Meteorologia Agrícola

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    Suscetibilidade do ambiente a ocorrências de queimadas sob condições climáticas atuais e de aquecimento global
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-13) Melo, Anailton Sales de; Justino, Flavio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/0741981100086425
    As queimadas, a nível global, são a segunda maior fonte de emissões de gases de efeito estufa. Um passo importante para a redução dos impactos das queimadas é por meio de investigação da suscetibilidade que um determinado ambiente possui para a queima ou mesmo para o alastramento do fogo (risco de fogo). Diante da necessidade de se conhecer possíveis implicações das mudanças na circulação atmosférica, em um futuro próximo, pretendeu-se, neste trabalho, investigar a suscetibilidade do ambiente a ocorrência de queimadas, baseado em dois índices de risco de queimadas: Índice de Haines (IH) e Índice de Setzer (IS). Para tanto, dados de modelagem numérica do modelo ECHAM5/MPI-OM, e dados das reanálises do NCEP são empregados para os cálculos dos referidos índices em dois períodos: atual (1980-2000) e projeções climáticas para o final do século (2080-2100). Com base nos resultados, concluiu-se que os modelos de risco de fogo reproduziram bem as áreas com maior incidência de queimadas sob condições atuais. A comparação entre os resultados proposto pelo IH e o IS mostra que a metodologia de Setzer intensifica o nível de risco máximo, e sob condições de Aquecimento Global (AG) observou-se um aumento na área de risco em especial para a região Amazônica em ambos os conjuntos de dados. Isto resulta do maior secamento da atmosfera associada à escassez de chuvas e ao aumento da temperatura, em particular para a região Centro-Oeste do Brasil.
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    Variação espacial e temporal da precipitação no Estado do Pará
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-01) Moraes, Bergson Cavalcanti de; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/8462634544908052
    Estudos sobre a climatologia das precipitações no Estado do Pará são essenciais para o planejamento das atividades agrícolas. A variação das precipitações anual, sazonal e mensal no Estado do Pará foi analisada com base em séries históricas de 23 anos (1976-1998) de dados diários de chuva. A análise foi realizada para 31 localidades do Estado do Pará, sendo os resultados representados em mapas, com a utilização de técnicas de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). A análise de correlação entre os totais pluviométricos da estação chuvosa resultou na identificação de quatro áreas no Estado pluviometricamente semelhantes. A variabilidade das precipitações anual, sazonal e mensal foi caracterizada com base no coeficiente de variação e no índice de variabilidade interanual relativo. A variação desses coeficientes para a precipitação anual no Estado do Pará foi de 15 a 30%. As características mensais da estação chuvosa, em termos de início, fim e duração, foram determinadas utilizando-se o critério proposto por KASSAM (1979). A variação entre as datas de plantios precoces e tardios correspondeu aos decêndios identificados pelos dias julianos 309–319 e 353–363, respectivamente. Durante a estação chuvosa, os menores períodos secos ocorreram, geralmente, na região norte do Estado, enquanto os períodos secos mais prolongados se deram, principalmente, na porção sudeste do Pará.
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    Interação entre ecossistemas terrestres e a atmosfera na Amazônia: conexões biogeofísicas e biogeoquímicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-18) Pereira, Marcos Paulo Santos; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764026E6; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Grimm, Alice Marlene; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784800A9
    A Amazônia é considerada por muitos uma das mais importantes regiões do planeta, abrangendo extensas áreas de floresta tropical. Entretanto, essa floresta vem sendo modificada dramaticamente, pelo desmatamento e pelas modificações na concentração de CO2 que também podem alterar a estrutura da floresta. Este trabalho visa entender melhor a interação biosfera-atmosfera na Amazônia, incluindo tanto os efeitos biogeofísicos quanto os biogeoquímicos desta interação. Para esta finalidade, utilizou-se um modelo de circulação geral da atmosfera CCM3 acoplado ao modelo de superfície IBIS. Foram realizadas sete simulações, isto é, simulação de controle (F), desmatamento parcial (D), efeitos radiativos do CO2 (FR), efeitos radiativos e ecológicos do CO2 (FRE), efeitos radiativos e ecológicos do CO2 considerando a retroalimentação biogeoquímica da vegetação no ciclo do carbono (FREB), desmatamento parcial com os efeitos radiativos e ecológicos do CO2 (DRE), e desmatamento parcial com os efeitos radiativos e ecológicos do CO2 considerando a retroalimentação biogeoquímica da vegetação no ciclo do carbono (DREB). Nessas simulações, o efeito do desmatamento modificou o balanço de energia e de água, com mudanças mais significativas na estação seca, mostrando um acréscimo do albedo na área parcialmente desmatada, levando a uma diminuição na evapotranspiração e na precipitação. O efeito radiativo do aumento na concentração do CO2 disponibilizou mais energia na superfície aumentando o fluxo de calor sensível, a temperatura, e afetando a precipitação, mas não ocasionou mudanças na média anual da evapotranspiração. Já o efeito ecológico do aumento da concentração do CO2 alterou a estrutura da floresta Amazônia, aumentando o IAF e a biomassa da bacia Amazônica em 0,61 kg C.m-2. Houve reduções nas taxas de precipitação, evapotranspiração e nos fluxos de calor latente e sensível. Ao ser considerado o efeito biogeoquímico do crescimento da vegetação, sob condições de floresta total e desmatamento parcial, percebe-se reduções na concentração atmosférica de CO2, pequenas mudanças no clima, mostrando uma diminuição do saldo de radiação, e na temperatura, causando um aumento na precipitação sob condições de floresta e reduzindo com o desmatamento sobre a bacia Amazônica.
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    Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5
    As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.
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    Influência dos fenômenos El Niño e La Niña nos veranicos do Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003-07-10) Minuzzi, Rosandro Boligon; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704760T9; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5
    Dados diários de precipitação de 134 localidades do estado de Minas Gerais, fornecidos pela Agência Nacional de Águas (ANA), foram analisados com o intuito de caracterizar o período chuvoso (PC) e o comportamento na ocorrência e duração dos veranicos em anos de eventos climáticos El Niño (EN) e La Niña (LN). Inicialmente, foram classificados o início dos períodos chuvosos (IPC) e a quantidade pluviométrica do PC, baseados, respectivamente, nas médias e desviospadrão normalizados de três séries, sendo elas: anos de El Niño, anos de La Niña e anos neutros. Conjuntamente, foram analisadas a influência destes fenômenos nas quinzenas dos meses de novembro a fevereiro, com a utilização da média e do índice padronizado de precipitação e o comportamento de cada PC baseando-se nas anomalias de precipitação. Ambas análises, para sete estações distribuídas por regiões climaticamente homogêneas de Minas Gerais. Em seguida, determinou-se a freqüência de ocorrência de veranicos para quatro intervalos de duração nas três séries, sendo definido, como veranico, o período de pelo menos três dias secos (precipitação ≤ 1 mm) consecutivos durante o período chuvoso. Foi utilizado o método de análise de regressão, para relacionar a duração do período chuvoso (DPC) e, ou, IPC com os veranicos com duração de três a seis dias (A) e de sete a dez dias (B), e o IPC, total pluviométrico durante o PC com os veranicos de classes A e B. Os resultados referentes à influência dos fenômenos EN e LN foram geoespacializados, utilizando-se método de interpolação que os materializou em forma de mapas gerados por intermédio de um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Foram efetuadas sobreposições de temas, envolvendo o relevo do Estado com a classificação referente ao total pluviométrico e da DPC com as freqüências médias de veranicos. A La Niña possui uma característica marcante de ocasionar chuvas abaixo da média em grande parte do Estado, da mesma forma para a metade nordeste em episódios do El Niño e chuvas acima da média na metade sudoeste de Minas Gerais. As estiagens ocasionadas pela LN, no Norte- Nordeste do Estado, são devidas a períodos superiores a 15 dias de duração e no sul-sudoeste aos veranicos com duração de três a seis dias. Da mesma forma, ocorre para as estiagens no Norte-Nordeste de Minas Gerais, durante eventos El Niño e as chuvas acima da média na metade sudoeste ocasionam uma influência, somente, por parte dos veranicos com duração de três a seis dias.
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    Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5
    As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.
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    Impactos do aumento de CO2 no balanço de radiação e nas circulações atmosférica e oceânica simulados pelo modelo climático LOVECLIM
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-03-26) Gomes, Viviane; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Hamakawa, Paulo José; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; http://lattes.cnpq.br/9807380037679058; Mendes, David; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762229A1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3
    Com base em experimentos de sensibilidade numérica de longo prazo conduzidos com um modelo acoplado Oceano-Atmosfera-Vegetação-Gelo (LOVECLIM) e sob diferentes concentrações de CO2, foram analisadas alterações do sistema climático, fazendo uso de experimentos acoplados (oceano e atmosfera) e desacoplados (atmosfera). Isto possibilita investigar o papel do oceano. O experimento numérico para um cenário com 700 ppm de CO2 na atmosfera, mostra um incremento no saldo de radiação devido ao aumento no balanço de ondas longas, bem como um acréscimo médio na temperatura do ar de aproximadamente 3°C. Estas mudanças produzem uma desintensificação dos ventos alísios sobre o Pacífico leste e sobre o Oceano Atlântico, e uma intensificação dos ventos de oeste especialmente sobre as áreas oceânicas no Hemisfério Norte. No Hemisfério Sul, observa-se maior ocorrência de precipitação na faixa tropical oceânica sobre as regiões dos oceanos Pacífico e Atlântico e uma diminuição sobre as regiões continentais. As alterações no vento e precipitação acontecem devido a sensibilidade da temperatura da superfície do mar ao acréscimo de CO2. Estes resultados são similares aos padrões atuais em anos de eventos El Niño. Os resultados no campo gelo marinho mostram a redução em sua espessura de até 1m em particular no mar de Weddell e no mar de Amundsen. Na parte leste da Antártica desde o mar de Ross até a zona Antártica do oceano Índico, a ausência do gelo foi a característica principal dos experimentos de sensibilidade climática.
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    Estudo da relação entre variáveis meteorológicas e incidência de dengue utilizando métodos estatísticos e redes neurais artificiais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-30) Campos, Hudson Rosemberg Poceschi e; Hamakawa, Paulo José; Machado, Thea Mirian Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787015H8; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; http://lattes.cnpq.br/1229575816028420; Lelis, Vicente de Paula; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7
    Neste trabalho avaliou-se a relação entre a dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti, e algumas variáveis meteorológicas. Um bom entendimento das relações entre variáveis meteorológicas e a dengue é crucial para a análise/entendimento dos potenciais impactos que as mudanças climáticas podem causar sobre a evolução da dengue, assim como pode contribuir para a elaboração de políticas públicas de prevenção da doença, em áreas epidêmicas e potencialmente epidêmicas. As taxas de transmissão da dengue estão relacionadas com fatores ambientais, fatores populacionais, comportamento humano bem como estão associadas a inter-relações entre estes fatores. Inicialmente utilizou-se uma Rede Neural Artificial (RNA) para simular os casos de dengue em cinco municípios do estado de São Paulo, sendo (i) variáveis de entrada das três últimas semanas de dengue, por semana epidemiológica (Dengue, Dengue-1 e Dengue-2), no ano de 2007 e (ii) dados de temperatura (máxima, mínima e média) e precipitação para simular a dengue com a rede neural e, finalmente, (iii) todos os dados das situações (i) e (ii) anteriores. A rede utilizada para simular a dengue através dos casos da doença nas últimas três semanas mostrou-se bastante eficaz. Quando se utilizaram apenas os dados das variáveis meteorológicas, a rede não conseguiu simular a dengue nos municípios estudados, indicando que não foi possível simular a dengue apenas com dados climáticos. A simulação feita, utilizando todos os dados relacionados, apesar de resultados satisfatórios, demonstrou uma queda na qualidade da simulação, indicando que as variáveis meteorológicas diluem a capacidade de aprendizagem da rede. Para auxiliar no processo de análise, utilizou-se o software estatístico Table Curve para se encontrar as equações que regem as curvas da relação dengue – variáveis meteorológicas.