Biologia Animal

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    Protocolo operacional reprodutivo e neonatal para Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint-Hillaire, 1812) no manejo ex situ
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-16) Lopes, Paula Soares; Melo, Fabiano Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/4614209214784354
    A conservação de espécies ameaçadas depende diretamente da reprodução, como o Callithrix aurita, ou, comumente, sagui-da-serra-escuro. O manejo ex situ é uma ferramenta para conservação, onde a procriação pode ser monitorada. Dessa forma, apresenta-se o uso e desenvolvimento de um protocolo operacional voltado para a reprodução e manejo neonatal de primatas da espécie Callithrix aurita. Foram monitoradas quatro gestações de duas fêmeas no Centro de Conservação dos Saguis-da-Serra (CCSS), utilizando métodos como pesagem, etograma comportamental baseado nos estudos de Stevenson (1976), utilizando o modelos animal focal, e exames de imagem (ultrassonografia e radiografia). Os resultados indicaram a eficácia da pesagem como ferramenta não invasiva para o pré- diagnóstico de prenhez, minimizando o estresse dos animais, enquanto o monitoramento comportamental permitiu identificar alterações associadas às fases finais da gestação e ao trabalho de parto. Identificou-se a necessidade de considerar a intervenção em casos de gestações trigemelares em saguis, além da demanda de adaptação do cronograma de enriquecimento ambiental para os grupos com fêmeas gestantes. O protocolo é uma contribuição significativa para basear práticas de bem- estar animal durante a gestação de saguis, com objetivo de aumentar o sucesso reprodutivo para assim, um dia, haver uma população para reintroduções futuras. Palavras-chave: Sagui-da-serra-escuro; etograma; gestação de primatas; conservação de fauna.
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    Séries temporais de abundância e biomassa da ictiofauna como preditores de colapso ecossistêmico no Baixo Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-07-12) Rodrigues, Marcela Santos; Cunha, Amanda Ferreira e
    A bacia do Rio Doce, localizada no sudeste brasileiro, apresenta uma biodiversidade exuberante, porém sofre desde o seu processo de ocupação, com pressões antrópicas oriundas das diversas atividades econômicas estabelecidas na região. Este estudo discute o estado de conservação do Baixo Rio Doce, com base na avaliação da dinâmica das comunidades de ictiofauna da calha do Baixo Rio Doce e de três lagos da região, com a finalidade de avaliar se as características encontradas nos ambientes monitorados são compatíveis com o que é esperado em um ecossistema em estado de colapso. Para isso, foram obtidas tendências temporais de dois indicadores de conservação, abundância e biomassa, de espécies de peixe nativas e não nativas, coletadas nos quatro ambientes do Baixo Rio Doce (calha principal e três lagos) durante quatro anos. Na Calha do Baixo Rio Doce, foi observado aumento de abundância, cujas espécies nativas foram as principais responsáveis. Porém, o aumento de biomassa observado no ambiente foi ocasionado pelo aumento do indicador no grupo de espécies não nativas, enquanto espécies nativas apresentaram declínio. No Lago do Limão, foi observado declínio de abundância, causado majoritariamente por espécies nativas. Concomitantemente, foi observado declínio de biomassa neste ambiente, refletindo, desta vez, o declínio de biomassa de espécies nativas e não nativas. No Lago do Óleo, foi observado declínio de abundância em ambos grupos de espécies. Em relação à biomassa, foi observada tendência de aumento, exceto no ano de 2020, refletindo, majoritariamente, o aumento observado no grupo de não nativas. Neste ambiente, espécies nativas apresentaram declínio de biomassa até a segunda metade de 2021. No Lago das Palmas, foi observado declínio de abundância até meados de 2021, seguido de aumento constante do indicador, e aumento de biomassa. O grupo de não nativas foi dominante neste ambiente e foram as responsáveis pelas tendências encontradas para a comunidade. Os resultados mostraram que houve perda de integridade íctica nativa em todos os ambientes monitorados, o que nos permitiu sugerir que todos apresentaram sintomas de colapso ecossistêmico. Palavras-chave: abundância; análise de série temporal; bacia do rio doce; biomassa; não nativa; nativa
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    Modelagens ecológicas para o sagui-da-serra-escuro, Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint-Hilaire, 1812): implicações para a conservação deste primata ameaçado e endêmico da Mata Atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-11-18) Pacheco, Felipe Santos; Melo, Fabiano Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/3430157082552465
    O sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil, é ameaçado de extinção principalmente pela perda e pela fragmentação de habitats, pela competição e pela hibridação com saguis congêneres alóctones, e, possivelmente, pelas mudanças climáticas. A espécie carece da proteção dos ambientes que propiciem sua presença e de ações que mitiguem os impactos das ameaças que enfrenta. Para compreender os fatores responsáveis por sua ocorrência e persistência nos ambientes, foi testada a influência da ocorrência de Callithrix spp. alóctones, do tamanho dos habitats, da altitude, de condições climáticas e dos tipos vegetacionais sobre a presença de C. aurita em uma região antropizada. Como preditores mais importantes, a sazonalidade da precipitação, a isotermalidade, a amplitude térmica diurna média e a porcentagem de vegetação arbórea perene podem influir sobre a disponibilidade de recursos alimentares para a espécie nativa, que parece ser capaz de ocupar fragmentos pequenos e perturbados, mas é vulnerável às alterações ambientais previstas para o futuro. A substituição por formas invasoras ainda está em curso em muitas localidades, havendo oportunidade para intervir e evitar sua suplantação. Com o uso de modelagens ecológicas, os achados foram considerados de forma ponderada em um planejamento sistemático de conservação do sagui-da-serra-escuro para ser executado ao longo dos próximos 50 anos. Foram mapeadas áreas prioritárias para a conservação, para o controle de saguis invasores e para o manejo conservacionista das populações autóctones, e para a pesquisa, possibilitando, de forma flexível, tomadas de decisão baseadas em conhecimento ecológico. Palavras-chave: predição de ocorrência; modelagem de nicho ecológico; ecologia da paisagem; mudanças climáticas; planejamento sistemático
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    Estrutura populacional e distribuição de um grupo isolado de muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus Wied, 1820) em uma área de mata em Peçanha, Minas Gerais, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-09) Soares, Jade Cristine; Melo, Fabiana Cristina Silveira Alves de; http://lattes.cnpq.br/1255640355199384
    O muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus Wied, 1820), maior primata das Américas e endêmico da Mata Atlântica é classificado como “Criticamente em Perigo”, tendo apenas cerca de 1000 indivíduos distribuídos em populações isoladas. Para a conservação da espécie, é crucial monitorar e estudar essas populações restantes regularmente. Com isso, o presente trabalho iniciou um monitoramento sistematizado da estrutura populacional, junto de análises de sensoriamento remoto, para desenvolver estratégias de conservação de um grupo isolado de muriqui-do-norte no interior do estado de Minas Gerais. Portanto, essa dissertação foi dividida em dois capítulos no formato de artigos científicos. No primeiro capítulo, foi iniciado o monitoramento da população de muriquis da cidade de Peçanha, Minas Gerais, que não era estudada desde 2002, com o objetivo de analisar sua estrutura atual. Entre 2023 e 2024, o grupo composto por 16 indivíduos apresentou uma densidade de 0,02 muriqui/ha e uma razão sexual com viés feminino. Três fêmeas se encontram na idade de dispersão e podem enfrentar dificuldades para migração, dado o isolamento da área, aumentando o risco de endogamia no grupo. O fragmento apesar de ser maior que outros onde ocorreram extinções locais de muriqui-do-norte, ainda sofre ameaças de desmatamento e incêndios, além de também serem suscetíveis a efeitos das mudanças climáticas e incidência de zoonoses como a febre amarela. Para garantir a manutenção dessa população, sugere-se o monitoramento contínuo da qualidade do habitat e a possibilidade do intercâmbio de fêmeas para aumentar a variabilidade genética. No segundo capítulo, utilizou um Modelo de Distribuição de Espécies (SDM) para prever as áreas com maior probabilidade de ocorrência do muriqui-do-norte no fragmento de Peçanha. Foram integrados dados de sensoriamento remoto extraídos dos satélites Sentinel-1 e Sentinel-2 e métricas topográficas de Modelos Digitais de Elevação. Pontos de ocorrência foram coletados a partir de varredura em grupo, monitoramento aéreo e cameras-trap. Trinta e duas variáveis ambientais foram analisadas como potenciais preditoras da presença da espécie. Dados espectrais em conjunto com dados de radar e de relevo, revelaram um modelo de predição de ocorrência influenciado por altitudes elevadas, relevos com vales e depressões e regiões com maior densidade de vegetação. Essas técnicas podem apoiar futuras intervenções de manejo voltadas à conservação do muriqui-do-norte na área, possíveis de serem adaptadas para outras regiões e espécies de primatas. Palavras-chave: monitoramento de primatas; sensoriamento remoto; conservação; dados de satélite; mata atlântica
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    Densidade populacional de saguis invasores (Callithrix spp.) em fragmentos florestais de Mata Atlântica em Viçosa - Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-12-17) Franco, Luíza Rochael; Melo, Fabiano Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/8062265466078390
    A introdução de espécies alóctones em fragmentos da Mata Atlântica ameaça sua biodiversidade, impactando espécies como o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita). Nativa de Viçosa (MG), C. aurita enfrenta declínio populacional devido à introdução de congêneres alóctones (C. jacchus, C. penicillata e C. geoffroyi) e de saguis híbridos invasores em fragmentos florestais locais. Este estudo estimou a densidade populacional e a abundância de saguis invasores (Callithrix spp.) em cinco fragmentos florestais no município que, juntos, totalizam a área de 992,53 ha. Para tanto, utilizamos uma combinação de amostragem por playback e modelos de ocupação N-mixture, considerando variáveis ambientais e antrópicas, como distância da borda do fragmento e proporções de áreas urbanas, agrícolas e pastagens, para avaliar sua influência sobre a abundância. A probabilidade de detecção foi modelada com base na largura das vias (estradas e trilhas). A densidade média foi de 0,38 indivíduos/ha, com uma abundância total extrapolada de aproximadamente 380 indivíduos nos fragmentos analisados. Os resultados indicaram que nenhuma variável analisada influenciou significativamente a abundância dos saguis híbridos, sugerindo alta plasticidade ecológica e capacidade adaptativa em ambientes antropizados. A detecção também não foi afetada pela largura das vias, indicando possível habituação aos espaços avaliados. O estudo alerta sobre a continuidade da introdução de saguis alóctones na região, agravando o risco de extinção de C. aurita. Medidas urgentes são necessárias, incluindo controle populacional dos híbridos, manejo de grupos remanescentes da espécie nativa e programas de educação ambiental para conscientização sobre os impactos das invasões biológicas. Os resultados contribuem para o entendimento da dinâmica populacional de saguis híbridos e oferecem subsídios para o desenvolvimento de estratégias de conservação na Mata Atlântica, especialmente na região de Viçosa. Palavras-chave: Callithrix aurita; Saguis híbridos; Hibridação; Antropização de habitat; Invasão biológica
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    Análise de fragmentos florestais em Viçosa/MG para reintrodução de Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint-Hilaire, 1812)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-09-20) Silva, Júlia Diniz; Melo, Fabiano Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/4352518345607153
    A Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do mundo pela fragmentação do habitat florestal, é considerado um dos 36 hotspots de biodiversidade. Dentre a sua alta diversidade, encontra-se o Callithrix aurita, um sagui endêmico e listado como “Em perigo” pela Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção e pela Red List da International Union for Conservation of Nature (IUCN). Devido à fragmentação, primatas como o C. aurita, estão perdendo seu habitat florestal e vivendo de forma isolada na paisagem, correndo o risco de extinção local. Além dessa ameaça, a espécie enfrente a competição de congêneres alóctones invasores e suas formas híbridas na sua extensão de ocorrência. Frente ao cenário de fragmentação e ameaça à espécie, entidades estão consolidando ações para sua conservação e manejo, como a reprodução em cativeiro para reintrodução de grupos em sua distribuição natural. Considerando a ecologia da espécie, o presente trabalho teve como objetivo analisar a possibilidade de futuras realocações de grupos de C. aurita em fragmentos florestais na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Foram amostrados seis fragmentos florestais a partir de um inventário florestal realizado em 2020, totalizando 30 parcelas em diferentes estágios sucessionais. Características de composição e estrutura florestal foram utilizadas para análises, a composição de espécies foi feita através da matriz de dissimilaridade de Chao-Jaccard, e o agrupamento de parcelas por menor dissimilaridade através da análise hierárquica de cluster “AGNES” e Escalonamento Multidimensional não-Métrico (NMDS). Além disso, foi feita uma revisão de literatura sobre a dieta da espécie para avaliar a disponibilidade alimentar. Dos seis fragmentos analisados, dois fragmentos inicialmente possuem melhores características para futuras realocações devido sua alta diversidade e disponibilidade alimentar, além de uma maior área basal em suas árvores e por apresentarem um estágio de sucessão mais avançado. Callithrix aurita não tem registro oficial nas áreas que pertencem à UFV há quase 100 anos e a reintrodução de uma espécie ameaçada é sempre algo complexo e que necessita de ações prévias para ser bem-sucedida. Palavras-chave: inventário florestal; translocação; estrutura florestal;disponibilidade alimentar.
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    Reassessment of the species “Podocnemis” brasiliensis Staesche, 1937 (Testudines, Pleurodira, Pelomedusoides)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-06) Diniz, Joaquin Pedro Bogado; Romano, Pedro Seyferth Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/5284483078132449
    The Bauru Group is a sedimentary sequence of the Paraná Basin, dated to the Late Cretaceous. Its palaeofaunistical assemblage includes a rich record of turtles of the lineage Podocnemidoidae, but many of the taxa that have been described from this geologic unit have an uncertain taxonomy. An example is the species “Podocnemis” brasiliensis, known from a single fragmentary plastron and regarded by many authors as a nomen dubium. The discovery of specimen FFP PG 218, comparable to “Podocnemis” brasiliensis, permitted the attribution of this specimen to this taxon, adding to its hypodigm. The new fossil preserves anatomical parts that are lacking in the type specimen of “P.” brasiliensis, permitting an amendment to the species’ diagnosis, with the addition of new diagnostic characteristics. With the new diagnosis, it was possible to revisit specimens that had been attributed to the species “P.” brasiliensis in the past, and assess whether they could really be attributed to this taxon. The revision showed that none of the past attributions can be confirmed. However, there are two occurrences of specimens similar to “P.” brasiliensis that were compared to this species through the use of open taxonomy modifiers, indicating the uncertainty behind these associations. A geometric morphometric analysis was performed using the epiplastra of the turtles of the Bauru Group, with the aim of evaluating the shape variation of this structure. The analysis recovered considerable variation described by three principal components, linked mainly to changes in the width of the intergular scute and the length of the epiplastron as a whole. The morphometric analysis also corroborated the current taxonomy of Bauru Group forms, organizing the sampled individuals in a way similar to the previously proposed taxonomic groupings, with “P.” brasiliensis appearing as a distinct taxon. To assess the relevance of shell thickness as a diagnostic characteristic in alpha- taxonomy, correlation tests and linear regressions were run using a sample of living and extinct Podocnemidoidae, as well as subsets for three taxa of the Bauru Group. It was not possible to make a subset out of “P.” brasiliensis due to the small number of available specimens. The analysis indicated that the shell of Roxochelys wanderleyi is proportionally thicker than that of other Podocnemidoidae. Still, the results show that the proportional thickness of the shell exhibits considerable intra- specific variation, and that the allometric effect of the regressions recovered from the whole sample and the subsets is rather subtle, not very different from isometry. Keywords: podocnemidoidae; bauru group; geometric morphometric analysis; epiplastron; shell thickness; alpha-taxonomy
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    Laminae terminology applied to cervical vertebrae of Pelomedusoides (Testudines, Pleurodira)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-09-02) Andrade, Dias Campos de; Romano, Pedro Seyferth Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/3401181008591755
    The nomenclatural basis for identifying anatomical components of the cervical vertebrae in turtles is still non-standardized and incomplete. With that in mind, we propose an adaptation of laminae in the cervical vertebrae of Pelomedusoides derived from the well-established nomenclature used for sauropod dinosaurs. This approach is a landmark-based serial analysis to examine the appearance of the laminae along the neck, i.e., identifying their presence or absence and the changes in length, height, width, and orientation. We established the anatomical demarcations using traceable landmarks and identified twelve types of laminae: four of which are Apophyseal laminae, linking the transverse apophyses to the zygapophyses and centrum; Two Spinal laminae continuum to the prezygapophyses articulation fossae and the postzygapophyses articulations; Two Zygapophyseal laminae linking to the centrum; and four Hypapophyseal laminae that link the Cranial and Caudal hypapophysis together or to the vertebral centra. Applying such precise topological terminology improves the potential phylogenetic assessments of turtle interrelationship and morphofunctional adaptations of living and extinct taxa. Keywords: comparative anatomy; neck; osteology; turtle.
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    Óleos essenciais como redutores da excreção de amônia em juvenis de Cyprinus carpio como estratégia para manter a qualidade de água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-30) Tótola, Pedro Segantini; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://lattes.cnpq.br/7557113825673228
    A amônia é um dos principais fatores causadores de perdas, tanto em ambientes de cultivo, como durante o transporte de peixes, por causar danos em brânquias, fígado, rins e sistema nervoso, estresse oxidativo, alterações comportamentais, natação errática, convulsões e morte. Portanto, é necessária a busca por aditivos que reduzam a excreção de amônia e contribuam para a manutenção da qualidade da água. Deste modo, objetivamos avaliar a eficácia e segurança dos óleos de cravo, Syzygium aromaticum, orégano, Origanum vulgare, e melaleuca, Melaleuca alternifolia como redutores da excreção de amônia em juvenis de Cyprinus carpio, uma importante espécie ornamental comercializada no mundo todo. Foram realizados três experimentos independentes, em delineamento inteiramente casualisado com cinco tratamentos e quatro repetições. Foram avaliadas as concentrações 0; 3,75; 7,5; 11,25 e 15 mg/L de óleo de cravo; 0; 1,25; 2,5; 3,75 e 5 mg/L de óleo de orégano, e 0; 8,75; 17,5; 26,75 e 35 mg/L de óleo de melaleuca. Os peixes foram mantidos durante 24h em aquários de vidro de 20 L dotados de aeração e temperatura controlada (24,5 ± 0,46 ºC), contendo 30 peixes/aquário nos experimentos com os óleos de orégano e melaleuca, e 20 peixes/aquário no experimento com óleo de cravo. Cada aquário foi considerado uma unidade experimental. Foram avaliadas as seguintes variáveis: amônia total (AT), amônia não ionizada (ANI), taxa de excreção de amônia (TAN), oxigênio dissolvido e pH da água, bem como a glicose sanguínea dos peixes. Todas as concentrações dos óleos avaliados causaram redução de AT, ANI e TAN, contudo, as concentrações mais baixas (3,75 mg/L de óleo de cravo; 1,25 de óleo de orégano e 8,75 de óleo de melaleuca) apresentaram melhor custo/benefício por serem tão eficazes na redução da excreção de amônia quanto as concentrações mais altas, e serem menos onerosas. As concentrações mais altas de todos os óleos avaliados (11,25 e 15,0 mg/L de óleo de cravo; 2,5; 3,75 e 5,0 mg/L de óleo de orégano e 26,25 e 35,0 mg/L de óleo de melaleuca) causaram estresse nos peixes (aumento da glicemia) e, portanto, não são consideradas seguras. Dessa forma, considerando a eficácia na redução de excreção de amônia, a segurança e os custos do uso dos óleos, as concentrações recomendadas para juvenis de C. carpio são 3,75 mg/L de óleo de cravo; 1,25 de óleo de orégano e 8,75 de óleo de melaleuca. Palavras-chave: nitrogênio amoniacal; extratos vegetais; peixes ornamentais; sedação;
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    Hystorical synthesis of the birds of the Rio Doce hydrographic basin, southeastern Brazil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-11-30) Baptista, Michelle Noronha da Matta; Lopes, Leonardo Esteves; http://lattes.cnpq.br/3075449896446670
    The Rio Doce hydrographic basin (RDB) is located in the states of Minas Gerais and Espírito Santo, southeastern Brazil. Almost completely within the Atlantic Forest, the basin landscape has suffered anthropic modification for nearly 200 years, and it presents, today, few patches of native forest remamnents, a tragedy much overlooked by the population and the government. A more acute disaster recently occurred in 2015, with the ruption of a dam containing iron waste that reached the Rio Doce, travelling from the upper RDB to the sea. Three years later, its waters still contain traces of contamination and we still cannot comprehend how this affected the environment and ecosystem of the basin. Understanding these impacts and planning managements and restoration strategies for conservation require first the assessment of biodiversity data that documents these changes over the time in the RDB. Birds are a suitable tool in this case, because they are sensitive to environmental changes and are considered great bioindicadors. Furthermore, birds are a very well studied vertebrate group and have a large amount of data available for the study area. To date, no major compilation effort of biodiversity data has ever been performed for the entire RDB. Under these circumstances, our study goal was to retrieve and organize that huge amount of data, which are dispersed in a myriad of sources mostly unavailable to the international scientific community, using birds as model group. In the first chapter, we presented a detailed chaterization of the Rio Doce basin and reconstructed the history of its ornithological exploration over the last two centuries. In the second chapter, after revising and standartizing the data, we compiled a database with more than 80,000 georeferenced and dated bird records for the entire basin, which is presented in the form of an annotated checklist.