Fitotecnia

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    Composição florística em função dos métodos de controle de plantas daninhas no sistema de produção de soja e milho em Sete Lagoas e Uberlândia - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-14) Silva, Júlia Resende Oliveira; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/1076648820544252
    A demanda mundial de grãos como a soja e o milho vem aumentando ao longo do tempo, seja na alimentação humana e animal, mas também na produção de óleos vegetais e biocombustíveis. Com o melhoramento genético e alta tecnologia empregada nas lavouras produtoras de grãos no país, a produção total por área aumentou consideravelmente ao longo dos anos. Porém, o manejo fitossanitário, quando mal realizado pode ocasionar perdas na produtividade. Dentre as técnicas que são necessárias para condução da lavoura, o manejo de plantas daninhas é indispensável e, atualmente, além dos métodos de controle mecânico, físico, preventivo, biológico e cultural tem-se o manejo químico com o uso de herbicidas. No entanto, apesar dos aspectos positivos alcançados pela adoção no controle químico de plantas daninhas, o uso demasiado dessas tecnologias sem o devido cuidado traz também aspectos negativos para a produção agrícola e o meio ambiente. Um dos cuidados necessários no controle químico de plantas daninhas é a rotação dos mecanismos de ação dos herbicidas para evitar a seleção de espécies mais adaptadas a utilização de um determinado produto. Dessa forma, compreender a composição florística das plantas daninhas nas lavouras em diferentes programas de manejo químico e a sua variabilidade regional é necessário para o manejo eficiente dessas infestantes. No capítulo 1 foi abordado o efeito do controle químico de plantas daninhas no sistema soja/milho segunda safra na comunidade florística em Sete Lagoas (MG) e no capítulo 2 o efeito do controle químico de plantas daninhas no mesmo sistema, porém, no triângulo mineiro, em Uberlândia. Dessa forma, espera-se identificar as espécies de plantas daninhas mais importantes em áreas de produção de grãos como soja e milho diferentes épocas para, assim, viabilizar a promoção estratégias mais precisas, diminuindo o uso sem necessidade de herbicidas e protegendo o meio ambiente. Além disso, espera-se traçar novas estratégias de manejo químico para a trapoeraba, espécie de destaque nas lavouras de grãos do Brasil devido as perdas significativas de produtividade. Palavras-chave: Herbicida. Dinâmica de população. Manejo químico. Estudo fitossociológico. Dinâmica populacional. Sistemas de cultivo. Sucessão de culturas.
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    Sugarcane straw biochar and cow bonechar: physical-chemical characterization and interference on the behavior of metribuzin in soil and water
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-25) Mielke, Kamila Cabral; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/9582543119922983
    The pyrolysis temperature in biochar production and the application rate in soil can influence the sorption, desorption, and degradation of herbicides, as well as soil fertility. The objective of the study was to investigate the effect of soil amendment with different pyrolysis temperature-produced sugarcane straw biochar application rates on the behavior of metribuzin and soil fertility. A second objective was the production of a cellulose acetate film with cow bonechar as a viable alternative for metribuzin removal from water. The treatments for the sorption-desorption and degradation studies of metribuzin consisted of three pyrolysis temperatures (BC350 ºC, BC550 ºC, and BC750 °C) and seven application rates (0, 0.1, 0.5, 1, 1.5, 5, and 10 % w/w). The treatments for the metribuzin removal from water study consisted of 2 and 3 g of bonechar fixed in the cellulose acetate film, pure powdered bonechar (2 g), and a control (without bonechar addition). Metribuzin quantification in soil and water was performed using High Performance Liquid Chromatography (HPLC). The amended soil with different application rates showed a reduction in H + Al and an increase in pH, OC, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, CEC, and BS. Metribuzin sorption and desorption coefficient (Kf) were 1.42 and 0.78 mg(1−1/n) L1/n Kg-1, respectively, for the unamended soil. Biochar application rates <1 % sorbed ~23 % and desorbed ~15 % of metribuzin, similar to the unamended soil, for all pyrolysis temperatures. Amended soil with a 10 % application rate of BC350 ºC, 550 ºC, and 750 ºC sorbed 63.8 %, 75.5 %, and 89.4 % and desorbed 8.3 %, 5.8 %, and 3.7 % of metribuzin, respectively. The values of degradation half-life time, DT50 and DT90, for metribuzin in unamended soil were 7.37 and 24.94 days, respectively. The soil amended with 10% of BC350 ºC increased metribuzin DT50 from 7.35 to 17.32 days and DT90 from 24.41 to 57.26 days compared to the unamended soil. The lower application rates (0.1 to 1.5 %) of BC550 ºC and BC750 ºC decreased metribuzin DT50 to ~4.05 and ~5.41 days, respectively. The amended soil with BC350 ºC at high application rates (5 and 10 %) provided high microbial respiration rate (C-CO2), low carbon fixation of microbial biomass (MBC) and high metabolic rate (qCO2). The addition of 2 and 3 g of bonechar fixed in the cellulose acetate film sorbed 40 % and 60 %, respectively, of metribuzin at lower concentrations (0.25, 0.33, and 0.5 mg L-1). At higher concentrations of 1.0 and 2.0 mg L -1, sorption was 16% and 50% of metribuzin for the addition of 2 and 3 g of bonechar fixed in the cellulose acetate film, respectively. High pyrolysis temperature and application rates of sugarcane straw biochar demonstrate the ability to immobilize metribuzin, improve soil fertility, and increase metribuzin degradation in soil, which can influence weed control effectiveness. The acetate film with bonechar was efficient in metribuzin removal, with only a loss of sorptive capacity compared to pure bonechar observed. Keywords: Environmental remediation. Herbicide. Natural polymer. Carbonaceous material. Behavior.
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    Fitorremediação de dois solos de texturas contrastantes modificados com remineralizador e contaminados por hexazinone, sulfentrazone e diuron isoladamente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-26) Araújo, Grazielle Rodrigues; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/9361609693014731
    O uso de herbicidas residuais é uma técnica eficiente para controlar plantas daninhas por longo período, por outro lado, a mobilidade de resíduos para sítios não alvo ou persistência na área após o período de controle não são desejados. As moléculas do herbicida que persistem por longo período causam prejuízo no meio ambiente e na cultura sensível em sucessão. Assim, técnica de fitorremediação se tornou uma opção para minimizar esses impactos negativos, pelo cultivo de adubos verdes como feijão de porco (Canavalia ensiformis). Essa espécie é caracterizada pelo acúmulo de biomassa e relatada com potencial de fitorremediar vários herbicidas. Ao mesmo tempo, foi constatada que a utilização de fertilizantes auxilia no processo de descontaminação. O potencial de fitorremediação da C. ensiformis em Latossolo Vermelho e Cambissolo modificados por remineralizador e contaminados por hexazinone, sulfentrazone e diuron foi avaliado nesta pesquisa. Este estudo teve como objetivo confirmar a hipótese da C. ensiformis na descontaminação de herbicidas nos solos e a importância dos estudos analíticos para predição da quantidade de herbicida degradado. Para isso, foram realizados os estudos de fitorremediação, efeito residual do hexazinone, sulfentrazone e diuron por método analíticos e biológicos. C. ensiformis foi utilizada para os estudos de fitorremediação de solos incorporados com o remineralizador KP Fértil. Para confirmar o potencial da técnica foram coletados os dados biométricos da planta. Para a detecção de resíduos dos herbicidas pelo método biológico, foi utilizada a espécie pepino (Cucumis sativus) para hexazinone e diuron e sorgo, (Sorghum bicolor) para o sulfentrazone. Por meio da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) o método de extração foi validado, logo, foi possível verificar a presença de resíduos dos herbicidas nos solos. O remineralizador influenciou positivamente nas propriedades dos solos, mas no geral, não contribuiu na eficiência da fitorremediação. A C. ensiformis foi tolerante aos herbicidas avaliados, e capaz de remediar quantidades baixas dos herbicidas dos solos. Hexazinone não foi detectado independemente do método utilizado (biológico e analíticos). Bioindicadora em solo arenoso com resídos de diuron apresentou injúrias, sendo confirmada presença do herbicida, mesmo na menor concentração inicialmente aplicada.No solo arenoso, as concentração de diuron foram maiores que 0,073 mg kg-1, mas com redução de superior a 97% em relação à maior dose inicialmente aplicada (3,30 mg kg-1). Constatou-se que a C. ensiformis é um adubo verde eficiente na descontaminação de solos com resíduos de herbicidas. Palavras-chave: Canavalia ensiformis. Descontaminação. Herbicidas.
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    Efeito residual de herbicidas aplicados na pré-emergência em três solos e controle da Galinsoga parviflora com oxyfluorfen, flumioxazin e linuron
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-15) Paula, Dilma Francisca de; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5000058539625268
    A utilização de herbicidas posicionados em pré-emergência das plantas daninhas é importante, contudo, existem poucos estudos relacionados ao efeito residual do oxyfluorfen e linuron, herbicidas utilizados na cultura do alho. Além disso, faltam informações referentes ao controle da Galinsoga parviflora. O objetivo com este estudo foi avaliar o efeito residual do oxyfluorfen e linuron em três solos com diferentes atributos físico-químicos e a eficiência de controle sobre diferentes doses dos herbicidas linuron, oxyfluorfen e flumioxazin na Galinsoga parviflora. A eficiência dos herbicidas foi avaliada sobre as doses: linuron (0, 30, 40, 50, 100, 200, 400, 800, 1600 e 2430 gi.a. ha'?), flumioxazin (0, 2, 4, 6,8, 15,30, 40,60e 120 gi.a. ha!) e oxyfluorfen (0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384 e 768 g iia ha”!) afim de determinar a dose dos herbicidas que causam 80% de injúria (Cso) aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE). Além disso, foi determinada a dose que causa 80% de redução do acúmulo da biomassa seca (GRso). O efeito residual do linuron e oxyfluorfen, foi avaliado em Latossolos, Argissolos e Cambissolos. Vasos de 0,35 dm? foram preenchidos e em seguida, os herbicidas foram aplicados nas doses: linuron 810 g i.a. ha! e oxyfluorfen 180 gi.a. ha! em diferentes épocas: 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 dias e as espécies bioindicadoras foram semeadas. As avaliações por meio da nota de nível de injúria dos herbicidas aos 7, 14 e 21 DAE foram realizadas, e determinado o tempo de meia-vida do residual do herbicida (RLso). Após a última avaliação, foi avaliada também a dose do herbicida que proporciona redução de 50% da produção de matéria seca da parte aérea (GRso). Os três herbicidas foram eficientes no controle de G. parviflora, com Cso a 21 DAE em Argissolo de 81,82, 4,59 e 141,26 gi.a. ha'!,e GRso de 61,8,3e 151,3 gi.a. ha! de oxyfluorfen, flumioxazin e linuron, respectivamente. No Latossolo (menor teor de argila e matéria orgânica), as doses foram menores, com Cso aos 21 DAE de 20,85, 3,50 e 118 gi.a. ha!, e GRao de 54, 4,03 e 101,23 gica. ha!, respectivamente. No estudo de efeito residual com aplicação de oxyfluorfen, a RLso aos 21 DAE foi de 59,57 e 51 dias e a GRso foi de 49, 47 e 31 dias para Argissolo, Latossolo e Cambissolo. A RLs0 com o linuron foi de 75, 92 e 149 dias e GRso de 52, 48 e 120 dias. O maior teor de matéria orgânica e argila do Argissolo em comparação com o Latossolo e Cambissolo, resultou em menor efeito residual do linuron. No oxyfluorfen houve pouca diferença entre o tipo de solo e o efeito residual na espécie,o que pode estar relacionado às características físico-químicas da molécula. O controle da G. parviflora pode ser alcançado com doses menores que a recomendada na bula, o que contribui para o controle sustentável de plantas daninhas. Palavras-chave: Teor de argila. Matéria-orgânica. Dose-resposta. Plantas daninhas.
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    Produção e fisiologia do feijoeiro sob déficit hídrico em semeadura direta e convencional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-06-29) Faria, Rodrigo Magalhães; Freitas, Francisco Cláudio L. de; http://lattes.cnpq.br/7700347966032471
    Ao considerar os recursos hídricos, existem técnicas que podem reduzir o consumo hídrico sem que a produtividade seja negativamente afetada. Dentre essas, destaca-se o déficit hídrico controlado e a semeadura direta. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes períodos de déficit hídrico na cultura do feijoeiro-comum cultivado em semeadura direta e preparo convencional. O experimento foi conduzido em campo experimental, em parcelas subdivididas e em blocos casualizados com quatro repetições, nas parcelas foram avaliados dois sistemas de preparo do solo e nas subparcelas foram alocados cinco períodos de restrição hídrica. No primeiro capítulo abordou-se o consumo hídrico, a eficiência no uso da água e a produtividade de grãos do feijoeiro-comum. A semeadura direta foi mais eficiente e econômica no uso da água e essa economia se deu nas três primeiras quinzenas de cultivo. Em relação ao déficit hídrico, a partir de 13,2 dias de restrição, a produtividade e a eficiência no uso da água decresceram com o aumento do período de suspensão da irrigação. No segundo capítulo avaliou-se a viabilidade econômica também em função do período de restrição hídrica e do sistema de preparo do solo. Os benefícios foram calculados a partir da produtividade e do preço de mercado do feijão. Foram considerados os custos fixos e variáveis na implantação, condução da lavoura e sistema de irrigação. A viabilidade econômica foi avaliada por meio das receitas liquida e bruta, relação benefício-custo, taxa interna de retorno, do valor presente líquido e do payback. Os sistemas de semeadura direta e preparo convencional apresentaram benefícios semelhantes (produtividade), entretanto na semeadura direta houve economia de água, energia elétrica e mão de obra. A partir de 13,2 dias de suspensão da irrigação, à medida que se aumentou o período de restrição hídrica, houve redução na receita bruta, na receita líquida e na relação benefício-custo, atingindo os menores valores com 25 dias de restrição. Avaliando economicamente a curto prazo a relação benefício-custo em ambos os sistemas de cultivo os períodos de restrição hídrico foram viáveis até 24,1 dias; entretanto, os tratamentos economicamente viáveis a longo prazo foram 5, 10 e 15 dias. No terceiro capítulo, avaliou-se a fisiologia e componentes bioquímicos do feijoeiro-comum submetido a estresse hídrico. Foi verificado que o estresse hídrico afetou negativamente a taxa transpiratória, a condutância estomática, a concentração interna de carbono e o acúmulo de amido e de clorofilas. Entretanto,essa redução foi constatada após 12 dias de restrição hídrica, e isso pode ser justificado pelo solo, que apresenta alta capacidade de retenção de água, e pelas temperaturas amenas durante o cultivo. De modo geral conclui-se que: o manejo hídrico e o preparo do solo alteram o consumo hídrico do feijoeiro-comum; o não revolvimento do solo e a manutenção de cobertura morta sobre esse, favorecem a manutenção de água no solo; o déficit hídrico controlado afeta a ecofisiologia da cultura e os componentes da produtividade que por consequência afetaram a produtividade e a viabilidade econômica de acordo com a duração da suspensão da irrigação. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris. Ecofisiologia. Plantio direto.
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    Comportamento do herbicida dicamba ao longo do perfil do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-23) Aguiar, Adalin Cezar Moraes de; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0435751423360470
    O herbicida dicamba apresenta elevada mobilidade no solo, devido à baixa sorção. Com isso, compreender o comportamento dessa molécula ao longo do perfil do solo é importante, para evitar problemas de intoxicação de culturas sensíveis e contaminação do solo e da água. Assim, o estudo tem por objetivo compreender o comportamento do dicamba ao longo do perfil de dois solos brasileiros, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e ensaios utilizando espécie indicadora. Para determinar a espécie indicadora foram utilizadas diferentes doses do dicamba aplicado em areia lavada, e posteriormente semeadura de espécies sensíveis. Para os estudos de sorção, lixiviação e persistência, foram selecionados dois solos, um Latossolo Vermelho-Amarelo e um Argissolo Vermelho-Amarelo, dos quais foram coletadas amostrados ao longo de seus perfis. Para determinar a sorção, as amostras de solo foram fortificadas com o herbicida dicamba e posteriormente quantificado por CLAE. A sorção por ensaio biológico, foi realizada através da semeadura de espécie indicadora no solo, seguido da aplicação de doses crescentes do dicamba. Para estimar o potencial de lixiviação, foram utilizadas colunas de PVC preenchidas com solo. A meia-vida e o efeito residual em planta indicadora, foram determinados através da aplicação do dicamba em vasos, preenchidos com solo que permaneceram a campo durante 250 dias. As amostras de solo dos estudos de lixiviação e meia-vida foram submetidas a extração e quantificados por CLAE. Os resultados destacam o feijão como a espécie mais indicada para a avaliação da presença do dicamba no solo. O estudo de sorção por cromatografia, mostra uma baixa capacidade sortiva do dicamba em todas as amostras de solos estudados, com valores de Kf variando de 0,25 a 0,88. Pode-se observar uma correlação negativa entre o pH do solo e a sorção. No ensaio biológico o fator que mais influenciou na sorção do dicamba foi a matéria orgânica, no entanto, o ensaio biológico pode não ser a técnica mais indicada para determinar a sorção do dicamba em solos, pois a degradação da molécula pode ser um fator mais determinante do que a sorção. No Latossolo o dicamba não apresentou potencial elevado de lixiviação, não ultrapassando os 15 cm de profundidade, no entanto, no Argissolo o dicamba foi capaz de atingir profundidades superiores a 35 cm. Houve correlação positiva entre a mobilidade do dicamba e o pH do solo. O dicamba apresentou meia-vida curta de 4 a 9 dias em amostras solos que receberam parte do horizonte A. Em contrapartida, nos horizontes B e C, a meia-vida do dicamba foi mais longa, variando de 52 a 495 dias. Nas plantas de feijão, o dicamba causou danos até 60 dias após a aplicação nos solos da camada arável. A longa persistência do dicamba em solos profundos, associado a baixa capacidade sortiva desse herbicida e elevada mobilidade no solo implica em um aumento no risco do dicamba infiltrar no solo e contaminar águas subterrâneas. Nesse sentido, a degradação do dicamba na superfície do solo, torna-se um fator importante na movimentação do dicamba no perfil do solo. Palavras-chave: Herbicidas. Sorção. Lixiviação. Persistência. Horizonte do solo. Degradação. Ensaio biológico. Cromatografia líquida.
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    Estimativas, pelo método biológico, da sorção, lixiviação e de doses do diuron em diferentes solos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-25) Pontes Junior, Vicente Bezerra; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/2861582505500232
    O diuron é um herbicida registrado no Brasil para o controle de várias espécies de plantas daninhas em diversas culturas de importância econômica, como algodão, cana-de-açúcar, banana, cacau, café, citros, eucalipto, dentre outras. Apresenta longa persistência no solo e é recomendado para uso em pré-emergência das plantas daninhas. A seletividade do diuron para a maioria das culturas, especialmente o algodão, é devido ao posicionamento de sua molécula no perfil do solo. Em razão disso, é condição necessária para se fazer recomendações seguras desse herbicida, do ponto de vista agronômico e ambiental, que se conheçam as interações de sua molécula com a matriz dos solos para se definir as doses recomendadas. Na literatura existem relatos de estudos de sorção e lixiviação do diuron em diferentes solos. Entretanto, não é comum que se faça correlação entre os dados obtidos e doses recomendadas, quanto a eficiência no controle das plantas daninhas, seletividade da cultura e risco ambiental. Nesta pesquisa objetivou-se estimar, pelo método biológico, a sorção, lixiviação e doses do diuron a serem recomendadas para o controle de plantas daninhas em diferentes solos. Experimentos foram realizados para avaliar o comportamento do diuron nos solos (sorção e lixiviação) e para definir as doses de diuron para cada solo que promoveriam um controle de 80% das plantas daninhas. Foram feitas análises de correlação entre atributos físico-químicos do solo e a razão de sorção do diuron com as doses que controlaram com eficiência as espécies de plantas daninhas. A espécie indicadora nos experimentos de sorção e lixiviação foi Cucumis sativus. Amaranthus hybridus e Eleusine indica foram utilizadas no experimento de eficiência de controle. A sorção do diuron foi maior nos solos com maiores teores de matéria orgânica. O diuron não apresentou potencial de lixiviação em nenhuma das amostras de solo e as doses necessárias para obtenção de controle eficiente das espécies de plantas daninhas foram menores que as recomendadas em bula. As doses correlacionaram-se positivamente com o teor da matéria orgânica, CTC e os parâmetros de sorção. Contudo, a análise de correlação evidenciou que apenas as correlações entre atributos do solo e parâmetros da sorção não permitem determinar com eficiência as doses de diuron a serem recomendadas. Conhecer as características do solo é condição determinante antes de se fazer a recomendação de doses do diuron, para se obter controle satisfatório de plantas daninhas com baixo risco de contaminação ambiental (contaminação do perfil do solo e de águas subterrâneas e superficiais). Palavras-chave: 1-(3,4-dichlorophenyl)-3-methylurea. Eficiência de controle. Herbicida. Impacto ambiental.
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    Comportamento do sulfentrazone nos horizontes do argissolo vermelho-amarelo e do latossolo vermelho-amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-22) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Herbicidas são ferramentas utilizadas no manejo das plantas daninhas em grandes áreas. Nos últimos anos, o consumo desses produtos aumentou em função dos recorrentes casos de resistência de plantas daninhas e de espécies de difícil controle. Uma das alternativas a se contornar esses desafios é a utilização de herbicidas aplicados em pré-emergência das plantas daninhas, como o sulfentrazone. O aumento no uso desse herbicida poderá ocasionar maior risco de contaminação do solo e da água subterrânea. Por essa razão, o conhecimento da dinâmica do sulfentrazone ao longo do perfil dos solos é de extrema importância em tornar a aplicação desse herbicida mais segura. A heterogeneidade entre os horizontes dos solos pode resultar em comportamento diferenciado do sulfentrazone da superfície à subsuperfície dos solos. Pensando assim, o objetivo desta tese foi avaliar a sorção-dessorção e lixiviação do sulfentrazone nos horizontes A, B, C e as misturas AB e ABC em duas classes de solo mais representativas no Brasil, o Latossolo e Argissolo. Os horizontes A, B e C de ambos os solos foram caracterizados in loco e posteriormente coletados para realização dos experimentos. Os estudos foram conduzidos em casa de vegetação realizando-se ensaios biológicos e validados em laboratório por meio de métodos químicos. A sorção do sulfentrazone correlacionou-se positivamente com o teor de matéria orgânica, enquanto a lixiviação correlacionou-se negativamente com esse atributo do solo. Dessa forma, a retenção do sulfentrazone é maior nos horizontes mais superficiais de ambos os solos e a lixiviação é mais restrita. Nos horizontes mais profundos, com baixo teor de matéria orgânica, a dinâmica desse herbicida se inverte apresentando baixa sorção e maior facilidade na mobilidade do sulfentrazone. Todavia, o comportamento do sulfentrazone nos horizontes não é similar no Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo. Conclui-se que o sulfentrazone possui maior sorção ao horizonte A, independentemente do solo estudado. Considerando apenas os horizontes B e C, observou-se maior sorção do herbicida ao horizonte B do Argissolo Vermelho-Amarelo e ao C do Latossolo Vermelho-Amarelo. Da mesma forma, o potencial de lixiviação do herbicida seguiu inversamente a sorção, sendo menor no horizonte A. Palavras-chave: Herbicida. Sorção. Dessorção. Lixiviação. Perfil.
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    Deriva de dicamba e 2,4-D: impactos em mudas de tangerineira ‘Ponkan’, microbiota do solo e no Caruru-gigante (amaranthus retroflexus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Brochado, Maura Gabriela da Silva; Mendes, Kassio Ferreira
    A citricultura tem considerável importância econômica e social no Brasil, e atualmente o país ocupa o segundo lugar de maior produtor mundial. Por outro lado, a produção de soja, milho e algodão se destacam na agricultura brasileira. A expansão das áreas de cultivo de citros, propiciou no encontro com as áreas de grandes culturas, principalmente com as cultivares geneticamente modificadas (GM) resistentes aos herbicidas, principalmente as auxínas sintéticas. O aumento dos riscos de deriva (transporte pelo vento) em culturas adjacentes são recorrentes para herbicidas que possuem propriedades físico-químicas propensas a volatilização, como o dicamba e 2,4-D, podendo causar danos em culturas sensíveis, como os citros, além de também gerar efeitos na microbiota do solo e na comunidade de plantas daninhas em torno da cultura, mesmo em doses extremamente baixas. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de subdoses de dicamba e 2,4-D em mudas de tangerineira ‘ponkan’, na microbiota do solo e caruru-gigante (Amaranthus retroflexus). O estudo com as mudas de tangerineira ‘ponkan’ e microbiota do solo foram realizados em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo (2x6), sendo o primeiro fator os herbicidas, o segundo fator as proporções da dose (D) recomendada (0D, 1D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e 1/256D). O estudo com o caruru-gigante foi em realizado em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo com um tratamento adicional (sem aplicação dos herbicidas) (2X5+1), nas mesmas proporções das doses. A deriva simulada foi realizada usando uma barra de pulverização vertical, para uma boa cobertura na aplicação. A dose recomendada do dicamba (DICAMAX) foi de 720 e 2.345 g e.a. ha -1 para o 2,4-D (U 46 BR). As análises biométricas e fisiológicas foram realizadas nas mudas de tangerineira ‘ponkan’. Em todas as doses e épocas analisadas foi observado maior injúria das mudas de tangerina com a aplicação de dicamba, quando comparado aos tratamentos com 2,4- D. O mesmo ocorreu para microbiota do solo, em que o dicamba, causou efeitos negativos na comunidade microbiona, em todas análises avaliadas. No entanto, efeito significativos foi observado para o 2,4-D, onde o herbicida provocou o aumento da taxa de respiração microbiana do solo. Em relação ao caruru-gigante na deriva simulada de 1/4D de ambos os herbicidas, foi capaz de controlar 80% a plantadaninha. Mesmo sendo do mesmo mecanismo de ação, o dicamba foi mais tóxico que o 2,4-D, em todas as variáveis analisadas. A partir da menor deriva simulada do dicamba, já houve interferência nas mudas de tangerineira e microbiota do solo. Sendo assim, as derivas de dicamba e 2,4-D podem causar efeitos negativos quando aplicados em áreas agricultáveis próximas do cultivo de tangerineira ‘ponkan’, os quais podem comprometer a microbiota do solo, bem como, afetar diretamente na produtividade da cultura dos citros. Palavras-chave: Subdoses. Herbicidas. Injúrias. Auxinas. Transporte pelo vento.
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    Isolamento de rizobactérias do picão-preto e caracterização da promoção ou inibição do crescimento de plantas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Kehl, Lucas Guilherme Hahn; Costa, Maurício Dutra; http://lattes.cnpq.br/8925805169798203
    Os sistemas de cultivo de cereais, a exemplo do milho (Zea mays L.), demandam a utilização de herbicidas para o controle de plantas daninhas. Caso não sejam controladas, as plantas daninhas podem competir com o milho e reduzir a produtividade. O uso de herbicidas na cultura do milho aumenta os custos de produção e gera impactos ambientais negativos. A microbiota rizosférica pode influenciar as interações de competição e facilitação entre plantas, podendo ser usada no manejo integrado de plantas daninhas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi o de isolar bactérias da rizosfera do picão-preto (Bidens pilosa L.) e caracterizá- las quanto à capacidade de promoção ou inibição do crescimento do milho e da planta hospedeira em condições de casa de vegetação. Foram obtidos o total de 191 isolados bacterianos da rizosfera do picão-preto. Esse isolados apresentaram efeitos neutros ou de promoção do crescimento do milho, não sendo observada atividade inibitória. Para altura da parte aérea (ALT), observaram-se ganhos mínimos e máximos de 10 e 41 %, respectivamente, nos tratamentos com inoculação bacteriana em comparação ao tratamento controle. Ganhos de 1 a 31 % foram, também, observados para o diâmetro do colmo (DIA). Para massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) e massa seca total (MST), os ganhos mínimos e máximos observados corresponderam, respectivamente, a 16 e 120, 9 e 130 e 15 e 103 %. A inoculação do milho aumentou em 26 a 84 % e reduziu de 2 a 36 % a relação raiz/parte aérea (R/PA). Os isolados bacterianos tiveram efeitos neutros, de promoção ou de inibição do crescimento do picão-preto. Para ALT, observaram-se ganhos mínimos e máximos de 16 e 66 %, respectivamente ou, redução do crescimento de 4 a 37 %, a depender do isolado bacteriano. Para MSPA, MSR e MST, os ganhos mínimos e máximos observados corresponderam, respectivamente, a 25 e 89, 12 e 54 e 13 e 53 %. Os isolados com efeito inibitório do crescimento reduziram de 9 a 76 % a MSPA, 20 a 79 % a MSR, 18 a 77 % a MST e 3 a 42 % a R/PA. A análise dos resultados de produção de MSPA, MSR, MST e da ALT das plantas de milho (M) e picão-preto (P) inoculados com as bactérias rizosféricas permitiu a obtenção de seis fenótipos combinados para os isolados bacterianos testados (M/P): +/+, +/0, +/-, 0/+, 0/0 e 0/-, onde + = promoção do crescimento, - = inibição do crescimento e 0 = sem efeito sobre o crescimento da planta. A rizosfera do picão-preto contém populaçõesexpressivas de bactérias promotoras do crescimento do milho e inibidoras do crescimento da planta hospedeira. Esses microrganismos podem contribuir para processos de facilitação e competição durante as interações cultura-planta daninha. Palavras-chave: Facilitação. Competição. Manejo integrado de plantas daninhas. PGPR. DRB.