Economia Aplicada

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    A competitividade da carne de frango brasileira e a agenda da Rodada do Milênio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-29) Franchini, Alinne Alvim; Campos, Antônio Carvalho; http://lattes.cnpq.br/1326468344134669
    A avicultura nacional foi uma atividade que se modernizou bastante nos últimos 30 anos. Empresas que haviam se iniciado na produção de suínos acabaram por desenvolver a atividade avícola como eixo dinâmico. Dentre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento da cadeia avícola brasileira destacam-se: adoção e difusão de tecnologias importadas, disponibilidade de grãos e mão-de-obra, e oferta de crédito para investimentos de longo prazo. Dentro desse cenário, a avicultura brasileira desenvolveu-se de forma bastante acelerada. Além disso, o crescimento da produção foi acompanhado pelo aumento do consumo per capita (interno e externo) e pela crescente importância do produto no mercado internacional. Entretanto, os ganhos de produtividade nos sistemas de produção e de qualidade no produto nacional não foram suficientes para transpor as barreiras protecionistas impostas por importantes países competidores no mercado de carne de frango, o que tem prejudicado a inserção da atividade avícola brasileira no mercado internacional e anulado, ainda que parcialmente, suas potencialidades. Pelo exposto, o presente estudo tem por objetivo principal avaliar a competitividade da produção nacional de carne de frango face aos principais países competidores no mercado internacional, de forma a dar sustentação às propostas brasileiras de liberalização do mercado no próximo fórum de negociações multilaterais, isto é, Rodada do Milênio. O modelo analítico utilizado foi a Matriz de Análise Política - MAP (Policy Analysis Matrix - PAM), desenvolvida por Monke e Pearson, em 1989. A MAP permite calcular diversos indicadores que servem para avaliar os efeitos de medidas de intervenção política sobre os níveis de eficiência e renda dos produtores sob as perspectivas das valorações privada e social. Além disso, tais indicadores permitem identificar possíveis transferências de renda da sociedade para produtores e vice-versa. Avaliando os coeficientes de competitividade obtidos a partir da MAP, observa-se que todos os sistemas de produção de carne de frango analisados são lucrativos do ponto de vista econômico e operam com eficiência ou possuem vantagens comparativas diante de outros mercados. Além disso, os sistemas nacionais de produção de carne de frango apresentam bons indicadores de competitividade e menor custo de produção por kilograma de carne de frango produzido quando comparados com os principais competidores no cenário avícola mundial. Esses resultados indicam que o governo brasileiro e as associações de exportadores de carne de frango devem envidar esforços conjuntos no sentido promover o crescimento da parcela de mercado disponível para o produto brasileiro. Desta forma, conclui-se que é preciso que as autoridades brasileiras e o setor privado nacional tratem das questões relacionadas ao protecionismo existente de forma consciente e estejam aptos a reivindicar seus direitos na próxima rodada de negociações multilaterais da Organização Mundial de Comércio - Rodada do Milênio.
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    Relações de preços e hedging no mercado de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-19) Pinto, Wildson Justiniano; Silva, Orlando Monteiro da; http://lattes.cnpq.br/1197578274933833
    Neste trabalho, procurou-se analisar os mercados futuros de café tendo como foco as bolsas de futuros do Brasil (BM&F), de Londres (LIFFE) e de Nova Iorque (NYBOT), como o objetivo principal de servir como referência para que os agentes possam melhor orientar suas estratégias operacionais quando forem utilizar o mercado futuro de café. Para isso foram feitas análises de co- integração, objetivando detectar semelhanças entre os preços praticados pelas bolsas e os praticados no mercado à vista com cálculos da razão ótima do hedge e da efetividade do hedge, com o intuito de mostrar a quantidade que deveria ser "hedgeada" no mercado futuro para minimizar o risco e quanto da proporção da variância da receita poderia ser eliminada por meio de adoção da razão ótima do hedge. Foram utilizadas séries de preços de quatro regiões de referência: Garça e Santos (São Paulo), Patrocínio (Minas Gerais) e Vitória (Espírito Santo). Excetuando-se a região de Vitória, de onde foram utilizadas cotações de preços do café tipo Conillon, em todas as outras os preços cotados foram para o café Arábica. Valores médios para os diferenciais de preço em diferentes períodos e cálculos dos desvios-padrão serviram de base de apresentação para o comportamento dos preços tanto do mercado à vista quanto de futuros. As análises de co-integração indicaram que os preços à vista das regiões de Patrocínio, Garça e Santos tinham relação de equilíbrio de longo prazo com os preços futuros da BMF&F e NYBOT. Em outras palavras, o comportamento dos preços tanto à vista quanto futuros internos e externos está intimamente relacionado. Com relação aos preços cotados em Vitória (café Conillon), isso não se verificou. Comparando as três bolsas, constatou-se que as operações realizadas no mercado futuro da BM&F são aquelas que apresentam maior razão do hedge e, portanto, maior capacidade de reduzir o risco de preço da operação. O presente estudo permitiu concluir, em linhas gerais, que a melhor efetividade do hedge foi verificada na BM&F, seguida pela NYBOT. Apenas no caso do café (Conillon), a efetividade foi maior na bolsa de Londres. O desempenho favorável encontrado na BM&F, principalmente no ano de 2000, pode ser explicado, em grande parte, pela sua abertura para os agentes estrangeiros das operações do hedging.
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    Impactos da poluição industrial na economia brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-18) Mata, Henrique Tomé da Costa; Cavalcanti, José Euclides Alhadas
    Com a introdução e a aplicação do método de análise da estrutura produtiva proposto por Leontief, muitos estudos procuram demonstrar os elos de ligação interna e o processo de interdependência que se observa entre os diferentes setores da economia. Com base na versão ampliada da estrutura analítica proposta por Leontief para a análise da repercussão da poluição industrial, foram analisados os diferentes efeitos da poluição industrial na economia brasileira. Para isso, foram estimados os níveis de diferentes componentes da poluição da água e do ar e seus respectivos custos de controle para o caso brasileiro, com base nos indicadores de intensidade e custos médios obtidos da base de dados IPPS do Banco Mundial. Os resultados obtidos mostraram-se consistentes com os objetivos delineados de determinar os impactos da internalização dos custos e da quantidade de poluição na economia e de verificar os impactos de alternativas políticas econômicas no meio ambiente, em especial sobre a capacidade de geração e controle da poluição. Observou-se que os setores de siderurgia e metalurgia, alimentos processados, têxteis, couros, calçados e vestuários, madeira, papel e celulose, extrativo mineral, química e petroquímica apresentaram os maiores efeitos de interdependência na economia, em termos de multiplicadores de produção e renda. Entretanto, para atender ao desenvolvimento de um programa de controle da poluição industrial, procedeu-se à estimativa dos custos e posterior internalização ao modelo de insumo-produto, na suposição de que os agregados produtivos devam adotar "tecnologias limpas", acarretando investimentos em atividades de controle. Os setores mais intensivos nas emissões de poluição foram siderurgia e metalurgia, química e petroquímica e outras indústrias, sendo os dois primeiros mais dinâmicos e de maior campo de influência na economia. Em relação aos custos estimados para os programas de controle, foram determinados maiores custos para componentes SO 2 , elementos tóxicos do ar, NO 2 , componentes orgânicos voláteis (COV) e poluentes da água.
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    Tomada de decisão sob critérios múltiplos: uma aplicação ao Projeto de Irrigação do Jaíba
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-07-23) Silva, Jersone Tasso Moreira; Santos, Heleno do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/9431313605945669
    O setor agrícola que utiliza sistemas de irrigação, particularmente em países em desenvolvimento, tem geralmente apresentado desempenho abaixo do seu potencial. O Projeto de Irrigação do Jaíba apresenta problemas semelhantes, uma vez que os pequenos produtores rurais não utilizam de forma eficiente as potencialidades dos recursos naturais existentes. O presente estudo teve como objetivo geral aplicar métodos de programação sob múltiplos critérios como uma ferramenta que auxilie o pequeno produtor rural do Projeto de Irrigação do Jaíba na atividade de planejar a estratégia de produção mais econômica para um dado período de tempo, considerando as informações disponíveis interna e externamente à propriedade rural. Nesse sentido, utilizaram-se dois métodos para o planejamento aqui proposto, sendo o primeiro o Método de Ponderação e o segundo o Método de Geração de Soluções Eficientes. Esses métodos foram aplicados nas cinco áreas de colonização, enfocando a maximização da margem bruta, a minimização do risco, a minimização dos danos ambientais e a maximização do uso de mão-de-obra de baixa qualificação para nove culturas selecionadas: banana, melancia, mamão, uva, melão, abóbora, milho, cebola e pimentão. Os resultados foram obtidos, em um primeiro momento, utilizando o Método de Análise Hierárquica (MAH), o qual gerou pesos, indicando que para o objetivo risco o cultivo da uva foi o que apresentou o nível de risco mais elevado entre as nove culturas analisadas, seguido de banana e melão. O segundo objetivo, de acordo com a estrutura hierárquica, indica que a cebola é a cultura mais importante em termos de margem bruta, seguida de melão e pimentão. O terceiro objetivo indica que a cultura que mais contribui para absorção de mão- de-obra de baixa qualificação é a cebola, seguida de banana, pimentão e uva. O último objetivo analisado apresenta valores para danos ambientais muito próximos entre as culturas de banana, uva, melancia e mamão. Os dois métodos aqui utilizados indicam que as soluções geradas para todas as situações simuladas recomendaram que fossem produzidas nas glebas C3, B, D e F as seguintes culturas: cebola, melão, pimentão e abóbora, e para a gleba A recomendou-se a produção de cebola, melão, pimentão e melancia. Entretanto, observou-se que para o cultivo da banana as soluções não foram favoráveis. A recomendação final do presente estudo seria a criação da empresa cooperativa, em que os associados são os usuários e também os empresários, exercendo as atividades econômicas, assumindo riscos e repartindo entre si os ganhos ou as perdas.
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    Competitividade da produção de soja nos sistemas de plantio convencional e plantio direto no Mato Grosso do Sul
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-04-11) Alvim, Maria Isabel da Silva Azevedo; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://lattes.cnpq.br/3223482228906928
    A competitividade da economia brasileira esteve sempre baseada nas riquezas naturais e no setor agropecuário. No entanto, o bom desempenho do setor agrícola contrasta com os questionamentos acerca da sustentabilidade dos recursos naturais, principalmente a pressão exercida sobre o meio ambiente, como a utilização indiscriminada de agrotóxicos e a degradação do solo pelo uso de maquinário pesado. O setor agrícola nacional, em fase da reorganização e adequação aos novos padrões de produção e comercialização, enfrenta o desafio de crescer de modo competitivo e sustentável, para atender a demanda interna e conquistar e manter espaços de mercado externo, fornecendo produtos e processos de qualidade, com sustentabilidade, e a preços competitivos. Estas são as novas demandas de uma agricultura mais equilibrada, ecológica e economicamente, indicando a necessidade de práticas de produção coerentes com o desenvolvimento sustentável. Nesse aspecto, pretendeu-se, neste trabalho, comparar os sistemas de plantio direto e plantio convencional, para a produção de soja, commoditie na qual o Brasil apresenta índices elevados de lucratividade e competitividade, com o objetivo de analisar uma tecnologia que seja, ao mesmo tempo, competitiva, lucrativa e sustentável. O sistema de plantio direto tem sido reconhecido como a maior conquista dos últimos tempo nos campos de manejo de solo e da agricultura sustentável, proporcionando benefícios tais como a otimização do maquinário, menor degradação do solo e do manancial hidrográfico, bem como oferecer maior competitividade à produção, significando a sobrevivência da agricultura nos trópicos e subtrópicos como condição para a competitividade, sustentabilidade e eqüidade com qualidade ambiental e prosperidade do agronegócio. A metodologia utilizada , Matriz de Análise de Políticas, permitiu identificar maiores ganhos em termos dos recursos disponíveis e obtenção de menores custos de produção para o sistema de plantio direto. Assim, esta análise pode subsidiar a tomada de decisão para o sistema de produção a ser utilizado a nível do produtor, bem como nas políticas a serem adotadas pelo governo, para obter resultados mais eficazes quanto à produtividade e competitividade do setor agrícola. Os resultados apresentados, tanto para a lucratividade quanto para a eficiência dos sistemas analisados indicaram que a produção de soja na região é competitiva, e portanto, a expansão da atividade é benéfica ao setor agrícola. O uso do sistema de plantio direto, comprovadamente mais sustentável, pode conduzir a uma redução nos custos de produção, sendo assim uma alternativa mais viável para garantir a competitividade do agronegócio da região, independente das políticas públicas adotadas.
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    Viabilidade e análise de risco de projetos de irrigação: estudo de caso do projeto Jequitaí (MG)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-28) Matos, Cirlene Maria de; Silva Neto, Alfredo Lopes da; http://lattes.cnpq.br/1169878023501151
    O projeto Jequitaí foi planejado para ser implantado no norte do Estado de Minas Gerais. Esta é uma região de clima semi-árido, fazendo parte do chamado Polígono das Secas. Este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade do perímetro público do projeto Jequitaí, que abrange 18.475 ha, em termos de sua rentabilidade e do risco envolvido. Para a análise de viabilidade utilizou-se o método da análise de custo e benefício (ACB) e para a análise de risco utilizou-se o programa @Risk versão 4.0. Essas análises foram feitas para quatro cenários alternativos no que refere-se à pauta produtiva do perímetro, a saber: cenário 1: situação base (algodão, feijão, milho, tomate, abacaxi, melão, arroz, alho, manga, uva e banana); cenário 2: culturas tradicionais (milho, feijão, tomate industrial, abacaxi, melão, arroz e alho); cenário 3: fruticultura (manga, uva, banana, goiaba, limão e coco); e cenário 4: fruticultura, olericultura e tradicionais (as frutas do cenário 3, cebola, abóbora, quiabo, melancia, moranga, pepino, pimentão, arroz, feijão e milho). Os resultados da ACB mostraram o cenário 3 como o mais rentável, sendo seguido pelos cenários 1 e 2. Já o cenário 4 mostrou-se inviável, apresentando benefícios inferiores aos custos. A análise de sensibilidade demonstrou que o retorno do projeto é mais sensível às variáveis preços recebidos e produtividades em detrimento das variáveis custo, sendo o investimento parcelar a variável menos impactante. Além disso, observou-se que o atraso no cronograma de implantação contribui significativamente para reduzir o retorno do projeto. Os resultados da análise de risco demonstraram que o cenário 3 possui as menores probabilidades de apresentar um retorno negativo. Nas situações em que ocorre um atraso de 3 anos na implantação do empreendimento ou um nível de custos agrícolas 20% mais elevado seu nível de risco é praticamente nulo. Entretanto, o nível de risco eleva-se consideravelmente quando há uma redução de 20% nos preços recebidos ou nas produtividades, apresentando probabilidades de 20 a 40% de ocorrerem retornos negativos. Nesse sentido, é importante que haja um esforço para que as produtividades sejam mantidas em patamares adequados, o que pode ser alcançado através de treinamento e assistência técnica adequados, assim como para evitar que possíveis estrangulamentos atrasem a implantação do projeto. As análises realizadas são parciais na medida em que utilizam-se apenas as variáveis constituintes do fluxo de caixa. Os resultados do projeto certamente são influenciados por variáveis externas, tais como políticas agrícolas, infra estrutura de comercialização, concorrência, etc. No que se refere à fruticultura, o setor apresenta algumas limitações específicas tais como exigência de um nível mais elevado de qualificação da mão de obra, qualidade dos produtos exigida pelo mercado, grandes perdas de produção nas fases de colheita e pós-colheita, dificuldades de armazenagem e transporte por serem produtos perecíveis, etc. Nesse sentido, é importante a qualificação da mão de obra,o incentivo à instalação de agroindústrias na região do projeto e investimentos na infra estrutura de comercialização.