Fitotecnia
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Item Absorção de nutrientes pela cultura de lulo (Solanum quitoense Lam. variedade septentrionale)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-10-19) Nuro, Atumane; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; http://lattes.cnpq.br/0628306761064597; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Pereira, Paulo Roberto Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783793Y8Este trabalho teve como objetivo determinar o acúmulo de nutrientes pela cultura de lulo desenvolvida em condições de campo. O trabalho foi realizado no período de novembro de 2010 a julho de 2011, no pomar do Fundão pertencente a Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa, Estado de Minas Gerais, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em quinze épocas de coletas iniciadas aos 30 dias após o transplantio, com intervalo entre coletas de 15 dias. As plantas coletadas foram fracionadas em folhas, caule e frutos; secas e submetidas a determinação das concentrações de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Cu, Zn e Mn). A partir das concentrações desses nutrientes, e da massa seca de folhas, caule e frutos determinou-se o acúmulo de nutrientes em cada época. Foram avaliados: acúmulo de massa seca nas folhas, caule, frutos e total. Aos 240 dias após o transplantio (DAT), 45% da massa seca alocou-se nos frutos, 35% no caule e 20% nas folhas. O K e o Fe foram os macro e micronutrientes mais absorvidos pela planta. O acúmulo de nutrientes pelas plantas de lulo por ordem decrescente foi de 28,684; 23,182; 9,148; 3,762; 1,846; 1,736 g.planta-1, respectivamente para K, N, Ca, Mg, P, S e 442, 67; 80,56; 30,76; 6,63 mg.planta-1, respectivamente para Fe, Mn, Zn, Cu. Os nutrientes N, K, P, Ca, S e Cu acumularam-se preferencialmente nos frutos, enquanto Mg, Zn, Mn e Fe na parte vegetativa. O período de maior absorção de N e K pelas plantas de lulo foi entre 165-240 dias após o transplantio.Item Ação de herbicidas sobre cultivares de cana-de-açúcar e na atividade da microbiota do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2010-06-11) Silva, Alexandre Ferreira da; Ferreira, Evander Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772424H9; Barbosa, Marcio Henrique Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782585E6; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; http://lattes.cnpq.br/6643029086223197; Aspiazú, Ignácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765250A5; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4Ao optar pelo uso de herbicidas em uma cultura deve-se conhecer além da eficiência desses produtos no controle plantas daninhas, seus efeitos sobre as cultivares dessa espécie, além do impacto desses herbicidas na atividade da microbiota do solo. Na busca dessas informações, visando quantificar os efeitos de oito herbicidas dos mais aplicados na cana-de-açúcar sobre quatro cultivares dessa cultura, realizou-se este trabalho. O experimento foi realizado em blocos casualizado com três repetições, sendo avaliados os efeitos dos herbicidas clomazone, tembotrione, tebuthiuron, diuron, trifloxysulfuron-sodium, sulfentrazone, hexazinone e MSMA sobre as cultivares de cana-de-açúcar: RB925345, RB855156, RB867515 e SP80-1816. Aos 80 dias após o plantio da cultura (45 dias após aplicação dos herbicidas) determinou-se altura, diâmetro do colmo, número de perfilhos, de folhas, área foliar, área foliar específica, matéria seca das folhas, do caule e total das plantas da cultura. Nesta ocasião determinou-se, também, o impacto desses herbicidas, na atividade respiratória da microbiota, no carbono da biomassa microbiana, no quociente metabólico dos microrganismos rizosféricos e na atividade de fosfomonoesterases ácidas. A intoxicação dos cultivares de cana-de-açúcar pelos herbicidas foi acompanhada ao longo do período de avaliação. Todas as variáveis analisadas foram afetadas pelos tratamentos. Constataram-se níveis diferenciados de tolerância aos herbicidas parta os cultivares de cana-de-açúcar sendo o RB867515 de forma geral considerando o mais tolerante. A mistura de diuron + hexazinone ocasionou maior redução de matéria seca em todos os cultivares, quando comparado com os demais herbicidas. A maioria dos herbicidas testados causou alto índice de sintomas de toxicidade nos cultivares de cana-de-açúcar, com exceção do tembotrione e do tebuthiuron. Dentre os herbicidas avaliados o trifloxysulfurom-sodium e diuron + hexazinone foram os que proporcionaram condições mais estressantes para a microbiota rizosférica da cana-de-açúcar sendo a atividade da microbiota da rizosfera do cultivar SP80-1816 a mais afetada. Não se observou efeitos dos herbicidas sobre a atividade fosfomoesterases ácidas dentro dos cultivares. Concluiu-se que existe tolerância diferenciada dos cultivares cana-de-açúcar e da microbiota do solo a estes associados aos diferentes herbicidas testados.Item Ação de silicato e conservação pós-colheita em raízes de mandioquinha-salsa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-24) Souza, Lilian Maria de Campos; Souza, Caetano Marciano de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795618A2; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/9988917618900139; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Pinto, Luciana Santos Rodrigues Costa; http://lattes.cnpq.br/8027194504647168Em mandioquinha-salsa, hortaliça de preço elevado ao consumidor, a manutenção da integridade física das raízes é importante na valorização dessa mercadoria. O presente trabalho teve como objetivos avaliar a capacidade de absorção de nutrientes minerais de duas cultivares de mandioquinha-salsa cultivadas com Agrosilício® ou com calcário e determinar os efeitos na conservação pós-colheita de raízes cultivadas com Agrosilício® ou calcário. Os tratamentos foram: T1- calcário dolomítico na dose de 1.000 Kg ha-1 (saturação por bases a 60%); T2-Agrosilício (Harsco Minerais), na dose de 1.000 Kg ha-1; T3 - Agrosilício, na dose de 2.000 Kg ha-1 (dobro da dose recomendada para calagem), incorporados uniformemente no solo. As touceiras foram arrancadas com enxadão, as raízes retiradas e conduzidas ao laboratório de pós-colheita/UFV. Pelo teor de Si absorvido pelas folhas e de acordo com a classificação proposta por Ma e Takahashi (2002), a mandioquinha-salsa pode ser considerada espécie ―intermediária‖ na acumulação de Si. O aumento da concentração externa de Si com o tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1), causou aumento da concentração do Si na parte aérea e raízes. O tratamento T3- silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) foi mais eficiente que T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em aumentar a absorção de potássio na cultivar ‗Amarela de Carandaí . Na cultivar ‗Senador Amaral houve maior resposta com T1- CaCO₃ dolomítico (1 ton ha-1) em relação à cultivar ‗Amarela de Carandaí em aumentar o teor de potássio. As raízes da variedade ‗Amarela de Carandaí , cultivada com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1) e com o T3 - silicato de cálcio e magnésio (2 ton ha-1) tiveram perda linear de massa fresca das raízes, quando armazenadas a 4 e 8 ºC, durante 60 dias. O filme de PVC foi benéfico em manter baixa a taxa respiratória no T1 e no T3, e os açúcares acumulados durante a exposição ao frio não foram consumidos até os 60 dias de armazenamento. Nas raízes cultivadas com T1- calcário dolomítico (1 ton ha-1), a 4 ºC, houve aumento no teor de açúcares redutores em comparação à 8 ºC, indicando possível efeito da baixa temperatura no acúmulo dos açúcares redutores e a sensibilidade das raízes de mandioquinha-salsa ao frio.Item Ação protetora do óxido nítrico em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas a diferentes condições de estresse(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Pires, Raquel Maria de Oliveira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8684079739368288; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Ataíde, Glauciana da Mata; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406Sementes estão frequentemente expostas a diversos estresses bióticos e abióticos que prejudicam o seu crescimento, desenvolvimento e produtividade. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do óxido nítrico (ON) como agente protetor em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas à diferentes estresses. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram semeadas em substrato umedecido com água ou com diferentes concentrações de cloreto de cádmio (CdCl2) e cloreto de cádmio acrescido de nitroprussiato de sódio (SNP) nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 800 μM de CdCl2, 4) 800 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 5) 600 μM de CdCl2, 6) 600 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 7) 400 μM de CdCl2 e 8) 400 μM de CdCl2 +200 μM de SNP. As seguintes determinações foram feitas: germinação (G), primeira contagem de germinação (PC), índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de hipocótilo (CH) e radícula (CR), massa seca de hipocótilo (MSH) e radícula (MSR), curva de embebiçao, além da quantificação da atividade das enzimas antioxidativas, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidases totais (POX). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias obtidas para os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. As médias obtidas nos tratamentos com e sem SNP foram comparadas pelo teste F a 5% de significância e os tempos de embebição na análise das atividades das enzimas, também pelo teste Tukey a 5%. Para a realização da curva de embebição realizou-se regressão com ajuste polinomial de grau 3. No segundo experimento, as sementes de gergelim foram semeadas em substrato umedecido com água ou em diferentes concentrações de polietileno glicol (PEG 6000) e PEG 6000 acrescido de SNP nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 0,1Mpa, 4) -0,1MPa +200 μM de SNP, 5) - 0,2MPa, 6) -0,2MPa +200 μM de SNP, -7) 0,3MPa e 8) -0,3MPa, +200 μM de SNP. As mesmas determinações e análises estatísticas do primeiro experimento foram realizadas. Conclui-se que ambos os estresses causaram a redução da germinação e do vigor, sendo Xi as maiores concentrações as mais prejudiciais às sementes de gergelim. O ON foi capaz de amenizar os danos causados pelos estresses invertendo parcialmente todos os parâmetros fisiológicos avaliados, o que proporcionou maior e mais rápida germinação além de maior desenvolvimento inicial das plântulas. O cádmio e o PEG 6000 provocaram menor absorção e menor ganho de massa nas maiores concentrações em relação à água assim como um prolongamento da Fase II da embebição. Em relação ao sistema antioxidante, houve aumento da atividade enzimática no período de 0 a 24 horas, demonstrando organização do sistema antioxidante nas sementes de gergelim com o decorrer do tempo. Observou-se que nos maiores potenciais e nas soluções mais concentradas, a atividade enzimática foi maior, o que sugere atividade desintoxicante dessas moléculas em sementes submetidas ao déficit hídrico e solução de cádmio mais rigorosa. O uso do SNP, de maneira geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, evidenciando um eficiente sistema de eliminação das espécies reativas de oxigênio formadas.Item Adaptabilidade e estabilidade de soja por métodos paramétricos e não-paramétricos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-11-08) Barros, Hélio Bandeira; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704172H3; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; Fidélis, Rodrigo Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766038P6O presente trabalho foi desenvolvido utilizando os dados de produtividade de grãos (kg ha-1) dos ensaios finais de competição de genótipos de soja do Programa de Melhoramento do Campo Experimental Bacuri e Sales Agropecuária, conduzidos em Mato Grosso, nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06, nas localidades de Nova Brasilândia, Campo Verde, Vera e Rondonópolis. Teve por objetivo avaliar, com base no desempenho, na estabilidade e na adaptabilidade, 94 linhagens de soja divididas de acordo com os grupos de maturação: precoce, semiprecoce/médio, médio, semitardio/tardio e tardio, além de 14 cultivares, através dos métodos de Eberhart & Russell (1966); Lin & Binns (1988), modificado por Carneiro (1998); Annicchiarico (1992) e Centróide (Rocha et al. 2005). Os experimentos foram instalados no delineamento em blocos completos casualizados, com quatro repetições para os grupos de maturação precoce, médio e tardio e três repetições para os grupos semiprecoce/médio e semitardio/tardio. Foram realizadas análises de variância individuais, seguindo-se de análise de variância conjunta para cada grupo de maturidade. A fim de implementar tais análises, utilizou-se o aplicativo computacional em genética e estatística - GENES. Na análise conjunta, avaliou-se primeiramente a homogeneidade das variâncias residuais dos experimentos, verificada pela razão entre o maior e menor quadrado médio residual. Considerando todos os ambientes dentro de cada grupo de maturidade, obteve-se produtividade média de 3200 kg ha-1 (precoce), 3080,1 kg ha-1 (semiprecoce/médio), 3297 kg ha-1 (médio), 2994 kg ha-1 (semitardio/tardio) e 3292 kg ha-1 (tardio). Para o grupo de maturidade precoce, as linhagens SL 2238, SL 1949, SL 31, SL 2382 e as cultivares padrões Uirapuru e M-Soy 8411 apresentaram as maiores médias, e, pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, foram classificadas para amplas condições ambientais, ou seja, adaptabilidade geral ([Beta]1 = 1) e [0]2di [difere] 0, indicando baixa estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 2238, SL 712, SL 1949 e a cultivar Uirapuru foram classificadas como as mais adaptadas e estáveis. Considerando o grupo de maturidade semiprecoce/médio, as cultivares M-soy 8329, M-soy 8411, Conquista, FT - 109 e Tucunaré apresentaram, pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, coeficientes de regressão estatisticamente igual a 1 ([Beta]1 = 1) e desvio da regressão [0]2di [difere] 0, não significativos, ou seja, adaptabilidade geral e alta estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, a linhagem BCR 03 142498 e as cultivares padrões M-soy 8329 e M-soy 8411 foram classificadas para amplas condições ambientais, ou seja, alta estabilidade. Para os genótipos de ciclo médio, avaliados pelas metodologias de Eberhart e Russell e Centróide, destacaram-se as linhagens SL 10, SL 1842, SL 2022 e SL 703, além da cultivar Uirapuru, por apresentarem produtividade média elevada, adaptabilidade geral e alta estabilidade. Para o grupo de maturidade semitardio/tardio, avaliado pelas metodologias de Lin e Binns e Centróide, as linhagens BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 e as cultivares Tabarana e SL 88102 foram classificadas como as mais produtivas, ampla adaptabilidade e estáveis. Considerando o grupo de maturidade tardio e baseando-se nas metodologias de Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 1831, SL 1923, L 627, SL 2280 e SL 310 foram classificadas como as mais produtivas, ampla adaptabilidade e alta estabilidade. As linhagens: SL 2238, SL 1949 e SL 712 (ciclo precoce); BCR 03 142498 (ciclo semiprecoce/médio); SL 10, SL 1842, SL 2022 e SL 703 (ciclo médio); BCR 02 57, BCR 02 25, BCR 02 20 (ciclo semitardio/tardio) e SL 1831, SL 627, SL 2280 e SL 310 (ciclo tardio), apresentaram alto desempenho em amplas condições ambientais. A linhagem de ciclo tardio SL 818 apresentou melhor performance para condições específicas de ambientes favoráveis.Item Adaptabilidade, estabilidade e diversidade genética de cultivares de soja em três épocas de semeadura, em Uberlândia - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-19) Marques, Marcelo Cunha; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; http://lattes.cnpq.br/6335945588086709; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271; Oliveira, Aluízio Borém de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783555Z3O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características agronômicas, a interação genótipos x ambientes (GxA), a adaptabilidade e estabilidade de sete cultivares de soja em três épocas de semeadura em Uberlândia- MG, por métodos paramétricos e não-paramétricos, bem como caracterizar a diversidade genética destas cultivares em cada época de semeadura por meio de técnicas multivariadas. Os ensaios foram conduzidos na Fazenda Capim Branco, pertencente à Universidade Federal de Uberlândia, no município de Uberlândia - MG. As semeaduras foram realizadas nos dias 29 de outubro (1ª época), 24 de novembro (2ª época) e 17 de dezembro (3ª época) de 2007. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, envolvendo sete genótipos com três repetições, em cada uma das três épocas de semeadura. Os genótipos utilizados foram quatro cultivares UFUS (Xavante, Riqueza, Guarani e Milionária) e três cultivares Msoy (8001, 8411 e 8914). Cada parcela foi constituída de 4 fileiras de 5 metros, espaçadas de 0,50 metro entre fileiras. Durante a condução dos experimentos foram adotados todos tratos culturais pertinentes à cultura. Foram realizadas análises de variância individuais, seguindo-se uma análise de variância conjunta em que os efeitos de genótipos e ambientes foram considerados fixos. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A análise de adaptabilidade e estabilidade fenotípica dos genótipos foi feita pelos métodos de Eberhart e Russell (1966), Lin e Binns (1988) modificado por Carneiro (1998) e centróide (NASCIMENTO et al., 2009). No estudo de divergência genética, foram utilizados os métodos aglomerativos de Tocher e UPGMA, fundamentados na distância generalizada de Mahalanobis como medida de dissimilaridade. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do aplicativo computacional em genética e estatística, Programa GENES. Pelo método de Eberhart e Russell, para o caráter produtividade de grãos, a cultivar UFUS Xavante foi classificada como de adaptabilidade específica para ambiente favorável e de alta estabilidade. As demais cultivares foram classificadas como sendo de adaptabilidade geral. A cultivar UFUS Milionária comportou-se como de baixa previsibilidade para produtividade de grãos. Para o teor de óleo, as cultivares Msoy 8914 e UFUS Xavante apresentaram elevada média, comportaram se como de alta estabilidade e foram classificadas como de adaptabilidade a ambiente favorável. As cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza se comportaram como de baixa estabilidade e ampla adaptabilidade. Para o caráter teor de proteína, todas as cultivares se comportaram como de ampla adaptabilidade e baixa estabilidade. Segundo a metodologia de Lin e Binns modificada por Carneiro (1998), para o caráter produtividade de grãos, a cultivar UFUS Xavante foi classificada como de alta estabilidade e adaptabilidade para ambiente favorável. A cultivar UFUS Milionária comportou-se como a de alta adaptabilidade e alta estabilidade em ambiente desfavorável e as cultivares Msoy 8914 e UFUS Riqueza comportaram-se como de baixa adaptabilidade e estabilidade em todos ambientes. Para o teor de óleo, as cultivares UFUS Xavante e Msoy 8914 comportaram-se como de adaptabilidade geral alta e as cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza, apresentaram adaptabilidade reduzida. Para o caráter teor de proteína, as cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza comportaram se como de ampla adaptabilidade geral e as cultivares UFUS Milionária e Msoy 8914 foram classificadas como de baixa estabilidade e pouca adaptabilidade para os ambientes avaliados. O método do centróide foi concordante com a metodologia proposta por Lin e Binns modificada por Carneiro (1998) com relação à classificação das cultivares quanto a adaptabilidde e estabilidade. O genótipo Msoy 8001 formou um grupo isolado no agrupamento, tanto na primeira quanto na terceira época de semeadura, pelos métodos de Tocher e UPGMA, evidenciando ser mais dissimilar em relação aos demais genótipos. As cultivares UFUS Xavante e Msoy 8411 foram agrupadas em todas as épocas, assim como as cultivares UFUS Guarani e UFUS Riqueza.Item Adubação e dinâmica de plantas daninhas em sistema de plantio direto orgânico de milho(Universidade Federal de Viçosa, 2007-10-11) Fontanetti, Anastácia; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Santos, Izabel Cristina dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728205D9; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702164D0; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Cruz, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721986Y6Os objetivos deste trabalho foram avaliar e comparar o estabelecimento populacional das plantas daninhas, os teores foliares de nutrientes e a produção de milho nos sistemas de plantio direto convencional e orgânico. O experimento foi conduzido nos anos agrícolas 2004/2005 e 2005/2006 na Estação Experimental de Coimbra, localizada no município de Coimbra-MG, pertencente à Universidade Federal de Viçosa- UFV. Os tratamentos foram constituídos pelos sistemas de plantio direto definidos como: convencional 1 (SPDC1): sem adubação + herbicidas; convencional 2 (SPDC2): com adubação mineral na dose de 150 kg ha-1 do formulado 8-28- 16 + 50 kg ha-1 de uréia em cobertura + herbicidas; convencional 3 (SPDC3): com adubação mineral na dose de 300 kg ha-1 do formulado 8-28+16 + 100 kg ha-1 de uréia em cobertura + herbicidas; e sistema de plantio direto orgânico (SPDO): adubado com composto orgânico, na dose de 40 m³ ha-1 aplicado em cobertura ao lado da linha de semeio, após a emergência do milho e roçada das plantas daninhas. A planta de cobertura utilizada foi a aveia-preta (Avena strigosa Schreb), na densidade de 80 kg ha-1 de sementes. Os resultados obtidos permitiram concluir que a diferença no estabelecimento das populações de plantas daninhas entre os sistemas de plantio direto convencional ou orgânico está relacionada ao método de controle das plantas daninhas (químico ou mecânico), e não à fonte da adubação (orgânica ou mineral). O uso do controle mecânico (roçada) no sistema de plantio direto orgânico favorece as plantas daninhas que se propagam vegetativamente, como Cyperus rotundus, Artemisia verlotorum, Commelina benghalensis e Cynodon dactylon, e as que apresentam alta capacidade de rebrota, como a Bidens pilosa, o que dificulta o manejo dessas plantas no SPDO. Após três anos de implantação do sistema de plantio direto orgânico ocorre acentuada queda de produção do milho, principalmente devido à competição das plantas daninhas com o milho e possivelmente, pela deficiência nutricional de nitrogênio, decorrente da sucessão aveia-preta e milho.Item Adubação molíbdica na cultura do feijão nos sistemas de plantio direto e convencional(Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-08) Rocha, Paulo Roberto Ribeiro; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787229T2; http://lattes.cnpq.br/1846158748782748; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6Com o objetivo de estudar o efeito de doses de molibdênio na cultura do feijoeiro nos sistemas de plantio direto e convencional sobre os componentes de produção e teores de nutrientes nas folhas e nos grãos, elaborou-se este trabalho. Foram conduzidos dois experimentos em campo: um no período de inverno-primavera (época de inverno), com semeadura em julho de 2006; e o outro no período de verão- outono (época da seca), sendo a semeadura realizada em março de 2007. O estudo foi conduzido na estação experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizada no município de Coimbra, Minas Gerais, cujas coordenadas geográficas são 20°50 30 de latitude sul e 42º48 30 longitude oeste e altitude de 715 metros. Os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos ao acaso, com quatro de repetições, no esquema de parcela subdivididas. As parcelas foram constituídas pelos sistemas de plantio (direto e convencional) e as subparcelas, pelos níveis de Mo (0, 40, 80, 160, 320 g ha-1). A adubação de plantio se constituiu de 350 kg ha-1 do formulado 8-28-16, não tendo sido feita adubação em cobertura com nitrogênio. A cultivar utilizada foi a Ouro Vermelho. O Mo foi aplicado via foliar, aos 25 dias após a emergência das plântulas, utilizando como fonte o molibdato de sódio. Avaliou-se o número de grãos por vagem, o número de vagens por m2, a massa de 100 grãos, a produtividade de grãos, o estande final e os teores dos nutrientes nas folhas e nos grãos. O número de vagens por m2 e a produtividade dos grãos aumentou em resposta a aplicação foliar de molibdênio. A produtividade de grãos, no sistema de plantio direto foi maior que plantio convencional. Na época de plantio de inverno, a produtividade e os componentes de produção foram maiores que na época da seca. Os teores de Mo nas folhas do feijoeiro aumentaram em resposta à sua aplicação. Os teores de foliares de N (total e orgânico) do feijoeiro aumentam em resposta a adubação à aplicação de Mo, em ambos os sistemas de plantio.Item Adubação nitrogenada e diagnóstico do estado de nitrogênio nas culturas de abobrinha, abóbora tipo tetsukabuto e pepino(Universidade Federal de Viçosa, 2011-12-08) Pôrto, Mônica Lima Alves; Fontes, Paulo Cezar Rezende; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787147J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; http://lattes.cnpq.br/5222956631716535; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439Apesar da relativa importância das culturas da abobrinha, abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês em termos comerciais e alimentícios, poucos estudos têm sido conduzidos em relação à adubação e nutrição dessas culturas, sobretudo a nitrogenada. Assim, faz-se necessário determinar as necessidades de N dessas culturas, como também indicar métodos de diagnóstico para avaliar o estado de nitrogênio das mesmas, de forma a contribuir para racionalizar o potencial produtivo e exploração dessas importantes cucurbitáceas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho produtivo e estado de nitrogênio das culturas da abobrinha, abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês em função da adubação nitrogenada. Nos anos de 2009 e 2010, foram realizados três experimentos em área experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. O primeiro experimento foi realizado em 2009 com a cultura da abobrinha Caserta‟, sendo conduzido no campo no delineamento de blocos casualizados, com cinco doses de N (0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1), com quatro repetições. O segundo experimento foi realizado em 2010, com a cultura da abóbora híbrida tipo Tetsukabuto , sendo conduzido em campo no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, constituído de duas fontes (sulfato de amônio e nitrato de amônio) e cinco doses (0; 50; 100; 200 e 400 kg ha-1) de N, com quatro repetições. O terceiro experimento foi realizado em 2010, com a cultura do pepino japonês (híbridro Taisho‟) em ambiente protegido, sendo conduzido no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5, constituído de duas fontes (sulfato de amônio e nitrato de amônio) e cinco doses (0; 75; 150; 300 e 600 kg ha-1) de N, com quatro repetições. No início do florescimento, determinaram-se o teor de clorofila total, índice SPAD e teor de N na quarta folha completamente expandida, a partir do ápice, das plantas. Posteriormente, foram avaliados: número de frutos/planta, massa média de frutos, produtividade das culturas e acúmulo de nitrato nos frutos. Não foram verificados efeitos significativos de fontes e da interação entre fontes e doses de N sobre nenhuma característica avaliada para a abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês. Para as três espécies estudadas, todas as características produtivas aumentaram de forma quadrática com aumento das doses de N, sendo observado elevada resposta positiva em termos econômicos à aplicação de N. Não foi verificado aumento do teor de nitrato nos frutos de pepino japonês em função do emprego das doses de N para as duas fontes estudadas. Os máximos teores de nitrato observado nos frutos de abobrinha e abóbora híbrida tipo Tetsukabuto não representam risco à saúde humana. Nas três culturas estudadas, o teor de clorofila total, índice SPAD e teor de N aumentaram de forma quadrática em função das doses de N. Houve correlação linear e positiva entre as características avaliadas. Os resultados deste trabalho indicam que o índice SPAD, determinado no início da fase reprodutiva, pode ser usado no diagnóstico do estado de nitrogênio da cultura abobrinha, abóbora híbrida tipo Tetsukabuto e pepino japonês.Item Adubação nitrogenada e redutores de crescimento na cultura do trigo(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-02) Espindula, Marcelo Curitiba; Souza, Moacil Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780557T1; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777127Z6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos da adubação nitrogenada e de redutores de crescimento na cultura do trigo (Triticum aestivum L.). O estudo foi conduzido na Estação Experimental Prof. Diogo Alves de Mello, da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG (20º45 S e 42º51 W e altitude de 650 metros), nos anos de 2005 e 2006. Foram realizados três experimentos, no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. No primeiro, duas cultivares de trigo (BRS 210 e Pioneiro) foram submetidas a duas formas de aplicação de N (dose total aplicada por ocasião da semeadura ou 20 kg ha-1 na semeadura mais o restante da dose em cobertura, no início do perfilhamento) e cinco doses de N (40, 60, 80, 100, 120 kg ha-1), constituindo um fatorial 2X2X5. Conclui-se que a cultivar Pioneiro apresenta maior potencial produtivo que a cultivar BRS 210, porém apresenta menor resistência ao acamamento; o parcelamento da adubação nitrogenada proporciona maior acamamento e não traz benefícios à produtividade dos grãos; as doses de N promovem resposta quadrática da produtividade dos grãos, com ponto de máxima estimado na dose de 96,8 kg ha-1 e, aumento linear do acamamento de plantas da cultivar Pioneiro. O segundo experimento, conduzido com a cultivar Pioneiro, foi montado com fatores em esquema fatorial e hierárquico com uma testemunha. Os tratamentos foram três redutores de crescimento (clormequat, trinexapac-etil e paclobutrazol) combinados com três doses (500, 1000 e 1500 g ha-1 de clormequat; 62,5, 125 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil e 40, 80 e 120 g ha-1 de paclobutrazol) e duas épocas de aplicação (Época 1= estádio 6 ou Época 2= estádio 8 da escala Feeks e Large), mais um tratamento testemunha que não recebeu aplicação de redutor. Não houve acamamento de plantas em nenhum dos tratamentos estudados. Conclui-se que o trinexapac-etil e o clormequat são eficientes em reduzir a estatura das plantas de trigo; o paclobutrazol não é eficiente em reduzir a estatura das plantas; a ação dos redutores clormequat e paclobutrazol sobre a altura de plantas independe da época de aplicação; o trinexapac-etil aplicado na época em que as plantas encontram-se no estádio 8 promove efeitos mais acentuados, do que quando aplicado no estádio 6 da referida escala; o aumento das doses dos redutores promove menor estatura das plantas; as doses de clormequat e paclobutrazol não afetam a produtividade dos grãos; as maiores doses de trinexapac-etil promovem redução na produtividade. O terceiro experimento foi conduzido seguindo um fatorial 5X4, constituído pela combinação de cinco doses de nitrogênio (30, 60, 90, 120, 150 kg ha-1) com quatro doses do redutor de crescimento trinexapac-etil (0, 62,5, 125, 187,5 g ha-1). O acamamento e a altura das plantas aumentaram linearmente com o incremento das doses de nitrogênio e com redução das doses de trinexapac-etil. A produtividade dos grãos decresceu com o aumento das doses de trinexapac-etil, nos tratamentos com 30 e 60 kg ha-1 de N, respondeu de forma quadrática nos tratamentos com 90 e 120 kg ha-1 de N e aumentou de forma linear na dose de 150 kg ha-1 de N. O aumento das doses de N promoveu respostas quadráticas da produtividade dos grãos, nas doses de 0; 62,5, 125g ha-1 de trinexapac-til e aumento linear na dose de 187,5 g ha-1 do redutor. Conclui-se que a aplicação de 0; 62,5; 125 e 187,5 g ha-1 de trinexapac-etil permite utilizar as doses de 83,46; 92,21; 100,95 e 150 kg ha-1 de N, respectivamente, e que a dose de 60 kg ha-1 de N sem aplicação de trinexapac-etil promove a maior produtividade dos grãos.Item Adubação verde com leguminosas em complementação à adubação orgânica ou mineral em cafeeiros(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-05) Araujo, João Batista Silva; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; http://lattes.cnpq.br/0967811991232556; Caballero, Segundo Sacramento Urquiaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780327Z5; Alves, Bruno José Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/5238072607952859A reciclagem de nutrientes por meio da adubação orgânica e a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) pelas leguminosas podem contribuir para a adubação no sistema produtivo. No entanto a resposta do cafeeiro a estes adubos é pouco estudada. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de massa de Crotalaria juncea sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros adubados com diferentes doses de composto orgânico; e avaliar o efeito da aplicação de massa de feijão-de-porco (FP) sobre o crescimento e a absorção de N-leguminosa por cafeeiros fertilizados com N mineral. Dois experimentos foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa-MG e implantados em fevereiro/março de 2009 com o cv. Oeiras. As leguminosas foram cultivadas com ou sem enriquecimento com 15N. As leguminosas marcadas foram cultivadas em vasos com sulfato de amônio enriquecido com 2% de átomos em excesso de 15N. O Experimento-1 (Exp-1) foi em esquema fatorial 4x2 e o delineamento em blocos casualisados com quatro repetições. Os cafeeiros foram cultivados em condições de campo e adubados com composto orgânico nas doses de N a 25%, 50%, 75% e 100% da recomendada, e com zero e 450 g/planta de matéria seca de C. juncea. A Crotalária foi aplicada sob a copa dos cafeeiros em dois anos seguidos. A crotalária marcada foi aplicada em microparcelas com duas plantas de cafeeiros. No Experimento-2 (Exp-2), o delineamento foi em blocos casualisados, com seis tratamentos e quatro repetições. O cultivo foi em vasos de 60 L. As doses de FP foram 146 g/vaso (FP-1) e 584 g/vaso (FP-2) de matéria seca por ano. Os tratamentos foram: 1) 100% de adubação mineral (100-AM); 2) 30% de adubação mineral (30-AM); 3) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 1; 4) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 1; 5) 30-AM + 15N-FP-1 no Ano 2; 6) 30-AM + 15N-FP-2 no Ano 2. As quantidades de N na dose 100% nos dois experimentos corresponderam a 30 e 21 g/planta, nas adubações de 1º e 2º anos, respectivamente. Avaliou-se o crescimento vegetativo em altura, diâmetro da copa, número de ramos, número de nós por ramo e número de folhas por ramo. Avaliou-se a produtividade de café e a qualidade em relação à peneira; os teores foliares de N e o percentual foliar de N derivado das leguminosas (N-FP e N-Cj) no cafeeiro e em quatro datas; a meia vida da matéria seca e do N remanescentes da crotalária; e os teores de nutrientes no solo. No Exp-1, o cafeeiro apresentou maior crescimento com o aumento das doses de composto ou com a crotalária, após o inicio da fase reprodutiva; houve resposta positiva aumento das doses de composto em todas as variáveis do solo; tanto o composto quanto a crotalária aumentaram os teores foliares de N nos cafeeiros; os percentuais foliares de N derivado da crotalária aplicada em Jan/2010 diminuíram de 9,96% para 6,08% com o aumento das doses de composto, porém com a crotalária aplicada em Dez/2010 os teores foram de 17,93% e independentes da dose de composto. O t1/2 do N da crotalária foi de 32,4 dias. No Exp-2, até 20 meses após a implantação, o cafeeiro não apresentou resposta à adubação; os percentuais foliares de N derivado do FP em abril-junho/2010 foram de 4,68% e 18,65% nas doses respectivas de 148 e 584 g/vaso. Até o florescimento o cafeeiro não apresenta aumento da produção em resposta à complementação do composto com a parte aérea de C. juncea. O aumento das doses de composto promove a elevação do pH, P, K, Ca, Mg, soma de bases, CTCefetiva, saturação de bases e matéria orgânica, e redução da acidez potencial. A aplicação de crotalária permite a complementação do composto orgânico no fornecimento de N. O teor foliar de N-Cj independe da dose de composto, com a crotalária aplicada ao cafeeiro cerca de dois meses após o composto. A complementação da adubação mineral com a parte aérea de FP promove aumentos de Ca2+, soma de bases, CTC efetiva, matéria orgânica e produtividade do cafeeiro em relação à adubação mineral exclusiva. A parte aérea de FP pode atender parcialmente a necessidade de N pelo cafeeiro e a absorção de N do FP é proporcional a dose fornecida.Item Adubações orgânica, mineral e organomineral no crescimento, produção e qualidade de frutos da mangueira 'ubá'(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-06) Borges, Karina Schulz; Vieira, Gerival; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681P2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Freitas, Gilberto Bernardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723149T6; Silva, Danielle Fabíola Pereira da; http://lattes.cnpq.br/6972754692724026Devido ao clima apropriado ao cultivo da mangueira, a Zona da Mata mineira destacase pela produção de manga 'Ubá', destinada principalmente às agroindústrias que comercializam a polpa orgânica e convencional. A maior parte dos pomares, contudo, são de fundo de quintal conduzidos praticamente sem nenhum tipo de trato cultural. A adubação das mangueiras é um dos principais pontos fracos do manejo na Zona da Mata e pode acentuar a grande alternância da produção de frutos ao longo dos anos. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a resposta de mangueiras 'Ubá' a adubações minerais, orgânicas e organominerais em relação ao crescimento, produção e qualidade dos frutos. O experimento foi instalado em 2007, com o delineamento experimental de blocos ao acaso e a aplicação de quatro tratamentos de adubação: 1) TEST - testemunha (apenas adubação de plantio), 2) MIN - adubação mineral indicada para a cultura, 3) ORG - adubação orgânica equivalente à adubação mineral e 4) ORM - adubação organomineral (metade da dose da adubação mineral e metade da dose da adubação orgânica). Foram feitas medidas de crescimento vegetativo da planta (diâmetro e altura), produtividade (kg/planta) e análises físicoquímicas dos frutos: massa fresca, rendimento de polpa, pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT e teor de ácido ascórbico. Nos dois últimos anos de cultivo, plantas TEST apresentaram menor produção de frutos, o que possibilitou o aporte de recursos para o alcance de medidas vegetativas semelhantes ao de plantas adubadas. Plantas TEST apresentaram acentuada alternância na produção de frutos. Frutos dos tratamentos ORG e ORM apresentaram maiores índices de massa fresca. Frutos de plantas TEST possuíram médias de AT acima do limite estabelecido pelas agroindústrias. A relação SS/AT foi maior para os tratamentos de plantas adubadas, em relação à TEST, indicando melhor qualidade quanto ao atributo sabor. As variáveis pH, SS e teor de ácido ascórbico não se diferenciaram entre os tratamentos. Concluise, pois, que mangueiras não adubadas (TEST) produziram frutos com qualidade inferior e que a adubação é um fator determinante para a produção de frutos de manga 'Ubá', podendo os adubos minerais ser parcial ou totalmente substituídos por adubos orgânicos.Item Agroenergia na mitigação das mudanças climáticas globais, na segurança energética e na promoção social(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-27) Ribeiro, Rita da Mata; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182P7; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; http://lattes.cnpq.br/6523871625451595; Alvarenga, Antônio de Pádua; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784133Z7; Naoe, Lucas Koshy; http://lattes.cnpq.br/3645985891943620; Missio, Robson Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766079H6A agroenergia tem papel estratégico na mitigação dos Gases de Efeito Estufa (GEE), na segurança energética e na promoção social. Dois fatores igualmente importantes reacendem o interesse mundial por fontes de energias renováveis, notadamente, aqueles provenientes da biomassa: i) a atual perspectiva de esgotamento das reservas energéticas não-renováveis e ii) os cenários negativos das mudanças climáticas globais (MCGs), causadas pelo aquecimento global. Este último fator tem forte relação com a queima de combustíveis fosséis, os quais respondem por 75% das emissões de GEE, e com a forma atual de uso e ocupação do solo, conforme reportado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC). Neste contexto, alternativas energéticas renováveis são primordiais para o enfrentamento de tais desafios. O presente trabalho está formatado em três capítulos, intimamente relacionados. Os dois primeiros basearam-se na pesquisa exploratória documental. Para tanto foram utilizados como parâmetros dados e informações relativas ao IPCC e suas implicações, notadamente sobre a agricultura, e dos programas globais de agroenergia, a exemplo do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). O biodiesel surge como alternativa promissora na substituição parcial dos petroderivados e na mitigação das MCGs, além de outras vantagens que o qualifica em um cenário favorável globalmente. A ampliação da participação do biodiesel na matriz energética mundial propicia a oportunidade de executar políticas nos âmbitos: social (geração de emprego e renda e redução das assimetrias regionais), ambiental (redução de GEE) e econômico (redução de importações de petrodiesel e fator de divisas). Os agrocombustíveis representam importante instrumento de desenvolvimento, especialmente para países signatários do acordo firmado pelo Protocolo de Quioto, vigente até 2012 e, futuramente, pelo Protocolo de Copenhague, a ser implementado após 2012. Dentre os países produtores, o Brasil apresenta maiores condições para liderar a agricultura de energia em escala mundial. O terceiro capítulo baseou-se em um questionário respondido por Usinas Produtoras de Biodiesel (UPBs) do Brasil, após a implantação do PNPB. A pesquisa também se apoiou em fontes secundárias, como livros, mapas e web. Os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foram utilizados como parâmetros. As matérias-primas mais utilizadas na produção de biodiesel no país são a soja (majoritariamente), a gordura animal, o caroço de algodão e a mamona, nessa ordem, e com grande interesse pelo pinhão-manso. A rota metílica é a mais utilizada, sendo adotada por 53% das UPBs em estudo. Dentro das premissas do PNPB, o Selo Combustível Social (SCS) é um componente importante como incentivador da implantação das UPBs. O PNPB apresenta avanços, como a inserção do biodiesel na matriz energética brasileira, geração de emprego, renda e desenvolvimento regional, notadamente no Nordeste e nas regiões semiáridas. Porém ainda apresenta muitos desafios a serem enfrentados, a exemplo dos subsídios e protecionismos dos países produtores de biodiesel, especialmente dos EUA e UE.Item Alocação de fotoassimilados e nutrientes em folhas e frutos de cafeeiro em diferentes altitudes de cultivo(Universidade Federal de Viçosa, 2007-09-17) Laviola, Bruno Galvêas; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736676Z9; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Sakiyama, Ney Sussumu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781483H8; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7Em regiões de maior altitude observa-se que o cafeeiro leva maior tempo para completar o seu ciclo. Em função disso, é possível que o pico de exigência nutricional em cafeeiros plantados em regiões de maior altitude seja mais tardio. Desta forma, as épocas e intervalos entre as práticas de adubação deveriam ser diferenciados, levando em conta, o período de maior exigência nutricional do cafeeiro em cada região. Determinou-se a alocação de fotoassimilados e nutrientes em frutos de cafeeiro arábico, da antese à maturação, em diferentes altitudes. Para este estudo foram efetuados dois experimentos, sendo um no município de Viçosa e outro em Martins Soares, ambos pertencentes ao estado de Minas Gerais. Em Viçosa, a 650 m de altitude, o experimento foi realizado com três variedades de cafeeiro distribuídas em três ensaios independentes (níveis de adubação baixo, adequado e alto), instalados em blocos ao acaso com duas repetições em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Já, em Martins Soares, o experimento constituiu-se da variedade de cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí IAC 44 cultivada a 720, 800, 880 e 950 m de altitude, em esquema de parcela subdividida no tempo, no delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições. Em Viçosa, não se observou efeito das variedades, bem como dos níveis de adubação no acúmulo de macronutrientes em frutos nem em sua concentração nas folhas ao longo do período reprodutivo. Analisando ambos os experimentos verifica-se que a elevação da altitude de cultivo, de 650 m em Viçosa a 720 e 950 m em Martins Soares, influenciou o ciclo reprodutivo, como tabém no acúmulo de nutrientes e carboidratos em frutos de cafeeiro. Em menores altitudes o ciclo reprodutivo foi mais precoce e o acúmulo de nutrientes e carboidratos nos frutos ocorreu em maior velocidade. O acúmulo de nutrientes e carboidratos, assim como, a formação dos frutos foram mais críticos em condições de menor altitude, já que a planta necessita completar tais processos em menor espaço de tempo. De modo geral, a altitude influenciou na variação das concentrações foliares de nutrientes e carboidratos, apesar de não se ter observado um padrão de resposta da concentração foliar ao aumento da altitude. Conclui-se que a elevação da altitude de cultivo do cafeeiro retarda o acúmulo de nutrientes e carboidratos em frutos e folhas de cafeeiro.Item Alocação de matéria fresca, escurecimento enzimático e processamento mínimo de alface(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-29) Flores, Milton Edgar Pereira; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; Silva, Derly José Henriques da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1014226987905231; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Costa, Franciscleudo Bezerra da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765235U9Os objetivos desta pesquisa foram: caracterizar a alocação da matéria fresca da cabeça de alface nos seus componentes, o padrão de isoenzimas e as atividades das enzimas peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO), e o efeito do ácido ascórbico (AA) no escurecimento de alface minimamente processada. As características foram estudadas em folhas e nervuras das posições foliares externa, média e interna da cabeça e em corações de alface das cultivares Aurélia, Vitória e Crespa. Houve diferença significativa entre as posições foliares para as características avaliadas dentro a cultivar e entre cultivares de alface. As cv. Aurélia e Vitória tiveram favorável padrão de distribuição da matéria fresca foliar e número de folhas para a produção de folhas inteiras, folhas fatiadas e corações a partir da mesma cabeça de alface. Os padrões de isoenzimas da PPO e POD de nervuras de folhas revelaram a existência de variabilidade em número e intensidade de bandas entre diferentes posições foliares da cabeça de alface. Foram encontradas uma ou duas isoenzimas da PPO (PPO-1 e PPO2) e duas ou quatro isoenzimas da POD, sendo duas catiônicas (POD-C1 e POD-C2) e duas aniônicas (POD-A1 e POD-A2), dependendo da cultivar. A variabilidade nos padrões isoenzimáticos da PPO e POD entre as posições foliares foi atribuída à ausência ou presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1. Essas isoenzimas não foram presentes nas nervuras de folhas internas e sem em nervuras de folhas intermediarias, embora com menor intensidade que nas nervuras das folhas externas da cabeça de alface. A ausência ou presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1 foram associadas com o menor ou maior escurecimento das nervuras, respectivamente. Nervuras de folhas externas escureceram mais que as intermediarias, e as intermediarias mais que as internas que não apresentam as isoenzimas PPO-1 e POD-A1. Entretanto, a intensidadedo escurecimento nas nervuras pode estar influenciada não apenas pela presença das isoenzimas PPO-1 e POD-A1quanto pela interação com as outras isoenzimas da PPO e POD. O escurecimento não teve relação com a atividade especifica da PPO e POD. As atividades destas enzimas apresentaram diferentes comportamentos em cada cultivar e entre as posições foliares da cabeça de alface. O tratamento por imersão de um minuto em soluções contendo 10 a 30 mM de AA de nervuras dissecadas de folhas e folhas inteiras da região média e interna, e corações minimamente processadas resultou em diferenças significativas influenciadas pela idade do tecido. O tratamento com 20 e 30 mM de AA promoveu maior escurecimento de nervuras das folhas médias e internas, e menor qualidade visual das folhas externas e médias minimamente processadas. Contrariamente, essas concentrações diminuíram o escurecimento da superfície cortada do caule e o número de folhas sem qualidade visual dos corações. Implica-se que o AA favoreceu a atividade da POD em relação à atividade da PPO, por ter inibido em maior grau a PPO, ou, induzido maior deterioração por vias não determinadas por esta pesquisa. A aparência visual de folhas da região interna não foi influenciada significativamente pelo tratamento com AA, evidenciando a influência da idade do tecido na resposta ao ácido. Conclui-se a existência de diferenças físicas, fisiológicas e bioquímicas de folhas de posições diferentes na cabeça de alface com implicações no escurecimento enzimático e a qualidade visual pós-colheita o que sugere a incorporação de mudanças nos protocolos de processamento mínimo para melhor aproveitamento da matéria prima e qualidade pós-colheita da alface minimamente processada.Item Altas diluições em vegetais submetidos a estresse: por alumínio, salino e hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-28) Bonfim, Filipe Pereira Giardini; Martins, Ernane Ronie; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723823P8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://lattes.cnpq.br/4436602930619278; Arruda, Viviane Modesto; http://lattes.cnpq.br/8485150224469596; Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343Y9#Indice; Dôres, Rosana Gonçalves Rodrigues das; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127267P8; Fonseca, Maira Christina Marques; http://lattes.cnpq.br/9541569136151291Os medicamentos homeopáticos atuam nas informações construtiva e defensiva dos sistemas de vitalidade dos seres vivos, sendo considerados importante fonte de recursos naturais com potencial de reequilibrar as plantas. Os fatores abióticos que se expressam nas plantas doentes acarretam desequilíbrio na auto-regulação ou, no mínimo, distúrbio fisiológico. Podem levar a planta à morte ou reduzir a produtividade, dependendo da plasticidade biológica da espécie. Por meio da auto-regulação, as plantas respondem com intensidade à homeopatia quando aplicada em situação de estresse. Dentre os estresses comuns nos vegetais destacando-se: o hídrico, o salino e por alumínio. Entretanto, as técnicas atualmente disponíveis que minimizam o efeito estressante são consideradas impraticáveis. Os procedimentos que permitem reverter os quadros de estresse são pouco conhecidos, os custos são elevados e os recursos não são renováveis, tornando-se necessário a adoção de novas tecnologias. Na ciência da Homeopatia há tecnologias que possibilitam o desenvolvimento da agricultura sustentável. Os medicamentos homeopáticos propiciam o manejo de recursos de modo a satisfazer as necessidades humanas em transformação e, ao mesmo tempo, possibilitam a qualidade do meio ambiente e conservam os recursos naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de medicamentos homeopáticos em vegetais submetidos a condições adversas. Avaliou-se altas diluições na germinação e no vigor de sementes de alface em nível tóxico de alumínio, onde Calcarea carbonica 6CH e 12CH; e Alumina 6CH e 12CH atuaram positivamente no vigor de sementes de alface em nível tóxico de alumínio, evidenciando também, a eficiência da peletização de sementes com medicamentos homeopáticos, metodologia inovadora de aplicação de ultradiluições em vegetais. Foi avaliada a produção de mudas de tomate em solução salina, constatando então, a eficácia de Natrum muriaticum 5CH e 7CH no desenvolvimento de mudas sadias e vigorosas, comparadas a mudas sem utilização de altas diluições. Verificou-se a ação de Arnica montana no desenvolvimento do feijoeiro com deficiência hídrica., sendo a dinamização 6CH a que promoveu auto-regulação das plantas em condição de estresse. A perda da homeostase é indicativa da perturbação da energia vital dos vegetais e os sintomas observados são tentativas de recuperar o equilíbrio energético. Os medicamentos homeopáticos, portanto, promoveram a homeostase de forma sistêmica e proporcionaram o equilíbrio na totalidade.Item Alterações anatômicas, físicas e fisiológicas induzidas por estresses mecânicos em melão Gália(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Rocha, Railene Hérica Carlos; Siqueira, Dalmo Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780530J1; Silva, Ebenézer de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709017Y3; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766737J2; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Bruckner, Claudio Horst; http://lattes.cnpq.br/8023964479574271Este trabalho teve por objetivos caracterizar a estrutura morfoanatômica, com ênfase no epicarpo e mesocarpo do melão Gália, híbrido Solar King , no ponto de colheita; e avaliar o efeito das injúrias mecânicas, provocadas por impacto, compressão e corte, sobre as características estruturais, físicas, químicas e fisiológicas ao longo do armazenamento dos frutos. Os melões foram obtidos em uma propriedade comercial do Município de Mossoró, RN, estabelecendo-se o ponto de colheita com base nos sólidos solúveis ao redor de 10%. No ponto de colheita, os frutos foram caracterizados morfológica (massa, espessura da polpa, comprimento longitudinal e transversal, relação de formato e índice de rendilhamento) e anatomicamente, por meio de microscopias de luz e eletrônica de varredura e de tomografias de ressonância magnética nuclear. Para avaliar o efeito das injúrias mecânicas decorrentes do manuseio pós- colheita, os frutos foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1, testemunha; T2, compressão de 12 kg por 5 min, nos sentidos dos eixos pedúnculo ápice e perpendicular ao mesmo; T3, frutos submetidos a impacto, determinado por uma única queda com ponto de impacto na região equatorial, de uma altura de 50 cm, sobre uma manta de borracha com 2,7 mm de espessura; T4, dois cortes paralelos, executados seqüencialmente por lâmina com 6,5 cm de comprimento e 1 mm de espessura; e T5, melões submetidos aos danos dos tratamentos T2 no sentido apical, T3 e T4. Nas análises estruturais, consideraram-se os tratamentos T1, T2, T3 e T4. Nas análises anatômicas, os melões foram mantidos sob condições ambientais a 24 ± 2 °C e 72 ± 5% UR, analisados logo após as injúrias e aos três, seis e oito dias de armazenamento, ou foram refrigerados por 21 dias a 8 ± 2 °C e 85 ± 5% UR e analisados aos 21 dias de refrigeração e aos três, seis e oito dias após a transferência dos frutos refrigerados para as condições ambientais (24 ± 2 °C e 72 ± 5% UR). As análises por tomografia de ressonância magnética nuclear aconteceram aproximadamente 48 h após as injúrias e aos três, seis e oito dias após a transferência dos frutos refrigerados para as condições ambientais. As avaliações físicas e químicas foram feitas por ocasião da colheita aos 21 dias de refrigeração (8 ± 2 °C e 85 ± 5% UR) e aos 3, 6, 9 e 12 dias da transferência dos frutos refrigerados para as condições ambientais (24 ± 2 °C e 72 ± 5% UR), considerando-se as aparências externa e interna do fruto, o ângulo Hue da casca e da polpa, a diferença total de cor (DE) da casca e da polpa, a perda de matéria fresca do fruto, a firmeza da casca e da polpa, o teor de sólidos solúveis, os açúcares solúveis totais, a acidez total titulável, o pH e a relação SS/ATT da polpa. As análises da atividade respiratória e da produção de etileno foram feitas diariamente durante o armazenamento dos frutos a 18 ± 2 °C e 90 ± 5% UR. O melão Gália foi classificado como uma baga de formato esférico, com casca rendilhada, de coloração amarela e polpa branco-esverdeada. Aproximadamente 48 h após a colheita, em imagens de tomografia de ressonância magnética nuclear, o fruto apresentou-se estruturalmente íntegro. O epicarpo foi constituído por células de paredes espessadas e lignificadas, rendilhamentos, ceras epicuticulares, estômatos e tricomas. O mesocarpo mais próximo ao exocarpo foi constituído por células menores e mais adensadas, as células mais internas foram mais volumosas, com espaços intercelulares maiores. Entre os estresses por compressão, impacto e corte, o corte foi o mais o grave, provocando injúria mecânica claramente perceptível logo após a incisão, intensa dessecação do pericarpo, colapso e morte dos tecidos do mesocarpo lateral à lesão, com o avanço dos períodos de armazenamento. Os melões apresentam grande resistência às alterações anatômicas relacionadas aos estresses mecânicos por impacto e compressão e ao longo período de armazenamento. As áreas rendilhadas, juntamente com as ceras epicuticulares e a estrutura adensada das primeiras camadas parenquimáticas, contribuíram para o controle da perda de umidade do fruto e para o amortecimento das injúrias. Ocorreram maior atividade respiratória e produção de etileno nos frutos com injúria mecânica, em comparação com os frutos não injuriados. A produção de etileno foi maior nas frutas com injúrias mecânicas, entre o terceiro e o quinto dia de armazenamento (18 ± 2 °C e 90 ± 5% UR). No aspecto geral, todos os frutos mantiveram boa qualidade até aproximadamente seis dias após a sua remoção da câmara fria (21 dias a 8 ± 2 °C e 85 ± 5% UR), quando se registrou nota igual ou superior a 3 para as aparências externa e interna, teor de sólidos solúveis em torno de 8,5 e firmeza da polpa cerca de 4,0 N, independentemente da presença ou não de injúria mecânica.Item Alterações de propriedades físico-químicas da água tratada com homeopatia(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-19) Lisboa, Suzana Patrícia; Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343Y9#Indice; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4233208J7; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7; Arruda, Viviane Modesto; http://lattes.cnpq.br/8485150224469596; Martinazzo, Ana Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796990Y1As propriedades físico-químicas da água de irrigação, bem como de soluções aquosas, tem sido tema de estudo e, mais recentemente, percebe-se o incremento do interesse científico. A motivação principal é disponibilizar água de qualidade nos cultivos e o entendimento dos mecanismos de ação dos preparados homeopáticos. O trabalho teve como objetivo avaliar a ação dos preparados homeopáticos nas propriedades físico-químicas da água de três origens. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Homeopatia do Departamento de Fitotecnia da UFV, sendo instalado no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições (experimentos de 1 a 6) ou seis repetições (experimento 7). Os tratamentos dos experimentos 1 a 6 constaram das homeopatias Calcarea carbonica, Calcarea sulphurica, Calcarea phosphorica, Carbo vegetabilis, Natrum muriaticum, Natrum carbonicum, Natrum sulphuricum, Pyrogenium, Sulphur e os preparados homeopáticos água destilada, água de mina e água de lago com os controles água destilada, água de mina e água de lago. A dinamização utilizada nos experimentos 1 a 6 foi 7CH. Os tratamentos do experimento 7 constaram da homeopatia Natrum muriaticum nas dinamizações 1CH, 3CH, 5CH, 7CH, 12CH e 30CH e os preparados homeopáticos água destilada salinizada e álcool 70% nas dinamizações 7CH e o controle água destilada salinizada. Em recipientes de vidro contendo 80 mL de água foram aplicadas duas gotas do tratamento a cada 24 horas. Os dados das variáveis foram obtidos após a aplicação dos tratamentos. O pH, a condutividade elétrica e a turbidez foram mensuradas respectivamente pelos equipamentos: pHmetro de bancada (modelo DM 23), condutivímetro (modelo DM 32) e turbidímetro portátil (modelo DM TU). Ao final das medições os dados foram submetidos à análise de variância e as médiasforam comparadas com a testemunha pelo teste de Dunnett, a 5% de probabilidade. As homeopatias causaram alterações nas propriedades físico químicas da água. Foi verificada a atuação diferenciada das diversas dinamizações. Determinados preparados homeopáticos promovem respostas marcantes, bem perceptíveis com individualidade de respostas, evidenciando o princípio de especificidade de ação.Item Alterações de propriedades físico-químicas da água tratada com preparados homeopáticos de carbonato de cálcio(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-15) Gomes, Lúcia Helena; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://lattes.cnpq.br/8752919156024506; Grossi, José Antônio Saraiva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784442D6; Andrade, Fernanda Maria Coutinho de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343Y9#IndiceTendo em vista o manejo da água de irrigação e qualidade da agricultura, objetivou-se avaliar a influência do carbonato de cálcio homeopatizado nas propriedades da água de lençol superficial e da água destilada. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Homeopatia do DFT/UFV, onde 12 preparados homeopáticos foram elaborados (dinamizados em água destilada) e 20 gotas de cada dinamização (1 a 12CH), aplicadas em frascos de vidro contendo 80 mL de água de mina (lençol superficial) e água destilada. Os experimentos foram instalados no esquema fatorial 13 x 2 (13 tratamentos e 2 tipos de água) e Delineamento de Blocos Casualizados, com 4 repetições. Foram determinados: Potencial Hidrogênio Iônico (pH), Condutividade Elétrica (CE), Oxigênio Dissolvido (OD) e Turbidez (TURB) (somente no experimento 4) da água tratada. Concluiu-se que as dinamizações de Carbonato de cálcio causaram alterações no pH, na CE e na Turbidez da água. O OD não foi influenciado pelo tratamento da água com homeopatia. Os preparados homeopáticos causaram respostas de forma diferenciada em relação às variáveis analisadas. As alterações na água de mina e na água destilada diferiram em função das mesmas dinamizações, evidenciando as características de cada água.Item Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de Jatropha curcas L. em função do estádio de maturação dos frutos e do armazenamento(Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-07) Silva, Laércio Junio da; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/0020871455368076; Brasileiro, Beatriz Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8060901148976333; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6A espécie Jatropha curcas L. se destaca como promissora fonte de matéria-prima para a produção de biodiesel e bioquerosene. O sucesso para a exploração comercial dessa cultura depende da obtenção de sementes de elevada qualidade fisiológica. Todavia, esta espécie carece de pesquisas visando definir estratégias adequadas para a produção de sementes de alta qualidade. Nesse sentido, são escassas as informações referentes à conservação da qualidade fisiológica das sementes obtidas de frutos em diferentes estádios de maturação durante o armazenamento e também sobre a relação entre viabilidade das sementes, peroxidação de lipídios e atuação das enzimas do sistema de defesa antioxidativo. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica e investigar a atuação das enzimas do sistema de defesa antioxidativo e a peroxidação de lipídios durante o armazenamento de sementes de J. curcas obtidas de frutos em diferentes estádios de maturação. Durante a fase de florescimento das plantas, diariamente, flores femininas foram etiquetadas no dia da antese. Os frutos foram colhidos em diferentes estádios de maturação com base na coloração externa da casca, ou seja, amarelo, amarelo-marrom e marrom, aproximadamente aos 60, 70 e 80 dias após a antese, respectivamente. As sementes foram extraídas manualmente dos frutos e, após secagem natural, foram armazenadas por dezoito meses, em embalagem de papel Kraft em ambiente de laboratório (23,2 ± 2,7 oC; 64 ± 11% de UR). Inicialmente e a cada três meses, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, teste de frio, condutividade elétrica, emergência e crescimento de plântulas. Além disso, os embriões das sementes foram avaliados quanto à peroxidação de lipídios, conteúdo de proteínas e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), peroxidase (POX) e peroxidase do ascorbato (APX). Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições, comparando-se as médias obtidas para os estádios de maturação pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de significância. Os dados obtidos para cada época de avaliação foram submetidos à análise de regressão, com exceção dos dados bioquímicos, os quais foram expressos pela média ± desvio padrão. Não foi observada diferença entre a germinação das sementes dos três estádios de maturação dos frutos durante todo o período de armazenamento. Houve redução da qualidade fisiológica das sementes, com queda na germinação e no vigor, principalmente a partir de nove meses de armazenamento. As sementes extraídas de frutos com coloração da casca amarela e amarelo-marrom são mais vigorosas e mantêm por maior período de tempo a qualidade fisiológica. Além disso, houve redução no conteúdo de proteína e na atividade das enzimas do sistema de defesa antioxidativo no embrião das sementes dos três estádios de maturação, com exceção da SOD. Não foi observada relação entre a redução da viabilidade das sementes e a peroxidação de lipídios.