Fitotecnia
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Item A disponibilidade de luz influencia o comportamento do glyphosate em Urochloa brizantha cv. Marandú(Universidade Federal de Viçosa, 2020-09-08) Mota, Larissa Martins; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/0612967728315429Atualmente tem sido comum o uso de aplicação noturnas de glyphosate, todavia, existem poucas informações sobre a viabilidade desse horário de aplicação. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da luz na eficiência de controle, absorção e translocação do glyphosate em Urochloa brizantha cv. Marandú, forrageira amplamente utilizada pelos produtores. Foram realizados dois estudos. No estudo de eficiência de controle, foram estudadas sete doses (0, 90, 180, 360, 720, 1.440 e 2.160 g ha -1 ) em plantas submetidas a cinco condições de luz (aplicação diurna, seguida de 24, 48 ou 72 h de escuro e noturna). No estudo de absorção e translocação avaliou o glyphosate em U. brizantha por meio de técnicas radiométricas usando 14 C. Avaliou-se seis condições de luminosidade: aplicação seguida de 24, 48 ou 72 h de escuro, 72 h de luz, 24 h de escuro + 48 h de luz e diurna e 6 tempos de avaliação aos 3, 6, 12, 24, 48 e 72 h após aplicação (HAA). No experimento de controle da planta, observou-se redução na porcentagem de injúria das plantas que permaneceram 72 h no escuro em relação ao tratamento diurno em todas as doses. Para a maior dose do herbicida (2.160 g ha -1 ) a redução foi de 41, 15 e 3% aos 7, 14 e 21 DAA, respectivamente. Observou-se também, alterações nos valores das doses que proporcionaram 50 e 80% de redução de matéria seca (GR 50 e GR 80 ) da rebrota (37 e 28% a menos em relação ao tratamento diurno, respectivamente) para as plantas que ficaram 72 h no escuro. No estudo de absorção e translocação do 14 C-glyphosate, a absorção foi maior para as plantas com menor disponibilidade de luz (48 e 21% para 72 h de escuro e 72 h de luz, às 72 HAA), todavia houve maior translocação para raízes na maior disponibilidade de luz (23 e 5% para 72 h de luz e 72 h de escuro, respectivamente). As plantas em condições de maior disponibilidade de luz absorvem menos 14 C-glyphosate, porém, translocam maior quantidade do produto absorvido. Recomenda-se, portanto, a aplicação do glyphosate em período diurno, pois a luz favoreceu a translocação e o controle da Urochloa brizantha cv. Marandú. Palavras-chave: Aplicação noturna. Controle químico. Comportamento na planta. Técnica radiométrica.Item Absorção de nutrientes pela cultura de lulo (Solanum quitoense Lam. variedade septentrionale)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-10-19) Nuro, Atumane; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; http://lattes.cnpq.br/0628306761064597; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783793Y8Este trabalho teve como objetivo determinar o acúmulo de nutrientes pela cultura de lulo desenvolvida em condições de campo. O trabalho foi realizado no período de novembro de 2010 a julho de 2011, no pomar do Fundão pertencente a Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa, Estado de Minas Gerais, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quinze épocas de coletas iniciadas aos 30 dias após o transplantio, com intervalo entre coletas de 15 dias. As plantas coletadas foram fracionadas em folhas, caule e frutos; secas e submetidas a determinação das concentrações de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn e Mn). A partir das concentrações desses nutrientes, e da massa seca de folhas, caule e frutos determinou-se o acúmulo de nutrientes em cada época. Foram avaliados: acúmulo de massa seca nas folhas, caule, frutos e total. Aos 240 dias após o transplantio (DAT), 45% da massa seca alocou-se nos frutos, 35% no caule e 20% nas folhas. O K e o Fe foram os macro e micronutrientes mais absorvidos pela planta. O acúmulo de nutrientes pelas plantas de lulo por ordem decrescente foi de 28,684; 23,182; 9,148; 3,762; 1,846; 1,736 g.planta-1, respectivamente para K, N, Ca, Mg, P, S e 442, 67; 80,56; 30,76; 6,63 mg.planta-1, respectivamente para Fe, Mn, Zn, Cu. Os nutrientes N, K, P, Ca, S e Cu acumularam-se preferencialmente nos frutos, enquanto Mg, Zn, Mn e Fe na parte vegetativa. O período de maior absorção de N e K pelas plantas de lulo foi entre 165-240 dias após o transplantio.Item Absorção de nutrientes, crescimento vegetativo e produção de frutos maduros de pimentão, em estufa(Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-12) Dias, Emerson Nogueira; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://lattes.cnpq.br/9027588149886575Este trabalho objetivou caracterizar a absorção de nutrientes, a partição de matéria seca entre órgãos da planta e a produção de frutos de pimentão, em condições de ambiente protegido. O experimento foi delineado em blocos casualizados, com 6 repetições e 16 tratamentos, sendo realizado no período de março a dezembro de 1999. Cada tratamento correspondeu a uma época de amostragem, realizada a cada 14 dias a partir do transplante. As mudas foram transplantadas no espaçamento de 1,0 x 0,6m. Inicialmente, a planta foi conduzida com duas hastes e, após a segunda colheita de frutos maduros, passou a ser conduzida com quatro hastes, que foram monitoradas verticalmente com fitilho. A cultura foi conduzida obedecendo às práticas culturais vigentes. Aos 224 dias após o transplante (DAT) para a estufa, as plantas de pimentão apresentaram altura de 91 cm, área foliar de 9056 cm 2 . planta -1 , 189, 79 e 109 g.planta -1 de matéria seca do fruto, caule e folhas, respectivamente, e apresentaram taxa de crescimento absoluto com valor máximo de 4,11 g.m -2 . dia -1 . A taxa de crescimento relativo foi maior aos 28 DAT. A taxa assimilatória líquida atingiu o máximo de 70,99 mg.dm -2 .dia -1 aos 56 DAT. A razão de área foliar foi máxima, 24,8 dm 2 .g -1 , aos 28 DAT. A produtividade de frutos maduros atingiu 51.960 kg.ha -1 ou 232 kg.ha -1 .dia -1 de permanência da cultura na estufa, sendo 92,8% de frutos comercializáveis. Houve maior concentração de frutos na classe 12, sendo que tais frutos apresentaram o peso médio de 236 g. Os frutos das classes 18, 15 e 10 tiveram pesos médios de 400, 329, 153 g, respectivamente. A ordem decrescente de acúmulo de nutrientes na parte aérea do pimentão foi: K, N, Ca, Mg, P, S, Fe, B, Cu, Zn e Mn, que atingiram os valores máximos de 247; 193; 114; 42; 23; 23; 1,2; 0,31; 0,29; 0,27 e 0,26 kg.ha -1 , respectivamente. Os valores máximos da taxa de absorção de N, P, K, Ca, Mg e S na parte aérea foram 98,2; 33,5; 88,0; 41,7; 20,0 e 11,5 mg. planta -1 .dia -1 e de Fe, Cu, Zn, Mn e B foram 384; 309; 112; 147 e 252 ì g. planta -1 .dia -1 , respectivamente.Item Ação de inibidores de brotação aplicados na pós-colheita da batata(Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-19) Krause, Marcelo Rodrigo; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/1835935405220812Um dos grandes desafios na produção de batata (Solanum tuberosum L.) destinada ao processamento industrial é o controle da brotação durante o armazenamento. A brotação gera modificações no metabolismo dos carboidratos influenciando a qualidade de processamento dos tubérculos. Diante da necessidade de produtos eficazes no controle de brotação e preservação da qualidade da batata, o CIPC [Isopropil N- (3-clorofenil) carbamato] é o mais utilizado, porém devido a sua toxidez e efeitos sobre o meio ambiente, a utilização será limitada ou proibida em poucos anos. Portanto, com o intuito de encontrar produtos que possam substituir o CIPC, objetivou-se avaliar a ação da aplicação pós-colheita do glifosato e paclobutrazol (PBZ) sobre a brotação, o metabolismo dos carboidratos e coloração de fritura de tubérculos armazenados a 8 °C. O cultivo da batata cv. Asterix foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV) durante o período de julho a novembro de 2018. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em esquema de parcela subdividida, sendo os tratamentos na parcela os inibidores de brotação: água (Controle-T1); 150 mg L -1 de glifosato (T2); 300 mg L -1 de glifosato (T3); 10 mg L -1 de PBZ (T4); 100 mg L -1 de PBZ (T5) e as subparcelas compostas pelos tempos de armazenamento: 0, 20, 40, 60, 80, 100 e 120 dias, com quatro repetições. Os tubérculos foram imersos nas suas respectivas soluções por um minuto. Foram realizadas as seguintes análises: perda de massa fresca acumulada; número e comprimento de brotos; atividade das enzimas peroxidase e polifenolxidase; compostos fenólicos; incidência de brotação; sólidos insolúveis em álcool; açúcares solúveis totais, redutores e não redutores, e coloração após fritura. Os tubérculos tratados com 100 mg L -1 de PBZ apresentam menor comprimento e número de brotos quando comparado ao tratamento com glifosato. A atividade da enzima peroxidase mostrou acréscimos em todos os tratamentos após o início da brotação. Houve maior atividade da enzima polifenoloxidase aos 60 dias de armazenamento nos tubérculos do controle e nos tratados com glifosato (150 mg L -1 ). Não houve variação na quantificação de compostos fenólicos ao longo do período de armazenamento. Os tubérculos tratados com PBZ nas concentrações 10 e 100 mg L -1 mostraram menor incidência de brotação ao longo do período de armazenamento, aumentando em 12,5% o período de dormência. A aplicação de 10 mg L -1 de PBZ proporcionou menores teores de açúcares redutores em uma maior extensão do período armazenamento e maiores valores de sólidos insolúveis em álcool. Os palitos de maior escurecimento, os quais foram atribuídos nota 2, foram observados em mais tempos de armazenamento para os tratamentos controle e glifosato 150 mg L -1 . O PBZ é mais eficiente no controle da brotação que o glifosato por proporcionar redução do número e comprimento dos brotos comparado aos demais tratamentos. Tubérculos tratados com PBZ na concentração de 10 mg L -1 apresentam menor incidência de brotação e taxa de degradação de amido, maior teor de sólidos insolúveis em álcool, e manutenção dos açúcares redutores dentro da faixa preconizada para processamento industrial. Contrariamente, a aplicação de glifosato não é efetiva em reduzir a incidência de brotação, apresentando baixos teores de sólidos insolúveis em álcool e altos teores de açúcares redutores, e uma redução da qualidade de processamento industrial.Item Ação do 1,4-dimetilnaftaleno (1,4-DMN) sobre o controle da brotação em batatas das cultivares Asterix e Challenger(Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-18) Mendonça Neto, Abelardo Barreto de; Finger, Fernando Luiz; http://lattes.cnpq.br/9495584807075845A utilização de supressores da brotação, associado ao controle de temperatura e umidade, é uma ferramenta capaz de promover a manutenção da qualidade de tubérculos armazenados. Uma alternativa que vêm sendo estudada é o composto natural 1,4-Dimetilnaftaleno (1,4-DMN). Devido à necessidade de melhor entendimento sobre o mecanismo de ação deste supressor, seus efeitos e as condições ideais de uso, objetivou-se com este estudo verificar a eficiência do 1,4- DMN na supressão da brotação e a consequente manutenção da qualidade de tubérculos de batata das cultivares Asterix e Challenger, em diferentes temperaturas e tempos de armazenamento. Foram testados os seguintes tratamentos: T1 – Asterix 1,4-DMN 8ºC, T2 – Asterix Controle 8ºC, T3 – Asterix 1,4-DMN 20ºC, T4 – Asterix Controle20ºC, T5 – Challenger 1,4-DMN 8ºC, T6 – Challenger Controle 8ºC, T7 – Challenger 1,4-DMN 20ºC, T8 – Challenger Controle 20ºC. A aplicação do 1,4-DMN foi realizada por fumigação. Foram realizados 5 períodos de avaliação para cada tratamento: 0, 45, 90, 135 e 180 dias após a aplicação, sendo o dia 0 (zero) avaliado no dia da aplicação dos tratamentos. Os parâmetros avaliados foram a perda de massa fresca, número e comprimento dos brotos; teores de açúcares solúveis totais, teores de açúcares redutores e não redutores, atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (POD), e coloração dos palitos de batata após a fritura. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado e em parcela subdividida, com os tratamentos nas parcelas e períodos de avaliação nas subparcelas. De acordo com os resultados observados, foi verificado efeito de interação entre os tratamentos avaliados e o tempo de armazenamento para a maioria dos parâmetros de qualidade avaliados, exceto para a atividade da polifenoloxidase. Os efeitos do 1,4-DMN no controle da qualidade das batatas resultaram em menor perda de massa fresca e menores teores de açúcares solúveis totais e de açúcares redutores, sendo estes efeitos mais efetivos para a cultivar Challenger. O uso do 1,4- DMN foi efetivo no controle dos brotos da cultivar Challenger, sendo mais importante o uso deste supressor com armazenamento à 20ºC. Também houve efeitos significativos na redução do comprimento médio dos brotos para ambas as cultivares avaliadas, após 180 dias à 20ºC. Os efeitos do uso de 1,4-DMN na redução do comprimento médio dos brotos foi significativo para ambas cultivares, mas apenas após um período maior de armazenamento (180 dias) à 20ºC.Os tratamentos avaliados apresentaram pouca ou nenhuma diferença quanto ao nível de estresse oxidativo causado nos tubérculos. Palavras-chave: Batatas Armazenadas. Manutenção da qualidade. Supressor da brotação.Item Ação protetora do óxido nítrico em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas a diferentes condições de estresse(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Pires, Raquel Maria de Oliveira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8684079739368288; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Ataíde, Glauciana da Mata; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406Sementes estão frequentemente expostas a diversos estresses bióticos e abióticos que prejudicam o seu crescimento, desenvolvimento e produtividade. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do óxido nítrico (ON) como agente protetor em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas à diferentes estresses. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram semeadas em substrato umedecido com água ou com diferentes concentrações de cloreto de cádmio (CdCl2) e cloreto de cádmio acrescido de nitroprussiato de sódio (SNP) nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 800 μM de CdCl2, 4) 800 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 5) 600 μM de CdCl2, 6) 600 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 7) 400 μM de CdCl2 e 8) 400 μM de CdCl2 +200 μM de SNP. As seguintes determinações foram feitas: germinação (G), primeira contagem de germinação (PC), índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de hipocótilo (CH) e radícula (CR), massa seca de hipocótilo (MSH) e radícula (MSR), curva de embebiçao, além da quantificação da atividade das enzimas antioxidativas, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidases totais (POX). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias obtidas para os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. As médias obtidas nos tratamentos com e sem SNP foram comparadas pelo teste F a 5% de significância e os tempos de embebição na análise das atividades das enzimas, também pelo teste Tukey a 5%. Para a realização da curva de embebição realizou-se regressão com ajuste polinomial de grau 3. No segundo experimento, as sementes de gergelim foram semeadas em substrato umedecido com água ou em diferentes concentrações de polietileno glicol (PEG 6000) e PEG 6000 acrescido de SNP nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 0,1Mpa, 4) -0,1MPa +200 μM de SNP, 5) - 0,2MPa, 6) -0,2MPa +200 μM de SNP, -7) 0,3MPa e 8) -0,3MPa, +200 μM de SNP. As mesmas determinações e análises estatísticas do primeiro experimento foram realizadas. Conclui-se que ambos os estresses causaram a redução da germinação e do vigor, sendo Xi as maiores concentrações as mais prejudiciais às sementes de gergelim. O ON foi capaz de amenizar os danos causados pelos estresses invertendo parcialmente todos os parâmetros fisiológicos avaliados, o que proporcionou maior e mais rápida germinação além de maior desenvolvimento inicial das plântulas. O cádmio e o PEG 6000 provocaram menor absorção e menor ganho de massa nas maiores concentrações em relação à água assim como um prolongamento da Fase II da embebição. Em relação ao sistema antioxidante, houve aumento da atividade enzimática no período de 0 a 24 horas, demonstrando organização do sistema antioxidante nas sementes de gergelim com o decorrer do tempo. Observou-se que nos maiores potenciais e nas soluções mais concentradas, a atividade enzimática foi maior, o que sugere atividade desintoxicante dessas moléculas em sementes submetidas ao déficit hídrico e solução de cádmio mais rigorosa. O uso do SNP, de maneira geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, evidenciando um eficiente sistema de eliminação das espécies reativas de oxigênio formadas.Item Acúmulo, distribuição e eficiência nutricional de macronutrientes em Jatropha curcas L.(Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-17) Avellaneda Bohórquez, César Augusto; Dias, Luiz Antônio dos SantosO aquecimento global tem impulsionado as pesquisas por fontes energéticas limpas e renováveis. Os biocombustíveis líquidos, etanol e biodiesel, estão nessa categoria. A espécie oleaginosa mais promissora para biodiesel é Jatropha curcas L. Entretanto, as pesquisas em nutrição e adubação de J. curcas são ainda insuficientes no que diz respeito à distribuição de nutrientes na planta. O objetivo deste trabalho foi quantificar os teores e acúmulo dos macronutrientes nos compartimentos da planta e avaliar índices de eficiência nutricional em duas populações. O experimento de campo foi conduzido no Vale de Agronomia da UFV, de outubro de 2014 a fevereiro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, sendo alocadas duas populações nas parcelas e compartimentos nas subparcelas, com 6 repetições. Foram considerados os compartimentos folhas, frutos (amarelos, verdes e secos discriminados em casca e semente), ramos e troncos de plantas com 6,5 anos de idade. Esses compartimentos foram amostrados 50 dias após a antese para estimar sua massa de matéria seca e teores de macronutrientes mediante análises químicas, a partir das quais foram calculados os acúmulos e a partição de nutrientes. Não houve efeito significativo de populações para teores de nutrientes, exceto para cálcio. Verificou-se efeito significativo dos compartimentos para teores de nutrientes. Para produção de massa de matéria seca e acúmulo de nutrientes foi encontrado efeito significativo só dos compartimentos, com maior acúmulo nos ramos e tronco. Os acúmulos de nutrientes nas folhas e frutos foram na seguinte ordem: N>K>Ca>Mg>P>S e K>N>Ca>P>Mg>S, respectivamente. Nos frutos, o K acumulou mais do que N. Para os índices de eficiência nutricional não houve efeito significativo das populações, mas compartimentos tiveram efeito, devido às relações entre teores e conteúdos com as variações da massa de matéria seca produzida pelos compartimentos. Dentre os macronutrientes os valores do coeficiente de utilização biológica e índice de utilização nutricional foram maiores para enxofre e fosforo nos compartimentos ramo e tronco, por tanto, foram os mais eficientes na produção de matéria seca.Item Adaptabilidade e estabilidade de híbridos de sorgo granífero usando o método GGE Biplot(Universidade Federal de Viçosa, 2020-08-18) Nogueira, Fernando Rodrigo Soares; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/3521567977481526Devido às adversidades climáticas encontradas na segunda safra, o sorgo, espécie tolerante ao estresse hídrico, é uma opção para compor o sistema de produção em rotação ou sucessão a soja, para agricultores que buscam aumentar sua rentabilidade. Objetivou-se com este trabalho estimar a adaptabilidade e estabilidade de híbridos de sorgo granífero na segunda safra em Sete Lagoas, Guaíra, Janaúba e Teresina, identificar a formação de mega-ambientes e recomendar híbridos promissores. Foram instalados ensaios sob o sistema de plantio direto, na segunda safra de 2016 e 2017, no delineamento em blocos casualizados com três repetições. Foi realizado a avaliação de 15 híbridos experimentais de sorgo granífero oriundos do programa de melhoramento genético da Embrapa Milho e Sorgo, e 2 híbridos comerciais(BRS330 e BRS373) como testemunha. Florescimento (FLOR), altura de plantas (ALT) e produtividade de grãos (PROD) foram as características avaliadas. Os dados foram submetidos a análise de variância individual e conjunta e como houve interação Genótipo x Ambiente, com isso, realizamos a análise de adaptabilidade e estabilidade pelo método GGE Biplot. As herdabilidades foram altas (superiores a 0,60), com exceção da avaliação de PROD nos municípios de Janaúba e Teresina no ano de 2017. As médias de PROD, de maneira geral, superaram a média de produtividade nacional. As médias de ALT e FLOR indicaram que as plantas avaliadas estão dentro do intervalo recomendado para a mecanização da colheita além de apresentarem ciclo precoce, respectivamente. O método GGE biplot identificou os híbridos 1167048, 1239017,1244003, 1324228,1516049 sendo os mais estáveis e houve adaptabilidades especificas. Para PROD revelou um mega-ambiente formado por Sete Lagoas e Guaíra, para ALT foi identificado um mega-ambiente formado por Sete Lagoas, Guaíra e Janaúba, e para FLOR também houve a formação de um mega-ambiente entre Sete Lagoas e Guaíra. Os híbridos 1516049, 1239017 e 1516037 são os mais promissores. Palavras-chave: Resistência a Seca. Sucessão de culturas. Rotação de culturas. Interação Genótipo x Ambiente. Melhoramento vegetal. Sorghum bicolor.Item Adaptabilidade, estabilidade e diversidade genética de cultivares de soja em três épocas de semeadura, em Uberlândia - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-19) Marques, Marcelo Cunha; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://lattes.cnpq.br/6335945588086709; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; Oliveira, Aluízio Borém de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783555Z3O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características agronômicas, a interação genótipos x ambientes (GxA), a adaptabilidade e estabilidade de sete cultivares de soja em três épocas de semeadura em Uberlândia- MG, por métodos paramétricos e não-paramétricos, bem como caracterizar a diversidade genética destas cultivares em cada época de semeadura por meio de técnicas multivariadas. Os ensaios foram conduzidos na Fazenda Capim Branco, pertencente à Universidade Federal de Uberlândia, no município de Uberlândia - MG. As semeaduras foram realizadas nos dias 29 de outubro (1ª época), 24 de novembro (2ª época) e 17 de dezembro (3ª época) de 2007. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, envolvendo sete genótipos com três repetições, em cada uma das três épocas de semeadura. Os genótipos utilizados foram quatro cultivares UFUS (Xavante, Riqueza, Guarani e Milionária) e três cultivares Msoy (8001, 8411 e 8914). Cada parcela foi constituída de 4 fileiras de 5 metros, espaçadas de 0,50 metro entre fileiras. Durante a condução dos experimentos foram adotados todos tratos culturais pertinentes à cultura. Foram realizadas análises de variância individuais, seguindo-se uma análise de variância conjunta em que os efeitos de genótipos e ambientes foram considerados fixos. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A análise de adaptabilidade e estabilidade fenotípica dos genótipos foi feita pelos métodos de Eberhart e Russell (1966), Lin e Binns (1988) modificado por Carneiro (1998) e centróide (NASCIMENTO et al., 2009). No estudo de divergência genética, foram utilizados os métodos aglomerativos de Tocher e UPGMA, fundamentados na distância generalizada de Mahalanobis como medida de dissimilaridade. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do aplicativo computacional em genética e estatística, Programa GENES. Pelo método de Eberhart e Russell, para o caráter produtividade de grãos, a cultivar UFUS Xavante foi classificada como de adaptabilidade específica para ambiente favorável e de alta estabilidade. As demais cultivares foram classificadas como sendo de adaptabilidade geral. A cultivar UFUS Milionária comportou-se como de baixa previsibilidade para produtividade de grãos. Para o teor de óleo, as cultivares Msoy 8914 e UFUS Xavante apresentaram elevada média, comportaram se como de alta estabilidade e foram classificadas como de adaptabilidade a ambiente favorável. As cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza se comportaram como de baixa estabilidade e ampla adaptabilidade. Para o caráter teor de proteína, todas as cultivares se comportaram como de ampla adaptabilidade e baixa estabilidade. Segundo a metodologia de Lin e Binns modificada por Carneiro (1998), para o caráter produtividade de grãos, a cultivar UFUS Xavante foi classificada como de alta estabilidade e adaptabilidade para ambiente favorável. A cultivar UFUS Milionária comportou-se como a de alta adaptabilidade e alta estabilidade em ambiente desfavorável e as cultivares Msoy 8914 e UFUS Riqueza comportaram-se como de baixa adaptabilidade e estabilidade em todos ambientes. Para o teor de óleo, as cultivares UFUS Xavante e Msoy 8914 comportaram-se como de adaptabilidade geral alta e as cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza, apresentaram adaptabilidade reduzida. Para o caráter teor de proteína, as cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza comportaram se como de ampla adaptabilidade geral e as cultivares UFUS Milionária e Msoy 8914 foram classificadas como de baixa estabilidade e pouca adaptabilidade para os ambientes avaliados. O método do centróide foi concordante com a metodologia proposta por Lin e Binns modificada por Carneiro (1998) com relação à classificação das cultivares quanto a adaptabilidde e estabilidade. O genótipo Msoy 8001 formou um grupo isolado no agrupamento, tanto na primeira quanto na terceira época de semeadura, pelos métodos de Tocher e UPGMA, evidenciando ser mais dissimilar em relação aos demais genótipos. As cultivares UFUS Xavante e Msoy 8411 foram agrupadas em todas as épocas, assim como as cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza.Item Adubação e nutrição nitrogenada de porta-enxertos de citros produzidos em citrovasos.(Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-16) Esposti, Marlon Dutra Degli; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://lattes.cnpq.br/5353884761100155Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento dos porta- enxertos limoeiro “Cravo” (Citrus Iimonia Osbeck), limoeiro “Volkameriano' (Citrus volkameríana Ten. e Pesq.), tangerineira “Cleópatra” (Citrus reshni Hort. ex Tan.) e tangerineira 'Sunki' (Citrus sunki Hort. ex Tan.), cultivados em citrovasos com capacidade para 3 dm3 de substrato, em casa de vegetação. Foram adicionadas ao substrato as doses de N de O, 158, 316, 474 e 632 mg/dm3 para os Iimoeiros e de O, 193, 386. 579 e 772 mg/dm3 para as tangerineiras, sendo estas parceladas em 20 aplicações de uréia para os Iimoeiros e 24 para as tangerineiras, durante o período experimental. Utilizou- se o esquema fatorial (4 x 5), num delineamento em blocos casualizados, com três repetições. A unidade experimental foi composta por quatro citrovasos com uma planta em cada. O crescimento dos porta-enxertos diferiu com a aplicação das doses de N no substrato de cultivo. A tangerineira ‘Sunki’ apresentou maior número de folhas, área foliar e peso da matéria seca de folhas e raiz. Os Iimoeiros exibiram, durante o período experimental, as maiores alturas e o maior diâmetro do caule, chegando primeiro ao ponto de enxertia, sendo, portanto, considerados mais vigorosos que as tangerineiras nesse sistema de cultivo. Os Iimoeiros apresentaram menores exigências de N que as tangerineiras, visto que as doses de N (mg/dm3 ) que proporcionaram o máximo incremento de altura foram de 453 mg/dm3 para o limoeiro 'Cravo', 431 para o 'Volkameriano', 624 para a tangerineira “Cleópatra' e 610 para a 'Sunki'. O máximo diâmetro foi alcançado com as doses de 455, 433, 543 e 546 mg/dm3, respectivamente para os limoeiros ‘Cravo', ‘Volkameriano’ e tangerineiras “Cleópatra” e ‘Sunki’. A adição de N na forma de uréia ao substrato de cultivo influenciou os teores foliares de todos os nutrientes estudados nos diferentes porta-enxertos de citros. ºbservaram-se nos limoeiros, acréscimos nos teores de N-orgãnico. N-NOg' e N-total, decréscimo de K e maiores teores de Mn e Fé. Os teores de P, Ca. Mg, 8, Cu e Zn apresentaram pouca variação nesses porta-enxertos. Nas tangerineiras verificaram-se acréscimos de N-orgãnico, N-NOg' e N-total e decréscimos de P, K, S, Fe e Zn. Os teores de Ca, Mg, Mn e Cu tiveram pouca variação. Os teores de clorofila, determinados pela metodologia-padrão e com o medidor portátil SPAD-502, foram influenciados pelas doses de N. De modo geral, os porta-enxertos apresentaram pouca variação quanto aos teores de clorofila determinados nas folhas. Esses valores se correlacionaram positivamente com as caracteristicas de crescimento e teores de nitrogênio nas folhas, indicando que o monitoramento de N pode ser realizado com a utilização de tais determinações.Item Adubação molíbdica na cultura do feijão nos sistemas de plantio direto e convencional(Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-08) Rocha, Paulo Roberto Ribeiro; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787229T2; http://lattes.cnpq.br/1846158748782748; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6Com o objetivo de estudar o efeito de doses de molibdênio na cultura do feijoeiro nos sistemas de plantio direto e convencional sobre os componentes de produção e teores de nutrientes nas folhas e nos grãos, elaborou-se este trabalho. Foram conduzidos dois experimentos em campo: um no período de inverno-primavera (época de inverno), com semeadura em julho de 2006; e o outro no período de verão- outono (época da seca), sendo a semeadura realizada em março de 2007. O estudo foi conduzido na estação experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizada no município de Coimbra, Minas Gerais, cujas coordenadas geográficas são 20°50 30 de latitude sul e 42º48 30 longitude oeste e altitude de 715 metros. Os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos ao acaso, com quatro de repetições, no esquema de parcela subdivididas. As parcelas foram constituídas pelos sistemas de plantio (direto e convencional) e as subparcelas, pelos níveis de Mo (0, 40, 80, 160, 320 g ha-1). A adubação de plantio se constituiu de 350 kg ha-1 do formulado 8-28-16, não tendo sido feita adubação em cobertura com nitrogênio. A cultivar utilizada foi a Ouro Vermelho. O Mo foi aplicado via foliar, aos 25 dias após a emergência das plântulas, utilizando como fonte o molibdato de sódio. Avaliou-se o número de grãos por vagem, o número de vagens por m2, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos, o estande final e os teores dos nutrientes nas folhas e nos grãos. O número de vagens por m2 e a produtividade dos grãos aumentou em resposta a aplicação foliar de molibdênio. A produtividade de grãos, no sistema de plantio direto foi maior que plantio convencional. Na época de plantio de inverno, a produtividade e os componentes de produção foram maiores que na época da seca. Os teores de Mo nas folhas do feijoeiro aumentaram em resposta à sua aplicação. Os teores de foliares de N (total e orgânico) do feijoeiro aumentam em resposta a adubação à aplicação de Mo, em ambos os sistemas de plantio.Item Adubação nitrogenada e redutores de crescimento na cultura do trigo(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-02) Espindula, Marcelo Curitiba; Souza, Moacil Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780557T1; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777127Z6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos da adubação nitrogenada e de redutores de crescimento na cultura do trigo (Triticum aestivum L.). O estudo foi conduzido na Estação Experimental Prof. Diogo Alves de Mello, da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG (20º45 S e 42º51 W e altitude de 650 metros), nos anos de 2005 e 2006. Foram realizados três experimentos, no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. No primeiro, duas cultivares de trigo (BRS 210 e Pioneiro) foram submetidas a duas formas de aplicação de N (dose total aplicada por ocasião da semeadura ou 20 kg ha-1 na semeadura mais o restante da dose em cobertura, no início do perfilhamento) e cinco doses de N (40, 60, 80, 100, 120 kg ha-1), constituindo um fatorial 2X2X5. Conclui-se que a cultivar Pioneiro apresenta maior potencial produtivo que a cultivar BRS 210, porém apresenta menor resistência ao acamamento; o parcelamento da adubação nitrogenada proporciona maior acamamento e não traz benefícios à produtividade dos grãos; as doses de N promovem resposta quadrática da produtividade dos grãos, com ponto de máxima estimado na dose de 96,8 kg ha-1 e, aumento linear do acamamento de plantas da cultivar Pioneiro. O segundo experimento, conduzido com a cultivar Pioneiro, foi montado com fatores em esquema fatorial e hierárquico com uma testemunha. Os tratamentos foram três redutores de crescimento (clormequat, trinexapac-etil e paclobutrazol) combinados com três doses (500, 1000 e 1500 g ha-1 de clormequat; 62,5, 125 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil e 40, 80 e 120 g ha-1 de paclobutrazol) e duas épocas de aplicação (Época 1= estádio 6 ou Época 2= estádio 8 da escala Feeks e Large), mais um tratamento testemunha que não recebeu aplicação de redutor. Não houve acamamento de plantas em nenhum dos tratamentos estudados. Conclui-se que o trinexapac-etil e o clormequat são eficientes em reduzir a estatura das plantas de trigo; o paclobutrazol não é eficiente em reduzir a estatura das plantas; a ação dos redutores clormequat e paclobutrazol sobre a altura de plantas independe da época de aplicação; o trinexapac-etil aplicado na época em que as plantas encontram-se no estádio 8 promove efeitos mais acentuados, do que quando aplicado no estádio 6 da referida escala; o aumento das doses dos redutores promove menor estatura das plantas; as doses de clormequat e paclobutrazol não afetam a produtividade dos grãos; as maiores doses de trinexapac-etil promovem redução na produtividade. O terceiro experimento foi conduzido seguindo um fatorial 5X4, constituído pela combinação de cinco doses de nitrogênio (30, 60, 90, 120, 150 kg ha-1) com quatro doses do redutor de crescimento trinexapac-etil (0, 62,5, 125, 187,5 g ha-1). O acamamento e a altura das plantas aumentaram linearmente com o incremento das doses de nitrogênio e com redução das doses de trinexapac-etil. A produtividade dos grãos decresceu com o aumento das doses de trinexapac-etil, nos tratamentos com 30 e 60 kg ha-1 de N, respondeu de forma quadrática nos tratamentos com 90 e 120 kg ha-1 de N e aumentou de forma linear na dose de 150 kg ha-1 de N. O aumento das doses de N promoveu respostas quadráticas da produtividade dos grãos, nas doses de 0; 62,5, 125g ha-1 de trinexapac-til e aumento linear na dose de 187,5 g ha-1 do redutor. Conclui-se que a aplicação de 0; 62,5; 125 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil permite utilizar as doses de 83,46; 92,21; 100,95 e 150 kg ha-1 de N, respectivamente, e que a dose de 60 kg ha-1 de N sem aplicação de trinexapac-etil promove a maior produtividade dos grãos.Item Adubações orgânica, mineral e organomineral no crescimento, produção e qualidade de frutos da mangueira 'ubá'(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-06) Borges, Karina Schulz; Vieira, Gerival; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681P2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Freitas, Gilberto Bernardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723149T6; Silva, Danielle Fabíola Pereira da; http://lattes.cnpq.br/6972754692724026Devido ao clima apropriado ao cultivo da mangueira, a Zona da Mata mineira destacase pela produção de manga 'Ubá', destinada principalmente às agroindústrias que comercializam a polpa orgânica e convencional. A maior parte dos pomares, contudo, são de fundo de quintal conduzidos praticamente sem nenhum tipo de trato cultural. A adubação das mangueiras é um dos principais pontos fracos do manejo na Zona da Mata e pode acentuar a grande alternância da produção de frutos ao longo dos anos. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a resposta de mangueiras 'Ubá' a adubações minerais, orgânicas e organominerais em relação ao crescimento, produção e qualidade dos frutos. O experimento foi instalado em 2007, com o delineamento experimental de blocos ao acaso e a aplicação de quatro tratamentos de adubação: 1) TEST - testemunha (apenas adubação de plantio), 2) MIN - adubação mineral indicada para a cultura, 3) ORG - adubação orgânica equivalente à adubação mineral e 4) ORM - adubação organomineral (metade da dose da adubação mineral e metade da dose da adubação orgânica). Foram feitas medidas de crescimento vegetativo da planta (diâmetro e altura), produtividade (kg/planta) e análises físicoquímicas dos frutos: massa fresca, rendimento de polpa, pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT e teor de ácido ascórbico. Nos dois últimos anos de cultivo, plantas TEST apresentaram menor produção de frutos, o que possibilitou o aporte de recursos para o alcance de medidas vegetativas semelhantes ao de plantas adubadas. Plantas TEST apresentaram acentuada alternância na produção de frutos. Frutos dos tratamentos ORG e ORM apresentaram maiores índices de massa fresca. Frutos de plantas TEST possuíram médias de AT acima do limite estabelecido pelas agroindústrias. A relação SS/AT foi maior para os tratamentos de plantas adubadas, em relação à TEST, indicando melhor qualidade quanto ao atributo sabor. As variáveis pH, SS e teor de ácido ascórbico não se diferenciaram entre os tratamentos. Concluise, pois, que mangueiras não adubadas (TEST) produziram frutos com qualidade inferior e que a adubação é um fator determinante para a produção de frutos de manga 'Ubá', podendo os adubos minerais ser parcial ou totalmente substituídos por adubos orgânicos.Item Agregação de amostras de um Latossolo Vermelho- Amarelo em resposta à aplicação de alcatrão vegetal(Universidade Federal de Viçosa, 2002-12-20) Guedes, Ítalo Moraes Rocha; Costa, Liovando Marciano da; http://lattes.cnpq.br/7797265989685138O trabalho visou avaliar o efeito de incubação de horizontes A e C de um Latossolo Vermelho-Amarelo com alcatrão sobre seu estado de agregação e a toxicidade do alcatrão sobre a microbiota do solo por meio de respirometria. Utilizaram-se amostras de solo provenientes de horizontes A e C de um Latossolo Vermelho-Amarelo destorroadas e passadas em peneira de 2,00 mm. No ensaio de incubação, os tratamentos foram representados por duas doses de alcatrão, 15 g e 45 g de alcatrão por quilograma de solo, além do tratamento testemunha (sem alcatrão). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em um esquema fatorial 3 (doses de alcatrão) x 2 (horizontes) com 3 repetições. No experimento de respirometria avaliou-se a toxicidade do alcatrão sobre a atividade microbiana do solo. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com parcelas subdivididas. A separação dos agregados foi feita utilizando-se um agitador com peneiras de 4,76 – 2,00 – 1,00 e 0,50 mm. A análise de estabilidade de agregados foi feita utilizando-se o oscilador mecânico Yoder. O carbono orgânico total do solo foi determinado quimicamente pela oxidação do material orgânico com dicromato de potássio em bloco digestor. Para o horizonte A, houve formação de agregados > 2,00 mm independentemente da presença ou não de alcatrão e isto foi confirmado pela análise estatística dos resultados. De maneira diferente, nas amostras do horizonte C em que foi adicionado o alcatrão, houve formação de agregados. A estabilidade de agregados > 2,00 mm no horizonte A foi alta, ao contrário do que ocorreu no horizonte C. Nos dois horizontes observou-se que a estabilidade de agregados dos tratamentos que receberam alcatrão não diferiu do tratamento testemunha. Houve aumento no grau de floculação do horizonte A com o acréscimo de alcatrão, o que não ocorreu no horizonte C. A adição de alcatrão ao solo promoveu aumentos nos teores de carbono orgânico em ambos os horizontes, embora no horizonte C o aumento tenha sido proporcionalmente maior. A evolução de CO2 diferiu entre os horizontes, tendo sido maior no horizonte A, em que a dose 15 g de alcatrão/kg de solo foi superior às outras, não havendo diferença entre doses no horizonte C. A menor dose de alcatrão serviu de fonte de carbono à microbiota no horizonte A, enquanto as maiores doses foram tóxicas aos microrganismos. No horizonte C, independentemente da dose de alcatrão utilizada, a atividade microbiana foi muito pequena.Item Agroenergia na mitigação das mudanças climáticas globais, na segurança energética e na promoção social(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-27) Ribeiro, Rita da Mata; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182P7; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/6523871625451595; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Naoe, Lucas Koshy; http://lattes.cnpq.br/3645985891943620; Missio, Robson Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766079H6A agroenergia tem papel estratégico na mitigação dos Gases de Efeito Estufa (GEE), na segurança energética e na promoção social. Dois fatores igualmente importantes reacendem o interesse mundial por fontes de energias renováveis, notadamente, aqueles provenientes da biomassa: i) a atual perspectiva de esgotamento das reservas energéticas não-renováveis e ii) os cenários negativos das mudanças climáticas globais (MCGs), causadas pelo aquecimento global. Este último fator tem forte relação com a queima de combustíveis fosséis, os quais respondem por 75% das emissões de GEE, e com a forma atual de uso e ocupação do solo, conforme reportado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC). Neste contexto, alternativas energéticas renováveis são primordiais para o enfrentamento de tais desafios. O presente trabalho está formatado em três capítulos, intimamente relacionados. Os dois primeiros basearam-se na pesquisa exploratória documental. Para tanto foram utilizados como parâmetros dados e informações relativas ao IPCC e suas implicações, notadamente sobre a agricultura, e dos programas globais de agroenergia, a exemplo do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). O biodiesel surge como alternativa promissora na substituição parcial dos petroderivados e na mitigação das MCGs, além de outras vantagens que o qualifica em um cenário favorável globalmente. A ampliação da participação do biodiesel na matriz energética mundial propicia a oportunidade de executar políticas nos âmbitos: social (geração de emprego e renda e redução das assimetrias regionais), ambiental (redução de GEE) e econômico (redução de importações de petrodiesel e fator de divisas). Os agrocombustíveis representam importante instrumento de desenvolvimento, especialmente para países signatários do acordo firmado pelo Protocolo de Quioto, vigente até 2012 e, futuramente, pelo Protocolo de Copenhague, a ser implementado após 2012. Dentre os países produtores, o Brasil apresenta maiores condições para liderar a agricultura de energia em escala mundial. O terceiro capítulo baseou-se em um questionário respondido por Usinas Produtoras de Biodiesel (UPBs) do Brasil, após a implantação do PNPB. A pesquisa também se apoiou em fontes secundárias, como livros, mapas e web. Os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram utilizados como parâmetros. As matérias-primas mais utilizadas na produção de biodiesel no país são a soja (majoritariamente), a gordura animal, o caroço de algodão e a mamona, nessa ordem, e com grande interesse pelo pinhão-manso. A rota metílica é a mais utilizada, sendo adotada por 53% das UPBs em estudo. Dentro das premissas do PNPB, o Selo Combustível Social (SCS) é um componente importante como incentivador da implantação das UPBs. O PNPB apresenta avanços, como a inserção do biodiesel na matriz energética brasileira, geração de emprego, renda e desenvolvimento regional, notadamente no Nordeste e nas regiões semiáridas. Porém ainda apresenta muitos desafios a serem enfrentados, a exemplo dos subsídios e protecionismos dos países produtores de biodiesel, especialmente dos EUA e UE.Item Alelopatia do sorgo granífero sobre a soja e as plantas daninhas(Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Biesdorf, Evandro Marcos; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8723642651688970O sorgo [Sorghum bicolor L. (Moench)] se destaca como opção vantajosa para o cultivo em rotação de culturas com a soja no cerrado. Todavia, resultados em casa de vegetação sugerem subdesenvolvimento em plantas de soja quando semeadas após o sorgo. Não obstante, restam dúvidas acerca da interferência que o sorgo poderia ocasionar sobre a soja semeada em sucessão e sobre plantas daninhas e se o efeito alelopático residual se altera com o tempo em condições de campo. Objetivou-se avaliar o efeito alelopático do sorgo sobre a soja cultivada em diferentes datas após a colheita do sorgo e também sobre o comportamento da comunidade vegetal infestante. O experimento foi realizado em campo sob delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram duas espécies vegetais (sorgo e milho), denominadas culturas antecessoras. Nas subparcelas, foram cinco diferentes datas de semeadura da soja após a colheita das culturas antecessoras (DAC) (0, 20, 40, 60 e 80 dias após a colheita). Observou-se que o milho extraiu mais nutrientes do solo que o sorgo, contudo, o sorgo, resultou em menores percentagens de emergência (E), índice de velocidade de emergência (IVE), altura de inserção de primeira vagem (AV) e número de vagens por planta na soja (NVP), apesar da produtividade de grãos (PG) não ter sido afetada quando comparada às parcelas com milho. Além disso, as culturas antecessoras não influenciaram no status nutricional da soja. A degradação da palhada do sorgo (9.017 kg ha -1 ) e do milho (13.234 kg ha -1 ) atingiu a relativa estabilização aos 60 DAC, todavia, mesmo o sorgo tendo produzido menor quantidade de palha sobre o solo e menor recobrimento, a infestação por plantas daninhas foi, em média, 30% inferior nas áreas cultivadas com sorgo em relação àquelas com milho em todas as épocas de avaliação. Conclui-se que o desenvolvimento vegetativo inicial da soja é afetado negativamente quando a semeadura da soja é realizada em até 40 dias após a colheita do sorgo, apesar da produtividade final da soja não ter sido afetada pela cultura antecessora. Além disso, o cultivo de sorgo influencia a fitossociologia e reduz a incidência de plantas daninhas, podendo ser utilizado como estratégia de manejo integrado de plantas daninhas no sistema de rotação de culturas.Item Alterações anatômicas, histoquímicas e fisiológicas durante a maturação de sementes de grão-de-bico (Cicer arietinum L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-31) Trancoso, Ana Clara Reis; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9543749062025295O grão-de-bico (Cicer arietinum L.) é a segunda leguminosa mais consumida no mundo, atrás somente da soja. Embora pouco difundido no Brasil, a produção vem aumentando a cada ano, visando tanto o consumo interno como aumento da exportação para países consumidores. Neste contexto, a disponibilidade de sementes de alta qualidade no mercado é fundamental havendo demanda por informações sobre produção de sementes. Um dos fatores que influencia a qualidade das sementes está relacionado ao seu processo de desenvolvimento e maturação e ao seu estádio de maturação por ocasião da colheita. Assim, o trabalho teve como objetivos: i) avaliar as alterações anatômicas, histoquímicas e fisiológicas em sementes de grão-de-bico obtidas de vagens em diferentes estádios de maturação; ii) avaliar a qualidade fisiológica durante o armazenamento de sementes de grão-de-bico obtidas de vagens em diferentes estádios de maturação. Para tanto, as sementes de grão-de-bico, cv. BRS Aleppo, foram produzidas no campo experimental instalado na “Horta Nova” /DFT/UFV durante o período de abril a outubro de 2017. Foram colhidas vagens em cinco estádios de maturação: verde, verde-amarelo, amarelo, amarelo-dourado e marrom. As sementes obtidas em cada estádio foram avaliadas quanto ao grau de umidade, massa da matéria seca, realizando-se também a caracterização anatômica e histoquímica de acordo com as técnicas de microscopia de luz, sendo os cortes corados com Azul de toluidina, Lugol, Xylidine Ponceau (XP), Vermelho de Rutênio, Sudan Black B e Sudan Red B. Para avaliação das alterações fisiológicas, as sementes foram secas até 12 % de umidade. Em seguida, foram acondicionadas em sacos de papel e armazenadas por 0, 3 e 6 meses a 20oC e 55% UR. Após cada período de armazenamento, foram realizados os seguintes testes: grau de umidade, germinação, primeira contagem de germinação, emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência e condutividade elétrica. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas com quatro repetições. Os dados foram então submetidos à análise de variância, sendo os cinco estádios de maturação das vagens alocados nas parcelas e os três períodos de armazenamentos das sementes nas subparcelas. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Vagens com coloração externa verde, verde-amarelo, amarelo, amarelo-dourado e marrom foram obtidas aos 30, 55, 65, 75 e 85 dias após a antese, respectivamente. Com o desenvolvimento das sementes de grão-de-bico as camadas mais internas do tegumento sofrem colapso. O depósito de amido e proteína já está em andamento nas sementes de vagens verdes. A pectina se destaca dentre os compostos constituintes de parede celular dos esclereídes do tegumento, que por sua vez é aparentemente desprovido de lignina. Em geral, sementes de grão- de-bico obtidas de vagens com coloração amarela, amarelo-dourado e marrom apresentam maior germinação, que foi mantida até os três meses de armazenamento, decrescendo aos seis meses. Houve redução no vigor das sementes aos três meses de armazenamento. Menor qualidade fisiológica foi obtida para as sementes colhidas de vagens verdes e verde-amarelas em todos os períodos de armazenamento.Item Alterações de propriedades físico-químicas da água tratada com preparados homeopáticos de carbonato de cálcio(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-15) Gomes, Lúcia Helena; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://lattes.cnpq.br/8752919156024506; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343Y9#IndiceTendo em vista o manejo da água de irrigação e qualidade da agricultura, objetivou-se avaliar a influência do carbonato de cálcio homeopatizado nas propriedades da água de lençol superficial e da água destilada. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Homeopatia do DFT/UFV, onde 12 preparados homeopáticos foram elaborados (dinamizados em água destilada) e 20 gotas de cada dinamização (1 a 12CH), aplicadas em frascos de vidro contendo 80 mL de água de mina (lençol superficial) e água destilada. Os experimentos foram instalados no esquema fatorial 13 x 2 (13 tratamentos e 2 tipos de água) e Delineamento de Blocos Casualizados, com 4 repetições. Foram determinados: Potencial Hidrogênio Iônico (pH), Condutividade Elétrica (CE), Oxigênio Dissolvido (OD) e Turbidez (TURB) (somente no experimento 4) da água tratada. Concluiu-se que as dinamizações de Carbonato de cálcio causaram alterações no pH, na CE e na Turbidez da água. O OD não foi influenciado pelo tratamento da água com homeopatia. Os preparados homeopáticos causaram respostas de forma diferenciada em relação às variáveis analisadas. As alterações na água de mina e na água destilada diferiram em função das mesmas dinamizações, evidenciando as características de cada água.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em plântulas de soja em resposta à impedância mecânica do substrato e ao vigor de sementes(Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-19) Capobiango, Nayara Pereira; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/0854443166040054A impedância mecânica é considerada uma preocupação importante da agricultura moderna. O estabelecimento das plantas no campo depende de boa emergência e crescimento das plântulas, além de sementes vigorosas. Todavia, carece de mais pesquisas visando elucidar os efeitos do impedimento físico do solo sobre o crescimento de plântulas de soja, bem como a interferência do vigor das sementes na tolerância à compactação. Além disto, é necessário o desenvolvimento de metodologias mais confiáveis para o estudo da impedância mecânica e das alterações nas plantas provocadas por este estresse. Dessa forma, os objetivos desse trabalho foram: i) desenvolver metodologia para o estudo da impedância mecânica na emergência e crescimento inicial de plântulas de soja; ii) avaliar as alterações fisiológicas e bioquímicas em plântulas em função do aumento da impedância mecânica do substrato; iii) avaliar o efeito do vigor das sementes na tolerância das plântulas ao aumento da impedância mecânica do substrato. Foi desenvolvido um sistema que pode ser utilizado para a avaliação das respostas de sementes e plântulas ao impedimento físico durante a germinação, emergência e crescimento de plântulas. Para validar o sistema foram utilizadas sementes de quatro cultivares de soja, que foram submetidas à emergência sob diferentes níveis de impedância mecânica do substrato (0,15, 0,60 e 0,87 MPa). As plântulas foram avaliadas quanto às características morfológicas. Para avaliar os efeitos do aumento da impedância mecânica do substrato na emergência e no crescimento inicial de plântulas de soja oriundas de sementes com diferentes níveis de vigor, bem como de características bioquímicas (produção de etileno, concentração de proteína e atividades de enzimas do sistema antioxidante) das plântulas, foram utilizadas sementes de duas cultivares sendo dois lotes de cada uma, com dois níveis de vigor (alto e baixo). As sementes foram submetidas durante a germinação e emergência das plântulas à diferentes níveis de resistência à penetração (0,15, 0,60 e 0,87 MPa) utilizando o sistema desenvolvido. Foi avaliado diariamente o número de plântulas emergidas. Após sete dias, as plântulas foram coletadas e submetidas à avaliação de parâmetros de crescimento (comprimento, diâmetro radicular e massa seca), além das avaliações bioquímicas. Os dados foram utilizados para caracterizar os efeitos da impedância mecânica nas características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas das plântulas. A metodologia é promissora para fins de pesquisa em melhoramento de plantas visando verificar a variabilidade genotípica e selecionar genótipos mais tolerantes à compactação do solo. No entanto, necessita de mais pesquisas que possam relacionar os resultados obtidos neste trabalho com a produtividade da cultura em campo. O aumento da resistência à penetração não reduz a porcentagem final de emergência das plântulas de soja, mas reduz a velocidade e uniformidade de emergência. Foi observado redução da matéria seca, do comprimento total, da área superficial total e do volume total das raízes, além de maior espessamento radicular com o aumento da resistência à penetração. As respostas ao aumento da impedância mecânica na emergência e crescimento das plântulas, para a cultivar 1 e cultivar 2, foram independentes do vigor das sementes. A biossíntese do etileno não foi afetada pela impedância mecânica e vigor de sementes nas plântulas de soja aos sete dias após a emergência. O aumento da resistência à penetração não altera o conteúdo de proteína do sistema radicular e da parte aérea das plântulas da cultivar 1 e cultivar 2, mas proporcionou aumento da atividade da catalase (CAT) na raiz, aumento e redução da peroxidase do ascorbato (APX) e superóxido dismutase (SOD), respectivamente, na parte área da cultivar 1. Já a cultivar 2 apresentou maior atividade da SOD na raiz, sem alterações na atividade das demais enzimas. O lote de alto vigor da cultivar 1 tem maior expressão da enzima CAT na raiz e SOD na parte aérea das plântulas sob elevada impedância mecânica.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de pimenta em função do estádio de maturação dos frutos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Vidigal, Deborah de Souza; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/1239437402541997; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2A pesquisa teve por objetivos: i) estudar o processo de maturação das sementes de pimenta (Capsicum annuum L.), variedade Amarela Comprida, para determinação da maturidade fisiológica e definição do ponto adequado para a colheita das sementes. ii) avaliar a influência do estádio de maturação e do armazenamento pós-colheita de frutos na atividade de proteínas LEA (Late embryogeneses accumulated) e na qualidade fisiológica de sementes de pimenta. iii) avaliar alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de pimenta obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação e submetidos ao armazenamento pós- colheita. Para tanto, foi conduzido um experimento em campo, onde foram colhidos frutos aos 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70 e 75 dias após a antese (DAA). Os frutos colhidos aos 40, 50, 60 e 70 DAA foram submetidos ao armazenamento pós-colheita por 0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias. Os frutos foram avaliados em relação ao peso, diâmetro, comprimento e número de sementes por fruto. As sementes, após serem extraídas dos frutos, foram submetidas aos seguintes testes e determinações: grau de umidade, massa de matéria seca por semente, peso de mil sementes, germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento de plântula, deterioração controlada, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. Foram determinados ainda os padrões eletroforéticos das seguintes enzimas: Peroxidase (PO), Superóxido Dismutase (SOD), Malato Desidrogenase (MDH), Álcool Desidrogenase (ADH) e de proteínas LEA. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo os dados submetidos à análise de variância e de regressão. A maturidade fisiológica das sementes de pimenta, cv. Amarela Comprida ocorre aos 70 DAA, quando as sementes possuíam teor de água de 46%. A qualidade fisiológica das sementes foi máxima entre 65 e 70 DAA, quando os frutos estavam com a cor vermelha e vermelha intensa, respectivamente, indicando que a colheita deve ser feita a partir desta faixa. Colheitas precoces (40 DAA) não são benéficas à qualidade fisiológica das sementes de pimenta, mesmo quando associadas a um período de armazenamento pós-colheita dos frutos por até 15 dias. Para frutos colhidos aos 50 DAA, o armazenamento pós-colheita por 12 dias é imprescindível para melhoria da qualidade fisiológica das sementes. Sementes de pimenta colhidas a partir dos 60 DAA apresentam alta qualidade fisiológica, não sendo necessário o armazenamento dos frutos após a colheita. A síntese de proteínas LEA ocorre a partir de 60 DAA, estando diretamente relacionada com a qualidade fisiológica de sementes de pimenta. Maior atividade das enzimas ADH e SOD foram constatadas em sementes obtidas de frutos colhidos aos 60 e 70 DAA, independente do período de armazenamento pós-colheita.