Fitotecnia

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    Composição florística em função dos métodos de controle de plantas daninhas no sistema de produção de soja e milho em Sete Lagoas e Uberlândia - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-14) Silva, Júlia Resende Oliveira; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/1076648820544252
    A demanda mundial de grãos como a soja e o milho vem aumentando ao longo do tempo, seja na alimentação humana e animal, mas também na produção de óleos vegetais e biocombustíveis. Com o melhoramento genético e alta tecnologia empregada nas lavouras produtoras de grãos no país, a produção total por área aumentou consideravelmente ao longo dos anos. Porém, o manejo fitossanitário, quando mal realizado pode ocasionar perdas na produtividade. Dentre as técnicas que são necessárias para condução da lavoura, o manejo de plantas daninhas é indispensável e, atualmente, além dos métodos de controle mecânico, físico, preventivo, biológico e cultural tem-se o manejo químico com o uso de herbicidas. No entanto, apesar dos aspectos positivos alcançados pela adoção no controle químico de plantas daninhas, o uso demasiado dessas tecnologias sem o devido cuidado traz também aspectos negativos para a produção agrícola e o meio ambiente. Um dos cuidados necessários no controle químico de plantas daninhas é a rotação dos mecanismos de ação dos herbicidas para evitar a seleção de espécies mais adaptadas a utilização de um determinado produto. Dessa forma, compreender a composição florística das plantas daninhas nas lavouras em diferentes programas de manejo químico e a sua variabilidade regional é necessário para o manejo eficiente dessas infestantes. No capítulo 1 foi abordado o efeito do controle químico de plantas daninhas no sistema soja/milho segunda safra na comunidade florística em Sete Lagoas (MG) e no capítulo 2 o efeito do controle químico de plantas daninhas no mesmo sistema, porém, no triângulo mineiro, em Uberlândia. Dessa forma, espera-se identificar as espécies de plantas daninhas mais importantes em áreas de produção de grãos como soja e milho diferentes épocas para, assim, viabilizar a promoção estratégias mais precisas, diminuindo o uso sem necessidade de herbicidas e protegendo o meio ambiente. Além disso, espera-se traçar novas estratégias de manejo químico para a trapoeraba, espécie de destaque nas lavouras de grãos do Brasil devido as perdas significativas de produtividade. Palavras-chave: Herbicida. Dinâmica de população. Manejo químico. Estudo fitossociológico. Dinâmica populacional. Sistemas de cultivo. Sucessão de culturas.
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    Efeito residual de herbicidas aplicados na pré-emergência em três solos e controle da Galinsoga parviflora com oxyfluorfen, flumioxazin e linuron
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-15) Paula, Dilma Francisca de; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5000058539625268
    A utilização de herbicidas posicionados em pré-emergência das plantas daninhas é importante, contudo, existem poucos estudos relacionados ao efeito residual do oxyfluorfen e linuron, herbicidas utilizados na cultura do alho. Além disso, faltam informações referentes ao controle da Galinsoga parviflora. O objetivo com este estudo foi avaliar o efeito residual do oxyfluorfen e linuron em três solos com diferentes atributos físico-químicos e a eficiência de controle sobre diferentes doses dos herbicidas linuron, oxyfluorfen e flumioxazin na Galinsoga parviflora. A eficiência dos herbicidas foi avaliada sobre as doses: linuron (0, 30, 40, 50, 100, 200, 400, 800, 1600 e 2430 gi.a. ha'?), flumioxazin (0, 2, 4, 6,8, 15,30, 40,60e 120 gi.a. ha!) e oxyfluorfen (0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384 e 768 g iia ha”!) afim de determinar a dose dos herbicidas que causam 80% de injúria (Cso) aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE). Além disso, foi determinada a dose que causa 80% de redução do acúmulo da biomassa seca (GRso). O efeito residual do linuron e oxyfluorfen, foi avaliado em Latossolos, Argissolos e Cambissolos. Vasos de 0,35 dm? foram preenchidos e em seguida, os herbicidas foram aplicados nas doses: linuron 810 g i.a. ha! e oxyfluorfen 180 gi.a. ha! em diferentes épocas: 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 dias e as espécies bioindicadoras foram semeadas. As avaliações por meio da nota de nível de injúria dos herbicidas aos 7, 14 e 21 DAE foram realizadas, e determinado o tempo de meia-vida do residual do herbicida (RLso). Após a última avaliação, foi avaliada também a dose do herbicida que proporciona redução de 50% da produção de matéria seca da parte aérea (GRso). Os três herbicidas foram eficientes no controle de G. parviflora, com Cso a 21 DAE em Argissolo de 81,82, 4,59 e 141,26 gi.a. ha'!,e GRso de 61,8,3e 151,3 gi.a. ha! de oxyfluorfen, flumioxazin e linuron, respectivamente. No Latossolo (menor teor de argila e matéria orgânica), as doses foram menores, com Cso aos 21 DAE de 20,85, 3,50 e 118 gi.a. ha!, e GRao de 54, 4,03 e 101,23 gica. ha!, respectivamente. No estudo de efeito residual com aplicação de oxyfluorfen, a RLso aos 21 DAE foi de 59,57 e 51 dias e a GRso foi de 49, 47 e 31 dias para Argissolo, Latossolo e Cambissolo. A RLs0 com o linuron foi de 75, 92 e 149 dias e GRso de 52, 48 e 120 dias. O maior teor de matéria orgânica e argila do Argissolo em comparação com o Latossolo e Cambissolo, resultou em menor efeito residual do linuron. No oxyfluorfen houve pouca diferença entre o tipo de solo e o efeito residual na espécie,o que pode estar relacionado às características físico-químicas da molécula. O controle da G. parviflora pode ser alcançado com doses menores que a recomendada na bula, o que contribui para o controle sustentável de plantas daninhas. Palavras-chave: Teor de argila. Matéria-orgânica. Dose-resposta. Plantas daninhas.
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    Comportamento do herbicida dicamba ao longo do perfil do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-23) Aguiar, Adalin Cezar Moraes de; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/0435751423360470
    O herbicida dicamba apresenta elevada mobilidade no solo, devido à baixa sorção. Com isso, compreender o comportamento dessa molécula ao longo do perfil do solo é importante, para evitar problemas de intoxicação de culturas sensíveis e contaminação do solo e da água. Assim, o estudo tem por objetivo compreender o comportamento do dicamba ao longo do perfil de dois solos brasileiros, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e ensaios utilizando espécie indicadora. Para determinar a espécie indicadora foram utilizadas diferentes doses do dicamba aplicado em areia lavada, e posteriormente semeadura de espécies sensíveis. Para os estudos de sorção, lixiviação e persistência, foram selecionados dois solos, um Latossolo Vermelho-Amarelo e um Argissolo Vermelho-Amarelo, dos quais foram coletadas amostrados ao longo de seus perfis. Para determinar a sorção, as amostras de solo foram fortificadas com o herbicida dicamba e posteriormente quantificado por CLAE. A sorção por ensaio biológico, foi realizada através da semeadura de espécie indicadora no solo, seguido da aplicação de doses crescentes do dicamba. Para estimar o potencial de lixiviação, foram utilizadas colunas de PVC preenchidas com solo. A meia-vida e o efeito residual em planta indicadora, foram determinados através da aplicação do dicamba em vasos, preenchidos com solo que permaneceram a campo durante 250 dias. As amostras de solo dos estudos de lixiviação e meia-vida foram submetidas a extração e quantificados por CLAE. Os resultados destacam o feijão como a espécie mais indicada para a avaliação da presença do dicamba no solo. O estudo de sorção por cromatografia, mostra uma baixa capacidade sortiva do dicamba em todas as amostras de solos estudados, com valores de Kf variando de 0,25 a 0,88. Pode-se observar uma correlação negativa entre o pH do solo e a sorção. No ensaio biológico o fator que mais influenciou na sorção do dicamba foi a matéria orgânica, no entanto, o ensaio biológico pode não ser a técnica mais indicada para determinar a sorção do dicamba em solos, pois a degradação da molécula pode ser um fator mais determinante do que a sorção. No Latossolo o dicamba não apresentou potencial elevado de lixiviação, não ultrapassando os 15 cm de profundidade, no entanto, no Argissolo o dicamba foi capaz de atingir profundidades superiores a 35 cm. Houve correlação positiva entre a mobilidade do dicamba e o pH do solo. O dicamba apresentou meia-vida curta de 4 a 9 dias em amostras solos que receberam parte do horizonte A. Em contrapartida, nos horizontes B e C, a meia-vida do dicamba foi mais longa, variando de 52 a 495 dias. Nas plantas de feijão, o dicamba causou danos até 60 dias após a aplicação nos solos da camada arável. A longa persistência do dicamba em solos profundos, associado a baixa capacidade sortiva desse herbicida e elevada mobilidade no solo implica em um aumento no risco do dicamba infiltrar no solo e contaminar águas subterrâneas. Nesse sentido, a degradação do dicamba na superfície do solo, torna-se um fator importante na movimentação do dicamba no perfil do solo. Palavras-chave: Herbicidas. Sorção. Lixiviação. Persistência. Horizonte do solo. Degradação. Ensaio biológico. Cromatografia líquida.
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    Comportamento do sulfentrazone nos horizontes do argissolo vermelho-amarelo e do latossolo vermelho-amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-22) Barcellos Júnior, Lucas Heringer; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/2923382259380475
    Herbicidas são ferramentas utilizadas no manejo das plantas daninhas em grandes áreas. Nos últimos anos, o consumo desses produtos aumentou em função dos recorrentes casos de resistência de plantas daninhas e de espécies de difícil controle. Uma das alternativas a se contornar esses desafios é a utilização de herbicidas aplicados em pré-emergência das plantas daninhas, como o sulfentrazone. O aumento no uso desse herbicida poderá ocasionar maior risco de contaminação do solo e da água subterrânea. Por essa razão, o conhecimento da dinâmica do sulfentrazone ao longo do perfil dos solos é de extrema importância em tornar a aplicação desse herbicida mais segura. A heterogeneidade entre os horizontes dos solos pode resultar em comportamento diferenciado do sulfentrazone da superfície à subsuperfície dos solos. Pensando assim, o objetivo desta tese foi avaliar a sorção-dessorção e lixiviação do sulfentrazone nos horizontes A, B, C e as misturas AB e ABC em duas classes de solo mais representativas no Brasil, o Latossolo e Argissolo. Os horizontes A, B e C de ambos os solos foram caracterizados in loco e posteriormente coletados para realização dos experimentos. Os estudos foram conduzidos em casa de vegetação realizando-se ensaios biológicos e validados em laboratório por meio de métodos químicos. A sorção do sulfentrazone correlacionou-se positivamente com o teor de matéria orgânica, enquanto a lixiviação correlacionou-se negativamente com esse atributo do solo. Dessa forma, a retenção do sulfentrazone é maior nos horizontes mais superficiais de ambos os solos e a lixiviação é mais restrita. Nos horizontes mais profundos, com baixo teor de matéria orgânica, a dinâmica desse herbicida se inverte apresentando baixa sorção e maior facilidade na mobilidade do sulfentrazone. Todavia, o comportamento do sulfentrazone nos horizontes não é similar no Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo. Conclui-se que o sulfentrazone possui maior sorção ao horizonte A, independentemente do solo estudado. Considerando apenas os horizontes B e C, observou-se maior sorção do herbicida ao horizonte B do Argissolo Vermelho-Amarelo e ao C do Latossolo Vermelho-Amarelo. Da mesma forma, o potencial de lixiviação do herbicida seguiu inversamente a sorção, sendo menor no horizonte A. Palavras-chave: Herbicida. Sorção. Dessorção. Lixiviação. Perfil.
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    Deriva de dicamba e 2,4-D: impactos em mudas de tangerineira ‘Ponkan’, microbiota do solo e no Caruru-gigante (amaranthus retroflexus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-08-11) Brochado, Maura Gabriela da Silva; Mendes, Kassio Ferreira
    A citricultura tem considerável importância econômica e social no Brasil, e atualmente o país ocupa o segundo lugar de maior produtor mundial. Por outro lado, a produção de soja, milho e algodão se destacam na agricultura brasileira. A expansão das áreas de cultivo de citros, propiciou no encontro com as áreas de grandes culturas, principalmente com as cultivares geneticamente modificadas (GM) resistentes aos herbicidas, principalmente as auxínas sintéticas. O aumento dos riscos de deriva (transporte pelo vento) em culturas adjacentes são recorrentes para herbicidas que possuem propriedades físico-químicas propensas a volatilização, como o dicamba e 2,4-D, podendo causar danos em culturas sensíveis, como os citros, além de também gerar efeitos na microbiota do solo e na comunidade de plantas daninhas em torno da cultura, mesmo em doses extremamente baixas. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de subdoses de dicamba e 2,4-D em mudas de tangerineira ‘ponkan’, na microbiota do solo e caruru-gigante (Amaranthus retroflexus). O estudo com as mudas de tangerineira ‘ponkan’ e microbiota do solo foram realizados em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo (2x6), sendo o primeiro fator os herbicidas, o segundo fator as proporções da dose (D) recomendada (0D, 1D, 1/4D, 1/16D, 1/64D e 1/256D). O estudo com o caruru-gigante foi em realizado em delineamento em blocos casualizados, em fatorial duplo com um tratamento adicional (sem aplicação dos herbicidas) (2X5+1), nas mesmas proporções das doses. A deriva simulada foi realizada usando uma barra de pulverização vertical, para uma boa cobertura na aplicação. A dose recomendada do dicamba (DICAMAX) foi de 720 e 2.345 g e.a. ha -1 para o 2,4-D (U 46 BR). As análises biométricas e fisiológicas foram realizadas nas mudas de tangerineira ‘ponkan’. Em todas as doses e épocas analisadas foi observado maior injúria das mudas de tangerina com a aplicação de dicamba, quando comparado aos tratamentos com 2,4- D. O mesmo ocorreu para microbiota do solo, em que o dicamba, causou efeitos negativos na comunidade microbiona, em todas análises avaliadas. No entanto, efeito significativos foi observado para o 2,4-D, onde o herbicida provocou o aumento da taxa de respiração microbiana do solo. Em relação ao caruru-gigante na deriva simulada de 1/4D de ambos os herbicidas, foi capaz de controlar 80% a plantadaninha. Mesmo sendo do mesmo mecanismo de ação, o dicamba foi mais tóxico que o 2,4-D, em todas as variáveis analisadas. A partir da menor deriva simulada do dicamba, já houve interferência nas mudas de tangerineira e microbiota do solo. Sendo assim, as derivas de dicamba e 2,4-D podem causar efeitos negativos quando aplicados em áreas agricultáveis próximas do cultivo de tangerineira ‘ponkan’, os quais podem comprometer a microbiota do solo, bem como, afetar diretamente na produtividade da cultura dos citros. Palavras-chave: Subdoses. Herbicidas. Injúrias. Auxinas. Transporte pelo vento.
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    Seleção de espécie indicadora, sorção e persistência do Triclopyr em solos com diferentes atributos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-24) Silva, Antônio Júlio Medina da; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/5460220447100948
    O manejo inadequado de plantas daninhas têm promovido a seleção de biótipos resistentes a diferentes herbicidas. A rotação de mecanismos de ação tem sido uma das principais alternativas para reduzir esse problema. O uso de herbicidas residuais tem sido opção ao controle de banco de sementes de várias espécies, além da ação pós-emergente. Entre os produtos para controle eficiente de plantas daninhas eudicotiledôneas, tolerantes ou que já adquiriram resistência a outros herbicidas, destaca-se o triclopyr. Contudo, o conhecimento das interações entre solo e herbicida é necessário para a eficiência de uso do triclopyr, visando a diminuição dos problema de carryover e contaminação ambiental. Nesta pesquisa, ensaios biológicos foram realizados para compreender o comportamento deste herbicida ao longo do perfil de diferentes solos com atributos distintos. Além disso, foi feita a seleção de uma espécie bioindicadora que melhor representasse a presença do triclopyr no solo se destacando feijão (Phaseolus vulgaris), pepino (Cucumis sativus) e soja (Glycine max). Para estimar a sorção, foram utilizadas amostras dos horizontes A, B e C de um Latossolo Vermelho-Amarelo, sendo o pepino a espécie indicadora usada para detectar a presença do herbicida no solo. Utilizando este mesmo solo e espécie indicadora, foi realizado o estudo de persistência nos horizontes com fins de entender possíveis riscos de contaminação ambiental. Do ponto de vista agronômico, outro ensaio de persistência foi conduzido utilizando amostras do horizonte A de dois Latossolos Vermelho-Amarelos e um Argissolo Vermelho-Amarelo com diferentes atributos, sendo também utilizadas a soja (Glycine max) e o algodão (Gossypium hirsutum) como espécies indicadoras. Constatou-se valores distintos da sorção e persistência do triclopyr nas amostras dos diferentes horizontes. Concluiu-se que a disponibilidade do herbicida na solução do solo e a sua persistência foram maiores nos horizontes B e C nestes solos. Isto indica maior risco de contaminação ambiental e carryover nas culturas quando aplicado em solos que têm baixa capacidade de reter este herbicida na camada superficial, pois nos horizontes mais profundos o triclopyr é mais persistente e menos retido pelos coloides do solo. Palavras-chave: Herbicida. Ácido 3,5,6-tricloro-2-piridiloxiacético. Impacto ambiental. Método biológico. Carryover.
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    Sorção e persistência do 2,4-D em horizontes de um Argissolo Vermelho-Amarelo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-10-23) Silva, Elisa Maria Gomes da; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/6407431938496725
    A recente liberação de cultivares de soja, algodão e milho resistentes ao 2,4-D no Brasil, auxiliará no manejo de plantas daninhas, resultando no aumento expressivo do uso desse herbicida em um curto espaço de tempo. Apesar do 2,4-D ser recomendado para aplicações em pós-emergência das plantas daninhas, parte de suas moléculas vão atingir o solo. Estas podem ficar retidas nos coloides do solo ou disponíveis na solução para serem absorvidas pelas plantas, degradadas ou lixiviadas a camadas mais profundas do perfil. A maioria dos resultados de pesquisa disponíveis na literatura as quais envolvem o comportamento do 2,4-D no solo foram obtidos utilizando amostras de solo coletadas nas camadas superficiais do perfil. Tendo em vista que o 2,4-D será aplicado em extensas áreas agrícolas em solos com diferentes atributos e que as características químicas e físicas dos solos são diferentes ao longo do perfil é importante conhecer a dinâmica do 2,4-D nessas condições. Essas informações auxiliarão nas recomendações seguras desse herbicida, visando redução dos riscos ambientais. Nesta pesquisa, utilizando de métodos biológicos e cromatográficos, foi estudada a dinâmica do 2,4- D no perfil de um Argissolo Vermelho-Amarelo. Para isso, foram coletadas amostras dos horizontes A B e C do solo. Amostras dos horizontes também foram misturadas {AB (1/4 A + ¾ B) e ABC (1/3 de cada horizonte)}. A disponibilidade do 2,4-D na solução das diferentes amostras de solo foi avaliada por meio biológico utilizando Cucumis sativus como espécie indicadora e por cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE). A meia-vida do 2,4-D foi determinada nos materiais de solo com o herbicida por meio da coleta aos de 0, 1, 2, 4, 8, 12, 16, 24, 32 e 48 dias após aplicação. Constatou-se valores diferenciados da sorção e da meia- vida do 2,4-D em amostras dos diferentes horizontes. Conclui-se que a disponibilidade do 2,4- D na solução do solo e a sua persistência são maiores nos horizontes subsuperficiais do Argissolo Vermelho-Amarelo. Isto indica maior risco de contaminação ambiental quando aplicado em solos que têm baixa capacidade de retê-lo na camada superficial; pois nos horizontes mais profundos o 2,4-D é mais persistente e menos retido pelos coloides do solo. Palavras-chave: Herbicida. Ácido 2,4 diclorofenoxiacético. Perfil do solo.
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    A disponibilidade de luz influencia o comportamento do glyphosate em Urochloa brizantha cv. Marandú
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-08) Mota, Larissa Martins; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0612967728315429
    Atualmente tem sido comum o uso de aplicação noturnas de glyphosate, todavia, existem poucas informações sobre a viabilidade desse horário de aplicação. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da luz na eficiência de controle, absorção e translocação do glyphosate em Urochloa brizantha cv. Marandú, forrageira amplamente utilizada pelos produtores. Foram realizados dois estudos. No estudo de eficiência de controle, foram estudadas sete doses (0, 90, 180, 360, 720, 1.440 e 2.160 g ha -1 ) em plantas submetidas a cinco condições de luz (aplicação diurna, seguida de 24, 48 ou 72 h de escuro e noturna). No estudo de absorção e translocação avaliou o glyphosate em U. brizantha por meio de técnicas radiométricas usando 14 C. Avaliou-se seis condições de luminosidade: aplicação seguida de 24, 48 ou 72 h de escuro, 72 h de luz, 24 h de escuro + 48 h de luz e diurna e 6 tempos de avaliação aos 3, 6, 12, 24, 48 e 72 h após aplicação (HAA). No experimento de controle da planta, observou-se redução na porcentagem de injúria das plantas que permaneceram 72 h no escuro em relação ao tratamento diurno em todas as doses. Para a maior dose do herbicida (2.160 g ha -1 ) a redução foi de 41, 15 e 3% aos 7, 14 e 21 DAA, respectivamente. Observou-se também, alterações nos valores das doses que proporcionaram 50 e 80% de redução de matéria seca (GR 50 e GR 80 ) da rebrota (37 e 28% a menos em relação ao tratamento diurno, respectivamente) para as plantas que ficaram 72 h no escuro. No estudo de absorção e translocação do 14 C-glyphosate, a absorção foi maior para as plantas com menor disponibilidade de luz (48 e 21% para 72 h de escuro e 72 h de luz, às 72 HAA), todavia houve maior translocação para raízes na maior disponibilidade de luz (23 e 5% para 72 h de luz e 72 h de escuro, respectivamente). As plantas em condições de maior disponibilidade de luz absorvem menos 14 C-glyphosate, porém, translocam maior quantidade do produto absorvido. Recomenda-se, portanto, a aplicação do glyphosate em período diurno, pois a luz favoreceu a translocação e o controle da Urochloa brizantha cv. Marandú. Palavras-chave: Aplicação noturna. Controle químico. Comportamento na planta. Técnica radiométrica.