Fitotecnia

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    Etnociência do uso de plantas medicinais e de preparados homeopáticos na microrregião da Canastra
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-10) Paciulli, Sonia de Oliveira Duque; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/7338318170886973
    O objetivo principal deste trabalho foi resgatar o conhecimento das espécies medicinais, dos preparados homeopáticos e fitoterápicos utilizados no tratamento de doenças e parasitoses do gado leiteiro, na microrregião da Canastra, Minas Gerais. Buscou-se citar quais as plantas medicinais usadas tratamento de doenças e parasitoses do gado; a área de ocorrência das plantas; a relação das práticas adotadas no manejo do gado com o uso das terapêuticas fitoterápicas e homeopáticas; avaliar as características fisico-químicas e microbiológicas do leite, com o uso dos medicamentos fitoterápicos e preparados homeopáticos. A pesquisa foi realizada na zona rural dos municípios de Medeiros, Bambuí e Tapiraí, em duas etapas. Na primeira etapa, foram entrevistados 162 informantes “in loco”, por meio de observação participante e questionário semiestruturado, visando à coleta dos dados socioeconômicos e etnobotânicos. Na segunda etapa, foram selecionadas 16 propriedades rurais de Medeiros e realizadas entrevistas semiestruturadas, seguidas da coleta de amostras de leite. As amostras de leite foram submetidas às análises de Gordura, Lactose, Proteína, Extrato Seco Total (EST), Extrato Seco Desengordurado (ESD), Contagem de Células Somáticas (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT). Todas as unidades de produção rural na microrregião da Canastra são características da agricultura familiar e semelhantes quanto ao tamanho, às atividades rurais e à organização. Foi observado que, à medida que aumentou a produção de leite, o nivel de confiança do produtor em relação ao uso das plantas medicinais utilizadas no tratamento do gado também reduziu. Os resultados mostram que, no tratamento de doenças comuns que acometem o gado, os produtores não consultam profissionais capacitados na compra dos medicamentos. Neste estudo, foram identificadas 215 plantas e 73 famílias botânicas utilizadas no tratamento de 28 doenças do rebanho bovino. A familia representativa foi a Asteraceae, com 23 espécies. As doenças e parasitoses mais comumente tratadas com plantas medicinais foram diarréias, feridas, ectoparasitose, retenção de placenta, machucado interno, inchaço do úbere e mastite. Em Medeiros, Bambuí e Tapiraí, ocorre a utilização das espécies medicinais espontâneas em maior número do que as espécies cultivadas. Na segunda etapa, foi observado que 75% dos medicamentos homeopáticos e 100% dos fitoterápicos são adquiridos comercialmente. Nas propriedades onde ocorre a utilização de homeopáticos associados aos fitoterápicos (HF) no manejo do gado, tiveram tendência a produzir leite com menores indices de CCS e CBT, em relação aos grupos intermediáris (I), controle (C) e homeopáticos (H). As médias obtidas nas amostras de leite, relativas aos teores de gordura, proteína e lactose, EST e ESD, foram semelhantes entre os grupos pesquisados. Concluiu-se que os produtores rurais da microrregião recorrem às plantas medicinais no tratamento de doenças do gado de leite. A utilização da terapêutica homeopática associada ao fitoterápico influencia positivamente na qualidade final do leite.
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    Teor de tanino em Sphagneticola trilobata (L.) Pruski com a aplicação da homeopatia Sulphur
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-01) Nunes, Reginaldo de Oliveira; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/8431281535794370
    A experimentação já comprovou que os vegetais respondem aos estímulos homeopáticos, demonstrando que os medicamentos homeopáticos têm potencial de uso, pois harmonizam o meio ambiente e as plantas possibilitando a produção de alimentos saudáveis. Este trabalho teve por objetivo avaliar a resposta da espécie medicinal Sphagneticola trilobata (L.) Pruski à preparação homeopática Sulphur, quantificada pelo teor de tanino no tecido foliar. Assim, os fatores estudados foram: efeito aditivo de doses e persistência da homeopatia, efeito da posição das folhas, potências e diluições da solução aplicada. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação de plantas medicinais do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, entre os meses de janeiro e dezembro de 2004. O delineamento experimental foi adotado conforme o objetivo do experimento e os tratamentos. O Sulphur foi utilizado na escala centesimal de diluição e em várias dinamizações. A determinação da concentração de tanino nas plantas foi feita utilizando-se o método espectrofotométrico. Os dados foram interpretados por meio da análise de variância, de regressão e testes de médias, utilizando- se o programa estatístico SAS 8.0. Os resultados demonstram que a aplicação da homeopatia Sulphur em Sphagneticola trilobata causa oscilação dos teores de tanino nas folhas. As respostas refletiram alterações no metabolismo secundário e primário, indicando ressonância entre planta e a homeopatia. Nas folhas do ápice a intensidade de resposta tende a ser maior e diminuir com o tempo. A quantidade de gotas nas diluições exerce efeito imediato na planta devido alteração instantânea observada com aumento no teor de tanino. Houve persistência do efeito de Sulphur, no entanto, esse período de persistência é inferior a 10 dias. Houve ausência do efeito aditivo de doses de Sulphur em S. trilobata, o que explica a hipótese do efeito Sulphur 2CH ser consumido na planta a cada dose aplicada. A oscilação de resposta aos fatores estudados revela a presença do fenômeno rítmico já constatado em experimentações de preparados homeopáticos com plantas.
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    Alterações da vitalidade do solo com o uso de preparados homeopáticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-07-16) Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/5368464341683494
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de indicadores de vitalidade do solo às homeopatias. Foram adotados indicadores físico- químicos, microbiológicos e vegetais. Assim, as variáveis avaliadas foram: diâmetro médio ponderado e diâmetro médio geométrico dos agregados formados, capacidade de retenção de água do solo, condutividade elétrica, carbono orgânico total, microbiana, quociente respiração microbiana, microbiano carbono da biomassa e quociente metabólico. Dentre os indicadores vegetais avaliou-se o número de dias até o início da germinação das sementes, número de plantas emergidas, número de espécies, média ponderada do grupo de altura, massa da parte aérea vegetal fresca e seca, índice de abundância em função da diversidade e massa das espécies, sendo também descritos sintomas visualizados na parte aérea dos vegetais. Foram também obtidas e descritas bioeletrografias do solo sob os diversos tratamentos homeopáticos. As homeopatias selecionadas originaram de sais orgânicos e elementos minerais comuns em solos e em processos biológicos vitais. Os experimentos foram conduzidos em Duplo-Cego , sendo adotada a escala decimal de diluição e diversas dinamizações. O solo utilizado foi coletado na camada de 0-5 cm de profundidade, no Arboreto-Plantas Medicinais da UFV, em Viçosa, MG, estando a área em processo de revegetação natural há mais de 10 anos. O solo foi responsivo às homeopatias e respectivas dinamizações, sendo as respostas também diferenciadas em função do tempo e freqüência de exposição do solo aos tratamentos. Considerando o solo experimentador sadio, as respostas indicam patogenesia, ou a ação primária da homeopatia. Por outro lado, cabe a hipótese das respostas indicarem similitude sendo, portanto, resposta secundária ou a reação da auto-organização do solo ao estímulo homeopático. Ao ser contrastada a resposta à homeopatia do solo do Arboreto com outros solos provenientes de diferentes manejos, foram verificados comportamentos variados em função da interação homeopatia e vitalidade do experimentador, sendo o tempo de verificação das respostas dependente do estado de vitalidade do solo. Deste modo, quanto mais em equilíbrio o solo, ou quanto menos intoxicado mais rapidamente expressou alterações detectadas pelas variáveis analisadas. As homeopatias demonstraram potencial de interagir com o metabolismo construtivo do solo, podendo interferir nos processos de mobilização e de imobilização de nutrientes, na eficiência microbiana, na dinâmica da água e na estruturação física do solo. A ciência da homeopatia é aplicável ao solo sendo recurso promissor à agricultura orgânica-ecológica.
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    Queima das bordas “tipburn” em cultivares de alface crescidas em sistema NFT, pulverizadas com homeopatias e fontes de cálcio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-12-30) Pedrosa, Marinalva Woods; Prieto Martinez, Hermínia Emília; http://lattes.cnpq.br/8252812532043519
    Os estudos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa em sistema hidropônico NFT, no período de novembro de 2002 a setembro de 2003, visando estudar o efeito de pulverizações com preparações homeopáticas e com fontes de cálcio sobre as características vegetativas, a distribuição das concentrações de Ca, Mg e K nas folhas e a ocorrência de “tipburn” em duas cultivares de alface cultivadas nas quatro estações do ano. Os experimentos foram instalados em parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as pulverizações foliares, distintas em cada experimento, e nas subparcelas as cultivares de alface ‘Brasil-303’ (lisa repolhuda) e ‘Lucy Brown’ (crespa repolhuda). As características de crescimento avaliadas foram: massa da parte aérea e da planta inteira frescas e secas, sendo pesados separadamente folhas internas, folhas externas, caule e raiz; comprimento do caule e número total de folhas. Foram realizadas duas avaliações visuais da incidência de “tipburn” contando-se o número de plantas com queima e atribuiram-se notas de acordo com a intensidade da queima. Foram determinadas as concentrações de Ca, Mg e K em folhas internas e externas e de N, P, S, Fe, Cu, Zn e Mn em folhas externas. Na determinação da distribuição das concentrações de Ca, Mg e K as folhas internas foram recortadas separando-se a lâmina foliar em: borda superior, parte mediana, parte baixa e nervura. Não foram observados efeitos significativos dos preparados homeopáticos e fontes de cálcio pulverizados na prevenção da queima das bordas. O Ca(NO3)2, no cultivo de verão, causou efeito no desenvolvimento da planta proporcionando maior acúmulo de massa fresca da parte áerea, na cultivar ‘Lucy Brown’. As pulverizações com o produto comercial Chelal Ca, proporcionaram fitotoxidez. As concentrações de Ca foram maiores na cultivar ‘Brasil-303’ que em ‘Lucy Brown’. A suscetibilidade ao “tipburn” foi maior na ‘Brasil- 303’. As concentrações de Ca, Mg e K foram menores nas folhas internas que nas externas, independente do produto aplicado. O gradiente de Ca foi caracterizado por maiores concentrações na parte inferior e nervura, reduzindo-se em direção a parte superior da folha. Houve distribuição mais uniforme do Mg no limbo foliar e as maiores concentrações de K foram encontradas na nervura. A distribuição de Ca nas partes da folha foi mais uniforme na cultivar ‘Lucy Brown’ que na ‘Brasil-303’. Na parte superior da folha, foram observadas maiores concentrações de K seguidas de Mg e Ca nas cultivares ‘Brasil-303’ e ‘Lucy Brown’. As concentrações de K foram maiores que de Ca e Mg tanto nas folhas internas quanto externas, nos quatro experimentos.
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    Crescimento, armazenamento, homeopatia, produção de metabólitos secundários e teste biológico do extrato de Sphagneticola trilobata (L.) Pruski em coelhos diabéticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-05-16) Fidelis, Iraci; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/9804399644902582
    O melhor desenvolvimento da espécie Sphagneticola triloba com relação as variáveis de crescimento, foi no intervalo de adubação orgânica de 60 a 85% e ciclo de 95 a 120 dias. Das doses 0 até 100% de húmus houve comportamento quadrático com pontos de máximos de matéria seca da raiz, número de ramos, matéria seca da parte aérea e no número de entrenós. As variáveis, comprimento de ramos e relação raiz/parte aérea teve comportamento expresso pela equação raiz quadrada das doses de húmus. A concentração de tanino teve efeito quadrático mantendo-se fixo a época. As variáveis de crescimento correlacionaram positivamente entre si e negativamente com o teor de tanino. O aumento de irradiância reduziu o crescimento da matéria fresca e seca de folhas e caule com redução do número de ramos e internódios de S. trilobata. Níveis de irradiância de 34%, 52% e 100% não alteraram as concentrações foliares de nitrogênio, fósforo, potássio e tanino. As concentrações só foram reduzidas em função do período de cultivo. Não houve efeito significativo da exposição à luz UV-B sobre a concentração de tanino e o acúmulo de matéria seca das folhas. A luz UV-B só alterou de forma significativa o número de ramos, número de folhas pequenas e a matéria seca do caule. Sugere-se que o produto seco e moído preparado a partir de folhas de Sphagneticola trilobata seja armazenado sob refrigeração(5oC) e embalagens de papel metalizado. Nestas condições, houve a preservação da cor do produto, o percentual de umidade foi menor, a concentração de tanino maior e as contagens médias de fungos filamentosos e leveduras ( cerca de 105 UFC.g-1 ), mesófilos aeróbios ( entre 105 e 106 UFC.g-1 ) e Staphylococcus aureus (<102 UFC.g-1) encontram-se dentro de valores aceitáveis. No entanto, deve-se preocupar com as condições higiênicas do produto seco e moído já que a contagem de coliformes totais foi alta. O extrato bruto etanólica de folhas de Sphagneticola trilobata (L.) Pruski causou redução na glicemia de animais diabéticos. Os animais diabéticos que foram submetidos aos tratamentos com 200 e 400 mg/kg da fração etanólica de S. trilobata tiveram redução na colesterolemia e na concentração de triacilgliceróis. Foi verificada a presença, no extrato etanólica de S. trilobata, do diterpeno ácido caurenóico pela cromatografia de camada delgada. A aplicação de uma única vez da homeopatia Sulphur CH3 aumentou significativamente o concentração de tanino em S. trilobata. Quando utilizou-se a homeopatia Sulphur CH3 houve maior concentração de tanino nas folhas coletada 5 e 7 dias após a aplicação. A concentração de tanino foi estatisticamente maior nas folhas do ápice reduzindo-se em direção às folhas da base nos ramos. Com 4 e 5 aplicações de Sulphur, Graphites, Apis mellifica e Staphysagia na dinamização CH3 ocorreu maior concentração de tanino nas folhas enquanto que as testemunhas com água e sem água proporcionaram maior concentração de tanino em relação às quatro homeopatias.
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    Soluções homeopáticas, crescimento e produção de compostos bioativos em Ageratum conyzoides L. (Asteraceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-25) Duarte, Elen Sonia Maria; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/7588333558477010
    Os ensaios foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, no período de fevereiro a novembro de 2002, visando avaliar os efeitos de preparados homeopáticos no crescimento, patogenesia e produção de óleo essencial e cumarina da planta medicinal mentrasto (Ageratum conyzoides L.). Durante os ensaios foram coletados dados de crescimento e produção, como altura, número de ramos e folhas, número de cachos florais, matérias fresca e seca da parte aérea, matérias fresca e seca da raiz, matéria seca de caule, folhas e inflorescências, número de entrenós, número total de flores das plantas e conteúdo de óleo essencial e cumarina. A espécie medicinal Ageratum conyzoides L. demonstrou sensibilidade a preparados homeopáticos provenientes de partes da própria planta em diversas dinamizações. As escalas de diluição também causaram efeito no crescimento e produção de metabólitos secundários das plantas. Os princípios homeopáticos, bem como a Lei da Igualdade, foram aplicáveis ao mentrasto. Considerando as plantas sadias, as respostas manifestaram a patogenesia das preparações homeopáticas.
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    Crescimento e marcadores químicos em plantas de Bidens pilosa L. (Asteraceae) tratadas com homeopatia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-02-27) Armond, Cintia; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/4947484129378255
    Foram avaliados os mecanismos de resposta morfológica, teor de óleo, atividade enzimática de catalase e peroxidase, produção de compostos antimaláricos das raízes e análise da bioeletrografia em plantas de Bidens pilosa L., visando estudar as respostas da experimentação no indivíduo sadio e na patogenesia. As características de crescimento avaliadas foram: altura, número de folhas, número de ramos, número de capítulos, número de folhas arroxeadas, área foliar, área foliar média, SPAD foliar, massa da parte aérea e das raízes fresca e seca e incidência de pulgões e de oídio. No primeiro ensaio, a potência utilizada foi a CH3 e o procedimento, “Duplo cego”, na aplicação dos tratamentos: Alumina, Nitricum acidum, Natrum muriaticum, Calcarea carbonica, Calcarea phosphorica, Sulphur, China, Magnesia carbonica e os controles etanol 70% e água destilada. Os preparados homeopáticos exerceram influência na altura das plantas em função das fases de desenvolvimento; Sulphur e controle etanol 70% promoveram maior altura em relação aos demais tratamentos. As plantas tratadas com China tiveram maior massa fresca foliar em relação ao controle etanol 70% CH3. A menor produção de capítulos foi verificada nas plantas tratadas com Calcarea carbonica e Magnesia carbônica. As plantas tratadas com Calcarea phosphorica provocaram maior incidência de pulgão, enquanto China e Nitricum acidum causaram menor incidência. A atividade enzimática da peroxidase e catalase não foi influenciada pelos preparados homeopáticos. A maior produção de óleo essencial ocorreu nas plantas que receberam Nitricum acidum e o controle água destilada. No segundo ensaio foi avaliada a resposta de Bidens pilosa L., expressa em crescimento, patogenesia, produção de óleo essencial, atividade enzimática catalase/peroxidase, bem como a presença de compostos antimaláricos e bioeletrografias em crescentes dinamizações de China em escala centesimal. Os tratamentos constituíram-se das dinamizações de China C2, C4, C6, C8, C10, C12, C14, C16, C18, C20, C22 e C24 e dos controles etanol 70% e água destilada. As preparações homeopáticas de China influenciaram a massa de parte aérea e a produção de ramos e capítulos florais em função da fase de crescimento. Não houve patogenesia de China, e as plantas mantiveram seu crescimento normal. Quanto à produção de óleo essencial e à atividade enzimática de catalase/peroxidase, não houve diferença entre os tratamentos, porém foi constatado comportamento não-linear entre as crescentes dinamizações de China. Houve alteração no campo eletromagnético registrado nas bioeletrografias retratadas em Bidens pilosa L.
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    Preparações homeopáticas em plantas de cenoura, beterraba, capim-limão e chambá
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-08-28) Castro, Daniel Melo de; Casali, Vicente Wagner Dias; http://lattes.cnpq.br/4893093467432101
    O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de soluções homeopáticas sobre o crescimento de plantas de cenoura (Daucus carota) e beterraba (Beta vulgaris) e sobre o crescimento, produção de princípios ativos, anatomia foliar e campo eletromagnético das plantas de capim-limão (Cymbopogon citratus) e chambá (Justicia pectoralis). A cenoura e a beterraba, cujas sementes foram previamente embebidas em soluções de Phosphorus, foram plantadas em vasos mantidos sob telado com teto de polietileno translúcido e laterais de sombrite. As variáveis avaliadas foram número de folhas, comprimento da maior folha, comprimentos e diâmetro da raiz principal, peso de matéria fresca da parte aérea, das raízes e total e taxas de crescimentos absoluto e relativo de matéria fresca total. Verificou-se que as dinamizações de Phosphorus exerceram efeito sobre o crescimento das plantas de cenoura e beterraba, atuando em picos que ora causavam aumento, ora redução nos valores de todas as variáveis analisadas. Plantas mais próximas à época de colheita foram mais afetadas pelos tratamentos aplicados. O capim-limão e o chambá foram plantados em vasos mantidos sob telado com teto de polietileno translúcido e laterais de sombrite. Os tratamentos constituíram-se de dinamizações de soluções homeopáticas de ácido húmico, isoterápico e Sulphur, além da testemunha tratada com água. Os experimentos foram planejados e executados em duplo-cego. Avaliaram-se o peso de matérias fresca e seca da parte aérea, a área foliar específica, a porcentagem de água na parte aérea, a produção de óleo essencial (capim-limão) e extrato metanólico (chambá) e as concentrações de neral, geranial e citral no óleo essencial e de cumarina no extrato metanólico dessas duas plantas. O campo eletromagnético foi avaliado por meio da área ocupada pelas cores azul, vermelha, rosa e branca nas bioeletrografias de ápices foliares das duas espécies, além da análise visual das imagens. Os caracteres anatômicos avaliados foram as espessuras da epiderme das superfícies adaxial e abaxial, do parênquima clorofiliano (capim-limão) e dos parênquimas palicádico e lacunoso (chambá) e o número de cistólitos (chambá), de estômatos e de tricomas por mm2 das folhas. As soluções homeopáticas exerceram efeitos sobre o crescimento, produção de princípios ativos, anatomia foliar e campo eletromagnético das plantas de capim- limão e chambá, especialmente Sulphur nas diversas dinamizações. Observou-se, ainda, que o efeito das soluções homeopáticas ocorreu em picos, a exemplo do verificado em cenoura e beterraba.
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    Disponibilidade de água, irradiância e homeopatia no crescimento e teor de partenolídeo em Artemísia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-09) Carvalho, Luciana Marques de; Casali, Vicente W. Dias; http://lattes.cnpq.br/0261878876590623
    A planta medicinal Tanacetum parthenium (L.) Schultz-Bip tem ganhado grande importância nos últimos anos devido as suas propriedades profiláticas no tratamento da enxaqueca. O presente trabalho teve por finalidade caracterizar o crescimento, anatomia foliar, teor de partenolídeo, o princípio ativo mais característico das plantas de T. parthenium, e determinar os níveis mais adequados de umidade no substrato dos vasos, de irradiância e os efeitos da homeopatia nessas plantas durante seu crescimento. Dentre as condições hídricas estudadas, o nível de menor disponibilidade hídrica no substrato, 50% da capacidade de campo, causou aumento de mais de 100% no teor de prolina, redução na altura, no número de folhas, na área foliar, na massa fresca e seca e no teor de partenolídeo. Crescimento máximo foi obtido pelas plantas crescidas a 70 e 90% da capacidade de campo e teor máximo de partenolídeo ocorreu nas plantas crescidas na capacidade de campo. A redução no nível de irradiância luminosa (30 e 50% de sombreamento) das plantas causou aumento no crescimento em altura e na área foliar total. A produção de folhas, no entanto, não foi alterada. O sombreamento causou ainda atraso no florescimento e redução no acúmulo de açúcares solúveis e de amido nas folhas expandidas do terço superior das plantas. A condição de luminosidade que propiciou maior crescimento das plantas e maior teor de partenolíd eo foi a de pleno sol, sendo que nessas plantas houve maior redução no teor de partenolídeo com o tempo em dias após início do experimento. A aplicação da homeopatia Arnica montana, preparada em escala decimal, independente da presença de adubação orgânica por cobertura, não alterou o número de folhas produzidas, teve pouco efeito no crescimento em altura, mas causou aumento no acúmulo de massa fresca e seca e redução no teor de partenolídeo, exceto na potência D3 que não diferiu do controle, e acelerou o forescimento. As l plantas tratadas com Arnica D5 destacaram-se devido a maior altura e maior número de inflorescências. Ao contrário da Arnica montana, escala decimal, os efeitos da aplicação da Arnica montana, escala centesimal, diferiram em função da presença de adubação orgânica em cobertura. As plantas adubadas e tratadas com Arnica C1 obtiveram maior número de folhas e de inflorescências. O teor de partenolídeo foi menor nas plantas tratadas com Arnica centesimal, particularmente com C3 e C5. A aplicação da homeopatia em plantas condicionadas previamente, por um mês, a deficiência hídrica, não causou alteração significativa no crescimento das plantas. No entanto a aplicação tanto de Natrum muriaticum, quanto do nosódio, causou aumento no teor de clorofila e de prolina nas plantas sadias e redução nas plantas doentes. O efeito da homeopatia Natrum muriaticum foi mais lento e prolongado do que o efeito do nosódio.
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    Vigor de sementes de milho tratadas com os preparados homeopáticos Antimonium crudum e Arsenicum album
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-18) Marques, Rosimar Maria; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701987J8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6
    Este trabalho teve como objetivo avaliar o vigor de sementes de milho tratadas com preparados homeopáticos. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Melhoramento de Soja DFT/UFV. Os preparados homeopáticos foram elaborados no Laboratório de Homeopatia do DFT/UFV, dinamizados em água destilada e aplicados no procedimento duplo-cego . Distribuíram-se 100 sementes de milho, cultivar UFVM 100 Nativo, sobre telas de alumínio acondicionadas no interior de caixas gerbox adaptadas ao teste de envelhecimento acelerado que mantém suspensa as telas. Para garantir umidade relativa do ar próxima a 100%, foram colocados 40 mL de água no fundo das caixas e tampadas, em seguida colocadas em B.O.D e submetida ao envelhecimento acelerado, a 42ºC por 96 horas no escuro. Após o envelhecimento acelerado as sementes envelhecidas foram divididas em quatro repetições com 50 sementes, pesadas em balança com sensibilidade de 0,001g e imersas em solução contendo 75 mL de água destilada mais 2 mL do preparado homeopático por 24 horas. Após este período foi determinada a condutividade elétrica da solução. As sementes foram pesadas e calculado o ganho de massa. Em seguida as sementes foram distribuídas em rolos de papel germitest e colocadas em germinador a 25ºC. As avaliações foram feitas no 4º e 7º após início do teste e os dados foram submetidos à análise de variância e teste de média. No primeiro ensaio foi aplicado o preparado homeopático Antimonium crudum nas dinamizações 10CH a 15CH, em sementes de milho não envelhecidas e submetidas ao envelhecimento acelerado, tendo como testemunha água destilada. As características avaliadas foram: plântulas normais, comprimento da raiz primária, comprimento da parte aérea e comprimento total da plântula. Sementes envelhecidas tratadas com as dinamizações 10CH a 15CH desenvolveram mais plântulas normais do que o controle. Sementes envelhecidas tratadas com as dinamizações respectivamente 11CH e 14CH causaram maior e menor crescimento da raiz primária. Sementes não envelhecidas tratadas com 14CH geraram plântulas com menor crescimento da parte aérea e comprimento total. No segundo ensaio foi avaliada a resposta de sementes de milho submetidas ao envelhecimento acelerado tratadas com o preparado homeopático Arsenicum album nas dinamizações de 10CH a 15CH e dois controles: sementes envelhecidas e semente não envelhecida, tratadas com água destilada. Não houve diferença significativa entre as variáveis quando em comparação com a semente envelhecida (controle 1). Todas as dinamizações de 10CH a 15CH causaram diminuição na perda de lixiviados e ganho de massa das sementes em comparação com as sementes não envelhecidas (controle 2). Nas dinamizações 10CH, 11CH, 13CH e 15CH houve menor massa da plântula fresca, entretanto as dinamizações 12CH e 14CH reverteram o efeito do processo de envelhecimento aumentando a massa da plântula fresca como efeito homeostático nas sementes envelhecidas. As dinamizações 10CH, 11CH, 12CH, 13CH e 15CH causaram diminuição da massa da parte aérea seca, a dinamização 14CH reverteu os efeitos do envelhecimento acelerado aumentando a massa da parte aérea. Todas as dinamizações causaram menor massa da plântula seca quando comparada com a semente não envelhecida (controle 2).