Fitotecnia
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Item Caracterização do sistema radical do feijoeiro e seu uso no melhoramento genético(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-20) Rosado, Renato Domiciano Silva; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/1080223166655232; Cruz, Cosme Damião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788274A6; Oliveira, Marciane da Silva; http://lattes.cnpq.br/1583507435841611Atualmente, no Brasil, como forma de minimizar problemas relacionados à deficiência de fósforo no solo, são utilizados corretivos e fertilizantes, adequando o solo à planta. Considerando que as reservas globais de fósforo inorgânico estão se esgotando, a estratégia seria adequar a planta ao fósforo contido no solo. Para isso é necessário detectar e explorar o uso das diferenças genotípicas, especialmente as relacionadas à arquitetura das raízes. Com esse intuito, 56 genótipos de feijão foram avaliados e caracterizados fenotipicamente quanto ao sistema radical. Posteriormente, dois genótipos contrastantes quanto à arquitetura de raízes foram utilizados na composição de uma multilinha, visando verificar se a mistura de genótipos de feijoeiro (multilinha) com características contrastantes de arquitetura de raízes basais beneficia a produtividade de grãos. O primeiro experimento constou da semeadura dos 56 genótipos em campo, utilizando-se o delineamento em blocos ao acaso. Foram avaliados os caracteres produtividade e massa de 1.000 grãos. Sementes desse experimento foram germinadas em papel de germinação e colocadas em cubas de vidro com solução nutritiva de sulfato de cálcio, usando-se o delineamento em blocos ao acaso. Foram avaliados os seguintes caracteres: número de verticilos, número de raízes basais, nota de pelos nas raízes basais, ângulo médio das raízes basais e nota de pelos na raiz principal. Os dados foram submetidos à análise de diversidade genética, tomando-se como base o método de Tocher e de variáveis canônicas. O segundo experimento constou da avaliação dos genótipos Diamante Negro (raízes basais superficiais), Vi-10-2-1 (raízes basais profundas) e da multilinha (Diamante Negro + Vi-10-2-1), em ambientes contrastantes quanto à disponibilidade de fósforo no solo (plantios direto e convencional e adubado e não adubado), compondo um fatorial 3 x 2 x 2, no delineamento em blocos ao acaso. Nesse experimento foram avaliados: massa da parte aérea seca (MPAS), teor de fósforo (TP), conteúdo de fósforo (CP), produtividade (PROD) e os componentes de produção número de vagens por planta (NV), número de sementes por vagem e massa de 100 grãos (MCG). No primeiro experimento, com base na análise de diversidade, detectou-se que o germoplasma de feijão avaliado apresenta ampla variabilidade genética para características de raiz. Pela técnica de variáveis canônicas, o número de raízes basais, nota de pelos na raiz primária e ângulo médio das raízes basais foram, nesta ordem, as de menor importância para o grupo gênico mesoamericano; no caso do grupo gênico andino, o ângulo médio das raízes basais e nota de pelos na raiz basal foram os de menor importância. Esses resultados, comparados aos obtidos pela metodologia de Singh (1981), indicaram que há redundância entre número de raízes basais e número de verticilos e entre nota de pelos na raiz primária e nas raízes basais. Quando se repetiu o procedimento de agrupamento por Tocher, após a exclusão das variáveis menos importantes pela técnica de variáveis canônicas, obtiveram-se agrupamentos dos genótipos diferentes, indicando que, apesar de essas variáveis serem identificadas como as de menor contribuição para a diversidade dos genótipos, elas ainda contribuem com uma fração importante para discriminá-los. No segundo experimento, quando adubado, a multilinha (DN + Vi) superou a cultivar Vi 10-2-1 e se equiparou à cultivar Diamante Negro em produtividade de grãos, tanto no plantio direto quanto no convencional. Nesse caso, o pior comportamento foi do Vi, que por sinal apresenta raízes basais profundas. Em plantio convencional, não adubado, a multilinha foi bem superior às linhas puras, chegando a produzir 20% a mais que o DN e 40% a mais que o Vi.Item Caracterização fenotípica de RIL s de feijão derivadas da população Rudá x AND 277(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-16) Silva, Leonardo Corrêa da; Barros, Everaldo Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781285J6; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/6756716469546778; Souza, Thiago Lívio Pessoa Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/9650183308779143Linhagens endogâmicas recombinantes (Recombinante Imbred Lines - RIL s) são de utilidade na construção de mapas de ligação. A manutenção da estrutura genética das populações para o mapeamento ao longo de sua obtenção é importante para a construção de mapas acurados. A existência de variabilidade genética nessas populações é fundamental para a detecção da associação entre marcadores moleculares e locos controladores de caracteres qualitativos ou quantitativos. Assim, o objetivo deste trabalho foi quantificar a diversidade de uma população de RIL s derivadas do cruzamento entre os genitores Rudá e AND 277. Na obtenção destas RIL s, 500 plantas F2 do cruzamento Rudá x AND 277 foram conduzidas até a geração F10 pelo método do descendente de uma única semente (Single Seed Descent - SSD). Em seguida, um grupo de 393 RIL s mais os genitores e cinco testemunhas foi avaliado em campo no delineamento látice triplo 20 x 20, quanto a sete caracteres quantitativos. Dada a baixa eficiência do látice, os dados foram analisados em blocos casualizados com testemunhas adicionais (genitores) e três repetições. As outras cinco testemunhas foram eliminadas dessa análise. As 393 RIL s e os genitores foram caracterizados quanto à reação de resistência às raças 65 e 89 de Colletotrichum lindemuthianum, causador da antracnose do feijoeiro, em casa-de- vegetação. Observou-se significância do efeito de RIL s para todos os caracteres avaliados (P < 0,01), indicando a existência de variabilidade genética nessa população. O contraste RIL s vs. Genitores foi significativo (P < 0,01) para os caracteres número de dias ao florescimento (DF) e à colheita (DC), produtividade de grãos (PROD) e massa de cem grãos (M100) e não significativo para a arquitetura de plantas (ARQ), grau de achatamento da semente (H) e forma da semente (J). A significância desses contrastes indica que a média das RIL s difere da média dos genitores. Igualdade entre as médias das RIL s e dos genitores é esperada apenas na ausência de epistasia. Assim, estes resultados indicam a ocorrência de interações epistáticas do tipo aditiva x aditiva para os caracteres DF, DC, PROD e M100. Os baixos valores do coeficiente de variação experimental obtidos indicam boa precisão do experimento. Os valores da herdabilidade variaram de 82,81 a 97,09%. Em relação às raças 65 e 89 de antracnose observou-se segregação de 3:1 (resistentes:suscetível) e de 1:1, respectivamente, na população de 393 RIL s, indicando manutenção da estrutura genética destas RIL s. Pelo teste de Skott-Knott, a 5% de probabilidade, os caracteres que formaram menor e maior número de grupos de médias foram ARQ e M100, com quatro e dez grupos cada, respectivamente. As 393 RIL s foram agrupadas pelo método de Tocher em 10 grupos e os caracteres que mais contribuíram para a dissimilaridade genética foram M100 e DF, e o que menos contribuiu foi ARQ. A população constituída de 393 RIL s apresenta variabilidade genética para todos os caracteres avaliados, imprescindível para detecção de associações com marcas moleculares e mapeamento genético.Item Caracterização morfoagronômica, culinária e de raízes de genótipos do banco de germoplasma de feijão da UFV(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-16) Lima, Marilene Santos de; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/1806347390954494; Piovesan, Newton Deniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400U5; Motoike, Sérgio Yoshimitsu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728221T8A caracterização de germoplasma é importante para direcionar o uso dos recursos genéticos nos programas de melhoramento. O objetivo principal deste trabalho foi caracterizar 100 genótipos do Banco de Germoplasma de feijão da Universidade Federal de Viçosa, quanto aos descritores morfológicos e agronômicos. Para a caracterização da parte aérea da planta foi conduzido um experimento em Coimbra-MG, no delineamento em látice quadrado triplo, e parcelas constituídas de duas linhas de 2 m. Foram usados 22 descritores morfoagronômicos: 18 qualitativos e quatro quantitativos. Os dados foram submetidos à análise de divergência genética, empregando-se análise multivariada por intermédio de componentes principais e do método de agrupamento de Tocher. Na caracterização da qualidade tecnológica dos grãos utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com três repetições para capacidade de hidratação e porcentagem de grãos duros e duas para tempo de cocção. A capacidade de hidratação foi determinada a cada duas horas, durante 16 horas. Para efeito de análise dessa característica utilizou-se o esquema de parcela subdividida no tempo, em que o tempo de embebição foi considerado subparcela. A caracterização morfológica do sistema radical jovem foi conduzida em laboratório e em casa de vegetação, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Houve efeito significativo (P < 0,01) de genótipos sobre dias do plantio ao florescimento, arquitetura da planta, produtividade e massa de 1000 grãos. A análise de divergência genética possibilitou reunir os genótipos em oito grupos de similaridade genética e identificar o brilho da semente como de menor importância na discriminação dos genótipos. Quanto à qualidade tecnológica dos grãos, observou-se efeito significativo (P < 0,01) de genótipos sobre todas as variáveis. A correlação entre capacidade de hidratação máxima e tempo de cozimento foi negativa e de alta magnitude. A correlação entre tempo de cocção e porcentagem de grãos duros, também foi de alta magnitude, mas positiva. Efeito significativo (P < 0,01) de genótipos foi também observado para todas as características relacionadas à raiz: números de verticilos e de raízes basais, quantidade de pelos radicais, ângulo das raízes basais, nota de arquitetura de raiz, massa das raízes secas e comprimento total das raízes. Concluiu-se que os genótipos de feijão apresentam variabilidade genética quanto às características morfoagronômicas; a similaridade dos genótipos tem relação com a classificação segundo o grupo comercial e origem (pool gênico); tanto a capacidade de hidratação quanto a porcentagem de grãos duros podem ser utilizados como métodos indiretos para avaliar o tempo de cozimento dos grãos de feijão; os genótipos mesoamericanos do Banco Ativo de Germoplasma de Feijão da UFV apresentam grande variabilidade de características do sistema radical; a avaliação da arquitetura das raízes basais do feijoeiro pode ser feita visualmente por meio de escala diagramática.Item Dois ciclos de seleção recorrente no melhoramento de feijão carioca(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Alves, Anatércia Ferreira; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787229T2; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/3711604452588972; Oliveira, Lucimar Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/9481467586868563; Oliveira, Marciane da Silva; http://lattes.cnpq.br/1583507435841611A preferência da população brasileira por um dos vários tipos comerciais de feijão é uma característica regional. O feijão do tipo carioca é o mais cultivado e consumido no Brasil, representando mais de 70% da produção nacional. Assim, os principais programas de melhoramento do feijoeiro no Brasil têm dado ênfase ao melhoramento desse tipo de grão. No melhoramento do feijoeiro, além das metodologias tradicionalmente utilizadas em plantas autógamas, é comum o uso da seleção recorrente. Resultados promissores têm sido obtidos com esta estratégia, no incremento da produtividade, resistência às doenças e à melhoria de outros caracteres de interesse no feijoeiro. Com esse trabalho, objetivou-se estimar o progresso genético de dois ciclos de seleção recorrente no melhoramento de feijão carioca, utilizando diferentes estratégias e identificar famílias com maior potencial genético para gerar linhagens superiores nos diferentes ciclos. A população base (C0) foi obtida pela combinação de 20 genitores de grãos tipo carioca, portadores de fenótipos favoráveis para vários caracteres de interesse agronômico. Inicialmente, os genitores foram cruzados conforme esquema proposto por Bearzoti (1997), em esquema de dialelo circulante, com cada genitor participando de dois cruzamentos. Assim, foram geradas 20 populações oriundas de cruzamentos simples. Destas populações, foram derivadas as famílias avaliadas por três safras em diferentes gerações (F2:3, F2:4 e F2:5). O mesmo procedimento de cruzamento e avaliação do C0 foi feito em CI. O progresso genético foi estimado com base na avaliação simultânea das 40 melhores famílias de cada ciclo, e também a partir dos experimentos de avaliação de famílias (F2:3, F2:4 e F2:5) em cada ciclo, com testemunhas comuns. O ganho genético variou de 8 a 9% para produtividade de grãos, quando estimado a partir da avaliação simultânea das melhores famílias de cada ciclo; quando as famílias foram avaliadas em ciclos diferentes, com testemunhas comuns, houve uma superestimava dos ganhos, variando de 14,2 a 23,7%. Foram identificadas famílias com potencial para gerar linhagens superiores às cultivares Pérola, BRSMG Majestoso e BRSMG Madrepérola, especialmente entre as famílias do ciclo um (CI).Item Manejo do mofo-branco em função da densidade de plantas e da aplicação de fungicida em feijoeiro tipo II(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-17) Lima, Renan Cardoso; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/4243887147237350; Teixeira, Hudson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791813Z1O mofo-branco é uma importante doença do feijoeiro, principalmente em áreas irrigadas. A redução do número de plantas por metro cria condições desfavoráveis ao desenvolvimento da doença. O objetivo foi avaliar a densidade de plantas mais adequada para o plantio de feijoeiro tipo II em áreas com histórico de mofo-branco, com e sem controle químico. O experimento foi conduzido em Viçosa, MG, de abril a agosto de 2010 em área naturalmente infestada pelo patógeno. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 x 2 x 2: número de plantas por metro (4, 7, 10 ou 13), linhagens de feijão do tipo II (CNFC 10720 ou VC 6) e tratamentos de fluazinam (com ou sem). A pulverização com fluazinam foi realizada no início da floração e repetida 10 dias depois. Em média, a incidência foi de 23,1% e a severidade de 13,9%. O aumento do número de plantas por metro aumentou linearmente a incidência de mofo-branco na linhagem CNFC 10720. Na linhagem VC 6, não houve efeito da densidade de plantas sobre a incidência da doença. A densidade de plantas não influenciou a severidade da doença em ambas as linhagens. O aumento do número de plantas por metro aumentou linearmente o rendimento de grãos. O fluazinam reduziu a incidência e a severidade de mofo-branco e aumentou o rendimento de grãos. Com uma baixa pressão da doença, a densidade de semeadura recomendada para feijão tipo II não deve ser diferente da utilizada em área livre da doença.Item Molibdênio pode substituir adubo nitrogenado de cobertura em feijoeiro de alta produtividade na Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-27) Sapucay, Moryb Jorge Lima da Costa; Vieira, Rogério Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780045J0; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/5279096801768174; Lima, Tricia Costa; http://lattes.cnpq.br/3853920970043768Em áreas cultivadas regularmente com feijão na Zona da Mata de Minas Gerais, a aplicação de molibdênio (Mo) na folhagem dos feijoeiros tem sido usada no lugar do adubo nitrogenado de cobertura para sustentar produtividades em torno de 2000 kg ha-1. Há duvida, no entanto, quanto à efetividade dessa tecnologia em níveis de produtividades mais altos. Os objetivos com este estudo foram: (1) determinar até que dose de nitrogênio (N) em cobertura o feijoeiro responde à adubação molíbdica; (2) verificar se a adubação com molibdênio (Mo) substitui a adubação em cobertura com N em condições de alta produtividade. Foram conduzidos experimentos em três municípios da Zona da Mata: Coimbra, Oratórios e Viçosa. Os experimentos foram instalados entre abril e maio de 2011. Os tratamentos foram arranjados no esquema fatorial 5 x 2: 0, 30, 60, 90 ou 120 kg ha-1 de N e 0 ou 80 g ha-1 de Mo. O nitrogênio, na forma de ureia, foi aplicado da seguinte forma: 30 = no plantio; 60 = 30 (plantio) + 30 (15 dias após a emergência - DAE); 90 = 30 (plantio) + 30 (15 DAE) + 30 (25 DAE); 120 = 30 (plantio) + 45 (15 DAE) + 45 (25 DAE). O Mo foi aplicado na forma de solução de molibdato de sódio sobre a folhagem no estádio V4. Para atingir o primeiro objetivo, o efeito do Mo foi avaliado dentro de cada dose de N. Para atingir o segundo objetivo, consideraram-se os 10 tratamentos formados pelas combinações dos fatores N e Mo. Neste caso, foi usado o teste de Dunnett para comparar a combinação 30 kg ha-1 de N no plantio + Mo com os demais. Foi usada a cultivar Ouro Vermelho. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As maiores produtividades foram 3437, 2185 e 3270 kg ha-1 em Viçosa, Oratórios e Coimbra, respectivamente. Em Viçosa, diferentemente dos outros dois municípios, não houve efeito de N e/ou Mo na produtividade. Em Coimbra, o uso de Mo aumentou a produtividade com zero (nível de 30 kg ha-1 de N) ou 30 kg ha-1 de N em cobertura (nível de 60 kg ha-1 de N). Em Oratórios e Coimbra, o feijão que recebeu Mo associado ao N de plantio produziu tanto quanto o feijão que recebeu 90 kg ha-1 de N em cobertura (nível de 120 kg ha-1 de N). Os resultados sugerem que o feijão pode responder ao Mo mesmo quando se usa adubação de cobertura com 30 kg ha-1 de N e que o Mo pode substituir a adubação de N em cobertura em níveis de produtividade de até 3000 kg ha-1.Item Progresso genético de três ciclos de seleção recorrente no melhoramento de feijão vermelho(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-28) Freitas, Rodrigo Moreira de; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/9994663797952193; Oliveira, Marciane da Silva; http://lattes.cnpq.br/1583507435841611O feijão vermelho tem aceitação regionalizada, sendo cultivado por pequenos produtores da Zona da Mata de Minas Gerais. O Programa Feijão da Universidade Federal de Viçosa (UFV), desde o final da década de 1990, vem se dedicando ao melhoramento desse tipo de grão. A principal estratégia de melhoramento utilizada pela UFV no melhoramento do feijão vermelho é a seleção recorrente. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivos avaliar o progresso genético após três ciclos de seleção recorrente no melhoramento de feijão vermelho e identificar linhagens promissoras para composição dos futuros ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) no Estado de Minas Gerais. Foram derivadas linhagens de cada ciclo de seleção (C0, CI e CII) e estas avaliadas em um mesmo experimento, na safra do inverno de 2011, na Estação Experimental do Departamento de Fitotecnia, UFV, em Coimbra MG. O experimento foi constituído de 225 tratamentos, sendo cinco testemunhas e 220 linhagens (30 do C0, 30 do CI e 160 do CII). Utilizou-se o delineamento em látice quadrado simples, sendo as parcelas constituídas por duas linhas de 1 m. As seguintes características foram avaliadas: produtividade de grãos, arquitetura de plantas, resistência à ferrugem e aspecto dos grãos. Com base na média das linhagens mais promissoras de cada ciclo (30 de cada), foram estimados os progressos genéticos. O progresso genético após três ciclos de seleção recorrente foi de 40,05% para produtividade de grãos, 59,21% para resistência à ferrugem, 12,90% para arquitetura de plantas e 12,76% para aspecto de grãos, comprovando a eficiência dessa estratégia no melhoramento do feijoeiro. Foram obtidas linhagens de feijão vermelho superiores à cultivar Ouro Vermelho, com alta produtividade, bom aspecto de grãos, boa arquitetura de planta e resistentes à ferrugem. Estas linhagens têm potencial para serem incluídas em futuros ensaios de VCU no estado de Minas Gerais.Item Seleção de linhagens de feijão carioca para ensaios de Valor de Cultivo e Uso(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-31) Bem, Enoch Montes Assis de; Carneiro, Pedro Crescêncio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728227T6; Araújo, Geraldo Antônio de Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787229T2; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://lattes.cnpq.br/4958063938563470; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; Lima, Marilene Santos de; http://lattes.cnpq.br/1806347390954494O objetivo do trabalho foi avaliar e identificar linhagens de feijão carioca com potencial para compor os futuros ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) em Minas Gerais. Inicialmente foram avaliadas 69 linhagens, oriundas de cruzamentos envolvendo as linhagens elites UTF-0013, CNFC 9437, OPS-82, Carioca 1070 e GEN 12-2 e a isolinha Rudá-R, usada como fonte de resistência aos patógenos da antracnose, ferrugem e mancha angular. Os experimentos foram conduzidos na Estação Experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa em Coimbra, Minas Gerais, nas safras do inverno de 2009, e da seca e inverno de 2010. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com três repetições e parcelas de duas linhas de dois metros. Avaliaram-se a produtividade de grãos, arquitetura de plantas, aspecto de grãos e severidades de ferrugem e de mancha angular. Com base nas médias dos caracteres avaliados, 20 linhagens mais promissoras foram selecionadas e avaliadas nas safras da seca, inverno e águas de 2011, também em Coimbra, MG. O delineamento experimental e o número de repetições foram os mesmos usados anteriormente, com parcelas de três linhas de dois metros. Foram avaliados a produtividade de grãos, em todas as safras, o aspecto de grãos, nas safras da seca e de inverno, e a arquitetura de plantas e severidade de ferrugem, na safra de inverno. O tempo de cocção foi avaliado utilizando grãos colhidos no experimento do inverno de 2010. A avaliação das severidades de antracnose (raças 65 e 453) e de mancha angular (raça 31.17), foi realizada em condições controladas, sob inoculação. Foram realizadas as análises de variância individuais e conjuntas da produtividade de grãos, arquitetura de plantas, aspecto de grãos e severidade de ferrugem. Baseado na adaptabilidade e estabilidade da produtividade de grãos, pelo método do centróide, e no índice de seleção da distância genótipo-ideótipo, oito linhagens foram identificadas como promissoras para composição dos futuros Ensaios de Valor de Cultivo e Uso de feijão carioca em Minas Gerais: seis com adaptabilidade geral, uma com adaptabilidade a ambientes favoráveis e uma com adaptabilidade a ambientes desfavoráveis. O índice de seleção da distância genótipo-ideótipo mostrou-se promissor para fins de seleção de linhagens de feijoeiro.Item Sistemas de produção de feijão em consórcio com eucalipto ou com braquiária(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-27) Carvalho, Abner José de; Ferreira, Lino Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318Y2; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732706A6; Queiroz, Domingos Sávio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787774J6; Oliveira Neto, Silvio Nolasco de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723934E9Com o objetivo de estudar o desempenho do consórcio do feijoeiro com eucalipto ou com braquiária, foram instalados três experimentos no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, localizado em Coimbra, MG. O primeiro experimento foi implantado em março de 2006, com o eucalipto (híbrido urograndis) no espaçamento de 3 x 2m, e o feijoeiro sendo cultivado no espaçamento de 0,50m entre fileiras, nas safras da seca de 2006 e das águas de 2006- 2007. Os tratamentos foram dispostos em esquemas fatoriais, envolvendo dois cultivares de feijão (Ouro Vermelho e Ouro Negro) e seis populações de feijoeiro (1 a 6 fileiras intercalares), na safra da seca, ou quatro populações (1 a 4 fileiras de feijão), na safra das águas, mais os monocultivos do eucalipto e do feijão. No segundo experimento, conduzido nas safras das águas de 2006- 2007 e da seca de 2007, os tratamentos foram dispostos em esquemas fatoriais envolvendo duas espécies de braquiária (B. brizantha cv. Marandu e B. decumbens cv. Basilisk), três modos de plantio da forrageira (plantio simultâneo na linha do feijão, plantio simultâneo na entrelinha do feijão e plantio na época da capina do feijão) e dois manejos da dessecação pré-colheita do feijão (com Paraquat, 400 g.ha-1, e sem dessecação), mais os monocultivos do feijão e da braquiária. No terceiro experimento, conduzido nas safras da seca de 2007 e das águas de 2007-2008, os esquemas fatoriais envolveram as mesmas espécies de braquiária empregadas no segundo experimento e seis doses de fluazifop-p-butyl (0; 7,81; 15,62; 31,25; 62,50 e 125,00 g.ha-1), além do monocultivo do feijoeiro e da braquiária. Em todos os casos, o delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os resultados permitiram concluir que os cultivares de feijão Ouro Vermelho e Ouro Negro têm desempenhos semelhantes no consórcio com o eucalipto, tanto em relação ao rendimento de grãos quanto ao seu efeito no desenvolvimento inicial da espécie florestal. O cultivo de até cinco fileiras intercalares de feijoeiro em consórcio com o eucalipto proporciona rendimento de grãos equivalente ao obtido no monocultivo, sem prejudicar o desenvolvimento inicial do eucalipto. De modo geral, a B. decumbens apresenta maior desenvolvimento que a B. brizantha no consórcio com o feijão, mas é mais competitiva com o feijoeiro, reduzindo a sua produtividade. O plantio tardio da braquiária em consórcio com o feijoeiro prejudica o seu estabelecimento, sendo recomendada a semeadura simultânea do feijoeiro e da braquiária no sistema de consórcio. A dessecação da vegetação na pré-colheita do feijão retarda o estabelecimento da pastagem, devendo esta estratégia ser utilizada apenas nos casos em que o crescimento da forrageira possa dificultar ou mesmo impossibilitar a colheita do feijão. A produtividade do feijão consorciado com a braquiária é maior na safra da seca, mas o estabelecimento da forrageira é mais rápido na safra das águas. Na safra da seca, a utilização de 7,81 g.ha-1 de fluazifop-p-butyl no consórcio do feijoeiro com a B. decumbens proporciona rendimento de grãos equivalente ao do monocultivo do feijão, sem prejudicar o estabelecimento da pastagem. O consórcio com a B. brizantha dispensa o uso do herbicida. Na safra das águas, independentemente da espécie de braquiária, é necessário a aplicação de 31,25 g.ha-1 de fluazifop-p-butyl para que o rendimento de grãos do feijoeiro consorciado seja equivalente ao do monocultivo, sem prejudicar a formação da pastagem aos 60 dias após a colheita do feijão.