Biologia Animal
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Item Vitamina C em dietas para alevinos de trairão Hoplias lacerdae(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-17) Kasai, Rodrigo Yutaka Dichoff; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Sabarense, Céphora Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784824P6; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139848D6; Pezzato, Luiz Edvaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783906D9; Barros, Margarida Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707591Z8Para avaliar o efeito da suplementação com diferentes níveis de vitamina C em dietas para o trairão (Hoplias lacerdae) foram realizados dois experimentos. No primeiro, intitulado Vitamina C em dietas para o condicionamento alimentar de alevinos de trairão Hoplias lacerdae , buscou-se avaliar o efeito da suplementação com vitamina C em dietas para alevinos durante o condicionamento alimentar. No segundo, denominado: Suplementação com vitamina C em dietas para alevinos de trairão (Hoplias lacerdae) , avaliou-se o efeito da suplementação com vitamina C em dietas no desenvolvimento de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae). A vitamina C influencia a uniformidade do comprimento final de alevinos de trairão durante de condicionamento alimentar, sendo que o nível de 52,5 mg de vitamina C/kg de ração proporcionou animais mais uniformes. Entretanto, lotes mais uniforme para o comprimento final foram observados em alevinos alimentados com dieta isenta em vitamina C, após o período de condicionamento alimentar. Não foi observada diferença significativa para os ganhos de peso e comprimento e para as taxas de sobrevivência e canibalismo dos peixes alimentados com dietas suplementadas com vitamina C, nos experimentos avaliados. Também não foram observadas deformidades ou sinais clínicos da deficiência ou excesso de vitamina C. As análises radiográficas confirmam a ausência de deformidades nos peixes estudados. A suplementação com vitamina C influencia o perfil de ácidos graxos na fase de condicionamento alimentar. Os peixes condicionados a aceitar dietas secas apresentaram maior concentração de ácidos graxos poliinsaturados quando comparados com os coletados nos tanques de criação. Ácidos graxos da série ômega 3 são encontrados em maior concentração nos peixes condicionamento a aceitar dietas secas. Os dados obtidos nos dois experimentos permitem concluir que a vitamina C influencia na uniformidade para o comprimento final e perfil de ácidos graxos da carcaça dos peixes.Item Variabilidade cariotípica em populações de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) (Teleostei: Erythrinidae) em lagos do sudeste do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Jacobina, Uedson Pereira; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753814D7; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1A espécie Hoplias malabaricus, conhecida popularmente como traíra, está presente em praticamente todas as bacias do Brasil. Sob o ponto citogenético, essa espécie possui sete citótipos diferenciáveis. Na bacia do rio Doce, dois citótipos com 2n= 42 A e B, foram caracterizados em simpatria e sintopia na lagoa Carioca. O objetivo deste trabalho foi determinar a extensão da ocorrência de simpatria destes citótipos em outras sete lagoas: Tiririca, Curi, Juiz de Fora, Cristal, Lingüiça, Hortência e Marola. Todas as populações analisadas apresentaram 2n=42 cromossomos em machos e fêmeas, com cromossomos sexuais diferenciados e que correspondem ao citótipo B. Este citótipo B apresentou-se estável em coloração Giemsa, entretanto ocorreram grandes diferenças interpopulacionais relativas aos padrões de NORs, bandamento C e fluorocromos base-especificos CMA3/DAPI. A presença de marcações biteloméricas pela impregnação da prata foi bem evidente nos machos e em algumas fêmeas nas oito lagoas estudadas, caracterizando as populações do médio rio Doce, embora pelos padrões de CMA3 apresentou-se com baixa fluorescência. A constante diferença de tamanho observada entre os cromossomos X é explicada pela regulação transcricional. O polimorfismo cromossômico mais evidente e extenso foi o de variação de heterocromatina, aparentemente apresentando um padrão de isolamento por distância. Tal variação foi considerada como de caráter subespecífico. Conclui-se que as condições de isolamento de 14.000 anos envolveram, em cada população, eventos independentes de ganho e perda de heterocromatina e que as lagoas podem ser consideradas como unidades de manejo e conservação, mesmo para uma espécie que aparentemente não é afetada pelas espécies introduzidas.Item Interações entre cupins (Insecta: Isoptera) e termitófilos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Rosa, Cassiano Sousa; Krüger, Rodrigo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707587J8; Lima, Eraldo Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783762J5; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8; http://lattes.cnpq.br/3030825329622014; Sperber, Carlos Frankl; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798938U6; Elliot, Simon Luke; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232577U2; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9Os cupins são insetos eussociais que, normalmente, constroem seus próprios ninhos. Esses ninhos são freqüentemente invadidos por outras espécies de cupins (inquilinos) e de outros animais (termitófilos). Pouco se sabe sobre o motivo pelo qual os termitófilos procuram os ninhos dos cupins, e principalmente quais são as interações existentes entre termitófilos e cupins. Esta dissertação teve como objetivos: (i) compilar o conhecimento existente sobre as possíveis interações entre estas espécies e (ii) testar a hipótese de que interações neutras ou positivas podem ser encontradas entre os cupins construtores Cornitermes cumulans e alguns de seus termitófilos. Dentre as possibilidades teóricas pelas quais cupins toleram termitófilos em seus ninhos, identificou-se interações positivas, negativas e neutras, que se originariam de duas estratégias básicas a serem empregadas pelos termtófilos. Por um lado, termitófilos podem passar despercebidos, ocupando o ninho sem serem encontrados pelos cupins. Por outro lado, termitófios podem ser de fato encontrados pelos cupins, mas obterem sucesso na invasão via mecanismos miméticos ou mesmo por interações positivas. Dentre os vários casos de coabitação entre cupins e termitófilos conhecidos, alguns se enquadram nos três tipos de interações positivas. Entretanto, como nenhum experimento foi relatado na literatura para testar explicitamente alguma interação, apresentamos neste trabalho um teste da hipótese referida acima. Os dados foram coletados na Mata do Paraíso, Viçosa, MG, Brasil e os indivíduos identificados até o menor nível taxonômico possível. Os resultados não mostraram diferenças significativas na sobreviência de C. cumulans quando colocados com larvas de besouros ou com larvas inanimadas feitas com massa de modelar, indicando que tais cupins não se beneficiam diretamente de exsudatos da larva de besouro nem da mera presença física da mesma. Por outro lado, isto mostra também que não há interações negativas neste caso.Item Ocorrência de Toxorhynchites (Diptera, Culicidae) em Mata Atlântica, Viçosa, MG, e predação de T. violaceus sobre larvas de Aedes aegypti(Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-07) Simões, Daniel Albeny; Krüger, Rodrigo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707587J8; Lima, Eraldo Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783762J5; Vilela, Evaldo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783121J5; http://lattes.cnpq.br/4438702800542595; Eiras, álvaro Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781156Z3; Borges, Magno Augusto Zazá; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760884T0Os dípteros do gênero Toxorhynchites (culicidae), são grandes pernilongos. Suas larvas são aquáticas e predadoras, alimentando-se de formas imaturas de outros invertebrados, principalmente de larvas de mosquitos. Habitam ambientes naturais e artificiais que acumulam água, locais que também são utilizados com sucesso para o desenvolvimento larval de espécies de mosquitos veiculadores de doenças. Os adultos do gênero alimentam-se exclusivamente de carboidratos, o que os tornam incapazes de veicular patógenos aos seres humanos. Várias espécies do gênero são candidatas a serem utilizadas no controle biológico de mosquitos dentre eles o Aedes aegypti responsável pela veiculação do vírus da dengue e da febre amarela. O presente estudo teve por objetivo levantar a ocorrência de espécies do gênero Toxorhynchites em fragmentos de mata atlântica na região de Viçosa, Minas Gerais e a avaliação do potencial predatório de larvas de Toxorhynchites violaceus coletadas na Serra da Piedade Caeté, Minas Gerais. Para verificar a ocorrência do gênero Toxorhynchites na região de Viçosa foram espalhadas 500 armadilhas de oviposição divididas igualmente em 5 diferentes áreas. As larvas coletadas nas armadilhas foram criadas em laboratório até a emergência dos adultos. Os espécimes foram identificados como pertencendo as espécies Toxorhynchites theobaldi e Toxorhynchites pusillus. A avaliação do potencial predatório foi dividida em duas partes. Na primeira parte foram oferecidas diferentes densidades de presas (ª aegypti) às larvas predadoras (T. violaceus) onde o numero de presas mortas pelos predadores aumentou significativamente (gl = 1;23 p = 7,662x10-12) com aumento do numero de presas oferecidas. Na segunda parte da análise foi mantido o numero de presas e variou-se altura da coluna de água e a superfície utilizada para respiração pelas presas e pelo predador. Os dados mostraram uma tendência a diminuição no numero de presas mortas pelo predador ao se aumentar a altura da coluna de água (gl = 1;40 p = 0,001720) e a superfície utilizada para respiração (gl = 1;39 p = 0,003035).Item Composição, ocupação ambiental e sazonalidade dos anfíbios anuros da Serra do Ouro Branco, Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais, Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-14) Pedro, Vinicius de Avelar São; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4715944Z5; Pires, Maria Rita Silvério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782116J6; Nascimento, Luciana Barreto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782135Z4Esse estudo aborda aspectos da riqueza, ocupação ambiental e sazonalidade dos anfíbios anuros da Serra do Ouro Branco, extremo sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais. Pela primeira vez é apresentada uma listagem mais abrangente das espécies de anfíbios anuros com ocorrência para a região da Serra do Ouro Branco. Na primeira parte do trabalho estão reunidos dados obtidos em coletas mensais realizadas entre os anos de 2006 e 2007 e dados de coletas aleatórias realizadas entre 2003 e 2006. Foram registradas 47 espécies, o que corresponde a uma das maiores riquezas de anuros conhecidas para uma única localidade no estado de Minas Gerais até o momento. Dentre essas, estão espécies típicas da Mata Atlântica (19) e do Cerrado (7), e outras restritas à Cadeia do Espinhaço (9). A região da Serra do Ouro Branco corresponde ao limite sul de ocorrência de sete espécies (Bokermannohyla alvarengai, B. martinsi, Crossodactylus trachystomus, Phasmahyla jandaia, Phyllomedusa itacolomi, Physalaemus evangelistai e Scinax curicica), além de abrigar importantes populações de espécies com distribuição geográfica restrita. Na segunda parte são apresentadas informações sobre a distribuição espacial e temporal das espécies de anuros na Serra do Ouro Branco, a partir do monitoramento de três ambientes aquáticos: uma lagoa, um riacho permanente e um riacho temporário, realizado entre julho de 2006 e junho 2007. Foram encontradas 28 espécies nesses ambientes, pertencentes às famílias Brachycephalidae (2) Bufonidae (2), Centrolenidae (1), Cycloramphidae (2), Hylidae (16), Leiuperidae (2), Leptodactylidae (2) e Microhylidae (1). O ambiente lagoa apresentou maior riqueza, com 20 espécies. Foram definidos 5 diferentes padrões reprodutivos: (1) espécies que vocalizam o ano todo, ou quase todo, com agregações maiores nos meses chuvosos; (2) espécies oportunistas com atividade de vocalização associada aos meses chuvosos; (3) espécies que vocalizam predominantemente no inverno; (4) espécies com padrão reprodutivo explosivo, com picos de vocalização durante as chuvas intensas e (5) espécies que não apresentaram um padrão definido de vocalização. A atividade de vocalização da maioria das espécies mostrou estar associada aos meses com maior volume de chuva, mas não mostrou relacionar-se à temperatura. Houve sobreposição na distribuição temporal de algumas espécies, onde o isolamento reprodutivo se deu por exploração de diferentes sítios de vocalização ou mesmo por divergência acústica. A distribuição espacial e temporal das espécies de anuros varia de acordo com o ambiente que ocupam, parecendo se adequar aos fatores bióticos e abióticos de cada um deles. A grande riqueza de anuros e as ameaças efetivas a que as espécies estão sujeitas tornam emergenciais a implementação de medidas conservacionistas na região da Serra do Ouro Branco.Item Variação cariotípica de Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) (Pisces: Characidae) nas bacias costeiras do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-28) Fava, Lucioni; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4559422T9; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0O gênero Astyanax inclui um conjunto de aproximadamente 90 espécies hoje consideradas, junto com a maioria dos antigos Tetragonopterinae, como incertae sedis dentro da família Characidae. O gênero compreende peixes de pequeno tamanho e que foram definidos com base em critérios artificiais. Sete populações costeiras de uma dessas espécies, Astyanax bimaculatus, foram analisadas citogeneticamente com: técnicas de coloração convencional; Banda C para evidenciar blocos heterocromáticos; nitrato de prata para evidenciar regiões organizadoras de nucléolos (NORs) e cromomicina A3 para detecção de regiões ricas em guanina e citosina. As sete populações são do sudeste brasileiro: uma no rio Pardo, cinco populações da bacia do rio Doce, uma população da cabeceira do rio Piranga na mesma bacia e uma população do rio Carangola, na bacia do rio Paraíba do Sul. Todas as populações estudadas apresentaram 2n=50 e fórmula cromossômica com 6 cromossomos metacêntricos, 20 submetacêntricos, 18 subtelocêntricos e 6 telocêntricos, um par de NORs localizadas em um par de cromossomos subtelocêntricos e altos níveis de variação de padrões de heterocromatina. Todos esses estados de caráter são semelhantes aos de A. lacustris da bacia do São Francisco. Esta estabilidade contrasta com a grande variabilidade observada nas populações deste complexo de espécies do Paraná Superior, representadas por Astyanax altiparanae. A estabilidade cariotípica das populações costeiras reflete isolamento geográfico, enquanto que pelo menos parte da grande variabilidade cariotípica das populações do Paraná Superior pode ter ocorrido por um contato secundário entre esta bacia com populações das bacias costeiras. A variação de blocos heterocromáticos entre as populações isoladas desde o Quaternário foi interpretada como variação intra- específica.Item Manejo durante o condicionamento alimentar de alevinos de trairão (Hoplias lacerdae)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-25) Silva, Cíntia Delgado da; Souza, Og Francisco Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301A8; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732083T0; Okano, Walter Yoshizo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794558U8; Luz, Ronald Kennedy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704670T3Com o objetivo de avaliar a densidade de estocagem e tempo de transição entre as dietas utilizadas durante o condicionamento alimentar do trairão Hoplias lacerdae, realizou-se experimento em delineamento fatorial completo com cinco densidades de estocagem (4, 6, 7, 8 e 10 alevinos/L) e quatro tempos de transição entre dietas (2, 3, 4 e 5 dias). Alevinos com comprimento padrão de 3,3 ± 0,3 cm e peso médio de 0,5 ± 0,05 g foram distribuídos em aquários (35x30x14 cm) contendo seis litros de água e aeração constante. Ao término de cada tempo utilizado para o condicionamento alimentar, realizou-se biometrias dos peixes para avaliação dos ganhos em comprimento e em peso diário e da heterogeneidade no comprimento final. Para o comportamento alimentar dos alevinos foi verificado o horário e posição de ingestão dos peletes e a competição entre os peixes pelo alimento. Alevinos de trairão podem ser condicionados a aceitar dietas formuladas, independente da densidade de estocagem e do tempo de transição entre as dietas. Houve efeito significativo para o ganho em peso diário e para a heterogeneidade no comprimento final. Os melhores valores de ganho em peso foram encontrados nos tempos de transição entre as dietas de dois, três e quatro dias, enquanto que, os tempos dois e três proporcionaram animais mais uniformes em comprimento final. Observou-se efeito significativo no horário e posição de ingestão dos peletes e na competição entre os peixes pelo alimento. No primeiro horário de alimentação do dia (8h00min) houve maior consumo pelos peixes. Nos tempos de transição entre as dietas de dois e cinco dias o aumento da densidade levou aumento na disputa dos peixes pelos peletes na superfície. Nos tempos três e quatro observou-se que com o aumento da densidade houve diminuição da disputa entre os peixes na superfície pelo alimento. Na coluna d água e no fundo dos aquários, verifica- se que, independente do tempo de transição entre as dietas, com o aumento da densidade aumenta a captura dos peletes com disputa pelos peixes. Com base nos dados obtidos, pode- se inferir que alevinos de trairão aprendem a comer dietas formuladas, independente da densidade de estocagem e do tempo de transição entre as dietas. A interação entre a densidade de estocagem e o tempo de transição entre as dietas interfere na disputa pelo alimento pelos peixes.Item Socioecologia de Muriquis-do-Norte (Brachyteles hypoxanthus) no Parque Estadual Serra do Brigadeiro, MG(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-28) Moreira, Leandro Santana; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4742986H9; Chiarello, Adriano Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727506H6; Hirsch, André; http://lattes.cnpq.br/5143219428252260Segundo o conceito de nicho ecológico, cada espécie sobrevive somente num dado conjunto de características naturais, ainda que tolere intervalos de variação em cada traço ou dimensão ambiental. Conhecer o nicho necessário à sobrevivência de um organismo, assim como as estratégias comportamentais utilizadas por indivíduos ou grupos para se ajustarem a alterações no meio ambiente é essencial para a determinação de ações conservacionistas, especialmente no caso de espécies ameaçadas. Muriquis (gênero Brachyteles) são endêmicos da Mata Atlântica, na sua porção central. A exploração indiscriminada deste ecossistema desde a descoberta do Brasil expôs os muriquis a um alto risco de extinção. Muriquis-do-norte (B. hypoxanthus) são listados nacionalmente como Criticamente em Perigo . Esta dissertação objetivou: 1) contextualizar o Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PESB) como hábitat para uma população remanescente de muriquis-do-norte; 2) investigar duas dimensões do nicho ecológico de muriquis: o padrão fenológico arbóreo e a estrutura básica da floresta (com relação ao diâmetro e altura das árvores); e 3) investigar as estratégias de forrageamento empregadas por muriquis frente a variações na disponibilidade de recursos alimentares. Ao longo de 2 anos e 4 meses, um grupo de muriquis situado ao redor da Fazenda do Brigadeiro, norte do PESB, foi habituado e monitorado. Durante 12 meses, foi utilizado o método de scan sampling para a obtenção de dados comportamentais sobre este grupo. Foram geradas 1680 sessões de scans (420 horas de observação). Para avaliar a estrutura florestal, o padrão fenológico arbóreo e a disponibilidade de recursos alimentares, foram selecionadas e medidas 800 árvores utilizando-se a metodologia de pontos quadrantes, das quais uma média de 548 foram monitoradas por mês. Muriquis selecionaram mais árvores grandes do que seria esperado de acordo com a distribuição de tamanhos de árvores na floresta. A dieta anual do grupo foi composta por 40.9 % de frutos, 31.6 % de folhas maduras, 9.6 % de folhas novas, 3.3 % de brotos, 4.8 % de flores e botões florais e 9.9 % de outros itens. O padrão fenológico da área indicou uma produtividade de itens de forma não sincronizada (apenas frutos e flores apresentaram sincronia na abundância com a qual são disponibilizados na floresta). A principal estratégia de forrageamento utilizada por muriquis em períodos de escassez de itens preferenciais (frutos e flores) foi a flexibilidade na dieta. Fêmeas ajustaram sua dieta à disponibilidade de frutos, enquanto machos ajustaram-se à disponibilidade de partes florais. Em épocas com escassa disponibilidade de alimentos, ambos comeram mais folhas. Ao longo do ano, machos foram mais folívoros do que fêmeas. Outra estratégia significativa foi o ajuste no padrão de agrupamento entre indivíduos, sendo que fêmeas toleraram mais vizinhos a distâncias mais curtas durante períodos de alto consumo de frutos. Estratégias territoriais (ajustes nos deslocamentos diários e nas áreas de uso) não foram claramente significativas para o grupo estudado, apesar de um aumento na área de uso da estação chuvosa para a seca. O PESB abriga uma grande população remanescente de muriquis-do-norte. A flexibilidade comportamental observada nesta espécie, bem como o refinamento nas dimensões de seu nicho avaliadas aqui, permitem o delineamento de diretivas para a manutenção desta população, assim como planos de manejo para a reestruturação de outras populações. A recuperação de hábitats florestais para a conservação de muriquis deve levar em consideração os requerimentos desta espécie quanto ao tamanho das árvores, padrões fenológicos e disponibilidades de itens alimentares.Item Estudo das variações morfológica craniana e citogenética em Akodon cursor (Rodentia:Sigmodontinae) no Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-30) Manduca, Edmar Guimarães; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757381U3; Talamoni, Sônia Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728905H0; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0Akodon cursor é um roedor sigmodontíneo com ampla distribuição no leste do Brasil. Ocorre desde Pernambuco até o Paraná apresentando grande variação morfológica craniana e citogenética em suas populações. Muitos esforços têm sido realizados com o intuito de desvendar os padrões de distribuição dos diferentes citótipos e distinguir as formas morfológicas desta espécie com relação a outras do gênero. Morfologicamente a espécie apresenta grande similaridade externa e interna a outras espécies do gênero. Citogeneticamente distingue-se das demais por apresentar número diplóide variando de 2n = 14, 15 e 16 e por apresentar um dos maiores polimorfismos cromossômicos dentre os mamíferos. Populações desta espécie em remanescentes de Mata Atlântica do Estado de Minas Gerais têm sido pouco exploradas ou analisadas com base em um número reduzido de indivíduos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variação intra e interpopulacional da morfologia craniana e citogenética de exemplares de A. crusor coletados em algumas áreas no Estado de Minas Gerais. Foram tomadas 20 medidas cranianas para a elaboração das análises morfométricas. As estatísticas descritiva e multivariada foram realizadas para a visualização dos padrões morfométricos. Análises citogenéticas foram utilizadas para visualização dos padrões polimórficos intra e interpopulacionais das populações de A. cursor em território mineiro. A estatística multivariada apontou uma diferenciação na morfologia craniana entre os exemplares das diferentes áreas ao longo do eixo de forma. Os métodos citogenéticos permitiram a visualização de polimorfismos intra e interpopulacionais que, de acordo com o teste de χ2, encontram-se em equilíbrio de Hardy-Wienberg. As técnicas de bandeamento C e Ag-NOR não evidenciaram diferenças entre as populações analisadas. O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro possivelmente representa a população com maior distribuição altitudinal deste roedor. O fator altitudinal pode representar uma variável para explicar a diferença observada na morfologia craniana das populações analisadas. A avaliação da população presente no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro e a adição de novas áreas com maior número de exemplares fornecerão uma nova base de dados para a compreensão da evolução da espécie em termos morfológicos e citogenéticos.Item Variação craniana e caracterização citogenética de Marmosops incanus (Lund, 1840) (Didelphimorphia, Didelphidae) provenientes da Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-05) Faria, Michel Barros; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737709H5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0Marmosops incanus (Lund, 1840) é um didelfídeo abundante em fragmentos florestais tanto primários como secundários do bioma da Mata Atlântica brasileira. Foram estudadas amostra desta espécie, provenientes de quatro fragmentos de Mata Atlântica da Zona da Mata Mineira, localizados nos municípios de Tombos, Pedra Dourada e do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. O objetivo foi fazer um estudo da possível variação etária e sexual, com base em medidas cranianas entre as populações estudadas, utilizando análises uni e multivariadas. Estudos citogenéticos foram realizados, objetivando uma caracterização cromossômica da espécie, com técnicas de bandeamento C e coloração da Região Organizadora de Nucléolo (NORs). Seis classes etárias foram identificadas. Os machos se mostraram maiores que as fêmeas, ficando evidente o dimorfismo sexual nesta espécie. Os espécimes provenientes de fragmentos com aproximadamente 350 metros de altitude se mostraram maiores que os espécimes capturados em fragmentos de altitude superior a 1100 metros. As análises citogenéticas indicaram um cariótipo de 2n=14. Não houve diferenciação satisfatória de marcação no bandeamento C e NORs, entre indivíduos dos diferentes fragmentos. Os resultados encontrados corroboram estudos anteriores realizados por outros pesquisadores.Item Metabolismo energético em resposta ao jejum do morcego insetívoro Molossus molossus Pallas, 1766 (Chiroptera: Molossidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-08) Goulart, Leandro Santos; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4268535A6; Sabarense, Céphora Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784824P6; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3Morcegos (Chiroptera: Mammalia) são reconhecidamente importantes na regulação de ecossistemas tropicais, incluindo a Mata Atlântica, área deste estudo, e formam o segundo maior grupo de mamíferos em número de espécies representando, em algumas áreas, 50% das espécies de mamíferos. Estudar o metabolismo energético de mamíferos constitui etapa fundamental para se conhecer o funcionamento dos seres vivos e compreender a comparação do comportamento metabólico entre espécies frente a situações nutricionais específicas. O estudo do metabolismo energético de vertebrados tem demonstrado que a ativação das vias metabólicas está relacionada com o tipo de dieta ingerida. Neste estudo, foram comparados padrões metabólicos do morcego M. molossus machos e fêmeas alimentadas com o dos animais jejuados por 24 e 48 horas. Foi observada também a mobilização das diferentes reservas energéticas durante os diferentes períodos de jejum. Durante a privação alimentar, a mobilização das reservas energéticas em M. molossus diferiu quanto ao sexo. Fêmeas mobilizam as diferentes reservas de maneira mais pronunciada do que machos, pelo menos após o jejum de 48 horas, quando estas apresentam uma diminuição da concentração de lipídeos nos músculos das patas e na carcaça, e proteínas do músculo peitoral. No entanto, apesar desta mobilização, a glicemia de fêmeas apresentou queda significativa após o jejum de 48 horas, sugerindo que as baixas reservas formadas no estado alimentado não foram suficientes para sustentar a glicemia após este período. Em machos, não há mobilização efetiva das reservas energéticas, e a homeostase glicêmica é mantida após os diferentes períodos de jejum, sugerindo uma menor susceptibilidade metabólica destes em relação às fêmeas.Item Níveis de proteína e energia em dietas para alevinos de trairão Hoplias lacerdae(Universidade Federal de Viçosa, 2009-01-23) Veras, Galileu Crovatto; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Detmann, Edenio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760013T1; Salaro, Ana Lúcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767878T2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4584261T1; Carneiro, Antônio Policarpo Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799449E8; Logato, Priscila Vieira Rosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723168U5; Murgas, Luis David Solis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796970J8Com a presente pesquisa, buscou-se avaliar níveis de proteína (PB) e energia bruta (EB) para alevinos de trairão (Hoplias lacerdae). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 4x3, sendo quatro níveis de proteína bruta (35, 39, 43 e 47%) e três níveis de energia bruta (4100, 4300 e 4500 kcal EB/kg). Alevinos de trairão com 1,85 ± 0,047 g de peso médio e 4,74 ± 0,05 cm de comprimento médio foram distribuídos em 48 aquários contendo sete litros de água, temperatura controlada, filtro biológico e fotoperíodo de 12 horas, na densidade de estocagem de 1,14 peixes por litro. Os peixes foram alimentados com as dietas experimentais nos horários de 8h:00min; 12h:00min e 16h:00min, por um período de 60 dias. Ao final do experimento foi avaliada a taxa de sobrevivência; os índices de desempenho: ganhos de peso (GP) e comprimento (GC), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA), taxas de crescimento específico (TCE) e eficiência protéica (TEP); a composição corporal: proteína (PC) e lipídio corporal (LC), matéria mineral (MM), matéria seca (MS) e umidade (UM); e a retenção de proteína (RP) e energia bruta (REB). A sobrevivência média dos peixes dos diferentes tratamentos foi de 99,22%, não sendo influenciada pelos níveis de PB e EB da dieta. Não houve interação significativa entre PB e EB sobre os índices de desempenho (P > 0,01) e os mesmos não foram influenciados pelo nível de EB da dieta (P > 0,01). Entretanto, observou-se aumento linear no GP, GC e TCE, e redução linear da CA com o aumento dos níveis de PB da dieta (P < 0,01). Para os índices de composição corporal houve interação significativa entre PB e EB sobre a PC e MM (P < 0,01). Para o nível de 35 e 47% de PB houve efeito quadrático da EB sobre a PC, com valores máximos estimados de 15,91% para EB de 4294,11 kcal/kg e 17,26% para EB de 4250 kcal/kg, respectivamente. Para os níveis de 39 e 43% de PB houve aumento linear da PC com os crescentes níveis de energia da dieta. Para o nível de 4100 kcal de EB/kg foi observado aumento linear da PC com os crescentes níveis de PB da dieta, enquanto que, para o nível de 4500 kcal de EB/kg houve efeito quadrático da PB sobre a proteína corporal, com valor máximo estimado de 16,95% para 41,88% de PB da dieta. Para o nível de 4300 kcal de EB/kg não houve efeito significativo dos níveis de PB da dieta sobre a PC. A matéria mineral, para o nível de 35% de PB, apresentou redução linear com os níveis crescentes de EB da dieta, não apresentando efeito significativo dos níveis de EB sobre a MM para os demais níveis de PB da dieta. Nos níveis de 4300 e 4500 kcal de EB/kg houve aumento linear da MM com os crescentes níveis de PB da dieta, não apresentando efeito significativo para o nível de 4100 kcal de EB/kg. O lipídio corporal apresentou aumento linear com os níveis crescentes de EB da dieta (P < 0,01). A umidade apresentou decréscimo linear com os níveis crescentes de PB e EB da dieta (P < 0,01). A retenção de energia bruta apresentou aumento linear com os níveis crescentes de PB da dieta (P < 0,01), porém a retenção de proteína não foi influenciada pelos níveis de PB e EB da dieta (P > 0,01). O nível mais elevado de proteína na dieta (47% de PB) resultou nos melhores índices de desempenho destes animais, assim como melhor retenção de energia, independente dos níveis de energia da dieta. Entretanto, o maior valor estimado para proteína corporal foi para dieta contendo 47% de PB e 4250 kcal de EB/kg. Com os resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se concluir que a dieta para alevinos de trairão deve conter 47% de PB e 4250 kcal de EB/kg.Item Estudo histológico, imuno-histoquímico e de cultura de células de tecidos normais e cancerosos da mama humana e canina(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Botelho, Carine Fernandes; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; Vilela, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781002D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4254458Z3; Santos, Marisa Cristina Genelhu Leite; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702307T1; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6O câncer está incluído entre as entidades patológicas que mais acometem a mama feminina. A cada ano, cresce o número de mulheres acometidas pelo câncer de mama e também as pesquisas sobre a biologia desse tumor, aí incluídas aquelas que utilizam modelos animais, principalmente os tumores de mama de cadelas. Este trabalho teve como objetivo desenvolver um estudo comparativo entre as células normais e cancerosas da glândula mamária de mulheres e de cadelas in vitro, além de analisar pela primeira vez a expressão da desmogleína-1, uma glicoproteína desmossômica, em células cancerosas da mama da espécie canina. Para a cultura de células foi utilizada a técnica da gota invertida enquanto que para a imuno-histoquímica foi utilizada a técnica da estreptavidina-biotinaperoxidase, utilizando o anticorpo monoclonal 32-2B (anti-desmogleína-1). As células da glândula mamária normal humana (mulheres) demonstraram semelhanças com as células da glândula mamária normal canina (cadelas) quanto aos aspectos histológicos e morfológicos. Foi possível observar a adesão e a proliferação de células normais e cancerosas de ambas as espécies por aproximadamente três meses de cultura. As células normais das espécies humana e canina demonstraram baixa atividade de proliferação, quando comparadas com as cancerosas de ambas as espécies. Os grupos de células epitelióides que aderiram ao substrato da garrafa de ambas as cultura, possuíam dependência das células estromais, pois, à medida que as células fibroblastóides eram retiradas, as células epitelióides cessavam seu crescimento. Comparando os resultados obtidos por meio da análise imuno histoquímica das células normais das espécies humana e canina, foi possível observar mudanças no padrão de coloração em células cancerosas de ambas as espécies, demonstrando que as estruturas relacionadas com a adesão celular (neste caso, os desmossomas) podem estar alteradas. Acredita-se que este trabalho servirá de base para outros que tenham como objetivo estudar o câncer de mama.Item Avaliação morfofuncional do testículo de veado-catingueiro (Mazama gouazoubira Fischer, 1814)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Costa, Kyvia Lugate Cardoso; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/3589778621854434; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1Em comparação com os mamíferos da família Cervidae de outros continentes, os cervídeos da América do Sul são os menos estudados. São escassas as pesquisas com a finalidade de estabelecer parâmetros para a biologia reprodutiva dos cervídeos neotropicais. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e morfometricamente o testículo do veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), fornecendo informações que permitam compreender os aspectos básicos da biologia reprodutiva desta espécie. Foram utilizados sete veados-catingueiros adultos mantidos em cativeiro. Os fragmentos testiculares foram obtidos por meio de biópsia testicular incisional. O peso corporal médio dos veados-catingueiros foi de 17,14kg dos quais 0,40% estão alocados em gônada e 0,33% em túbulos seminíferos que representaram 85,86% do parênquima testicular. O veado-catingueiro apresentou um alto percentual de massa corporal alocada em testículo e túbulos seminíferos, enquadrando-se entre os maiores valores descritos para a maioria dos mamíferos estudados. Os volumes calculados para as albugíneas dos testículos direito e esquerdo foram de 3,52mL, representando 5,33% da massa testicular. O volume do mediastino em ambos os testículos foi de 1g, representando 1,53% da massa dos testículos. Portanto, o parênquima testicular ocupa, em veados-catingueiros adultos, 93,14% do testículo, perfazendo um volume de 64,88mL. O diâmetro médio dos túbulos seminíferos foi de 224,43µm e a espessura média do epitélio seminífero foi de 69,58µm. O veado-catingueiro apresenta em torno de 1418 metros de túbulos seminíferos em ambos os testículos, perfazendo uma média de 21,47 metros de túbulos seminíferos por grama de testículo. A organização do parênquima testicular de veados- catingueiros adultos é semelhante ao padrão descrito para os mamíferos, porém com variações específicas quanto à proporção e volumetria dos elementos do parênquima testicular. No veado-catingueiro, 4,48% do parênquima testicular é ocupado por células de Leydig, 4,41% por tecido conjuntivo, 2,89% por vasos linfáticos e 2,36% por vasos sanguíneos. As células de Leydig ocorrem em grupos de tamanhos variados não apresentando padrão de distribuição definido, podendo ser observadas ao redor dos vasos sanguíneos, próximas aos vasos linfáticos ou associadas com a lâmina própria dos túbulos seminíferos. O volume médio das células de Leydig foi de 677,52µm3 e o seu diâmetro nuclear médio foi de 7,18µm. O volume nuclear médio da célula de Leydig foi de 194,33μm3. O núcleo da célula de Leydig correspondeu, em média, a 29,01% do seu volume total. O volume médio total das células de Leydig em ambos os testículos foi de 2,90mL. O índice Leydigossomático foi de 0,0084% e o número total de células de Leydig por grama de testículo foi superior a 60 milhões. O número de células de Leydig por grama de testículo foi superior ao relatado para a maioria dos mamíferos já estudados. O intertúbulo de veado- catingueiro apresenta população celular semelhante ao descrito para mamíferos. O padrão de organização dos elementos do compartimento intertubular se enquadra no padrão tipo II descrito por Fawcett, mostrando tecido conjuntivo frouxo pouco edemaciado. A descrição e quantificação histológica testicular realizadas neste estudo auxiliam na compreensão dos padrões espermatogênicos desta espécie, estabelecendo parâmetros da sua biologia reprodutiva básica. Além disso, esses conhecimentos preliminares podem subsidiar trabalhos subseqüentes com outras espécies de cervídeos existentes no Brasil, especialmente as ameaçadas de extinção, possibilitando a obtenção de dados importantes para a conservação das mesmas.Item Toxidez aguda do zinco em lambaris Astyanax aff. bimaculatus (Linnaeus, 1758)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-18) Santos, Daiane Cristina Marques dos; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/0641638199207255; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2O aumento da contaminação dos ecossistemas aquáticos por metais tem causado diversas alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas em organismos aquáticos. Neste contexto, com este trabalho propõe-se estudar os efeitos da exposição aguda a diferentes concentrações de zinco na histologia de brânquias, fígado e testículo de indivíduos adultos de lambaris (Astyanax aff. bimaculatus). Foram utilizados 72 machos de A. aff. bimaculatus adultos divididos em cinco grupos de tratamentos e um grupo controle, com 12 repetições. Os tratamentos foram cinco concentrações de zinco: 3, 5, 10, 15 e 20 mg/L na água. A pesquisa foi desenvolvida no Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, laboratório de Morfofisiologia de Peixes. Após o tempo de exposição de 96 horas, os animais foram eutanasiados, pesados, medidos e retirado fragmentos de fígado, músculo, osso, brânquias e testículo. Partes desses tecidos foram fixadas e incluídas, seccionados em micrótomo rotativo e coradas para confecção de lâminas. O restante dos tecidos foi desidratado e digerido para quantificação da absorção do zinco. Durante o período experimental a água dos aquários apresentou-se com características físico-químicas dentro dos limites considerados aceitáveis para a espécie, em oxigênio dissolvido, pH, amônia tóxica, condutividade elétrica, dureza total e temperatura. Pôde-se estimar a CL50-96 horas na exposição aguda como sendo de 10 mg/L de zinco. O zinco mostrou-se altamente tóxico, em exposição aguda mesmo na concentração permitida pela legislação brasileira, que é de 5 mg/L na água para a criação de animais. As alterações histopatológicas encontradas nas brânquias foram hiperplasia, fusão lamelar, aneurisma, destruição do epitélio lamelar, ruptura de membrana, deleção do epitélio lamelar secundário, produção excessiva de muco sendo mais graves nos tratamentos expostos a maiores concentrações de zinco. As brânquias demonstraram ser um excelente indicador de contaminação ambiental para Zn, por estarem em contato direto com a água e ser muito permeável para atender as trocas gasosas com o meio externo. As alterações histopatológicas encontrados no fígado foram congestão vascular, diminuição do volume celular, deslocamento de núcleo do hepatócito, necrose, desarranjo da estrutura cordonal, infiltrado leucocitário e vacuolização, sendo mais graves nos tratamentos expostos às maiores concentrações de zinco. O aumento da concentração de zinco na água comprometeu as funções fisiológicas do fígado. O aumento do número de hepatócitos pode ser considerado um mecanismo compensatório para o restabelecimento da homeostase frente a poluentes ambientais. As principais alterações evidenciadas nas gônadas expostas ao zinco foram ruptura de cisto, retardo no desenvolvimento das células da linhagem germinativa, núcleo picnótico, aglomerado celular, descolamento da parede dos cistos, vacuolização. O zinco comprometeu as funções reprodutivas da espécie em estudo, sendo mais graves nos tratamentos expostos a maiores concentrações deste metal, em especial no retardo do desenvolvimento dos cistos, levando à redução na produção de espermatozóides, podendo comprometer a taxa de fecundidade e consequentemente na manutenção dos estoques populacionais.Item Características alimentares e potencial impactante da rã- touro Lithobates catesbeianus (SHAW,1802)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Camargo Filho, Cláudio Barberini; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4263930J9; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Seixas Filho, José Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867P1O presente trabalho foi desenvolvido a partir de dois experimentos: avaliação de parâmetros alimentares de rã- touro, Lithobates catesbeianus (SHAW, 1802), coletadas em ambientes naturais e avaliação da capacidade gástrica, de predação e tempo de passagem de presas (girino e imago) no aparelho digestório da rã-touro Lithobates catesbeianus (SHAW, 1802) criadas em cativeiro em diferentes faixas de peso. O primeiro experimento visou conhecer o hábito alimentar da rã-touro em alguns Municípios do Estado de Minas Gerais e São Paulo. Em que foram coletados 49 animais, congelados individualmente e levados ao laboratório do Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa, sendo posteriormente dissecados e averiguados os conteúdos gástricos dos animais, e cada presa identificada até seu menor nível taxonômico. O segundo experimento foi executado com objetivo de avaliar a capacidade gástrica, de predação e o tempo de passagem da presa (girino e imago de rã-touro) pelo aparelho gástrico de rã-touro. Foram utilizados 876 girinos em diferentes estágios de desenvolvimento (GOSNER, 1960) e 420 imagos de rã-touro, na alimentação induzida de 710 exemplares de rã-touro, com cinco classes de peso: classe 1, imagos de 10,00 a 39.99 gramas; classe 2, imagos de 40,00 a 69,99; classe 3, rãs de 70,00 a 99,99 gramas; classe 4, rãs de 100,00 a 149,99 gramas; e classe 5, rãs de 150,00 a 199,99 gramas. Os animais que submetidos à alimentação induzida foram mantidos em jejum por 48 horas antes da alimentação. E suas presas, os girinos e imagos em jejum, foram insensibilizados para verificar seu peso corpóreo e volume. Nos imagos também foi feita a medida do comprimento rosto cloacal (CRC). Verificou-se que a rã-touro quando jovem se alimenta principalmente de insetos, e quando adultos são mais generalistas, tendo uma dieta bem variada desde: insetos, crustáceos, anfíbios anuros e até ofídios. A rã-touro possui grande capacidade de se desenvolver nos ambientes onde foi introduzida e com alta chance de se disseminar na região; O tempo de passagem independe da classe de tamanho da rã-touro; A capacidade gástrica diminui com o aumento do peso corpóreo dos animais; O tempo de passagem do alimento no aparelho gástrico da rã-touro é menor, quando alimentadas com girino, e maior quando alimentadas com imagos; A rã-touro é um animal altamente impactante para a herpetofauna.Item Ocorrência de poliginia, agressividade e secreção química liberada pelo gáster em Pachycondyla striata, Smith (Formicidae: Ponerinae)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Rodrigues, Moreno Souza; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Hora, Riviane Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797362J5; Vilela, Evaldo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783121J5; http://lattes.cnpq.br/3986188118296071; Ribas, Carla Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760718E3; Pompolo, Silvia das Graças; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780564A2; Souza, Danival José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702164J6No município de Viçosa, MG, populações da espécie de formiga Pachycondyla striata aparentam ser poligínicas na fase de fundação das colônias, apesar de estudos na literatura com colônias maduras da espécie indicar a monoginia. O número de rainhas de uma colônia influencia aspectos como ciclo de vida e a estrutura genética da população. Variações em relação a esta característica ocorrem em grande escala e de forma bastante diversificada. Outro aspecto que sofre variação é a forma de defesa utilizada pelas formigas. A espécie P. striata parece utilizar uma variação no que diz respeito aos mecanismos típicos de defesa da colônia; a espécie libera, pelo gáster, uma substância em forma de espuma. Os objetivos deste trabalho foram estudar o comportamento reprodutivo e o mecanismo de defesa mediado por secreção química em P. striata. Para a realização dos estudos foram coletadas 14 colônias de P. striata no município de Viçosa, MG. Nessas colônias foram estudados os comportamentos de operáiras, rainhas e aladas. Os mecanismos de ataque utilizados frente a uma presa, larvas de Tenebrio molitor, e os mecanismos de defesa frente a um competidor/predador, operárias de Pachycondyla marginata e operárias de P. striata homocolonias e heterocoloniais foram investigados Os resultados obtidos mostram que na fase de fundação as colônias de P. striata podem conter várias rainhas fecundadas e férteis, o que caracteriza um estado de poliginia. Ainda P. striata pode apresentar colônias polidômicas, uma vez que foi observado um baixo nível de agressividade entre pares de operárias de diferentes colônias separadas por distância inferior a 1m. Não foi observada diferença significativa entre o número de vezes que operárias de P. striata exibiam comportamentos agressivos, como mordida e ferroada (defesa mecânica), frente aos grupos testados, embora os comportamentos agressivos fossem mais freqüentes nos testes realizados com operárias heterocolonias de P. striata e operárias de P. marginata. Contra os grupos considerados como competidores/predadores, além dos mecanismos clássicos de defesa, as operárias de P. striata utilizaram igualmente uma secreção liberada pelo gáster na forma de espuma.Item Coleta e criopreservação do sêmen de rã-touro, Lithobastes catesbeianus (Shaw, 1802)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Calado, Leonardo Luiz; Santos, Luiz Carlos dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781093D8; Murgas, Luis David Solis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796970J8; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4755040D4; Zanuncio, José Cola; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787556T2; Seixas Filho, José Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782867P1O impacto da introdução de espécies exóticas no Brasil e no mundo, é um grande problema ao desequilíbrio ambiental. O estudo de métodos para otimizar e melhorar a permanência das espécies nativas em declínio e utilizar o potencial das espécies exóticas para o fornecimento de alimentos sem prejuízo ao meio, tem sido um desafio para as atividades de produção animal e conservação das espécies. O objetivo do presente estudo foi desenvolver um protocolo de espermiação induzida em rã-touro, seguido de criopreservação seminal. Três experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa e Universidade Federal de Lavras, estado de Minas Gerais. O primeiro experimento avaliou-se a indução da espermiação com extrato bruto hipofisário (EBH – 5000 μg/kg), acetato de buserelina (AB – 13 μg/kg), acetato de gonadorelina (AG – 83 μg/kg) e gonadotropina coriônica humana (hCG – 830 UI/kg). Trinta machos de rã-touro foram induzidos com esses hormônios e o sêmen coletado por 12 horas. Parâmetros espermáticos (motilidade, volume, cor, vigor, odor, concentração) foram observados para se obter o melhor hormônio indutor. No segundo experimento a influência do período após indução sobre as características seminais foi avaliada. Outro grupo de machos (n=30) foi induzido com o melhor hormônio obtido do experimento anterior e amostras foram coletadas em duas, quatro, seis, oito, dez e dose horas após a primeira aplicação. No terceiro experimento a toxicidade e a criopreservação com crio-soluções compostas por DMSO (1,0; 2,5; 5,0; 7,5%) e metanol (1,0; 2,5; 5,0; 7,5%) como crioprotetores internos e Lactose e BTS a 1 e 5% foram avaliadas respectivamente. O sêmen foi diluído nas criosoluções e a motilidade espermática, vigor e duração do tempo (n=11) foram avaliados. O sêmen foi congelado utilizando-se as mesmas soluções crioprotetoras e os parâmetros seminais pósdescongelamento, também, foram observados. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e submetidos à análise de variância e de regressão (P<0.05). Somente o AG e AB induziram a espermiação, onde 100% e 20% dos machos liberaram sêmen, respectivamente. O período após indução afetou o volume (y = 0,1084x + 1,1527; R2 = 0,37) e não afetou os outros parâmetros. A motilidade espemática foi afetada pelo metanol (92,1 ± 8,0%) ou DMSO (89,0 ± 3,0%), embora o vigor (4,2 ± 0,1 e 3,6 ± 0,5) e a duração da motilidade (287 ± 10s and 252 ± 23s), mostraram efeito significativo. O metanol associado ao BTS 5% e lactose 1% influenciou o parâmetro motilidade. A motilidade pós- descongelamento indicou que nenhuma das soluções mantivera a motilidade espermática. A extração seminal pode ser realizada com o acetato de gonadorelina até 10 horas após a primeira aplicação.Item Revisão da taxonomia e distribuição do gênero Trechona C. L. Koch, 1850 (Arachnida: Araneae: Dipluridae)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-20) Pedroso, Denis Rafael; Batista, Renner Luiz Cerqueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782922E6; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Ferreira, Paulo Sérgio Fiúza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781187Z5; http://lattes.cnpq.br/5489321194645432; Bertani, Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704706U3; Gonzáles, Abel Pérez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704509Z0Trechona C. L. Koch, 1850 é um gênero neotropical de Mygalomorphae, composto por aranhas de grande tamanho (até cinco centímetros de corpo). Suas espécies têm uma lira bem desenvolvida no lado interno da maxila dos pedipalpos. A lira é composta por um grande número de cerdas rígidas, clavadas ou não, de diferentes tamanhos, arranjadas em várias séries. A maioria dos diplurídeos não tem lira. O único outro diplurídeo lirado, Diplura C. L. Koch, 1850, apresenta um máximo de 26 cerdas, dispostas em uma única série na maxila. Além disso, Trechona, geralmente, tem fiandeiras relativamente curtas, quando comparadas às de outros diplurídeos. Essas aranhas têm o corpo acastanhado a enegrecido, geralmente com um padrão zebrado no abdome, formado por faixas transversais claras. Elas vivem em longos túneis cavados em barrancos ou sobre troncos e pedras no solo da floresta. Embora sejam aranhas comuns na Mata Atlântica, espécimes de Trechona não são facilmente coletados, devido ao seu hábito fossorial e ao árduo trabalho necessário para removê-las de seus túneis. Até o início desta dissertação, Trechona incluía seis espécies e uma subespécie, e sua distribuição abrangia Brasil, Guianas e Colômbia. Como resultado deste estudo, a composição e a distribuição do gênero foram bastante alteradas. T. lycosiformis (C. L. Koch, 1842) foi transferida para Theraphosidae incertae sedis, formando a nova combinação "Avicularia" lycosiformis. A única espécie colombiana, T. sericata Karsch, 1879, foi transferida para Linothele Karsch, 1879. T. adspersa Bertkau, 1880, do estado do Rio de Janeiro, foi transferida para Nemesiidae e representa uma das espécies de um gênero não descrito do Sudeste do Brasil. As únicas espécies que permanecem em Trechona são restritas à Mata Atlântica do Brasil, já que os registros de T. venosa (Latreille, 1832) para a Amazônia e as Guianas são, claramente, baseados em identificações errôneas. T. venosa, a espécie-tipo do gênero, ocorre do município do Rio de Janeiro até o centronorte do Espírito Santo. T. rogenhoferi (Ausserer, 1871) é um nomen dubium, baseado em um jovem não identificável. T. venosa rufa Vellard, 1924 é elevada ao nível de espécie. T. uniformis Mello-Leitão, 1935 é uma espécie que ocorre no litoral leste do estado de São Paulo (sem localidade específica na descrição original), sul de Minas Gerais, e, provavelmente, sudoeste do estado do Rio de Janeiro. Ela pertence a um grupo distinto, com um bulbo muito longo e uma espermateca também muito alongada, sem ramo lateral e cabeça da espermateca delimitada. Três espécies inéditas foram encontradas: Trechona sp. 1 - apenas fêmeas, do estado de Santa Catarina; Trechona sp. 2 - somente um macho, do Parque Nacional do Caparaó, Minas Gerais; e Trechona sp. 3 - um macho e um jovem, de Cotia e Santo André, ambas as localidades no estado de São Paulo. Uma chave para a identificação das espécies é incluída.Item Alterações metabólicas e histopatológicas induzidas pelos inseticidas fentiona e espinosina em morcegos frugívoros(Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-26) Amaral, Thales Simioni; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782749U5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4758208U7; Picanço, Marcelo Coutinho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786700U4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1A utilização crescente e indiscriminada de diversos tipos de agrotóxicos pode afetar diretamente os seres humanos e animais, acarretando problemas relacionados ao sistema nervoso, alterações endócrinas e alteração na atividade de enzimas da via glicolítica e neoglicogenética, gerando hiperglicemia e, além disso, alterações histopatológicas. Para avaliar os efeitos metabólicos e histopatológicos de inseticidas em morcegos Artibeus spp., os animais foram submetidos à ingestão de alimento contaminado com inseticidas fentiona e espinosina. A dosagem dos inseticidas foi a mesma sugerida para a aplicação nos campos de cultivo de frutas. Após o período de tratamento (7 e 30 dias fentiona e 7 dias para espinosina), foram analisadas as concentrações de glicose plasmática, proteínas e lipídios do fígado, dos músculos das patas e do músculo peitoral, lipídios totais do tecido adiposo e carcaça, além de análises histopatológicas do tecido hepático. Os animais tratados com fentiona não apresentaram alterações nas concentrações glicêmicas nos grupos analisados. No entanto, o grupo tratado por 7 dias apresentou aumento da concentração de glicogênio muscular e diminuição dos ácidos graxos da carcaça, enquanto o grupo tratado por 30 dias não apresentou diferença em relação ao grupo controle. Os outros parâmetros não apresentaram alterações nos grupos tratados com fentiona por 7 e 30 dias em relação ao grupo controle. As análises morfológicas demonstraram vacuolização nos hepatócitos do grupo tratado por 7 dias, promovendo aumento de 30% no diâmetro celular em relação ao grupo controle. Os animais tratados com inseticida espinosade apresentaram alterações nas reservas energéticas apenas nos lipídios das patas posteriores. Foi observado aumento do diâmetro dos hepatócitos em cerca de 16% em relação ao grupo controle promovido por vacuolização nestas células. Em conclusão, pode-se dizer que inseticida organofosforado fentiona altera o metabolismo energético e o tecido hepático de morcegos frugívoros, enquanto que o inseticida espinosade não promoveu grandes alterações nos padrões metabólicos destes animais, sugerindo, portanto que as espinosinas possam vir a substituir outras classes de pesticidas mais tóxicas.