Biologia Celular e Estrutural

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    Medidas de diferenciação genética em populações simuladas sob endogamia e seleção divergente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-12) Perez, Cristhian Carmelo Mendoza; Furtado, Marcos Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784109J7; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6
    Diversos métodos para estimar variação genética e de estrutura populacional já foram desenvolvidos, com aplicações variadas em níveis individuais, intrapopulacional e interpopulacional. Nestes estudos devem ser considerados os fatores responsáveis pela estruturação da variação genética ao nível populacional, quais sejam a deriva genética, o fluxo gênico, a mutação e a seleção. O objetivo deste trabalho foi, testar a eficiência de diferentes procedimentos biométricos dentre eles as estatísticas GST, FST, e ANOVA de freqüência gênica, em detectar diferenciação entre populações simuladas sob endogamia e seleção divergente. Para isto foram simuladas, no caso da endogamia, 6 populações derivadas de sucessivas autofecundações a partir de 3 populações base. E, no caso da seleção divergente, foram geradas 20 populações, sendo 10 resultantes da seleção a favor de um alelo A e 10 da seleção contra o alelo especificado, a partir de uma população base. Após a obtenção de todas as estimativas de diferenciação entre as populações baseadas nas estatísticas biométricas testadas conclui-se que, para todos os locos, no caso da endogamia, não observou-se diferenciação significativa entre as populações quanto se utilizou as estatísticas GST, FST, e ANOVA . Para o caso da seleção divergente observou-se alta diferenciação interpopulacional para todos os locos, com o uso das estatísticas GST, FST, e ANOVA.
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    Análise da expressão de desmogleína 1 e desmoplaquina nas linhagens de células epiteliais MDCK e MCF-7 antes e após uma transição fenotípica de crescimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-04) França, Andressa Antunes Prado de; Martins, Marcelo Lobato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789678A0; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; http://lattes.cnpq.br/1081080156647658; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6
    Estudos anteriores identificaram uma alteração no padrão de crescimento de algumas linhagens celulares cultivadas em monocamada, dentre elas as células MDCK, derivadas de epitélio normal de rim de cão, e as células MCF-7, derivadas de carcinoma de mama humana. Nas células MDCK, foi observada uma transição de um comportamento exponencial para um regido por distribuição em leis de potência. Já nas células MCF-7, a transição observada comportou-se de maneira contrária, de uma distribuição em leis de potência para um decaimento exponencial. No presente estudo, foi analisada a expressão da proteína de adesão desmogleína (Dsg) por meio de western blot e imunofluorescência, usando-se amostras das linhagens supracitadas antes e após a transição fenotípica de crescimento. Assim, amostras de MDCK foram retiradas antes de 76 horas e após 146 horas do plaqueamento, e amostras de MCF-7 foram retiradas antes de 64 horas e após 140 horas, para análise da caderina desmossômica. Após a obtenção das quatro amostras, estas tiveram seu perfil protéico caracterizado por meio de eletroforese unidimensional em gel de poliacrilamida a 8%, e em seguida, as proteínas do gel foram transferidas para uma membrana de nitrocelulose, por meio de transferência eletroforética, e a presença da desmogleína foi revelada com solução do anticorpo monoclonal 32-2B, específico para isoforma 1. Os resultados do western blot indicaram que as amostras de MCF-7 apresentavam maior expressão de Dsg1 que as MDCK, sendo que as MCF-7 antes da transição apresentam a maior expressão de Dsg1, e dentre as MDCK, a amostra obtida após a transição apresentou nível mais elevado de Dsg1. Para realização da imunofluorescência, as amostras das duas linhagens foram obtidas nos mesmo tempos citados para as amostras para eletroforese. As células haviam sido plaqueadas sobre lamínulas de 13mm em placas de 24 poços, sendo então fixadas e marcadas com anticorpo primário 11-5F, contra outra proteína desmossômica, a desmoplaquina, e em seguida com anticorpo secundário marcado com FITC. O resultado da imunofluorescência indica maior concentração de proteínas desmossômicas organizadas na membrana celular nas células MCF-7 antes da transição, em relação à amostra retirada após a transição, e nas MDCK, maior marcação após a transição, sendo que, de forma condizente com o resultado do western blot, as células MCF-7 apresentaram marcação mais intensa que as MDCK para as proteínas desmossômicas. Os resultados deste experimento indicam uma relação entre os níveis de expressão da Dsg e o regime de crescimento das linhagens celulares analisadas, de modo que a possível atuação desta proteína em vias de controle do ciclo celular deve ser discutida.
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    ENAGIS-MAY: uma proposta de ensaio de aglutinação indireta para detectar no sangue imunoglobulinas contra o vírus Mayaro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-26) Oliveira, Marcelo Santos de; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Carvalho, Murilo Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787250U5; Mezencio, José Mário da Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787261E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4264255Y8; Zerbini Júnior, Francisco Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783743U5; Oliveira, Murilo Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786414U0
    O vírus Mayaro (MAYV) foi isolado inicialmente em Trinidad em 1954. No Brasil foi isolado em 1955 durante surto ocorrido no estado do Pará. Surtos têm sido descritos nas regiões da floresta amazônica, no norte do Brasil, onde pode ser considerado endêmico, e cujo ecossistema tem sido profundamente perturbado. Os sintomas causados pela infecção do MAYV são semelhantes aos causados por várias arboviroses, entre elas a dengue. O objetivo deste trabalho foi a padronização de um ensaio de aglutinação indireta para a detecção de imunoglobulinas contra o vírus Mayaro a partir do sangue total (ENAGIS-MAY). Células VERO foram infectadas com MAYV (MOI 1) para a obtenção das proteínas virais, as quais foram acopladas covalentemente a microesferas de poliestireno carboxilmodificadas. Para o ensaio biológico foram utilizados oito camundongos (Mus muscullus) da linhagem Swiss, divididos em dois grupos. O grupo M foi infectado com MAYV e o grupo C foi inoculado com PBS pH 7,2. Após 30 dias, amostras de sangue foram coletadas e analisadas para a presença de anticorpos antimayaro. Cerca de 50μL de sangue de cada animal foram aplicados em discos de papel de filtro, e após secagem, eluídos com tampão borato 0,2M pH 8,5. O ENAGIS-MAY foi realizado com 10μL do eluído e 10μL do látex contendo proteínas virais, e após 5 min de incubação, a presença de aglutinação foi observada. As amostras do grupo M apresentaram títulos de 50, 100, 50 e 50 para M1, M2, M3 e M4, respectivamente. Todas as amostras do grupo C foram negativas. Títulos de anticorpos neutralizantes foram determinados para os dois grupos pelo ensaio de neutralização de placa em microcultura e utilizados como padrão para cálculo da sensibilidade (100%; I.C. 95%: 39,8-100,0) e especificidade (100%; I.C. 95%: 39,8-100,0) do ENAGIS-MAY. A análise pelo teste de Fisher indicou que os resultados entre os ensaios apresentam correlação significativa (p<0,05). Portanto é possível a utilização do ENAGIS- MAY para a detecção de anticorpos antimayaro a partir de amostras de sangue impregnadas em papel de filtro.
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    Uso de marcadores microssatélites para avaliação genética de populações de Melipona mandacaia Smith, 1863 (Hymenoptera, Apoidea) no Estado da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-29) Werneck, Margarete do Valle; Waldschmidt, Ana Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784763Z7; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4252999P6; Mucci, Georgina Maria de Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789642D8; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5
    Melipona mandacaia é uma espécie de abelha indígena sem ferrão (Tribo Meliponini) endêmica de regiões do semi-árido do nordeste do Brasil. A cobertura vegetal original da caatinga tem sido alterada pela ação humana. Essa alteração reduz os recursos alimentares e os locais de nidificação disponíveis para as abelhas e torna mais difícil a dispersão e o fluxo genético das populações desses organismos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o emprego dos marcadores microssatélites na avaliação genética de populações de Melipona mandacaia no estado da Bahia, considerando a possível presença de alelos nulos. Foram utilizadas operárias adultas dos municípios de Paulo Afonso, Macururé, Central Uibaí, São Gabriel, Irecê, Lapão e Serra do Ramalho. A extração do DNA total foi realizada segundo Waldschmidt et al. (1997) com algumas modificações. Para amplificação foram utilizados primers microssatélites específicos para M. bicolor para avaliar sete locos (Peters et al.1998). Dos sete locos avaliados, três foram monomórficos: Mbi 259, Mbi 219 e Mbi 088. Os locos que apresentaram polimorfismo foram Mbi 233 com 6 alelos, Mbi 278 com 4 alelos, Mbi 028 e Mbi 215 com 2 alelos. O acentuado déficit de heterozigotos e a presença de alelos pouco freqüentes em homozigose levantaram a suspeita de subestruturação por isolamento por distância. As falhas na amplificação levantaram a suspeita também da presença de alelos nulos. Para satisfazer a condição de subestruturação, as amostras foram agrupadas em três regiões segundo a proximidade geográfica das localidades onde foram coletadas. Para verificar a presença de alelos nulos os dados agrupados foram submetidos a um estimador da presença de alelos nulos e posterior ajuste das freqüências alélicas. Para avaliar a estruturação foi utilizado o coeficiente F de Wright em três cenários extremos. No primeiro a presença de alelos nulos foi desconsiderada, no segundo foi considerada a presença de infinitos alelos com freqüências baixíssimas e no terceiro foi considerada a presença de um único alelo nulo com a maior freqüência possível. Nos cenários 2 (FST = 0,21) e 3 (FST = 0,26) obtivemos os valores para FST mínimo e máximo esperados para uma população em equilíbrio de Hardy- Weinberg. O valor obtido no cenário 1 (FST = 0,16) está abaixo da faixa estabelecida pelos os valores e mínimo (2) e máximo (3). A faixa de valores de FST considerando a presença de alelos nulos é compatível com estruturação alta ou muito alta. Os valores de FST nos permitem inferir que a população de Melipona mandacaia em estudo encontra-se subestruturada e que há elevada diferenciação genética entre os grupos geográficos considerados. Estudos adicionais são necessários para averiguar a endogamia a que essas subpopulações estão submetidas. A presença de alelos nulos compromete o emprego dos marcadores microssatélites para avaliação genética de populações.
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    Morfologia e morfometria testicular em morcego insetívoro (Molossus molossus Pallas, 1776) (Chiroptera, Molossidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-25) Morais, Danielle Barbosa; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; Costa, Deiler Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790473Y9; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2
    Foram aplicadas análises morfométricas testiculares a fim de inferir sobre a dinâmica gonadal e capacidade reprodutiva do morcego insetívoro Molossus molossus no sudeste de Minas Gerais, Brasil, capturados ao longo das quatro estações climáticas anuais, de 2007 a 2008. Após eutanásia dos animais os tecidos foram coletados e preparações histológicas incluídas em metacrilato foram avaliadas sob microscopia de luz. Foi obtida a proporção entre os elementos que constituem o parênquima testicular utilizando-se o software Image Pro Plus. A partir de então diversos parâmetros gonadais foram calculados. O percentual do parênquima testicular ocupado pelos túbulos seminíferos foi significativamente maior no outono e inverno em relação ao verão, refletindo diretamente no percentual ocupado pelo intertúbulo, que por sua vez foi maior no verão em relação ao outono e inverno. O índice tubulossomático foi menor no verão, assim como os percentuais do compartimento tubular ocupados por lúmen e túnica própria, e o diâmetro tubular, que foi menor nesta estação em relação ao outono e inverno e maior no outono em relação à primavera. O percentual dos testículos representado pelo intertúbulo foi maior no verão, assim como o percentual ocupado por células de Leydig (CL) em relação ao outono e inverno. O percentual das CL representado pelo núcleo foi maior no inverno, enquanto o percentual de citoplasma foi menor nesta estação. Observou- se maiores volumes citoplasmáticos e de CL à partir da primavera, com maiores valores no outono. Análises de correlação realizadas entre a morfometria testicular e fatores abióticos ambientais confirmaram a influência de fatores climáticos sobre a reprodução de M. molossus machos. O aumento de parâmetros morfométricos tubulares observado no outono, como o diâmetro dos túbulos seminíferos, indica maior atividade espermatogênica nesta estação. O maior investimento em tecido intertubular e em CL no verão e o aumento nos volumes citoplasmático e total de CL no outono indicam maior capacidade androgênica nestas estações. Embora espermátides alongadas estivessem presentes no lúmen testicular, assim como espermatozóides no epidídimo durante todo o ano, conclui-se que M. molossus machos apresentam sazonalidade reprodutiva com alta capacidade espermatogênica no outono e picos de atividade androgênica no verão e outono, comprimento tubular muito acima da média de todos os mamíferos já estudados, uma das maiores proporções de túbulos seminíferos, e padrão testicular característico da maioria dos mamíferos.
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    Efeitos do exercício físico sobre a remodelação do miocárdio e da aorta em ratas espontaneamente hipertensas (SHR)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-11) Maia, Giselle Carvalho; Natali, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795725H4; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4263988P2; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Fernandes, Luciano Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771801Y6
    O coração sofre modificações em sua estrutura quando é submetido a um aumento da carga de trabalho. Em atletas, a sobrecarga imposta ao coração pela prática regular de exercício físico ocasiona uma remodelação tecidual homogênea que melhora a função cardíaca. Já a sobrecarga decorrente da hipertensão arterial ocasiona aumento desproporcional de colágeno no interstício e na região perivascular, redução da densidade capilar e morte de cardiomiócitos, levando à perda progressiva da função cardíaca. Além disso, a hipertensão pode causar modificações estruturais na parede dos vasos sanguíneos, alterando sua espessura e elasticidade. O exercício físico aeróbico regular tem sido indicado no tratamento da hipertensão arterial por promover uma série de adaptações fisiológicas que influenciam o sistema cardiovascular. No entanto, estudos têm demonstrado que as adaptações decorrentes do treinamento são reversíveis quando os estímulos são suspensos ou reduzidos. Para esse estudo foram realizados dois trabalhos. No primeiro verificou-se, através da análise histomorfométrica do miocárdio e da aorta de ratas normotensas e espontaneamente hipertensas (SHR), se o treinamento em natação pode atenuar as alterações estruturais observadas no sistema cardiovascular decorrentes da hipertensão. Utilizou-se 20 ratas (Rattus norvegicus, albinus) com 12 semanas de idade, dez da linhagem Wistar, normotensas e dez SHR, divididas em quatro grupos: NSd: normotensas sedentárias (n=5); NEX: normotensas exercitadas (n=5); SHRSd: hipertensas sedentárias (n=5); e SHREX: hipertensas exercitadas (n=5). Os animais dos grupos NEX e SHREX nadaram 90 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Os resultados mostraram que o índice cardiossomático (ICS) dos animais SHREX aumentou em decorrência de maior quantidade de matriz extracelular no miocárdio desses animais. O treinamento físico adotado não promoveu adaptações no tecido cardíaco dos animais normotensos e não foi eficiente para reduzir a pressão arterial dos animais SHR, mas atenuou a hipertrofia celular (diâmetro do cardiomiócito). Na análise da estrutura da parede da aorta, verificou-se um aumento da espessura da camada íntima das ratas SHRSd. O segundo trabalho teve como objetivo verificar, através da análise histomorfométrica do miocárdio e da aorta de ratas normotensas e espontaneamente hipertensas (SHR), se a prática regular de natação exerce efeito protetor prolongado após 90 min/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas. Após esse período, estes animais permaneceram sem exercício físico nas oito semanas seguintes (destreinamento), quando foram eutanasiados, juntamente com as ratas que permaneceram sedentárias durante as 16 semanas do experimento. Os resultados mostraram que o treinamento aplicado foi eficaz na redução da pressão arterial dos animais SHR, além de atenuar a hipertrofia celular (diâmetro do cardiomiócito). Os animais ND apresentaram ICS maior que os sedentários, sugerindo a hipertrofia fisiológica, que não foi confirmada pela medida do diâmetro do cardiomiócito. O ICS dos animais SHRD também foi maior que do grupo sedentário. Houve aumento da densidade capilar no miocárdio dos animais ND e da espessura da camada íntima da aorta dos animais SHR, tanto os treinados como os sedentários.
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    Estudo comparado das sensilas nas antenas de abelha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-08-15) Matiello, Cirlei Pereira Guss; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Message, Dejair; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783671P8; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Santos, Conceição Aparecida dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709946J3; Lisboa, Luciane Cristina Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707649T7
    Sensilas são as estruturas básicas da percepção dos estímulos ambientais cujas funções mecanorreceptora, quimiorreceptora, termorreceptora e higrorreceptora estão relacionadas à sua morfologia. Abelhas, pelos diferentes graus de sociabilidade e hábitos de forrageamento, são um modelo interessante no estudo da distribuição e tipos de sensilas antenais associadas ao comportamento. Este estudo identificou os tipos de sensilas nas antenas de espécies de abelhas com diferentes graus de sociabilidade e hábitos de forrageamento. As antenas das espécies Apis mellifera, Bombus atratus, Euglossa mandibularis, Friesella schrottkyi, Friseomelitta varia, Friseomelitta xanthopleura, Megalopta insignia, Melipona seminigra, Melipona asilvai, Melipona bicolor, Melipona crinita, Melipona flavolineata, Melitoma segmentaria, Plebeia emerina, P. lucii, P. remota, P. wittmanni, Pseudaugochlropsis graminea, Ptiloglossa sp., Oxaea flavescens, Scaura latitarsis, Scaura tenuis, Tetragona goettei, Tetragonisca angustula, Thygater analis e Xylocopa frontalis foram analisadas com microscópio eletrônico de varredura. Sensilas tricóideas estão presentes no escapo, pedicelo e todos os antenômeros de todas as espécies estudadas seguidas por sensilas placóideas que se restringem aos antenômeros. Operárias de A. mellifera e B. atratus têm maior diversidade e distribuição de sensilas em relação aos machos. Em Meliponini espécies de Melipona caracterizaram um grupo homogêneo quanto ao tipo e distribuição de sensilas. Operárias de abelhas solitárias noturnas apresentam maior diversidade e distribuição de sensilas em relação às solitárias diurnas e crepusculares, semelhante às espécies eussociais diurnas. Os tipos e distribuição das sensilas das antenas estão relacionados com o grau de sociabilidade e hábitos de forrageamento das abelhas.
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    Efeito da laserterapia de baixa potência Gálio-Alumínio-Índio- Fósforo na inflamação granulomatosa experimental em camundongos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-16) Barbosa, Fabiano Sousa; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; Benevides, Gustavo Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758297Z6; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4131107E7; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Silva, Carla Cilene Matos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790448Y1
    O laser de baixa potência é uma modalidade terapêutica, cujos efeitos ainda se encontram em processo de avaliação. O presente estudo teve por objetivos identificar os efeitos do laser terapêutico de baixa potência Ga-Al-In-P 660 nanômetros na dinâmica do processo inflamatório granulomatoso em camundongos machos Swiss albino ao analisar morfologicamente o padrão de migração das células inflamatórias em lamínulas de vidro inseridas na hipoderme do dorso de camundongos em diferentes tempos de irradiação. Foram utilizados 40 camundongos adultos machos da linhagem Swiss albino; divididos em dois grupos distintos: Teste (T), submetidos à irradiação, e Controle (C), não submetidos à terapia laser. Ambos os grupos foram subdivididos em cinco subgrupos com quatro indivíduos cada, de acordo com o tempo de sacrifício em dias. Após 24 horas do implante das lamínulas deu-se início, nos animais do grupo T, a irradiação diária de intensidade 3 J/cm2 e potência média de 30 mW, por meio da técnica pontual; durante até trinta dias consecutivos e ininterruptos respeitando-se o tempo de sacrifício de cada subgrupo. A análise morfológica foi pautada na avaliação dos componentes celulares, identificando e quantificando a presença de polimorfonucleares (PMN), macrófagos/ fibroblastos, linfócitos e células gigantes de corpo estranho. Pudemos notar que a quantidade das células estudadas não mostrou diferença estatisticamente significativa quando comparados os grupos experimental e controle. O uso do laser terapêutico não mostrou efeitos significativos na dinâmica de migração celular. Novas pesquisas deverão ser realizadas no sentido de identificar possível ação do laser na dinâmica de migração das células inflamatórias.
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    Efeitos do extrato aquoso da raiz de Ouratea semiserrata (Mart.) Engl. (Ochnaceae) sobre os testículos de camundongos suíços adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-28) Matta, Ana Paula de Lima Florentino; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1893440680741142; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Melo, Fabiana Cristina Silveira Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794529J2; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6
    A utilização de plantas com ação afrodisíaca é uma prática que tem aumentado nos últimos anos, o que desperta o interesse de pesquisadores em investigações fitoquímicas, farmacológicas e clínicas. Ouratea semiserrata é utilizada popularmente como adstringente, antiinflamatória e estimulante sexual. Neste trabalho, buscou-se avaliar os efeitos do extrato aquoso da raiz de O.semiserrata (EAROS) sobre a biometria corporal e testicular, túbulos seminíferos e elementos intertubulares dos testículos de camundongos adultos, sendo o extrato também submetido à prospecção fitoquímica e a quantificação de compostos fenólicos. Foram utilizados 27 animais, sendo um grupo controle (G1), que recebeu água destilada e dois que receberam o EAROS nas concentrações de 750 (G2) e 1500 (G3) mg/Kg de peso corporal. A prospecção fitoquímica por cromatografia em camada delgada revelou a presença de triterpenos/esteróides, flavonóides, óleos essenciais e taninos. Os teores de polifenóis totais, proantocianidinas e flavonóides na raiz da planta foram 3,57%; 2,07% e 0,11%, respectivamente. Sugere-se que o potencial afrodisíaco do EAROS, provavelmente esteja relacionado com a presença de flavonóides e proantocianidinas, compostos com atividade vasodilatadora. O tratamento em ambas as concentrações do extrato não interferiu de forma significativa na biometria corporal e testicular e na morfometria tubular, sugerindo ausência de alterações no processo espermatogênico e de toxicidade da raiz. Houve redução na proporção volumétrica e no volume de tecido conjuntivo em ambos os grupos tratados. A maior concentração do extrato promoveu aumento no diâmetro e volume nuclear de Leydig, e diminuição na proporção de macrófagos e no volume de vasos sanguíneos. As alterações no volume e diâmetro nuclear de Leydig podem estar associadas com aumento nos níveis de testosterona, provavelmente, não o suficiente para atuar sobre os pesos dos órgãos reprodutivos testosterona- dependentes.
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    Variabilidade genética de Melípona quadrifasciata (Hymenoptera: Apidae) no Estado de Minas Gerais com marcadores ISSR
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-14) Nascimento, Marcilia Aparecida do; Tavares, Mara Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798782P4; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Salomão, Tânia Maria Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787017A5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4229902J0; Oliveira, Luiz Orlando de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781626T2; Waldschmidt, Ana Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784763Z7; Ferreira, Marcia Flores da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760918H6
    A subespécie Melipona quadrifasciata com faixas tergais contínuas e interrompidas foi estudada utilizando marcadores ISSR. Espécimes oriundos de 10 localidades do Estado de Minas Gerais foram analisados visando estimar a variabilidade genética. Para a reação de PCR foram utilizados 11 primers ISSR e um total de 147 bandas foram identificadas. A avaliação da diferenciação genética e estruturação populacional foram analisadas por meio dos programas NTSYS, ARLEQUIM 3.1, TFPGA, HICKORY e AIS. A diversidade gênica foi de 0,20 e o percentual de locos polimórficos foi de 59,18%. O agrupamento pelo método UPGMA permitiu a formação de quatro grupos distintos. Os indivíduos de faixas tergais contínuas foram incluídos em um único grupo e os demais foram distribuídos nos outros três grupos. Tanto a análise de variância molecular (AMOVA) com índice de fixação (Фst) acima de 0,25 e a estimativa de θΒ pelo método Bayesianio mostraram alta estruturação de M. qadrifasciata dentro das localidades. Esta estruturação pode estar relacionada a fatores biológicos como limitação de vôo de M. quadrifasciata e fatores geográficos como relevo e destruição do habitat natural. O teste de Mantel com uma correlação positiva de r = 0,28, mostrou baixa correlação entre distância genética e distância geográfica. Estudos moleculares mais detalhados associados às características geográficas das localidades amostradas deverão ser realizados visando a compreensão desta alta estruturação de M. quadrifasciata em Minas Gerais.