Biologia Celular e Estrutural

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    Expressão do gene aqp-4-like no trato digestório de operárias de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-15) Souza, Débora Linhares Lino; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; http://lattes.cnpq.br/2563185742178779; Silva, Cynthia Canedo da; http://lattes.cnpq.br/7077220592875119; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9
    O polietismo etário das operárias de Apis mellifera está relacionado a alterações morfofisiológicas de diversos sistemas, incluindo o sistema digestório, e à mudança da dieta das abelhas, sendo que operárias mais jovens consomem principalmente pólen e as mais velhas mel. As aquaporinas são proteínas de membrana identificadas em diferentes órgãos do trato digestório de insetos e são responsáveis pelo transporte transmembrana de água. Este trabalho avaliou se há diferença na expressão de aqp-4-like, um gene para aquaporina de A. mellifera, entre abelhas nutridoras e campeiras. Os túbulos de Malpighi, papo, intestino médio, intestino fino e reto de operárias exercendo diferentes funções foram utilizados na realização de qPCR. Os resultados demonstraram que em abelhas nutridoras houve maior expressão de mRNA para aqp-4-like nos túbulos de Malpighi e no intestino fino, enquanto que nas campeiras ocorreu maior expressão no papo e reto. O intestino médio foi o único órgão que não apresentou diferença de expressão entre nutridoras e campeiras, mas foi o órgão com maior expressão de aqp-4-like quando comparado aos túbulos de Malpighi. Estes dados mostram que a AQP-4-like é diferencialmente expressa em vários órgãos do trato digestório de operárias nutridoras e campeiras devido às diferentes dietas e fisiologia. A expressão diferencial do gene está relacionada à osmorregulação nos túbulos de Malpighi, intestino fino e reto. A desidratação do alimento no papo e intestino médio por esta aquaporina evita a diluição de enzimas digestivas, garantindo a realização da digestão.
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    Construção e expressão heteróloga de domínio III da proteína de envelope (E) dos vírus dengue -1e - 3 em Pichia pastoris
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Paixão, Vinicius Ferreira da; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/6041368188542057; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; http://lattes.cnpq.br/6080985490443187; Silva, Cynthia Canedo da; http://lattes.cnpq.br/7077220592875119; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/7361036485940798
    A dengue é a arbovirose mais importante do mundo colocando em risco quase metade da população mundial, classificada como uma Doença Tropical Negligenciada. É de suma importância o desenvolvimento e melhoramento das metodologias de diagnóstico bem como vacinas para dengue. Entretanto o desenvolvimento dessas são limitados pela dificuldade de produção em grande escala de antígenos a serem usados na captura do anticorpo presente no soro de pacientes infectados e para a imunização de cobaias. Devido a este fator limitante, este trabalho teve como objetivo produzir antígeno em grande quantidade e qualidade do domínio III da proteína E dos VÍRUS DENGUE. Para tanto, a P. pastoris foi utilizada por ser uma levedura que tem por natureza um padrão de modificações pós-traducionais em suas proteínas semelhantes dos padrões de mamíferos quando comparamos este gênero (Pichia) com outros gêneros de leveduras já utilizados em expressão heteróloga. Sequências de DNA correspondes ao domínio III da proteína E de DENV-1 e -3 foram inseridos na construção pTZ/domIIIDENV1 e pTZ/domIIIDENV3 e clonadas em E. coli, e os insertos domIII DENV-1 e de -3 foram liberados por digestão com as enzimas de restrição EcoRI e NotI e, posteriormente ligados ao vetor de expressão pPICzαA em leveduras. As construções resultantes pPICzαA/domIIIDENV1 e pPICzαA/domIIIDENV3 também foram clonadas em E. coli e com elas P. pastoris GS115 foram transformadas por eletroporação e selecionadas em meio com ZeocinTM. Todas as construções e a transformação foram confirmadas através de PCR. Uma vez obtidas a as linhagens recombinantes foi feita a expressão da proteína domIIIDENV1, e por técnicas sorológicas como ELISA indireto com IgM e IgG de pacientes soropositivos para Dengue foi confirmada a grande similaridade da proteína heteróloga expressa e a proteína nativa, uma vez que estas técnicas são extremamente sensíveis e específicas por dependerem da ligação antígeno-anticorpo. Este trabalho vem demonstrar o grande potencial para produção em larga escala do antígeno Domínio III da proteína de Envelope dos vírus dengue 1 e 3 para construção de kits diagnóstico e melhorias no controle da dengue.
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    Estrutura e ultra-estrutura dos espermatozoides de Diaphorina citri (Hemiptera, Sternorryncha, Liviidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-19) Barcellos, Marcelo Silva; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; http://lattes.cnpq.br/8583347449567713; Araújo, Vinícius Albano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772784T8; Oliveira, Cláudia Vânia Miranda de; http://lattes.cnpq.br/4486462845534746
    Atualmente quatro subordens de Hemiptera são reconhecidas: Heteroptera, Sternorryncha, Coleorryncha e Auchenorryncha. A subordem Sternorryncha forma um grupo monofilético com aproximadamente 16 mil espécies descritas e distribuídas em quatro superfamílias: Aleyrodoidea, Aphidoidea, Coccoidea e Psylloidea. Algumas espécies dessa subordem estão entre as principais pragas da agricultura mundial. Um exemplo é a Diaphorina citri Kuwayama (Liviidae), popularmente conhecida como cigarrinha- do-limão, que hoje é uma das mais importantes e devastadoras pragas da citricultura mundial. Considerando que conhecer a biologia reprodutiva, bem como a sistemática, pode contribuir para o manejo de espécies-praga, neste trabalho descrevemos a estrutura e ultra-estrutura dos espermatozóides de D. citri. Para isso foram utilizadas microscopias de luz e eletrônicas de transmissão e varredura. Nesta espécie observamos que os espermatozoides medem cerca de 525 μm de comprimento, estão livres na vesícula seminal e não apresentam polimorfismo. Como observado em outros Psylloidea, o espermatozoide, quando manipulado, se abre em dois filamentos, onde um deles em sua extremidade anterior está preso ao núcleo e o outro livre. Ao longo de todo o flagelo existem projeções laterais com cerca de 2 μm de comprimento, característica descrita para outros Psylloidea e, também, Aleyrodoidea. Ainda, na extremidade final da cauda são observadas três apêndices de aproximadamente 7 μm, os quais foram observados até o momento apenas em D. citri. A região da cabeça é formada pelo núcleo com cromatina bastante compacta e por uma estrutura composta de material de densidade eletrônica mediana que se estende cerca de 25 μm de comprimento à frente do núcleo. O flagelo é constituído pelo axonema (9 + 9 + 2), dois derivados mitocondriais e dois corpos acessórios. A presença de projeções laterais é uma característica compartilhada por Psylloidea e Aleirodoidea, já os espermatozoides se abrindo em dois filamentos quando manipulados ocorre apenas em Psylloidea e, a presença dos três apêndices no final do flagelo, distingue D. citri das demais espécies de Psylloidea estudadas.
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    Avaliação de imunogenicidade de camundongos BALB/c após inoculação com proteína ligante de heparina de Leishmania chagasi
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-09-05) Carvalho, Thaís Vieira de; Silva, Eduardo de Almeida Marques da; http://lattes.cnpq.br/9196320705613169; http://lattes.cnpq.br/8647528895048514; Cardoso, Silvia Almeida; http://lattes.cnpq.br/6041368188542057; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4
    A leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada por parasitos intracelulares da espécie L. infantum/chagasi. Esses protozoários possuem um forte tropismo por órgãos viscerais, nos quais se proliferam e causam graves lesões podendo resultar em óbito do paciente se não for tratada. Moléculas presentes no parasito consideradas como fatores de virulência vêm sendo intensamente pesquisadas. Entre elas estão as proteínas ligantes de heparina (PLH), que são glicoproteínas relacionadas em diversos trabalhos da literatura com o processo de adesão entre células. Nesse trabalho utilizamos a PLH de L. chagasi (PLHLc) em experimentos de imunização de camundongos BALB/c para avaliar sua imunogenicidade. Foram avaliadas a proliferação celular, produção de citocinas (IFN-γ, IL-4 e IL-10), de óxido nítrico (NO) e dos isotipos de anticorpos IgG1/IgG2a após a imunização com PLHLc associada ou não com Adjuvante Incompleto de Freud (AIF). Os animais foram imunizados por via intraperitoneal, sendo submetidos a duas doses de reforço utilizando o mesmo protocolo da primeira imunização. Antes de cada imunização o sangue foi coletado para a obtenção de soro e posterior dosagem de IgG1 e IgG2a. Duas semanas após o último reforço, os camundongos foram eutanasiados e o baço foi coletado para o ensaio de linfoproliferação e análise da produção de citocinas e NO por ELISA e pelo método de Griess, respectivamente. Nossos resultados mostraram que esplenócitos do grupo tratado com PLHLc, após estímulo in vitro com antígeno particulado de L. chagasi (AgLc) ou com PLHLc, apresentaram aumento de linfoproliferação e de produção de IFN-γ, IgG2a, NO e IL-10 em relação aos do grupo não tratado, porém com níveis mais altos de produção de IFN-γ e mais baixos de IgG1, quando comparado com os do grupo vacinado com PLHLc + AIF. Já o grupo PLHLc + AIF, sob as mesmas condições de estímulo in vitro, apresentou um aumento de linfoproliferação e dos níveis de IFN-γ, NO, IL-4, IgG2a, IgG1 e IL-10 no baço quando comparados com os resultados do grupo não vacinado. Como podemos observar, foram obtidos dois perfis distintos de resposta imune durante as imunizações, sendo um perfil Th1 observado no grupo imunizado somente com a PLHLc e um perfil misto Th1/Th2 quando a proteína foi utilizada associada ao adjuvante nos experimentos. Os dois perfis obtidos são relatados na literatura com a proteção contra a LV. Esses resultados mostram que a PLHLc é um forte candidato a antígeno vacinal para o uso em formulações vacinais, e que experimentos adicionais são necessários para avaliar a capacidade de proteção contra desafios por L. chagasi para o uso da PLHLc no controle da LV.
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    Caracterização cariotípica de cinco espécies de Meliponini da Região Amazônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-18) Godoy, Denise de Castro; Lopes, Denilce Meneses; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707735U1; http://lattes.cnpq.br/6153550112626412; Waldschmidt, Ana Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784763Z7; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5
    A Amazônia abriga a maior floresta tropical do mundo e concentra uma enorme diversidade de plantas e animais, sendo muitas endêmicas. A construção de hidrelétricas, o desmatamento e o avanço da fronteira agrícola tem representado ameaças à biodiversidade local. As abelhas são muito sensíveis a perturbações ambientais e, portanto, demandam um esforço especifico de preservação. Os Meliponini constituem uma tribo da família Apidae amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais do hemisfério sul. Neste trabalho foram estudadas citogeneticamente cinco espécies, pertencentes a quatro gêneros de Meliponini, coletadas na Amazônia: Nannotrigona punctata, Scaptotrigona bipunctata, Partamona sp, Frieseomelitta sp1 e Frieseomelitta sp2 através de técnicas clássicas e moleculares, visando ampliar o conhecimento sobre esses organismos. O número cromossômico encontrado para todos os gêneros foi o mesmo previamente reportado para outras espécies dos mesmos gêneros. As fórmulas cariotipicas obtidas foram ec 2K=6Ae+6ae+8Ai+10AM+2AMi+2Mit em M Nannotrigona punctata, M 2K=16A+4A +14A em Scaptotrigona bipunctata, 2k=2A+30A +2M em Partamona sp. e 2K=4Ae+2Ai+20AM+4M+2Mct para ambas as espécies de Frieseomelitta. O número de marcaçôes obtidas pelo corante base-específico CMA3 não foi coincidente com o número de marcações observadas para o rDNA 18S obtidos pela tecnica de FISH, exceto para a espécie N. punctata, em que foram obtidas duas marcaçoes CMA3+ e duas marcações rDNA 18S. Em S. bipunctata e Partamona sp. foram encontradas seis marcaçoes CMA3+ e duas marcações rDNA 18S. Através da comparação dos dados citogenéticos obtidos e pela correlação destes com os padrões de distribuição das espécies N. punctata e S. bipunctata foi possível observar padrões que nos ajudam a entender a importância de preservação dessa área, já que características vistas em espécies dessa região podem ser perdidas caso sejam extintas por causas naturais ou antrópicas.
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    Morfologia do tegumento de anfíbios anuros da Mata Atlântica e sua aplicação em estudos comportamentais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-20) Teixeira, Stéphanie Asséf Millen Valente; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; http://lattes.cnpq.br/9279603565544142; Silva, Ita de Oliveira e; http://lattes.cnpq.br/2393397917711039; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1
    O tegumento dos anuros desempenha funções fisiológicas importantes, como osmorregulação, termorregulação, trocas gasosas e proteção, mecânica e química. Ele pode apresentar projeções macroscópicas, como verrugas, tubérculos e espinhos e estrias. Histologicamente, o tegumento desses animais é formado pela epiderme, composta pelas camadas córnea, espinhosa e basal, e derme subdividida em derme esponjosa e derme compacta. Entre as dermes é possível observar uma camada calcificada, denominada Eberth-Katschenko (E-K). São escassos os trabalhos descrevendo a morfologia tegumentar em espécies de anuros da Mata Atlântica, principalmente da família Hylidae. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a morfologia e histoquímica do tegumento de Phyllomedusa burmeisteri e Hypsiboas semilineatus, comparando-as quanto ao habitat e comportamento, e avaliar o tegumento das espécies Dendropsophus elegans e D. minutus evidenciando possíveis características espécie-específicas. Quatro indivíduos de cada espécie foram coletados na Mata da Biologia, em Viçosa - MG, sob a licença número 10504-1 (IBAMA) e CEUA (protocolo 067/2012). Amostras das regiões da cabeça e troncos, dorsal e ventral, foram fixadas em solução de Karnovsky, incluídas em parafina e resina, para avaliação em microscopia de luz sob aspectos histológicos, morfométricos e histoquímicos. Secções histológicas foram coradas com hematoxilina-eosina (HE), azul de toluidina (AT), periodic acid schiff (PAS), mercúrio de bromofenol (MB), alcian blue (AB) pH 2,5, picrosirius red (PS) e oil red O (ORO). Outros fragmentos foram fixados em glutaraldeído 2,5% em tampão cacodilato de sódio 0,1M, para análise e caracterização do tegumento em microscopia eletrônica de transmissão, varredura e EDS. Animais da coleção herpetológica do Museu de Zoologia João Moojen foram fotografados e avaliados em estereomicroscópio. Os resultados obtidos nas quatro espécies analisadas mostraram a presença de projeções superficiais nas regiões da cabeça e tronco dorsal de cada espécie, variando desde verrugas à pequenas elevações, e na região ventral, que apresentou grandes verrugas separadas por estrias. A camada E-K não foi observada em P.burmeisteri e H. semilineatus, mas sim em D.elegans e D. minutus, localizada em toda porção dorsal e composta principalmente por cálcio e fósforo. A variação entre a derme esponjosa das regiões e espécies se deveu à organização e presença das unidades cromatóforas, que se mostraram completas na cabeça e tronco dorsal, com iridóforos e melanóforos, em todas as espécies e xantóforos ausentes apenas em H. semilineatus. Além disso, em todas as espécies, a região ventral não apresentou essas unidades, pois as células cromatóforas estão dispostas aleatoriamente. Já a derme compacta apresentou fibras colágenas do tipo I e III dispostas em várias direções. Vários tipos glandulares foram observados entre as espécies, permitindo diferenciá-las taxonomicamente, além de validar dados comportamentais. Todas as espécies apresentaram glândulas seromucosas (PAS+, AB+ e MB+) e granulares A (MB+), enquanto que apenas a P.burmeisteri apresentou glândulas lipídicas (ORO+) e granulares B (PAS+ e MB+). Exemplares das espécies D.elegans apresentaram glândulas granulares B (AB+). Os resultados histoquímicos mostraram que há grande produção de polissacarídeos e proteínas que umidificam e protegem o tegumento. Já as glândulas lipídicas impermeabilizam o tegumento de P. burmeisteri, sendo mais eficiente contra a dessecação. Apesar da marcação histoquímica entre as glândulas granulares B ter sido diferente entre duas espécies, nos demais parâmetros histoquímicos analisados, nas três regiões corporais, não se observou diferença entre as espécies, assim como na histologia da epiderme. O parâmetro tipo glandular em D. elegans e D. minutus se mostrou o mais confiável para a diferenciação dessas espécies, quando utilizada a morfologia do tegumento como ferramenta. Portanto, observou-se que tegumento dos anuros nos fornece informações importantes quanto ao comportamento dos animais, o que permite sua ocupação em diferentes habitats, além de apoiar pesquisas relacionadas à taxonomia, já que ocorrem variações morfológicas do tegumento entre espécies.
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    Transformações do corpo gorduroso durante a metamorfose de Melipona quadrifasciata (HYMENOPTERA: APIDAE)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-09) Santos, Douglas Elias; Azevedo, Dihego de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2724379332986984; Fialho, Maria do Carmo Queiroz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127872D4; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; http://lattes.cnpq.br/8498308851072939; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; Santana, Weyder Cristiano; http://lattes.cnpq.br/8704112718246122
    A abelha Melipona quadrifasciata possui aproximadamente cinco dias de desenvolvimento embrionário, 15 dias de estágio larval e 18 dias de estágio pupal. É durante esse período tecidos e órgãos sofrem profundas modificações. O corpo gorduroso é um órgão contituido basicamente por trofócitos e enócitos, sendo, os primeiros, fonte energia durante a metamorfose. Há dois mecanismos sugeridos para destino das células do corpo gorduroso durante a metamorfose: um no qual há a completa renovação celular após destruição do corpo gorduroso larval e outro no qual o corpo gorduroso larval sofre dissociação de suas células que são realocadas para formar o corpo gorduroso do inseto adulto. O objetivo deste trabalho foi identificar os possíveis mecanismos de morte celular programada das células do corpo gorduroso de M. quadrifasciata durante a metamorfose. Para a identificação de apoptose, larvas pós defecantes, pupas de olho branco, olho rosa, olho marrom e olho preto tiveram o corpo gorduroso dissecado e submetido a imunodetecção de caspase-3 clivada, verificação da integridade do DNA, análise ultraestrutural, detecção de autofagia por RT-PCR para o gene Atg1. Os resultados mostram ocorrência de pouca apoptose, pois há poucas células caspase 3 clivada positivas e ausência de DNA fragmentado. Associado a isso, há alta atividade metabólica das células do corpo gorduroso evidenciada pelo aumento na quantidade de mitocondrias e de ribossomos livres no citoplasma bem como a presença de núcleo com cromatina descondensada ao longo do desenvolvimento. As células do corpo gorduroso de larvas pós-defecantes de M. quadrifasciata expressam maior quantidade de mRNA Atg1 que as pupas. Esses resultados sugerem que as células do corpo gorduroso de Melipona quadrifasciata sofrem pouca morte celular por apoptose durante o processo de metamorfose, porém com indícios de aumento de autofagia durante a fase larval que precede a metamorfose.
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    O corpo gorduroso de Lutzomyia longipalpis e Phlebotomus papatasi (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae): estudo morfológico em diferentes condições
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-23) Assis, Wiviane Alves de; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; http://lattes.cnpq.br/3109712735766533; Lisboa, Luciane Cristina Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707649T7; Azevedo, Dihego de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2724379332986984
    Os flebotomíneos dos gêneros Lutzomyía e Phlebotomus são encontrados no Novo e Velho Mundo, respectivamente. Suas fêmeas são hematófagas e importantes vetores de vírus, bactérias e várias espécies de Leíshmanía. Apesar de sua importância, alguns aspectos da morfofisiologia desses insetos permanecem pouco estudados, incluindo a organização do seu corpo gorduroso (CG). O CG é um órgão multifuncional, cujas funções incluem o armazenamento de nutrientes (proteínas, carboidratos e lipídeos). O objetivo deste trabalho foi descrever o CG de fêmeas adultas de Lutzomyía longípahyís e Phlebotomus papatasí, estudar as alterações subcelulares que ocorrem quando submetidas a diferentes dietas e estudar o efeito da administração de anticorpos antiquitinase e antiperitrofina na dieta sanguínea no acúmulo de lipídeos nos trofócitos. Dois grupos de fêmeas foram usados para as duas espécies: 45h após o repasto sanguíneo e alimentadas com solução de sacarose (20-30%), estudados através das microscopias óptica e eletrônicas de varredura e transmissão e pelas análises de morfometria, onde foram medidas as áreas das gotículas lipídicas dos trofócitos. A abordagem morfométrica também foi empregada em fêmeas submetidas às dietas sanguíneas contendo dois anticorpos contra a matriz peritrófica: antiquitinase e antiperitrofina. O CG é bastante semelhante entre as duas espécies em termos de localização, organização e composição celular, sendo subdivididos em parietal (logo abaixo do tegumento) e perivisceral. As células que compõem o CG são os trofócitos e os enócitos, sendo os primeiros muito mais abundantes, ricos em mitocôndrias e RER nos insetos alimentados com sangue. Os enócitos são células ricas em REL, reforçando a hipótese delas estarem envolvidas na síntese de lipídeos. Apesar de serem espécimes anautógenas e autógenas (L. longípahyís e P. papatasí, respectivamente), elas compartilham alterações subcelulares observadas mediante a dieta sanguínea, mesmo que no primeiro caso ela não seja essencial para o desenvolvimento dos ovócitos. Não houve diferenças significativas no tamanho da área das gotículas de lipídeos entre fêmeas tratadas com os dois anticorpos e as do grupo controle. Por outro lado, 48h após o repasto a área das gotículas de lipídeo do controle é quase duas Vezes maior do que os espécimes tratados com antiperitrofina e antiquitinase, porém, entre as fêmeas tratadas com os anticorpos não houve diferença. Em 72h após o repasto, a área das gotículas de fêmeas tratadas com antiperitrofina foi quase duas Vezes maior do que do controle e dos tratados com antiquitinase. Em P. papatasí, a área das gotículas 24h após o repasto tratadas com antiquitinase é quase o triplo em relação ao controle e em tomo de duas Vezes maior que às tratadas com antiperitrof1na. Em 48h e 72h após o repasto houve diferença significativa apenas entre as fêmeas tratadas com antiquitinase e antiperitrof1na. Nossos resultados sugerem que os anticorpos foram capazes de interferir indiretamente no armazenamento de lipídeos em L. longípahaís e P. papalasí a partir das 48h seguidas do repasto sanguíneo. Esse trabalho constitui um estudo inédito do CG de flebotomíneos e fornece importantes informações para uma maior compreensão da fisiologia dos mesmos.
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    ANÁLISES CITOGENÉTICAS EM Melipona paraensis (HYMENOPTERA: APIDAE)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-01-27) Cassinela, Edson Kuatelela; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://lattes.cnpq.br/1080827456778993; Lopes, Denilce Meneses; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707735U1; Azevedo, Dihego de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2724379332986984
    Técnicas citogenéticas são ferramentas muito úteis nos estudos de caracterização e diferenciação de espécies. Amostras de Melipona paraensis foram coletadas em Altamira no estado do Pará e utilizadas para descrever o cariótipo da espécie, determinar o conteúdo de heterocromatina, sua localização e composição de bases da cromatina, utilizando técnicas de coloração convencional, banda C e os fluorocromos CMA3/DA/DAPI. Este é o primeiro estudo de citogenética com a abelha sem ferrão M. paraensis. A coloração convencional revelou que esta espécie tem um número de cromossomos de 2n=18. A técnica de Banda C mostrou alto conteúdo de heterocromatina que está distribuída em todo cromossomo. O alto conteúdo de heterocromatina posiciona M. paraensis no Grupo II que inclui as espécies de Melipona com alto conteúdo de heterocromatina. O fluorocromo DAPI marcou fortemente a região de heterocromatina indicando que estas regiões devem ser ricas em pares de base AT. O fluorocromo CMA3 marcou as extremidades dos cromossomos que correspondem à eucromatina. Esta região mais fortemente marcada com fluorocromo CMA3 pode indicar ser esta, a região organizadora do nucléolo. FISH evidenciou marcações mais claras e brilhantes que foram observadas em regiões específicas dos cromossomos. Estas marcações podem estar indicando a posição do centrômero nos cromossomos avaliados, resultado este, relatado pela primeira vez em Melipona de alto conteúdo de heterocromatina.
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    Espermatogênese no percevejo Podisus Nigrispinus tratado com o bioinseticida Azadiractina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-18) Santos, Helen Cristina Pinto; Zama, Uyrá dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703213J0; Fialho, Maria do Carmo Queiroz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127872D4; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; http://lattes.cnpq.br/6530960479559622; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Lisboa, Luciane Cristina Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707649T7
    Percevejos predadores, especialmente da família Pentatomidae, são inimigos naturais muito utilizados em programas de controle biológico. O presente estudo buscou avaliar se o contato tópico do predador Podisus nigrispinus com azadiractina em baixas concentrações causa alterações em sua morfologia testicular e espermatogênese. Foi aplicado 1 μL de azadiractina contendo 30 ppm (30 g/mL) sobre o escutelo de 20 adultos recem emergidos e 30 ninfas de terceiro instar logo após a muda. Os tratamentos controle foram feitos usado água destilada e etanol absoluto. Após a emergência das ninfas em adultos, os machos foram divididos em três grupos (I, II e III) de 10 insetos cada. Os testículos dos percevejos do grupo I foram dissecados 24 h após a emergência, do grupo II após 7 dias e do grupo III após 15 dias. Dos 20 adultos tratados, 10 tiveram seus testículos dissecados com 7 dias e outros 10 com 15 dias. O material foi processado para microscopia de luz e cortes de 1 μm de espessura foram corados com hematoxilina e azul de toluidina. Na morfologia geral dos testículos e na espermatogênese de P. nigrispinus não se observou diferença entre os grupos tratados e controle. As espermatogônias apresentam formato esférico e um grande núcleo com um nucléolo evidente e adjacente ao envelope nuclear e os espermatócitos apresentam um grande núcleo com cromatina granular e homogeneamente distribuída. Às espermátides iniciais apresentam núcleo arredondado, com localização periférica e menor que aquele dos espermatócitos. Concomitantemente à condensação da cromatina, o acrossomo começa a ser formado e, no polo oposto, o complexo mitocondrial e o axonema alongam-se. Após esse processo tem-se o espermatozoide formado. Portanto, estes resultados sugerem que P. nigrispinus e o bioinsecitcida azadiractina apresentam potencial para serem usados em concomitância no Manejo Integrado de Pragas.