e magnésio; níveis ósseos de proteínas colagenosas e não colagenosas; sendo que todos os tratamentos reduziram os níveis séricos de cálcio ao final do período experimental. Para os níveis de glicose sanguínea, observou-se que a dexametasona induziu a hiperglicemia e os grupos tratados com alendronato em associação à ipriflavona e rutina e rutina isoladamente reduziram os valores de glicemia quando comparados com o grupo controle com osteoporose. Através da análise histomorfométrica observou-se que a dexametasona reduziu o número de trabéculas ósseas e que todas as substâncias testadas foram eficazes em aumentar a mesma, exceto o grupo que recebeu ipriflavona em associação com a rutina. Além disso, a dexametasona reduziu a espessura cortical e os grupos que receberam alendronato associado à ipriflavona e rutina e a rutina isoladamente apresentaram aumentos significativos nesse parâmetro. Diante dos resultados conclui-se que a rutina e a ipriflavona isoladamente e a ipriflavona utilizada em associação ao alendronato e rutina foram eficientes em reduzir a glicemia induzida pela dexametasona. Além disso, a rutina, o alendronato e a ipriflavona isoladamente e em associações foram eficazes em aumentar o número de trabéculas ósseas e que o alendronato, a atorvastatina e a ipriflavona, quando administrados isoladamente, e a associação de alendronato com atorvastatina aumentaram os níveis de proteínas não colagenosas. Deste modo, essas substâncias usadas isoladamente ou as suas associações, podem ser promissoras no tratamento da osteoporose induzida por glicocorticóide.Item Alfa-amilase em frangos de corte: efeitos do balanço eletrolítico e do nível protéico da dieta(Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-16) Monteiro, Marcela Piedade; Moraes, George Henrique Kling de; http://lattes.cnpq.br/7257201572851464O desenvolvimento do aparelho digestório, a produção de enzimas digestivas e o balanço eletrolítico da dieta são importantes fatores para o crescimento animal. Assim, objetivou-se o estudo dos efeitos dos níveis de 20 e 23% de proteína bruta (PB) combinados com zero, 50, 100, 150, 200, 250 mEq/kg de balanço eletrolítico (BE) sobre a atividade da α-amilase pancreática em frangos de corte de 1 a 21 dias. O experimento foi conduzido com pintos de um dia, machos, da linhagem comercial Ross, por 21 dias, num delineamento inteiramente casualizado. As dietas experimentais continham 20% e 23% de PB, suplementadas com sais para obter os BE de zero, 50, 100, 150, 200 e 250 mEq/kg. Dietas e água foram fornecidos ad libitum. Aos um, 7, 14 e 21 dias, três aves de cada tratamento foram sacrificadas por deslocamento cervical e tiveram o pâncreas removido, homogeneizado, congelado em nitrogênio líquido e liofilizado. Uma alíquota de cada amostra foi solubilizada em água deionizada e centrifugada a 7500 x g por 3 minutos a 4 0 C. A atividade da α-amilase pancreática foi determinada no sobrenadante com kit da In Vitro Diagnóstica. A concentração de proteína do homogenato foi determinada pelo método de WARBURG e CHRISTIAN (1941). Aves alimentadas com 20% de PB apresentaram atividades específicas (U/mg de proteína) maiores do que aquelas que receberam 23% de PB aos 7 e 21 dias de idade. Aves alimentadas com níveis de BE de 100 a 200 mEq/kg e 23% de PB tiveram maiores atividades do que aquelas alimentadas com 20% de PB aos 14 dias. Observou-se tendência a aumento da atividade específica dos 7 aos 14 dias e redução dos 14 aos 21 dias de idade. Sendo assim, para maior atividade específica de α-amilase pancreática, propõe-se dietas com 20% de PB e 200 mEq/kg de BE na fase pré-inicial, dietas com 20% de PB e 135 a 250 mEq/kg de BE dos 8 aos 21 dias de idade.Item Amblyomma imitator: a novel vector for Rickettsia rickettsii in Mexico and South Texas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-18) Oliveira, Karla Andrade de; Galvão, Márcio Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780052H3; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782432A8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746162J4; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; Walker, David Hugher; Bouyer, Donald HughRickettsioses, doenças de importância mundial, são causadas por bactérias pequenas, gram-negativas e intracelulares obrigatórias, que são transmitidas ao homem através de carrapatos, pulgas, ácaros e piolhos. O gênero Rickettsia tem sido classicamente dividido em dois grupos, o grupo tifo (TG) e o grupo de febre maculosa (SFG). Nos Estados Unidos e México, a transmissão da Rocky Mountain spotted fever (RMSF) foi atribuída aos carrapatos do gênero Dermacentor (D. variabilis e D. andersoni), Rhipicephalus sanguineus e Amblyomma (A. cajennense). Amblyomma imitator possui alta similaridade com Amblyomma cajennense e a princípio foi erroneamente identificado como esta espécie de carrapato. A sua distribuição geográfica compreende o sul do Texas (EUA), México e América Central. Neste estudo, uma colônia de carrapatos A. imitator coletados no ambiente no Estado de Nuevo Leon, México, em 2007 foi mantida em laboratório em coelhos naive, livres de patógenos. Real-time PCR de DNA extraído de ovos postos pela primeira geração de fêmeas mantidas em laboratório, foi realizado utilizando-se os primers específicos para Rickettsia CS5A e CS6 para a amplificação de um fragmento de 150bp do gene gltA. Esta análise indicou a presença de DNA de Rickettsia em algumas das massas de ovos. O organismo foi isolado das massas de ovos em células Vero utilizando-se "Shell vials". Os isolados foram detectados em células Vero por Diff-Quik e Imunofluorescência Indireta utilizando-se anticorpos policlonais de coelho contra R. rickettsii cepa Sheila Smith (diluído 1:200) e anti-IgG de coelho marcado com isotiocianato de fluoresceína (diluído 1:300). Os isolados foram identificados genotipicamente por seqüenciamento de fragmentos dos genes específicos de Rickettsia htrA, ompB e ompA amplificados a partir do DNA extraído das células infectadas. Nested-PCR foi realizada utilizando-se osprimers 17K3 e 17K5 para a primeira reação e 17KD1 e 17kD2 para a segunda reação para a amplificação de fragmentos de 547 pb e 434 pb, respectivamente, do gene htrA. Para amplificação de um fragmento de 856 pb do gene ompB o par de primers 120-M59 e 120-807 foi usado. Um fragmento de 533 pb do gene ompA foi amplificado com os primers Rr190.70F e Rr190.602R. Para uma das amostras um semi-nested foi necessário para amplificar um fragmento de ompA. Os primers Rr190.70F e Rr190.701Rforam então utilizados para a primeira reação, e primers Rr190.70F e Rr190.602R para a segunda. Análise das seqüências dos fragmentos dos genes htrA, ompA e ompB revelou R. rickettsii com identidades de 99%, 100% e 100%, respectivamente. A análise ultraestrutural de tecidos de carrapatos adultos mostrou a presença do agente rickettsial no intestino. Este é o primeiro relato da presença e da transmissão transovariana de R. rickettsii por A. imitator naturalmente infectado e sugere um papel para esta espécie de carrapato na transmissão de febre maculosa no México e sul do Texas (EUA).Item Análise da diversidade genética e evolução molecular de Infectious bursal disease virus (IBDV)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-25) Silva, Fernanda Miquelitto Figueira da; Silva Júnior, Abelardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771645P8; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://lattes.cnpq.br/5824362921133395; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Resende, Maurício; http://lattes.cnpq.br/0550574185472445; Martins, Nelson Rodrigo da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781771J4O Infectious bursal disease virus (IBDV) é considerado um dos patógenos mais importantes da indústria avícola. Considerando as diferenças nos níveis de virulência entre os isolados de IBDV, este trabalho propõe uma definição de genotipagem não arbitrária e uma nomenclatura unificada para os isolados virais de IBDV. Nesta abordagem, 96 sequências completas da VP2 e 561 sequências correspondentes a região hipervariável da VP2 (hvVP2) disponíveis no GenBank foram analisadas e agrupadas por quatro diferentes métodos (UPGMA, Neighbor-joining, Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana). O valor limite de 0,032 foi selecionado para agrupar os isolados de IBDV em três genótipos: IBDV-1, IBDV-2 e IBDV-3. Além disso, um quarto genótipo contendo sequências de hvVP2 não agrupadas foi definido como IBDV-4. Logo, foi possível estabelecer uma definição de genótipos para o IBDV e fornecer critérios claros para a classificação do IBDV abaixo do nível de gênero. As sequências da hvVP2 são marcadores filogenéticos confiáveis para a genotipagem do IBDV, uma vez que foram capazes de reconstruir a mesma árvore das sequências completas da VP2. Neste trabalho, a epidemiologia dos isolados brasileiros do IBDV foi também analisada em um contexto evolutivo. Inicialmente, as forças seletivas que atuaram durante a diversificação do isolados virais do IBDV foram testadas. Em seguida, hipóteses filogenéticas foram calculadas por Inferência Bayesiana e abordagens filogeográficas foram utilizadas para a predição da dispersão do IBDV. Seis sequências completas da VP1 (RNA polimerase dependente de RNA) e 26 sequências completas da VP2 (proteína capsidial externa) foram produzidas nesse estudo. Os resultados demonstraram que a seleção negativa é a principal força evolutiva que afeta a diversidade de nucleotídeos e as taxas de evolução do IBDV. A partir da análise filogeográfica da VP2 foi possível sugerir que os isolados de IBDV foram introduzidos no Brasil, por pelo menos, três eventos de introdução viral.Item Análise da família das proteínas PAM2-like em soja: divergência funcional da subfamília das ERD15-like(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-28) Silva, Lucas Araújo Castro e; Pereira, Welison Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742902Y6; Bevitori, Rosângela; http://lattes.cnpq.br/3979573959730493; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; http://lattes.cnpq.br/6413364405549031; Deguchi, Michihito; http://lattes.cnpq.br/9506400333022564O motivo PAM2 está largamente distribuído em proteínas eucarióticas e foi incialmente identificado como um sítio de ligação a proteínas que se ligam à cauda poli (A) (PABP), que participam do metabolismo de RNA. Apesar da relevância do motivo PAM2, uma análise compreensiva de sua ocorrência em proteínas do reino vegetal ainda não foi conduzida. Nesta investigação, a família das proteínas PAM2-like foi caracterizada filogeneticamente em Arabidopsis, soja e arroz. Um total de 19 sequências PAM2-like foi identificado no genoma de Arabidopsis, enquanto que em soja foram encontrados 31 membros e em arroz 22 membros da família. A família PAM2-like foi subdividida em 7 subfamílias (A-G) baseado na conservação de sequências e na estrutura de motivos característicos. Entre elas, a subfamília ERD15-like, cujo nome foi derivado da proteína ERD15 (Early Responsive to Dehydration 15) de Arabidopsis, identificada originalmente por sua rápida indução em resposta à desidratação, foi caracterizada extensivamente, em relação à sua filogenia, responsividade à seca e função celular. Foi observado em dados de micro arranjo de plantas estressadas que os dois membros da subfamília ERD15-like de Arabidopsis, AtERD15 (AT2G41430) e AtERL15 (AT4G14270), são responsivos à seca. O perfil de resposta ao estresse causado pela seca de 4 dos 6 membros da subfamília de soja também foi avaliado, sendo que o par Glyma14g05980 e Glyma02g42860 progressão do estresse, ao é continuamente induzido com a passo que o par Glyma11g20940 e Glyma04g28560 é inicialmente induzido, mas tem seu nível de expressão reduzido no estresse mais severo, indicando uma possível divergência funcional na subfamília ERD15-like. A superexpressão e supressão do gene AtERD15 foram avaliadas quanto à sensibilidade à ABA e tolerância à seca. Foi observada uma correlação entre o nível de expressão de AtERD15 (AT2G41430) e a capacidade de germinação de sementes na presença do fito hormônio ABA. Contrariamente, uma correlação negativa foi observada entre o nível de transcrito de AtERD15 e o crescimento de raiz em plantas estressadas por PEG, assim como a tolerância a estresse causado pela seca. Os homólogos da soja, GmERD15-like (Glyma02g42860), e de arroz, OsERD15- like (Os07g46670) complementaram parcialmente o fenótipo de suscetibilidade à ABA durante a germinação apresentado por AtERD15, mas ao contrário de AtERD15, promoveram um aumento da tolerância à seca em plantas estressadas. Coletivamente, estes resultados implicam que os membros da família ERD15 divergem funcionalmente. As proteínas AtERD15, GmERD15- like e OsERD15-like são localizadas no citoplasma em condições normais. Entretanto, em resposta a estresse osmótico o perfil de localização das proteínas é modificado, sendo concentradas ao redor do núcleo. A proteína OsERD15-like (Os07g46670) foi translocada para o núcleo em condições de estresse osmótico. Em expressão transiente em folhas de tabaco, todas três proteínas exibiram o mesmo padrão de localização, estando presentes tanto no citoplasma, como no núcleo, com exclusão do nucléolo. Por fim, foi demonstrado que a proteína GmERD15-like (Glyma02g42860) tem a capacidade de ligação aos promotores dos genes CDC2 (Glyma06g17460) e F- Box (Glyma13g43730) e que sua superexpressão de GmERD15-like em protoplastos de soja levou a indução da expressão de ambos, além do gene DNAJ (Glyma14g31810). Tanto CDC2, como DNAJ e F-Box são induzidos por seca. Estes resultados indicam que GmERD15-like controla um conjunto seleto de genes induzidos por estresse hídrico.Item Análise filogeográfica e filogenética do carrapato Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-25) Barcelos, Rafael Mazioli; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Cunha, Luis Claudio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/9367947173322278; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782432A8; http://lattes.cnpq.br/9152962499215486; Guimarães, Simone Eliza Facioni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782526Y2A espécie de carrapato Amblyomma cajennense, regularmente conhecido como carrapato-estrela, está amplamente distribuído em todo o continente americano. No Brasil possui ocorrência em quase todos os estados. Aspectos epidemiológicos podem estar relacionados com a existência de um complexo de espécies do táxon A. cajennense. No presente estudo foi analisada uma porção de 340 pares de base do gene ribossomal mitocondrial 12S de carrapatos da espécie A. cajennense, utilizando a técnica de High Resolution Melt (HRM). .Foram processados 199 espécimes oriundos dos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal. Após a identificação dos haplótipos, estes foram sequenciados a fim de obter suas sequências nucleotídicas, sendo a seguir submetidos à análises de filogenia e filogeografia. As análises filogeográficas indicaram que as populações localizadas nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal encontram-se em simpatria. A filogenia demonstrou que espécimes pertencentes ao Yungas argentino e da Mata Atlântica brasileira estão filogeneticamente relacionados, assim como os indivíduos do Chaco Serrano e Chaco Ocidental; Florestas montanhosas reais da Cordilheira dos Andes, florestas úmidas da Costa Rica, Guatemala, Equador, Guiana Francesa, México e florestas temperadas dos Estados Unidos da América. A existência de incompatibilidade reprodutiva e a forte estruturação genética nas Américas sugerem que o táxon A. cajennense é um de complexo de espécies. Este achado é extremamente importante uma vez que a prevalência de doenças estão diretamente ligadas aos seus vetores.Item Análise molecular de espécies perenes e anuais do gênero Dicerandra (Lamiaceae) baseada em marcadores ISSR(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-31) Martins, Fernanda Louback de Castro; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732269Y8; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6Dicerandra é um gênero constituído por cinco espécies perenes e quatro anuais, todas endêmicas do sudeste dos Estados Unidos, as quais estão restritas a ambientes arbustivos e de restinga. Além da limitada distribuição da maioria das espécies, seus habitats têm sofrido extensivas modificações antrópicas, fazendo com que cinco espécies do gênero sejam consideradas ameaçadas ou em risco de extinção. As perturbações sofridas pelos habitats de Dicerandra, foram provavelmente preponderantes na complexa relação entre os táxons deste gênero, os quais apresentam diferenças quanto às classificações baseadas em características morfológicas, ecológicas e genéticas, sendo que algumas espécies, embora de ciclo perene, apresentem maior similaridade com as espécies anuais em termos de genoma cloroplastídico. O presente estudo objetivou avaliar a variabilidade genética distribuída entre e dentro dos táxons perenes e anuais constituintes do gênero Dicerandra, além de buscar entender melhor a relação dentro deste gênero, bem como a sua história evolutiva, utilizando marcadores ISSR. Com este intento, foram analisados seis táxons, quatro perenes (D. cornutissima, D. thinicola, D.frutescens modesta e D. frutescens frutescens) e dois anuais (D. densiflora e D. linearifolia linearifolia), constituindo um total de 92 indivíduos distribuídos em 14 populações do sudeste dos Estados Unidos. Assim, sete primers de ISSR foram selecionados e utilizados neste estudo gerando um total de 103 bandas, com 100% de polimorfismo em nível de conjunto total. O grupo dos táxons de ciclo de vida anual apresentou maior variabilidade genética e maior diferenciação entre os táxons constituintes, em comparação com o grupo dos táxons perenes, excluindo-se Dicerandra cornutissima (COR). A inclusão de COR aumentou a diversidade genética das perenes. O grupo dos táxons das perenes, com a exclusão de COR, teve mais de 60% da variância molecular total atribuída à variabilidade entre indivíduos dentro dos táxons, enquanto que, considerando os táxons de ciclo anual, a variância total foi igualmente dividida entre táxons e entre os indivíduos dentro dos táxons. As análises dos dendrogramas e das coordenadas principais permitiram identificar a formação de quatro grupos principais, sendo que apenas o grupo formado pelos táxons D. frutescens frutescens, D. thinicola e D. frutescens modesta, apresentou- se heterogêneo, sugerindo serem muitos próximos geneticamente. Os resultados revelaram também que COR apresenta genoma nuclear originado de ancestrais anuais, porém apresentando maior proximidade genética do genoma nuclear com os táxons de ciclo perene. Além disso, COR apresentou bandas exclusivas nas análises de bandas, excluindo a hipótese, na qual COR faria parte de uma zona híbrida originada de um cruzamento recente entre parentais anuais e perenes.Item Análises biométricas da produtividade, composição de açúcares solúveis e polissacarídeos não-amídicos (PNAs) na seleção de genótipos de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Bueno, Rafael Delmond; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790894D6; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; http://lattes.cnpq.br/5163173387452113; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; God, Pedro Ivo Vieira Good; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769361T9; Guimarães, Valéria Monteze; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798758T3A soja é um grão de alto valor nutricional, é utilizada como base para vários produtos, portanto existe uma demanda crescente por genótipos de soja com alta produtividade e características de qualidade específicas. Assim, torna-se importante a caracterização de genótipos de soja quanto aos componentes bioquímicos relativos à qualidade e também quanto aos fatores antinutricionais, os quais limitam o uso da soja na alimentação humana e de animais monogástricos. Este trabalho teve os seguintes objetivos gerais; avaliar a interação genótipo x ambiente quanto à produtividade e as concentrações de proteína, sacarose, rafinose e estaquiose em soja; estimar as correlações entre caracteres analisados no presente trabalho; selecionar genótipos de soja, os quais poderão ser utilizados em programas que visam aumentar a qualidade nutricional do grão de soja, visando o uso na alimentação humana e de animais monogástrico. Para isto, foram avaliados 18 genótipos de soja, cultivados nas estações experimentais da COOPADAP situadas nos Municípios de Mineiros-GO, Perdizes-MG, São Gotardo-MG e Presidente Olegário-MG, no ano agrícola 2005/2006. Os experimentos foram executados em blocos casualizados, com três repetições. Foi determinada a produtividade média (Kg ha-1) dos 18 genótipos nos quatro ambientes, assim como, as concentrações: de proteína utilizando um espectrômetro infravermelho (NIR); sacarose, rafinose e estaquiose por HPLC. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do aplicativo computacional em genética e estatística, Programa GENES. Na análise de variância conjunta, verificaramse efeitos significativos para ambiente e genótipo x ambiente (p<0,01), para todas as cinco características avaliadas. Foram detectados efeitos significativos de genótipo (p<0,01) para produtividade e proteína e (p<0,05) para sacarose e rafinose. As análises de adaptabilidade e estabilidade foram realizadas utilizando-se o método de Lin e Binns (1988) modificado por Carneiro (1998) e método de Centróide. Os dois métodos empregados mostraram coerência e permitiram identificar os genótipos mais estáveis e responsivos a melhoria do ambiente como sendo também os que apresentaram maior produtividade e maiores concentrações de proteína, sacarose, rafinose e estaquiose. Os genótipos que se destacaram pela ampla adaptabilidade segundo as duas metodologias empregadas no presente trabalho foram; considerando a variável produtividade, as cultivares VENCEDORA e MSOY 8001; para concentração de proteína, a cultivar ELITE; para concentração de sacarose, a linhagem CS 01 736; para a concentração de rafinose, a linhagem CS 02 988 e para a concentração de estaquiose, a cultivar MSOY 8001. Produtividade e concentração de proteína apresentaram correlação negativa, o que mostra que a seleção para um determinado caráter pode provocar o declínio do outro. A correlação entre a produtividade e concentração de sacarose não foi significativa. O mesmo comportamento foi observado entre a concentração de proteína vs concentração de sacarose e entre a concentração de proteína vs concentração de estaquiose. O fato desses caracteres não estarem correlacionados facilita a seleção de genótipos com alta concentração de sacarose e alta produtividade, ou ainda, genótipos com altas concentrações de sacarose e proteína. A correlação entre produtividade vs concentração de rafinose e produtividade vs concentração de estaquiose foram negativas e significativas, essa correlação negativa e significativa facilita a seleção de genótipos com alta produtividade e com baixas concentrações de rafinose e estaquiose. A concentração de sacarose apresentou altos e positivos coeficientes de correlação com as concentrações de rafinose e estaquiose, indicando a impossibilidade de se fazer à seleção direta de indivíduos com alta concentração de sacarose e baixas concentrações de rafinose e estaquiose. A segunda parte do presente trabalho foi realizada utilizando seis genótipos de soja cultivados no Município de Mineiros-GO. Foi demonstrado que a metodologia adaptada para quantificar fatores antinutricionais termoestáveis, tais como, os Polissacarídeos não-amídicos em soja, utilizando a técnica cromatográfica HPLC, se mostrou de boa precisão. Não foi encontrada correlações significativas entre Produtividade vs PNAs,Óleo vs PNAs e Proteína vs PNAs entre os seis genótipos analisados. O fato desses caracteres não estarem correlacionados facilita a seleção de genótipos com melhor qualidade nutricional, pois possibilita ao melhorista diminuir os conteúdos de PNAs totais, PNAs insolúveis e principalmente os PNAs solúveis, sem afetar a produtividade e as concentrações de óleo ou de proteína. As variáveis produtividade e concentração de óleo apresentaram altos e positivos coeficientes de correlação com as concentrações de carboidratos totais e açucares solúveis, indicando a dificuldade de se fazer a seleção direta de indivíduos com alta produtividade ou altas concentrações de óleo e ao mesmo tempo, com baixas concentrações de carboidratos totais e açucares solúveis. Proteína correlacionou-se negativamente com as concentrações de carboidratos totais e açucares solúveis, esse resultado favorece a seleção de genótipos com altas concentrações de proteína e com baixas concentrações de carboidratos totais e açucares solúveis.Item Análises fitoquímica, bromatológica, toxicológica e dos efeitos estimulante físico e antioxidante de extratos de folhas de Psychotria vellosiana Benth(Universidade Federal de Viçosa, 2010-09-24) Vieira, Breno César; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Ribeiro, Sônia Machado Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701461E0; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; http://lattes.cnpq.br/6025729022486487; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/2013048264104100O presente trabalho visou às análises química, nutricional e avaliação toxicológica e das atividades estimulante físico e antioxidante de extratos de Psychotria vellosiana Benth. Para a prospecção fitoquímica preliminar foi empregada técnica de cromatografia em camada delgada. Na análise nutricional foi realizada a composição centesimal de suas folhas com determinação dos teores de lipídios, carboidratos, proteínas e umidade, assim como dos teores de minerais. As análises toxicológicas e farmacológicas foram realizadas em ratos Wistar. Os animais foram divididos em grupos que, consumiram doses de 100, 200, 300 e 400 mg/kg dos extratos diclorometânico (EDPV) e etanólico (EEPV) das folhas de P. vellosiana, por um período de 28 dias. Os extratos foram obtidos por percolação exaustiva, sendo concentrados em evaporador rotatório. Na análise toxicológica foram analisados o peso corporal final (PCF), peso do fígado (PF) e peso do coração (PC) dos animais, parâmetros bioquímicos como creatinina, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase. Parâmetros bioquímicos relacionados com possíveis alterações metabólicas como glicose, triglicerídeos e colesterol total, também foram analisados. Para análise farmacológica foi avaliado o efeito estimulante físico (efeito adaptógeno) registrando o desempenho físico dos ratos nas variáveis tempo total de corrida (TTC), velocidade final atingida (VFA), variação do lactato sanguíneo (Δ LS) no exercício máximo até exaustão de corrida em esteira. Os EDPV e EEPV também foram submetidos à análise antioxidante empregando o teste in vitro de DPPH e avaliação in vivo de seus efeitos sobre a atividade enzimática da catalase. Na prospecção fitoquímica foi detectado a presença dos grupos de flavonóides, alcalóides, taninos e cumarinas para EEPV e EDPV. Esteróides/triterpenos foram encontrados somente para o EEPV. A composição centesimal das folhas de P. vellosiana revelou considerável valor protéico, além da presença de minerais importantes como cálcio, ferro, fósforo e magnésio. O que ser um indicativo do seu consumo pelos primatas devido ao valor nutricional e a presença de metabólitos secundários. Sobre o desempenho físico e toxicidade, diferentes doses de EEPV e EDPV, não foram verificados melhora significativas no tempo total de corrida (TTC) e velocidade final atingida (VFA). Além disso, as variações do lactato sanguíneo (Δ LS) dos grupos tratados não foram significativamente reduzidas. Não foram verificados sinais de toxicidade dos extratos nas doses testadas nos parâmetros avaliados. A concentração de 13,54 μg/mL do EEPV foi capaz de reduzir a concentração inicial do DPPH em 50% (IC50), valor bem próximo ao BHT (dose de 11, 93μg/mL) indicando forte atividade antioxidante para esse extrato. As doses de 100, 200 e 300 mg/kg de EEPV, reduziram significativamente a atividade da catalase hepática dos ratos em relação ao controle.Item Análises moleculares das vias de sinalização de morte celular originadas no retículo endoplasmático(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-11) Reis, Pedro Augusto Braga dos; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Carvalho, Claudine Márcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794965T6; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; http://lattes.cnpq.br/3066980203753064; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; Santos, Anésia Aparecida dos; http://lattes.cnpq.br/8527394593088827Estresses bióticos e abióticos são responsáveis por grandes perdas da produção vegetal em todo o mundo. Consequentemente, a elucidação dos mecanismos pelos quais estes organismos respondem e se adaptam a tais condições tem se tornado fundamental para o desenvolvimento de plantas melhor adaptadas. Recentemente, foi identificada uma via de sinalização inédita, mediada por proteínas ricas em asparagina (NRPs), que transduz sinais de morte celular originados por estresses no retículo endoplasmático (RE) e estresse osmótico. Esta via de resposta a estresses foi designada via integrativa por integrar sinais de estresses no RE e osmótico em uma resposta adaptativa comum e potencializada. Os objetivos da presente investigação foram (i) identificar componentes da via integrativa e (ii) analisar a função de BiP, um regulador de vias de resposta a estresses no RE, como atenuador de morte celular programada em plantas e sua possível conexão com a via integrativa. Inicialmente, foi construída uma biblioteca de cDNA duplo-híbrido de soja, preparado de folhas estressadas por tunicamicina, um indutor de estresse no RE, e PEG (estresse osmótico). Por meio de varredura de bibliotecas duplohíbrido de cDNA, foi identificada uma proteína de soja, pertencente à famíliaUSP (universal stress protein) e aqui designada GmUspA, pela sua capacidade de interagir com NRP-B. Interação de GmUspA com NRP-B é mediada pela região carboxi-terminal da proteína, enquanto que a proteína GmUspA completa perde a habilidade de interagir com NRP-B no sistema duplo híbrido de leveduras, sugerindo que a formação do complexo in vivo pode ser dependente de mudança de conformação induzida por ligantes. O gene GmuspA exibe um padrão de expressão similar aos genes NRP-A e NRP-B, sendo regulados positivamente por estresses do RE e osmótico, embora com cinética de indução diferenciada. Além disso, foi demonstrado por microscopia confocal que a proteína GmUspA fusionada a GFP localiza-se no citoplasma, possibilitando interações com a proteína NRP-B associada a membranas, o que foi demonstrado por "immunoblottings" de fracões microssomais. Coletivamente, estes resultados indicam que a interação entre NRP-B e GmUspA pode potencialmente ocorrer in vivo e ser biologicamente relevante. Para avaliar a função de BiP como modulador de morte celular programada (PCD) em plantas, os níveis de BiP foram manipulados em plantas transgênicas desafiadas com indutores químicos de morte celular. Foi demonstrado que a superexpressão de BiP atenuou morte celular induzida por estresse no RE, estresse osmótico e por cicloheximida. Expressão ectópica de BiP em plântulas transgênicas de soja reduziu as lesões necróticas de folhas cotiledonárias causadas pelos indutores de morte celular, tunicamicina e cicloheximida, e manteve o turgor foliar sob condições de desidratação induzida por PEG. A atenuação de morte celular mediada por BiP foi confirmada pela falta de indução e, em alguns casos, pelo atraso na expressão de genes associados à senescência em plântulas transgênicas super expressando BiP. Este fenótipo de morte celular atenuada foi coordenado com decréscimo ou atraso na indução dos marcadores de morte celular NRP-A e NRP-B que estão envolvidos em transduzir um sinal de PCD emanado do estresse no RE e estresse osmótico. Um direto envolvimento de BiP na modulação da resposta de sinalização de morte celular mediada por NRPs foi examinado por meio de um ensaio de expressão transiente por agroinoculação em folhas de tabaco de linhagens transgênicas com expressão aumentada (linhagem senso) ou reduzida (linhagem antiseno) de BiP. Super expressão de BiP preveniu clorose induzida por expressão de NRPs em setores foliares agroinoculados, enquanto que silenciamento de BiP endógeno em linhagens antisenso acelerou o processo de senescência. Estes fenótipos de morte celular foram confirmados pelo teor de clorofila e pelo padrão de indução de genes associados à senescência em linhagens senso e antisenso. Coletivamente, estes resultados indicam uma correlação direta entre os níveis de BiP e senescência induzida por NRPs e apontam favoravelmente para um envolvimento direto de BiP como modulador da resposta de morte celular programada mediada por NRPs.Item Aspectos físicos, químicos e mecânicos de tíbias de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-21) Reis, Denise Torres da Cruz; Moraes, George Henrique Kling de; http://lattes.cnpq.br/1762050916005262Foi realizado um experimento com o objetivo de determinar aspectos físicos, químicos e mecânicos das tíbias de frangos de corte. Foram avaliados o peso vivo das aves e peso, comprimento, densidade, porosidade, teores de cinzas e minerais das tíbias. Também foram estudadas a área da seção transversal, momento de inércia, carga máxima na flexão, resistência à flexão, rigidez e tenacidade dos referidos ossos. Os dados foram coletados no período de 21 a 42 dias de idade. Foram utilizados 600 pintos de um dia de idade, machos e fêmeas, oriundos de três cruzamentos, dois da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e um comercial, alojados em boxes de piso de cimento cobertos com cepilho de maravalha. Todos receberam as mesmas rações, inicial (1 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias), calculadas para atender as exigências nutricionais das aves em cada período. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (três cruzamentos e os dois sexos), cinco repetições e 10 aves por unidade experimental (boxe). Semanalmente, aos 21, 28, 35 e 42 dias de idade, foram amostrados aleatoriamente um macho e uma fêmea por boxe, num total de 5 boxes por cruzamento, sendo que a cada idade os boxes amostrados não se repetiam. O cruzamento comercial apresentou taxa de crescimento superior aos cruzamentos da UFV, causando respostas adaptativas das tíbias, que alteraram, principalmente, aspectos relacionados à sua geometria. Apesar do maior peso das aves, a resistência óssea do cruzamento comercial não foi superior à dos demais. Desta forma, a continuidade do processo de melhoramento para ganho de peso pode resultar no aumento da ocorrência de problemas estruturais. Um dos cruzamentos da UFV (C1), além de apresentar pior desempenho no crescimento, apresentou ossos menos densos e menos resistentes aos 42 dias de idade, o que pode aumentar o risco de deformações e fraturas e, em conjunto, o torna menos interessante economicamente. Entre os sexos, as fêmeas, por apresentarem taxa de crescimento inferior aos machos (dimorfismo sexual), tenderam a desenvolver ossos de melhor qualidade, ou seja, mais densos, mais rígidos e mais resistentes, o que explica, em parte, porque a incidência de deformidades ósseas é menor neste sexo.Item Aspectos químicos, bioquímicos, físicos e mecânicos de fêmures de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-29) Barbosa, Anderson de Almeida; Moraes, George Henrique Kling de; http://lattes.cnpq.br/8619157845179908Foi realizado um experimento com o objetivo de determinar aspectos bioquímicos, químicos, físicos e mecânicos dos fêmures de frangos de corte oriundos de três cruzamentos, dois da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e um comercial. Foi avaliado o peso vivo das aves, e dos fêmures foram avaliados o peso, comprimento, densidade, porosidade, teores de cinzas e minerais. Também foram avaliados a área da seção transversal, momento de inércia, carga máxima na flexão, resistência à flexão e tenacidade dos referidos ossos. O período abrangeu de 21 a 42 dias de idade. Foram utilizados 600 pintos de um dia de idade, machos e fêmeas, alojados em boxes de piso de cimento forrado com cepilho de maravalha. Os três cruzamentos receberam as mesmas rações dentro dos períodos: inicial (1 a 21 dias), crescimento (22 a 35 dias) e final (36 a 42 dias), calculadas para atender as exigências nutricionais das aves. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (três cruzamentos e dois sexos), 10 aves por unidade experimental (boxe) com cinco repetições para cada sexo. Aos 21, 28, 35 e 42 dias de idade, foram amostrados aleatoriamente um macho e uma fêmea por boxes, num total de 5 boxes por cruzamento. O cruzamento comercial apresentou taxa de crescimento superior aos cruzamentos da UFV, e seus fêmures sofreram alterações em sua geometria (área da seção transversal) como forma de adaptação ao maior peso das aves. Mas quando comparamos as propriedades químicas, bioquímicas e mecânicas com os cruzamentos da UFV, verificamos que a resistência óssea deste cruzamento não foi superior à dos demais cruzamentos e, caso sejam incorporados novos incrementos de ganho de peso sem a devida preocupação com a resistência óssea, os problemas de pernas poderão se agravar. Os machos mostraram taxa de crescimento superior as fêmeas, mas tiveram propriedades químicas e físicas semelhantes e, principalmente, tiveram propriedades mecânicas inferiores (MOR) que representa uma propriedade intrínseca do osso correndo mais riscos de desenvolver problemas de pernas que as fêmeas. Sendo assim, a continuidade do processo de melhoramento genético para ganho de peso sem se correlacionar sexo com características ósseas, pode resultar no aumento da ocorrência de problemas ósseos estruturais, principalmente em machos.Item Atividade antimelanótica de compostos fenólicos e extratos hidroalcoólicos de Inga subnuda e Rollinia dolabripetala e ação antibacteriana e antioxidante(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) Campos, Mateus Gandra; Oliveira, Tânia Toledo de; http://lattes.cnpq.br/5760087499859906Diante do contínuo aumento mundial de doenças como o câncer do tipo melanoma e infecções causadas por Staphylococus aureus resistentes à meticilina, a pesquisa por novos fármacos tem ganhado importância cada vez maior no mundo científico. O Brasil é um dos países com maior biodiversidade vegetal no mundo. Entretanto, muito pouco ainda se sabe sobre as propriedades terapêuticas desse patrimônio vegetal. O objetivo desse estudo foi avaliar, in vitro, o potencial citotóxico dos extratos hidroalcoólcios de Inga subnuda subsp. Luschnathiana (Benth.) T.D.Penn. (ingá) e Rollinia dolabripetala (Raddi) R.E. Fr. (araticum, marolo), dos flavonóides naringina e morina e de xantonas, sobre o câncer de pele do tipo melanoma, realizando um comparativo com a atividade do fármaco comercial 5-Fluoracil (5-FU). Os extratos também tiveram sua eficácia testada, in vitro, quanto ao seu potencial antioxidativo e potencial bactericida principalmente em cepas Gram-positivas. A avaliação da citotoxicidade foi baseada na linhagem B16F10 submetida ao ensaio colorimétrico do MTT. O extrato de I. subnuda apresentou ação bactericida contra todas as cepas bacterianas testadas, enquanto o extrato de R. dolabripetala apresentou atividade apenas contra S. aureus ATCC 29213. O extrato de I. subnuda desempenhou atividade antioxidante estatísticamente maior (p < 0,05) que os extratos de Gingko biloba (controle) e R. dolabripetala, tanto no teste do DPPH quanto no de peroxidação lipídica. No teste de citotoxicidade, a naringina foi considerada uma substância inativa para este tipo de câncerpatologia e a morina promoveu maior citotoxicidade no período de 72 horas (98,48% ± 0,71) com diferença significativa em relação ao controle (α < 0,05). Contudo, assim como a 1,7- dihidroxixantona, o potencial uso terapêutico da morina dificilmente será considerado devido a alta concentração necessária para desempenhar atividade citotóxica relevante (1,25x103 μg/mL). Assim, o extrato de ingá foi considerado o mais efetivo por, no tempo de 24, 48 e 72 horas, desencadear mais de 80% de citotoxicidade com a menor concentração (78,13 μg/mL). Os resultados indicam que ambos os extratos apresentam atividade antioxidante, antibacteriana e citotóxica, mas estudos posteriores são necessários para uma melhor compreensão das promissoras atividades biológicas dos extratos.Item Atividade antiviral da quercetina sobre alguns vírus de importância veterinária(Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-07) Oliveira, Fernanda Souza de; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778388E6; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8A busca por novas substâncias com potencial antimicrobiano se torna crescente e se faz necessário devido, principalmente, ao desenvolvimento de resistência de agentes infecciosos às drogas atuais. Compostos naturais, dentre eles os flavonóides, tem sido uma fonte particularmente rica desses agentes anti-infectivos. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o potencial antiviral do flavonóide quercetina contra o Parvovírus Canino (CPV), Herpesvírus Bovino 5 (BoHV-) e Herpesvírus Eqüino 1 (EHV-1). Ensaios in vitro foram realizados, como o ensaio de Inativação Direta (AID), no qual se incubou a quercetina com o vírus antes da inoculação, ensaio End Point onde foi feito um prétratamento das células com a quercetina e o ensaio denominado de Timing of Addition, onde foi feito o tratamento das células em cada passo da infecção viral. Foi observado que a atividade antiviral da quercetina parece ser nos passos iniciais da infecção, principalmente no momento da adsorção viral. Nos ensaios com o Parvovírus Canino e o Herpesvírus Eqüino 1, a quercetina demonstrou se ligar a receptores celulares, enquanto que nos ensaios com o Herpesvírus Bovino 5, a ação da quercetina demonstrou ser na ligação a estruturas presentes no envelope viral. Nos ensaios in vivo realizados com os BoHV-5 e EHV-1, foi possível avaliar a ação direta da quercetina sobre a infectividade viral e a sua atuação em outros mecanismos de defesa do animal. A partir dos resultados encontrados neste trabalho, sugerimos que a quercetina possa atuar como um possível agente antiviral, não somente por atuar de forma direta no controle da infecção viral, mas também por meio da ativação de múltiplos processos que indiretamente promovem o controle da infecção viral pelo organismo.Item Atividade antiviral de extratos vegetais e flavonoides contra o Bovine herpesvirus 1 (BoHV1)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-22) Tafuri, Natalia Filardi; Silva Júnior, Abelardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771645P8; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723344J7; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://lattes.cnpq.br/5064811918480456; Peternelli, Ethel Fernandes de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704048Z8; Santana, Luiz Alberto; http://lattes.cnpq.br/0018960810277148As infecções virais ainda são tidas como desafio para a saúde pública e setor agropecuário. Diversos estudos têm como foco a descoberta de novos antivirais derivados de produtos naturais, principalmente vegetais. Os herpesvírus são uma classe muito utilizada nestas pesquisas, devido à importância para a saúde pública e impacto econômico. Neste contexto, o presente estudo busca avaliar o efeito in vitro de dois flavonoides e três extratos vegetais, na replicação in vitro do bovine herpesvirus 1 (BoHV1). A concentração máxima não tóxica (CMNT) do DMSO e dos compostos foi mensurada por uma variação do método colorimétrico baseado na redução do sal MTT. As CMNT obtidas foram 20μg/mL para quercetina, 1,5μg/mL para o TMDMB2, 1,5% (v/v) para o DMSO e 40, 25 e 60 μg/mL para os extratos hexânico, diclorometano e etanólico respectivamente. A atividade antiviral dos compostos foi avaliada por meio do ensaio de determinação da atividade virucida e ensaio de tempo de adição das drogas em diferentes etapas do ciclo replicativo viral (ensaio timing of addition). O DMSO não apresentou atividade antiviral em nenhum dos ensaios realizados. Todas as substâncias avaliadas apresentaram significante efeito virucida. A quercetina e o extrato diclorometano demonstraram efeito no ensaio de adição da droga nas etapas de adsorção e penetração viral. O extrato hexânico, mostrou redução do título viral apenas na fase de pentraçao viral. O extrato etanólico interferiu em todas as etapas da replicação in vitro do BoHV1, se mostrando o composto mais eficaz. Os resultados deste trabalho sugerem a importância dos compostos avaliados para a medicina veterinária e humana, pois eles se mostraram promissores para o desenvolvimento de novas terapias antivirais.Item Atividade antiviral dos compostos fenólicos (ácidos ferúlico e transcinâmico) e dos flavonóides (quercetina e Kaempherol) sobre os Herpesvirus bovino 1, Herpesvirus bovino 5 e vírus da cinomose canina(Universidade Federal de Viçosa, 2006-11-23) Brum, Larissa Picada; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; Lamêgo, Márcia Rogéria de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782197P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700160T4; Moreira, Maurílio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796105P2; Stancioli, Edel Figueiredo Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784181T7A pesquisa apresentada nessa dissertação visa à descoberta e utilização de novos fármacos para prevenção ou terapêutica de infecções víricas. As propriedades farmacológicas dos fitoterápicos e derivados visam à utilização desses na terapêutica antiviral. Compostos polifenólicos e flavonóides possuem propriedades antioxidantes, bactericidas, antifúngicas, antivirais. Para investigar a ação do ácido ferúlico, do ácido transcinâmico e dos flavonóides (a quercetina e o kaempherol), estes foram testados quanto à capacidade de inibir a replicação in vitro dos Herpesvírus bovino 1 (BoHV 1), Herpesvirus bovino 5 (BoHV 5) e vírus da Cinomose Canina, também foram avaliados o potencial antiviral e terapêutico da quercetina in vivo por meio da inoculação de coelhos via intranasal com a amostra neuropatogênica de BoHV 5 (SV-507). Na avaliação in vitro, foi analisado o efeito antiviral utilizando dois tipos de tratamentos. Nos ensaios para detecção da atividade antiviral (tratamento pré-infecção) foram encontrados resultados de redução no título dos BoHV 1 e BoHV 5. Nos ensaios para análise da atividade virucida (tratamento pós-infecção) houve redução da atividade viral para o BoHV 1 e 5 de até 99,99% com a quercetina. Realizou-se também a curva de crescimento viral utilizando-se a quercetina nos tempos 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas. No ensaio de atividade virucida foi encontrado redução no título viral de 99,999% para ambos os vírus a partir de 4 horas. O teste do potencial antiviral e terapêutico da quercetina in vivo demosntrou redução do número de animais que excretaram o vírus, redução do número de dias de excreção viral, além de redução dos sinais clínicos da infecção e mortalidade. Nos resultados in vitro com o vírus da Cinomose Canina, foram encontrados resultados de redução no título viral de 90%, 46,2%, 32,48% e 78% pelo ácido transcinâmico, ácido ferúlico, kaempherol e quercetina, respectivamente no tratamento antiviral. A análise da atividade virucida, demonstrou redução no título viral de 99,99%, 97%, 79% e 96% pelo ácido ferúlico, ácido transcinâmico, kaempherol e pela quercetina, respectivamente. A curva de crescimento viral utilizando-se as quatro substâncias nos tempos 4, 8, 12, 24, 48, e 72 horas apresentou resultados que variaram de 32% a 99,99% para o ácido ferúlico e 58% a 99,9% para a quercetina, para os outros compostos os resultados não foram significativos. A partir destes resultados, acredita-se na utilização dessas substâncias, principalmente a quercetina, para formulação de medicamentos para terapia antiviral em infecções causadas por esses vírus.Item Atividade dos flavonóides rutina e naringina sobre o tumor ascítico de Ehrlich in vivo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-02) Machado, Hussen; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; Nagem, Tanus Jorge; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788999D3; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4164666U5; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Peters, Vera Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6O presente trabalho avaliou a atividade dos flavonóides rutina e naringina na prevenção e tratamento do tumor ascítico de Ehrlich, com intuito de esclarecer alguns aspectos relacionados à viabilidade celular tumoral, parâmetros sanguíneos e tempo de vida dos animais. Para avaliar o efeito preventivo dos flavonóides sobre o tumor ascítico de Ehrlich, os animais foram tratados, por via oral, com 10mg/kg dos flavonóides por 20 dias. No 21º-dia os animais foram inoculados com 1,66 x 104 cel/100 μL em PBS pH 7,4 por via intraperitoneal. Neste mesmo dia foi suspenso o tratamento com o flavonóide. Após 18 dias da inoculação das células tumorais, os animais sofreram eutanásia e os devidos fluídos corporais foram coletados para análises. Para avaliar o efeito de tratamento dos flavonóides sobre o tumor ascítico de Ehrlich, no 1ºdia do experimento os animais foram inoculados com 1,66 x 104 cel/100 μL em PBS pH 7,4 por via intraperitoneal. Após 24 horas de inoculação, iniciou-se o tratamento com os flavonóides na dosagem de 10mg/kg; Após 18 dias de tratamento com os flavonóides, os animais sofreram eutanásia e os devidos fluídos foram coletados para análises. Utilizou-se o medicamento Neotaxel® como controle positivo. O tempo médio de vida dos animais (MST) e a porcentagem de aumento do tempo de vida (%ILS) foram avaliados durante 40 dias.