Fitotecnia
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Item A Influência do titânio na agregação de um Latossolo Roxo do Triângulo Mineiro(Universidade Federal de Viçosa, 1998-01-23) Dias, Ramez Antonio de Paula; Costa, Liovando Marciano daEste trabalho teve por objetivo estudar o efeito do titânio, ferro, alumínio e carbono orgânico na agregação de um Latossolo Roxo do Triângulo Mineiro. Amostras de solo dos horizontes A e E foram coletadas em 15 locais entre os municípios de Cachoeira Dourada, Capinópolis e Ipiaçu. As amostras foram submetidas às análises químicas, mineralógicas e físicas. Para a interpretação dos resultados foi utilizada a análise de trilha, a fim de avaliar o efeito do titânio, ferro e alumínio obtidos pelo ataque sulfúrico nas frações areia grossa, areia tina, silte e argila, assim como do carbono orgânico, de ambos os horizontes, sobre o diâmetro médio ponderado das classes de agregados de tamanho 2,0 a 1,0 mm, 1,0 a 0,5 mm, 0,5 a 0,25 mm, 0,25 a 0,105 mm e 0,105 a 0,053 mm. Os resultados obtidos permitiram concluir que: os teores de titânio na fração areia fina e de carbono orgânico evidenciaram a melhor relação de causa e efeito estabelecida com o diâmetro médio ponderado, exercendo influência direta na formação de agregados para os dois horizontes estudados; os teores de ferro e de alumínio na fração argila do horizonte A e o teor de alumínio na fração argila do horizonte B apresentaram relação negativa de causa e efeito com o diâmetro médio ponderado; as demais variáveis estudadas não apresentaram, individualmente, efeitos consideráveis em relação à agregação, tendo importância somente em conjunto ou indiretamente; e existe uma relação direta entre teores de carbono orgânico e silte funcional.Item Absorção e eficiência de uso de nitrogênio por cultivares de café submetidas a déficit hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-26) Avellaneda Bohórquez, César Augusto; Prieto Martinez, Hermínia Emília; http://lattes.cnpq.br/5258159085791416As mudanças climáticas e a ampliação da fronteira agrícola para solos de baixa fertilidade têm motivado pesquisas para entender os efeitos dos déficits abióticos sobre a performance dos genótipos de café, visando identificar materiais com algum grau de tolerância. Neste trabalho objetivou-se foi avaliar as diferenças entre cultivares relacionadas a eficiência nutricional, trocas gasosas e fluorescência da clorofila em condições contrastantes de disponibilidade de nitrogênio e hídrica (experimento 1), assim como estimar os parâmetros cinéticos de absorção de nitrato em diferentes fases fenológicas do cafeeiro (experimento 2). No experimento 1, realizado em sistema hidropônico, em casa de vegetação, foram avaliadas as respostas de 4 genótipos de café arábica de 6 meses de idade (Mundo Novo - MN, Catuaí Amarelo - CA, Catuaí Vermelho - CV e Acauã - A) ao déficit hídrico e doses alta e baixa de nitrogênio. Foi utilizado um esquema fatorial (4x2x4) em delineamento de blocos casualizados com 3 repetições, sendo os fatores: 4 cultivares, 2 doses de nitrogênio alta (7 μmol/L - NA) e baixa (2,8 μmol/L - NB) e 4 níveis de déficit hídricos na solução nutritiva (0, -0,4, -0,8 e -1,6 MPa) estabelecidos via adição de PEG (Polietileno glicol). As plantas foram coletadas para estimar matéria seca e teores de nitrogênio total na folha, caule e raízes e assim calcular os índices de eficiência nutricional. Medições de fotossíntese (A), eficiência de carboxilacão (EC) e eficiência do uso da água (EUA) e do parâmetro Fv/Fm da fluorescência da clorofila foram avaliados. As regressões em função do aumento dos déficits hídricos, mostraram que a eficiência de absorção no NA, aumentou para MN e CV, e para CA e A diminuiu. No NB as eficiências foram menores em relação a NA e aumentaram para MN, CA e A, não variando para CV. Para eficiência de utilização no NA, CV, CA e MN mostraram reduções conforme aumentaram os déficits hídricos, Acauã não variou. No NB as cultivares mostraram tendência de diminuição, exceto para MN que não variou. Pode-se concluir que MN foi a variedade que mostrou melhor desempenho quanto as eficiências de absorção e utilização tanto em adequada quanto em reduzida disponibilidade de nitrogênio, portanto, apresenta-se como adequada para esses ambientes. Em relação as trocas gasosas na dose NA a cultivar CV mostrou as menores reduções da A, EC e maiores valores de EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,8 MPa. O parâmetro Fv/Fm nas cultivares não foi afetado pela imposição do déficit hídrico indicando que não houve queda da eficiência fotoquímica, e que suplementação de nitrogênio não interferiu nesta resposta. Na dose de NB a cultivar Acauã mostrou menores reduções A, EC e EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,4 e -1,6 MPa. Fv/Fm das cultivares também não foi afetado pelos déficits hídricos. Se conclui que CV na dose NA exibiu melhor desempenho das trocas gasosas e, Acauã foi menos impactada pelo déficit hídrico e baixa disponibilidade de nitrogênio. No experimento 2 foram utilizadas arvores de 5 anos de idade em condições de campo, nas fases fenológicas de chumbinho (Ch), expansão rápida (ER), granação (G) e maturação (M). Foram cavadas trincheiras e selecionadas raízes laterais para induzir produção de novas raízes finas, mediante instalação de câmara de crescimento com vermiculita, sendo esta retirada após um período de crescimento radicular e as raízes lavadas sem ser destacadas das plantas, para então iniciarem-se os ensaios de exaustão do nitrato; utilizando solução de exaustão com 90 μmol L -1 de NO 3- e volume conhecido. Os ensaios de exaustão foram iniciados três horas após o nascer do sol e foram encerrados por volta de 17 h. Nesse intervalo tomaram-se, a cada hora, amostras da solução de exaustão, para acompanhar a depleção de NO 3- . Com os dados de transpiração, matéria fresca das raízes/planta e concentração de nitrato nas amostras foram calculados os parâmetros cinéticos de absorção Vmax, Km e a taxa de absorção de NO 3- . Foram utilizadas analises descritivas para apresentar os resultados. Os valores de Vmax foram maiores na fase de (Ch) e (M). A taxa de absorção de nitrato foi maior na fase (ER) até 20 μmol L -1 , com maior taxa de absorção na fase (M) acima dessa concentração e, com menor taxa na fase de (G). Vmax só na fase (ER) teve correlação positiva com produção de frutos. Km mostrou menor valor na fase de (ER) impactando positivamente taxa de absorção, com maiores valores na fase de (G) e ainda mais na (M). Conclui-se que as taxas de absorção de nitrato mostraram dependência das fases fenológicas, indicando que os mecanismos de absorção podem modular os parâmetros cinéticos em função das demandas diferenciais em cada fase. Palavras-chave: Déficit hídrico. Nitrogênio. Eficiência nutricional. Fotossíntese.Item Ação do glyphosate sobre o crescimento e teores de nutrientes em cultivares de café arábica(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-20) França, André Cabral; Ronchi, Cláudio Pagotto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767872T7; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739916A0; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4O controle das plantas daninhas em lavouras jovens de café deve ser realizado em tempo hábil, a fim de reduzir eventuais interferências das espécies infestantes. Devido ao pequeno número de herbicidas seletivos e registrados para a cultura, cafeicultores utilizam-se de herbicidas não-seletivos, como o glyphosate, através da aplicação dirigida sobre as plantas daninhas. Apesar de todos os cuidados com a tecnologia de aplicação são constatados casos de intoxicação de plantas de café, pela deriva do produto aplicado. Diante da frequência e importância do uso do glyphosate nas lavouras cafeeiras faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse herbicida em cafeeiros jovens. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar os efeitos do glyphosate no crescimento de cultivares de café (Coffea arabica L.), bem como, a influência desse herbicida sobre a nutrição mineral dessas plantas. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação, entre os meses de junho e março, no ano agrícola 2008/09. No primeiro experimento, utilizou-se do esquema fatorial (3 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por três cultivares de café: Catucaí Amarelo (2SL), Oeiras (MG- 6851) e Topázio (MG-1190) e cinco doses de glyphosate (0, 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1). O herbicida foi aplicado aos 120 dias após o transplantio das mudas para vasos de 10 L, de forma que não atingisse o terço superior das mesmas. Os sintomas de intoxicação nas plantas de café foram semelhantes nas diferentes cultivares, sendo caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar. A cultivar Topázio foi a cultivar mais sensível ao glyphosate, quanto ao acúmulo de área foliar e de matéria seca das raízes e na densidade radicular. No segundo experimento avaliaram-se os efeitos do glyphosate sobre os teores foliares de nutrientes em três cultivares de café (Catucaí, Oeiras e Topázio). Houve redução nos teores foliares de N, P, K, Cu e Zn quando as folhas foram coletadas aos 45 dias após a aplicação do glyphosate (DAA), e de N, K, Mn e Zn, quando a coleta foi realizada aos 120 DAA, independentemente da cultivar utilizada. A cultivar Topázio apresentou as maiores reduções nos teores foliares de Fe e Mn aos 45 DAA e, de P e Fe aos 120 DAA, quando tratadas com glyphosate. No terceiro experimento avaliaram- se os efeitos do glyphosate sobre o crescimento de duas cultivares de café de crescimento distinto, sendo Acaiá de internódios longos e, Catucaí de internódios curtos. Utilizou- se do esquema fatorial (2 x 5) em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos compostos por duas cultivares de café (Coffea arabica L.): Catucaí Amarelo (2 SL), e Acaiá (IAC 474/19) e cinco doses de glyphosate (0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1). A cultivar Acaiá mostrou-se menos tolerante ao glyphosate, quando comparada à Catucaí. Essa cultivar apresentou menor crescimento que Catucaí quando submetida ao tratamento com o herbicida, possivelmente devido ao maior comprimento dos internódios, favorecendo a exposição de suas folhas às gotas contendo glyphosate.Item Ação de herbicidas sobre cultivares de cana-de-açúcar e na atividade da microbiota do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-11) Silva, Alexandre Ferreira da; Ferreira, Evander Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772424H9; Barbosa, Marcio Henrique Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782585E6; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; http://lattes.cnpq.br/6643029086223197; Aspiazú, Ignácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765250A5; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4Ao optar pelo uso de herbicidas em uma cultura deve-se conhecer além da eficiência desses produtos no controle plantas daninhas, seus efeitos sobre as cultivares dessa espécie, além do impacto desses herbicidas na atividade da microbiota do solo. Na busca dessas informações, visando quantificar os efeitos de oito herbicidas dos mais aplicados na cana-de-açúcar sobre quatro cultivares dessa cultura, realizou-se este trabalho. O experimento foi realizado em blocos casualizado com três repetições, sendo avaliados os efeitos dos herbicidas clomazone, tembotrione, tebuthiuron, diuron, trifloxysulfuron-sodium, sulfentrazone, hexazinone e MSMA sobre as cultivares de cana-de-açúcar: RB925345, RB855156, RB867515 e SP80-1816. Aos 80 dias após o plantio da cultura (45 dias após aplicação dos herbicidas) determinou-se altura, diâmetro do colmo, número de perfilhos, de folhas, área foliar, área foliar específica, matéria seca das folhas, do caule e total das plantas da cultura. Nesta ocasião determinou-se, também, o impacto desses herbicidas, na atividade respiratória da microbiota, no carbono da biomassa microbiana, no quociente metabólico dos microrganismos rizosféricos e na atividade de fosfomonoesterases ácidas. A intoxicação dos cultivares de cana-de-açúcar pelos herbicidas foi acompanhada ao longo do período de avaliação. Todas as variáveis analisadas foram afetadas pelos tratamentos. Constataram-se níveis diferenciados de tolerância aos herbicidas parta os cultivares de cana-de-açúcar sendo o RB867515 de forma geral considerando o mais tolerante. A mistura de diuron + hexazinone ocasionou maior redução de matéria seca em todos os cultivares, quando comparado com os demais herbicidas. A maioria dos herbicidas testados causou alto índice de sintomas de toxicidade nos cultivares de cana-de-açúcar, com exceção do tembotrione e do tebuthiuron. Dentre os herbicidas avaliados o trifloxysulfurom-sodium e diuron + hexazinone foram os que proporcionaram condições mais estressantes para a microbiota rizosférica da cana-de-açúcar sendo a atividade da microbiota da rizosfera do cultivar SP80-1816 a mais afetada. Não se observou efeitos dos herbicidas sobre a atividade fosfomoesterases ácidas dentro dos cultivares. Concluiu-se que existe tolerância diferenciada dos cultivares cana-de-açúcar e da microbiota do solo a estes associados aos diferentes herbicidas testados.Item Ação de silicato e conservação pós-colheita em raízes de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-24) Souza, Lilian Maria de Campos; Souza, Caetano Marciano de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795618A2; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/9988917618900139; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Pinto, Luciana Santos Rodrigues Costa; http://lattes.cnpq.br/8027194504647168Em mandioquinha-salsa, hortaliça de preço elevado ao consumidor, a manutenção da integridade física das raízes é importante na valorização dessa mercadoria. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a capacidade de absorção de nutrientes minerais de duas cultivares de mandioquinha-salsa cultivadas com Agrosilício® ou com calcário e determinar os efeitos na conservação pós-colheita de raízes cultivadas com Agrosilício® ou calcário. Os tratamentos foram: T1- calcário dolomítico na dose de 1.000 Kg ha-1 (saturação por bases a 60%); T2-Agrosilício (Harsco Minerais), na dose de 1.000 Kg ha-1; T3 - Agrosilício, na dose de 2.000 Kg ha-1 (dobro da dose recomendada para calagem), incorporados uniformemente no solo. As touceiras foram arrancadas com enxadão, as raízes retiradas e conduzidas ao laboratório de pós-colheita/UFV. Pelo teor de Si absorvido pelas folhas e de acordo com a classificação proposta por Ma e Takahashi (2002), a mandioquinha-salsa pode ser considerada espécie ―intermediária‖ na acumulação de Si. O aumento da concentração externa de Si com o tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1), causou aumento da concentração do Si na parte aérea e raízes. O tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) foi mais eficiente que T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em aumentar a absorção de potássio na cultivar ‗Amarela de Carandaí . Na cultivar ‗Senador Amaral houve maior resposta com T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em relação à cultivar ‗Amarela de Carandaí em aumentar o teor de potássio. As raízes da variedade ‗Amarela de Carandaí , cultivada com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1) e com o T3 - silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) tiveram perda linear de massa fresca das raízes, quando armazenadas a 4 e 8 ºC, durante 60 dias. O filme de PVC foi benéfico em manter baixa a taxa respiratória no T1 e no T3, e os açúcares acumulados durante a exposição ao frio não foram consumidos até os 60 dias de armazenamento. Nas raízes cultivadas com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1), a 4 ºC, houve aumento no teor de açúcares redutores em comparação à 8 ºC, indicando possível efeito da baixa temperatura no acúmulo dos açúcares redutores e a sensibilidade das raízes de mandioquinha-salsa ao frio.Item Ação do paclobutrazol e do 1-MCP sobre a qualidade de espécies ornamentais de Capsicum(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-14) Ribeiro, Wellington Souto; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/6673386138435313Dentro da grande variabilidade genética no gênero Capsicum há plantas com grande potencial ornamental, mas com altura desconforme da exigida pelo mercado de plantas ornamentais. Além da adequação da altura, algumas espécies de pimenteiras apresentam baixa durabilidade na fase de pós-produção, principalmente, pela sensibilidade ao etileno. Diante deste cenário e dada a crescente importância das pimenteiras no mercado de horticultura ornamental, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do paclobutrazol (PBZ) e do 1-MCP, sobre a qualidade de pimenteiras ornamentais. A aplicação de PBZ (25, 50 e 75 mg L-1) foi feita em sete genótipos de pimenteiras do Banco de Germoplasma da Universidade Federal de Viçosa (BGH/UFV) e 1 genótipo do Banco de Germoplasma da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). No acesso BGH 6371, a aplicação de PBZ mostrou-se ineficaz em alterar a arquitetura das plantas. Nos acessos BGH 1032 e BGH 1039, a aplicação de PBZ na concentração de 25 mg L-1 resultou em plantas com melhores características ornamentais, principalmente, altura e compacidade de copa. Considerando o custo/benefício, a dose indicada para os acessos BGH 4285, BGH 7073 e MG 302 é de 25 mg L-1 de PBZ. A aplicação de PBZ nos acessos BGH 4199 e BGH 4355, apesar de reduzir a altura da planta, não melhorou suas características ornamentais, resultando em plantas sem padrão de copa. Avaliou-se também a sensibilidade ao etileno de sete genótipos de pimenteiras ornamentais (variedades comerciais e acessos do BGH/UFV e da EPAMIG). Após a exposição das pimenteiras a 10 L L-1 de etileno por 48 horas, foi observado que as flores são altamente sensíveis ao etileno exógeno em todos os genótipos estudadas, à exceção da ‘Pimenta colorida’ que foi moderadamente sensível. Com relação a abscisão de folhas, a ‘Pimenta colorida’ e o ‘Pimentão ornamental’ são altamente sensíveis a aplicação de etileno; a ‘Pimenta Salsa Roxa’ moderamente sensível e os demais genótipos são insensíveis ao hormônio. Já os frutos responderam com o aceleramento da coloração, à exceção da ‘Pimenta laranja’ e ‘Laranja Ornamental’. O pré-tratamento com 1-MCP, independente da concentração aplicada, foi eficaz em bloquear a ação do etileno reduzindo em 100% a abscisão de folhas, flores e frutos de ambas os genótipos, ‘Pimenta Colorida’ e ‘Pimentão Ornamental’.Item Adaptabilidade e estabilidade de soja por métodos paramétricos e não-paramétricos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-11-08) Barros, Hélio Bandeira; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704172H3; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; Fidélis, Rodrigo Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766038P6O presente trabalho foi desenvolvido utilizando os dados de produtividade de grãos (kg ha-1) dos ensaios finais de competição de genótipos de soja do Programa de Melhoramento do Campo Experimental Bacuri e Sales Agropecuária, conduzidos em Mato Grosso, nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06, nas localidades de Nova Brasilândia, Campo Verde, Vera e Rondonópolis. Teve por objetivo avaliar, com base no desempenho, na estabilidade e na adaptabilidade, 94 linhagens de soja divididas de acordo com os grupos de maturação: precoce, semiprecoce/médio, médio, semitardio/tardio e tardio, além de 14 cultivares, através dos métodos de Eberhart & Russell (1966); Lin & Binns (1988), modificado por Carneiro (1998); Annicchiarico (1992) e Centróide (Rocha et al. 2005). Os experimentos foram instalados no delineamento em blocos completos casualizados, com quatro repetições para os grupos de maturação precoce, médio e tardio e três repetições para os grupos semiprecoce/médio e semitardio/tardio. Foram realizadas análises de variância individuais, seguindo-se de análise de variância conjunta para cada grupo de maturidade. A fim de implementar tais análises, utilizou-se o aplicativo computacional em genética e estatística - GENES. Na análise conjunta, avaliou-se primeiramente a homogeneidade das variâncias residuais dos experimentos, verificada pela razão entre o maior e menor quadrado médio residual. Considerando todos os ambientes dentro de cada grupo de maturidade, obteve-se produtividade média de 3200 kg ha-1 (precoce), 3080,1 kg ha-1 (semiprecoce/médio), 3297 kg ha-1 (médio), 2994 kg ha-1 (semitardio/tardio) e 3292 kg ha-1 (tardio). Para o grupo de maturidade precoce, as linhagens SL 2238, SL 1949, SL 31, SL 2382 e as cultivares padrões Uirapuru e M-Soy 8411 apresentaram as maiores médias, e, pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, foram classificadas para amplas condições ambientais, ou seja, adaptabilidade geral ([Beta]1 = 1) e [0]2di [difere] 0, indicando baixa estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 2238, SL 712, SL 1949 e a cultivar Uirapuru foram classificadas como as mais adaptadas e estáveis. Considerando o grupo de maturidade semiprecoce/médio, as cultivares M-soy 8329, M-soy 8411, Conquista, FT - 109 e Tucunaré apresentaram, pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, coeficientes de regressão estatisticamente igual a 1 ([Beta]1 = 1) e desvio da regressão [0]2di [difere] 0, não significativos, ou seja, adaptabilidade geral e alta estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, a linhagem BCR 03 142498 e as cultivares padrões M-soy 8329 e M-soy 8411 foram classificadas para amplas condições ambientais, ou seja, alta estabilidade. Para os genótipos de ciclo médio, avaliados pelas metodologias de Eberhart e Russell e Centróide, destacaram-se as linhagens SL 10, SL 1842, SL 2022 e SL 703, além da cultivar Uirapuru, por apresentarem produtividade média elevada, adaptabilidade geral e alta estabilidade. Para o grupo de maturidade semitardio/tardio, avaliado pelas metodologias de Lin e Binns e Centróide, as linhagens BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 e as cultivares Tabarana e SL 88102 foram classificadas como as mais produtivas, ampla adaptabilidade e estáveis. Considerando o grupo de maturidade tardio e baseando-se nas metodologias de Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 1831, SL 1923, L 627, SL 2280 e SL 310 foram classificadas como as mais produtivas, ampla adaptabilidade e alta estabilidade. As linhagens: SL 2238, SL 1949 e SL 712 (ciclo precoce); BCR 03 142498 (ciclo semiprecoce/médio); SL 10, SL 1842, SL 2022 e SL 703 (ciclo médio); BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 (ciclo semitardio/tardio) e SL 1831, SL 627, SL 2280 e SL 310 (ciclo tardio), apresentaram alto desempenho em amplas condições ambientais. A linhagem de ciclo tardio SL 818 apresentou melhor performance para condições específicas de ambientes favoráveis.Item Adubação de restituição como estratégia para maior eficiência de uso de nutrientes em solo de fertilidade construída no cerrado(Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-01) Giehl, Jeferson; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/3308345358978916Os solos do Cerrado apresentam baixa fertilidade natural. Porém, após a correção do pH e sucessivas aplicações de fertilizantes, muitas lavouras atingiram níveis ótimos de nutrientes no solo. A partir desse ponto, o solo deixa de se comportar como dreno de nutrientes e passa a se comportar como reservatório. Desse modo, é possível adotar estratégias mais eficientes de adubação, especialmente em solos argilosos. Porém, isso não acontece na prática pelo receio de perda de produtividade ou simplesmente por falta de informação. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi validar o balanço de N, P e K associado à adubação de restituição para maior eficiência de uso de nutrientes no sistema safra/segunda safra em solo de Cerrado com fertilidade construída. Experimentos foram conduzidos por três anos agrícolas em condição de fazenda, em solo de alta fertilidade, no município de Unaí – MG. Foram comparadas sete opções de adubação em dois sistemas de cultivo safra/segunda safra. Um dos sistemas envolveu o cultivo de soja na safra com a introdução de braquiária ruziziensis em consórcio com a cultura de segunda safra (milho ou sorgo). No outro sistema não foi feito consórcio com braquiária. As opções de adubação NPK foram constituídas por: 1) Controle sem adubação; 2) Adubação de restituição dos nutrientes exportados; 3) Restituição +30%; 4) Restituição -30%; 5) Adubação de sistema; 6) Adubação padrão da fazenda; e 7) Fazenda +30%. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, e parcelas medindo 30 m de largura por 150 m de comprimento. As variáveis avaliadas foram: índices de vegetação gerados a partir de sensores proximais e imagens multiespectrais obtidas pelo Satélite Sentinel-2A, produtividade, balanço de nutrientes, rentabilidade, eficiência de uso de nutrientes e atributos da fertilidade do solo. Índices de vegetação obtidos por sensores são pouco efetivos em discriminar condições de vigor da lavoura em solo de fertilidade construída, mesmo com diferenças de 30% nas quantidades de nutrientes fornecidas às culturas. Em sistemas de sorgo ou milho consorciado com braquiária, o monitoramento baseado em índices de vegetação pode não refletir o estado nutricional ou potencial produtivo da cultura principal. O sorgo e o milho segunda safra são mais responsivos às variações na adubação NPK em solo de fertilidade construída, com reflexos na produtividade de grãos, o que não se verifica na soja cultivada na safra. O consórcio com braquiária reduz a produtividade de sorgo e não altera a produtividade de milho segunda safra, mas pode aumentar a produtividade da soja subsequente, além de proporcionar maior cobertura do solo. A adubação de restituição associada ao balanço de nutrientes mantém os níveis de produtividade e promove o uso mais eficiente de nutrientes, enquanto preserva a condição de fertilidade do solo. A adubação de restituição e restituição mais 30% proporcionam maior retorno econômico em relação ao manejo da fazenda. Palavras-chave: Balanço de nutrientes. Manejo de adubação. Plantio direto. Segunda safra. Braquiária. Intensificação ecológica.Item Adubação e dinâmica de plantas daninhas em sistema de plantio direto orgânico de milho(Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-11) Fontanetti, Anastácia; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Santos, Izabel Cristina dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728205D9; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702164D0; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Cruz, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721986Y6Os objetivos deste trabalho foram avaliar e comparar o estabelecimento populacional das plantas daninhas, os teores foliares de nutrientes e a produção de milho nos sistemas de plantio direto convencional e orgânico. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2004/2005 e 2005/2006 na Estação Experimental de Coimbra, localizada no município de Coimbra-MG, pertencente à Universidade Federal de Viçosa- UFV. Os tratamentos foram constituídos pelos sistemas de plantio direto definidos como: convencional 1 (SPDC1): sem adubação + herbicidas; convencional 2 (SPDC2): com adubação mineral na dose de 150 kg ha-1 do formulado 8-28- 16 + 50 kg ha-1 de uréia em cobertura + herbicidas; convencional 3 (SPDC3): com adubação mineral na dose de 300 kg ha-1 do formulado 8-28+16 + 100 kg ha-1 de uréia em cobertura + herbicidas; e sistema de plantio direto orgânico (SPDO): adubado com composto orgânico, na dose de 40 m³ ha-1 aplicado em cobertura ao lado da linha de semeio, após a emergência do milho e roçada das plantas daninhas. A planta de cobertura utilizada foi a aveia-preta (Avena strigosa Schreb), na densidade de 80 kg ha-1 de sementes. Os resultados obtidos permitiram concluir que a diferença no estabelecimento das populações de plantas daninhas entre os sistemas de plantio direto convencional ou orgânico está relacionada ao método de controle das plantas daninhas (químico ou mecânico), e não à fonte da adubação (orgânica ou mineral). O uso do controle mecânico (roçada) no sistema de plantio direto orgânico favorece as plantas daninhas que se propagam vegetativamente, como Cyperus rotundus, Artemisia verlotorum, Commelina benghalensis e Cynodon dactylon, e as que apresentam alta capacidade de rebrota, como a Bidens pilosa, o que dificulta o manejo dessas plantas no SPDO. Após três anos de implantação do sistema de plantio direto orgânico ocorre acentuada queda de produção do milho, principalmente devido à competição das plantas daninhas com o milho e possivelmente, pela deficiência nutricional de nitrogênio, decorrente da sucessão aveia-preta e milho.Item Adubação fosfatada organomineral no cultivo de grãos em solos de fertilidade construída(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-20) Martins, Denize Carvalho; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7032928689100942O uso de fertilizantes organominerais vem se destacando na agricultura visando o uso sustentável de recursos, a diminuição do custo de produção e maiores produtividades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação fosfatada de manutenção com fertilizantes organominerais, combinando cama de frango e fosfatos solúvel ou reativo, na produção de grãos em Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso com fertilidade construída. O experimento foi conduzido em Sete Lagoas-MG, nos anos de 2015 e 2016, utilizando três fontes de fósforo (superfosfato triplo – STP, organomineral com STP e organomineral com fosfato reativo Bayóvar), aplicadas nas doses de 65, 130, 195 e 260 kg ha - de P 2 O 5 total, comparadas ao controle sem adubação fosfatada. Os teores de P disponível no solo foram avaliados antes da instalação do primeiro cultivo e após três cultivos. Foram avaliados os teores de P nas folhas, as produtividades de grãos, o acúmulo do nutriente nos grãos, a produtividade acumulada e a exportação de P acumulada dos três primeiros cultivos. No quarto cultivo, foram avaliados: biomassa e acúmulo de P em plantas de milho no estádio V6, altura final de plantas e espigas, diâmetro do colmo, peso de 1.000 grãos e produtividade de grãos. Os fertilizantes organominerais elevaram a produção de grãos, obtendo-se produtividades médias iguais ou superiores àquelas obtidas com o uso exclusivo de STP. O STP agregado à cama de frango mostra-se mais eficiente em comparação à sua aplicação isolada, resultando no melhor desempenho produtivo do milho no último cultivo e na maior produtividade cumulativa dos quatro cultivos. As fontes organominerais constituem alternativas tecnicamente viáveis para o fornecimento de P nas adubações de manutenção de sistemas de produção de grãos em solo de fertilidade construída.Item Adubação nitrogenada e diagnóstico do estado de nitrogênio nas culturas de abobrinha, abóbora tipo tetsukabuto e pepino(Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-08) Pôrto, Mônica Lima Alves; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787147J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; http://lattes.cnpq.br/5222956631716535; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439Apesar da relativa importância das culturas da abobrinha, abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês em termos comerciais e alimentícios, poucos estudos têm sido conduzidos em relação à adubação e nutrição dessas culturas, sobretudo a nitrogenada. Assim, faz-se necessário determinar as necessidades de N dessas culturas, como também indicar métodos de diagnóstico para avaliar o estado de nitrogênio das mesmas, de forma a contribuir para racionalizar o potencial produtivo e exploração dessas importantes cucurbitáceas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e estado de nitrogênio das culturas da abobrinha, abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês em função da adubação nitrogenada. Nos anos de 2009 e 2010, foram realizados três experimentos em área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. O primeiro experimento foi realizado em 2009 com a cultura da abobrinha Caserta‟, sendo conduzido no campo no delineamento de blocos casualizados, com cinco doses de N (0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1), com quatro repetições. O segundo experimento foi realizado em 2010, com a cultura da abóbora híbrida tipo Tetsukabuto , sendo conduzido em campo no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, constituído de duas fontes (sulfato de amônio e nitrato de amônio) e cinco doses (0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1) de N, com quatro repetições. O terceiro experimento foi realizado em 2010, com a cultura do pepino japonês (híbridro Taisho‟) em ambiente protegido, sendo conduzido no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, constituído de duas fontes (sulfato de amônio e nitrato de amônio) e cinco doses (0; 75; 150; 300 e 600 kg ha-1) de N, com quatro repetições. No início do florescimento, determinaram-se o teor de clorofila total, índice SPAD e teor de N na quarta folha completamente expandida, a partir do ápice, das plantas. Posteriormente, foram avaliados: número de frutos/planta, massa média de frutos, produtividade das culturas e acúmulo de nitrato nos frutos. Não foram verificados efeitos significativos de fontes e da interação entre fontes e doses de N sobre nenhuma característica avaliada para a abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês. Para as três espécies estudadas, todas as características produtivas aumentaram de forma quadrática com aumento das doses de N, sendo observado elevada resposta positiva em termos econômicos à aplicação de N. Não foi verificado aumento do teor de nitrato nos frutos de pepino japonês em função do emprego das doses de N para as duas fontes estudadas. Os máximos teores de nitrato observado nos frutos de abobrinha e abóbora híbrida tipo Tetsukabuto não representam risco à saúde humana. Nas três culturas estudadas, o teor de clorofila total, índice SPAD e teor de N aumentaram de forma quadrática em função das doses de N. Houve correlação linear e positiva entre as características avaliadas. Os resultados deste trabalho indicam que o índice SPAD, determinado no início da fase reprodutiva, pode ser usado no diagnóstico do estado de nitrogênio da cultura abobrinha, abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês.Item Adubação nitrogenada e molíbdica da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) na Zona da Mata de Minas Gerais: efeitos de doses, calagem e rizóbio(Universidade Federal de Viçosa, 1997-10-03) Amane, Manuel Inácio Vicente; Vieira, ClibasO objetivo do estudo foi avaliar, na Zona da Mata de Minas Gerais, os efeitos sobre a cultura de feijão do nitrogênio, molibdênio e rizóbio, combinados ou não, bem como da calagem sobre a adubação molíbdica. Procurou-se ainda avaliar o efeito da adubação N + Mo na cultura, em seis municípios da referida zona. Quatro grupos de experimentos foram conduzidos em campo no período de abril de 1994 a novembro de 1996. No primeiro grupo estudaram-se os efeitos de N, Mo e rizóbio, em Leopoldina e Visconde do Rio Branco. No segundo grupo estudaram-se os efeitos de doses de N e de Mo, em Coimbra. No terceiro grupo estudaram-se os efeitos da calagem sobre a adubação molíbdica, em Coimbra. No quarto grupo estudou-se a adubação N + Mo em seis municípios da Zona da Mata: Visconde do Rio Branco, Coimbra, Leopoldina, Viçosa, Ponte Nova e Ervália. Os resultados mostraram o seguinte: 1) quando se aplica N no plantio (NP) e, mais tarde, Mo nas folhas (MoF), o N em cobertura (NC) pode serdispensado; 2) quando não se emprega NP, a aplicação em cobertura pode substituí-lo, pelo menos parcialmente, se também for aplicado o Mo; 3) a produtividade de grãos, o peso médio de sementes e os teores foliares de N, Cu, Mn e Zn aumentaram, com o emprego de doses crescentes de N. Os teores de K e S diminuíram, este último em forma quadrática, com um mínimo obtido com a dose de 64 kg/ha de N. Com o aumento das doses de Mo verificou-se aumento em forma quadrática da produtividade, peso médio de sementes e teor foliar de N, com valores máximos obtidos com as doses correspondentes a 72, 100 e 119 g/ha, respectivamente. Em relação aos teores de S e Cu verificou-se diminuição, o primeiro em forma quadrática, com um mínimo obtido com a dose de 92 g/ha; 4) aumentando-se a dose de N, diminuiu a dose de Mo necessária para obtenção de produtividade máxima e do teor máximo de N nas folhas; 5) a produtividade máxima de grãos foi obtida quando se aplicaram 90 kg/ha de N + 72 g/ha de Mo; 6) o efeito combinado de N + Mo foi mais vantajoso do que a aplicação isolada de N ou Mo; 7) a aplicação de NP + MoF permitiu maior rendimento que a aplicação de NC + MoF; 8) no experimento sobre efeito da calagem na adubação molíbdica, não se obtiveram informações que possibilitassem uma contribuição para o assunto.Item Adubação nitrogenada e molíbdica na cultura da soja, em Viçosa e Coimbra, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 1998-12-21) Santos, Lucio Pereira; Vieira, Clibas; http://lattes.cnpq.br/5086882830684538Avaliaram-se, em dois municípios da Zona da Mata de Minas Gerais, os efeitos das adubações nitrogenada e molíbdica sobre a cultura de soja (Glycine max (L.) Merrill). Quatro experimentos foram conduzidos em campo, sendo dois em Coimbra e dois em Viçosa. Neles, combinaram-se as doses de 0, 40, 80 e 120 kg/ha de N (aplicação em cobertura) com 0, 40, 80 e 120 g/ha de Mo (em aplicação foliar). Compararam-se também as aplicações de Mo nas folhas aos 27 dias após a emergência e nas sementes por ocasião do plantio. Os resultados mostraram que: 1) as adubações nitrogenada e molíbdica não afetaram o número de dias da emergência até o florescimento nem o grau de acamamento por ocasião da maturação; 2) de modo geral, tanto a aplicação de Mo como de N aumentaram o teor de N total nas folhas; 3) de modo geral, o índice de nitrato foi elevado mais pela adubação nitrogenada que pela molíbdica; 4) a altura das plantas aumentou tanto pela adubação molíbdica como, principalmente, pela nitrogenada; 5) a altura da primeira vagem aumentou com a adubação nitrogenada e diminuiu com a adubação molíbdica; 6) de modo geral, o “stand” final foi pouco afetado pela aplicação de N e Mo; 7) de modo geral, a adubação com N e, principalmente, com Mo foi favorável à produção; 8) o teor de proteína bruta nas sementes foi, geralmente, aumentado pela aplicação do Mo e, às vezes, pela do N; 9) a dose mais favorável de Mo em aplicação foliar variou de 80 a 100 g/ha, e 10) não ocorreram diferenças apreciáveis nas características quando a mesma dose do micronutriente foi pulverizada nas folhas ou aplicada às sementes por ocasião do plantio.Item Adubação verde com leguminosas em complementação à adubação orgânica ou mineral em cafeeiros(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-05) Araujo, João Batista Silva; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; http://lattes.cnpq.br/0967811991232556; Caballero, Segundo Sacramento Urquiaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780327Z5; Alves, Bruno José Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/5238072607952859A reciclagem de nutrientes por meio da adubação orgânica e a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) pelas leguminosas podem contribuir para a adubação no sistema produtivo. No entanto a resposta do cafeeiro a estes adubos é pouco estudada. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de massa de Crotalaria juncea sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros adubados com diferentes doses de composto orgânico; e avaliar o efeito da aplicação de massa de feijão-de-porco (FP) sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros fertilizados com N mineral. Dois experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG e implantados em fevereiro/março de 2009 com o cv. Oeiras. As leguminosas foram cultivadas com ou sem enriquecimento com 15N. As leguminosas marcadas foram cultivadas em vasos com sulfato de amônio enriquecido com 2% de átomos em excesso de 15N. O Experimento-1 (Exp-1) foi em esquema fatorial 4x2 e o delineamento em blocos casualisados com quatro repetições. Os cafeeiros foram cultivados em condições de campo e adubados com composto orgânico nas doses de N a 25%, 50%, 75% e 100% da recomendada, e com zero e 450 g/planta de matéria seca de C. juncea. A Crotalária foi aplicada sob a copa dos cafeeiros em dois anos seguidos. A crotalária marcada foi aplicada em microparcelas com duas plantas de cafeeiros. No Experimento-2 (Exp-2), o delineamento foi em blocos casualisados, com seis tratamentos e quatro repetições. O cultivo foi em vasos de 60 L. As doses de FP foram 146 g/vaso (FP-1) e 584 g/vaso (FP-2) de matéria seca por ano. Os tratamentos foram: 1) 100% de adubação mineral (100-AM); 2) 30% de adubação mineral (30-AM); 3) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 1; 4) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 1; 5) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 2; 6) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 2. As quantidades de N na dose 100% nos dois experimentos corresponderam a 30 e 21 g/planta, nas adubações de 1º e 2º anos, respectivamente. Avaliou-se o crescimento vegetativo em altura, diâmetro da copa, número de ramos, número de nós por ramo e número de folhas por ramo. Avaliou-se a produtividade de café e a qualidade em relação à peneira; os teores foliares de N e o percentual foliar de N derivado das leguminosas (N-FP e N-Cj) no cafeeiro e em quatro datas; a meia vida da matéria seca e do N remanescentes da crotalária; e os teores de nutrientes no solo. No Exp-1, o cafeeiro apresentou maior crescimento com o aumento das doses de composto ou com a crotalária, após o inicio da fase reprodutiva; houve resposta positiva aumento das doses de composto em todas as variáveis do solo; tanto o composto quanto a crotalária aumentaram os teores foliares de N nos cafeeiros; os percentuais foliares de N derivado da crotalária aplicada em Jan/2010 diminuíram de 9,96% para 6,08% com o aumento das doses de composto, porém com a crotalária aplicada em Dez/2010 os teores foram de 17,93% e independentes da dose de composto. O t1/2 do N da crotalária foi de 32,4 dias. No Exp-2, até 20 meses após a implantação, o cafeeiro não apresentou resposta à adubação; os percentuais foliares de N derivado do FP em abril-junho/2010 foram de 4,68% e 18,65% nas doses respectivas de 148 e 584 g/vaso. Até o florescimento o cafeeiro não apresenta aumento da produção em resposta à complementação do composto com a parte aérea de C. juncea. O aumento das doses de composto promove a elevação do pH, P, K, Ca, Mg, soma de bases, CTCefetiva, saturação de bases e matéria orgânica, e redução da acidez potencial. A aplicação de crotalária permite a complementação do composto orgânico no fornecimento de N. O teor foliar de N-Cj independe da dose de composto, com a crotalária aplicada ao cafeeiro cerca de dois meses após o composto. A complementação da adubação mineral com a parte aérea de FP promove aumentos de Ca2+, soma de bases, CTC efetiva, matéria orgânica e produtividade do cafeeiro em relação à adubação mineral exclusiva. A parte aérea de FP pode atender parcialmente a necessidade de N pelo cafeeiro e a absorção de N do FP é proporcional a dose fornecida.Item Alocação de fotoassimilados e nutrientes em folhas e frutos de cafeeiro em diferentes altitudes de cultivo(Universidade Federal de Viçosa, 2007-09-17) Laviola, Bruno Galvêas; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736676Z9; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7Em regiões de maior altitude observa-se que o cafeeiro leva maior tempo para completar o seu ciclo. Em função disso, é possível que o pico de exigência nutricional em cafeeiros plantados em regiões de maior altitude seja mais tardio. Desta forma, as épocas e intervalos entre as práticas de adubação deveriam ser diferenciados, levando em conta, o período de maior exigência nutricional do cafeeiro em cada região. Determinou-se a alocação de fotoassimilados e nutrientes em frutos de cafeeiro arábico, da antese à maturação, em diferentes altitudes. Para este estudo foram efetuados dois experimentos, sendo um no município de Viçosa e outro em Martins Soares, ambos pertencentes ao estado de Minas Gerais. Em Viçosa, a 650 m de altitude, o experimento foi realizado com três variedades de cafeeiro distribuídas em três ensaios independentes (níveis de adubação baixo, adequado e alto), instalados em blocos ao acaso com duas repetições em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Já, em Martins Soares, o experimento constituiu-se da variedade de cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí IAC 44 cultivada a 720, 800, 880 e 950 m de altitude, em esquema de parcela subdividida no tempo, no delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições. Em Viçosa, não se observou efeito das variedades, bem como dos níveis de adubação no acúmulo de macronutrientes em frutos nem em sua concentração nas folhas ao longo do período reprodutivo. Analisando ambos os experimentos verifica-se que a elevação da altitude de cultivo, de 650 m em Viçosa a 720 e 950 m em Martins Soares, influenciou o ciclo reprodutivo, como tabém no acúmulo de nutrientes e carboidratos em frutos de cafeeiro. Em menores altitudes o ciclo reprodutivo foi mais precoce e o acúmulo de nutrientes e carboidratos nos frutos ocorreu em maior velocidade. O acúmulo de nutrientes e carboidratos, assim como, a formação dos frutos foram mais críticos em condições de menor altitude, já que a planta necessita completar tais processos em menor espaço de tempo. De modo geral, a altitude influenciou na variação das concentrações foliares de nutrientes e carboidratos, apesar de não se ter observado um padrão de resposta da concentração foliar ao aumento da altitude. Conclui-se que a elevação da altitude de cultivo do cafeeiro retarda o acúmulo de nutrientes e carboidratos em frutos e folhas de cafeeiro.Item Alocação de matéria fresca, escurecimento enzimático e processamento mínimo de alface(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-29) Flores, Milton Edgar Pereira; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1014226987905231; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Costa, Franciscleudo Bezerra da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765235U9Os objetivos desta pesquisa foram: caracterizar a alocação da matéria fresca da cabeça de alface nos seus componentes, o padrão de isoenzimas e as atividades das enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO), e o efeito do ácido ascórbico (AA) no escurecimento de alface minimamente processada. As características foram estudadas em folhas e nervuras das posições foliares externa, média e interna da cabeça e em corações de alface das cultivares Aurélia, Vitória e Crespa. Houve diferença significativa entre as posições foliares para as características avaliadas dentro a cultivar e entre cultivares de alface. As cv. Aurélia e Vitória tiveram favorável padrão de distribuição da matéria fresca foliar e número de folhas para a produção de folhas inteiras, folhas fatiadas e corações a partir da mesma cabeça de alface. Os padrões de isoenzimas da PPO e POD de nervuras de folhas revelaram a existência de variabilidade em número e intensidade de bandas entre diferentes posições foliares da cabeça de alface. Foram encontradas uma ou duas isoenzimas da PPO (PPO-1 e PPO2) e duas ou quatro isoenzimas da POD, sendo duas catiônicas (POD-C1 e POD-C2) e duas aniônicas (POD-A1 e POD-A2), dependendo da cultivar. A variabilidade nos padrões isoenzimáticos da PPO e POD entre as posições foliares foi atribuída à ausência ou presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1. Essas isoenzimas não foram presentes nas nervuras de folhas internas e sem em nervuras de folhas intermediarias, embora com menor intensidade que nas nervuras das folhas externas da cabeça de alface. A ausência ou presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1 foram associadas com o menor ou maior escurecimento das nervuras, respectivamente. Nervuras de folhas externas escureceram mais que as intermediarias, e as intermediarias mais que as internas que não apresentam as isoenzimas PPO-1 e POD-A1. Entretanto, a intensidadedo escurecimento nas nervuras pode estar influenciada não apenas pela presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1quanto pela interação com as outras isoenzimas da PPO e POD. O escurecimento não teve relação com a atividade especifica da PPO e POD. As atividades destas enzimas apresentaram diferentes comportamentos em cada cultivar e entre as posições foliares da cabeça de alface. O tratamento por imersão de um minuto em soluções contendo 10 a 30 mM de AA de nervuras dissecadas de folhas e folhas inteiras da região média e interna, e corações minimamente processadas resultou em diferenças significativas influenciadas pela idade do tecido. O tratamento com 20 e 30 mM de AA promoveu maior escurecimento de nervuras das folhas médias e internas, e menor qualidade visual das folhas externas e médias minimamente processadas. Contrariamente, essas concentrações diminuíram o escurecimento da superfície cortada do caule e o número de folhas sem qualidade visual dos corações. Implica-se que o AA favoreceu a atividade da POD em relação à atividade da PPO, por ter inibido em maior grau a PPO, ou, induzido maior deterioração por vias não determinadas por esta pesquisa. A aparência visual de folhas da região interna não foi influenciada significativamente pelo tratamento com AA, evidenciando a influência da idade do tecido na resposta ao ácido. Conclui-se a existência de diferenças físicas, fisiológicas e bioquímicas de folhas de posições diferentes na cabeça de alface com implicações no escurecimento enzimático e a qualidade visual pós-colheita o que sugere a incorporação de mudanças nos protocolos de processamento mínimo para melhor aproveitamento da matéria prima e qualidade pós-colheita da alface minimamente processada.Item Altas diluições em vegetais submetidos a estresse: por alumínio, salino e hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-28) Bonfim, Filipe Pereira Giardini; Martins, Ernane Ronie; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723823P8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://lattes.cnpq.br/4436602930619278; Arruda, Viviane Modesto; http://lattes.cnpq.br/8485150224469596; Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343Y9#Indice; Dôres, Rosana Gonçalves Rodrigues das; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127267P8; Fonseca, Maira Christina Marques; http://lattes.cnpq.br/9541569136151291Os medicamentos homeopáticos atuam nas informações construtiva e defensiva dos sistemas de vitalidade dos seres vivos, sendo considerados importante fonte de recursos naturais com potencial de reequilibrar as plantas. Os fatores abióticos que se expressam nas plantas doentes acarretam desequilíbrio na auto-regulação ou, no mínimo, distúrbio fisiológico. Podem levar a planta à morte ou reduzir a produtividade, dependendo da plasticidade biológica da espécie. Por meio da auto-regulação, as plantas respondem com intensidade à homeopatia quando aplicada em situação de estresse. Dentre os estresses comuns nos vegetais destacando-se: o hídrico, o salino e por alumínio. Entretanto, as técnicas atualmente disponíveis que minimizam o efeito estressante são consideradas impraticáveis. Os procedimentos que permitem reverter os quadros de estresse são pouco conhecidos, os custos são elevados e os recursos não são renováveis, tornando-se necessário a adoção de novas tecnologias. Na ciência da Homeopatia há tecnologias que possibilitam o desenvolvimento da agricultura sustentável. Os medicamentos homeopáticos propiciam o manejo de recursos de modo a satisfazer as necessidades humanas em transformação e, ao mesmo tempo, possibilitam a qualidade do meio ambiente e conservam os recursos naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de medicamentos homeopáticos em vegetais submetidos a condições adversas. Avaliou-se altas diluições na germinação e no vigor de sementes de alface em nível tóxico de alumínio, onde Calcarea carbonica 6CH e 12CH; e Alumina 6CH e 12CH atuaram positivamente no vigor de sementes de alface em nível tóxico de alumínio, evidenciando também, a eficiência da peletização de sementes com medicamentos homeopáticos, metodologia inovadora de aplicação de ultradiluições em vegetais. Foi avaliada a produção de mudas de tomate em solução salina, constatando então, a eficácia de Natrum muriaticum 5CH e 7CH no desenvolvimento de mudas sadias e vigorosas, comparadas a mudas sem utilização de altas diluições. Verificou-se a ação de Arnica montana no desenvolvimento do feijoeiro com deficiência hídrica., sendo a dinamização 6CH a que promoveu auto-regulação das plantas em condição de estresse. A perda da homeostase é indicativa da perturbação da energia vital dos vegetais e os sintomas observados são tentativas de recuperar o equilíbrio energético. Os medicamentos homeopáticos, portanto, promoveram a homeostase de forma sistêmica e proporcionaram o equilíbrio na totalidade.Item Alterações anatômicas, físicas e fisiológicas induzidas por estresses mecânicos em melão Gália(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Rocha, Railene Hérica Carlos; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Silva, Ebenézer de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709017Y3; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766737J2; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271Este trabalho teve por objetivos caracterizar a estrutura morfoanatômica, com ênfase no epicarpo e mesocarpo do melão Gália, híbrido Solar King , no ponto de colheita; e avaliar o efeito das injúrias mecânicas, provocadas por impacto, compressão e corte, sobre as características estruturais, físicas, químicas e fisiológicas ao longo do armazenamento dos frutos. Os melões foram obtidos em uma propriedade comercial do Município de Mossoró, RN, estabelecendo-se o ponto de colheita com base nos sólidos solúveis ao redor de 10%. No ponto de colheita, os frutos foram caracterizados morfológica (massa, espessura da polpa, comprimento longitudinal e transversal, relação de formato e índice de rendilhamento) e anatomicamente, por meio de microscopias de luz e eletrônica de varredura e de tomografias de ressonância magnética nuclear. Para avaliar o efeito das injúrias mecânicas decorrentes do manuseio pós- colheita, os frutos foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1, testemunha; T2, compressão de 12 kg por 5 min, nos sentidos dos eixos pedúnculo ápice e perpendicular ao mesmo; T3, frutos submetidos a impacto, determinado por uma única queda com ponto de impacto na região equatorial, de uma altura de 50 cm, sobre uma manta de borracha com 2,7 mm de espessura; T4, dois cortes paralelos, executados seqüencialmente por lâmina com 6,5 cm de comprimento e 1 mm de espessura; e T5, melões submetidos aos danos dos tratamentos T2 no sentido apical, T3 e T4. Nas análises estruturais, consideraram-se os tratamentos T1, T2, T3 e T4. Nas análises anatômicas, os melões foram mantidos sob condições ambientais a 24 ± 2 °C e 72 ± 5% UR, analisados logo após as injúrias e aos três, seis e oito dias de armazenamento, ou foram refrigerados por 21 dias a 8 ± 2 °C e 85 ± 5% UR e analisados aos 21 dias de refrigeração e aos três, seis e oito dias após a transferência dos frutos refrigerados para as condições ambientais (24 ± 2 °C e 72 ± 5% UR). As análises por tomografia de ressonância magnética nuclear aconteceram aproximadamente 48 h após as injúrias e aos três, seis e oito dias após a transferência dos frutos refrigerados para as condições ambientais. As avaliações físicas e químicas foram feitas por ocasião da colheita aos 21 dias de refrigeração (8 ± 2 °C e 85 ± 5% UR) e aos 3, 6, 9 e 12 dias da transferência dos frutos refrigerados para as condições ambientais (24 ± 2 °C e 72 ± 5% UR), considerando-se as aparências externa e interna do fruto, o ângulo Hue da casca e da polpa, a diferença total de cor (DE) da casca e da polpa, a perda de matéria fresca do fruto, a firmeza da casca e da polpa, o teor de sólidos solúveis, os açúcares solúveis totais, a acidez total titulável, o pH e a relação SS/ATT da polpa. As análises da atividade respiratória e da produção de etileno foram feitas diariamente durante o armazenamento dos frutos a 18 ± 2 °C e 90 ± 5% UR. O melão Gália foi classificado como uma baga de formato esférico, com casca rendilhada, de coloração amarela e polpa branco-esverdeada. Aproximadamente 48 h após a colheita, em imagens de tomografia de ressonância magnética nuclear, o fruto apresentou-se estruturalmente íntegro. O epicarpo foi constituído por células de paredes espessadas e lignificadas, rendilhamentos, ceras epicuticulares, estômatos e tricomas. O mesocarpo mais próximo ao exocarpo foi constituído por células menores e mais adensadas, as células mais internas foram mais volumosas, com espaços intercelulares maiores. Entre os estresses por compressão, impacto e corte, o corte foi o mais o grave, provocando injúria mecânica claramente perceptível logo após a incisão, intensa dessecação do pericarpo, colapso e morte dos tecidos do mesocarpo lateral à lesão, com o avanço dos períodos de armazenamento. Os melões apresentam grande resistência às alterações anatômicas relacionadas aos estresses mecânicos por impacto e compressão e ao longo período de armazenamento. As áreas rendilhadas, juntamente com as ceras epicuticulares e a estrutura adensada das primeiras camadas parenquimáticas, contribuíram para o controle da perda de umidade do fruto e para o amortecimento das injúrias. Ocorreram maior atividade respiratória e produção de etileno nos frutos com injúria mecânica, em comparação com os frutos não injuriados. A produção de etileno foi maior nas frutas com injúrias mecânicas, entre o terceiro e o quinto dia de armazenamento (18 ± 2 °C e 90 ± 5% UR). No aspecto geral, todos os frutos mantiveram boa qualidade até aproximadamente seis dias após a sua remoção da câmara fria (21 dias a 8 ± 2 °C e 85 ± 5% UR), quando se registrou nota igual ou superior a 3 para as aparências externa e interna, teor de sólidos solúveis em torno de 8,5 e firmeza da polpa cerca de 4,0 N, independentemente da presença ou não de injúria mecânica.Item Alterações bioquímicas de batata-doce após o armazenamento refrigerado(Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-03) Tello, Jean Paulo de Jesus; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/9328979629795542O armazenamento de batata-doce em baixas temperaturas podem induzir injúria por frio e, consequentemente provocar o adoçamento induzido pelo frio. Este distúrbio influencia no escurecimento dos chips, causando prejuízos a cadeia de comercialização e subprodutos. O presente estudo teve o objetivo de avaliar as alterações bioquímicas de duas cultivares brasileiras de batata-doce após o armazenamento a baixas temperaturas. Foram utilizadas raízes das cultivares BRS Amélia e BRS Rubissol armazenadas a 6 e 13 ºC por 50 dias, seguido de 4 dias de exposição a temperatura ambiente (21 ± 2 ºC). Ao longo dos 50 dias de armazenamento a 6 ºC e 4 dias de recondicionamento ambiente, a cultivar BRS Rubissol obteve maior perda de massa fresca e esta esteve associada ao alto percentual de redução de amido (sólidos insolúveis em álcool) consumido pela respiração e transformado em açúcares redutores. Os açúcares solúveis totais da cultivar BRS Amélia armazenada a 6 ºC foi maior que na temperatura de 13 ºC, assim como os açúcares não redutores. Apesar das diferenças no teor de açúcares entre as cultivares, a escala de notas mostrou que o escurecimento dos chips foi semelhante. O índice de injúria por frio da região externa da batata-doce foi mais precoce na cultivar BRS Amélia 6 ºC e mais tardio e semelhante entre as cultivares armazenadas a 6 ºC, na região interna. A cultivar BRS Amélia teve maior conteúdo de prolina e teor de extravasamento de eletrólitos quando armazenadas a 6 ºC por 50 dias. A atividade da ascorbato peroxidase foi induzida pelo armazenamento a 6 ºC a partir dos 30 dias na ‘BRS Amélia’ e 40 dias em ‘BRS Rubissol’. O conteúdo de malondialdeído e compostos fenólicos totais na cultivar BRS Rubissol foram influenciados pelo armazenamento a 6 ºC. Na ‘BRS Rubissol’ as raízes armazenadas a 6 ºC tiveram pico de atividade da peroxidase precoce em relação a ‘BRS Amélia’, enquanto a polifenoloxidase foi superior 2,4 vezes se comparado com 13 ºC. O armazenamento a 6 ºC das cultivares de batata-doce BRS Amélia e BRS Rubissol teve efeitos depreciativos no processamento de chips a partir dos 30 dias e 4 dias de exposição ambiente, provocados pelas alterações do metabolismo dos carboidratos. Palavras-chave: Enzimas. Stress oxidativo. Açúcares redutores. Recondicionamento. Ipomoea batatas L.Item Alterações bioquímicas, fisiológicas e sanitárias em sementes de grão-de-bico (Cicer arietinum L.) durante o armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-18) Miranda, Rafaela Marques de; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7539073227842988O cultivo do grão-de-bico vem se expandindo no Brasil e conhecer o comportamento dessas sementes durante o armazenamento é fundamental para definir estratégias adequadas para a sua conservação. Objetivou-se avaliar as alterações bioquímicas, fisiológicas e sanitárias em sementes de grão-de-bico armazenadas em diferentes embalagens e condições de ambiente. Para tanto, sementes da cultivar BRS Aleppo, foram acondicionadas em embalagem impermeável (plástico) e permeável (papel) e armazenadas em: câmara fria e seca - CF (8 °C ± 1,0 e 35% UR ± 1,3); sala refrigerada - REF (18 °C ± 1,3 e 62% UR ± 4,0) e ambiente não controlado - AMB (24 °C ± 1,8 e 68% UR ± 6,7). Inicialmente e aos 3, 6, 9 e 12 meses de armazenamento as sementes foram avaliadas quanto ao teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, comprimento de plântula, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, índice de velocidade de emergência, conteúdo de malonaldeído, atividade das enzimas antioxidativas SOD, APX e CAT e incidência de fungos. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcela subdividida (3x2x4) + 1 (avaliação inicial). Os dados obtidos nos testes de qualidade fisiológica referentes aos períodos de armazenamento foram submetidos à análise de regressão polinomial e para comparações entre embalagens e ambientes, dentro de cada período de armazenamento, foram utilizados os testes F e de Tukey (5%), respectivamente. Foi realizada ainda a análise multivariada de componentes principais com todos os dados obtidos. O teor de água das sementes em embalagem plástica foi semelhante em todos os ambientes durante o armazenamento (11,0%), e em papel houve maior variação, com redução em CF (7,5%) e ligeiro aumento em AMB (12,5%). A qualidade fisiológica e sanitária das sementes foi mantida em CF, tanto em plástico quanto em papel. O armazenamento em REF, independente da embalagem, e o armazenamento em AMB na embalagem impermeável (plástico), foram eficientes na manutenção da germinação das sementes até doze meses, porém com redução do vigor após nove meses de armazenamento. Por outro lado, houve redução significativa da qualidade fisiológica e sanitária das sementes armazenadas em AMB em embalagem porosa (papel) a partir de 6 meses, sendo essa condição inadequada para o armazenamento por doze meses. A maior temperatura e umidade relativa do ambiente não controlado (AMB) associada à embalagem poroso (papel) provocaram alterações bioquímicas prejudiciais à qualidade das sementes como peroxidação lipídica e redução da atividade de enzimas antioxidativas, SOD e CAT. Aspergillus spp. e Penicillium spp. foram os fungos predominantes durante o armazenamento, apresentando alta incidência principalmente em sementes sob REF e AMB. Palavras-chave: Condição de ambiente. Embalagem. Enzimas antioxidativas. Fungos de armazenamento.