Meteorologia Agrícola
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Item A estação chuvosa na Amazônia, de 1988 a 1989, e sua relação com a circulação geral da atmosfera(Universidade Federal de Viçosa, 1994-02-25) Neves, Edgard Klinger; Vianello, Rubens LeiteUm dos problemas que têm preocupado vários estudiosos da Climatologia da América do Sul é a compreensão dos mecanismos físicos atmosféricos que precedem as grandes cheias da Amazônia e suas relações com a circulação geral da atmosfera. Este trabalho objetivou o estudo das configurações geradas pelos sistemas atmosféricos que produziram as condições de tempo, em diferentes escalas, e suas relações com o clima regional, destacando-se a estação chuvosa de 1988/89, causadora da terceira maior cheia do século na Amazônia, o que redundou em elevados prejuízos agrºpecuários e reflexos sócio-econômicos para a região. Analisaram-se as séries pluviométricas de 46 estações meteorológicas de superfície; as cartas sinóticas diárias de superfície e de altitude, de 12 h, Tempo Médio de Greenwich (TMG), produzidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET); e as cartas médias mensais, de 1.000 hPa, e geopotenciais, de 850, 500 e 200 hPa, elaboradas pelo Centro Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NMC). Analisaram-se, também, as imagens diárias do satélite GOES, para avaliar, visualmente, o período mais ativo da Alta da Bolívia, as cartas médias mensais de anomalias de Radiação de Onda Longa (ROL), as anomalias de Temperatura da Superfície da Água do Mar (TSM) e as configurações sinóticas que produziram a estação chuvosa de 1988/89 na Amazônia. Ainda, compararam-se as configurações das escalas planetária e continental e o tempo associado às condições de tempo regionais. Observou-se que as duas maiores cheias que aconteceram na Amazônia nos períodos de 1975/76 e 1978/79 estiveram associadas ao episódio frio do tipo Anti-El Nino da escala planetária, enquanto a maior cheia do século (1952/53) esteve associada ao episódio quente do tipo El Nino. Consequentemente, ambas estiveram, também, associadas à anomalias de Pressão, ao Nível do Mar, do Pacífico equatorial. O monitoramento das configurações da grande escala e da escala continental pode auxiliar nos prognósticos de tais anomalias.Item A influência sazonal do albedo da superfície na mudança do padrão de chuva, em conseqüência da conversão da floresta tropical em pastagens(Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-27) Berbet, Meire Lúcia Caldeira; Costa, Marcos HeilEsta pesquisa tem o objetivo de estudar a variação do albedo da superfície devido ao desmatamento da floresta tropical, e sua influência no padrão sazonal de chuva na Amazônia. Resultados do experimento de simulação de COSTA e FOLEY (2000) foram utilizados para representar as diferenças de precipitação, num cenário em que a floresta tropical nativa foi substituída por áreas desmatadas, cobertas de gramíneas. As médias de albedo, extraídas dos dados simulados, foram comparadas às médias observadas no campo, por CULF et al. (1996), para fins de validação de dados. Verificou-se que a diferença de albedo entre a pastagem e a floresta apresenta variação sazonal. Enquanto o albedo da floresta é praticamente constante ao longo do ano, apresentando pouca variação de acordo com o ângulo de elevação do Sol e com o molhamento foliar e do solo, o albedo da pastagem é mais sensível a estes fatores, apresentando grande variação ao longo do ano. Razões que podem explicar a maior variabilidade do albedo da pastagem incluem a altura ou a densidade da vegetação, a proporção de solo nu exposto ou a inclinação das folhas em relação à vertical. Verificou-se também que as variações sazonais da diferença de albedo estão associadas a flutuações em escala sazonal das anomalias de precipitação causadas pelo desmatamento. A resposta da circulação atmosférica e da precipitação sobre a área desmatada é proporcional ao incremento do albedo.Item Adequação da disponibilidade hídrica com a demanda de água na agricultura(Universidade Federal de Viçosa, 2014-09-26) Silva, Morgana Vaz da; Pruski, Fernando Falco; http://lattes.cnpq.br/5233966208853446A crescente demanda de água para garantir seus múltiplos usos tem gerado escassez dos recursos hídricos e conflitos entre usuários em diversas bacias hidrográficas, sendo necessário otimizar o uso da água para garantir a sustentabilidade das gerações futuras. O objetivo deste trabalho foi analisar a adequação entre a oferta dos recursos hídricos superficiais (Q7,1o e Qm) e as demandas de complementação hídrica para fins de irrigação na agricultura, para a bacia do Entre Ribeiros. Através do balanço hídrico determinou-se os períodos de excesso e déficit hídrico. Para os períodos de déficit hídrico foram determinadas as vazões unitárias requeridas pela irrigação, as quais foram relacionadas com as disponibilidades hídricas superficiais. A disponibilidade hídrica foi caracterizada pela vazão mínima de sete dias de duração e período de retorno de dez anos (Q7,1o), quantificada em base anual e mensal atraves do estudo de regionalização de vazões para Minas Gerais (MG). A metodologia proposta foi aplicada a bacia do ribeirão Entre Ribeiros, localizada na região noroeste de MG, que já apresenta um quadro de escassez e conflitos pelo uso da água. A partir da análise dos resultados, conclui-se que a consideração da disponibilidade hídrica estimada em base anual não garante o suprimento das demandas de complementação hídrica para a área atualmente irrigada na bacia e para nenhuma data de semeadura proposta. Entretanto, quando considerada a disponibilidade hídrica estimada em base mensal, esta garante o suprimento da área atualmente irrigada para a data de semeadura atualmente praticada na bacia.Item Ajuste de modelos de crescimento para alface (Lactuca sativa, L.) cultivada em sistema hidropônico e estimativa da variação da condutividade elétrica da solução nutritiva(Universidade Federal de Viçosa, 2004-05-25) Macêdo, Cléia Souza; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9446081989782263O experimento foi conduzido em casa de vegetação não-climatizada, com o teto tipo cobertura em arco, coberta com um filme polietileno, com a maior dimensão no sentido leste-oeste, na área experimental da Meteorologia Agrícola, da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, em 2003. Os objetivos deste trabalho foram: a) avaliar o ajuste de modelos de crescimento para alface cultivada em sistema hidropônico do tipo NFT sob diferentes níveis de condutividade elétrica (CE); b) caracterizar as condições ambientais no interior de uma casa de vegetação não- climatizada sob um sistema hidropônico do tipo NFT, e c) estimar, para um dia típico de verão, a influência do ambiente na CE da solução nutritiva. O sistema hidropônico do tipo NFT é uma técnica de escoamento laminar da solução nutritiva. A técnica consiste em circular, de forma intermitente, um fluxo laminar de solução nutritiva através do sistema radicular da planta. Foi estudado a cultivar de alface Grand Rapids mantida sob três diferentes níveis de condutividade elétrica (CE) da solução nutritiva (0,5, 1,5 e 2,5 dS m^-1). A semeadura foi realizada em 15 de janeiro, o transplante para as bancadas definitivas em 05 de fevereiro de 2003. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos com diferentes níveis (CE), e duas repetições. Efetuou-se cinco amostragens em intervalos de três dias e a colheita foi feita aos 28 dias após o transplantio. Ao final do cultivo foi observado um total de 612,47°C graus-dia (GD) acumulados. Foram pesadas matérias frescas e secas (folha e caule), as medições de comprimento e largura das folhas e área foliar. O crescimento da alface foi modelado por meio dos modelos expolinear, logístico e Gompertz usando como variáveis independentes dias após o transplantio (DAT), graus-dia (GD) e graus-dia efetivo (GDE). As análises de crescimento, os níveis de CE permitiram verificar diferenças estatísticas significativas com relação à matéria fresca final (MF) e a matéria seca final (MS), entre os níveis de CE 0,5 dS m^-1 com as CE 1,5 e 2,5 dS m^-1, para MF, foi de 64,5 e 62,5% respectivamente, e para a MS foi de 74,7 e 70,7%, respectivamente. Com relação à área foliar (AF) houve diferença estatística entre a CE 0,5 dS m^-1 com as CE 1,5 e 2,5 dS m^-1, 85,6 e 71,7%, respectivamente, mostrando que a alface sob a CE 0,5 ds m^-1 necessitou de uma área foliar menor para a produção de MS. Para o índice de área foliar (IAF) a diferença estatística foi entre a CE 0,5 dS m^-1 e a CE 2,5 dS m^-1, 71,70%. Os modelos de crescimentos (expolinear, logístico e Gompertz) foram capazes de simular muito bem o acúmulo de matéria seca depois do transplantio da alface. Os valores dos coeficientes de determinação ajustados foram acima de 0,98 para os modelos avaliados. O índice de área foliar ajustou-se muito bem ao modelo proposto por GOUDRIANAM & MONTEITH (1990), tendo graus-dia (GD) acumulados como variável independente. Os coeficientes de determinação ajustados foram de 92,74, 91,70 e 99,68 % para os tratamentos de CE 0,5, 1,5 e 2,5 dS m^-1, respectivamente. Os resultados de simulação mostraram que a CE da solução nutritiva sofre oscilações da ordem de 30% nos horários de maior evapotranspiração. Portanto, a CE do reservatório de armazenamento da solução sofre um aumento gradual de até 55,0% do início da manhã ao final da tarde, resultante do processo de evapotranspiração da cultura. Assim, as principais conclusões deste trabalho na análise de crescimento foram que os parâmetros variaram de acordo com a condição ambiente e com os níveis de CE. A variação da CE, em um dia típico de verão, depende da evapotranspiração da cultura.Item Albedo de uma floresta tropical Amazônica: medições de campo, sensoriamento remoto, modelagem, e sua influência no clima regional(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-31) Yanagi, Sílvia de Nazaré Monteiro; Shimabukuro, Yosio Edemir; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781369Y5; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765593Z1; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Barbosa, Humberto Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795424A5O albedo é definido como a razão entre a radiação solar refletida e a radiação solar incidente em uma superfície. É o principal fator que afeta o balanço de radiação terrestre e tem sido freqüentemente considerado em estudos do clima global e regional. A Amazônia é uma das regiões do planeta onde a resposta da circulação atmosférica regional a mudanças do albedo superficial é mais intensa. Estudos de simulação utilizando diversos modelos mostram que a conversão da floresta tropical em pastagem causa uma redução na precipitação local, a qual é principalmente dependente da mudança no albedo da superfície. O presente trabalho tem como objetivos investigar as fontes de variação espacial e temporal do albedo de uma floresta tropical amazônica, usando medições de campo, modelagem e produtos de sensoriamento remoto; e investigar o papel da mudança do albedo da superfície, após o desmatamento Amazônico, no clima regional. Neste trabalho foram utilizados dados de albedo observados em quatro áreas florestais (Reservas Florestais de Caxiuanã, Cuieiras, Ducke e Jaru) e duas pastagens (Dimona e Nossa Senhora Aparecida) pertencentes aos Projetos LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia) e ABRACOS (Estudos de Observação do Clima na Amazônia Anglo-Brasileira). Também foram utilizados seis produtos de sensoriamento remoto: CG99, ERBE, SRB/ISLSCP2, UMD e MODIS céu-claro e MODIS céu-escuro. Para a simulação do albedo em floresta tropical amazônica foi utilizado o modelo IBIS (Integrated Biosphere Simulator) em duas versões: pontual e acoplado ao modelo climático CCM3. Os resultados deste trabalho mostram que: as principais fontes de variação do albedo em escala horária e mensal são a cobertura vegetal e transmissividade atmosférica, e que o molhamento do dossel é uma importante fonte de variação em escala horária e deve ser incluída em modelos; que o albedo simulado mostrou uma forte sensibilidade aos parâmetros do dossel superior de orientação da folha e de refletância no infravermelho e nenhuma sensibilidade aos parâmetros do dossel inferior, consistente com a estrutura do dossel; que a incorporação do molhamento do dossel nos cálculos de transferência radiativa melhora os resultados de simulação em escala horária, diminuindo o albedo durante as horas de precipitação, mas não em escala sazonal, excluindo o molhamento do dossel como uma fonte principal da variabilidade sazonal do albedo em florestas tropicais; que os diferentes produtos de sensoriamento remoto apresentaram uma variação considerável em relação aos albedos observados em campo, incluindo grandes diferenças sazonais; que anomalias de precipitação podem ser explicadas por uma relação linear entre os processos radiativos, onde mudanças no albedo da superfície e na radiação líquida explicam aproximadamente 96% e 99% da variação anual da precipitação e que a substituição da floresta por soja afeta mais o clima regional que a conversão em pastagem, provavelmente devido ao alto valor do albedo das áreas de sojaItem Algoritmo regional de monitoramento da taxa de fixação de carbono pelas florestas tropicais da América do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-15) Nunes, Edson Luis; Dias, Pedro Leite da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787655T6; Vieira, Simone Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706905D2; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5; Lisbão Júnior, Luciano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728964P9; Souza, Agostinho Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787807J6O cenário mais provável nas próximas décadas apresenta fortes modificações no meio ambiente global, incluindo aumento da concentração atmosférica de CO2 e outros gases-traço, mudanças climáticas e intensificação dos impactos causados pela ação do homem. Essas mudanças podem causar importantes modificações na composição, estrutura e distribuição dos ecossistemas pelo planeta, portanto um monitoramento preciso das mudanças na biosfera terrestre é extremamente importante. A detecção da variabilidade interanual e das tendências de longo prazo na estrutura dos ecossistemas permitirá obter indicações de mudanças que, de outra forma, passariam despercebidas até o início da transformação do bioma. Dentre os ecossistemas planetários, um dos mais ameaçados é a floresta tropical, com a Mata Atlântica já praticamente devastada e a derrubada da Floresta Tropical Amazônica prosseguindo a uma taxa que varia entre 14 e 28 mil km2 por ano. Neste cenário de desmatamentos e mudanças climáticas, o monitoramento da floresta tropical é importante para antecipar mudanças nesse ecossistema singular. Não apenas a área desflorestada deve ser monitorada, mas a própria composição e estrutura da floresta devem ser monitoradas. A composição e estrutura de um ecossistema dependem basicamente da taxa de fixação de carbono e da sua taxa de mortalidade. A taxa de fixação de carbono de um ecossistema, ou produção primária líquida (NPP, em inglês), é o fluxo líquido de carbono da atmosfera para as plantas, e é igual à diferença entre a fotossíntese bruta (GPP, em inglês) e a respiração autotrófica dos ecossistemas (RA), integrada ao longo do tempo. A NPP pode ser estimada por diversas metodologias, como medições de campo, sensoriamento remoto e modelagem. Nas medições de campo, os incrementos da biomassa viva (folhas, galhos, troncos e raízes) são monitorados ao longo do tempo. Esta metodologia é a mais tradicional, cara e trabalhosa, sendo geralmente utilizada em sítios experimentais de dimensões reduzidas. Suas estimativas pontuais são de utilidade limitada para estimativas regionais. Com isso, nossa proposta de trabalho foi desenvolver um algoritmo regional, chamado RATE, para monitoramento automático da taxa de fixação de carbono (NPP) pelos ecossistemas de Florestas Tropicais da América do Sul. Este algoritmo é baseado em dados de sensoriamento remoto do sensor MODIS (produtos MOD12Q1 e MOD15A2), dados meteorológicos da re-análise do NCEP/NCAR e modelagem. O produto de assimilação do Índice de Área Foliar (LAI, em inglês) e da Fração de Radiação Fotossinteticamente Ativa Absorvida (FAPAR, em inglês), desenvolvido a partir dos dados do MOD15A2 para ser utilizado no algoritmo RATE, apresentou resultados adequados para os valores de LAI e FAPAR comparados com valores observados, gerando um banco de dados para a Floresta Amazônica superior ao produto original MOD15A2. Nos sítios de Floresta Amazônica, o Algoritmo RATE apresentou valores de NPP próximos aos observados, quando comparado às estimativas do produto de NPP do MODIS (MOD17A3), enquanto apresentou valores de NPP similares aos estimados pelo MOD17A3 para o sítio de Mata Atlântica. O Algoritmo RATE demonstrou ser confiável para a estimativa da taxa de fixação de carbono pelas Florestas Tropicais para as condições específicas da América do Sul com um erro médio de 2,41%.Item Alguns aspectos dinâmico-climatológicos em Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 1986-12-09) Maia, Luiz Francisco Pires Guimarães; Vianello, Rubens Leite; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781978P6; http://lattes.cnpq.br/6482445580843142; Coelho, Dirceu Teixeira; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4As influêucias dos sistemas de larga-escala, notadamente os Anticiclares Subtropicais do atlântico e do Pacífico Sul, e dos sintemas Transientes (frentes frias e linhas de instabilidade) sobre Minas Gerais foram analisadas levando-se em consideração os efeitos topográficos locais. Verificou-se a atuação da "Alta da Bolívia" sobre o regime de precipitação no Nordeste do Brasil. O Estado de Minas Gerais, como ficou evidenciado, pode ser afetado por fenômenos desenvolvidos a longas distâncias, como é o caso do "El Niño , que ocorrendo em janeiro de 1976. pareceu reduzir a precipitação de Viçosa, MG. Foram analisados dados de ar superior, oriundos de radiossondagens do Galeão e de Brasílía, na tentativa de se determinar as características que pudessem servir como indicadores da ocorrência de instabilidade sobre a atmosfera de Minas Gerais. Empregando dados de análises tropicais do "National Meteorological Center dos Estados Unidos da América do Norte, procedeu-se às correlações estatísticas entre as séries temporais de Viçosa (série de referência) e as séries de 165 pontos de grade, contidos entre 2OºW e 90ºW e 5ºS e 48.1ºS, para vários parâmetros. Essas análises mostraram as influências dos Sistemas atmosféricos sobre Minas Gerais, confirmando toda a descrição climo-sinótica feita anteriormente, mostrando a confiabilidade necessária para retratar as condições de tempo futuras sobre Viçosa, ou qualquer outra localidade.Item Análise climatológica das secas do Estado do Ceará(Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-17) Barra, Tarcisio da Silveira; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0792311945029556Os objetivos do presente trabalho foram estabelecer uma caracterização do regime de chuvas no Estado do Ceará e analisar a variação temporal e espacial do índice de severidade de seca de Palmer. Foram utilizadas séries históricas de dados pluviométricos e de temperatura do ar de 21 localidades. fornecidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hidricos (FUNCEME). escolhidas em função da distribuição espacial dentro do EStado e do tamanho da série histórica. Para analisar a intensidade das secas, foi utilizado o índice de severidade de seca de Palmer (ISSP), aplicado para todas as localidades, considerando-se as condições do solo de cada uma. Séries históricas de dados mensais de temperatura da superficie do mar (TSM) e do índice de oscilação sul (IOS) foram utilizadas com o intuito de estabelecer correlação com o ISSP. A variabilidade do total de chuva anual, expressa pelo coeficiente de variação. variou de 30 a 60%. O percentual de chuva anual que ocorre no primeiro semestre foi, em média, de 90%, o que mostra a elevada concentração de chuva na estação chuvosa. A análise da variação temporal e espacial do ISSP revelou alto percentual de ocorrência de secas moderadas e severas em quase todo o Estado. A correlação entre o ISSP e o 105 e a TSM apresentou valores muito baixos.Item Análise climatológica do potencial eólico no estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 1992-08-27) Sousa, Jorge Washington de; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/4793746954413848Dados diários do vento nos horários sinóticos de 12, 18 e 24 TMG de 52 localidades do Estado de Minas Gerais, fornecidos em fita magnética pelo Departamento Nacional de Meteorologia, foram analisados com o objetivo de caracterizar o vento predominante e avaliar o potencial eólico nessas estações climatológicas. Inicialmente, foram analisadas as distribuições de velocidade do vento, com base nos valores médios mensais, sazonais e anuais de velocidade nos três horários. Em seguida, foram determinados os potenciais eólicos médios mensais, sazonais e anuais, seguindo-se a identificação das microrregiões do Estado de Minas Gerais com potencial eólico para uso na agricultura. A caracterização predominante do vento foi realizada com base nos percentuais de ocorrência de direção em cinco intervalos de velocidade do vento, assim como nas distribuições percentuais sazonais e anuais de direções do vento. Os ventos predominantes no Estado de Minas Gerais são provenientes, principalmente, das direções Nordeste, Leste e Sudeste, com percentuais de ocorrência de 21, 20 e 18%, respectivamente. Apenas as localidades de Diamantina, Espinosa, Fazenda Monte Alegre, Formoso, Janaúba e Mocambinho apresentaram potencial eólico com viabilidade de utilização na agricultura.Item Análise comparativa das caraterísticas microclimáticas entre áreas de floresta e de pastagem na Amazônia(Universidade Federal de Viçosa, 1993-12-15) Ribeiro, João Batista Miranda; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/1874829087396349Realizou-se um estudo comparativo do microclima de uma área de floresta com o de uma área de pastagem, em Marabá, PA. Como consequência do desmatamento, observaram-se alterações nos componentes do balanço total de radiação. O albedo diário foi mais elevado na área de pastagem, com 18,3%, enquanto na área de floresta foi equivalente a 15,7% na estação seca. Na estação chuvosa, o albedo variou de 13,2% na floresta a 18,2% na pastagem. O saldo total de radiação foi superior na área de floresta, principalmente, na estação seca. As maiores amplitudes térmicas diárias do ar foram observadas na área de pastagem, em todo o período estudado. A velocidade do vento foi comparável entre as duas áreas no período diurno, porém, à noite, o vento, na área de pastagem, diminuiu bastante. Esta situação, associada com o maior resfriamento do ar na pastagem, proporcionou um menor déficit de umidade específica, em comparação com a floresta. As alterações apresentadas contribuíram para menores estimativas de evapotranspiração potencial na pastagem, pelos métodos de Penman e Priestley-Taylor. As diferenças nas variáveis meteorológicas entre as áreas de floresta e de pastagem poderão induzir alterações no clima, em escala local ou regional, dependendo da extensão da área desmatada.Item Análise da evolução espaço-temporal das lavouras no Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2010-11-29) Delgado, Rafael Coll; Soares, Vicente Paulo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781715A9; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776625P3; Andrade, Ricardo Guimarães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4775077J9; Hamakawa, Paulo José; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Neste trabalho realizou-se a classificação espectral das áreas plantadas (café, cana-de-açúcar, milho, soja e feijão) por meio do classificador árvore de decisão (AD), analisou-se a influência do clima, solo e relevo para o café arábica e a mudança na composição agrícola por intermédio do índice de substituição das culturas (IS). Para classificação espectral das áreas plantadas, empregou-se o algoritmo (AD) e produtos do sensor TM, a bordo do satélite Landsat-5. No zoneamento climático atualizado do café arábica, utilizaram-se dados climáticos de 1941 a 2009. Para a análise da mudança na composição agrícola, utilizaram-se dados de censo de 1990 a 2008, fornecidos pelo IBGE. A classificação espectral por meio do algoritmo AD, mostrou que as imagens de sensoriamento remoto obtida pelo satélite Landsat-5, em quatro diferentes anos e específicas épocas, permitem mapear as áreas ocupadas com as culturas (café, cana-deaçúcar, milho, soja e feijão) para o estado de Minas Gerais. Os valores das áreas plantadas, estimadas pelo algoritmo AD, apresentaram boa correlação com os valores observados pelo IBGE, porém houve uma tendência de superestimativa. Ao comparar as áreas plantadas estimadas via AD com o IBGE, verificou-se coerência nos resultados encontrados, com respaldo na literatura. A atualização dos dados para o zoneamento climático do café arábica mostrou-se eficiente na delimitação das regiões climaticamente homogêneas, quanto à capacidade produtiva da cultura do café no estado de Minas Gerais. As metodologias para a obtenção do banco de dados atualizado e processamento para a formação da aptidão climática, produtividade e aptidão geral mostraram-se tecnicamente aceitáveis em relação a zoneamentos já realizados no estado de Minas Gerais. Verificou-se que as culturas que mais se destacaram em termos de expansão de área foram cana-de-açúcar, café, soja e feijão, indicando que o estado de Minas Gerais apresentou dinamismo econômico importante e relativamente homogêneo, não dependendo exclusivamente do desempenho de um único produto. Recomenda-se assim que ocorra a difusão das metodologias e técnicas desenvolvidas para o monitoramento de áreas plantadas no estado de Minas Gerais.Item Análise de crescimento, desenvolvimento e eficiência do uso da radiação solar para dois cultivares de milho(Universidade Federal de Viçosa, 1994-06-24) Silva, Marcos Antônio Vanderlei; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/7181052316011402Procedeu-se a uma análise comparativa do crescimento e do desenvolvimento dos híbridos de milho BR 201 e BR 206, durante o período de 02/06 a 02/11, no CNPMS-EMBRAPA, Sete Lagoas, Minas Gerais. A duração do ciclo da cultura foi de 142 dias, para 0 BR 201, e de 143 dias, para o BR 206. Os valores de acúmulo de matéria seca e índice de área foliar apresentaram tendência de variação semelhante para ambos os híbridos. O híbrido BR 206 foi, em geral, mais precoce do que 0 BR 201, em termos de taxa de assimilação líquida, taxa de crescimento relativo e taxa de crescimento da cultura. Os valores dessas taxas foram superiores para 0 BR 206 no período vegetativo, decrescendo a partir do período reprodutivo, em que o BR 201 apresentou maiores valores, predominando até a maturação fisiológica. O albedo apresentou dependência do ângulo de elevação solar, sendo menor próximo ao meio dia e máximo no início da manhã e final da tarde. A influência da nebulosidade no albedo médio não foi estatisticamente significativa, tendo-se obtido os valores de 0,17 a 0,18, para ambos os híbridos. A maior percentagem da radiação fotossinteticamente ativa, aproximadamente 90%, foi observada ao nível do solo, para ambos os híbridos, coincidindo com a mesma época de máximo índice de área foliar. A eficiência do uso da radiação solar global foi determinada pela razão entre a taxa de crescimento da cultura e a radiação solar incidente, no mesmo período, tendo o BR 201 alcançado uma eficiência média maior, com 0,81 g/MJ, em relação ao BR 206, que obteve 0,60 g/MJ, durante o período de enchimento de grãos. Foi encontrada uma eficiência do uso da radiação global média, para produção de grãos, de 1,19 g/MJ, para o BR 201, que foi superior à obtida pelo BR 206, 1,12 g/MJ.Item Análise de crescimento, interação biosfera-atmosfera e eficiência do uso de água da cana-de-açúcar irrigada no Submédio do Vale do São Francisco(Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-11) Silva, Thieres George Freire da; Moura, Magna Soelma Beserra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769996A1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; Soares, José Monteiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790385T5; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1O objetivo deste trabalho foi compreender os padrões de crescimento da cana-deaçúcar irrigada, as variações do controle da cultura à troca de vapor d’água com a atmosfera e a sua eficiência em termos de uso de água sob as condições climáticas do Submédio do Vale do São Francisco. O experimento foi conduzido em uma área comercial de cana-de-açúcar da Empresa Agroindústrias do Vale do São Francisco - Agrovale, situada no município de Juazeiro, na região semi-árida do estado da Bahia. A variedade utilizada foi a RB 92579, no ciclo de cana-soca. Uma torre foi instalada para a realização de medições micrometeorológicas a cada 60 segundos e com armazenamento dos valores médios em intervalos de 15 minutos. Adicionalmente, realizaram-se medições biométricas e de biomassa em intervalos de duas a cinco semanas e de rendimento ao final do ciclo da cultura (aos 13 meses), com a finalidade de determinar índices morfofisiológicos e variáveis agrometeorológicas. O método do Balanço de Energia com base na Razão de Bowen (BERB) foi utilizado para estimar os fluxos de calor latente (LE) e sensível (H). A interação entre a cana-de-açúcar e a atmosfera na troca de vapor d’água foi realizada utilizando o fator de desacoplamento (Ω). Os valores de LE foram integrados para estimar a evapotranspiração (ETc) e o coeficiente de cultura (Kc) da cana-de-açúcar. Finalmente, análises da eficiência do uso de água foram realizadas utilizando indicadores baseados no desempenho de aplicação de água no sistema de produção em relação à demanda hídrica requerida pela cana-deaçúcar e em função da resposta produtiva da cultura. Como resultados foram definidos os padrões de crescimento e de desenvolvimento da cana-de-açúcar irrigada, bem como o uso eficiente de radiação (UER) e a eficiência fotossintética (EFT) da cultura. Os valores de UER e EFT foram de 1,29 g MJ-1 e 2,67 g MJ-1, respectivamente, quando se considerou a produção de biomassa seca total da parte aérea. A análise de qualidade dos dados obtidos pelo método BERB demonstrou que 65,7% dos valores medidos apresentaram consistência física, ao passo que 88% dos dias monitorados foram considerados válidos para os cálculos dos fluxos em escala diária e ao longo do ciclo. Os valores de LE representaram 81% do saldo de radiação, enquanto que o H e o fluxo de calor no solo corresponderam a 16% e 3%, respectivamente. Durante o ciclo, o parâmetro Ω esteve em torno de 0,68, indicando um desacoplamento de moderado a alto entre a cultura e a atmosfera, de modo que o processo de troca de vapor d’água foi governado pelo suprimento de energia, ao invés do controle estomático da cana-deaçúcar. Contudo, este controle foi observado como sendo maior do que em outras regiões de cultivo sob condições de irrigação, demonstrando uma provável restrição do sistema solo-clima ao processo de evapotranspiração da cana-de-açúcar. A ETc média durante o ciclo foi de 4,7 mm dia-1, resultando em um requerimento total de 1710 mm. O Kc variou de 0,65 a 1,10 entre as fases de brotação e crescimento máximo, reduzindo para 0,85 na fase de maturação da cultura. A cana-de-açúcar irrigada apresentou uma eficiência de produção de 9,49 kg de colmos, 1,22 kg de açúcar e 875,23 ml de álcool por metro cúbico de água evapotranspirada pela cultura (ETc) e de 5,36 kg de colmos, 0,69 kg de açúcar e 494,14 ml de álcool por metro cúbico de água que entrou na área de cultivo por precipitação e irrigação (P+I).Item Análise de métodos simplificados de estimativa da ETo e da sensibilidade das variáveis do cálculo da lâmina de irrigação para a cultura do café(Universidade Federal de Viçosa, 2003-09-10) França Neto, Adjalma Campos de; Matovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/5776016318597973A determinação da evapotranspiração de referência (ETo) é um parâmetro básico de extrema importância para a definição das necessidades hídricas das culturas e do momento da irrigação. No manejo desta são necessárias informações meteorológicas que permitam estimar, com maior nível de precisão, a evapotranspiração das culturas. A utilização de estações meteorológicas automáticas nem sempre é possível em propriedades agrícolas em razão do seu elevado custo inicial e da infra-estrutura necessária, tornando o uso de estações simplificadas que medem temperatura e precipitação uma das únicas opções viáveis. Nesse caso não é possível o emprego da metodologia-padrão de Penman-Monteith, sendo necessário o uso de outros métodos mais simples e menos precisos. Este trabalho constituiu-se de duas etapas. A primeira teve como objetivos: a) a avaliação e calibração da evapotranspiração de referência (ETo) de dois métodos simplificados, Hargreaves-Samani (HS) e Blaney-Cridle-FAO (BC-FAO), ao método-padrão (Penman-Monteith); e a realização de ajustes para otimização dos métodos simplificados, gerando informações importantes para suporte ao manejo de irrigação nas principais regiões produtoras de café do país. Ainda na primeira etapa, os resultados das estimativas foram obtidos em função dos dados climáticos disponíveis de cada localidade em estudo, com o auxílio do software IRRIGA. As cidades de interesse para o estudo foram selecionadas de acordo com a representatividade das características da região entre os principais centros produtores de café: Cerrado, Leste, Sul e Zona da Mata de Minas Gerais, Oeste e Sudoeste da Bahia, sendo as cidades escolhidas Araguari, Patrocínio, Caratinga, Lavras, Varginha e Viçosa, em Minas Gerais; e Vitória da Conquista e Barreiras, na Bahia. Os sistemas de plantio foram separados em dois grupos: lavouras mecanizadas e lavouras não-mecanizadas. Em todas as localidades, a equação de Hargreaves & Samani se ajustou melhor à equação de Penman-Monteith, sendo esta a recomendável para o manejo da irrigação em condições de limitação de disponibilidade de dados climáticos. A segunda etapa teve o objetivo de promover uma análise de sensibilidade da lâmina bruta de irrigação aos componentes do modelo. E a utilização do método de Hargreaves & Samani para determinação da evapotranspiração de referência (ETo) foi o parâmetro que apresentou maior coeficiente de sensibilidade relativa (Sr), de 0,60. O erro na utilização desse método com relação ao método-padrão transferiu um erro médio compreendido entre 3,10 e 3,90%, variando de acordo com a combinação com outros parâmetros necessários à determinação da lâmina bruta, como: coeficiente de estresse hídrico (Ks), coeficiente de localização (Kl), coeficiente de cultura (K c ) e a eficiência de aplicação do sistema. O coeficiente de localização (Kl) apresentou 0,5 como valor médio do coeficiente de sensibilidade (Sr); porém, devido à discrepância entre os valores dos dois métodos utilizados (Keller e Fereres) para o cálculo do Kl, os erros médios transferidos alcançaram valores de até 17,80%.Item Análise do balanço da radiação e de seus componentes na região amazônica(Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-20) Oliveira, Joaquim Branco de; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/4451348789476110; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Passos, Evandro Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5437244176873401A distribuição de freqüência de valores médios horários, entre 10:00 e 14:00 h, de dados do balanço de radiação e de seus componentes, em base mensal e anual foram analisadas. Avaliou-se dois modelos de estimativa do balanço de radiação de ondas longas, nos sítios experimentais de floresta e de pastagem, em Ji-Paraná RO, Manaus AM e Marabá- PA, e caracterizou-se a variação sazonal da radiação fotossinteticamente ativa na Reserva florestal de Caxiuanã, em Melgaço - PA. Foram utilizados dados horários de irradiância solar global, radiação solar refletida, saldo de radiação, temperatura de bulbo seco e de bulbo molhado, e precipitação pluvial, coletados nos sítios experimentais de floresta e de pastagem do projeto ABRACOS. No sítio experimental de Caxiuanã, além dessas medições também foram feitas medições da radiação fotossinteticamente ativa (PAR). As diferenças entre a distribuição de freqüência acumulada dos valores médios horários dos componentes do balanço da radiação, em base anual, e às correspondentes distribuições normais, verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante, ao nível de 5% de probabilidade. Todavia, a distribuição normal não se mostrou adequada para descrever a distribuição de freqüência mensal dos referidos dados dos componentes do balanço de radiação. A avaliação dos modelos de estimativa do balanço de radiação de ondas longas, com base no erro padrão da estimativa e no erro percentual médio, mostrou que o modelo proposto por GAY (1969) foi superior ao modelo de MONTEITH & SZEICZ (1961) em todos os sítios experimentais de floresta e de pastagem estudados, durante todos os meses do ano. A razão entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global, na Reserva Florestal de Caxiuanã - PA, apresentou pequena variação sazonal, variando de 0,45 0,01 em abril (período mais chuvoso) a 0,44 0,01 em agosto (período menos chuvoso), tendo-se obtido um valor médio de 0,44 para todo o período de abril a agosto.Item Análise do crescimento, do desenvolvimento e da produtividade da cultura do milho (Zea mays L.): experimentos e modelos(Universidade Federal de Viçosa, 1997-06-30) Barros, Alexandre Hugo Cezar; Costa, Luiz Cláudio; http://lattes.cnpq.br/7312779971785780Desenvolveu-se um modelo agrometeorológico para simular o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade da cultura do milho (Zea mays L.). O modelo foi testado com os dados obtidos na Estação Experimental de Vitória de Santo Antão - PE. Três partes principais constaram do modelo. Na primeira foram computados os ganhos energéticos, representados pela fotossíntese. Na segunda, as perdas do sistema relativas à respiração de manutenção e crescimento. Após o estabelecimento do incremento diário de matéria seca para as diversas partes da planta, na terceira parte, procurou-se estabelecer as relações com o incremento da área foliar. Levaram-se em consideração as interações das condições meteorológicas e o estado fisiológico das plantas. As pressuposições fundamentaram-se em resultados disponíveis na literatura. O modelo proposto mostrou-se consistente para simular o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade da cultura do milho, sendo similar aos valores obtidos experimentalmente. Os parâmetros mais sensíveis no modelo foram a eficiência fotossintética e a respiração de manutenção.Item Análise dos componentes do balanço hídrico seriado para Viçosa, MG(Universidade Federal de Viçosa, 1984-06-29) Santos, Odete Cardoso de Oliveira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/1908818896169417Nesta pesquisa, estudou-se o comportamento das flutuações do balanço hídrico para o solo de Viçosa, MG. Utilizaram-se dados de temperatura média do ar e precipitação pluvial mensal, de 1924 a 1982. Calculou-se o balanço hídrico seriado anual, segundo o método de Thornthwaite e Mather, 1955. Por meio da técnica das médias móveis para cinco e onze anos, da análise harmônica (série de Fourier), da autocorrelação e da análise espectral, estudaram-se as variações que ocorreram nos componentes do balanço hídrico seriado, ao longo dos anos. Para a análise harmônica, trabalhou-se com 28 harmônicos, obtendo-se as fases e as amplitudes. Por intermédio da função de autocorrelação, determinaram-se as relações existentes nas mesmas séries de dados em períodos diferentes e, por meio da análise espectral, analisaram-se as concentrações das variações em relação às frequências. Por intermédio das médias moveis de onze anos, verificou-se uma tendência, nos últimos anos, para decréscimo da temperatura média do ar, da evapotranspiração potencial e da evapotranspiração real, para os meses de verão e outono; enquanto que, para os de inverno e primavera houve uma tendência levemente positiva. Para o caso da deficiência hídrica, observou-se uma tendência de decréscimo para os meses de janeiro e julho e uma propensão de aumento para abril e outubro. O excesso hídrico apresentou tendências de aumento para janeiro e julho e decréscimo para abril e outubro. A análise harmônica para as séries temporais da temperatura média do ar e da evapotranspiração potencial indicou harmônicos de ordens iguais para os meses de abril, julho e outubro. As séries temporais dos componentes do balanço hídrico, para todos os meses estudados, de acordo com a função de autocorrelação, correspondem a um processo estocástico. E a análise espectral confirmou terem as séries temporais o comportamento de um ruído branco.Item Análise dos termos "aerodinâmico" e “balanço de energia" da equação de Penman, para Viçosa, MG(Universidade Federal de Viçosa, 1983-03-08) Espínola Sobrinho, José; Sediyama, Gilberto C.; http://lattes.cnpq.br/9926820581274995Esta pesquisa foi desenvolvida em área adjacente ao setor de Armazenamento e Processamento de Produtos Vegetais do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, com a finalidade de analisar o termo aerodinâmico e o termo balanço de energia, da equação de Penman, para as duas fases (19/06/82 a 30/06/82, fase I e 24/08/82 a 10/09/82, fase II). Três tipos de evaporímetros (Piche, Piche adaptado e Prato adaptado) e o tanque "classe A" foram testados na determinação do poder evaporante do ar. Os valores de evaporação medidos foram comparados com os valores determinados pela equação proposta por Penman, usando-se o método estatístico dos mínimos quadrados. A melhor correlação encontrada foi para o evaporímetro de Piche adaptado, a partir da qual foi proposta uma equação linear para ambas as fases. Na avaliação do termo do balanço de energia, testaram-se quatro equações empíricas para estimativa do saldo de radiação de ondas longas e ao mesmo tempo comparou-se cada uma, em particular, com os valores do saldo de radiação de ondas longas medidos no campo. A equação proposta foi a de Brunt, a qual foi usada neste trabalho com as constantes empíricas determinadas para cada fase individualmente. Com a finalidade de se conhecer, quantitativamente, a importância dos termos da equação, determinou-se a relação entre o termo do balanço de energia e o termo aerodinâmico, constatando-se uma total superioridade do primeiro. Finalmente, foi determinada a evapotranspiração potencial, segundo Penman, com todos os parâmetros medidos e concomitantemente com os parâmetros (poder evaporante do ar e saldo de radiação de ondas longas) estimados pelas equações propostas neste trabalho. A análise discriminante para a função 1:1 evidenciou pequenos desvios dos pontos observados, principalmente para ETP inferior a 3 mm.Item Análise sazonal dos fluxos de CO 2 , energia e vapor d’água sobre um ecossistema de caatinga preservada em um ano seco em Petrolina-PE(Universidade Federal de Viçosa, 2014-11-21) Souza, Luciana Sandra Bastos; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/1186468548787818Objetivou-se com este trabalho analisar o comportamento sazonal dos fluxos de carbono, energia e água, e dos padrões diurnos das trocas gasosas de espécies ocorrentes em uma área de Caatinga preservada. O experimento foi conduzido na Embrapa Semiárido (9,05o S; 40,19o W; 350m), no município de Petrolina, PE, durante o ano de 2012, que foi caracterizado climaticamente pela ocorrência de longo período de estiagem, quando choveu apenas 92 mm. Os fluxos de carbono, energia e água foram medidos usando o sistema Covariância dos vórtices turbulentos acoplado a uma torre micrometeorológica de 16 metros. Ao longo do tempo foram feitas medições do conteúdo de água no solo e do nível de cobertura do solo (NCS), bem como campanhas para determinação da variação diurna das trocas gasosas (fotossíntese, transpiração e condutância estomática) de cinco espécies de maior ocorrência na área experimental (Poincianella microphylla (Mart. ex G. Don) L. P. Queiroz, Croton conduplicatus Kunth, Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud., Manihot pseudoglaziovii (Pax & Hoffman), Commiphora leptophloeos (Mart.) Gillett). As campanhas foram realizadas em quatro datas, com diferentes disponibilidades hídricas, em intervalo de medições de 2 horas. A partir dos dados experimentais foi determinado o balanço de radiação e os fluxos de CO 2 (NEE), calor latente (LE), calor sensível (H) e de calor no solo, em escala sazonal e em dias específicos (a depender do NCS e das condições de nebulosidade), bem como as frações da radiação fotossinteticamente ativa absorvida e interceptada. A interação entre a atmosfera e a vegetação na troca de vapor d’água foi realizada por meio do fator de desacoplamento (Ω), da resistência da superfície e aerodinâmica. Os valores de LE foram integrados para a obtenção da evapotranspiração real diária. Os dados do NEE foi particionado por meio da aplicação de modelos matemáticos para a determinação da produtividade primária bruta e da respiração do ecossistema. Os resultados revelaram que a sazonalidade da disponibilidade de água durante o ano de 2012 influenciou o padrão dos balanços de radiação e de energia, maximizando a relação H/Rn (~ 77%) (em que, Rn é o saldo de radiação). Assim, a evapotranspiração sob condições de seca intensa foi dependente do déficit de pressão de vapor e do controle da superfície, demonstrando um forte acoplamento da vegetação com atmosfera (Ω ~ 0,04). Todavia, essa interação variou em resposta ao progresso da deficiência hídrica após os eventos de chuva, quando a eficiência de uso da água das espécies foi otimizada, mesmo com a intensa redução da assimilação de dióxido de carbono. As espécies P. microphylla, C. conduplicatus, B. cheilantha, e M. pseudoglaziovii apresentaram maior otimização do uso da água em função do horário do dia e das condições sazonais de disponibilidade hídrica. O ecossistema de Caatinga preservada atuou durante um ano climaticamente seco como uma fonte de carbono para a atmosfera, com uma emissão igual a 468,18 gC m -2 ano -1Item Análise temporal do efluxo de CO2 e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-29) Cursi, Andressa Gazolla; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8416638136168139A sazonalidade influencia as variações no estoque de carbono no solo e no crescimento das pastagens, tornando-se importante associar a variação temporal na emissão de CO2 pelo solo, o crescimento de plantas e as variáveis climáticas, de modo obter-se subsídios para auxiliar nas decisões de manejo. Objetivou-se neste trabalho analisar a variação sazonal do efluxo de CO2 e sua relação com as temperaturas do ar, do solo e precipitação de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Foram avaliadas duas estações- Verão/Outono e Inverno/Primavera, de janeiro a dezembro de 2014. A respiração do solo foi medida de um analisador de gás ao infravermelho (LC pro+, ADC). Foram medidas a temperatura do solo, matéria seca e a área foliarpara análise de crescimento. Os dados de precipitação e temperatura do ar foram obtidos em estação meteorológica. A média anual do efluxo de CO2 foi de 2,076 ± 0,5μmol.m-2s-1. Entretanto, houve emissão diferencial de CO2 do solo, com diferenças sazonais que variam entre 0,34 a 8,52 μmol.m-2s-1 nos meses de julho e dezembro, respectivamente. A temperatura do solo apresentou baixa correlação com o efluxo para os dois períodos avaliados (P≤0,05). No inverno, o aumento transiente de variação do efluxo de CO2 foi altamente correlacionado com a precipitação, (P≤0,05). Aumentos na biomassa e no IAF contribuíram para as variações do efluxo. Os dados mostraram que existe influência diferencial das variáveis climáticas em função da época do ano sobre a respiração do solo cultivado com B. brizantha. A precipitação foi o fator de maior influência para incremento do efluxo de CO2 do solo.