Biologia Celular e Estrutural

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    Avaliação in silico da interação do derivado de heparina não anticoagulante Dociparstat Sodium (DSTAT) com LPG3 e de seu efeito in vitro na infecção de macrófagos por Leishmania chagasi
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-26) Garcia, Ingrid Rabite; Silva, Eduardo de Almeida Marques da Silva; http://lattes.cnpq.br/1660439179548274
    Contextualização: Há uma necessidade urgente de novos tratamentos para combater a Leishmaniose Visceral (LV). A proteína LPG3 de Leishmania chagasi foi considerada por nosso grupo de pesquisa como potencial alvo para novos fármacos contra LV.O bloqueio dessa proteína pela heparina sódica reduziu a internalização de formas promastigotas do parasita em macrófagos. No entanto, o uso da heparina sódica na LV é limitado devido a sua potente atividade anticoagulante. Objetivo: Investigar in silico e in vitro a hipótese de que o bloqueio da proteína LPG3 pela heparina não-anticoagulante (DSTAT) interfere no processo de infecção parasitária. Métodos: Primeiramente, previmos in silico a interação de DSTAT com a proteína LPG3, bem como sua afinidade de ligação, utilizando docking molecular do tipo receptor-ligante. Em seguida, DSTAT foi utilizada em ensaios in vitro para testar a toxicidade em macrófagos RAW 264.7, sua atividade leishmanicida contra formas promastigotas de L. chagasi e sua atividade antileishmania em processos de adesão e internalização de formas promastigotas de L. chagasi em macrófagos. Resultados: O docking molecular revelou a ligação de DSTAT no sítio previsto para heparina na proteína LPG3 com uma afinidade de ligação ligeiramente maior que a heparina sódica. Nos ensaios in vitro, as concentrações testadas de DSTAT não foram tóxicas para os macrófagos e a maior concentração selecionada (300 µg/mL de DSTAT) não apresentou efeito leishmanicida contra formas promastigotas de L. chagasi. Por outro lado, DSTAT (100 µg/mL) levou à redução na internalização de L. chagasi em macrófagos, sem interferir na adesão parasitária. Conclusão: Tratamento com heparina não-anticoagulante DSTAT interfere na infecção de macrófagos por formas promastigotas de L. chagasi, provavelmente pelo bloqueio da proteína LPG3 do parasito, sem causar toxicidade para ambas células. Palavras-chave: LPG3. Leishmaniose Glicosaminoglicanos. Heparina. Visceral. Leishmania chagasi.
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    Efeito do leite de vaca e bebida de soja (transgênica e não transgênica) no fêmur de camundongos Balb/C
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-01) Costa, Eduarda Pires; Gonçalves, Reggiani Vilela; http://lattes.cnpq.br/3216231590347231
    Introdução: A saúde dos ossos é influenciada pela nutrição, e uma das fontes dietéticas mais importantes de cálcio é o leite. No entanto, cada vez mais pessoas estão limitando seu consumo de leite e optando por consumir bebidas à base de plantas, como a soja transgênica ou não transgênica. Objetivo: Comparar os efeitos da suplementação de leite de vaca e bebida de soja (transgênica e não transgênica) no fêmur de camundogos BALB/c. Materiais e métodos: Vinte e oito animais foram randomizados em quatro grupos experimentais com 7 animais em cada grupo. G1: água destilada, G2: bebida de soja não transgênica, G3: bebida de soja transgênica, e G4: leite de vaca. Todos os grupos receberam os tratamentos durante 42 dias, por gavagem. Os animais foram anestesiados e eutanasiados. Os fêmures foram removidos para análises biomecânicas, biométricas, histomorfológicas e moleculares. Resultados: O grupo G3 obteve menor ganho de peso. A resistência óssea foi menor em G3. O diâmetro da diáfise do fêmur foi menor em G2, e a espessura do osso cortical foi reduzida em G2 e G3. O diâmetro do canal medular em G3 foi reduzido. O grupo G4 obteve os maiores parâmetros de densidade volumétrica trabecular, área óssea e largura trabecular na epífise distal, e os menores parâmetros na densidade volumétrica medular e separação trabecular na mesma região. Níveis de osteocalcina foram maiores em G4. Houve uma redução na quantidade de colágeno I em G2 e G3. Os níveis de magnésio aumentaram em G4, e os níveis de cálcio estavam aumentados em todos os grupos em relação ao controle. G4 apresentou menor número de poros na diáfise óssea e G3 apresentou maior número de poros. Discussão: A bebida de soja transgênica foi prejudicial ao osso cortical, gerando potencial desequilíbrio entre a reabsorção e deposição óssea devido a uma demanda maior de nutrientes para o osso cortical em G3, além de aumentar a distribuição de poros na diáfise óssea e comprometer a resistência óssea, possivelmente porque alimentos geneticamente modificados podem conter toxinas e fatores antinutricionais prejudiciais à osteogênese. O leite de vaca manteve a integridade morfofuncional do osso cortical, além de apresentar benefícios para microarquitetura trabecular e regular aumentar os níveis circulantes de osteocalcina e a deposição óssea de colágeno tipo III. Conclusão: O consumo de leite de vaca pode ser uma alternativa mais segura do que a bebida de soja para promover e/ou manter a saúde óssea. Palavras-chave: Microarquitetura óssea. Osteocalcina. Leite. Nutrição. Transgênico. Soja.
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    Avaliação de estresse oxidativo e análise histopatológica em peixes coletados à jusante das barragens Eustáquio e Santo Antônio, no município de Paracatu-MG.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-01) Azevedo, Filipe Silveira; Gonçalves, Reggiani Vilela; http://lattes.cnpq.br/8456427530029980
    Monitorar a qualidade de vida da ictiofauna próxima a barragens é crucial para avaliar as atividades de extração, em especial das espécies nativas. Neste contexto, peixes são modelos desejáveis, uma vez que estão em contato direto com os poluentes através das brânquias e fazem parte dos últimos níveis tróficos das cadeias alimentares, sendo os últimos a serem submetidos às propriedades bioacumulativas dos metais pesados. Baseado nisto, nosso objetivo foi investigar possíveis alterações histopatológicas em tecidos de peixes encontrados em locais potencialmente impactados pelas barragens. Também objetivamos entender a patogênese destas lesões relacionadas ao estresse oxidativo em brânquias, fígado, gônadas e músculos. Para realizar estas análises foram coletados 113 peixes para as análises histopatológicas e 82 peixes para as análises de estresse oxidativo. Foram distribuídos em 2 grupos: peixes de localidades não impactadas pela contaminação (área de referência (AR)) e peixes de localidades possivelmente impactadas pela contaminação (área diretamente afetadas/áreas de influência (ADA/AI)). Foram retirados fígado, brânquias, músculos e gônadas para análises histopatológicas e músculos e brânquias para análises de estresse oxidativo. Nos fígados, houve aumento de infiltrados inflamatórios nos peixes de ADA/AI. No entanto, não foram encontradas diferenças significativas em regiões de isquemia e hemorragia. Não houve diferenças no metabolismo e armazenamento de glicogênio e não foram encontrados sinais de morte celular e fibrose nos tecidos hepáticos em ambas as áreas. Para as brânquias, as regiões ADA/AI tiveram aumento na fusão lamelar, hiperplasias e maior destruição do epitélio secundário. Em relação ao tecido muscular, não foram encontradas patologias significativas entre as áreas AR e ADA/AI não houve diferença na área de suas fibras musculares. Para as gônadas, foram encontrados alguns ovócitos em atresia, mas não houve diferença significativa entre as áreas. Em relação ao estresse oxidativo, houve diminuição na atividade da enzima antioxidante catalase e do marcador de peroxidação lipídica malondialdeído nos músculos das áreas ADA/AI comparadas com AR. Houve também aumento de óxido nítrico (NO) nos músculos nas áreas ADA/AI em relação as áreas AR. Diferentes espécies possuem predisposição a serem afetadas a certos metais, justificando as diferenças apontadas nas espécies do estudo. As diferenças entre as localidades se relacionam as características físicas e químicas dos rios e as diferentes concentrações de metais. Isto pode justificar o aumento dos processos inflamatórios em áreas ADA/AI e a patogênese pode estar associada pelas ligações específicas que alguns metais estabelecem com as células hepáticas, especialmente devido ao fenômeno de explosão respiratória que está diretamente ligado ao estresse oxidativo nos tecidos. Em nosso estudo, observamos que as brânquias apresentaram hiperplasia e algumas regiões de fusão lamelar em áreas ADA/AI. Estas modificações estão associadas principalmente às funções de defesa deste órgão. Geralmente em condições de estresse as brânquias aumentam as células do epitélio lamelar para impedir a chegada dos metais na corrente sanguínea, explicando a hiperplasia e fusão lamelar. Em condições mais drásticas, o epitélio lamelar é completamente perdido, como foi observado para as áreas ADA/AI. A diminuição de malondialdeído (MDA), juntamente com a catalase (CAT), nas regiões ADA/AI indicam que o balanço oxidativo está em equilíbrio nesses peixes. Por outro lado, houve um aumento de óxido nítrico no tecido muscular nas áreas ADA/AI. Este achado possivelmente está relacionado a outras atividades do NO dentro das células como vasodilatação e sinalização celular, já que o estresse oxidativo dentro destes tecidos parece estar controlado. Conclui-se que os peixes das localidades a jusantes das barragens de Eustáquio e Santo Antônio, não apresentaram contaminação severa a partir de análises histopatológicas e de estresse oxidativo feitas com tecidos do fígado, brânquias, gônadas e músculos. Palavras-chave: Barragem. Estresse Oxidativo. Histopatologia. Metais Pesados.
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    Efeitos da coexposição subcrônica ao arsênio e níquel sobre parâmetros histológicos e oxidativos no intestino delgado de ratos Wistar adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-02) Oliveira, Mariana Souza; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/9161183631855164
    Nas últimas décadas, a exploração exponencial dos recursos hídricos e terrestres tem preocupado populações em todo o mundo devido a liberação de poluentes no ambiente. Seres humanos são expostos diariamente a misturas de metais tóxicos como arsênio e níquel, conhecidos pelos prejuízos à saúde humana e animal. Sendo que uma das vias no organismo é o intestino delgado no que diz respeito a contaminação de alimentos e água. Sabe-se que metais pesados podem causar danos ao intestino delgado e interferir na sua microbiota intestinal. Poucos estudos, porém, reportam danos ao intestino quando da exposição a mistura de metais. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da coexposição de níquel e arsênio no trato intestinal de ratos Wistar. Ratos adultos foram distribuídos em cinco grupos experimentais (n = 10/ grupo): controle (sem ingestão de metais), 1 mg L-1 arsênio (As), 7 mg L-1 níquel (Ni), coexposição com 1 mg L-1 As + 7 mg L-1 Ni (AsNi [+]) e coexposição com 0,01 mg L-1 As + 0,07 mg L-1 Ni (AsNi [-]). Os animais tiveram acesso às soluções (arsenito de sódio e cloreto de níquel) por meio da água de beber ad libitum por 70 dias, sendo eutanasiados 24 h após a último dia de exposição. O intestino foi dissecado e dividido em duodeno, jejuno e íleo para realização de análises histológicas e oxidativas. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (p = 0,05). Os resultados mostraram que ratos dos grupos AsNi [-] e AsNi [+] apresentaram maior diâmetro de vilosidades e lâmina própria em todas as regiões intestinais. As alterações histológicas observadas incluíram infiltrado inflamatório, congestão, fusão de vilosidades e descamação celular. Ratos desses dois grupos apresentaram aumento na área das mucinas acidas em todas as regiões. A atividade de catalase foi maior em ratos que ingeriram a maior concentração de níquel e arsênio. Já a atividade de glutationa s transferase foi menor em todos os animais expostos aos dois metais, juntos ou isolados. Não foram observadas alterações na biometria corporal. Pode-se concluir que, a coexposição em um período subcrônico causou alterações histológicas e oxidativas nas regiões intestinais estudadas, mas sem aparente comprometimento na sua funcionalidade. Palavras-chave: Trato digestivo. Metais pesados. Toxicidade. Estresse oxidativo. Histopatologias.
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    Efeitos do fungicida Difenoconazol e do herbicida Tebuthiuron em larvas do mosquito Aedes aegypti (Diptera: Culicidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-07) Miranda, Franciane Rosa; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/3639163253531534
    O Aedes aegypti é o vetor de importantes arbovírus, são holometábolos, com ciclo de vida constituída por ovos, larvas, pupas e adultos. O intestino médio tem papel central em diferentes aspectos da biologia do mosquito, atuando em diferentes processos fisiológicos, como digestão e absorção de nutrientes. O epitélio é formado por três tipos celulares: células digestivas, regenerativas e enteroendócrinas. Todo o epitélio é completamente remodelado durante a metamorfose, onde ocorrem diferentes processos celulares que culminam na proliferação, diferenciação e morte celular do epitélio intestinal, com a participação de diferentes vias, que atuam como amplificador, retransmissor e integrador de sinais de uma gama diversificada de estímulos extracelulares, controlando os diferentes processos celulares. Compostos químicos de uso comercial, como os fungicidas e os herbicidas, apresentam propriedades que causam danos potencias ao meio ambiente e organismos não-alvos, levando a uma bioacumulação nos organismos e a uma transferência trófica subsequente para os predadores. Assim, foi demostrado a possível toxicidade do fungicida difenoconazol e do herbicida tebutiuron, avaliando os efeitos causados pela exposição nas larvas de A. aegypti. A exposição ao difenoconazol (concentração de campo) levou a uma significativa mortalidade larval (80%) e afetou negativamente a atividade locomotora. Além disso, a exposição reduziu a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), glutationa S-transferase (GST) e da catalase (CAT), levando a um desequilíbrio no estado antioxidante, além da ativação da via de apoptose ativada por Caspase-3 e da autofagia das células digestivas do intestino médio. A exposição também comprometeu a diferenciação celular e a reorganização do tecido, como demostrado pela diminuição das proteínas positivas para Wnt, Armadillo, Caderina, Notch/Delta e Prospero e a redução no número de células proliferativas positivas para PH3 e das células enteroendócrinas positivas para FMRF-amida, prejudicando a manutenção do epitélio intestinal. A exposição ao tebutiuron causou 50% de mortalidade em 72h após a exposição, e estimulou a atividade locomotora em relação ao controle. A exposição ao herbicida mostrou desorganização do epitélio intestinal larval, além de diminuir a atividade enzimática da SOD e CAT, que pode estar ligado a inativação dessas enzimas pelo excesso de produção das espécies reativas de oxigênio (ROS). Por outro lado, a exposição ao herbicida não levou ao aumento na detecção de Caspase-3, LC3/AB e JNK nas células digestivas, porém, houve diminuição das células positivas para ERK 1/2, Wnt, Armadillo, Caderina, Notch/Delta e Prospero, afetando a diferenciação celular e reorganização do tecido e também diminuição do número de células em proliferação, positivas para PH3 e das células enteroendócrinas FMRF-positivas, indicando que pode haver comprometimento na remodelação e renovação do epitélio intestinal. Assim, o difenoconazol e o tebutiuron são produtos que causam danos importantes ao intestino médio larval, indicando que há uma toxicidade em larvas de A. aegypti, comprometimento sua sobrevivência e desenvolvimento, além de ser prejudicial ao meio ambiente, pois, ambos são utilizados comercialmente na agricultura, que podem afetar outras espécies, atingindo níveis tróficos superiores, que pode causar danos em todo ecossistema. No entanto, são necessários mais estudos para compreender melhor os efeitos tóxicos em diferentes organismos não-alvos aquáticos, que embora o modo de ação de cada composto não tenha como alvo os insetos, foi demostrado ter um efeito negativo. Palavras-chave: Agroquímicos. Efeitos subletais. Sinalização Celular. Organismos não-alvo.
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    Morfologia da espermateca e intestino médio de Lutzia bigoti (Diptera; Culicidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-17) Rocha, Vinícius Cordeiro; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5333419389114923
    Mosquitos (Diptera: Culicidae) têm um grande impacto na sociedade, sendo perturbadores e transmissores de patógenos. Estudar órgãos chave para a reprodução, como a espermateca, e para digestão e infecção do vetor, como o intestino médio, é fundamental para a compreensão da biologia desses insetos e para estabelecer métodos de controle. Nesse trabalho, abordamos a morfologia da espermateca e intestino médio de Lutzia bigoti, uma espécie predadora na fase larval, que habita regiões de mata do continente americano. A espermateca nessa espécie tem três reservatórios, cada um envolvido por uma cutícula multilamelar, e conectado a porção inicial do trato reprodutivo da fêmea por um ducto, também delimitado por cutícula. O reservatório é revestido por células epiteliais achatadas, enquanto o ducto é revestido por células colunares. Células glandulares estão reunidas, formando a glândula espermatecal associada ao reservatório, próximo ao ponto de conexão ao ducto. Além delas, há células glandulares individuais associadas e espalhadas ao longo do ducto. Ambas células glandulares liberam secreções no lúmen do reservatório e do ducto por meio de um pequeno ducto celular. Tais secreções são provavelmente importantes para a nutrição e manutenção dos espermatozoides. O intestino médio de Lt. bigoti é dividido em duas porções, anterior e posterior. O anterior é fino e longo, tendo um lúmen estreito, enquanto que o posterior é dilatado, com lúmen amplo. As células digestivas são o tipo mais comum do intestino médio, tendo um formato de cuboide a colunar, se organizando como um epitélio simples. Essas células possuem microvilosidades na porção apical e um conjunto de dobramentos de membrana na porção basal. Outrossim, são ricas em mitocôndrias, concentradas nas porções apical e basal. Nas células digestivas do intestino médio posterior da fêmea, o retículo endoplasmático rugoso tem suas cisternas apresentando uma organização concêntrica. Células basais também estão presentes, apresentando um formato fusiforme, sendo pobres em organelas. Ambos os órgãos estão de acordo com o que tem sido descrito para outras espécies de mosquitos hematófagos. Palavras-chave: Mosquitos. Espermateca. Intestino médio.
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    Effects of eugenol on digestive glands, kidneys, and male reproductive organs: a biochemical, oxidative, and morphological study
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-17) Carvalho, Renner Philipe Rodrigues; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/1322519894014919
    Eugenol is a phenolic compound found in clove oil and is extensively used in traditional medicine. Although there is extensive research on the toxicity of natural products, studies related to the toxic effects of eugenol are still relatively scarce. Thus, we aimed to evaluate the effects of eugenol on biochemical, oxidative, and morphological parameters in healthy Wistar rats' digestive glands, kidneys, and male reproductive organs. Forty adult rats were divided into four groups (n=10/group). Control rats received 2% Tween-20 (eugenol vehicle), whereas the other animals received 10, 20, and 40 mg Kg -1 eugenol through gavage daily for 60 days. The liver, pancreas, submandibular and sublingual glands, kidneys, testes, epididymides, and sperm were analyzed under microscopic, biochemical, and functional approaches. Our results showed that eugenol treatment, regardless of dose, did not alter body and organ weights. However, eugenol at 20 and 40 mg Kg -1 altered serum levels of albumin, urea, creatinine, uric acid, testosterone, and alkaline phosphatase and aspartate transaminase activities. Lipase activity and sodium, potassium, and chloride serum levels were affected only in rats treated with 40 mg Kg - eugenol. In the liver, 20 and 40 mg Kg -1 eugenol caused structural and functional damage, reducing Na + /K + ATPase activity, increasing glycogen content, and oxidative and nitrosative metabolites. In the pancreas, submandibular and sublingual glands, 40 mg Kg -1 eugenol altered most of the biochemical and oxidative parameters, whereas only submandibular glands presented histological changes. In the kidney, 40 mg Kg -1 , eugenol reduced Na + /K + ATPase activity and apical bush-border of renal tubules and modulated oxidative parameters. Still, at 10 mg Kg -1 , eugenol decreased the total antioxidant capacity and increased the volumetric proportion of blood vessels and nitric oxide content in the kidneys. All doses of eugenol negatively impacted epididymal sperm parameters and modified the oxidative pattern in male organs with no influence on their histology. In summary, eugenol treatment, particularly at higher doses, can modulate biochemical and oxidative parameters leading to structural and functional alterations to digestive glands, kidneys, and male reproductive organs. These findings highlight the importance of research focused on an accurate understanding of the molecular mechanisms involved in eugenol effects on these organs. Keywords: Clove oil. Syzygium aromaticum. Toxicology. Antioxidant. Histology.
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    Hipertensão arterial e treinamento físico combinado: efeitos sobre parâmetros reprodutivos de ratos Wistar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-28) Assis, Mírian Quintão; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/3574579029655375
    A hipertensão arterial sistêmica é fator de risco para outras doenças cardiovasculares, sendo caracterizada pela persistência de pressão arterial elevada nas artérias sistêmicas. Outros tipos importantes de hipertensão também existem, incluindo hipertensão do sistema porta hepático, renovascular e pulmonar. A hipertensão arterial pulmonar (HAP), por exemplo, afeta principalmente a vasculatura do pulmão e promove vasoconstrição e remodelamento tecidual, impactando negativamente a função cardíaca devido a hipertrofia do ventrículo direito. Além dos danos conhecidos ao coração e pulmões decorrentes dos vários tipos de hipertensão, sabe- se que disfunções e danos teciduais em órgãos reprodutivos com comprometimento da atividade de enzimas antioxidantes e qualidade seminal são descritos em pacientes hipertensos. Neste contexto, o presente estudo objetivou aprofundar o conhecimento sobre distúrbios causados pela hipertensão arterial sistêmica e HAP nas funções dos órgãos reprodutivos, testículos e epidídimos. Para isso, primeiro realizou-se uma revisão sistemática que reuniu evidências experimentais da relação entre hipertensão arterial sistêmica e aparelho reprodutor masculino. O objetivo foi mostrar efeitos dessa doença sobre testículos, com foco nas alterações histológicas, hormonais e na atividade de enzimas antioxidantes e marcadores de estresse oxidativo em modelos murinos. De fato, hipertensão arterial compromete funções testiculares, tanto por distúrbios na produção hormonal quanto na produção de espermatozoides. O estresse oxidativo tem papel relevante na fisiologia testicular e espermática e parece ser um potente causador destes distúrbios. Posteriormente, conduziu-se um estudo experimental avaliando efeitos da HAP induzida com monocrotalina (60 mg kg -1 ) sobre parâmetros testiculares e epididimários em ratos. Adicionalmente, verificou-se efeitos do treinamento físico combinado (TFC) sobre alterações causadas pela HAP nestes órgãos, uma vez que o TFC é indicado como uma possível estratégia terapêutica para HAP. Ratos Wistar machos adultos foram divididos em três grupos experimentais, a saber: controle sedentário; hipertenso sedentário e hipertenso exercício (n= 8/grupo; CEUA no 02/2021). Testículos e epidídimos foram dissecados e analisados quanto a características histológicas, histomorfométricas, atividade de enzimas antioxidantes e metabólitos oriundos do estresse oxidativo e avaliações espermáticas. Os dados foram submetidos ao teste t de Student e diferenças consideradas significativas quando p < 0,05. Os resultados mostraram que animais sedentários com HAP tiveram redução do peso corporal e epididimário, da concentração sérica de testosterona e da contagem de túbulos seminíferos normais e alterações morfométricas testiculares. Além disso, observou-se desorganização na arquitetura dos túbulos seminíferos, comprometendo a produção espermática diária. Quando comparado com os efeitos da HAP, o TFC foi capaz de aumentar o percentual de túbulos seminíferos normais, alterar parâmetros morfométricos testiculares e aumentar a produção diária espermática. Pode-se concluir que a HAP causa efeitos negativos na organização e função testicular e compromete a produção de espermatozoides. O TFC foi uma estratégia eficaz para alguns parâmetros testiculares afetados pela HAP. Os resultados destes estudos auxiliam a entender potenciais efeitos da hipertensão em órgãos do sistema reprodutor masculino, de forma a identificar suas implicações para saúde humana e suas consequências sobre a reprodução masculina. Palavras-chave: Pressão alta. Exercício físico. Testículos. Epidídimos. Espermatozoides.
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    Óleo essencial de Laurus nobilis L. (louro) induz a ativação de espécies reativas de oxigênio e vias de sinalizações celulares durante a ação larvicida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-14) Basilio, Larissa de cássia; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/4821289872063747
    Devido ao aumento da resistência aos inseticidas químicos pelos insetos e também pela poluição da fauna e flora local causado pelo seu uso, é observado um aumento do número de estudos sobre plantas medicinais com atividades inseticidas/larvicidas. Alguns desses trabalhos indicam que os compostos derivados de plantas medicinais apresentam atividades biológicas inseticidas. Assim, dada a importância da busca por novas alternativas que visem o controle dos insetos, principalmente dos vetores de doenças como é o caso do Aedes aegypti, propõe-se para estudo a verificação da ação larvicida do óleo essencial de louro (Laurus nobilis) sobre larvas de A. aegypti. Dessa forma, as larvas em estágio L3 foram expostas a diferentes diluições do óleo essencial de louro, onde a diluição 1:10.000, cuja a concentração é 0,08870 mg/mL foi utilizada nos testes posteriores, uma vez que foi a mais se aproximou do CL 50 (0,1226 mg/mL). As larvas tratadas com o óleo essencial apresentaram diversas alterações histológicas, como vacúolos nas células, desorganização do epitélio intestinal, ausência de borda estriada entre outros. Além disso, também foi observado um aumento de enzimas envolvidas no estresse oxidativo dosado no intestino médio posterior das larvas L3 de A. aegypti, assim como em alguns marcadores de oxidação lipídica e proteica. Através de imunofluorescência, constatou-se uma supressão das vias de proliferação celular, reorganização tecidual, diferenciação celular e uma ativação das vias de apoptose e autofagia. Portanto, o óleo essencial de louro mostrou-se um ótimo composto a ser utilizado como inseticida/larvicida natural. Palavras-chave: Laurus nobilis L. Louro. Óleo Essencial. Espécies Reativas de Óxigênio.
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    Efeitos da coexposição ao arsênio e níquel sobre parâmetros hepáticos em ratos Wistar adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-25) Lima, Thainá Iasbik; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/3087985535618466
    Arsênio e níquel são elementos químicos amplamente encontrados na natureza. A exposição a altas concentrações desses agentes tóxicos na água de beber pode causar disfunções orgânicas que levam a sérios problemas de saúde. O efeito negativo da intoxicação por arsênio ou níquel está bem documentado na literatura. No entanto, pouco se sabe sobre as consequências da ingestão simultânea desses metais no indivíduo. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo analisar os efeitos da coexposição ao arsênio e níquel sobre parâmetros hepáticos de ratos Wistar adultos, uma vez que o fígado é o principal órgão detoxificador do organismo. Ratos Wistar machos (70 dias de idade) foram distribuídos em quatro grupos (n = 10 animais/grupo): grupo controle (solução salina), grupo arsênio (1mg L -1 de arsênio), grupo níquel (7mg L -1 de níquel) e grupo da coexposição (1mg L -1 de arsênio + 7mg L -1 de níquel). Os animais tiveram acesso às soluções por meio da água de beber ad libitum por 70 dias, sendo eutanasiados 24 h após a último dia de exposição (CEUA 45/2021). O sangue foi coletado para obtenção de soro e determinação da concentração de transaminases. O fígado foi removido e dissecado para realização de análises histológicas, bioquímicas e enzimáticas. Os dados foram submetidos aos testes One-way ANOVA e Tukey ao nível de significância p = 0,05. Nossos resultados mostraram, que os animais foram expostos ao arsênio e níquel apresentaram níveis aumentados destes metais no fígado. Animais coexpostos aos dois metais apresentaram redução de hepatócitos e de seu citoplasma, aumento na proporção de capilares sinusoides e vasos sanguíneos, além de aumento no percentual de colágeno, glicogênio e mastócitos. Congestão, infiltrado inflamatório e degeneração hidrópica foram as patologias observadas em animais do grupo arsênio+níquel. Estes animais também apresentaram redução na atividade de catalase e aumento nas concentrações de proteínas carboniladas e óxido nítrico. A atividade de ATPase total reduziu em animais do grupo arsênio+níquel. Não foram observadas alterações nas concentrações séricas de transaminases e biometria corporal e hepática. Pode-se concluir que a coexposição ao arsênio e níquel por 70 dias pode ter desencadeado um processo inicial de dano que, em exposições crônicas, pode haver uma intensificação nas alterações com consequente prejuízo à funcionalidade hepática. Palavras-chave: Arsenito. Cloreto de níquel. Hepatócitos. Exposição subcrônica. Estresse oxidativo. Histomorfometria. Inflamação. Degeneração.